Spelling suggestions: "subject:"geographic education"" "subject:"eographic education""
1 |
Comparing the dominant and continuous theoretical frameworks of spatial microgenesisAber, Jeremy W. January 1900 (has links)
Doctor of Philosophy / Department of Geography / J. M. Shawn Hutchinson / The theoretical framework of spatial microgenesis as presented by Siegel and White (1975), and updated by Montello (1998) posits that through exposure, humans will create spatial knowledge of places in their minds. This process is thought to be an ongoing one, and will eventually lead to a metrically-scaled ‘map-like’ image in the mind. In Siegel and White’s dominant framework, knowledge of space progresses through the stages of landmark and route, and ends with survey knowledge, whereas in Montello’s continuous framework, metrically-scaled survey knowledge is present from the first exposure. Beyond that primary difference between the two theoretical frameworks, the continuous framework also provides for greater nuance in how the process may occur for different individuals. There is little research directly addressing the differences between the two frameworks, and this dissertation adds support for the continuous framework by testing three of its five tenets. Utilizing a virtual environment as a laboratory, participants were exposed to a novel environment and asked to complete spatial tasks based on knowledge of the layout of said environment. Over the course of three sessions, measures of spatial knowledge were recorded using distance, direction, and sketch map tasks. The results support the first tenet of the continuous framework: metrically-scaled survey-type knowledge was found in all participants beginning with the first session. The concepts of landmark, route, and survey knowledge are still valuable though, as the results clearly showed that they help to describe the way that individuals conceptualize mental representations of space. These conceptualizations may potentially be valuable as a component of a larger spatial ontology for the American public school system. Regarding tenet two, some improvement in error rates was observed over time, but not at a statistically significant rate for all tasks, suggesting that other factors such as the study length and motivating factors may have played a role in performance. Tenet four was also supported, with significant variation in performance between participants with similar levels of exposure to the environment. Overall, this dissertation finds that the continuous framework is largely correct in its descriptions of the process of spatial microgenesis, albeit with some elements that are not fully supported by the data collected. Despite not being a good model of the process, the dominant framework remains valuable for describing how people conceptualize their spatial knowledge of environments.
|
2 |
A educação geográfica escolar: conteúdos e referências docentes / Geographic education at school: lesson contents and teacher\'s referencesSantana Filho, Manoel Martins de 05 November 2010 (has links)
A tese investiga a distinção da Geografia no contexto da educação básica, considerando que a geografia escolar permite que se entenda a espacialidade do mundo, da sociedade. Contudo, pelo fato de muitas vezes a aula de Geografia ser tomada como uma apresentação de curiosidades, uma prática de decorar informações só para fazer as avaliações, o efeito desses saberes na educação das pessoas não aparece de forma sistematizada e clara. A pesquisa procura contribuir para o enfrentamento de dificuldades que marcam a aula de Geografia na escola, entre elas a imprecisão de sua identidade e de sua marca educativa. Para isso foram investigadas as referências de professores sobre os conteúdos das aulas, conforme suas compreensões conceituais da ciência geográfica e da pedagogia que é presente na escola. Quais referências balizam as escolhas dos conteúdos de suas aulas? Nesses profissionais observou-se uma compreensão, tanto da função da aula de Geografia na escola quanto da sua contribuição educacional, orientando-se ora em noções próximas a um senso comum docente e frases de efeito, ora em expressões como localização, mapa, orientação e leitura de mundo sinalizando uma base na Geografia acadêmica e uma considerável distância dos conceitos geográficos do ponto de vista metodológico. Essas referências esbarram em limitações de ordem teórica, metodológica e didática que dificultam a ressignificação dos conteúdos escolares para ler a paisagem, além de limitar a autoria do professor e a aprendizagem do aluno. A exigência fundamental é que tanto os geógrafos educadores da escola básica quanto da academia precisam atentar para a efetiva contribuição da educação geográfica, dando-lhe fundamentação teórica e metodológica, ressaltando-lhe o caráter ético-político no desenvolvimento de um raciocínio espacial por parte dos alunos, e claro, por seus professores. / The thesis investigates the distinction of Geography in the context of basic education, considering that the geographic education at school allows you to understand the spatiality of both the society and the world. However, because too often Geography classes are considered to be a mere presentation of curiosities and due to the practice of memorizing facts for an exam, the effect of such knowledge in general education does not appear in a systematic and clear way. The research aims to contribute to coping with difficulties that make a Geography lesson in school, including the inaccuracy of its identity and its brand of education. For this, I have investigated the references of teachers about the content of their classes, according to their conceptual understandings of Geographical Science and Pedagogy. What references guide the choices of the contents of their classes? Among those professionals there was a common understanding of both the functionality of Geography classes at school and its educational contribution, sometimes guided by notions of a common-sense teaching and catchphrases, and sometimes by expressions like location, the map, orientation and reading the world signaling a base in the academic field and a considerable distance from the geographical concepts from the methodological point of view. These references are hindered by theoretical, methodological and didactic limitations that interfere in the way one reads and understands the landscape, as well as limiting the teacher itself and the students learning. The fundamental requirement is that both Geography teachers and academic geographers must attend for the effective contribution of geographical education, giving to it a theoretical and methodological foundation, emphasizing its ethical-political character during the development of a spatial reasoning by students, and of course by their teachers.
|
3 |
Da mera memorização à leitura de mundo: a construção da formação cidadã no currículo de Geografia do Ensino Médio / For the mere memorizing to the reading of the world: the construction of civic education in high school Geography curriculumCruz, Igor Sacha Florentino 05 October 2015 (has links)
O sistema educativo brasileiro está passando por um processo de debate e mudanças tanto em termos de políticas públicas como pedagógicas. Por isso, de forma a contribuir com a discussão, assentamos nossas análises nos conteúdos prescritos encontrados nos currículos estaduais de Geografia para o ensino médio que possuem relação com conhecimentos conceituais fundamentais para uma formação cidadã (Estado, Organização Político-Administrativa, Governo, Democracria e Tripartição do Poder). No Brasil, não há uma disciplina específica voltada para a formação cidadã, semelhante a Espanha. No caso brasileiro, a LDB, Lei nº 9.394, de 1996, estabeleceu como uma das finalidades da educação básica, o preparo do estudante para o exercício pleno da cidadania. Mesmo assim, a própria LDB não instituiu o tipo de cidadão e cidadania que a nação espera que seja formado na educação básica. Para isso, é preciso ensinar, principalmente no ensino médio, idade adequada para se trabalhar com aspectos mais subjetivos do pensamento; a respeito da polis e sobre o funcionamento da dimensão política existente no espaço geográfico. De maneira a averiguar esta relação entre os conceitos de análise, aqui destacados, com os temas, conteúdos e conceitos prescritos nos currículos estaduais de Geografia do ensino médio; realizamos uma análise documental de 25 currículos estaduais, identificando os temas, conteúdos e conceitos que abordam Estado, Organização Político-Administrativa, Governo, Democracia e Tripartição de Poder. O que nos revelou lacunas profundas no ensino de Geografia a cerca da análise da dimensão política do espaço geográfico no ensino médio. Em seguida, após a análise documento, apresentamos uma proposta de Currículo Básico Comum de Geografia para o ensino médio, apenas com orientações geográficas para se trabalhar a dimensão política do espaço geográfico, visando a formação de um cidadão democrático, social, crítico, ativo, participativo e solidário. Por fim, a pesquisa aponta para a necessidade de apropriação por parte da Geografia escolar dos conceitos aqui analisados, objetivando contribuir para uma formação cidadã. Através da formulação de um currículo que estabeleça nacionalmente aquilo que é indispensável para ser trabalhado na educação básica, os conhecimentos poderosos para a compreensão do espaço vivido e sua transformação da realidade. / The Brazilian educational system is undergoing a process of debate and changes both in terms of public and educational policies. Therefore, in order to contribute to the discussion, we sit in our analyzes prescribed content found in the state curriculum of Geography for high school that are related to fundamental conceptual knowledge for civic education (State, Political and Administrative Organization, Government, Democracry and tripartite division of power). In Brazil, there is no specific discipline dedicated to civic education, like Spain. In Brazil, the LDB, Law nº 9.394, 1996, established itself as one of the purposes of basic education, student preparation for the full exercise of citizenship. Therefore, the very LDB not established the kind of citizen and citizenship that the nation expected to be formed in basic education. For this, we need to teach, especially in high school, right age to work more subjective aspects of thought; about the polis and the functioning of the existing political dimension in geographic space. In order to ascertain the relationship between the analysis of concepts, highlighted here, with the themes prescribed content and concepts in state curricula of high school geography; conducted a document anlysis of 25 state curricula, identifying the topics, content and concepts that address State, Political and Administrative Organization, Government, Democracy and Tripartite Divison of Power. It revealed deep gaps in the teaching of Geography about the analysis of the political dimension of geographic space in high school. Then, after the document analysis, we propose a Common Basic Curriculum of Geography for high school, only with geographic directions to work the political dimension of geographic space, seeking the formation of a democratic citizen, social, critical, active, participatory and supportive. Finally, the research points to the need for ownership by the School of Geography concepts analyzed, aiming to contribute to civic education. By formulating a curriculum that nationally established what is essential to be worked in basic education, the powerful knowledge for understanding the lived space and its transformation of reality.
|
4 |
A educação geográfica escolar: conteúdos e referências docentes / Geographic education at school: lesson contents and teacher\'s referencesManoel Martins de Santana Filho 05 November 2010 (has links)
A tese investiga a distinção da Geografia no contexto da educação básica, considerando que a geografia escolar permite que se entenda a espacialidade do mundo, da sociedade. Contudo, pelo fato de muitas vezes a aula de Geografia ser tomada como uma apresentação de curiosidades, uma prática de decorar informações só para fazer as avaliações, o efeito desses saberes na educação das pessoas não aparece de forma sistematizada e clara. A pesquisa procura contribuir para o enfrentamento de dificuldades que marcam a aula de Geografia na escola, entre elas a imprecisão de sua identidade e de sua marca educativa. Para isso foram investigadas as referências de professores sobre os conteúdos das aulas, conforme suas compreensões conceituais da ciência geográfica e da pedagogia que é presente na escola. Quais referências balizam as escolhas dos conteúdos de suas aulas? Nesses profissionais observou-se uma compreensão, tanto da função da aula de Geografia na escola quanto da sua contribuição educacional, orientando-se ora em noções próximas a um senso comum docente e frases de efeito, ora em expressões como localização, mapa, orientação e leitura de mundo sinalizando uma base na Geografia acadêmica e uma considerável distância dos conceitos geográficos do ponto de vista metodológico. Essas referências esbarram em limitações de ordem teórica, metodológica e didática que dificultam a ressignificação dos conteúdos escolares para ler a paisagem, além de limitar a autoria do professor e a aprendizagem do aluno. A exigência fundamental é que tanto os geógrafos educadores da escola básica quanto da academia precisam atentar para a efetiva contribuição da educação geográfica, dando-lhe fundamentação teórica e metodológica, ressaltando-lhe o caráter ético-político no desenvolvimento de um raciocínio espacial por parte dos alunos, e claro, por seus professores. / The thesis investigates the distinction of Geography in the context of basic education, considering that the geographic education at school allows you to understand the spatiality of both the society and the world. However, because too often Geography classes are considered to be a mere presentation of curiosities and due to the practice of memorizing facts for an exam, the effect of such knowledge in general education does not appear in a systematic and clear way. The research aims to contribute to coping with difficulties that make a Geography lesson in school, including the inaccuracy of its identity and its brand of education. For this, I have investigated the references of teachers about the content of their classes, according to their conceptual understandings of Geographical Science and Pedagogy. What references guide the choices of the contents of their classes? Among those professionals there was a common understanding of both the functionality of Geography classes at school and its educational contribution, sometimes guided by notions of a common-sense teaching and catchphrases, and sometimes by expressions like location, the map, orientation and reading the world signaling a base in the academic field and a considerable distance from the geographical concepts from the methodological point of view. These references are hindered by theoretical, methodological and didactic limitations that interfere in the way one reads and understands the landscape, as well as limiting the teacher itself and the students learning. The fundamental requirement is that both Geography teachers and academic geographers must attend for the effective contribution of geographical education, giving to it a theoretical and methodological foundation, emphasizing its ethical-political character during the development of a spatial reasoning by students, and of course by their teachers.
|
5 |
Composições e afetos com fotoáfricas exercícios de pensamento na educação geográficaDesiderio, Raphaela de Toledo January 2017 (has links)
Trata-se de uma pesquisa-experimentação. Experimentação como pensamento, como criação, como potência de subjetivação. Um pensamento com e pelas imagens na educação geográfica. Uma pesquisa que Intenciona problematizar fotografias didáticas do continente africano presentes em livros didáticos de Geografia, procurando pelos enunciados e formações discursivas que nos fazem ver a África a partir do estereótipo e da alteridade. Trata-se de exercícios de pensamento que objetivam deslocar o já dado do continente pela via das imagens. Intenta-se compreender, num primeiro momento, qual ideia de África está presente em livros didáticos de Geografia, e suas implicações para a construção de saberes sobre o continente numa abordagem geográfica da questão racial. A pesquisa toma como referência o diálogo entre a educação geográfica e os campos dos Estudos Africanos e Pós-Coloniais explorando os elementos que constituem o discurso colonial. Considera a colonialidade do poder, a diferença colonial, e o inconsciente colonial-capitalístico como noções centrais, pois são intrínsecas à formação do sistema mundo moderno/colonial e, portanto, do capitalismo. Nessa perspectiva, a invenção da raça torna possível, dois grandes eventos modernos: o tráfico de africanos e a colonização. Já num segundo momento, a escrita se volta para o exercício de criar modos de deslocar a fotografia de seu lugar de representação, evidência, documento, arrastando-a para exercícios de pensamento capazes de possibilitar práticas de subjetivação com e pelas imagens na educação geográfica, a fim de enfrentar as questões étnico-raciais e a educação pelas imagens na Educação Básica. Problematiza, portanto, a espacialidade da questão racial, encaminhando a análise para a compreensão das invenções, efabulações a respeito da África e sua gente. Os exercícios de pensamento com e pelas imagens procuraram desestabilizar, desarranjar, desorganizar, escapar a uma sequência estabelecida para o estudo do continente africano nos livros didáticos. A técnica da colagem foi utilizada para criar composições de fotoáfricas, algo da ordem da criação do pensamento, algo capaz de fazer a África escapar do lugar que ocupa nas páginas do livro didático. Trata-se de arrastar o pensamento a outras paragens para permitir-se afetar por outras Áfricas, uma África de afetos, uma Geografia de afetos. Percebeu-se que o exercício de desmanchar a África em nós é da ordem da sensibilidade, sendo preciso atuar nessa dimensão para que outros modos de ver, sentir e ouvir Áfricas possa aparecer em nossas práticas com as imagens na educação geográfica e na vida. Experimentar é, portanto, da ordem da criação pela sensibilidade. Os exercícios oportunizaram espaços de discussão sobre a África que nos fazem ver na educação geográfica, mostraram a tensão entre a força das fotografias didáticas, que operam na ordem do clichê, que validam e reproduzem discursos hegemônicos eurocêntricos, e o descompasso em relação às diretrizes para a Educação das Relações Étnico-raciais. Ao mesmo tempo, proporcionaram encontros com e pelas fotografias, colocando-nos em movimento, mobilizando o pensamento para a presença das imagens como potência, como possibilidade de fazer ver e sentir outras Áfricas, Áfricas que surgem de encontros com a literatura, por exemplo, mas que surgem muito mais pela vida que pulsa, pelo desejo de mudar a ordem das coisas. / This is an experimentation-research. A research that is understood as an experimentation happening as thought, as creation, as a subjectivation power. A thought-experimentation with and through images that takes place in Geographic Education. This research intends to problematize didactic photographs of the African continent in didactic geography books and tries to find statements and discursive formations which show Africa as a stereotype and as a land of otherness. It is a set of practices of the thought which aim to displace the imaginary created around the continent using images to that end. It first tries to comprehend what is the idea of Africa in Geography didactic books and which are their implications to the construction of the continent imaginary, adopting for this purpose a geographic approach of the racial question. In this regard, it takes as reference the dialogue between the geographic education and the field of African and Postcolonial/Culture Studies, hence exploring the elements of the colonial discourse. It also considers the coloniality of the power, the colonial difference and the colonial-capitalistic unconscious as central notions, inasmuch as they are intrinsic to the formation of the modern/colonial world-system and so to the capitalism. In that perspective it finally ponders the invention of race as the responsible for the enabling of two big modern events: the African trade and the colonization. After this first movement of thought, the research secondly turns to the practice of creating modes to displace the African continent photographs of their places of representation, documentation and still evidence, moving them to practices of the thought which are able to allow subjectivations with and through these images in the Geographic Education, thus intending to face the ethnical-racial questions and the education through images in Basic Education. Hence, it problematizes the spatiality of the racial question, turning the analysis to the comprehension of the inversions and fabrications surrounding Africa and its peoples. These practices of the thought with and through images tried to disturb, destabilize, disrupt and disarrange the established sequence of study that the African continent has in didactic books, thus using a collage technique to create “photo-africas” compositions which could, by the ability of creation of the thought, give Africa a chance to escape from the usual place the continent has on the their pages. These experimentations intend thereby to drag the thought to other places, giving it a chance to be affected by “other Africas”, Africas of affections, Geography of affectations. As a result of this research, it was seen that the practice of dismantling Africa in us it’s from the order of the sensible, therefore being urgent to act on this dimension in order to create in our practices with images, both in Geographic Education as in life in general, another modes of seeing, feeling and hearing Africas. Experimenting is thus from the order of the creation through sensibility, and so the practices with the images made possible the emergence of an environment of discussions about Africa which have shown, in the Geographic Education, the tension between the strength of the didactic photographs, which act as clichés, authenticating, validating and reproducing hegemonic eurocentrical discourses, and their mismatch in relation to the guidelines to the Education to Ethnical-Racial Relations. At the same time, these practices provided encounters with and through photographs, opening new possibilities and mobilizing the thought to the known of images as more than representations, to their presence as powers and possibilities of seeing and feeling another Africas, Africas that can emerge from encounters with literature, for instance, but which substantially and certainly emerge strongest through the life that pulses and though the desire of changing the order of the established things. / Se trata de una investigación experimental. Experimento como pensamiento, como creación, como potencia de subjetivación. Un pensamiento con y por las imágenes en la educación geográfica. Tiene la intención de problematizar fotografías didácticas del continente africano presentes en libros didácticos de Geografía, buscando por enunciados e informaciones discursivas que nos hacen ver África desde el estereotipo y la austeridad. Se trata de ejercicios de pensamiento con el objetivo de desplazar lo ya dado del continente por la vía de las imágenes. Se intenta en un primer momento comprender cual idea de África está presente en los libros didácticos de Geografía y sus implicaciones para la construcción de saberes sobre el continente en un abordaje geográfica de la cuestión racial. La investigación tiene como referencia el diálogo entre la educación geográfica y los campos de los Estudios Africanos y poscoloniales explorando los elementos que constituyen el discurso colonial. Considera la colonialidad del poder, la diferencia colonial, y el inconsciente colonial capitalista como nociones centrales, ya que son intrínsecas a la formación del sistema mundo moderno/colonial y, por lo tanto, del capitalismo. En esa perspectiva, la invención de raza posibilita dos grandes eventos modernos: el tráfico de africanos y la colonización. En un segundo momento, la escritura se vuelve al ejercicio de criar modos de desplazar la fotografía de su lugar de representación, evidencia, documento, llevándola para ejercicios de pensamientos capaces de posibilitar prácticas de subjetivación con y por las imágenes en la educación geográfica, a fin de enfrentar las cuestiones étnico-raciales y la educación por las imágenes en la Educación Básica. Problematiza, por lo tanto, la espacialidad de la cuestión racial, encaminando el análisis para la comprensión de las invenciones, ficciones a cerca de África y su gente. Los ejercicios de pensamiento con y por las imágenes buscan desestabilizar, desordenar, desarreglar, huir de una secuencia establecida para el estudio del continente africano en los libros didácticos. La técnica de collage fue utilizada para crear composiciones de foto-áfricas, algo del orden de la creación del pensamiento, algo capaz de hacer con que África huya del lugar que ocupa en las páginas del libro didáctico. Se trata de arrastrar el pensamiento a otros parajes para permitir sensibilizarse por otras Áfricas, un África de afectos, una geografía de afectos. Se percibió que el ejercicio de deshacer el África en nosotros es del orden de la sensibilidad, es necesario actuar en esa dimensión para que otras maneras de ver, sentir y oír Áfricas pueda aparecer en nuestras prácticas con las imágenes en la educación geográfica y en la vida. Experimentar es, por lo tanto, del orden de la creación por la sensibilidad. Los ejercicios posibilitaran espacios de discusión sobre África que nos permiten ver en la educación geográfica, mostraron la tensión entre la fuerza de las fotografías didácticas, que operan en el orden del cliché, que validan y reproducen discursos hegemónicos eurocéntricos, y un descompaso en relación a las directrices para la Educación de las Relaciones Étnico-raciales. Simultáneamente, proporcionaron encuentros con y por las fotografías, nos poniendo en movimiento, movilizando el pensamiento para la presencia de las imágenes como potencia, como posibilidad de ver y sentir otras Áfricas, que surgen de encuentros con la literatura, por ejemplo, pero que surgen mucho más por la vida que pulsa, por el deseo de cambiar el orden de las cosas.
|
6 |
Composições e afetos com fotoáfricas exercícios de pensamento na educação geográficaDesiderio, Raphaela de Toledo January 2017 (has links)
Trata-se de uma pesquisa-experimentação. Experimentação como pensamento, como criação, como potência de subjetivação. Um pensamento com e pelas imagens na educação geográfica. Uma pesquisa que Intenciona problematizar fotografias didáticas do continente africano presentes em livros didáticos de Geografia, procurando pelos enunciados e formações discursivas que nos fazem ver a África a partir do estereótipo e da alteridade. Trata-se de exercícios de pensamento que objetivam deslocar o já dado do continente pela via das imagens. Intenta-se compreender, num primeiro momento, qual ideia de África está presente em livros didáticos de Geografia, e suas implicações para a construção de saberes sobre o continente numa abordagem geográfica da questão racial. A pesquisa toma como referência o diálogo entre a educação geográfica e os campos dos Estudos Africanos e Pós-Coloniais explorando os elementos que constituem o discurso colonial. Considera a colonialidade do poder, a diferença colonial, e o inconsciente colonial-capitalístico como noções centrais, pois são intrínsecas à formação do sistema mundo moderno/colonial e, portanto, do capitalismo. Nessa perspectiva, a invenção da raça torna possível, dois grandes eventos modernos: o tráfico de africanos e a colonização. Já num segundo momento, a escrita se volta para o exercício de criar modos de deslocar a fotografia de seu lugar de representação, evidência, documento, arrastando-a para exercícios de pensamento capazes de possibilitar práticas de subjetivação com e pelas imagens na educação geográfica, a fim de enfrentar as questões étnico-raciais e a educação pelas imagens na Educação Básica. Problematiza, portanto, a espacialidade da questão racial, encaminhando a análise para a compreensão das invenções, efabulações a respeito da África e sua gente. Os exercícios de pensamento com e pelas imagens procuraram desestabilizar, desarranjar, desorganizar, escapar a uma sequência estabelecida para o estudo do continente africano nos livros didáticos. A técnica da colagem foi utilizada para criar composições de fotoáfricas, algo da ordem da criação do pensamento, algo capaz de fazer a África escapar do lugar que ocupa nas páginas do livro didático. Trata-se de arrastar o pensamento a outras paragens para permitir-se afetar por outras Áfricas, uma África de afetos, uma Geografia de afetos. Percebeu-se que o exercício de desmanchar a África em nós é da ordem da sensibilidade, sendo preciso atuar nessa dimensão para que outros modos de ver, sentir e ouvir Áfricas possa aparecer em nossas práticas com as imagens na educação geográfica e na vida. Experimentar é, portanto, da ordem da criação pela sensibilidade. Os exercícios oportunizaram espaços de discussão sobre a África que nos fazem ver na educação geográfica, mostraram a tensão entre a força das fotografias didáticas, que operam na ordem do clichê, que validam e reproduzem discursos hegemônicos eurocêntricos, e o descompasso em relação às diretrizes para a Educação das Relações Étnico-raciais. Ao mesmo tempo, proporcionaram encontros com e pelas fotografias, colocando-nos em movimento, mobilizando o pensamento para a presença das imagens como potência, como possibilidade de fazer ver e sentir outras Áfricas, Áfricas que surgem de encontros com a literatura, por exemplo, mas que surgem muito mais pela vida que pulsa, pelo desejo de mudar a ordem das coisas. / This is an experimentation-research. A research that is understood as an experimentation happening as thought, as creation, as a subjectivation power. A thought-experimentation with and through images that takes place in Geographic Education. This research intends to problematize didactic photographs of the African continent in didactic geography books and tries to find statements and discursive formations which show Africa as a stereotype and as a land of otherness. It is a set of practices of the thought which aim to displace the imaginary created around the continent using images to that end. It first tries to comprehend what is the idea of Africa in Geography didactic books and which are their implications to the construction of the continent imaginary, adopting for this purpose a geographic approach of the racial question. In this regard, it takes as reference the dialogue between the geographic education and the field of African and Postcolonial/Culture Studies, hence exploring the elements of the colonial discourse. It also considers the coloniality of the power, the colonial difference and the colonial-capitalistic unconscious as central notions, inasmuch as they are intrinsic to the formation of the modern/colonial world-system and so to the capitalism. In that perspective it finally ponders the invention of race as the responsible for the enabling of two big modern events: the African trade and the colonization. After this first movement of thought, the research secondly turns to the practice of creating modes to displace the African continent photographs of their places of representation, documentation and still evidence, moving them to practices of the thought which are able to allow subjectivations with and through these images in the Geographic Education, thus intending to face the ethnical-racial questions and the education through images in Basic Education. Hence, it problematizes the spatiality of the racial question, turning the analysis to the comprehension of the inversions and fabrications surrounding Africa and its peoples. These practices of the thought with and through images tried to disturb, destabilize, disrupt and disarrange the established sequence of study that the African continent has in didactic books, thus using a collage technique to create “photo-africas” compositions which could, by the ability of creation of the thought, give Africa a chance to escape from the usual place the continent has on the their pages. These experimentations intend thereby to drag the thought to other places, giving it a chance to be affected by “other Africas”, Africas of affections, Geography of affectations. As a result of this research, it was seen that the practice of dismantling Africa in us it’s from the order of the sensible, therefore being urgent to act on this dimension in order to create in our practices with images, both in Geographic Education as in life in general, another modes of seeing, feeling and hearing Africas. Experimenting is thus from the order of the creation through sensibility, and so the practices with the images made possible the emergence of an environment of discussions about Africa which have shown, in the Geographic Education, the tension between the strength of the didactic photographs, which act as clichés, authenticating, validating and reproducing hegemonic eurocentrical discourses, and their mismatch in relation to the guidelines to the Education to Ethnical-Racial Relations. At the same time, these practices provided encounters with and through photographs, opening new possibilities and mobilizing the thought to the known of images as more than representations, to their presence as powers and possibilities of seeing and feeling another Africas, Africas that can emerge from encounters with literature, for instance, but which substantially and certainly emerge strongest through the life that pulses and though the desire of changing the order of the established things. / Se trata de una investigación experimental. Experimento como pensamiento, como creación, como potencia de subjetivación. Un pensamiento con y por las imágenes en la educación geográfica. Tiene la intención de problematizar fotografías didácticas del continente africano presentes en libros didácticos de Geografía, buscando por enunciados e informaciones discursivas que nos hacen ver África desde el estereotipo y la austeridad. Se trata de ejercicios de pensamiento con el objetivo de desplazar lo ya dado del continente por la vía de las imágenes. Se intenta en un primer momento comprender cual idea de África está presente en los libros didácticos de Geografía y sus implicaciones para la construcción de saberes sobre el continente en un abordaje geográfica de la cuestión racial. La investigación tiene como referencia el diálogo entre la educación geográfica y los campos de los Estudios Africanos y poscoloniales explorando los elementos que constituyen el discurso colonial. Considera la colonialidad del poder, la diferencia colonial, y el inconsciente colonial capitalista como nociones centrales, ya que son intrínsecas a la formación del sistema mundo moderno/colonial y, por lo tanto, del capitalismo. En esa perspectiva, la invención de raza posibilita dos grandes eventos modernos: el tráfico de africanos y la colonización. En un segundo momento, la escritura se vuelve al ejercicio de criar modos de desplazar la fotografía de su lugar de representación, evidencia, documento, llevándola para ejercicios de pensamientos capaces de posibilitar prácticas de subjetivación con y por las imágenes en la educación geográfica, a fin de enfrentar las cuestiones étnico-raciales y la educación por las imágenes en la Educación Básica. Problematiza, por lo tanto, la espacialidad de la cuestión racial, encaminando el análisis para la comprensión de las invenciones, ficciones a cerca de África y su gente. Los ejercicios de pensamiento con y por las imágenes buscan desestabilizar, desordenar, desarreglar, huir de una secuencia establecida para el estudio del continente africano en los libros didácticos. La técnica de collage fue utilizada para crear composiciones de foto-áfricas, algo del orden de la creación del pensamiento, algo capaz de hacer con que África huya del lugar que ocupa en las páginas del libro didáctico. Se trata de arrastrar el pensamiento a otros parajes para permitir sensibilizarse por otras Áfricas, un África de afectos, una geografía de afectos. Se percibió que el ejercicio de deshacer el África en nosotros es del orden de la sensibilidad, es necesario actuar en esa dimensión para que otras maneras de ver, sentir y oír Áfricas pueda aparecer en nuestras prácticas con las imágenes en la educación geográfica y en la vida. Experimentar es, por lo tanto, del orden de la creación por la sensibilidad. Los ejercicios posibilitaran espacios de discusión sobre África que nos permiten ver en la educación geográfica, mostraron la tensión entre la fuerza de las fotografías didácticas, que operan en el orden del cliché, que validan y reproducen discursos hegemónicos eurocéntricos, y un descompaso en relación a las directrices para la Educación de las Relaciones Étnico-raciales. Simultáneamente, proporcionaron encuentros con y por las fotografías, nos poniendo en movimiento, movilizando el pensamiento para la presencia de las imágenes como potencia, como posibilidad de ver y sentir otras Áfricas, que surgen de encuentros con la literatura, por ejemplo, pero que surgen mucho más por la vida que pulsa, por el deseo de cambiar el orden de las cosas.
|
7 |
Composições e afetos com fotoáfricas exercícios de pensamento na educação geográficaDesiderio, Raphaela de Toledo January 2017 (has links)
Trata-se de uma pesquisa-experimentação. Experimentação como pensamento, como criação, como potência de subjetivação. Um pensamento com e pelas imagens na educação geográfica. Uma pesquisa que Intenciona problematizar fotografias didáticas do continente africano presentes em livros didáticos de Geografia, procurando pelos enunciados e formações discursivas que nos fazem ver a África a partir do estereótipo e da alteridade. Trata-se de exercícios de pensamento que objetivam deslocar o já dado do continente pela via das imagens. Intenta-se compreender, num primeiro momento, qual ideia de África está presente em livros didáticos de Geografia, e suas implicações para a construção de saberes sobre o continente numa abordagem geográfica da questão racial. A pesquisa toma como referência o diálogo entre a educação geográfica e os campos dos Estudos Africanos e Pós-Coloniais explorando os elementos que constituem o discurso colonial. Considera a colonialidade do poder, a diferença colonial, e o inconsciente colonial-capitalístico como noções centrais, pois são intrínsecas à formação do sistema mundo moderno/colonial e, portanto, do capitalismo. Nessa perspectiva, a invenção da raça torna possível, dois grandes eventos modernos: o tráfico de africanos e a colonização. Já num segundo momento, a escrita se volta para o exercício de criar modos de deslocar a fotografia de seu lugar de representação, evidência, documento, arrastando-a para exercícios de pensamento capazes de possibilitar práticas de subjetivação com e pelas imagens na educação geográfica, a fim de enfrentar as questões étnico-raciais e a educação pelas imagens na Educação Básica. Problematiza, portanto, a espacialidade da questão racial, encaminhando a análise para a compreensão das invenções, efabulações a respeito da África e sua gente. Os exercícios de pensamento com e pelas imagens procuraram desestabilizar, desarranjar, desorganizar, escapar a uma sequência estabelecida para o estudo do continente africano nos livros didáticos. A técnica da colagem foi utilizada para criar composições de fotoáfricas, algo da ordem da criação do pensamento, algo capaz de fazer a África escapar do lugar que ocupa nas páginas do livro didático. Trata-se de arrastar o pensamento a outras paragens para permitir-se afetar por outras Áfricas, uma África de afetos, uma Geografia de afetos. Percebeu-se que o exercício de desmanchar a África em nós é da ordem da sensibilidade, sendo preciso atuar nessa dimensão para que outros modos de ver, sentir e ouvir Áfricas possa aparecer em nossas práticas com as imagens na educação geográfica e na vida. Experimentar é, portanto, da ordem da criação pela sensibilidade. Os exercícios oportunizaram espaços de discussão sobre a África que nos fazem ver na educação geográfica, mostraram a tensão entre a força das fotografias didáticas, que operam na ordem do clichê, que validam e reproduzem discursos hegemônicos eurocêntricos, e o descompasso em relação às diretrizes para a Educação das Relações Étnico-raciais. Ao mesmo tempo, proporcionaram encontros com e pelas fotografias, colocando-nos em movimento, mobilizando o pensamento para a presença das imagens como potência, como possibilidade de fazer ver e sentir outras Áfricas, Áfricas que surgem de encontros com a literatura, por exemplo, mas que surgem muito mais pela vida que pulsa, pelo desejo de mudar a ordem das coisas. / This is an experimentation-research. A research that is understood as an experimentation happening as thought, as creation, as a subjectivation power. A thought-experimentation with and through images that takes place in Geographic Education. This research intends to problematize didactic photographs of the African continent in didactic geography books and tries to find statements and discursive formations which show Africa as a stereotype and as a land of otherness. It is a set of practices of the thought which aim to displace the imaginary created around the continent using images to that end. It first tries to comprehend what is the idea of Africa in Geography didactic books and which are their implications to the construction of the continent imaginary, adopting for this purpose a geographic approach of the racial question. In this regard, it takes as reference the dialogue between the geographic education and the field of African and Postcolonial/Culture Studies, hence exploring the elements of the colonial discourse. It also considers the coloniality of the power, the colonial difference and the colonial-capitalistic unconscious as central notions, inasmuch as they are intrinsic to the formation of the modern/colonial world-system and so to the capitalism. In that perspective it finally ponders the invention of race as the responsible for the enabling of two big modern events: the African trade and the colonization. After this first movement of thought, the research secondly turns to the practice of creating modes to displace the African continent photographs of their places of representation, documentation and still evidence, moving them to practices of the thought which are able to allow subjectivations with and through these images in the Geographic Education, thus intending to face the ethnical-racial questions and the education through images in Basic Education. Hence, it problematizes the spatiality of the racial question, turning the analysis to the comprehension of the inversions and fabrications surrounding Africa and its peoples. These practices of the thought with and through images tried to disturb, destabilize, disrupt and disarrange the established sequence of study that the African continent has in didactic books, thus using a collage technique to create “photo-africas” compositions which could, by the ability of creation of the thought, give Africa a chance to escape from the usual place the continent has on the their pages. These experimentations intend thereby to drag the thought to other places, giving it a chance to be affected by “other Africas”, Africas of affections, Geography of affectations. As a result of this research, it was seen that the practice of dismantling Africa in us it’s from the order of the sensible, therefore being urgent to act on this dimension in order to create in our practices with images, both in Geographic Education as in life in general, another modes of seeing, feeling and hearing Africas. Experimenting is thus from the order of the creation through sensibility, and so the practices with the images made possible the emergence of an environment of discussions about Africa which have shown, in the Geographic Education, the tension between the strength of the didactic photographs, which act as clichés, authenticating, validating and reproducing hegemonic eurocentrical discourses, and their mismatch in relation to the guidelines to the Education to Ethnical-Racial Relations. At the same time, these practices provided encounters with and through photographs, opening new possibilities and mobilizing the thought to the known of images as more than representations, to their presence as powers and possibilities of seeing and feeling another Africas, Africas that can emerge from encounters with literature, for instance, but which substantially and certainly emerge strongest through the life that pulses and though the desire of changing the order of the established things. / Se trata de una investigación experimental. Experimento como pensamiento, como creación, como potencia de subjetivación. Un pensamiento con y por las imágenes en la educación geográfica. Tiene la intención de problematizar fotografías didácticas del continente africano presentes en libros didácticos de Geografía, buscando por enunciados e informaciones discursivas que nos hacen ver África desde el estereotipo y la austeridad. Se trata de ejercicios de pensamiento con el objetivo de desplazar lo ya dado del continente por la vía de las imágenes. Se intenta en un primer momento comprender cual idea de África está presente en los libros didácticos de Geografía y sus implicaciones para la construcción de saberes sobre el continente en un abordaje geográfica de la cuestión racial. La investigación tiene como referencia el diálogo entre la educación geográfica y los campos de los Estudios Africanos y poscoloniales explorando los elementos que constituyen el discurso colonial. Considera la colonialidad del poder, la diferencia colonial, y el inconsciente colonial capitalista como nociones centrales, ya que son intrínsecas a la formación del sistema mundo moderno/colonial y, por lo tanto, del capitalismo. En esa perspectiva, la invención de raza posibilita dos grandes eventos modernos: el tráfico de africanos y la colonización. En un segundo momento, la escritura se vuelve al ejercicio de criar modos de desplazar la fotografía de su lugar de representación, evidencia, documento, llevándola para ejercicios de pensamientos capaces de posibilitar prácticas de subjetivación con y por las imágenes en la educación geográfica, a fin de enfrentar las cuestiones étnico-raciales y la educación por las imágenes en la Educación Básica. Problematiza, por lo tanto, la espacialidad de la cuestión racial, encaminando el análisis para la comprensión de las invenciones, ficciones a cerca de África y su gente. Los ejercicios de pensamiento con y por las imágenes buscan desestabilizar, desordenar, desarreglar, huir de una secuencia establecida para el estudio del continente africano en los libros didácticos. La técnica de collage fue utilizada para crear composiciones de foto-áfricas, algo del orden de la creación del pensamiento, algo capaz de hacer con que África huya del lugar que ocupa en las páginas del libro didáctico. Se trata de arrastrar el pensamiento a otros parajes para permitir sensibilizarse por otras Áfricas, un África de afectos, una geografía de afectos. Se percibió que el ejercicio de deshacer el África en nosotros es del orden de la sensibilidad, es necesario actuar en esa dimensión para que otras maneras de ver, sentir y oír Áfricas pueda aparecer en nuestras prácticas con las imágenes en la educación geográfica y en la vida. Experimentar es, por lo tanto, del orden de la creación por la sensibilidad. Los ejercicios posibilitaran espacios de discusión sobre África que nos permiten ver en la educación geográfica, mostraron la tensión entre la fuerza de las fotografías didácticas, que operan en el orden del cliché, que validan y reproducen discursos hegemónicos eurocéntricos, y un descompaso en relación a las directrices para la Educación de las Relaciones Étnico-raciales. Simultáneamente, proporcionaron encuentros con y por las fotografías, nos poniendo en movimiento, movilizando el pensamiento para la presencia de las imágenes como potencia, como posibilidad de ver y sentir otras Áfricas, que surgen de encuentros con la literatura, por ejemplo, pero que surgen mucho más por la vida que pulsa, por el deseo de cambiar el orden de las cosas.
|
8 |
Da mera memorização à leitura de mundo: a construção da formação cidadã no currículo de Geografia do Ensino Médio / For the mere memorizing to the reading of the world: the construction of civic education in high school Geography curriculumIgor Sacha Florentino Cruz 05 October 2015 (has links)
O sistema educativo brasileiro está passando por um processo de debate e mudanças tanto em termos de políticas públicas como pedagógicas. Por isso, de forma a contribuir com a discussão, assentamos nossas análises nos conteúdos prescritos encontrados nos currículos estaduais de Geografia para o ensino médio que possuem relação com conhecimentos conceituais fundamentais para uma formação cidadã (Estado, Organização Político-Administrativa, Governo, Democracria e Tripartição do Poder). No Brasil, não há uma disciplina específica voltada para a formação cidadã, semelhante a Espanha. No caso brasileiro, a LDB, Lei nº 9.394, de 1996, estabeleceu como uma das finalidades da educação básica, o preparo do estudante para o exercício pleno da cidadania. Mesmo assim, a própria LDB não instituiu o tipo de cidadão e cidadania que a nação espera que seja formado na educação básica. Para isso, é preciso ensinar, principalmente no ensino médio, idade adequada para se trabalhar com aspectos mais subjetivos do pensamento; a respeito da polis e sobre o funcionamento da dimensão política existente no espaço geográfico. De maneira a averiguar esta relação entre os conceitos de análise, aqui destacados, com os temas, conteúdos e conceitos prescritos nos currículos estaduais de Geografia do ensino médio; realizamos uma análise documental de 25 currículos estaduais, identificando os temas, conteúdos e conceitos que abordam Estado, Organização Político-Administrativa, Governo, Democracia e Tripartição de Poder. O que nos revelou lacunas profundas no ensino de Geografia a cerca da análise da dimensão política do espaço geográfico no ensino médio. Em seguida, após a análise documento, apresentamos uma proposta de Currículo Básico Comum de Geografia para o ensino médio, apenas com orientações geográficas para se trabalhar a dimensão política do espaço geográfico, visando a formação de um cidadão democrático, social, crítico, ativo, participativo e solidário. Por fim, a pesquisa aponta para a necessidade de apropriação por parte da Geografia escolar dos conceitos aqui analisados, objetivando contribuir para uma formação cidadã. Através da formulação de um currículo que estabeleça nacionalmente aquilo que é indispensável para ser trabalhado na educação básica, os conhecimentos poderosos para a compreensão do espaço vivido e sua transformação da realidade. / The Brazilian educational system is undergoing a process of debate and changes both in terms of public and educational policies. Therefore, in order to contribute to the discussion, we sit in our analyzes prescribed content found in the state curriculum of Geography for high school that are related to fundamental conceptual knowledge for civic education (State, Political and Administrative Organization, Government, Democracry and tripartite division of power). In Brazil, there is no specific discipline dedicated to civic education, like Spain. In Brazil, the LDB, Law nº 9.394, 1996, established itself as one of the purposes of basic education, student preparation for the full exercise of citizenship. Therefore, the very LDB not established the kind of citizen and citizenship that the nation expected to be formed in basic education. For this, we need to teach, especially in high school, right age to work more subjective aspects of thought; about the polis and the functioning of the existing political dimension in geographic space. In order to ascertain the relationship between the analysis of concepts, highlighted here, with the themes prescribed content and concepts in state curricula of high school geography; conducted a document anlysis of 25 state curricula, identifying the topics, content and concepts that address State, Political and Administrative Organization, Government, Democracy and Tripartite Divison of Power. It revealed deep gaps in the teaching of Geography about the analysis of the political dimension of geographic space in high school. Then, after the document analysis, we propose a Common Basic Curriculum of Geography for high school, only with geographic directions to work the political dimension of geographic space, seeking the formation of a democratic citizen, social, critical, active, participatory and supportive. Finally, the research points to the need for ownership by the School of Geography concepts analyzed, aiming to contribute to civic education. By formulating a curriculum that nationally established what is essential to be worked in basic education, the powerful knowledge for understanding the lived space and its transformation of reality.
|
9 |
Arte de caminhar na cidade: educando o olhar geográfico em andanças no centro de Campina Grande-PBBezerra, Daniel Almeida 29 August 2017 (has links)
Submitted by FABIANA DA SILVA FRANÇA (fabiana21franca@gmail.com) on 2018-02-01T15:30:13Z
No. of bitstreams: 1
Arquivo Total.pdf: 4512468 bytes, checksum: da5ef748ab81b2b7662e3ea9f5ac13fd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-01T15:30:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Arquivo Total.pdf: 4512468 bytes, checksum: da5ef748ab81b2b7662e3ea9f5ac13fd (MD5)
Previous issue date: 2017-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / It is in the contact of our body with the body of the city that, in a oriented and disoriented way, we construct the geographic knowledge. We construct it from readings - from books, from our contact with the theoretically systematized knowledge, but, eminently, we construct
it through our daily spacial practices held in the geographical space of the city. The walks allow us to build a way of feeling, looking and thinking about the city. By walking, we learn to read the city, that is, to uncover its socio-spatial and playful dynamics. In these wanderings,
if, in a deft mode, from the perspective of geographic research, we seek to reveal the city through excursions and the description of its space, in the erratic way, we reveal it through the urban narratives: of Cordel Literature, short film, chronicles, songs and poetry, composing
together corpographic images of the city. In this horizon, we ask: How do the excursions and the drifting walk, in the city, contribute to the education of the geographic looking of teachers and students, and also, in the construction of a geographic-educational environment in the city center of Campina Grande-PB? How do these walking modalities exercise a dialogic function in the articulation between Geography Teaching and Geographic Education, between science
and art, between ethics and politics, in the context of our urbanity put in check here? How do these walks in the city articulate themselves to the strategies of teaching and learning, of Geography and, at the same time, the urban game, of the walk adrift? How does drifting walk
distinguish and, at the same time, articulate itself with the procedural concepts of geographic research? In these terms, we aim to investigate and understand the geographic space of Campina Grande-PB, together with the teachers and students of the Licensure degree in Geography (undergraduate and graduate) at UEPB and UFPB, from itinerant and errant walks in the city center, so that we propose its transformation - psychogeographical and corpographic - in a geographic-educational environment. Considering the articulation of these two movements from looking and walking, deft and erratic, we conducted an action research expressed in a set of five walks through the center of the city of Campina Grande-PB: four geographic expeditions and a drifting walk. Through them, we walked through squares, parks, streets and avenues, in a sort of dialogue with the speeches of the looking of teachers and students in a process of establishing a geographic-educational environment in this
geographical space. In order to carry out these analytic-critical dialogues with the discourses of the other's looking, we use the Discourse Analysis theory in semi-structured interviews with the teachers, and for the discourses of the students‘ looking, we use the critical and dialogical analysis of their fieldnotes. We walk between science and art in the construction of a proposal of education of the geographic looking in the city. Therefore, we articulate elements of aesthetics, science, ethics and politics to compose new ways of being in the city - expressions of our urbanity and our own civility put into construction. / É no contato de nosso corpo com o corpo da cidade que, de modo orientado e desorientado, construímos o conhecimento geográfico. Nós o construímos a partir de leituras – de livros, do nosso contato com o saber teoricamente sistematizado, mas, eminentemente, o construímos através de nossas práticas espaciais cotidianas realizadas no espaço geográfico da cidade. As caminhadas nos possibilitam construir um modo de sentir, de olhar e pensar a cidade. Caminhando aprendemos a ler a cidade, isto é, a descortinar sua dinâmica sócio-espacial e lúdica. Nestas andanças, se, de modo destro, na perspectiva da pesquisa geográfica, procuramos revelar a cidade através de excursões e da descrição do seu espaço, no modo errático, a revelamos através das narrativas urbanas: da Literatura de Cordel, curta-metragem,
crônicas, músicas e poesias, compondo juntos imagens corpográficas da cidade. Nesse
horizonte, indagamos: Como as excursões e a caminhada à deriva, na cidade, contribuem para a educação do olhar geográfico de docentes e discentes e, também, na construção de uma ambiência geográfico-educativa no centro da cidade de Campina Grande-PB? Como estas modalidades de caminhada exercem uma função dialógica na articulação entre o Ensino de Geografia e a Educação Geográfica, entre a ciência e a arte, entre a ética e a política, no contexto de nossa urbanidade, aqui posta em xeque? Como estas caminhadas na cidade se articulam às estratégias de ensino e aprendizagem, da Geografia e, ao mesmo tempo, ao jogo urbano, da caminhada à deriva? Como a caminhada à deriva se distingue e, ao mesmo tempo, articula-se aos conceitos procedimentais da pesquisa geográfica? Nestes termos, objetivamos
investigar e compreender o espaço geográfico de Campina Grande-PB, juntamente com os docentes e discentes do Curso de Licenciatura e Pós-Graduação em Geografia da UEPB e da UFPB, a partir de caminhadas itinerantes e errantes no centro da cidade, para assim propormos sua transformação – psicogeográfica e corpográfica – numa ambiência geográfico-educativa. Considerando a articulação desses dois movimentos do olhar e do caminhar, destros e erráticos, realizamos uma pesquisa-ação expressa num conjunto de cinco caminhadas pelo centro da cidade de Campina Grande-PB: quatro excursões geográficas e uma andança à deriva. Através delas, caminhamos por praças, parques, ruas e avenidas, em diálogo com os discursos do olhar dos docentes e discentes num processo de instauração de uma ambiência geográfico-educativa neste espaço geográfico. Para a realização destes diálogos analítico-críticos com os discursos do olhar do outro, recorremos à teoria da Análise do Discurso em entrevistas semiestruturadas com os docentes, e, para os discursos do olhar discente, valemo-nos da análise crítica e dialógica dos seus cadernos de campo. Caminhamos entre a ciência e a arte na construção de uma proposta de educação do olhar geográfico na cidade. Portanto, articulamos elementos da estética, da ciência, da ética e da política para
compor novas formas de ser e estar na cidade – expressões de nossa urbanidade e de nossa própria politicidade posta em construção.
|
10 |
Komparace geografického kurikula španělsky hovořících zemí / Comparison of geographical curriculum of Spanish-speaking countriesKořanová, Michaela January 2015 (has links)
The present thesis compares geografical education in Argentina, Ecuador, Honduras, Mexico and Spain. The main subject is the concept of the geografical education of level ISCED 2, presented in binding curriculum of the foremntioned countries. Content analysis of the curriculum aims to find out whether general geographical education is being unified or not. This thesis seeks to verify or falsify the hypothesis of bases of the elementary general geographical education being consistent in globalised world. This hypothesis is justified by the fact that educational potential of geography (certain basis of maternal discipline) is very similar across the world, as are main educational needs of today's society. Undoubtedly, the needs determine the goals, topics and content structure of geographical education. The structure of the thesis is congruent with the forementioned goals. The first part gives broader background of the subject. The second part is the research, its methodology and results. The concept of geographical education in curriculum was assessed through quantitaive and qualitative content analysis. Quantitative analysis focused on the frequency of key words (indicators of content unification) in educational goals and main topics. If the given indicator had been found to be present in at least...
|
Page generated in 0.1155 seconds