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Consumo, digestibilidade e eficiência microbiana, em bovinos alimentados com feno de capim-tifton 85 amonizado / Intake, digestibility and microbial efficiency, in cattle fed ammoniated Tifton 85 bermudagrass hay

Giuliani, Alessandra Cristina 16 October 2001 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-05T14:05:09Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 148274 bytes, checksum: 7adc5a6b35939acf27313f34dfadc26d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-05T14:05:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 148274 bytes, checksum: 7adc5a6b35939acf27313f34dfadc26d (MD5) Previous issue date: 2001-10-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, objetivando avaliar o efeito da amonização de fenos de capim-tifton 85, na dieta de bovinos, sobre o consumo; as digestibilidades aparentes totais e parciais de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO) e fibra em detergente neutro (FDN); a degradabilidade da FDN; a eficiência de síntese microbiana; o balanço de compostos nitrogenados; o pH ruminal; as concentrações de amônia; e as taxas de passagem da digesta ruminal. Foram utilizados quatro novilhos, fistulados no rúmen e abomaso, com peso variando de 286 a 463 kg, distribuídos em um quadrado latino 4 x 4. Cada período experimental teve duração de 21 dias, sendo 10 dias de adaptação, seis dias para coleta de amostras de fezes e digesta de abomaso, um dia para coleta de urina, dois dias para coleta de digesta de rúmen para determinação da taxa de passagem, um dia para coleta de líquido ruminal para determinação do pH e das concentrações de N-NH 3 e um dia para coleta de digesta ruminal para isolamento viiide bactérias. Os tratamentos (T) consistiram de: T1 – controle: feno com adição de 1% de uréia com base na matéria natural, a uréia foi diluída em um litro de água e aplicada no momento da oferta; T2 – feno amonizado com 5% de uréia; T3 – feno de amonizado com 6% de uréia; e T4 – feno amonizado com 3% de amônia anidra. A uréia e amônia nos T2, T3 e T4 foram aplicadas com base na matéria seca. Observaram-se maiores consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), carboidratos totais (CHO), fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT) para os fenos amonizados, que, por sua vez, não diferiram entre si. Por outro lado, registraram- se menores digestibilidades aparentes totais de MS, MO, PB, CHO e FDN para o feno com 1% de uréia, no momento da alimentação. Para a digestibilidade aparente ruminal dos nutrientes, apenas a PB foi influenciada pelos tratamentos, registrando-se o menor valor para o feno não-amonizado. O balanço de nitrogênio foi maior nos fenos amonizados, que, por sua vez, não diferiram entre si. A produção de biomassa microbiana e as quantidades de carboidratos degradados no rúmen foram maiores para os animais alimentados com feno amonizado, porém, a eficiência de síntese microbiana, expressa em diferentes formas, não foi influenciada pelos tratamentos. O pH ruminal e a taxa de passagem da digesta também não foram influenciados pelos tratamentos, apresentando valor máximo de pH, de 6,78, 3,1 horas após alimentação, e valor médio da taxa de passagem de 3,0%/h. Para as concentrações de amônia ruminal, houve efeito dos tratamentos e da interação entre tratamento e tempo de coleta, em que as concentrações máximas de N-NH 3 estimadas foram de 8,44 (controle); 18,33 (5% uréia); 22,42 (6% uréia) e 13,57 mg/100 mL (3% amônia anidra), respectivamente, às 3,62; 4,53; 4,32; e 3,96 horas após a alimentação. / The experiment was carried out at the Animal Science Department of Federal University of Viçosa, to evaluate the effect of diets with ammoniated Tifton 85 grass hay, fed to steers, on the intake; total and partial apparent digestibility dry matter, organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), total carbohydrates (CHO) and neutral detergent fiber (NDF); NDF degradability; microbial synthesis efficiency; nitrogen compounds balance; ruminal pH; ammonia concentrations; and passage rates of ruminal digesta. Four steers fistulated in the rumen and abomasum, with weight from 286 to 463 kg, were assigned to a 4 x 4 Latin square. Each experimental period lasted 21 days, 10 days of adaptation, six days for samples collection of feces and abomasum digesta, one day for urine collection, two days for rumen collection to determine the passage rate, one day for ruminal fluid to determine pH and N-NH 3 concentrations and one day for ruminal digesta collection to bacteria isolation. The treatments (T) consisted of: T1 – control: hay plus 1% urea, on as fed basis, the urea was diluted in one liter of water and fed in the moment of offer; xT2 – ammoniated hay with 5% urea; T3 – ammoniated hay with 6% urea; and T4 – ammoniated hay with 3% anhydrous ammonia. Urea and ammonia in T2, T3 and T4 were used according to dry matter basis. Higher intakes of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), total carbohydrates (CHO), neutral detergent fiber (NDF) and total digestible nutrients (TDN) were observed for the ammoniated hays, that did not differ. However, smaller total apparent digestibility of DM, OM, CP, CHO and NDF were recorded for the hay with 1% urea, during feeding. For the ruminal apparent digestibility of nutrients, only CP content was affected by the treatments, where the smaller value was recorded for the non ammoniated hay. The nitrogen balance was higher for the ammoniated hays, that did not differ. The microbial biomass production and the ruminal degraded carbohydrates amounts were higher for the animals fed ammoniated hay, however the microbial synthesis efficiency, express on different ways, was not influenced by treatments. The ruminal pH and the digesta passage rate also were not affected by the treatments, with maximum pH value, of 6.78, 3.1 hours after feeding, and average passage rate of 3.0%/h. There was effect of treatments and of interaction among treatment and collection time on the ruminal ammonia concentrations, where the maximum estimated N-NH 3 concentrations were 8.44 (control), 18.33 (5% urea), 22.42 (6% urea) and 13.57 mg/100 mL (3% anhydrous ammonia), respectively, at 3.62, 4.53, 4.32, and 3.96 hours after feeding.
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Proteína bruta em dietas de cabras em lactação / Crude protein in diets of lactating goats

Fonseca, Carlos Elysio Moreira da 05 August 2004 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-12T18:05:42Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 338152 bytes, checksum: 098a9757a4e60aaf5a0bf9a4c39d2b20 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-12T18:05:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 338152 bytes, checksum: 098a9757a4e60aaf5a0bf9a4c39d2b20 (MD5) Previous issue date: 2004-08-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência de quatro níveis de proteína bruta (PB) na dieta sobre a produção e composição do leite, sobre os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CT), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT) e sobre as digestibilidades aparentes totais e parciais de MS, MO, PB, EE, CT, FDN e CNF. Avaliaram-se também o pH, o conteúdo de amônia na digesta ruminal e a produção e eficiência microbiana pela técnica das bases purinas e pela técnica da excreção urinária de derivados de purinas. Utilizaram-se 16 cabras da raça Alpina em lactação, distribuídas em quatro quadrados latinos 4x4, sendo um deles composto por cabras fistuladas. A dieta foi constituída de silagem de milho (47%) e concentrado (53%) composto por fubá de milho, farelo de soja, uréia e mistura mineral. Foram utilizados níveis crescentes de farelo de soja no concentrado, afim de se obter dietas com 11,5, 13,5, 15,5 e 17,5 de proteína bruta (PB) na matéria seca (MS). Os consumos de MS, MO, PB, FDN e NDT aumentaram linearmente com o aumento do nível de PB na dieta. Os consumos de CT e CNF não foram influenciados (P>0,05) pelo nível de PB da dieta. As digestibilidades aparentes da MS, MO, PB, CT e CNF aumentaram linearmente (P<0,05) com o nível de PB da dieta. O nível crescente de PB na dieta promoveu efeito linear crescente na produção de leite (P<0,1). Obteve-se a seguinte equação para a produção de leite em função do nível de PB da dieta: Ŷ (kg/dia)= 2,001 + 0,0565PB, r 2 = 0,70 P P e P<0,1. O pH da digesta ruminal diminuiu com os tempos de coleta, e manteve-se em faixa adequada, entre 6,2 e 7,0, para a atividade dos microrganismos ruminais. Ocorreu efeito linear crescente do conteúdo de PB da dieta sobre a concentração ruminal de amônia. À medida que houve aumento no consumo de PB, ocorreram aumentos lineares da concentração de N-uréia no soro, da quantidade de N secretado no leite, da uréia no leite, do volume urinário, da excreção de N-total e uréia na urina e do balanço de N. O fluxo de nitrogênio microbiano no omaso das cabras fistuladas não foi influenciado pelo teor de PB dietética (P>0,05). Não foi constatada diferença (P>0,05) entre os resultados obtidos pela técnica das bases purinas no omaso e pela técnica da excreção total de derivados de purinas. O nível de PB na dieta não influenciou (P>0,01) a excreção de creatinina, que foi em média 26,05 mg de creatinina por Kg de peso vivo. A partir da excreção média de creatinina, estimou-se o volume de urina excretado, que não diferiu (P>0,01) do volume de urina total observado. A excreção de derivados de purinas (DP) aumentou com o aumento da PB dietética. Comparando-se as quantidades observadas e estimadas de derivados de purinas excretados, não foi constatada diferença entre a quantidade de derivados de purina observada (coleta total) e estimada (coleta spot). A porcentagem média de alantoína excretada variou de 64,5 a 75,9 % nas amostras de coleta 24 horas e de 73,9 a 85,2 % nas amostras de coleta spot. A proporção média de ácido úrico variou entre 9,6 e 19,9 % e a de xantina e hipoxantina entre 5,2 e 15,6%. A quantidade de purinas absorvidas e fluxo intestinal de MS microbiana e N microbiano apresentaram resposta linear crescente ao conteúdo de PB da dieta. Para o fluxo intestinal de nitrogênio microbiano ajustou-se a equação: Ŷ (g)= 6,223 +0,809 PB, P<0,05, r 2 =0,99, onde P P PB corresponde ao nível de PB da dieta. A eficiência de síntese microbiana, expressa em gramas de proteína bruta microbiana por Kg de nutrientes digestíveis totais (PBM/NDT), quando avaliada a partir de amostras provenientes da coleta total de urina, apresentou resposta linear crescente (P<0,01) ao conteúdo de PB na dieta segundo a equação:Ŷ = 33,721 + 2,997PB, P<0,01, r 2 =0,88. Quando P P utilizou-se amostras spot para a avaliação da eficiência de síntese microbiana (PBM/NDT), não foi detectada diferença estatística entre tratamentos (P>0,05). Donde conclui-se que o nível de 13,5% de proteína bruta pode ser usado em dietas para cabras com produção diária próxima a 2,7 kg de leite e que a técnica dos derivados de purinas pode ser usada para a estimativa da produção microbiana em cabras leiteiras. / This work was conducted with the objective of evaluating the influence of four levels of crude protein (CP) on the milk production and composition, on the intakes of dry matter (DM), organic matter (OM), CP, ether extract (EE), total carbohydrates (TC), neutral detergent fiber (NDF), non structural carbohydrates (NSC) and total digestible nutrients (TDN) and on total and partial apparent digestibility of DM, OM, CP, EE, TC, NDF and NSC. The pH and ammonia concentration in the rumen liquor and the microbial production and efficiency by the techniques of purine bases and urinary excretion of purine derivative were evaluated, too. 16 lactating Alpine goats were used, distributed in four latin squares, one of them was composed by cannulated goats. The diet was constituted of maize silage (47%) and concentrate (53%), which was composed by ground corn, soybean meal, urea and minerals. Crescent levels of soybean meal in the concentrate were used in order to obtain diets with 11,5, 13,5, 15,5 and 17,5% of crude protein (CP) in the dry matter (DM) basis. The intakes of DM, OM, CP, NDF and TDN increased linearly with the increase of the level of dietary CP. The intakes of TC and NSC were not influenced (P>0,05) by the level of CP in the diet. The apparent digestibilities of DM, OM, CP, TC and NFC increased linearly xiv(P<0,05) with the level of CP in the diet. The crescent level of CP in the diet promoted linear crescent effect on the milk production (P<0,1). The following equation for the milk production in accordance with the level of CP in the diet was obtained: Ŷ (kg/d) = 2,001 + 0,0565CP, r 2 = 0,70 and P<0,1. The pH of rumen fluid P P reduced with the sampling time, and was kept in adequate level for the rumen microbes activity, between 6,2 and 7,0. Linear crescent effect of the CP content of the diet on ruminal ammonia concentration occurred. As there was an increase in the intake of CP, there were linear increases of N-urea concentration in serum, of the amount of N secreted in milk, of the urinary excretion of total N and urea, and of the N balance. The flux of microbial nitrogen in the omasum of the cannulated goats was not influenced by the CP content of the diet (P>0,05). No difference was verified between the results obtained by purine bases in the omasum technique and by purine derivative excretion technique. The level of CP in the diet did not influence (P>0,01) the creatinine excretion, which was 26,05 mg of creatinine per kg of life weight in average. From the average creatinine excretion, the volume of urine was estimated, the volume estimated did not differ (P>0,01) from the total urine observed. The purine derivative (PD) excretion increased with the increase of dietary protein. Comparing the observed and the estimated amounts of purine derivatives excreted, no difference was noticed between the amount of purine derivative observed (total collection) and estimated (spot collection). The average percentage of allantoin excreted ranged from 64,5 to 75,9% in the samples of total collection and from 73,9 to 85,2% in the samples of spot collection. The average proportion of uric acid ranged between 9,6 and 19,9% and xanthine and hypoxanthine between 5,2 and 15,6%. The amount of absorbed purines and the xvintestinal flux of microbial DM and microbial N presented linear crescent response to dietary CP content. For the intestinal flux of microbial N, the following equation was adjusted: Ŷ(g)= 6,223 + 0,809 CP, P<0,05, r 2 = 0,99, where CP corresponds P P to the level of dietary CP. The efficiency of microbial synthesis, expressed in grams of microbial CP per kg of total digestible nutrients, when evaluated from samples originated from total collection of urine, presented linear crescent response (P<0,01) to dietary CP content, following the equation: Ŷ = 33,721 + 2,997 CP, P<0,01, r 2 = 0,88. When spot samples were utilized for the evaluation of the P P efficiency of microbial synthesis, no differences (P>0,05) between diets were observed. It was concluded that the level of 13,5% of CP can be used in diets for goats with daily milk production close to 2,7 kg and that the purine derivative technique can be used for estimation of microbial production in dairy goats.
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Níveis de proteína bruta em suplementos múltiplos para terminação de bovinos em pastejo: desempenho produtivo, simulação e validação de parâmetros da cinética digestiva / Crude protein levels in multiple supplements for finishing cattle at pasture: productive performance, simulation and validation of digestive kinetic parameters

Detmann, Edenio 07 January 2002 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-06T17:05:04Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 283844 bytes, checksum: 3a8043197938a42e42806df1009e3623 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-06T17:05:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 283844 bytes, checksum: 3a8043197938a42e42806df1009e3623 (MD5) Previous issue date: 2002-01-07 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente tese foi elaborada com base em três experimentos relacionados a avaliações produtiva e nutricional de bovinos mestiços, suplementados, a pasto. No Experimento 1, objetivou-se avaliar o desempenho produtivo e econômico de novilhos mestiços, suplementados, durante o período seco do ano. Para tal, foram utilizados 25 novilhos mestiços holandês x zebu, com idade e peso médios iniciais de 367,7 kg e 24 meses, manejados em cinco piquetes de Brachiaria decumbens (3 ha). Foram fornecidos suplementos, na quantidade de 4 kg/animal/dia, constituídos por fubá de milho, grão de soja integral, uréia, sulfato de amônia e mistura mineral, sendo formulados para apresentarem níveis de 12, 16, 20 e 24% de proteína bruta (PB), com base na matéria natural, os quais constituíram os tratamentos S12, S16, S20 e S24, respectivamente. Paralelamente, instalou-se tratamento controle (SAL) no qual os animais receberam exclusivamente mistura mineral. A variação dos níveis de PB dos suplementos conferiu comportamento quadrático sobre as variáveis ganho médio diário (GMD) (P<0,03), peso vivo final (PVF) (P<0,04) e dias necessários para o alcance de 450 kg de peso vivo (D450) (P<0,06), as quais apresentaram respostas críticas sobre os níveis de 19,53% (0,943 kg), 19,38% (465,8 kg) e 19,22% (90,6 dias) de PB, respectivamente. O fornecimento de suplementos permitiu desempenho superior em comparação aos animais não suplementados (P<0,10), os quais apresentaram médias de 0,277 kg, 397,4 kg e 312,4 dias para GMD, PFV e D450, respectivamente. O rendimento (RC) e as proporções de tecidos muscular (TM), adiposo (TA) e ósseo (TO) da carcaça não foram influenciados pela composição de suplementos (P>0,10). Contudo, animais suplementados apresentaram maiores RC (P<0,10) e TA (P<0,09) e menor TO (P<0,01) em comparação a SAL. A avaliação econômica de suplementos, de forma diferencial ao tratamento controle, mostrou maior renda bruta para S20. O Experimento 2 teve como objetivo avaliar parâmetros ingestivos e digestivos de novilhos mestiços suplementados durante a fase de transição entre os períodos seco e chuvoso. Foram utilizados cinco novilhos mestiços holandês x zebu com idade e peso médios iniciais de 24 meses e 304 kg, manejados em cinco piquetes de B. decumbens (0,34 ha). Os tratamentos estudados foram os mesmos descritos para o Experimento 1. O experimento foi conduzido em quatro períodos experimentais de 21 dias, sendo analisado por delineamento em quadrado latino 4x4, o qual englobou somente os tratamentos com suplementação. O quinto animal foi mantido fixo com relação a piquete e tratamento (SAL), sendo utilizado como medida de comparação descritiva. A forragem selecionada pelos animais, avaliada via extrusa esofágica, apresentou teores médios de PB e fibra em detergente neutro (FDN) de 109,9 e 564,4 g/kg de matéria seca (MS), respectivamente. A variação dos níveis de PB dos suplementos não alterou os consumos de MS, matéria orgânica (MO), MS de pasto, MO de pasto e FDN (P>0,10), cujas médias foram de 28,7, 26,1, 18,4, 16,3 e 11,3 g/kg de peso vivo, respectivamente. O fornecimento de suplementos reduziu o consumo de pasto e ampliou o consumo de MS total em relação a SAL, com coeficiente médio de substituição de 0,41. Os níveis de PB dos suplementos não afetaram a taxa de passagem ruminal de partículas (P>0,10), a qual apresentou valor médio de 0,034 h -1 , sendo superior ao observado em SAL (0,029 h -1 ). Semelhantemente, não foram observados efeitos da composição de suplementos (P>0,10) sobre as digestibilidades totais, ruminais e intestinais da MS, MO, carboidratos totais e FDN. Os níveis de nitrogênio amoniacal ruminal (NAR) foram incrementados linearmente (P<0,01) pela elevação dos níveis de PB dos suplementos. A avaliação em função do tempo pós-suplementação mostrou comportamento cúbico para o NAR (P<0,01) com máxima concentração (34,4 mg/dL) observada 2 horas após o fornecimento dos suplementos. Os fluxos abomasais de nitrogênio total (NT), amoniacal (NNH) e microbiano (NMIC) não foram influenciados pela composição de suplementos (P>0,10). Comportamento similar foi observado sobre a eficiência de síntese microbiana (EFIM) (P>0,10) a qual apresentou valor médio de 347 g MS microbiana/kg carboidrato degradado no rúmen (CHODR) e 17,5 g NMIC/kg MO fermentada no rúmen (MOFR), sendo, contudo, numericamente superiores a SAL (192,7 gMSmic/kg CHODR e 10,6 g NMIC/kg MOFR). Por outro lado, a elevação dos níveis protéicos suplementares incrementou linearmente (P<0,02) e cubicamente (P<0,04) a digestibilidade total da PB e a excreção urinária de uréia, respectivamente. O Experimento 3 teve como objetivos avaliar a digestibilidade total e parcial dos compostos nitrogenados ligados à fração insolúvel em detergente ácido da parede celular (NIDA), simular e validar a degradação ruminal dos carboidratos e fluxo nitrogenado microbiano estimados a partir de parâmetros da cinética de degradação ruminal de amostras de extrusa esofágica e suplementos obtidos por intermédio da técnica in vitro de produção de gases. Os parâmetros base para os procedimentos de validação foram obtidos no Experimento 2. A comparação entre o consumo e fluxos abomasal e fecal do NIDA indicou haver digestibilidade desta fração em nível total (P<0,01), sendo atribuída exclusivamente a eventos intestinais (P<0,01), uma vez não sendo observada digestibilidade em nível de compartimento ruminal (P>0,10). A utilização das taxas de digestão específica obtidas in vitro pela técnica de produção cumulativa de gases implicou em sub e superestimação da degradação ruminal de carboidratos fibrosos (CF) e não-fibrosos (CNF), cujos vícios globais do processo de obtenção de estimativas foram de –25,27% (P<0,01) e +33,58% (P<0,01), respectivamente. Os valores preditos de EFIM não mostraram relação significativa (P>0,10) com os valores observados, o que refletiu, semelhantemente, na falta de relação (P>0,10) entre valores preditos e observados para o fluxo abomasal de NMIC. A avaliação dos parâmetros da cinética de degradação obtidos com a incubação de extrusa e suplementos em conjunto mostrou que a avaliação de alimentos separadamente subestima a taxa de digestão específica de CF (P<0,01). / This thesis was elaborated based on three experiments related to productive and nutritional evaluations of supplemented crossbred steers at pasture. The objective of the Experiment 1 was to evaluate the productive and economical performance of supplemented crossbreed steers during the dry season. Twenty five Holstein x Zebu steers, with 367.7 kg of live weight and 24 months old, grazing in five paddocks of Brachiaria decumbens (3 ha), were used. The supplements were constituted of grounded corn, whole soybean, urea, ammonium sulfate and mineral salt, being formulated to present levels of 12, 16, 20 and 24% of crude protein (CP) as fed basis, which constituted the treatments S12, S16, S20 and S24, respectively. The supplements were supplied to the animals in the level of 4 kg/animal/day. A group of animals were allotted to untreated control treatment (SAL) and received exclusively mineral salt. The CP levels in the supplements caused quadratic behavior on the variables average daily gain (ADG) (P<.03), final live weight (FLW) (P<.04) and necessary days to reach 450 kg of live weight (D450) (P<.06), which presented critical responses on the CP levels of 19.53% (0.943 kg), 19.38% (465.8 kg) and 19.22% (90.6 days), respectively. The supplementation allowed superior animal performance compared with SAL (P<.10), which presented averages of daily gain, FLW and D450 of 0.277 kg, 397.4 kg and 312.4 days, respectively. The carcass dressing percentage (CD) and the proportions of muscular (MT), fatty (FT) and bone (BT) tissues in the carcass were not influenced by the composition of supplements (P>.10). However, supplemented animals presented larger CD (P<.10) and FT (P<.09) and smaller BT (P<.01) compared with SAL. The economical evaluation of the supplements showed larger crude income for S20. The xiobjective of the Experiment 2 was to evaluate ingestive and digestive parameters of supplemented crossbred steers during the transition phase between the dry and rainy seasons. Five Holstein x Zebu steers, with 304 kg of live weight and 24 months old, grazing in five paddocks of Brachiaria decumbens (0.34 ha), were used. The treatments were the same ones described in the Experiment 1. The experiment was carried out in four experimental periods of 21 days, being analyzed by a 4 x4 Latin square, which included only the treatments with supplementation. The fifth animal was maintained fixed with relationship to paddock and treatment (SAL), being used as a measure of descriptive comparison. The forage selected by the animals was evaluated by esophageal extrusa samples and presented average contents of 109.9 and 564.4 g/kg of dry matter (DM) for CP and neutral detergent fiber (NDF), respectively. The variation of the CP levels in the supplements did not alter the intake of DM, organic matter (OM), DM from pasture, OM from pasture and NDF (P>.10), whose averages were 28.7, 26.1, 18.4, 16.3 and 11.3 g/kg of live weight, respectively. The supplementation reduced pasture intake and increased total intake in relation to SAL, with average coefficient of substitution of 0.41. The CP levels in the supplements did not affect the passage rate of ruminal particles (P>.10), which presented average value of 0.034 h -1 , superior to the observed value in SAL (0.029 h -1 ). There were no effects of the composition of supplements (P>.10) on the total and partial digestibility of DM, OM, total carbohydrates and NDF. The level of ruminal ammonia nitrogen (RAN) increased linearlly (P<.01) by the elevation of the CP level in the supplement. The evaluation of RAN as a function of the time after supplementation showed cubic behavior (P<.01) with higher concentration (34.4 mg/dL) observed 2 hours after feeding. The abomasum flows of total (TN), ammonia (NNH) and microbial (MICN) nitrogen were not influenced by the composition of supplements (P>0.10). Similar behavior was observed on the efficiency of microbial synthesis (EMS) (P>0.10) that presented average value of 347 g of microbial DM/kg of ruminal degraded carbohydrate (RDCHO) and 17.5 g of MICN/kg of ruminal fermented OM (RFOMO), being, however, superior to SAL (192.7 g of microbial DM/kg of RDCHO and 10.6 g of MICN/kg of RFOM). On the other hand, the elevation of CP level in the supplement increased linearlly (P<.02) and cubically (P<.04) the total CP digestibility and the urinary excretion of urea, respectively. The objectives of the Experiment 3 were to evaluate the total and partial digestibility of the acid detergent insoluble nitrogen (ADIN), to simulate and to validate xiithe ruminal degradation of the carbohydrates and the microbial nitrogen flow estimated from kinetic parameters of ruminal degradation of esophageal extrusa and supplements obtained through the technique of in vitro gases production. The basic parameters for the validation procedures were obtained from the Experiment 2. The comparison between the intake and abomasum and fecal flows of ADIN indicated that there is digestibility of this fraction in the total tract (P<.01), attributed exclusively to intestinal events (P<.01), once that no digestibility was observed in the ruminal compartment (P>.10). The use of specific digestion rates obtained in vitro by the technique of cumulative gases production implicated in under- and over-estimation of the ruminal degradation of fibrous (FC) and non-fibrous (NFC) carbohydrates, whose overall bias of the estimation process were -25.27% (P<.01) and +33.58% (P<.01), respectively. The predicted values of EMS did not show significant relationship (P>.10) with the observed values, that contemplated, likely, in the lack of relationship (P>.10) between predicted and observed values for the abomasum MICN flow. The evaluation of the degradation kinetic parameters obtained with the incubation of extrusa and supplements together showed that the separated evaluation of feeds underestimates the specific digestion rate of FC (P<.01).
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Diversidade populacional de protozoários e cinética ruminal em ovinos mantidos em vegetação de caatinga

MATOS, Daniele Silva de 16 October 2007 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2017-04-11T15:10:22Z No. of bitstreams: 1 Daniele Silva de Matos.pdf: 1589256 bytes, checksum: 8ef301156825c5a466cc0e713ddbae59 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T15:10:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniele Silva de Matos.pdf: 1589256 bytes, checksum: 8ef301156825c5a466cc0e713ddbae59 (MD5) Previous issue date: 2007-10-16 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The objective of this work was to determine the number and genus of ciliate protozoa in the rumen, ruminal fermentation parameters and microbial protein synthesis in sheep raised in the caatinga. The chemical composition of the extrusa, dry matter (CMS), organic matter (CMO), crude protein (CPB), neutral detergent fiber (CFDN) and total digestible nutrients (CNDT), pH, acids Volatile fatty acids, ammonia, estimation of microbial production, renewal time, rate of disappearance of MS, OM and NDF, number and genus of ciliated protozoa of the rumen. The experiment was carried out from September 2004 to July 2005. Ninety castrated Santa Inês sheep were used, with permanent cannulae in the rumen, kept in the caatinga, receiving water and mineral mixture `ad libitum¿. The nutrient intake as a function of live weight and the unit of metabolic size was higher in May 2005, when there was greater forage availability. The mean pH ranged from 7.07 (before feeding) to 6.31 (10 hours post). The mean values ​​for renewal time and disappearance rate did not show a significant difference (P> 0.05) and were 22.56; 22.08 and 21.42 hours and 4.9; 5.0 and 5.1% / h for MS, MO and FDN, respectively. The concentration of volatile fatty acids (VFA) presented diurnal variation with linear behavior (P <0.05) and during the year of study, being lower in the months of May and July of 2005, however the molar proportion remained practically unchanged, and Was on average 75.0: 18.6: 6.4 for acetate, propionate and butyrate, respectively. The concentrations of ammonia presented linear increases (P <0.05) with the collection time, ranging from 10.53 to 18.24 mg of ammonia / 100 mL of ruminal liquid, before and 10 hours after feeding, respectively. The yield and efficiency of microbial protein synthesis were higher than May 2005, when the ammonia concentration in ruminal fluid was higher. Protozoa of the genera Diplodinium, Diploplastron, Elitroplastron, Entodinium, Enoploplastron, Eodinium, Epidinium, Isotricha, Metadinium, Ophryoscolex and Polyplastron, with predominance of the Entodinium genus (around 90%) were found. Of the subclass Holotricha was registered only the genus Isotricha that represented on average 1.94% of the population. The percentage of protozoa only varied (P <0.05) for the genus Eodinium, being higher in May 2005, which can be justified by the high crude protein content (17.82%) and hemicellulose (18.56% ) In this month. This indicates that, although the average and total number of protozoa vary, the population remained stable throughout the year. Regarding the time of collection, only pH, mean Entodinium concentration and total number of protozoa presented a significant difference (P <0.05), being higher at hour zero. The other genera also presented the same behavior, thus reflecting the stability of the ruminal environment for animals without access to nocturnal feeding. The protozoa of the Entodiniomorpha subclass present a high positive correlation (P <0.05) with the level of total digestible nutrients and crude protein of the diet. This reflects the need, by the microorganism, for energy and protein for synthesis (cell division) and storage. / O objetivo deste trabalho foi determinar o número e gênero de protozoários ciliados no rúmen, os parâmetros de fermentação ruminal e a síntese de proteína microbiana em ovinos criados na caatinga. Foram determinadas: composição química da extrusa, consumo de matéria seca (CMS), de matéria orgânica (CMO), de proteína bruta (CPB), de fibra em detergente neutro (CFDN) e de nutrientes digestíveis totais (CNDT), pH, ácidos graxos voláteis, amônia, estimativa da produção microbiana, tempo de renovação, taxa de desaparecimento da MS, MO e FDN, número e gênero de protozoários ciliados do rúmen. O experimento foi realizado de setembro de 2004 a julho de 2005. Foram utilizados 05 ovinos mestiços de Santa Inês, castrados, com cânulas permanentes no rúmen, mantidos na caatinga, recebendo água e mistura mineral `ad libitum¿. O consumo de nutrientes em função do peso vivo e da unidade de tamanho metabólico foi maior em maio de 2005, quando houve maior disponibilidade de forragem. O valor médio de pH variou de 7,07 (antes da alimentação) a 6,31 (10 horas após). Os valores médios para tempo de renovação e taxa de desaparecimento não apresentaram diferença significativa (P>0,05) e foram de 22,56; 22,08 e 21,42 horas e de 4,9; 5,0 e 5,1 %/h para MS, MO e FDN, respectivamente. A concentração dos ácidos graxos voláteis (AGV) apresentou variação diurna com comportamento linear (P<0,05) e durante o ano de estudo, sendo mais baixos nos meses de maio e julho de 2005, entretanto a proporção molar permaneceu praticamente inalterada, e foi em média de 75,0:18,6:6,4 para acetato, propionato e butirato, respectivamente. As concentrações de amônia apresentaram aumentos lineares (P<0,05) com o horário de coleta, variando de 10,53 a 18,24 mg de amônia/100 mL de líquido ruminal, antes e 10 horas após a alimentação, respectivamente. O rendimento e eficiência de síntese da proteína microbiana foram maiores de maio de 2005, quando a concentração de amônia no líquido ruminal foi maior. Foram encontrados protozoários dos gêneros Diplodinium, Diploplastron, Elitroplastron, Entodinium, Enoploplastron, Eodinium, Epidinium, Isotricha, Metadinium, Ophryoscolex e Polyplastron, com predominância do gênero Entodinium (em torno de 90%). Da subclasse Holotricha foi registrado somente o gênero Isotricha que representou em média 1,94% da população. A percentagem de protozoários só variou (P<0,05) para o gênero Eodinium, sendo maior em maio de 2005, o que pode ser justificado pelo alto teor de proteína bruta (17,82 %) e de hemicelulose (18,56%) neste mês. Isso indica que, apesar do número médio e total dos protozoários variarem, a população se manteve estável ao longo do ano. Com relação ao horário de coleta, somente o pH, a concentração média do gênero Entodinium e o número total de protozoários apresentaram diferença significativa (P<0,05), sendo maior na hora zero. Os demais gêneros também apresentaram o mesmo comportamento, refletindo assim a estabilidade do ambiente ruminal para animais sem acesso à alimentação noturna. Os protozoários da subclasse Entodiniomorpha apresentam alta correlação positiva (P<0,05) com o nível de nutrientes digestíveis totais e proteína bruta da dieta. Isso reflete a necessidade, pelo microrganismo, de energia e proteína para a síntese (divisão celular) e armazenamento.
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Níveis de uréia ou casca de algodão na alimentação de novilhos de origem leiteira em confinamento / Urea or cottonseed hulls levels in diets for confined dairy steers

Magalhães, Karla Alves 11 July 2003 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-04-04T12:24:38Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1280282 bytes, checksum: 8677d5ceb8927eda268e9298692e5e63 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-04T12:24:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1280282 bytes, checksum: 8677d5ceb8927eda268e9298692e5e63 (MD5) Previous issue date: 2003-07-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho foi desenvolvido à partir de dois experimentos. No primeiro, avaliou-se o efeito dos níveis de uréia na dieta de novilhos de origem leiteira, em confinamento, sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não- fibrosos (CNF) e consumo de proteína degradável no rúmen (PDR) e nutrientes digestíveis totais (NDT), além da avaliação das características de carcaça e rendimento dos cortes básicos. Além disso, avaliou-se o efeito da correção da fibra em detergente neutro (FDN) para cinzas e proteína sobre a digestibilidade total da FDN e dos carboidratos não-fibrosos. Foram utilizados 27 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 300 kg, castrados, sendo que três animais foram abatidos ao início do experimento, para servirem de referência para estudos posteriores e os 24 restantes foram alocados em delineamento inteiramente casualizado, a quatro tratamentos: 0; 0,65; 1,30 e 1,95% de uréia na base da MS total, em substituição à proteína do farelo de soja, contendo aproximadamente 22, 37, 50 e 63% da PB na forma de compostos nitrogenados não-protéicos. Como volumoso foi utilizada uma mistura de silagem de milho e silagem de capim-elefante, na proporção 70:30, respectivamente, sendo que a relação volumoso:concentrado da dieta total foi de 65:35. Os consumos não foram afetados (P>0,05) pelos níveis de uréia das dietas, com exceção do consumo de PDR, que apresentou comportamento linear crescente (P<0,05). As digestibilidades da MS e PB aumentaram linearmente (P<0,05) com os níveis de uréia nas rações. A presença de cinzas e proteína na FDN subestima a digestibilidade da FDN e superestima a dos CNF. Não houve efeito dos níveis de uréia (P>0,05) sobre as características de carcaça e rendimento dos cortes básicos dos animais. A uréia pode substituir totalmente o farelo de soja, para novilhos de origem leiteira em confinamento, com ganhos de peso próximos a 1,0 Kg/dia. No segundo experimento, objetivou-se avaliar o efeito dos níveis de casca de algodão sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF e o consumo de NDT, além da determinação da composição física da carcaça e avaliação das características de carcaça e rendimento dos cortes básicos. Foram utilizados 18 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 230 kg, sendo que dois animais foram abatidos ao início do experimento, para servirem de referência para estudos posteriores e os 16 restantes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, a quatro tratamentos: 0, 10, 20 e 30% de casca de algodão na base da MS total, em substituição à silagem de capim- elefante, sendo a relação volumoso:concentrado de 60:40. A inclusão de casca de algodão em níveis crescentes na dieta aumentou linearmente (P<0,05) os consumos de EE, bem como os de MS e FDN expressos em relação ao peso vivo. As digestibilidades dos nutrientes não foram influenciadas (P>0,05) pelos níveis de casca de algodão nas rações. Não houve efeito dos níveis de casca de algodão (P>0,05) sobre a composição física da carcaça, características de carcaça e rendimento dos cortes básicos dos animais. O nível máximo de casca de algodão utilizado no experimento de 30% na MS total, resultou em desempenho adequado de novilhos de origem leiteira em confinamento. Além disso, nos dois experimentos estimou-se a produção de proteína microbiana através dos derivados de purinas na urina e determinou-se a concentração de uréia plasmática (NUP) e excreções urinárias de uréia. As amostras de urina foram obtidas por meio da coleta de urina spot, 4 horas após a alimentação, quando os animais urinaram espontaneamente. Na urina foram determinados os derivados de purinas (alantoína e ácido úrico). No soro, como também na urina, foram analisadas as concentrações de uréia e creatinina. Não houve efeito dos níveis de uréia, tampouco dos de casca de algodão, sobre os derivados de purinas e sobre a eficiência de síntese microbiana. A concentração de NUP e a excreção de uréia não foram influenciados pelos nívies de uréia. A concentração de NUP decresceu linearmente com a inclusão da casca de algodão na dieta. Tanto a uréia quanto a casca de algodão podem ser utilizadas até o nível de 1,95% e 30% na MS total da dieta de novilhos de origem leiteira, respectivamente, sem afetar a eficiência de síntese microbiana. / The present work was developed based on two experiments. In the first one the effect of urea levels of the diets under the intake and total apparent digestibility of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), neutral detergent fiber (NDF) and non-structural carbohydrate (NSC) and degradable protein (DP) intake and total digestible nutrients (TDN) intake, as well as under the carcass characteristics and basic cuts percentage of confined dairy steers was evaluated. In addition, the effect of correcting NDF for ash and protein under the total digestibility of NDF and NSC was evaluated. Twenty-seven crossbred steers with initial live weight (LW) of 300 kg were used. Three were slaughtered in the beginning of the trial, performing the reference group and the remaining were uniformly allotted to a complete randomized design, in four treatments: 0; 0,65; 1,30 and 1,95% of urea in the total dry matter basis, replacing soybean meal protein, resulting in 22, 37, 50 and 63% of crude protein as non-protein nitrogen compounds. The roughage constituted 65% of the total diet and it was composed by corn silage and elephant grass silage in the ratio of 70:30. The nutrients intakes were not affected (P>0,05) by urea levels, excepted for DP intake that increased linearly (P<0,05). The digestibility of DM and CP increased linearly (P<0,05) with the inclusion of urea in the diets. The presence of ash and protein in the NDF underestimates the digestibility of NDF and overestimates the digestibility of NSC. Soybean meal can be totally replaced by urea, for confined dairy steers, allowing performance near to 1,0 kg of live weight/day. In the second trial, the effect of cottonseed hulls levels of the diets under the intake and total apparent digestibility of DM, OM, CP, EE, NDF and NSC and TDN intake, as well as the determination of physical carcass composition, carcass characteristics and basic cuts percentage of confined dairy steers was evaluated. Eighteen crossbred steers with 230 kg of initial live weight (LW) were used. Two were slaughtered in the beginning of the trial, performing the reference group and the remaining were uniformly allotted to a complete randomized design, in four treatments: 0, 10, 20 and 30% of cottonseed hulls in the total dry matter basis, replacing elephant grass silage. The roughage:concentrate ratio was 60:40. The inclusion of cottonseed hulls in the diets increased (P<0,05) the intake of EE linearly, as well as the intake of DM and NDF expressed as LW percentage. The nutrients digestibilities were not affected (P>0,05) by the cottonseed hulls levels. There was no influence (P>0,05) of cottonseed hulls levels under physical carcass composition, carcass characteristics and basic cuts percentage. The highest level of cottonseed hulls used in the experiment (30% in total dry matter basis) resulted in appropriate performance of confined dairy steers. In addition, in both trials the microbial protein production, determined using the purine derivatives (PD) urinary excretion, and the plasma urea concentration and urea excretions in steers were evaluated. The urine samples were obtained through spot urine collection, approximately 4 hours after feeding. The purine derivatives (allantoin and uric acid) were determined in spot urine samples and the creatinine and urea concentrations were also analyzed in plasma. The purine derivatives and the microbial protein production were not influenced (P>0,05) by both urea and cottonseed hulls levels. There was no significant difference (P>0,05) in plasma urea concentration and urea excretions within urea levels. The plasma urea concentration decreased linearly (P<0,05) with the inclusion of cottonseed hulls in the diet. Urea as well as cottonseed hulls can be used until the level of 1,95% and 30% in the total dry matter basis in diets for dairy steers, respectively, without affecting the efficiency of microbial synthesis.

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