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Incorporating follicle stimulating hormone to stimulate multiple corpora lutea for embryo transfer in beef cattle

Carter, Bryan 09 August 2022 (has links)
Assisted reproductive technologies, such as estrus synchronization and embryo transfer, can aid producers in improving genetics by increasing the number of progeny produced from elite females. The success of embryo transfer is dependent on a viable, competent embryo and a recipient with a receptive uterine environment. Follicular development and luteinization are pertinent for the recipient to establish a functional corpus luteum (CL) that can produce adequate concentrations of progesterone (P4) and provide a uterine environment conducive for the establishment of pregnancy. The objective of this study was to determine if exogenous follicle stimulating hormone (FSH), would increase the number of CL, size and blood perfusion of the largest CL, as well as circulatory concentrations of P4.
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Clomifeno e letrozol para estimulação ovariana controlada em técnicas de reprodução assistida: revisão sistematizada e meta-análise / Clomiphene and Letrozole for controlled ovarian stimulation in assisted reproduction techniques: systematic review and meta-analysis

Bechtejew, Tatiana Nascimbem 22 September 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar as evidências disponíveis comparando a eficácia da estimulação ovariana (EO) com uso de citrato de clomifeno (CC) e/ ou letrozol (LTZ) para reduzir o consumo de FSH, em relação à estimulação ovariana padrão (EOP). Métodos: Realizamos uma revisão sistematizada e meta-análise de ensaios clínicos randomizados (ECRs) que compararam os desfechos reprodutivos na fertilização in vitro. As buscas foram realizadas em onze bancos de dados eletrônicos e avaliamos manualmente a lista de referência dos estudos incluídos e revisões similares. Nós estratificamos os resultados separando os estudos baseados no agente oral utilizado (CC ou LTZ) e nas características da mulher incluída (em que se espera e em que não se espera má resposta ovariana). Os desfechos avaliados foram risco relativo (RR) para nascimento vivo, gravidez clínica, aborto, e taxa de cancelamento de ciclo, Peto Odds Ratio (OR) para síndrome de hiperestímulo ovariano (SHO), e diferença média (MD) para número de óocitos captados e consumo de FSH (ampolas). Resultados: Foram incluídos 22 estudos nesta revisão. Considerando o grupo de mulheres em que se espera má resposta, a evidência sugere que o uso de CC durante a estimulação ovariana resulta em similares taxas de nascidos vivos (RR= 0,9, IC95% = 0,6 a 1,2, evidência de moderada qualidade) e de gravidez clínica (RR= 1,0, IC95% = 0,8 a 1,4, evidência de moderada qualidade); o uso de LTZ não causa alteração significativa no número de oócitos captados (MD= -0,4, IC95% = -0,9 a +0,1, evidência de alta qualidade). Considerando os estudos que avaliaram mulheres em que não se esperava má resposta, a evidência sugere que o uso de CC reduz o número de oócitos captados (MD= -4,6, IC95%= -6,1 a -3,0, evidência de alta qualidade) e o risco de SHO (Peto OR= 0,2, IC95%= 0,1 a 0,3, evidência de moderada qualidade), enquanto os resultados são semelhantes para taxas de nascidos vivos (RR= 0,9, IC 95% = 0,7 a 1,1, evidência de moderada qualidade) e de gravidez clínica (RR= 1,0, IC95% = 0,9 a 1,2, evidência de alta qualidade). Para os demais desfechos a qualidade das evidências foi baixa ou muito baixa. Conclusões: A utilização de CC em mulheres em que se espera má resposta tem a vantagem de alcançar resultados reprodutivos semelhantes com redução dos custos. Para as demais mulheres, o uso do CC tem a vantagem adicional de reduzir o risco de SHO, mas também reduz o número de oócitos captados. Mais estudos seriam necessários para avaliar o efeito do LTZ com o mesmo propósito. Estudos futuros devem ter como objetivo estudar a taxa de gravidez cumulativa por oócito captado, insatisfação da paciente e aceitação para repetir o ciclo se não engravidar, que são dados importantes para a tomada de decisões clínicas. / Objective: To assess the available evidence comparing effectiveness of ovarian stimulation (OS) using clomiphene citrate (CC) and/or letrozole (LTZ) for reducing FSH consumption compared with standard OS. Methods: We performed a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials (RCTs) that compared the reproductive outcomes following in vitro fertilization. We searched eleven electronic databases and hand-searched the reference list of included studies and related reviews. We stratified the results separating the studies depending on the oral agent (CC or LTZ) and on the characteristics of the included women (expected poor ovarian response or other women). When combining the results of included studies, we assessed the relative risk (RR) for live birth, clinical pregnancy, miscarriage, and cycle cancelation, Peto Odds Ratio (OR) for OHSS, and mean difference (MD) for the number of oocytes retrieved and FSH consumption. Results: A total of 22 studies were included in this review. Considering women with expected poor ovarian response, the available evidence suggests that using CC for reducing FSH consumption during OS provide similar live birth (RR=0.9, 95%CI=0.6-1.2, moderate quality evidence) and clinical pregnancy rates (RR=1.0, 95%CI=0.8-1.4, moderate quality evidence); the use of LTZ doesn\'t cause a relevant change on the number of oocytes retrieved (MD=-0.4, 95%CI= -0.9 to +0.1, high quality evidence). Considering the studies evaluating other women, the available evidence suggests that using CC for reducing FSH consumption during OS reduces the number of oocytes retrieved (MD=-4.6, 95%CI=-6.1 to -3.0, high quality evidence) and the risk of OHSS (Peto OR=0.2, 95%CI=0.1-0.3, moderate quality evidence), while results in similar live birth (RR=0.9, 95%CI=0.7-1.1, moderate quality evidence) and clinical pregnancy rates (RR=1.0, 95%CI=0.9-1.2, high quality evidence). The quality of the evidence was low or very low for the other outcomes. Conclusion: The use of CC for reducing FSH consumption in women with expected poor ovarian response has the advantage of providing similar reproductive outcomes with reduced costs. For the other women, the use of CC for reducing FSH consumption has the additional advantage of reducing OHSS, but also reduces the total number of oocytes retrieved. More studies are necessary to evaluate the effect of LTZ for the same purpose. Future studies should aim on cumulative pregnancy per oocyte retrieval, patient dissatisfaction and agreement to repeat the cycle if not pregnant; which are important outcomes for clinical decisions.
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A mula (Equus mulus) como receptora de embriões equinos (Equus caballus) : aspectos reprodutivos, hormonais e ultrassonográficos da gestação

Camargo, Carlos Eduardo January 2018 (has links)
O Brasil é um dos países com o maior número de transferências de embriões de equinos do mundo, mas as éguas receptoras são escassas e caras. Uma alternativa é usar mulas acíclicas como receptoras de embriões equinos. O objetivo deste estudo foi comparar pela primeira vez o desenvolvimento embrionário e fetal precoce em mulas e éguas receptoras do 10º ao 60º dia de gestação. Este estudo foi realizado na Fazenda Experimental Gralha Azul da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Cinco éguas de doadores de embriões com idades entre 4 e 10 anos foram utilizadas. Foram utilizados dois grupos de receptores: 10 éguas cíclicas com idades entre 4 e 15 anos (grupo controle) e 7 mulas acíclicas com idades entre 6 e 12 anos. Os animais foram mantidos em piquetes e/ou estábulos e tiveram acesso a água e sal mineral ad libitum, bem como a uma fonte de volumoso e concentrado. As éguas doadoras foram monitoradas diariamente por ultrassonografia transretal (transdutor linear de 5 MHz, A6V Sonoscape, China) após o início do estro. As éguas foram inseminadas artificialmente usando sêmen fresco de um garanhão com fertilidade comprovada. A coleta de embriões das éguas foi realizada 8 dias após a ovulação. Antes da transferência do embrião, as éguas receptoras cíclicas eram examinadas diariamente por ultrassonografia para usar a melhor sincronia com a ovulação da doadora. As mulas acíclicas foram preparadas antes da transferência do embrião com a administração de 17 beta-estradiol (10 mg/mL, 1 mL, im) no dia da ovulação da doadora, e após 2 dias quando a presença de edema uterino foi confirmada, com a administração de Altrenogest (60 mg/mL, 5 mL, im). O diagnóstico de gestação foi realizado por ultrassonografia, 10 dias após a ovulação da doadora. Quando o diagnóstico foi confirmado, a avaliação ultrassonográfica foi realizada diariamente até o 60º dia de gestação. O primeiro dia de detecção da vesícula embrionária foi o Dia 10 por ultrassonografia em ambas as espécies e Dia 20,9 ± 1,3 (Média ± DP) e 21,9 ± 0,9 por palpação transretal em mulas e éguas respectivamente. A fixação da vesícula ocorreu em média no dia 15,7 ± 1,1 em mulas e 16,6 ± 1,7 em éguas. O embrião propriamente dito foi detectado pela primeira vez em mulas (no dia 19,9 ± 1,1) em comparação com as éguas (20,4 ± 1,3). O batimento cardíaco foi observado posteriormente em muares (23,4 ± 1,4) do que em éguas (22,6 ± 0,8). O saco alantóide foi detectado pela primeira vez entre os dias 23 e 26 (25,3 ± 1,1 e 24,6 ± 1,0 em mulas e éguas, respectivamente) e o cordão umbilical foi detectado pela primeira vez no dia 39 (39,7 ± 2,1 x 39,6 ± 1,5 em mulas e éguas, respectivamente). Os diâmetros ovarianos para os ovários esquerdo e direito foram semelhantes para as mulas (21,4 ± 0,4 vs. 21,8 ± 0,4 mm) e para as éguas (45,1 ± 0,4 vs 46,0 ± 0,4). Entretanto, o diâmetro ovariano das éguas (45,5 ± 0,3 mm) foi duas vezes maior (P <0,0001) que as mulas (21,6 ± 0,3 mm). Apenas duas mulas apresentaram o CL acessório que foi observado pela primeira vez nos dias 49 e 51. Dentro dos grupos não houve diferenças entre os cornos esquerdo e direito, gravídicos e não-gravídicos. A média geral não foi diferente entre as mulas (24,6 ± 3,1 mm) e as éguas (25,4 ± 0,1 mm). Como conclusão, de acordo com o nosso conhecimento, este é o primeiro estudo comparativo sobre desenvolvimento embrionário e fetal precoce entre mulas acíclicas e éguas receptoras de embriões equinos. Numerosas semelhanças foram encontradas nos aspectos estudados. Tais achados, associados ao fato de que potros vivos e sadios foram produzidos, sugerem que o uso de mulas acíclicas pode ser considerado como uma alternativa para aumentar a disponibilidade de receptoras em programas equinos de TE. / Brazil is one of the countries with the largest number of equine embryo transfers in the world, but recipients mares are scarce and expensive. One alternative is to use acyclic mules as recipients for equine embryos. The aim of this study was to compare for the first time the embryonic and early fetal development in recipient mules and mares from day 10 to 60 of pregnancy. This study was conducted at the Experimental Farm Gralha Azul of the Pontifical Catholic University of Paraná. Five embryo donor mares aged 4 to 10 years were used. Two groups of recipients were used: 10 cyclic mares aged 4 to 15 years (control group), and 7 acyclic mules aged 6 to 12 years. Animals were kept in paddocks and/or stables and had access to water and mineral salt ad libitum, as well as to a source of roughage and concentrate. Donor mares were monitored daily by transrectal ultrasonography (5-MHz linear transducer, A6V Sonoscape, China) after the beginning of estrus. The mares were artificially inseminated using fresh semen from a stallion with proven fertility. Embryo collection from the mares was performed 8 days after ovulation. Before embryo transfer, cyclic recipient mares were examined daily by ultrasonography to use the most synchronous with the donor's ovulation and have not received any hormonal treatment. The acyclic mules were prepared before the embryo transfer with the administration of 17 beta-estradiol (10 mg/mL, 1 mL, i.m.) on the day of the donor's ovulation, and after 2 days when the presence of uterine edema was confirmed, with the administration of Altrenogest (60 mg/mL, 5 mL, i.m.). The pregnancy diagnosis was carried out by ultrasonography 10 days after ovulation in the donor. When the diagnosis was confirmed, ultrasonographic assessment was carried out daily until day 60 of pregnancy. The first day of detection of an embryonic vesicle was Day 10 by ultrasound in both species and day 20.9 ± 1.3 (Mean ±SD), and 21.9 ± 0.9 by transrectal palpation in mules and mares respectively. Fixation of the vesicle occurred on mean day 15.7 ± 1.1 in mules and 16.6 ± 1.7 in mares. The embryo proper was first detected in mules (on day 19.9 ± 1.1) compared to mares (20.4 ± 1.3) The heart beat was observed later in mules (23.4 ± 1.4) than in mares (22.6 ± 0.8). The allantoic sac was first detected between days 23 and 26 (25.3 ± 1.1 and 24.6 ± 1.0 in mules and mares, respectively) and the umbilical cord was first detected on day 39 (39.7 ± 2.1 x 39.6 ± 1.5 in mules and mares, respectively). The ovarian diameters for left and right ovaries were similar for mules (21.4 ± 0.4 vs. 21.8 ± 0.4 mm) and for mares (45.1 ± 0.4 vs. 46.0 ± 0.4). However, the ovarian diameter of the mares (45.5 ± 0.3 mm) was two times larger (P<0.0001) than the mules (21.6 ± 0.3 mm). Within groups there were no differences between left and right and gravid and non-gravid horns. Data were combined for comparison of the endometrial diameter between mules and mares. The overall mean was not different between mules (24.6 3.1 ± 0.1 mm) and mares (25.4 ± 0.1 mm). However, day (P<0.003) and group-by-day (P<0.0001) effects were detected. Only two mules presented accessory CL that was observed for the first time on days 49 e 51. In conclusion, to the best of our knowledge, this is the first comparative study on embryo and early fetal development between noncycling mules and mares used as ET recipients of horse-horse embryos. Numerous similarities in embryo and early fetal development, and endocrinology aspects were seen. The findings of this study in mules, associated with the fact that alive and healthy offspring were produced, the use of mules may be considered as an alternative to increase the availability of recipients in equine ET programs.
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Fatores associados à produção e à sobrevivência embrionária em programas de superovulação e transferência de embriões em fêmeas da raça Holandesa em clima tropical / Factors associated to embryo production and survival in superovulation programs and embryo transfer in Holstein females raised in tropical climate

Lais Mendes Vieira 06 February 2013 (has links)
A alta variabilidade na resposta aos tratamentos superovulatórios e na produção de embriões tem sido relacionada a causas multifatoriais. Além disso, são restritas as informações que relacionam fatores correlatos ao embrião à concepção. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de variáveis relacionadas às doadoras (categoria animal e época do ano de produção do embrião) na eficiência de programas de superovulação (SOV), assim como na eficiência reprodutiva de receptoras em programas de transferência de embrião. Foram avaliados dados de 1.562 protocolos de SOV (609 em vacas em lactação e 953 em novilhas da raça Holandesa) e 4.076 transferências de embrião (receptoras Holandesas em lactação). A taxa de SOV (número de doadoras com dois ou mais CL) foi semelhante entre novilhas e vacas em lactação (89,7 vs. 91,9%, respectivamente; P = 0,26). A época do ano, também, não influenciou a taxa de SOV (época quente = 89,3% vs. época não quente = 92,2%; P = 0,09). Doadoras lactantes apresentaram maior número de CL (10,6 ± 0,6 vs. 7,5 ± 0,4; P < 0,0001), de estruturas recuperadas (7,6 ± 0,6 vs. 4,6 ± 0,4; P < 0,0001) e taxa de recuperação (77,6 vs. 58,7%; P < 0,0001) que novilhas. Doadoras superovuladas na época quente apresentaram menor número de CL (8,3 ± 0,5 vs. 9,7 ± 0,5; P = 0,03), de estruturas recuperadas (5,3 ± 0,5 vs. 6,7 ± 0,5; P = 0,04) e taxa de recuperação (65,7 vs. 72,3 %; P = 0,007) que doadoras superovuladas na época não quente. A taxa de fertilização (47,9 vs. 82,4%; P < 0,0001), de embriões viáveis (31,5 vs. 67,4%; P < 0,0001) e embriões viáveis grau I e II (15,4 vs. 42,1%; P < 0,0001) foram inferiores em doadoras lactantes. Semelhantemente, inferiores taxas de embriões viáveis (44,6 vs. 54,0%; P = 0,002) e embriões viáveis grau I e II (21,4 vs. 32,8%; P < 0,0001) foram verificadas durante a época quente do ano. No entanto, a queda na taxa de embriões grau I e II durante a época quente foi mais acentuada em doadoras lactantes (21,7 e 10,7%), quando comparada à observada em novilhas (46,2 e 38,1%; P = 0,02). Apesar da época do ano não ter influenciado a taxa de fertilização (época quente = 64,9 vs. época não quente = 70,0%; P = 0,07), foi observado relação negativa com a temperatura máxima média durante os 15 dias do protocolo de SOV (P = 0,006). A taxa de embriões viáveis também se mostrou negativamente relacionada com a temperatura máxima durante os 15 dias do protocolo de SOV (P = 0,03). O número de embriões viáveis foi semelhante entre as categorias (novilhas = 3,8 ± 0,3 vs. vacas em lactação = 3,3 ± 0,4; P = 0,16), porém foi inferior quando produzido durante a época quente (2,8 ± 0,3 vs. 4,4 ± 0,4; P = 0,03). A taxa de concepção dos embriões oriundos de doadoras em lactação foi maior aos 31 (36,0 vs. 30,7%; P = 0,001) e aos 45 dias de gestação (28,3 vs. 23,1%; P = 0,001). No entanto, a categoria da doadora não influenciou a perda gestacional (novilhas = 18,2% vs. vacas em lactação = 16,6%; P = 0,49). Ainda, as taxas de concepção aos 31 dias (30,5 vs. 31,7%: P = 0,47) e aos 45 dias (25,3 vs. 25,1%; P = 0,94) e perda gestacional (17,4 vs. 22,1%; P = 0,07) das receptoras não diferiram conforme a época de produção dos embriões, época quente e não quente, respectivamente. Também não foi verificado diferença nas taxas de concepção aos 31 dias (31,5 vs. 30,5%: P = 0,66) e aos 45 dias (25,1 vs. 25,4%; P = 0,89) e perda gestacional (18,4 vs. 16,5%; P = 0,49) das receptoras conforme a época de transferência dos embriões, época quente e não quente, respectivamente. Porém, a taxa de concepção aos 31 (P = 0,02) e aos 45 dias (P = 0,02) tiveram relação negativa com a média da temperatura máxima entre o estro e a TE. Em conclusão, apesar das doadoras em lactação apresentarem maior resposta superovulatória, as novilhas apresentaram semelhante número de embriões viáveis, porém maior taxa de embriões viáveis. A resposta ao tratamento superovulatório e a produção de embriões foram inferiores durante a época quente do ano. Embriões originados de doadoras Holandesas lactantes apresentaram maior taxa de concepção aos 31 e aos 45 dias de gestação do que embriões originados de novilhas. Apesar da época do ano não influenciar na taxa de concepção e na perda gestacional, verificou-se relação negativa da temperatura máxima entre o estro e a TE na taxa de concepção. / The high variability in the response to superovulatory treatments and embryo production has been related to multifactorial causes. Furthermore, there are restricted data that correlates factors related to the embryo to the conception. Thus, the objective of the present study was to evaluate the influence of variables related to donors (animal type and season of embryo production) in the efficiency of superovulation (SOV) programs and reproductive performance of dairy cows submitted to embryo transfer. We evaluated data from 1,562 SOV protocols (609 in lactating Holstein cows and 953 in heifers) and 4,076 embryo transfers (lactating Holstein recipient). The SOV rate (number of donor with two or more CL) was similar among lactating cows and heifers (89.7 vs. 91.9%, respectively; P = 0.26). Also, the season did not influence the SOV rate (warm season = 89.3% vs. not warm season = 92.2%; P = 0.09). Lactating donor had higher number of CL (10.6 ± 0.6 vs. 7.5 ± 0.4; P <0.0001), of recovered structures (7.6 ± 0.6 vs. 4.6 ± 0.4; P <0.0001) and recovery rate (77.6 vs. 58.7%; P <0.0001) than heifers. Donors superovulated during warm season had fewer number of CL (8.3 ± 0.5 vs. 9.7 ± 0.5; P = 0.03), of recovered structures (5.3 ± 0.5 vs. 6, 7 ± 0.5; P = 0.04) and recovery rate (65.7 vs. 72.3%; P = 0.007). The fertilization rate (47.9 vs. 82.4%; P <0.0001), viable embryos rate (31.5 vs. 67.4%; P <0.0001) and embryos grade I and II rate (15.4 vs. 42.1%; P <0.0001) were lower in lactating donor. Similarly, lower viable embryos rate (44.6 vs. 54.0%; P = 0.002) and embryos grade I and II rate (21.4 vs. 32.8%; P <0.0001) were observed during the warm season. However, the decrease in the embryos grade I and II rate during the warm period was more pronounced in lactating donors (21.7 and 10.7%) compared to that observed in heifers (46.2 and 38.1%; P = 0.02). Although the season did not influence fertilization rate (warm season = 64.9 vs. not warm season = 70.0%, P = 0.07), it was observed a negative relationship with the average maximum temperature during the 15 days of the SOV protocol (P = 0.006). The viable embryos rate was also negatively correlated with the maximum temperature during the 15 days of the SOV protocol (P = 0.03). The number of viable embryos was similar between categories (heifers = 3.8 ± 0.3 vs. lactating cows = 3.3 ± 0.4; P = 0.16), but was lower when produced during the warm season (2.8 ± 0.3 vs. 4.4 ± 0.4; P = 0.03). The conception rate of embryos from lactating donors was higher at 31 (36.0 vs. 30.7%; P = 0.001) and at 45 days of pregnancy (28.3 vs. 23.1%; P = 0.001). However, the donor category did not influence pregnancy loss (heifers = 18.2% vs. lactating cows = 16.6%; P = 0.49). Still, the recipients conception rate at 31 days (30.5 vs. 31.7%; P = 0.47) and at 45 days of pregnancy (25.3 vs. 25.1%; P = 0.94) and pregnancy loss (17.4 vs. 22.1%; P = 0.07) did not differ according to the embryo production season; warm and not warm season, respectively. Also,no difference was verified in recipients conception rates at 31 days (31.5 vs. 30.5%; P = 0.66) and at 45 days (25.1 vs. 25.4%; P = 0.89) and pregnancy loss (18.4 vs. 16.5%; P = 0.49) according to the embryo transfer season; warm and not warm season, respectively. However, conception rate at 31 (P = 0,02) and 45 days (P = 0.02) had a negative relationship with the average maximum temperature between estrus and TE. In conclusion, despite the lactating donors had higher superovulatory response, heifers presented similar number of viable embryos, but higher viable embryos rate. The superovulatory response and the embryo production were lower during the warm season. Embryos from lactating Holstein donors had higher conception rate at 31 and 45 days of gestation than embryos from heifers. Although the season did not influence the conception and pregnancy loss rates, there was a negative relationship between average maximum temperature during estrus and TE and conception rate.
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Efeito do m?todo de sincroniza??o da onda folicular na resposta superovulat?ria em bovinos / Effect of synchronization method of follicular wave on bovine superovulatory response.

Ferreira, Joaquim Esquerdo 02 March 2012 (has links)
Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-05-02T17:48:14Z No. of bitstreams: 1 2012 - Joaquim Esquerdo Ferreira.pdf: 1044844 bytes, checksum: 50873f4b4aaa018dbcef3230dfd6b272 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-02T17:48:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012 - Joaquim Esquerdo Ferreira.pdf: 1044844 bytes, checksum: 50873f4b4aaa018dbcef3230dfd6b272 (MD5) Previous issue date: 2012-03-02 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Although the bovine embryo transfer is a technique widely used around the world, the variability of donor response to superovulatory treatment is still an important limitation. The objective of this study was to evaluate the effect of the synchronization method of follicular wave on superovulatory response of bovine embryo donors. For this, seven Girolando cows and five Girolando heifers previously selected (depending on the reproductive history, sanitary conditions, nutritional and reproductive tract without anatomical abnormalities) were randomly assigned to three treatments according to the synchronization of follicular wave before the superovulation: i) synchronization with GnRH ii) synchronization with progestagen implant and application of estradiol benzoate iii) without synchronization (based on estrus detection - Control Group). After submitted to the treatment for synchronization of follicular wave, the donors were superovulated with eight decreasing FSH doses, applied twice daily by deep intramuscular injection (IM) with intervals of 12 hours for each application, with a total dose of 133 mg for each animal. The first insemination was conducted 12 hours after application of ovulation inducer (GnRH) and the second insemination conducted 12 hours after the first. The superovulatory response was measured with an ultrasound device (MINDRAY D2200 VET) to quantify the number of corpus luteum present in the ovaries on the day of embryo flushing and also assessed the number and quality of embryos recovered. It was observed that animal category and crossbred influenced the superovulatory response (p <0.05). The heifers showed a higher response to superovulatory treatment (100% of response in all treatments) when compared to cows had showed 85.7%, 57.1% and 57.1% of superovulatory response to estrus based group, GnRH and P4+EB, respectively. The genetic group (crossbred) also showed influence on superovulatory response (p <0.05) since the 3/8 animals responded better than 3/4animals. The treatments for follicular wave emergence synchronization did not show differences for superovulatory response (p>0.05), recovered structures and viable structures. So, we conclude that the treatments for follicular wave synchronization with GnRH or P4+BE can be used in Girolando donors with same efficiency of estrus based group. Besides, we conclude also that Girolando heifers have better superovulatory response than cows as well as 3/8 crossbred donors. / Embora a transfer?ncia de embri?es bovinos seja uma t?cnica amplamente empregada em todo o mundo, a variabilidade da resposta de doadoras ao tratamento superovulat?rio ainda ? uma importante limita??o. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do m?todo de sincroniza??o da onda folicular na resposta superovulat?ria de doadoras de embri?o Girolando. Para tanto, sete vacas e cinco novilhas, previamente selecionadas (em fun??o do hist?rico reprodutivo, condi??es sanit?ria, nutricional e trato reprodutivo sem anormalidades anat?micas) foram aleatoriamente distribu?das em tr?s tratamentos de acordo com o m?todo de sincroniza??o da onda folicular previamente ? superovula??o: i) sincroniza??o com GnRH; ii) sincroniza??o com implante de progest?geno e aplica??o de Benzoato de Estradiol; iii) sem sincroniza??o (observa??o do cio base - Grupo Controle). Depois de submetidas ao tratamento para sincroniza??o da onda folicular, as doadoras foram superovuladas com oito subdoses decrescentes de FSH, aplicadas duas vezes ao dia, por via intramuscular profunda (IM), com intervalos de 12 horas a cada aplica??o, somando 133 mg por animal. A primeira insemina??o foi realizada 12 horas ap?s a aplica??o do indutor da ovula??o (GnRH) e a segunda insemina??o realizada 12 horas ap?s a primeira. A resposta superovulat?ria foi avaliada com auxilio de um aparelho de ultrassom (MINDRAY D2200 VET) para quantificar o n?mero de corpos l?teos presentes nos ov?rios no dia da coleta assim como pelo n?mero e qualidade dos embri?es recuperados. Foi observado que a categoria animal e o grau de sangue influenciaram a resposta superovulat?ria (p<0.05). As novilhas apresentaram uma maior resposta ao tratamento superovulat?rio (100% de resposta em todos os tratamentos) quando comparadas ?s vacas que apresentaram 85,7%, 57,1% e 57,1% de resposta superovulat?ria para os grupos cio base, GnRH e P4+BE, respectivamente. O grupo gen?tico (grau de sangue) tamb?m mostrou influ?ncia na resposta superovulat?ria (p<0.05) sendo que os animais 3/8 responderam melhor ao tratamento superovulat?rio do que os animais 3/4. Os tratamentos de sincroniza??o da emerg?ncia da onda folicular n?o apresentaram diferen?as na resposta superovulat?ria (p>0.05), nas estruturas recuperadas e nas estruturas vi?veis. Desta forma, conclui-se que os tratamentos de sincroniza??o da onda folicular com GnRH ou com P4+BE podem ser utilizados em doadoras Girolando com a mesma efici?ncia do cio base. Al?m disso, conclui-se tamb?m que novilhas Girolando respondem melhor ao tratamento superovulat?rio do que vacas assim como as doadoras de grau de sangue 3/8 quando comparadas as 3/4.
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Fatores associados à produção e à sobrevivência embrionária em programas de superovulação e transferência de embriões em fêmeas da raça Holandesa em clima tropical / Factors associated to embryo production and survival in superovulation programs and embryo transfer in Holstein females raised in tropical climate

Vieira, Lais Mendes 06 February 2013 (has links)
A alta variabilidade na resposta aos tratamentos superovulatórios e na produção de embriões tem sido relacionada a causas multifatoriais. Além disso, são restritas as informações que relacionam fatores correlatos ao embrião à concepção. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de variáveis relacionadas às doadoras (categoria animal e época do ano de produção do embrião) na eficiência de programas de superovulação (SOV), assim como na eficiência reprodutiva de receptoras em programas de transferência de embrião. Foram avaliados dados de 1.562 protocolos de SOV (609 em vacas em lactação e 953 em novilhas da raça Holandesa) e 4.076 transferências de embrião (receptoras Holandesas em lactação). A taxa de SOV (número de doadoras com dois ou mais CL) foi semelhante entre novilhas e vacas em lactação (89,7 vs. 91,9%, respectivamente; P = 0,26). A época do ano, também, não influenciou a taxa de SOV (época quente = 89,3% vs. época não quente = 92,2%; P = 0,09). Doadoras lactantes apresentaram maior número de CL (10,6 ± 0,6 vs. 7,5 ± 0,4; P < 0,0001), de estruturas recuperadas (7,6 ± 0,6 vs. 4,6 ± 0,4; P < 0,0001) e taxa de recuperação (77,6 vs. 58,7%; P < 0,0001) que novilhas. Doadoras superovuladas na época quente apresentaram menor número de CL (8,3 ± 0,5 vs. 9,7 ± 0,5; P = 0,03), de estruturas recuperadas (5,3 ± 0,5 vs. 6,7 ± 0,5; P = 0,04) e taxa de recuperação (65,7 vs. 72,3 %; P = 0,007) que doadoras superovuladas na época não quente. A taxa de fertilização (47,9 vs. 82,4%; P < 0,0001), de embriões viáveis (31,5 vs. 67,4%; P < 0,0001) e embriões viáveis grau I e II (15,4 vs. 42,1%; P < 0,0001) foram inferiores em doadoras lactantes. Semelhantemente, inferiores taxas de embriões viáveis (44,6 vs. 54,0%; P = 0,002) e embriões viáveis grau I e II (21,4 vs. 32,8%; P < 0,0001) foram verificadas durante a época quente do ano. No entanto, a queda na taxa de embriões grau I e II durante a época quente foi mais acentuada em doadoras lactantes (21,7 e 10,7%), quando comparada à observada em novilhas (46,2 e 38,1%; P = 0,02). Apesar da época do ano não ter influenciado a taxa de fertilização (época quente = 64,9 vs. época não quente = 70,0%; P = 0,07), foi observado relação negativa com a temperatura máxima média durante os 15 dias do protocolo de SOV (P = 0,006). A taxa de embriões viáveis também se mostrou negativamente relacionada com a temperatura máxima durante os 15 dias do protocolo de SOV (P = 0,03). O número de embriões viáveis foi semelhante entre as categorias (novilhas = 3,8 ± 0,3 vs. vacas em lactação = 3,3 ± 0,4; P = 0,16), porém foi inferior quando produzido durante a época quente (2,8 ± 0,3 vs. 4,4 ± 0,4; P = 0,03). A taxa de concepção dos embriões oriundos de doadoras em lactação foi maior aos 31 (36,0 vs. 30,7%; P = 0,001) e aos 45 dias de gestação (28,3 vs. 23,1%; P = 0,001). No entanto, a categoria da doadora não influenciou a perda gestacional (novilhas = 18,2% vs. vacas em lactação = 16,6%; P = 0,49). Ainda, as taxas de concepção aos 31 dias (30,5 vs. 31,7%: P = 0,47) e aos 45 dias (25,3 vs. 25,1%; P = 0,94) e perda gestacional (17,4 vs. 22,1%; P = 0,07) das receptoras não diferiram conforme a época de produção dos embriões, época quente e não quente, respectivamente. Também não foi verificado diferença nas taxas de concepção aos 31 dias (31,5 vs. 30,5%: P = 0,66) e aos 45 dias (25,1 vs. 25,4%; P = 0,89) e perda gestacional (18,4 vs. 16,5%; P = 0,49) das receptoras conforme a época de transferência dos embriões, época quente e não quente, respectivamente. Porém, a taxa de concepção aos 31 (P = 0,02) e aos 45 dias (P = 0,02) tiveram relação negativa com a média da temperatura máxima entre o estro e a TE. Em conclusão, apesar das doadoras em lactação apresentarem maior resposta superovulatória, as novilhas apresentaram semelhante número de embriões viáveis, porém maior taxa de embriões viáveis. A resposta ao tratamento superovulatório e a produção de embriões foram inferiores durante a época quente do ano. Embriões originados de doadoras Holandesas lactantes apresentaram maior taxa de concepção aos 31 e aos 45 dias de gestação do que embriões originados de novilhas. Apesar da época do ano não influenciar na taxa de concepção e na perda gestacional, verificou-se relação negativa da temperatura máxima entre o estro e a TE na taxa de concepção. / The high variability in the response to superovulatory treatments and embryo production has been related to multifactorial causes. Furthermore, there are restricted data that correlates factors related to the embryo to the conception. Thus, the objective of the present study was to evaluate the influence of variables related to donors (animal type and season of embryo production) in the efficiency of superovulation (SOV) programs and reproductive performance of dairy cows submitted to embryo transfer. We evaluated data from 1,562 SOV protocols (609 in lactating Holstein cows and 953 in heifers) and 4,076 embryo transfers (lactating Holstein recipient). The SOV rate (number of donor with two or more CL) was similar among lactating cows and heifers (89.7 vs. 91.9%, respectively; P = 0.26). Also, the season did not influence the SOV rate (warm season = 89.3% vs. not warm season = 92.2%; P = 0.09). Lactating donor had higher number of CL (10.6 ± 0.6 vs. 7.5 ± 0.4; P <0.0001), of recovered structures (7.6 ± 0.6 vs. 4.6 ± 0.4; P <0.0001) and recovery rate (77.6 vs. 58.7%; P <0.0001) than heifers. Donors superovulated during warm season had fewer number of CL (8.3 ± 0.5 vs. 9.7 ± 0.5; P = 0.03), of recovered structures (5.3 ± 0.5 vs. 6, 7 ± 0.5; P = 0.04) and recovery rate (65.7 vs. 72.3%; P = 0.007). The fertilization rate (47.9 vs. 82.4%; P <0.0001), viable embryos rate (31.5 vs. 67.4%; P <0.0001) and embryos grade I and II rate (15.4 vs. 42.1%; P <0.0001) were lower in lactating donor. Similarly, lower viable embryos rate (44.6 vs. 54.0%; P = 0.002) and embryos grade I and II rate (21.4 vs. 32.8%; P <0.0001) were observed during the warm season. However, the decrease in the embryos grade I and II rate during the warm period was more pronounced in lactating donors (21.7 and 10.7%) compared to that observed in heifers (46.2 and 38.1%; P = 0.02). Although the season did not influence fertilization rate (warm season = 64.9 vs. not warm season = 70.0%, P = 0.07), it was observed a negative relationship with the average maximum temperature during the 15 days of the SOV protocol (P = 0.006). The viable embryos rate was also negatively correlated with the maximum temperature during the 15 days of the SOV protocol (P = 0.03). The number of viable embryos was similar between categories (heifers = 3.8 ± 0.3 vs. lactating cows = 3.3 ± 0.4; P = 0.16), but was lower when produced during the warm season (2.8 ± 0.3 vs. 4.4 ± 0.4; P = 0.03). The conception rate of embryos from lactating donors was higher at 31 (36.0 vs. 30.7%; P = 0.001) and at 45 days of pregnancy (28.3 vs. 23.1%; P = 0.001). However, the donor category did not influence pregnancy loss (heifers = 18.2% vs. lactating cows = 16.6%; P = 0.49). Still, the recipients conception rate at 31 days (30.5 vs. 31.7%; P = 0.47) and at 45 days of pregnancy (25.3 vs. 25.1%; P = 0.94) and pregnancy loss (17.4 vs. 22.1%; P = 0.07) did not differ according to the embryo production season; warm and not warm season, respectively. Also,no difference was verified in recipients conception rates at 31 days (31.5 vs. 30.5%; P = 0.66) and at 45 days (25.1 vs. 25.4%; P = 0.89) and pregnancy loss (18.4 vs. 16.5%; P = 0.49) according to the embryo transfer season; warm and not warm season, respectively. However, conception rate at 31 (P = 0,02) and 45 days (P = 0.02) had a negative relationship with the average maximum temperature between estrus and TE. In conclusion, despite the lactating donors had higher superovulatory response, heifers presented similar number of viable embryos, but higher viable embryos rate. The superovulatory response and the embryo production were lower during the warm season. Embryos from lactating Holstein donors had higher conception rate at 31 and 45 days of gestation than embryos from heifers. Although the season did not influence the conception and pregnancy loss rates, there was a negative relationship between average maximum temperature during estrus and TE and conception rate.
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Origines développementales des anomalies de l’homéostasie glucidique, de la croissance osseuse et prédisposition à l’ostéochondrose chez le poulain / Developmental Origins of Abnormalities of Glucose Homeostasis, of Bone Growth and Predisposition to Osteochondrosis in Foals

Peugnet, Pauline 08 December 2014 (has links)
Les adaptations du fœtus aux stimuli intra-utérins ont des conséquences immédiates puis à long terme sur sa santé après la naissance. Chez l’équin, ce concept connu sous le nom de DOHaD (Developmental Origins of Health and Disease) a été validé à l’aide de croisements inter-races : la taille de la jument, qui conditionne l’environnement maternel pendant la gestation puis la lactation, a un impact crucial sur la croissance postnatale du poulain, mais aussi sur la sensibilité à l’insuline du nouveau-né. L’ostéochondrose, pathologie du cheval en croissance, est responsable de pertes financières majeures pour la filière équine. Elle a été reliée à des anomalies de l’homéostasie glucidique et son origine anténatale est fortement suspectée. Dans cette thèse, nous avons mesuré l’impact de perturbations expérimentales au cours du développement fœtal sur la croissance, l’homéostasie glucidique et la prédisposition à l’ostéochondrose du poulain jusqu’à l’âge de 1 an ½. Un premier modèle de croissance fœtale augmentée versus restreinte a été obtenu par transferts d’embryons inter-races (« poneys dans traits » versus « selles dans poneys », respectivement). L’environnement maternel « enrichi » de la jument de trait versus restreint de la ponette s’est révélé déterminant dans la régulation de la croissance des différents segments osseux, de l’axe thyréotrope, de la fonction des cellules β pancréatiques, de la sensibilité à l’insuline de l’organisme et de la santé ostéoarticulaire du poulain dès la naissance et jusqu’à 1 an ½. Tout en validant le concept de DOHaD chez l’équin, ce modèle souligne le soin qui doit être apporté à la sélection des juments receveuses dans la pratique du transfert d’embryons. En démontrant l’ampleur des effets post-nataux programmés in utero et pendant la lactation, ce modèle alerte aussi l’éleveur sur la gestion des poulinières et ses impacts à long terme. En ce sens, le second modèle est en adéquation avec les préoccupations d’élevage puisqu’une perturbation de l’environnement nutritionnel du fœtus a été induite en apportant un concentré (orge) dans la ration hivernale de la jument gravide versus des fourrages uniquement. A ce jour, l’impact de cette modification anténatale sur l’homéostasie glucidique du poulain avant sevrage semble limité à la période néonatale, tandis que sa croissance n’est pas du tout affectée. En revanche, sa prédisposition à l’ostéochondrose à l'âge de 6 mois semble être accrue, ce qui ne permet pas de présager de la suite car le statut ostéoarticulaire du poulain âgé de 6 mois reste susceptible d’évoluer jusqu’à 1 an ½. Ces travaux devraient permettre d’ajuster les recommandations nutritionnelles chez les poulinières. / Fetal adaptations to intra-uterine stimuli have immediate and long term effects on the offspring’s health after birth. In equids, this concept known as the DOHaD (Developmental Origins of Health and Disease) was validated using cross-breeding: the mare’s size which affects the fetal environment throughout gestation and then lactation, has a critical impact on the foal’s post-natal growth, as well as on the neonate’s sensitivity to insulin. Osteochondrosis, a pathology of the growing horse, induces heavy financial losses in the equine industry. It has been associated to abnormalities in glucose homeostasis and its antenatal origin is highly suspected. The present research aimed to evaluate the impact of experimental disturbances during fetal development on growth, glucose homeostasis and predisposition to osteochondrosis in the foal until age 1½ year. Increased versus restricted fetal growth was obtained using between-breed embryo transfers (“ponies in draft horses” versus “saddlebreds in ponies”, respectively). The lush environment of the draft mare versus the restricted environment of the pony mare turned out to be critical in the regulation of bone growth, thyroid hormones secretion, β-cells function, insulin sensitivity and the osteoarticular status of the foal from birth to 1½ year of age. This validates the concept of the DOHaD in equids and shows that recipient mares should be carefully selected in embryo transfer practice. By demonstrating the scope of post-natal effects which were programmed in utero and throughout the lactating period, it also alerts the breeder about the importance of broodmare management and its long term impacts. Thus, the second model was developed to address breeders' practices. A disturbance of the nutritional environment of the fetus was induced by supplementing mares in late pregnancy with concentrated feed (barley). So far, only the neonatal foal's glucose homeostasis was affected, whereas all other studied parameters, including growth, were not affected. The foal’s predisposition to osteochondrosis, however, was increased at 6 months of age, which does not preclude that it will affect the animals afterwards since the osteoarticular status of the 6-month-old foal will evolve beyond weaning time. This research could help adjust nutritional recommendations to broodmares.
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Genetic progress and inbreeding rate in complex breeding programmes – Applications to sport horses and laying hens

Sitzenstock, Florian 21 May 2012 (has links)
Die vorliegende Arbeit befasst sich mit der Optimierung von Zuchtprogrammen. Zum einen wurde eine neue Methode zur Berücksichtigung der mittleren Inzucht in Zuchtplanungsrechnungen entwickelt. Zum anderen werden zwei gänzlich unterschiedliche Zuchtprogramme modelliert und aktuelle Optimierungsansätze validiert. Dabei werden sowohl der naturale als auch der monetäre Zuchtfortschritt und der diskontierte Züchtungsgewinn berücksichtigt. Im Projekt FUGATO+brain wurde die Zuchtplanungssoftware ZPLAN neu programmiert und mit weiteren zuchtplanerischen Werkzeugen versehen. Als Ergebnis des Projektes entstand die Software ZPLAN+. Diese ermöglicht die Modellierung von komplexen Zuchtprogrammen und kann zur Optimierung von Zuchtprogrammen genutzt werden. Die Software ist anwenderfreundlich und umfasst alle Bereiche der Zuchtplanung. Zur Berechnung der mittleren Inzucht wurde eine neue Methode für die Implementierung in der Zuchtplanung entwickelt. Die Methode basiert auf der mittleren Kinship in einer Zuchtpopulation. Die Kinship ist definiert als die Wahr-scheinlichkeit, dass innerhalb einer Gruppe am gleichen Locus zwei zufällig gewählte Allele herkunftsgleich sind. Die Berechnung der Kinship erfolgt auf Grundlage der Genflussmethode. Zur Validierung der Methode wurde eine früher beschriebene Schafpopulation verwandt, die in unterschiedlichen Weisen modifiziert wurde. Insgesamt wurden drei verschiedene Szenarien modelliert, wovon das erste von einem Populationswachstum ausging. Im zweiten Szenario wurde angenommen, dass die Populationsgröße durch einen Flaschenhals verringert wird und sich dann wieder erhöht. Für die dritte Modellierung wurde die Population über einen Zeitraum getrennt und dann wieder zusammengeführt. Es konnte gezeigt werden, dass sich mit der vorgeschlagenen Methode in sämtlichen komplexen Populationsstrukturen die mittlere Inzucht und die effektive Populationsgröße berechnet lässt. In einer Zuchtplanungsrechnung für Reitpferde sollte der gezielte Einsatz von Embryotransfer in einem Pferdezuchtprogramm validiert werden. Hierfür wurde ein Zuchtprogramm in ZPLAN+ modelliert, welches das aktuelle Zuchtprogramm des Hannoveraner Verbandes e.V. näherungsweise abbildet. In verschiedenen Szenarien wurde eine schärfere Selektion auf der Stutenseite modelliert, wobei die besten Stuten des Zuchtprogramms als Spenderstuten für den Embryotransfer eingesetzt wurden. Es wurde davon ausgegangen, dass die zur Selektion zur Verfügung stehenden Stuten sowohl Ergebnisse in der Eintragung, als auch Ergebnisse einer Leistungsprüfung haben. Die Anzahl der zur Selektion verfügbaren Stuten wurde ebenso variiert wie die Anzahl der selektierten Stuten und die Anzahl der geborenen Fohlen je Spenderstute. Deutlich wurde, dass der Embryotransfer die Möglichkeit bietet den Zuchtfortschritt in einem Pferdezuchtprogramm stark zu steigern, wobei dies mit einer Steigerung der Kosten für die Züchter einhergeht. Mit dem vorgeschlagenen Ansatz zur Inzuchtberechnung konnte gezeigt werden, dass die scharfe Selektion und der starke Einsatz der Spenderstuten eine Erhöhung der mittleren Inzucht und daraus folgend eine geringere effektive Populationsgröße nach sich zieht. Im dritten Abschnitt der Arbeit sollten die Auswirkungen der Einbeziehung von genomischen Informationen in ein Legehennenzuchtprogramm gezeigt werden. Dafür wurde in enger Kooperation mit der Lohmann Tierzucht GmbH ein Zuchtprogramm zur Produktion von 500 Mio. Legehennen in ZPLAN+ nachgebildet. Die Produktion der Elterntiere basiert auf einer Kreuzung von vier Nukleuslinien, die konventionelle Selektion stützt sich vor allem auf die Leistungsprüfung von Hennen in den einzelnen Linien. Zur Nutzung der genomischen Informationen wurde von unterschiedlich großen Kalibrierungsstichproben ausgegangen. In einem ersten Schritt wurden die genomischen Informationen der Hähne zusätzlich zu allen konventionellen Selektionskriterien genutzt. Dabei wurde die Anzahl der getesteten Hähne variiert und in einem weiteren Schritt wurde davon ausgegangen, dass die Hennen ebenfalls genotypisiert sind. In einem weiteren Szenario basierte die Selektion nur auf Pedigreedaten und genomischen Informationen. Deutlich wurde, dass in der zweiten Variante das Generationsintervall massiv gesenkt werden konnte. Der Zuchtfortschritt konnte in allen modellierten Varianten erhöht werden, wobei es Unterschiede in den Einzelmerkmalen gab. Die Einführung der genomischen Informationen in die Legehennenzucht ist verbunden mit einem massiven Kostenanstieg. Inwieweit der gesteigerte Zuchtfortschritt den Kostenanstieg rechtfertigt bedarf einer Marktanalyse seitens der Zuchtunternehmen.
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A mula (Equus mulus) como receptora de embriões equinos (Equus caballus) : aspectos reprodutivos, hormonais e ultrassonográficos da gestação

Camargo, Carlos Eduardo January 2018 (has links)
O Brasil é um dos países com o maior número de transferências de embriões de equinos do mundo, mas as éguas receptoras são escassas e caras. Uma alternativa é usar mulas acíclicas como receptoras de embriões equinos. O objetivo deste estudo foi comparar pela primeira vez o desenvolvimento embrionário e fetal precoce em mulas e éguas receptoras do 10º ao 60º dia de gestação. Este estudo foi realizado na Fazenda Experimental Gralha Azul da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Cinco éguas de doadores de embriões com idades entre 4 e 10 anos foram utilizadas. Foram utilizados dois grupos de receptores: 10 éguas cíclicas com idades entre 4 e 15 anos (grupo controle) e 7 mulas acíclicas com idades entre 6 e 12 anos. Os animais foram mantidos em piquetes e/ou estábulos e tiveram acesso a água e sal mineral ad libitum, bem como a uma fonte de volumoso e concentrado. As éguas doadoras foram monitoradas diariamente por ultrassonografia transretal (transdutor linear de 5 MHz, A6V Sonoscape, China) após o início do estro. As éguas foram inseminadas artificialmente usando sêmen fresco de um garanhão com fertilidade comprovada. A coleta de embriões das éguas foi realizada 8 dias após a ovulação. Antes da transferência do embrião, as éguas receptoras cíclicas eram examinadas diariamente por ultrassonografia para usar a melhor sincronia com a ovulação da doadora. As mulas acíclicas foram preparadas antes da transferência do embrião com a administração de 17 beta-estradiol (10 mg/mL, 1 mL, im) no dia da ovulação da doadora, e após 2 dias quando a presença de edema uterino foi confirmada, com a administração de Altrenogest (60 mg/mL, 5 mL, im). O diagnóstico de gestação foi realizado por ultrassonografia, 10 dias após a ovulação da doadora. Quando o diagnóstico foi confirmado, a avaliação ultrassonográfica foi realizada diariamente até o 60º dia de gestação. O primeiro dia de detecção da vesícula embrionária foi o Dia 10 por ultrassonografia em ambas as espécies e Dia 20,9 ± 1,3 (Média ± DP) e 21,9 ± 0,9 por palpação transretal em mulas e éguas respectivamente. A fixação da vesícula ocorreu em média no dia 15,7 ± 1,1 em mulas e 16,6 ± 1,7 em éguas. O embrião propriamente dito foi detectado pela primeira vez em mulas (no dia 19,9 ± 1,1) em comparação com as éguas (20,4 ± 1,3). O batimento cardíaco foi observado posteriormente em muares (23,4 ± 1,4) do que em éguas (22,6 ± 0,8). O saco alantóide foi detectado pela primeira vez entre os dias 23 e 26 (25,3 ± 1,1 e 24,6 ± 1,0 em mulas e éguas, respectivamente) e o cordão umbilical foi detectado pela primeira vez no dia 39 (39,7 ± 2,1 x 39,6 ± 1,5 em mulas e éguas, respectivamente). Os diâmetros ovarianos para os ovários esquerdo e direito foram semelhantes para as mulas (21,4 ± 0,4 vs. 21,8 ± 0,4 mm) e para as éguas (45,1 ± 0,4 vs 46,0 ± 0,4). Entretanto, o diâmetro ovariano das éguas (45,5 ± 0,3 mm) foi duas vezes maior (P <0,0001) que as mulas (21,6 ± 0,3 mm). Apenas duas mulas apresentaram o CL acessório que foi observado pela primeira vez nos dias 49 e 51. Dentro dos grupos não houve diferenças entre os cornos esquerdo e direito, gravídicos e não-gravídicos. A média geral não foi diferente entre as mulas (24,6 ± 3,1 mm) e as éguas (25,4 ± 0,1 mm). Como conclusão, de acordo com o nosso conhecimento, este é o primeiro estudo comparativo sobre desenvolvimento embrionário e fetal precoce entre mulas acíclicas e éguas receptoras de embriões equinos. Numerosas semelhanças foram encontradas nos aspectos estudados. Tais achados, associados ao fato de que potros vivos e sadios foram produzidos, sugerem que o uso de mulas acíclicas pode ser considerado como uma alternativa para aumentar a disponibilidade de receptoras em programas equinos de TE. / Brazil is one of the countries with the largest number of equine embryo transfers in the world, but recipients mares are scarce and expensive. One alternative is to use acyclic mules as recipients for equine embryos. The aim of this study was to compare for the first time the embryonic and early fetal development in recipient mules and mares from day 10 to 60 of pregnancy. This study was conducted at the Experimental Farm Gralha Azul of the Pontifical Catholic University of Paraná. Five embryo donor mares aged 4 to 10 years were used. Two groups of recipients were used: 10 cyclic mares aged 4 to 15 years (control group), and 7 acyclic mules aged 6 to 12 years. Animals were kept in paddocks and/or stables and had access to water and mineral salt ad libitum, as well as to a source of roughage and concentrate. Donor mares were monitored daily by transrectal ultrasonography (5-MHz linear transducer, A6V Sonoscape, China) after the beginning of estrus. The mares were artificially inseminated using fresh semen from a stallion with proven fertility. Embryo collection from the mares was performed 8 days after ovulation. Before embryo transfer, cyclic recipient mares were examined daily by ultrasonography to use the most synchronous with the donor's ovulation and have not received any hormonal treatment. The acyclic mules were prepared before the embryo transfer with the administration of 17 beta-estradiol (10 mg/mL, 1 mL, i.m.) on the day of the donor's ovulation, and after 2 days when the presence of uterine edema was confirmed, with the administration of Altrenogest (60 mg/mL, 5 mL, i.m.). The pregnancy diagnosis was carried out by ultrasonography 10 days after ovulation in the donor. When the diagnosis was confirmed, ultrasonographic assessment was carried out daily until day 60 of pregnancy. The first day of detection of an embryonic vesicle was Day 10 by ultrasound in both species and day 20.9 ± 1.3 (Mean ±SD), and 21.9 ± 0.9 by transrectal palpation in mules and mares respectively. Fixation of the vesicle occurred on mean day 15.7 ± 1.1 in mules and 16.6 ± 1.7 in mares. The embryo proper was first detected in mules (on day 19.9 ± 1.1) compared to mares (20.4 ± 1.3) The heart beat was observed later in mules (23.4 ± 1.4) than in mares (22.6 ± 0.8). The allantoic sac was first detected between days 23 and 26 (25.3 ± 1.1 and 24.6 ± 1.0 in mules and mares, respectively) and the umbilical cord was first detected on day 39 (39.7 ± 2.1 x 39.6 ± 1.5 in mules and mares, respectively). The ovarian diameters for left and right ovaries were similar for mules (21.4 ± 0.4 vs. 21.8 ± 0.4 mm) and for mares (45.1 ± 0.4 vs. 46.0 ± 0.4). However, the ovarian diameter of the mares (45.5 ± 0.3 mm) was two times larger (P<0.0001) than the mules (21.6 ± 0.3 mm). Within groups there were no differences between left and right and gravid and non-gravid horns. Data were combined for comparison of the endometrial diameter between mules and mares. The overall mean was not different between mules (24.6 3.1 ± 0.1 mm) and mares (25.4 ± 0.1 mm). However, day (P<0.003) and group-by-day (P<0.0001) effects were detected. Only two mules presented accessory CL that was observed for the first time on days 49 e 51. In conclusion, to the best of our knowledge, this is the first comparative study on embryo and early fetal development between noncycling mules and mares used as ET recipients of horse-horse embryos. Numerous similarities in embryo and early fetal development, and endocrinology aspects were seen. The findings of this study in mules, associated with the fact that alive and healthy offspring were produced, the use of mules may be considered as an alternative to increase the availability of recipients in equine ET programs.
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A mula (Equus mulus) como receptora de embriões equinos (Equus caballus) : aspectos reprodutivos, hormonais e ultrassonográficos da gestação

Camargo, Carlos Eduardo January 2018 (has links)
O Brasil é um dos países com o maior número de transferências de embriões de equinos do mundo, mas as éguas receptoras são escassas e caras. Uma alternativa é usar mulas acíclicas como receptoras de embriões equinos. O objetivo deste estudo foi comparar pela primeira vez o desenvolvimento embrionário e fetal precoce em mulas e éguas receptoras do 10º ao 60º dia de gestação. Este estudo foi realizado na Fazenda Experimental Gralha Azul da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Cinco éguas de doadores de embriões com idades entre 4 e 10 anos foram utilizadas. Foram utilizados dois grupos de receptores: 10 éguas cíclicas com idades entre 4 e 15 anos (grupo controle) e 7 mulas acíclicas com idades entre 6 e 12 anos. Os animais foram mantidos em piquetes e/ou estábulos e tiveram acesso a água e sal mineral ad libitum, bem como a uma fonte de volumoso e concentrado. As éguas doadoras foram monitoradas diariamente por ultrassonografia transretal (transdutor linear de 5 MHz, A6V Sonoscape, China) após o início do estro. As éguas foram inseminadas artificialmente usando sêmen fresco de um garanhão com fertilidade comprovada. A coleta de embriões das éguas foi realizada 8 dias após a ovulação. Antes da transferência do embrião, as éguas receptoras cíclicas eram examinadas diariamente por ultrassonografia para usar a melhor sincronia com a ovulação da doadora. As mulas acíclicas foram preparadas antes da transferência do embrião com a administração de 17 beta-estradiol (10 mg/mL, 1 mL, im) no dia da ovulação da doadora, e após 2 dias quando a presença de edema uterino foi confirmada, com a administração de Altrenogest (60 mg/mL, 5 mL, im). O diagnóstico de gestação foi realizado por ultrassonografia, 10 dias após a ovulação da doadora. Quando o diagnóstico foi confirmado, a avaliação ultrassonográfica foi realizada diariamente até o 60º dia de gestação. O primeiro dia de detecção da vesícula embrionária foi o Dia 10 por ultrassonografia em ambas as espécies e Dia 20,9 ± 1,3 (Média ± DP) e 21,9 ± 0,9 por palpação transretal em mulas e éguas respectivamente. A fixação da vesícula ocorreu em média no dia 15,7 ± 1,1 em mulas e 16,6 ± 1,7 em éguas. O embrião propriamente dito foi detectado pela primeira vez em mulas (no dia 19,9 ± 1,1) em comparação com as éguas (20,4 ± 1,3). O batimento cardíaco foi observado posteriormente em muares (23,4 ± 1,4) do que em éguas (22,6 ± 0,8). O saco alantóide foi detectado pela primeira vez entre os dias 23 e 26 (25,3 ± 1,1 e 24,6 ± 1,0 em mulas e éguas, respectivamente) e o cordão umbilical foi detectado pela primeira vez no dia 39 (39,7 ± 2,1 x 39,6 ± 1,5 em mulas e éguas, respectivamente). Os diâmetros ovarianos para os ovários esquerdo e direito foram semelhantes para as mulas (21,4 ± 0,4 vs. 21,8 ± 0,4 mm) e para as éguas (45,1 ± 0,4 vs 46,0 ± 0,4). Entretanto, o diâmetro ovariano das éguas (45,5 ± 0,3 mm) foi duas vezes maior (P <0,0001) que as mulas (21,6 ± 0,3 mm). Apenas duas mulas apresentaram o CL acessório que foi observado pela primeira vez nos dias 49 e 51. Dentro dos grupos não houve diferenças entre os cornos esquerdo e direito, gravídicos e não-gravídicos. A média geral não foi diferente entre as mulas (24,6 ± 3,1 mm) e as éguas (25,4 ± 0,1 mm). Como conclusão, de acordo com o nosso conhecimento, este é o primeiro estudo comparativo sobre desenvolvimento embrionário e fetal precoce entre mulas acíclicas e éguas receptoras de embriões equinos. Numerosas semelhanças foram encontradas nos aspectos estudados. Tais achados, associados ao fato de que potros vivos e sadios foram produzidos, sugerem que o uso de mulas acíclicas pode ser considerado como uma alternativa para aumentar a disponibilidade de receptoras em programas equinos de TE. / Brazil is one of the countries with the largest number of equine embryo transfers in the world, but recipients mares are scarce and expensive. One alternative is to use acyclic mules as recipients for equine embryos. The aim of this study was to compare for the first time the embryonic and early fetal development in recipient mules and mares from day 10 to 60 of pregnancy. This study was conducted at the Experimental Farm Gralha Azul of the Pontifical Catholic University of Paraná. Five embryo donor mares aged 4 to 10 years were used. Two groups of recipients were used: 10 cyclic mares aged 4 to 15 years (control group), and 7 acyclic mules aged 6 to 12 years. Animals were kept in paddocks and/or stables and had access to water and mineral salt ad libitum, as well as to a source of roughage and concentrate. Donor mares were monitored daily by transrectal ultrasonography (5-MHz linear transducer, A6V Sonoscape, China) after the beginning of estrus. The mares were artificially inseminated using fresh semen from a stallion with proven fertility. Embryo collection from the mares was performed 8 days after ovulation. Before embryo transfer, cyclic recipient mares were examined daily by ultrasonography to use the most synchronous with the donor's ovulation and have not received any hormonal treatment. The acyclic mules were prepared before the embryo transfer with the administration of 17 beta-estradiol (10 mg/mL, 1 mL, i.m.) on the day of the donor's ovulation, and after 2 days when the presence of uterine edema was confirmed, with the administration of Altrenogest (60 mg/mL, 5 mL, i.m.). The pregnancy diagnosis was carried out by ultrasonography 10 days after ovulation in the donor. When the diagnosis was confirmed, ultrasonographic assessment was carried out daily until day 60 of pregnancy. The first day of detection of an embryonic vesicle was Day 10 by ultrasound in both species and day 20.9 ± 1.3 (Mean ±SD), and 21.9 ± 0.9 by transrectal palpation in mules and mares respectively. Fixation of the vesicle occurred on mean day 15.7 ± 1.1 in mules and 16.6 ± 1.7 in mares. The embryo proper was first detected in mules (on day 19.9 ± 1.1) compared to mares (20.4 ± 1.3) The heart beat was observed later in mules (23.4 ± 1.4) than in mares (22.6 ± 0.8). The allantoic sac was first detected between days 23 and 26 (25.3 ± 1.1 and 24.6 ± 1.0 in mules and mares, respectively) and the umbilical cord was first detected on day 39 (39.7 ± 2.1 x 39.6 ± 1.5 in mules and mares, respectively). The ovarian diameters for left and right ovaries were similar for mules (21.4 ± 0.4 vs. 21.8 ± 0.4 mm) and for mares (45.1 ± 0.4 vs. 46.0 ± 0.4). However, the ovarian diameter of the mares (45.5 ± 0.3 mm) was two times larger (P<0.0001) than the mules (21.6 ± 0.3 mm). Within groups there were no differences between left and right and gravid and non-gravid horns. Data were combined for comparison of the endometrial diameter between mules and mares. The overall mean was not different between mules (24.6 3.1 ± 0.1 mm) and mares (25.4 ± 0.1 mm). However, day (P<0.003) and group-by-day (P<0.0001) effects were detected. Only two mules presented accessory CL that was observed for the first time on days 49 e 51. In conclusion, to the best of our knowledge, this is the first comparative study on embryo and early fetal development between noncycling mules and mares used as ET recipients of horse-horse embryos. Numerous similarities in embryo and early fetal development, and endocrinology aspects were seen. The findings of this study in mules, associated with the fact that alive and healthy offspring were produced, the use of mules may be considered as an alternative to increase the availability of recipients in equine ET programs.

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