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Efeito do estresse social sobre o comportamento materno do hamster Sírio (Mesocricetus auratus) / Effects of social stress on the maternal behavior of the Syrian hamster (Mesocricetus auratus)

Chelini, Marie Odile Monier 26 February 2010 (has links)
A flexibilidade da socialidade presente em muitas espécies sugere que muitos dos traços comportamentais e fisiológicos presentes em grupos sociais complexos possam existir em estado latente em indivíduos de espécies solitárias. Hierarquia de dominância e assimetria reprodutiva são traços característicos de espécies sociais. O hamster Sírio é um excelente modelo para o estudo do estresse social e dos seus efeitos fisiológicos e comportamentais. Na presente pesquisa foram enfocados os efeitos do alojamento em grupo antes e no início da gestação na fêmea de hamster Sírio. Investigou-se se o estresse social produz algum grau de assimetria reprodutiva nesta espécie solitária e se o sucesso reprodutivo e o comportamento materno das fêmeas variam em função do seu status social. Dois experimentos foram realizados envolvendo respectivamente 34 fêmeas de hamster criadas em grupo do desmame até o início do estudo e 76 fêmeas criadas isoladamente. Em cada experimento, um terço dos animais foram alojados em gaiolas individuais, enquanto pares de fêmeas desconhecidas umas das outras eram formados com os outros dois terços. O comportamento dos pares foi observado ao longo de 10 dias para determinar o status social de cada fêmea. Todas as fêmeas foram acasaladas neste período. Quatro dias após o parto, os filhotes foram contados, sexados e pesados e as ninhadas padronizadas a seis filhotes, três machos e três fêmeas. As mães e suas ninhadas foram observadas diariamente durante sessões de 40min e 13 categorias comportamentais foram registradas. No intuito de esclarecer os mecanismos fisiológicos subjacentes à relação entre estresse social e fertilidade, os níveis dos hormônios reprodutivos e dos glicocorticóides foram monitorados ao longo da gestação por métodos não-invasivos, previamente validados, de quantificação dos seus metabólitos nas fezes. Foi demonstrada, pela primeira vez, a adequação de um enzimaimunoensaio e de um conjunto diagnóstico comercial de radioimunoensaio para a quantificação respectiva dos metabólitos fecais de glicocorticóides em hamsters Sírios dos dois sexos e de testosterona no hamster Sírio macho, mas não da fêmea. As variações das concentrações de metabólitos fecais de progesterona, estrógenos e glicocorticóides, refletiram os perfis séricos descritos na literatura para hamsters gestantes. Os resultados mostram que quando fêmeas de hamster Sírio são alojadas individualmente após o desmame, sua fertilidade não é afetada pelo estresse social. Em contraste, quando as fêmeas são criadas em grupo, o estresse social tanto de isolamento como de subordinação a uma fêmea dominante induz um grau significante de assimetria reprodutiva, traço característico de espécies sociais que criam seus filhotes em comunidade. A manutenção de hamsters cativos adultos em grupos parece despertar traços comportamentais e fisiológicos presentes em grupos sociais complexos e que se encontram em estado latente nesta espécie solitária. A socialidade parece flexível no hamster e modulada pelas condições ecológicas. / The flexibility of sociality found in many species suggests that many of the behavioral and physiological mechanisms responsible for highly developed social interactions are present as latent traits, even in species usually considered as solitary. Social hierarchy and reproductive skew are typical features of social species. Syrian hamsters (Mesocricetus auratus) are an ideal model for the investigation of social stress and its physiological, neuroendocrine, and behavioral effects. The present research focused on the effects of group-housing prior to mating and on the first days of gestation of the female hamster. We investigated if social stress produces some degree of reproductive skew in this solitary species, and if female reproductive success varies as a function of social rank. Two experiments were carried out. The first one involved 34 females group-raised from weaning until the beginning of the trial and the second one 76 singly raised females. In each case one third of the animals were singly housed. Pairs of unrelative females were formed with the remaining animals. Pair behavior was observed through 10 days for assessment of the social rank of each female. All females were mated during this period. On day 4 post-partum, pups were counted, sexed, and weighed and litters were culled to six, three males and three females. Litters and dams were observed daily through 40-min sessions and 13 behavioral categories recorded. In order to assess the physiological relationship between social stress and fertility, we monitored reproductive hormones and glucocorticoids of solitary and pair-housed females during pregnancy by utilizing recently established non-invasive methods for measuring the respective hormone metabolites in the feces. The suitability of an enzyme immunoassay and of a commercial radioimmunoassay for respective quantification of fecal glucocorticoid metabolites of hamsters of both sexes and fecal testosterone metabolites in the male but not in the female was proven for the first time. The patterns of fecal progesterone, estrogen, and glucocorticoid metabolites were similar to blood profiles reported in the literature for pregnant hamsters. Our results showed that when female hamsters are singly housed from weaning, social stress did not affect their fertility. However, when females are group-raised, both isolation and subordination stress induced a significant reproductive skew, which is a characteristic feature of cooperative breeders. It seems that group-keeping of adult hamsters evokes social physiological and behavioral mechanisms present as latent traits in this solitary species. As in other rodents, sociability seems flexible in the Syrian hamster and our findings support the idea that social interactions may be a function of ecological conditions.
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Aspectos que influenciam na procura da atenção básica para o diagnóstico da tuberculose.

Paizan, Mara Lucia Macedo 05 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 maraluciamacedopaizan_dissert.pdf: 609664 bytes, checksum: dfade693fed390f4fb0a8e4705826a9f (MD5) Previous issue date: 2010-11-05 / Analyze the socio-demographic profile and the organization of health services as the primary gateway to the tuberculosis diagnosis. Methods: This is an exploratory descriptive study, conducted from a quantitative approach, with patients living in the city of Sao Jose do Rio Preto in 2009. A structured questionnaire that follows the reference of the Primary Care Assessment Tool for tuberculosis care was used, focusing on issues related to socio-demographic information and the gateway size. The data analysis was performed by means of frequency distribution and chi-square test for proportions and analysis of residuals. Results: The first health service sought after onset of symptoms was the Emergency Care, followed by Primary Health Care. Regarding the variables of gateway size there was a strong association between patients who sought the services closer to his home to the onset of signs and symptoms of tuberculosis and looked for the Primary Health Care and those who sought the services further away and went directly to the specialist services. Also was found between patients who were no preventive control of health and the search for Emergency Care. Conclusions: The main gateway to the respiratory symptoms is not Primary Health Care as recommended by the National Tuberculosis Control but the Emergency Care. / Analisar o perfil sócio-demográfico e a organização dos serviços de saúde da Atenção Básica como porta de entrada para o diagnóstico da Tuberculose. Método: Trata-se de um estudo descritivo exploratório, realizado a partir de uma abordagem quantitativa, com doentes residentes no município de São José do Rio Preto-SP em 2009. Utilizou-se o questionário estruturado que segue o referencial do Primary Care Assessment Tool, por meio do qual foram enfocadas questões relativas às informações sócio-demográficas e a dimensão porta de entrada. A análise dos dados foi realizada por meio da distribuição de frequência e do teste Qui-quadrado para proporções com análise de resíduo. Resultados: O primeiro serviço de saúde procurado após o início dos sintomas foi o Pronto Atendimento, seguido pela Atenção Básica. Em relação às variáveis da dimensão porta de entrada, verificou-se associação entre doentes que buscaram os serviços mais próximos de seu domicilio ao início dos sinais e sintomas da tuberculose, e procuraram pela Atenção Básica. Também houve associação estatística entre doentes que não faziam controle preventivo de saúde e a procura pelo Pronto Atendimento. Conclusões: A principal porta de entrada para os sintomáticos respiratórios não está sendo a Atenção Básica conforme preconizado pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose, e sim o Pronto Atendimento.
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Prevalência de Síndrome Metabólica em Diabetes Mellitus tipo 2 e associação com Doença Coronariana.

Miyamoto, Janine Hatsumi 25 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 janinehatsumimiyamoto_dissert.pdf: 287223 bytes, checksum: 94be79897234bdddd89d8d839f550e34 (MD5) Previous issue date: 2012-01-25 / Diabetes mellitus is a group of metabolic diseases characterized by hyperglycemia resulting from insulin secretion defects, in its peripheral action, or both. Clinical manifestations of diabetes are broad and can range from asymptomatic glucose intolerance to acute complications as diabetic ketoacidosis or complications of slow evolution, such as neurological and vascular changes. Vascular changes affect virtually every body's blood vessels, large and small ones, constituting macro-and microangiopathy, respectively. The main clinical expressions of microangiopathy are diabetic nephropathy and retinopathy. The macroangiopathy is represented by early atherosclerosis, more severe and more frequent than that observed in non-diabetic population. The non-establishment or definition of a glycemic threshold in diabetic patients and the persistence of this relationship in non-diabetics suggest that glucose is a continuous variable risk, as well as other cardiovascular risk factors. The diabetic dyslipidemia is characterized by an increase in LDL small and dense particles, the reduction in HDL-cholesterol and high triglycerides levels. Diabetes or pre-diabetes, low HDL-cholesterol, high triglycerides and arterial hypertension are risk factors, when linked to central obesity, form the metabolic syndrome and 1.5-fold increase in overall mortality and 2.5 in cardiovascular mortality. Given the above, the purpose of the study was to assess the prevalence of metabolic syndrome according to the definition of the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III in patients with type 2 diabetes mellitus, its association and components with coronary disease. A total of 610 patients with type 2 diabetes mellitus were retrospectively analyzed, concerning age, gender, clinical and metabolic characteristics. The prevalence of metabolic syndrome was 78.4%. The comparative analysis between the groups with and without metabolic syndrome was significantly associated with coronary artery disease (p=0.032). By means of logistic regression, waist circumference (p=0.79) and fasting glucose (p=0.13) were not significant. The arterial hypertension (p=0.01) and dyslipidemia (p=0.005) showed significant association with coronary artery disease. Therefore, we can conclude that the metabolic syndrome is highly prevalent in patients with type 2 diabetes mellitus; it has shown an association with coronary heart disease and among its components, arterial hypertension and dyslipidemia indicate a significant association. / Diabetes Mellitus constitui um grupo de doenças metabólicas caracterizado por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina, na sua ação periférica ou em ambas. As manifestações clínicas do diabetes são amplas e podem compreender desde intolerância assintomática à glicose até complicações agudas como a cetoacidose diabética ou complicações de evolução lenta, tais como alterações vasculares e neurológicas. As alterações vasculares atingem praticamente todos os vasos do organismo, pequenos e grandes, constituindo a micro e a macroangiopatia, respectivamente. As principais expressões clínicas da microangiopatia são a retinopatia e a nefropatia diabética. A macroangiopatia é representada pela aterosclerose mais precoce, mais grave e mais frequente que a observada na população não diabética. O não estabelecimento ou definição de um limiar glicêmico em diabéticos e a persistência desta relação em não-diabéticos sugerem que a glicemia é uma variável contínua de risco, da mesma forma que outros fatores de risco cardiovascular. A dislipidemia diabética caracteriza-se pelo aumento de partículas de LDL pequenas e densas, pela redução do HDL colesterol e valores elevados de triglicérides. Diabetes ou pré-diabetes, baixo valor de HDL colesterol, triglicérides elevado e hipertensão são fatores de risco que, ligados à obesidade central, formam a síndrome metabólica e aumentam em 1,5 vezes a mortalidade geral e em 2,5 vezes, a cardiovascular. Diante do exposto, o propósito do estudo foi avaliar a prevalência de síndrome metabólica de acordo com a definição do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e a sua associação e a dos seus componentes com a doença coronariana. Um total de 610 pacientes com diabetes mellitus tipo 2 foram analisados, retrospectivamente, quanto à idade, sexo e características clínicas e metabólicas. A prevalência de síndrome metabólica foi de 78,4%. A Análise comparativa entre os grupos com e sem síndrome metabólica mostrou associação significativa com a doença coronariana (p=0,032). Por meio de regressão logística, a circunferência abdominal (p=0,79) e a glicemia de jejum (p=0,13) não foram significativas. A hipertensão arterial (p=0,01) e a dislipidemia (p=0,005) evidenciaram associação significativa com a doença coronariana. Portanto, podemos concluir que a síndrome metabólica tem alta prevalência em pacientes com diabetes mellitus tipo 2; mostrou associação com doença coronariana e entre os seus componentes, a hipertensão arterial e a dislipidemia denotaram associação significativa.
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Complicações da derivação portossistêmica transjugular intra-hepática (TIPS) na hemorragia digestiva por hipertensão portal: experiência de 12 anos

Funes, Fernanda Ribeiro 15 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernandaribeirofunes_dissert.pdf: 809143 bytes, checksum: b26631e59407a8a29bb4194e0fc73690 (MD5) Previous issue date: 2011-12-15 / Introduction: The transjugular intrahepatic portosystemic shunt (TIPS) is a non-surgical treatment option with low morbidity and mortality, can be realized in patients with severe hepatic dysfunction, minimally invasive surgery that aims to decompress the portal system treating or reducing the complications portal hypertension. Objective: To analyze survival, and overall early mortality related to the etiology of the disease, characterization of the procedure in the emergency or elective and Child-Pugh and MELD classification and analyze the complications presented by patients. Methods: A retrospective study in the database of medical records of patients with cirrhosis who underwent TIPS for treatment of gastrointestinal bleeding due to portal hypertension who have not responded to medical treatment and endoscopic treatment from 1998 to 2010 in the Department of Liver Transplantation, Hospital de Base and Faculty Medicine of Sao Jose do Rio Preto. To check the rate of mortality, survival and complications were excluded patients who have failed the technical procedure and the others were followed until the closure of the study, performing a liver transplant or death occurred. The study was approved by the Ethics and Research Committee. Results: The sample consisted of 72 (84.7%) patients who were successful in the procedure of which 57 (79.2%) were male, mean age 47.4 years (between 16 and 85 years, SD=13), 21(29.2%) patients had a cause excessive consumption of alcohol, 21(29.2%) to contamination by hepatitis virus, 16(22.2%) excessive alcohol consumption associated with virus and 14(19.4%) patients had other causes. Procedure was performed on an emergency basis in 37(51.4%) and electively in 35(48.6%). The initial classification, 14 (20%) had Child-Pugh A, 33 (47.1%) Child-Pugh B and 23 (32.9%) Child-Pugh C. MELD was initially obtained in 68 patients, 37 (54.4%) with more than 15 points, while 31 (45.6%) up to 15 points. Early death occurred in 19 (26.4%). Overall mortality occurred in 41(60.3%). Conclusion: There was no difference regarding the etiology of early mortality, mortality and survival and overall mortality rate of patients undergoing emergency TIPS in characterization compared with elective TIPS. Difference was observed between the groups of patients undergoing emergency TIPS in characterizing compared to elective TIPS in early mortality rate, death is higher in emergency TIPS. Regarding the classification of Child-Pugh and MELD higher overall mortality was observed in patients early and Child-Pugh class C and MELD> 15, and shorter survival in this group of patients. Complications were similar to those described in the literature, but the percentage of occurrence of stent dysfunction (26,4%) was lower than in most studies the incidence of encephalopathy (58,3%) was higher. / Introdução: A derivação portossistêmica transjugular intra-hepática (TIPS) é uma opção de tratamento não cirúrgica com baixo índice de morbimortalidade e com possibilidade de realização em pacientes com disfunção hepática grave, por ser minimamente invasiva e que visa descomprimir o sistema porta tratando ou reduzindo as complicações da hipertensão portal. Objetivo: Analisar a sobrevida, mortalidade precoce e global relacionada à etiologia da doença, caracterização do procedimento em urgência ou eletiva e classificações de Child-Pugh e MELD e analisar as complicações apresentadas pelos pacientes. Casuística e Métodos: Estudo retrospectivo baseado no banco de dados dos prontuários dos pacientes cirróticos submetidos a TIPS para tratamento da hemorragia digestiva por hipertensão portal que não responderam ao tratamento clínico endoscópico e atendidos no período de 1998 a 2010 no Serviço de Transplante de Fígado do Hospital de Base e Faculdade de Medicina São José do Rio Preto. Para verificação da taxa de mortalidade, sobrevida e complicações os pacientes seguidos até o fechamento do estudo, realização de transplante de fígado ou ocorrência de óbito. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Resultados: A amostra foi composta de 72(84,7%) pacientes que obtiveram êxito no procedimento sendo 57(79,2%) do sexo masculino, idade média de 47,4 anos (entre 16 e 85 anos e DP=13), 21(29,2%) pacientes apresentaram como causa o consumo excessivo de álcool; 21(29,2%) a contaminação por vírus da hepatite, 16 (22,2%) o consumo excessivo de álcool associado a vírus e 14 (19,4%) pacientes apresentaram outras causas. Procedimento foi realizado em caráter de urgência em 37(51,4%) e de forma eletiva em 35 (48,6%). Quanto à classificação inicial, 14(20%) tinham Child-Pugh A, 33(47,1%) Child-Pugh B e 23(32,9%) Child-Pugh C. MELD inicial foi obtido em 68 pacientes sendo 37 (54,4%) com mais de 15 pontos, enquanto 31(45,6%) tiveram até 15 pontos. Óbito precoce ocorreu em 19(26,4%). Mortalidade global ocorreu em 41 (60,3%). Conclusão: Não houve diferença da etiologia com relação à mortalidade precoce, mortalidade global e sobrevida e na taxa de mortalidade global dos pacientes submetidos a TIPS de urgência comparados a TIPS eletivo. Observou-se diferença entre os grupos de pacientes submetidos a TIPS de urgência comparados a TIPS eletivo na taxa de mortalidade precoce, sendo o óbito maior no TIPS de urgência. Com relação as classificações de Child-Pugh e MELD foi observado maior mortalidade global e precoce nos pacientes Child-Pugh classe C e MELD >15, e menor sobrevida nesse grupo de pacientes. As complicações encontradas foram semelhantes às descritas na literatura, porém a porcentagem da ocorrência de disfunção do stent (26,4%) foi menor que na maioria dos estudos e a incidência de encefalopatia (58,3%) foi superior.
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Indicadores de neuropatia autonômica cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 1 / Predictors of cardiovascular autonomic neuropathy in patients with type 1 diabetes

Lucianne Righeti Monteiro Tannus 07 August 2014 (has links)
A Neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), apesar de ter sido apontada como fator de risco independente para doença cardiovascular (DCV) em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1), permanece subdiagnosticada. Os objetivos do trababalho foram determinar a prevalência de NAC e seus indicadores clínicos e laboratoriais em pacientes com DM1 e a associação com outras complicações crônicas do diabetes, além de avaliar a concordância entre os critérios diagnósticos da NAC determinados pelos parâmetros da análise espectral e pelos testes reflexos cardiovasculares. Pacientes com DM1, duração da doença ≥ 5 anos e com idade ≥ 13 anos foram submetidos a um questionário clínico-epidemiológico, a coleta de sangue e de urina para determinação da concentração urinária de albumina, ao mapeamento de retina, e exame clínico para pesquisa de neuropatia diabética sensitivo motora além da realização de testes reflexos cardiovasculares. Cento e cinquenta e um pacientes com DM1, 53.6 % do sexo feminino, 45.7% brancos, com média de idade de 33.4 13 anos, idade ao diagnóstico de 17.2 9.8 anos, duração de DM1 de 16.3 9.5 anos, índice de massa corporal (IMC) de 23.4 (13.7-37.9) Kg/m2 e níveis de hemoglobina glicada de 9.1 2% foram avaliados. Após realização dos testes para rastreamento das complicações microvasculares, encontramos neuropatia diabética sensitivo motora, retinopatia diabética, nefropatia diabética e NAC em 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) e 46 (30.5%) dos pacientes avaliados, respectivamente. A presença de NAC foi associada com idade (p=0.01), duração do DM (p=0.036), HAS (p=0.001), frequência cardíaca em repouso (p=0.000), HbA1c (p=0.048), uréia (p=0.000), creatinina (p=0.008), taxa de filtração glomerular (p=0.000), concentração urinária de albumina (p=0.000), níveis séricos de LDL-colesterol (p=0.048), T4 livre (p=0.023) e hemoglobina (p=0.01) e a presença de retinopatia (p=0.000), nefropatia (p=0.000) e neuropatia diabética sensitivo motora (p=0.000), além dos seguintes sintomas; lipotimia (p=0.000), náuseas pós alimentares (p=0.042), saciedade precoce (p=0.031), disfunção sexual (p=0.049) e sudorese gustatória (p=0.018). No modelo de regressão logística binária, avaliando o diagnóstico de NAC como variável dependente, foi observado que apenas a FC em repouso, presença de neuropatia diabética sensitivo motora e retinopatia diabética foram consideradas variáveis independentes significativamente. A NAC é uma complicação crônica comum do DM1, atingindo cerca de 30% dos pacientes estudados e encontra-se associada à presença de outras complicações da doença. Indicadores da presença de NAC nos pacientes avaliados incluíram a idade, duração do diabetes, presença de HAS, frequência cardíaca de repouso e presença de sintomas sugestivos de neuropatia autonômica. O presente estudo ratifica a importância do rastreamento sistemático e precoce desta complicação. / The cardiovascular autonomic neuropathy (CAN), although considered as an independent risk factor for cardiovascular disease (CVD) in both patients with type 1 diabetes (T1D), remains underdiagnosed. The objective were to determine the prevalence, clinical and laboratorial indicators of CAN in patients with T1D and its association with other chronic complications of diabetes and evaluate the concordance between the diagnostic criteria for CAN diagnosis determined by the parameters of spectral analysis and the cardiovascular reflex tests. Patients with T1D aged ≥ 13 years and diabetes duration ≥ 5 years underwent a clinical-epidemiological survey, had blood samples collected, urinary samples for the determination of urinary albumin concentration, ophtalmoscopic exam, clinical neurological examination for diabetic neuropathy screeening and cardiovascular reflex tests. One hundred and fifty one patients with T1D, 53.6 % female, 45.7% Caucasian, mean age of 33.4 13 years, age at diagnosis of 17.2 9.8 years, diabetes duration of 16.3 9.5 years, body mass index (BMI) of 23.4 (13.7-37.9) kg/m2, glycated hemoglonin levels of 9.1 2% were evaluated. After performing the tests for screening for microvascular complications, we found diabetic sensory motor neuropathy, diabetic retinopathy, diabetic nephropathy and CAN in 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) and 46 (30.5%) of the patients, respectively. CAN was associated with age (p=0.01), diabetes duration (p=0.036), hypertension (p=0.001), resting heart rate (p=0.000), HbA1c (p=0.048), urea (p=0.000), creatinine (p=0.008), glomerular filtration rate (p=0.000), urinary albumin concentration (p=0.000), LDL-cholesterol (p=0.048), free T4 (p=0.023), hemoglobin (p=0.01) and presence of retinopathy (p=0.000), nephropathy (p=0.000) and diabetic neuropathy (p=0.000), the following symptons syncope (p=0.000), post prandial nausea (p=0.042), early saciety (p=0.031), sexual dysfunction (p=0.049) and gustatory sweating (p=0.018). In binary logistic regression model evaluating the diagnosis of CAN as a dependent variable, it was observed that only resting heart rate, presence of diabetic neuropathy and retinopathy were considered independent variables significantly. CAN is a common chronic complication of T1D affecting about 30% of the studied population and is associated with the presence of other chronic complications of T1D. Indicators of the presence of CAN included age, duration of diabetes, presence of hypertension, resting heart rate and symptoms suggestive of autonomic neuropathy. This study confirms the importance of systematic and early screening for this complication.
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Valores de referência para níveis séricos do Fator de crescimento semelhante à insulina tipo I (IGF-I) numa população adulta do Estado do Rio de Janeiro, Brasil / Reference ranges for serum levels of insulin-like growth Factor I (IGF-I) in an adult population of Rio de Janeiro State, Brazil

Denise Boechat Leite 08 May 2013 (has links)
O nível sérico do Fator de crescimento semelhante à insulina tipo I (IGF-I) é fundamental para auxiliar no dignóstico e controle terapêutico dos transtornos relacionados à secreção do Hormônio de Crescimento (GH), bem como no diagnóstico e seguimento de outras doenças. Estabelecer valores de referência para as dosagens séricas de IGF-I por um ensaio imunoquimioluminométrico (ICMA), utilizando o sistema automatizado Immulite 2000/Diagnostic Products Corporation (DPC), e por um ensaio imunoradiométrico (IRMA), utilizando o kit comercial ACTIVE IGF-I/Diagnostic System Laboratories (DSL)-5600, numa população brasileira adulta da cidade do Rio de Janeiro. Este estudo, aprovado pelo Comitê de Ética do Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti, Rio de Janeiro, Brasil, incluiu amostras de 484 indivíduos saudáveis (251 homens e 233 mulheres) com idades entre 18 e 70 anos. As amostras foram estudadas por ICMA- Immulite 2000/DPC and IRMA- ACTIVE IGF-I/DSL-5600. Para análise dos dados foram utilizados modelos específicos para idade e sexo, após transformação dos dados de IGF-I. Foi observada uma lenta diminuição dos níveis de IGF-I com a idade usando ambos os ensaios. Os níveis de IGF-I foram signicativamente (p=0,0181) mais elevados em mulheres do que em homens, quando as amostras foram analisadas usando ICMA. Não houve diferença significativa dos níveis de IGF-I entre homens e mulheres quando as amostras foram analisadas usando IRMA. Este estudo estabeleceu valores de referência de IGF-I específicos para idade e sexo, determinados com o sistema automatizado ICMA-Immulite 2000/DPC, e valores de referência de IGF-I específicos para idade, determinados com o kit comercial IRMA- ACTIVE IGF-I/DSL-5600, em uma população adulta brasileira, da cidade do Rio de Janeiro. / Serum level of insulin-like growth factor I (IGF-I) is fundamental in order to aid in the diagnosis and follow-up of growth hormone (GH)-related disorders, as well as in the diagnosis and follow-up of other diseases. The aim of this investigation was to determine reference values for IGF-I using an automated immunochemiluminometric assay (ICMA) system Immulite 2000/Diagnostic Products Corporation (DPC); and an immunoradiometric assay (IRMA), using the commercial kit ACTIVE IGF-I/Diagnostic System Laboratories (DSL)-5600, in an adult Brazilian population of Rio de Janeiro city. The study, approved by the Ethical Committee of the Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti, Rio de Janeiro, Brazil, included samples of blood taken from 484 healthy subjects (251men, 233 women) aged from 18 up to 70. The samples were analyzed by ICMA- Immulite 2000/DPC and IRMA- ACTIVE IGF-I/DSL-5600. For statistical analysis, age and sex-specific models were fitted after transformation of IGF-I values. In adulthood, a slow age-dependent decrease was found, using both assays. IGF-I in women were significantly (p=0,0181) higher than in men when samples were analayzed using ICMA.There was no significant difference between men and women IGF-I values when samples were analayzed using IRMA. The present study established age- and sex specific IGF-I reference values, determined with the automated system: ICMA-Immulite 2000/DPC and age-specific IGF-I reference values determined with the IRMA- ACTIVE IGF-I/DSL-5600, in an adult Brazilian population of Rio de Janeiro city.
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Avaliação da função endotelial em mulheres jovens portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Avaliação da função endotelial em mulheres jovens portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Assessment of endothelial function in young women with the polycystic ovary syndrome / Assessment of endothelial function in young women with the polycystic ovary syndrome

Viviane Christina de Oliveira 17 October 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A síndrome dos ovários policísticos é uma desordem frequente e complexa, com grande variabilidade fenotípica, predominando os sinais de disfunção ovariana. Alterações metabólicas, inflamatórias e vasculares vinculadas à resistência à insulina são muito prevalentes nessa desordem podendo manifestar-se precocemente. O objetivo principal deste estudo foi investigar a presença de alterações microvasculares em mulheres jovens e não obesas portadoras da síndrome dos ovários policísticos, através de videocapilaroscopia periungueal e dosagem dos níveis séricos de endotelina-1. O objetivo secundário foi verificar a existência de associações entre os achados vasculares, níveis séricos de androgênios, parâmetros clínicos, bioquímicos, metabólicos e inflamatórios relacionados ao risco cardiovascular. Em estudo observacional, transverso e controlado avaliamos 12 mulheres com diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, segundo os critérios estabelecidos pelo consenso de Rotterdam e nove voluntárias saudáveis. A idade (22,82,3 X 24,62,7), o índice de massa corporal (22,53,4 X 23,73,1) e a circunferência da cintura (7510,1 X 77,38,1) foram semelhantes nos dois grupos. As portadoras da síndrome apresentavam hiperandrogenismo clínico. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos quando analisados os níveis séricos de estradiol, testosterona total, androstenediona ou o índice de testosterona livre, entretanto a SHBG mostrou-se significativamente mais baixa no grupo de estudo (p=0,011). A glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e o perfil lipídico foram normais e sem diferença entre os grupos. A amostra com síndrome dos ovários policísticos não apresentava intolerância à glicose ou Diabetes Mellitus pelo teste oral de tolerância à glicose. Os níveis séricos dos marcadores inflamatórios (leucócitos, ácido úrico, adiponectina, leptina e proteína c reativa) e do marcador de função endotelial avaliado também foram similares nos dois grupos. A velocidade de deslocamento das hemácias no basal e após oclusão foram significativamente menores nas pacientes de estudo (p=0,02), mas o tempo para atingir a VDHmax e os parâmetros relativos à morfologia e densidade capilar foram semelhantes. Não observamos correlação entre a velocidade de deslocamento das hemácias e níveis plasmáticos de endotelina-1, androgênios ou parâmetros de resistência insulínica. A velocidade de deslocamento das hemácias associou-se positivamente aos níveis plasmáticos de estradiol (r= 0,45, p<0,05) e negativamente aos de colesterol total e LDL colesterol (r= -0,52, p<0,05; r=-0,47, p<0,05, respectivamente). Em conclusão nossos resultados fornecem evidência adicional de dano precoce à função microvascular em mulheres portadoras de síndrome dos ovários policísticos. Através da capilaroscopia periungueal dinâmica, demonstramos que mulheres jovens com moderado hiperandrogenismo, sem obesidade, RI, hipertensão ou dislipidemia, já apresentam disfunção microvascular nutritiva, caracterizada por redução na velocidade de fluxo das hemácias no basal e após oclusão. Estes achados micro-circulatórios não foram acompanhados de elevações nos níveis plasmáticos de endotelina-1. / Polycystic ovary syndrome is a frequent and complex disorder, showing a great phenotypic variability, with predominance of signs of ovarian dysfunction and, more particularly, of hyperandrogenism and oligo-anovulatory cycles. This disorder shows a high prevalence of insulin resistance -related metabolic, inflammatory and vascular alterations, which may present at early stages. The main purpose of this study was to investigate the presence of microvascular alterations in young and non-obese women with polycystic ovary syndrome through periungueal videolaparoscopy and dosage of endothelin-1 serum levels. The secondary purpose was to verify further associations between vascular findings, serum androgen levels, and clinical, biochemical, metabolic and inflammatory parameters related to cardiovascular risk. We conducted an observational, transversal and controlled study to evaluate 12 women who, according to Rotterdam criteria, were diagnosed with polycystic ovary syndrome, and also nine healthy volunteers. Our selective process excluded from both groups women with smoking habits, as well as those who had made use of oral contraceptive, metformin or antilipemic drugs within three months prior to the beginning of the study. The age range (22,82,3 X 24,62,7), body mass index (22,53,4 X 23,73,1), and waist circumference (7510,1 X 77,38,1) were similar in both groups. Our patients with polycystic ovary syndrome presented clinical hyperandrogenism. Analysis of serum estradiol, total testosterone, androstenedione levels or testosterone free index disclosed no significant differences between the groups, although SHBG appeared to be expressively lower in the studied group (p=0.003). Fasting blood glucose test, insulin level, HOMA-IR and lipid profile showed normal results, and without difference between the groups. As disclosed by the oral glucose tolerance test, the group with PCOS did not present tolerance to either glucose or diabetes mellitus. When evaluated, the serum levels of inflammatory markers (leukocytes, uric acid, adinopectin, leptin and c-reactive protein) and of endothelial function marker (endothelin-1) were also similar in both groups. The red blood cell velocity at baseline and peak were significantly lower in patients with PCOS (p=0.02), although the timeframe to reach blood cell velocity at baseline and peak and the parameters referring to morphology and capillary density were similar between the groups. No association was observed between the speed of movement of red blood cells and plasma levels of endothelin-1, androgens or insulin resistance parameters. The velocity of movement of red blood cells was positively related to estradiol plasma levels (rho= 0.45, p<0.05) and negatively to the levels of total cholesterol and LDL cholesterol (rho= -0.52, p<0.05; rho=-0.47, p<0.05 respectively). Taken together, our results provide an additional evidence of early lesion to microvascular function in women with polycystic ovary syndrome. By using a simple procedure, namely the dynamic nailfoldvideocapillaroscopy, we demonstrated that young women with mild hyperandrogenism, who do not present obesity, insulin resistance, high blood pressure or dyslipidemia, already show a nutritional microvascular dysfunction, characterized by a reduced speed of red blood cells flow at basal level and after occlusion. Such microcirculatory findings were not accompanied by an increase of endothelin-1 plasma levels.
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Alterações nas curvas glicêmicas de pacientes com Diabetes Mellitus gestacional pelo critério IADPSG e a repercussão no peso fetal ao nascimento / Changes in the glycemic curves of patients with gestational diabetes mellitus by the IADPSG criteria and the repercussion on fetal weight at birth

TAVARES, Maria da Glória Rodrigues 07 July 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-09-04T19:38:44Z No. of bitstreams: 1 MariaGloriaTavares.pdf: 1578457 bytes, checksum: d6ddc32a3c245b3f67f5abd4e4158ad0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-04T19:38:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaGloriaTavares.pdf: 1578457 bytes, checksum: d6ddc32a3c245b3f67f5abd4e4158ad0 (MD5) Previous issue date: 2017-07-07 / Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is classified as glucose intolerance, whose onset or detection occurs during pregnancy. One of the ways to identify GDM is 75g oral glucose tolerance test. According to the International Diabetes and Pregnancy Association Study Group(IADPSG), GDM is diagnosed when at least 1 of the three curve points are greater than or equal to 92, 180 and 153 mg / dl at time 0 , 1 and 2 hours respectively. A characteristic of this criterion is the diagnosis based on a single altered value. However, the mechanisms involved in impaired fasting glucose (IFG) are different from those found in impaired glucose tolerance (IGT) after oral glucose tolerance test (OGTT). So, differences in pregnancy outcomes are possible according to OGTT behavior. This work had as general objective to categorize pregnant women diagnosed with GDM, using the IADPSG criteria, according to the type of glycemic alteration found in the OGTT results, and to correlate with fetal weight birth. In order to do so, the cases of DMG treated at the University Hospital of the Federal University of Maranhão, from December 2013 to December 2015, were divided into 3 groups, according to the alterations found in the glycemic curve of the OGTT (Group 1: IFG isolated, Group 2: IGT only, Group 3: IFG and IGT). A total of 89 patients were studied, the majority belonging to groups 3 (54%). This same group had the highest glycemic averages at diagnosis and during follow-up, being the group with the highest occurrence of newborns large for gestational age (LGA), with 39.6%. Then group 1 with an occurrence of 27.3% of newborns LGAs. It was concluded that, as pregnant women with DMG with altered fasting glycemia in the OGTT, especially those with associated glucose intolerance, presented a higher risk for newborns large for gestational age. / Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é classicamente definido como intolerância à glicose de gravidade variável, cujo início ou detecção ocorre durante a gravidez. Uma das formas de rastreá-la é através da curva glicêmica após sobrecarga oral de glicose, com 75g de dextrosol. Segundo o critério do International Association of Diabetes and Pregnancy Study Group (IADPSG), considera-se diagnóstico de DMG quando pelo menos um dos três pontos da curva encontra-se maior ou igual a 92, 180 e 153 mg/dl, nos tempos 0, 1, 2 horas respectivamente. Uma característica deste critério, é o diagnóstico baseado em apenas um único valor alterado, seja ele em jejum ou após a sobrecarga. No entanto, os mecanismos que levam à alteração da glicemia jejum (GJA) são diferentes daqueles encontrados na intolerância à glicose (ITG) após sobrecarga de glicose. Sendo assim, acredita-se poder haver diferenças, em relação aos desfechos fetais, a depender do perfil encontrado na curva glicêmica das gestantes com diagnóstico de DMG. Este trabalho teve como objetivo geral categorizar as gestantes diagnosticadas com DMG pelo teste de tolerância oral à glicose (TTOG), utilizando o critério do IADPSG, de acordo com o tipo de alteração glicêmica encontrada na curva de sobrecarga, e correlacionar com o peso fetal ao nascimento. Para isso, foram revisados os casos de DMG atendidos no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA), no período de dezembro de 2013 a dezembro de 2015, estes foram divididos em 3 grupos, de acordo com as alterações encontradas na curva glicêmica do TOTG (Grupo 1: GJA isoladamente; Grupo 2: ITG isoladamente, Grupo 3: GJA e ITG). Foram estudadas 89 pacientes, a maioria pertencente ao grupo 3 (54%). Este mesmo grupo apresentou as médias glicêmicas mais elevadas ao diagnóstico e durante o seguimento, sendo o grupo com maior ocorrência de recém-nascidos grandes para idade gestacional (GIG), com 39,6%. Em seguida o grupo 1 com uma ocorrência de 27,3% de recém nascidos GIGs. Concluiu-se que as gestantes com DMG com alteração na glicemia de jejum no TTOG, principalmente aquelas com intolerância à glicose associada, apresentaram maior risco para recém-nascidos grandes para idade gestacional.
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Efeito do estresse social sobre o comportamento materno do hamster Sírio (Mesocricetus auratus) / Effects of social stress on the maternal behavior of the Syrian hamster (Mesocricetus auratus)

Marie Odile Monier Chelini 26 February 2010 (has links)
A flexibilidade da socialidade presente em muitas espécies sugere que muitos dos traços comportamentais e fisiológicos presentes em grupos sociais complexos possam existir em estado latente em indivíduos de espécies solitárias. Hierarquia de dominância e assimetria reprodutiva são traços característicos de espécies sociais. O hamster Sírio é um excelente modelo para o estudo do estresse social e dos seus efeitos fisiológicos e comportamentais. Na presente pesquisa foram enfocados os efeitos do alojamento em grupo antes e no início da gestação na fêmea de hamster Sírio. Investigou-se se o estresse social produz algum grau de assimetria reprodutiva nesta espécie solitária e se o sucesso reprodutivo e o comportamento materno das fêmeas variam em função do seu status social. Dois experimentos foram realizados envolvendo respectivamente 34 fêmeas de hamster criadas em grupo do desmame até o início do estudo e 76 fêmeas criadas isoladamente. Em cada experimento, um terço dos animais foram alojados em gaiolas individuais, enquanto pares de fêmeas desconhecidas umas das outras eram formados com os outros dois terços. O comportamento dos pares foi observado ao longo de 10 dias para determinar o status social de cada fêmea. Todas as fêmeas foram acasaladas neste período. Quatro dias após o parto, os filhotes foram contados, sexados e pesados e as ninhadas padronizadas a seis filhotes, três machos e três fêmeas. As mães e suas ninhadas foram observadas diariamente durante sessões de 40min e 13 categorias comportamentais foram registradas. No intuito de esclarecer os mecanismos fisiológicos subjacentes à relação entre estresse social e fertilidade, os níveis dos hormônios reprodutivos e dos glicocorticóides foram monitorados ao longo da gestação por métodos não-invasivos, previamente validados, de quantificação dos seus metabólitos nas fezes. Foi demonstrada, pela primeira vez, a adequação de um enzimaimunoensaio e de um conjunto diagnóstico comercial de radioimunoensaio para a quantificação respectiva dos metabólitos fecais de glicocorticóides em hamsters Sírios dos dois sexos e de testosterona no hamster Sírio macho, mas não da fêmea. As variações das concentrações de metabólitos fecais de progesterona, estrógenos e glicocorticóides, refletiram os perfis séricos descritos na literatura para hamsters gestantes. Os resultados mostram que quando fêmeas de hamster Sírio são alojadas individualmente após o desmame, sua fertilidade não é afetada pelo estresse social. Em contraste, quando as fêmeas são criadas em grupo, o estresse social tanto de isolamento como de subordinação a uma fêmea dominante induz um grau significante de assimetria reprodutiva, traço característico de espécies sociais que criam seus filhotes em comunidade. A manutenção de hamsters cativos adultos em grupos parece despertar traços comportamentais e fisiológicos presentes em grupos sociais complexos e que se encontram em estado latente nesta espécie solitária. A socialidade parece flexível no hamster e modulada pelas condições ecológicas. / The flexibility of sociality found in many species suggests that many of the behavioral and physiological mechanisms responsible for highly developed social interactions are present as latent traits, even in species usually considered as solitary. Social hierarchy and reproductive skew are typical features of social species. Syrian hamsters (Mesocricetus auratus) are an ideal model for the investigation of social stress and its physiological, neuroendocrine, and behavioral effects. The present research focused on the effects of group-housing prior to mating and on the first days of gestation of the female hamster. We investigated if social stress produces some degree of reproductive skew in this solitary species, and if female reproductive success varies as a function of social rank. Two experiments were carried out. The first one involved 34 females group-raised from weaning until the beginning of the trial and the second one 76 singly raised females. In each case one third of the animals were singly housed. Pairs of unrelative females were formed with the remaining animals. Pair behavior was observed through 10 days for assessment of the social rank of each female. All females were mated during this period. On day 4 post-partum, pups were counted, sexed, and weighed and litters were culled to six, three males and three females. Litters and dams were observed daily through 40-min sessions and 13 behavioral categories recorded. In order to assess the physiological relationship between social stress and fertility, we monitored reproductive hormones and glucocorticoids of solitary and pair-housed females during pregnancy by utilizing recently established non-invasive methods for measuring the respective hormone metabolites in the feces. The suitability of an enzyme immunoassay and of a commercial radioimmunoassay for respective quantification of fecal glucocorticoid metabolites of hamsters of both sexes and fecal testosterone metabolites in the male but not in the female was proven for the first time. The patterns of fecal progesterone, estrogen, and glucocorticoid metabolites were similar to blood profiles reported in the literature for pregnant hamsters. Our results showed that when female hamsters are singly housed from weaning, social stress did not affect their fertility. However, when females are group-raised, both isolation and subordination stress induced a significant reproductive skew, which is a characteristic feature of cooperative breeders. It seems that group-keeping of adult hamsters evokes social physiological and behavioral mechanisms present as latent traits in this solitary species. As in other rodents, sociability seems flexible in the Syrian hamster and our findings support the idea that social interactions may be a function of ecological conditions.
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Avaliação dos picos de hormônio do crescimento nos testes de estímulo com insulina e clonidina em pacientes com diagnóstico de baixa estatura

PINTO, Carlliane Lima e Lins 28 December 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-06-06T15:05:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AvaliacaoPicosHormonio.pdf: 2169494 bytes, checksum: 0e4cd9b130002323eb3e56d35597841a (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-12T13:22:25Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AvaliacaoPicosHormonio.pdf: 2169494 bytes, checksum: 0e4cd9b130002323eb3e56d35597841a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-12T13:22:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AvaliacaoPicosHormonio.pdf: 2169494 bytes, checksum: 0e4cd9b130002323eb3e56d35597841a (MD5) Previous issue date: 2016-12-28 / A baixa estatura (BE) é uma importante causa de encaminhamento para avaliação na endocrinologia pediátrica. A deficiência do hormônio do crescimento (DGH) precisa ser considerada quando outras causas de BE são excluídas, porém há limitações quanto ao estabelecimento de seu diagnóstico definitivo, sendo assunto de vários debates e controvérsias. Apesar de muito questionados, os testes de estímulo de GH ainda são considerados o padrão para a confirmação diagnóstica de DGH. O presente estudo objetivou avaliar a sensibilidade, especificidade e acurácia dos diferentes pontos de corte de pico de GH utilizados para o diagnóstico de DGH, sob o estímulo do teste de tolerância à insulina (TTI) e do teste da clonidina, além de identificar o melhor nivel de pico de GH para confirmar o diagnóstico por meio da abordagem da curva ROC (Receiver Operating Characteristics). Para este fim, foi realizado um estudo retrospectivo e de caráter observacional, a partir da coleta de dados clínicos e laboratoriais de 62 pacientes do serviço de endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). O padrão-ouro considerado para análise de desempenho dos pontos de corte em ambos os testes de estímulo de GH foi a resposta terapêutica. Assim, 26 pacientes que obtiveram acréscimo de altura de pelo menos 0,3 desvio-padrão ao final de um ano de tratamento com o GH recombinante humano (rhGH) foram classificados como DGH. Os pacientes que não obtiveram esse ganho foram classificados como não-DGH. Ambos os grupos partiram de estaturas médias semelhantes (p = 0,8155) e obtiverem ganho de estatura ao final do acompanhamento, porém esse ganho foi maior no grupo DGH em comparação ao não-DGH (20,5 ± 14,8 cm vs. 9,2 ± 6,7 cm, respectivamente; p = 0,0064). O grupo DGH apresentou pico mediano de GH significativamente menor em relação ao grupo não-DGH em ambos os testes (p < 0,0001). Foram definidas sensibilidade, especificidade e acurácia dos pontos de corte 3, 5, 7 e 10 ng/mL no TTI e no teste da clonidina, não sendo observada superioridade de um teste sobre o outro. Adicionalmente, foram encontrados os pontos de corte 7,92 ng/mL e 6,78 ng/mL para o TTI e teste da clonidina, respectivamente, a partir da construção da curva ROC, representando os níveis de pico de GH mais sensíveis e específicos para o diagnóstico de DGH. Concluímos que os pontos de corte encontrados neste estudo poderão representar uma ferramenta emergente na seleção de pacientes que provavelmente se beneficiariam do tratamento com rhGH, sendo eles DGH por uma causa conhecida ou mesmo DGHI. / Short stature (SS) is an important referral cause for evaluation in pediatric endocrinology. Growth hormone deficiency (GHD) needs to be considered when other causes of BE are excluded, but there are limitations in establishing its definitive diagnosis, being the subject of several debates and controversies. Although highly questioned, GH stimulation tests are still considered the standard for the diagnostic confirmation of GHD. The present study aimed to evaluate the sensitivity, specificity and accuracy of the different GH peak cut-off points for diagnosis of GHD, in response to stimulus by insulin tolerance test (ITT) and clonidine test, in addition to identifying the best GH peak level to confirm diagnosis using a Receiver Operating Characteristics (ROC) curve analysis. For this purpose, a retrospective and observational study was carried out. Clinical and laboratory data from 62 patients at the endocrinology department of the Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) were collected. The gold standard considered for performance analysis of cut-off points in both GH stimulation tests was the therapeutic response. Thus, 26 patients who achieved a height increase of at least 0,3 standard-deviation at the end of one year of treatment with recombinant human GH (rhGH) were classified as GHD. The remaining patients who did not obtain this gain formed the group called non-GHD. Both groups had similar mean height (p = 0,8155) and gained height at the end of follow-up, but this gain was higher in the GHD group compared to the non-GHG group (20,5 ± 14,8 cm vs. 9,2 ± 6,7 cm, respectively, p = 0,0064). GHD group had a significantly lower meddle GH peak than the non-GHG group in both tests (p <0,0001). Sensitivity, specificity and accuracy of cut-off points 3, 5, 7 and 10 ng/mL were defined in the TTI and in the clonidine test, and there was no superiority of one test over the other. In addition, the cut-off points found were 7,92 ng/mL and 6,78 ng/mL in the TTI and clonidine test, respectively, based on the construction of the ROC curve, representing the most sensitive and specific GH peak levels for the diagnosis of GHD. We conclude that the cut-off points found in this study may represent an emerging tool in the selection of patients who would probably benefit from treatment with rhGH, both in cases of GHD for a known cause and in cases of IGHD.

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