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Condutas terapêuticas à pessoa com ostomia intestinal de um núcleo de assistência aos ostomizados (N A O)Pavan, Érika Cibele Pereira [UNESP] 14 July 2008 (has links) (PDF)
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pavan_ecp_me_botfm.pdf: 895950 bytes, checksum: d17e4dcf90a2f74fcde517d50997e303 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Hospital Das Clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu / Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo / O Núcleo de Assistência ao Ostomizado (NAO) é um serviço ambulatorial especializado que atende desde 1994. Com a intenção de reavaliar esse serviço e as condutas terapêuticas à pessoa ostomizada foi proposto o estudo. A cirurgia que conduz a confecção de um estoma produz mudanças na imagem corporal da pessoa que poderá comprometer várias dimensões de sua vida. Assim, o paciente ostomizado ao se deparar com o estoma no pós-operatório passa a conviver com essa nova realidade, apresentando demandas peculiares. Com isso, o objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil social, avaliar o perfil clínico dos usuários do NAO, indicar a conduta de acordo com sua condição para a reconstrução do trânsito intestinal; a auto-irrigação pela colostomia e/ou por consulta de enfermagem no ambulatório. Para isto foi proposto um instrumento sistemático de acompanhamento em pós–operatório que possibilitasse o seguimento dos casos novos e/ou pessoa ostomizada já cadastrada neste serviço. Tratou-se de um estudo clínico-epidemiológico, descritivo, transversal, que foi realizado junto ao Ambulatório de Coloproctologia do Departamento de Gastroenterologia Cirúrgica do HC – FMB – UNESP. Os dados, após aprovação do Comitê de Ética, foram coletados, por meio de formulário. De acordo com os resultados, observou-se o perfil dos usuários com ostomia intestinal, sendo 51,3% são do sexo masculino; 83,4% brancos; 59,0% casados e 80,8% com escolaridade em ensino fundamental ou médio. A idade média foi de 61,30 anos com desvio padrão de 16,76. Cerca de 25% dos pacientes com ostomia intestinal realizaram cirurgia em até 1 ano, Resumo 50% dos pacientes realizaram em até 3 anos e 25% são ostomizados há mais de 10 anos. Após a avaliação final constatou-se que 28,2% das pessoas com ostomia intestinal têm indicação para a cirurgia de reconstrução... / The ostomy treatment team (NAO) is a specialized outpatient service which has been in operation since 1994. The aim of this study was to evaluate treatment methods for ostomy patients. Surgery which leads to fitting of a stoma produces changes in a person’s appearance which can impact different areas of their life. Also, new ostomy patients have specific needs to help them get used to living with this new stoma after surgery. The objective of this study was to characterize social profile, evaluate clinical profile of NAO users, and suggest treatment according to their condition: intestinal transit reconstruction; self irrigation by colostomy; and/or nursing consultation at the outpatient clinic. A systematic post-surgery instrument was proposed to follow new or ostomized patients already enrolled in our clinic. This was a descriptive transversal clinical epidemiological study performed in conjunction with the Coloproctological Outpatients Clinic of the Surgical Gastroenterology Department, University Hospital, FMB – UNESP. After Ethics Committee approval, data were collected using the form. According to the results, intestinal ostomy patient profile was: 51.3% were male; 83.4% white; 59.0% married, and 80.8% without higher education. Mean age was 61.30±16.76 years. Around 25% of intestinal ostomy patients had undergone surgery in the last year, 50% in the last 3 years, and 25% had been ostomized for more than 10 years. Final evaluation showed 28.2% indicated for intestinal transit reconstruction; of these 52.2% where already available to begin pre-operative treatment, 33.3% were indicated for self irrigation, with 61.5% of these who Abstract met the required criteria wanted to start it according to an already determined plan and 38.5% would continue outpatient follow-up with nursing consultations. The systematic instrument was an adequate method of evaluating treatment method.
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Condutas terapêuticas à pessoa com ostomia intestinal de um núcleo de assistência aos ostomizados (N A O) /Pavan, Érika Cibele Pereira. January 2008 (has links)
Orientador: Magda Cristina Queiroz Dell'Acqua / Banca: Heloisa Wey Berti / Banca: Leticia Faria Serpa / Resumo: O Núcleo de Assistência ao Ostomizado (NAO) é um serviço ambulatorial especializado que atende desde 1994. Com a intenção de reavaliar esse serviço e as condutas terapêuticas à pessoa ostomizada foi proposto o estudo. A cirurgia que conduz a confecção de um estoma produz mudanças na imagem corporal da pessoa que poderá comprometer várias dimensões de sua vida. Assim, o paciente ostomizado ao se deparar com o estoma no pós-operatório passa a conviver com essa nova realidade, apresentando demandas peculiares. Com isso, o objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil social, avaliar o perfil clínico dos usuários do NAO, indicar a conduta de acordo com sua condição para a reconstrução do trânsito intestinal; a auto-irrigação pela colostomia e/ou por consulta de enfermagem no ambulatório. Para isto foi proposto um instrumento sistemático de acompanhamento em pós-operatório que possibilitasse o seguimento dos casos novos e/ou pessoa ostomizada já cadastrada neste serviço. Tratou-se de um estudo clínico-epidemiológico, descritivo, transversal, que foi realizado junto ao Ambulatório de Coloproctologia do Departamento de Gastroenterologia Cirúrgica do HC - FMB - UNESP. Os dados, após aprovação do Comitê de Ética, foram coletados, por meio de formulário. De acordo com os resultados, observou-se o perfil dos usuários com ostomia intestinal, sendo 51,3% são do sexo masculino; 83,4% brancos; 59,0% casados e 80,8% com escolaridade em ensino fundamental ou médio. A idade média foi de 61,30 anos com desvio padrão de 16,76. Cerca de 25% dos pacientes com ostomia intestinal realizaram cirurgia em até 1 ano, Resumo 50% dos pacientes realizaram em até 3 anos e 25% são ostomizados há mais de 10 anos. Após a avaliação final constatou-se que 28,2% das pessoas com ostomia intestinal têm indicação para a cirurgia de reconstrução... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The ostomy treatment team (NAO) is a specialized outpatient service which has been in operation since 1994. The aim of this study was to evaluate treatment methods for ostomy patients. Surgery which leads to fitting of a stoma produces changes in a person's appearance which can impact different areas of their life. Also, new ostomy patients have specific needs to help them get used to living with this new stoma after surgery. The objective of this study was to characterize social profile, evaluate clinical profile of NAO users, and suggest treatment according to their condition: intestinal transit reconstruction; self irrigation by colostomy; and/or nursing consultation at the outpatient clinic. A systematic post-surgery instrument was proposed to follow new or ostomized patients already enrolled in our clinic. This was a descriptive transversal clinical epidemiological study performed in conjunction with the Coloproctological Outpatients Clinic of the Surgical Gastroenterology Department, University Hospital, FMB - UNESP. After Ethics Committee approval, data were collected using the form. According to the results, intestinal ostomy patient profile was: 51.3% were male; 83.4% white; 59.0% married, and 80.8% without higher education. Mean age was 61.30±16.76 years. Around 25% of intestinal ostomy patients had undergone surgery in the last year, 50% in the last 3 years, and 25% had been ostomized for more than 10 years. Final evaluation showed 28.2% indicated for intestinal transit reconstruction; of these 52.2% where already available to begin pre-operative treatment, 33.3% were indicated for self irrigation, with 61.5% of these who Abstract met the required criteria wanted to start it according to an already determined plan and 38.5% would continue outpatient follow-up with nursing consultations. The systematic instrument was an adequate method of evaluating treatment method. / Mestre
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Estomas de proteção das anastomoses coloanais : estudo comparativo entre ileostomias e colostomiasAyrizono, Maria de Lourdes Setsuko, 1962- 11 October 1999 (has links)
Orientador : João Jose Fagundes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-28T08:36:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ayrizono_MariadeLourdesSetsuko_M.pdf: 4851536 bytes, checksum: 7bdf9cb438cbbb63e40f0adb942a6443 (MD5)
Previous issue date: 1999 / Resumo: A utilização de estoma protetor nas operações de anastomose coloanal primária constitui um dos fatores de diminuição de complicações principalmente de ordem séptica em caso de deiscência de suturas. Nenhum estoma é perfeito, ocorrendo controvérsia na literatura quanto a superioridade de um ou outro. O objetivo do trabalho foi comparar as complicações da confecção, permanência e fechamento das ileostomias e colostomias de proteção nas anastomoses coloanais. Foram estudados retrospectivamente 56 doentes, operados entre 1979 e 1995, no Serviço de Coloproctologia da Disciplina de Moléstias do Aparelho Digestivo da UNICAMP, sendo o câncer do reto a principal indicação cirúrgica em ambos os grupos. Em 21 a variante de coloanal empregada foi anastomose primária sem reservatório e nos outros 35, anastomose primária precedida de reservatório célico em jota. As derivações de proteção constaram de 33 ileostomias e 23 colostomias. A idade média verificada foi 51,2 (27-80) anos entre as ileostomias e 55,5 (26-71) anos nas colostomias. No grupo das ileostomias 18 pacientes (54,5%) eram do sexo feminino, enquanto entre as colostomias predominou o sexo masculino com 12 doentes (52,2%). O tempo médio decorrido entre a confecção e o fechamento do estoma no primeiro grupo foi de 6,9 (2-23) meses e de 5,0 (2-17) meses no segundo. Prévio ao fechamento dos estomas, -foi realizado enema opaco em todos os pacientes para demonstração da integridade das suturas e de ausência de estenoses. Utilizou-se preparo intestinal mecânico e antibioticoterapia profilática. A maioria dos fechamentos foi feita por abordagem local; laparotomia mediana foi necessária em três doentes, dois para a realização concomitante de colecistectomia, sendo um em cada grupo e uma correção de hérnia incisional, no grupo das ileostomias. Nas colostomias todos os fechamentos foram executados sem ressecção intestinal, enquanto entre os ileostomizados, cinco doentes necessitaram de enterectomia de curto segmento de íleo. Não houve mortalidade relacionada à confecção ou fechamento dos estomas. Em relação à permanência das derivações, observou-se apenas uma complicação no grupo das ileostomias. Um paciente apresentou desidratação e insuficiência renal aguda (3,0%), decorrente do alto débito do estoma, necessitando de reinternação. Pode-se concluir que ambas as técnicas se equivaleram quanto às complicações Quanto ao fechamento dos estomas, verificou-se um total de 12 complicações em 11 doentes (19,7% da casuística), sendo seis (18,2%) do grupo das ileostomias e cinco (21,7%) das colostomias, não havendo diferença estatística. Ocorreram três complicações gerais em dois doentes sendo um do grupo das ileostomias (3,0%) e outro das colostomias (4,3%), também sem diferença estatística. No grupo das ileostomias, foi observada fibrilação atrial aguda em um paciente, enquanto no outro grupo, um mesmo doente apresentou infecção do trato urinário e descompensação de insuficiência cardíaca. Complicações locais precoces foram verificadas em três doentes, todos do grupo das ileostomias (9,1 %), sendo duas obstruções intestinais e um caso de peritonite por lesão inadvertida de alça do delgado. Entretanto, essa diferença não foi estatisticamente significativa. Os pacientes com obstrução foram submetidos' a laparotomia no nono e décimo dia pós-operatório enquanto o outro com peritonite foi reoperado no oitavo dia, evoluindo satisfatoriamente. Em relação às complicações locais tardias, ocorreram em seis doentes (10,7%) sendo dois no. grupo das ileostomias (6,1 %) e quatro das colostomias (17,4%). Entre os primeiros ocorreram duas obstruções intestinais, após quatro e oito meses do fechamento e entre as colostomias, duas obstruções com 17 e 35 meses e duas hérnias incisionais do fechamento, diagnosticadas após dois e 24 meses da cirurgia, necessitando de correção cirúrgica. Não houve diferença estatística entre os dois grupos. O tempo médio de internação foi 6,5 (3-24) dias nas ileostomias e 7,1 (5-17) dias nas colostomias, também sem diferença estatística. verificadas / Abstract: Ilestomy or colostomy have been utilized to protect coloanal anastomosis and have also been associated with a decreasing rate of sepses and other complications. However, the choice between ileostomy and colostomy remains controversial. The purpose ofthis study was to compare the complications rate to perform and to close the stomas used as the protection of coloanal anastomosis. Fifty six patients were retrospectively analysed between 1979 and 1995, operated on by the GíOup of Coloproctology, Division of Digestive Disease, UNICAMP, mainly for the treatment of rectal cancer. Surgeries performed were: straight coloanal anastomosis in 21 patients and colonic pouch-anal anastomosis in 35. Thirty three ileostomy and 23 colostomy were performed and meam age was 51,2 (27-80) years for the ileostomy and 55,5 (26-71) years for the colostomy. Eighteen patients (54,5%) in the group of.ileostomy were female and 12 patients (52,2%) were male in the group of colostomy. The mean time between construction and closure of the stoma was 6,9 (2-23) months for the ileostomy group and 5,0 (2-17) months for the other. AlI patients were submitted to radiographic studies previously to the closure of the stoma: to confirm integrity and permeability of the sutures. AlI patients had mechanical cleasing and profhilatic antibiotics were used. The majority of the patients had the closure of the stoma performed by direct approach but laparotomy was needed for three patients (to perform cholecistectomy in two and to repair an incisional hemia in one for the ileostomy group). Some extend of stoma resection was necessary only in the ileostomy group, in five patients, to complete the closing perform. Complication related to the constructioq Gf the stoma was observed in one patient (3,0%) in the ileostomy group, presenting ,:",ith severe dehidration and acute renal failure due to high output of the stoma. Twelve complications in 11 patients (19,7%) related to the closure ofthe stoma were observed, similarly for both groups, being six (18,2%) for the ileostomy group and five (21,7%) for the colostomy group. Three complications were general ones, with two in the colostomy group in only one patient (4,3%) ( urinary tract infection and heart failure) and one in the ileostomy group (acute atrial fibrilation). Ear1y local complications were observed only in the ileostomy group (intestinal obstruction (2 - 6,1 %) and peritonitis (1 3,0%)). Intestinal obstruction was treated by laparotomy at the nineth and tenth postoperative day, and peritonits was treated on the eighth day. Late local complications were observed in six patients (10,7%), being two patients (6,1%) for the ileostomy group (intestinal obstruction) and four patients (17,4%) in the colostomy group (intestinal obstruction (2 - 8,7%) and incisional hernia (2 - 8,7%)). The mean admissional time was 6,5 (3-24) days for the ileostomy group and 7,1 (5-7) for the colostomy. In conclusion, both the ileostomy and colostomy group had the same complication rates without statistical significance / Mestrado / Mestre em Cirurgia
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Avaliação qualitativa da atenção à saúde na perspectiva das pessoas com estoma intestinalPoletto, Débora January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-26T06:43:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
299980.pdf: 1476277 bytes, checksum: b2fc2cbcaf189dd122bf185e179385eb (MD5) / INTRODUÇÃO: A pessoa com estoma intestinal vive uma condição crônica que pode alterar a representação do corpo e ter repercussões em distintos âmbitos do viver. A atenção em saúde a essas pessoas necessita de um olhar para além do estoma, garantindo atenção integral. Nesta perspectiva, a concepção da Clínica Ampliada e Compartilhada, como diretriz da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde brasileiro, traz um novo olhar para o atendimento da saúde, com: valorização da dimensão subjetiva; valorização das decisões da população em ações de saúde; fortalecimento do trabalho interdisciplinar em saúde; respeito pela pessoa que é protagonista das decisões pessoais; democracia nas relações e a ambiência. A implementação dessa política ainda não é inteiramente conhecida. Nesta perspectiva, acreditamos na importância de efetuar um estudo avaliativo, focalizando a atenção à pessoa com estoma, visando conhecer a realidade dos programas, instituições, a capacitação profissional e como a prática da Clínica Ampliada e Compartilhada tem se constituído como referência na atenção a saúde destas pessoas. OBJETIVO: Avaliar como a Clínica Ampliada e Compartilhada se expressa na atenção à saúde, na perspectiva da pessoa com estoma intestinal, nos primeiros meses após a realização da cirurgia em uma região Metropolitana do Sul do Brasil. MÉTODO: Pesquisa avaliativa qualitativa de serviços de saúde. Participantes: 10 pessoas que realizaram estomia intestinal e seus familiares, residentes nesta região metropolitana. Local do estudo: três hospitais públicos e residência das pessoas com estoma. Coleta de dados: Entrevistas semiestruturadas, realizadas na residência das pessoas com estoma, em duas etapas, sendo a primeira 30 dias após a alta hospitalar e a segunda após 90 dias, no período de janeiro a julho de 2011. Feita análise comparativa de conteúdo seguindo o processo apreensão, síntese, teorização e recontextualização. Obedecida a Resolução 196/96 CNS/MS, aprovado pelos Comitês de Ética e Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina, nº 1106/dez 2010; do Hospital Regional de São José, nº72/2010 e do Hospital Governador Celso Ramos, nº0062/2010. RESULTADOS: Os resultados estão apresentados na forma de dois manuscritos: o primeiro intitulado: "Avaliação da atenção em saúde da pessoa com estoma intestinal na perspectiva da clínica ampliada" que teve como objetivo avaliar como ocorre a educação em saúde para as pessoas com estoma intestinal de uma região metropolitana do Sul do Brasil, na perspectiva da Clínica Ampliada e Compartilhada. O segundo denominado: "Viver com estoma intestinal: a construção da autonomia para o cuidado" teve como objetivo avaliar a atenção desenvolvida nos serviços de saúde às pessoas com estoma intestinal na perspectiva da articulação das ações propostas pela Clínica Ampliada e Compartilhada visando à promoção da autonomia. Verificamos que as pessoas com estoma e seus familiares receberam assistência e orientações técnicas focalizadas na prática do cuidado específico com seu estoma, especialmente com a limpeza da bolsa coletora e adaptação, facilitando o desenvolvimento do autocuidado. Receberam encaminhamento para outros serviços conforme a necessidade, os quais ampliaram os cuidados e as orientações. Ainda assim, observamos lacunas da atenção clínica referentes às orientações relacionadas aos cuidados com alimentação, prática de atividades e esforço físico, como também alterações no vestuário, retorno laboral e reinserção social. Na perspectiva de uma atenção com base na Clínica Ampliada e Compartilhada, verificamos que poucos profissionais de saúde seguem as ações propostas por essa diretriz, já que o tempo e a disponibilidade dos profissionais de saúde foram escassos para práticas como o acolhimento, a escuta, o diálogo, informações compreensíveis e de acordo com a necessidade individual, oportunizando vínculo entre os atores com atendimento integral e humanizado, ações essas que podem contribuir significativamente na adaptação dessas pessoas à nova condição, apoiando a reinserção social e o desenvolvimento da autonomia. CONCLUSÕES: O cuidado clínico e as orientações técnicas realizadas para essas pessoas ainda não estão de acordo com o recomendado pelas literaturas de referência e a legislação específica, sendo que a atenção ainda está muito focalizada apenas na intervenção cirúrgica e nos cuidados com a bolsa coletora. Quando o cuidado ampliado ocorre, as pessoas com estoma e familiares sentem-se mais seguros, pois contam com uma equipe que se mostra presente e integrada para realizarem seu atendimento, independente de qual for a necessidade emergente, facilitando seu processo de reintegração social e autonomia. / INTRODUCTION: The person with an intestinal stoma lives a chronic condition that can change the representation of the body and can have an impact in different areas of living. The health care to these people need a look beyond the stoma, providing comprehensive care. In this perspective, the concept of Extended and Shared Clinic, as a guideline of the National Humanization of Brazilian Unified Health System, brings a new look at health care, with: assessment of the subjective dimension, valuing the decisions of the population in health care actions; strengthening of interdisciplinary work in health; respect for the person who is the protagonist of personal decisions; democracy in relations and ambience. The implementation of this policy is not yet fully known. In this perspective, we believe in the importance of making an evaluation study, focusing attention to the person with stoma, in order to know the reality of programs, institutions, the professional training and how the practice of Extended and Shared Clinic has been established as a reference in the health care these people. OBJECTIVE: Evaluate the Extended and Shared Clinic expresses itself in health care from the perspective of people with intestinal stoma, in the first months after surgery in a metropolitan area of southern Brazil. METHOD: A qualitative evaluation research of health services. Participants: 10 persons who underwent intestinal ostomy and their families, living in this metropolitan area. Place of study: three public hospitals and the residence of people with stoma. Data collection: Semi-structured interviews, conducted at the residence of people with stoma, in two phases, the first 30 days after hospital discharge and the second after 90 days, in the period from January to July 2011. Made comparative analysis of content following the seizure process, synthesis, theorizing and recontextualization. Obeyed Resolution 196/96 CNS / MS, approved by the Ethics and Human Research of the Federal University of Santa Catarina, 1106/dez No. 2010, Regional Hospital of São José, No. 72/2010 and the Governador Celso Ramos Hospital, No. 0062/2010. RESULTS: The results are presented in the form of two manuscripts: the first entitled: "Evaluation of the health care of people with intestinal stoma in view of the extended clinic" that aimed to assess how health education occurs to people with intestinal stoma in a metropolitan area of southern Brazil, in view of Extended and Shared Clinic. The second called "Living with intestinal stoma: the construction of autonomy for care" aims to evaluate the care given in health services to people with intestinal stoma in view of the articulation of the actions proposed by the Clinic Expanded and Shared aimed at promoting autonomy. We found that people with stoma and their families received assistance and technical guidance focused on the practice of care specific to the stoma, especially with cleaning the collection bag and adaptation, facilitating the development of self-care. They received referrals to other services as needed, which expanded the care and guidance. Still, we found gaps in clinical care on the guidelines related to the care of food, activities and practice of physical effort, as well as changes in clothing, returning to work and social reintegration. In view of attention based on Extended and Shared Clinic we found that few health professionals follow the actions proposed by this guideline, as time and availability of health professionals were limited to practices such as hospitality, listening, dialogue, giving understandable information and according to individual needs, providing exchanges between the actors with comprehensive and humane care, actions that may contribute significantly to the adaptation of people to the new condition, supporting the social reintegration and empowerment. CONCLUSIONS: The clinical care guidelines and techniques used for these people still do not agree with the recommended reference literature and by specific legislation, and much attention is still focused only on the surgery and care to the collection bag. When care is extended, people with stoma and family feel more secure, because they have a team that is aware and integrated to perform their service, regardless of what the need is emerging, facilitating the process of social reintegration and autonomy.
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O Processo de interação propiciando ensino e aprendizagem na vivencia com a ostomiaMantovani, Maria de Fatima January 1996 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Saude. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-16T10:02:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T20:46:21Z : No. of bitstreams: 1
104204.pdf: 3628779 bytes, checksum: c8e39fd8a74277cb3cf2b52a0b74c69f (MD5) / Estudo realizado junto a pacientes no pré e pós operatório de ostomias intestinais, seus familiares e equipe de saúde no ambiente hospitalar; cujo objetivo foi a implementação de prática assistencial, norteada pelos conceitos de interação, comunicação e percepção da Teoria de Alcance de Objetivos de King. O trabalho foi realizado no período de agosto de 1994 a outubro de 1995. O processo de enfermagem utilizado constou de quatro fases: encontro inicial, visitas de acompanhamento, encontros em grupo e avaliação. Participaram desta prática assistencial ostomizados intestinais da comunidade, o que possibilitou a troca de informações entre pessoas que vivenciaram situações semelhantes. O resultado deste caminhar é apresentado sob a forma de descrição-narrativa da trajetória de três pacientes, da análise emergiram temas destacando-se: a necessidade de informações, o medo, a negação da ostomia, a assistência prestada, as crenças e os valores. O processo interativo foi desencadeado e facilitado pela percepção e comunicação dos atores envolvidos, o que propiciou a formulação de uma proposta alternativa, voltada para o contexto hospitalar, que utiliza como estratégia a participação de ostomizados da comunidade na formação de agentes multiplicadores no processo de ensinar e aprender a conviver com a ostomia.
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