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Trabalho em equipe no Programa Saúde da Família na concepção de enfermeiras

Colomé, Isabel Cristina dos Santos January 2005 (has links)
O objeto desta investigação é o trabalho em equipe desenvolvido no âmbito do Programa Saúde da Família (PSF) na perspectiva de enfermeiras. Têm-se como objetivos conhecer a concepção de enfermeiras que atuam no PSF sobre o desenvolvimento do trabalho em equipe, no que se refere à articulação entre as ações realizadas pelos diferentes profissionais e à interação entre eles, bem como identificar as dificuldades e facilidades encontradas pelas enfermeiras no cotidiano do trabalho coletivo. Caracteriza-se como um estudo descritivo de abordagem qualitativa. A coleta de dados deu-se por meio de entrevistas semi-estruturadas com 23 enfermeiras. A análise dos dados foi realizada com base na análise temática e resultou em três categorias: concepções das enfermeiras sobre o trabalho em equipe; articulação das ações dos profissionais no trabalho em equipe; e interação da equipe. Identificou-se que as enfermeiras têm uma concepção idealizada do trabalho em equipe, caracterizando-o como um processo dinâmico e interativo no qual deve haver a participação de todos os profissionais desde o planejamento até a execução das ações de saúde, assim como a integração da equipe em função de objetivos comuns. Porém, as enfermeiras encontram inúmeras dificuldades que interferem no desenvolvimento do trabalho em equipe e as impedem, muitas vezes, de vivenciar esse ideal na sua prática cotidiana. Tais dificuldades estão relacionadas à alta rotatividade de profissionais no PSF, à falta de pessoal, a condições de trabalho inadequadas e à falta de capacitação dos agentes comunitários de saúde. A articulação das ações ocorre principalmente com os agentes comunitários de saúde e os auxiliares de enfermagem, devido à supervisão que a enfermeira realiza junto aos mesmos. A interação da equipe fica prejudicada pelas dificuldades de comunicação e por conflitos interpessoais, fatores estes causadores de insatisfação dos profissionais com seu trabalho. Foi possível identificar que tanto a articulação das ações quanto a interação da equipe ficam prejudicadas pela excessiva demanda de usuários pelo serviço, o que ocasiona sobrecarga de trabalho e falta de tempo para os profissionais. Dessa forma, as enfermeiras evidenciam limitações para realizarem conexões entre os diversos trabalhos e interagir, referindo que isso fica restrito basicamente aos momentos de reunião de equipe. Com base nos depoimentos das enfermeiras, verificamos que o trabalho em equipe no PSF tem um caráter ativo e dinâmico, e apresenta momentos de integração na equipe, mas também situações em que os profissionais atuam de maneira independente e isolada. No entanto, são evidentes as dificuldades que as equipes encontram em realizar um trabalho efetivamente integrado. Essa realidade, certamente, compromete a qualidade da assistência prestada aos usuários. Sugere-se repensar as condições de trabalho propiciadas aos profissionais que atuam no PSF, as quais necessitam de maiores investimentos e atenção. Além disso, a formação acadêmica deve ser capaz de fornecer subsídios aos profissionais, preparando-os para uma atuação multidisciplinar.
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Desgaste do papel de cuidador : utilizando o diagnóstico de enfermagem para verificar o desgaste dos profissionais de enfermagem

Soares, Maria Augusta Moraes January 2004 (has links)
Estudo qualitativo, cujos objetivos foram verificar a existência de características definidoras do diagnóstico de enfermagem, Desgaste do Papel de Cuidador, entre ou auxiliares de enfermagem, e conhecer a percepção dos enfermeiros quanto ao uso deste diagnóstico como uma possibilidade de avaliar o desgaste entre estes profissionais. A coleta de dados deu-se em um hospital geral localizado em Porto Alegre, Brasil. Os participantes foram nove enfermeiros e nove auxiliares de enfermagem que trabalham no setor de emergência deste hospital. Os dados foram coletados em duas etapas. Primeiramente, cada um dos enfermeiros aplicou um formulário a um auxiliar de enfermagem. O formulário constou de vinte questões baseadas em manifestações do diagnóstico Desgaste do Papel de Cuidador, e do estresse relacionado ao trabalho. Após a aplicação dos formulários os enfermeiros foram entrevistados. Da análise dos dados, observou-se que dos nove auxiliares de enfermagem, seis admitiram estar desgastados em seu papel de cuidador, enquanto três não confirmaram a presença do diagnóstico. Tanto os que confirmaram como os que não confirmaram a presença do diagnóstico assinalaram pelo menos quatro das manifestações de desgaste. Não houve um quantitativo mínimo ou máximo que determinasse ou refutasse a presença do diagnóstico, sendo esta determinação feita pelo próprio respondente. As características definidoras assinaladas como existentes em todos os formulários foram: falta de tempo para prestar cuidados adequados e fica apreensivo em relação ao trabalho de algum colega da equipe. O excesso de carga horária foi apontado como fator relacionado a seis diferentes características definidoras e o número excessivo de pacientes foi citado em quatro das vinte manifestações de desgaste. Os dados das entrevistas originaram três categorias: uso do formulário para diagnosticar Desgaste do Papel de Cuidador entre os cuidadores profissionais; uso diagnóstico de enfermagem Desgaste do Papel de Cuidador como um processo auxiliar de avaliação funcional, e dificuldades dos enfermeiros para fazer diagnóstico de enfermagem. O formulário foi percebido, pelos enfermeiros, como adequado e revelador. As dificuldades referenciadas advieram do pouco conhecimento, dos enfermeiros, em relação ao tema e da complexidade do próprio diagnóstico de enfermagem Desgaste do Papel de Cuidador. A aplicação do formulário foi associada pelos enfermeiros aos momentos de avaliação funcional e percebido como um espaço propiciador para o estabelecimento de vínculos afetivos entre os membros da equipe, reduzindo o caráter negativo das avaliações.
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O cuidado à criança hospitalizada com câncer : concepções dos cuidadores

Funghetto, Silvana Schwerz January 2004 (has links)
Trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve como objetivos: investigar a concepção de cuidado para o cuidador membro da equipe multiprofissional de saúde que atua junto a crianças hospitalizadas com câncer; e conhecer como ele vivencia esse cuidado. Os participantes foram 15 cuidadores pediátricos que atuam junto a crianças hospitalizadas com câncer no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As informações foram coletadas por meio de uma entrevista semi-estruturada e, após, submetidas à técnica de análise de conteúdo de Laurence Bardin. As categorias temáticas encontradas foram “Concepção de cuidado” e “Vivências do cuidador”. Ao final do estudo constatou-se que os cuidadores percebem o cuidado como Ação, Vínculo, Presença, Sentimentos e Promoção do desenvolvimento pessoal e espiritual. Constatou-se também que, ao compartilhar as experiências com o outro, lhes possibilita vivenciar as mais variadas situações permeadas de tensões, conflitos, envolvimentos, além de um reconhecimento de identificação com a área da criança, com fases do crescimento e desenvolvimento, com as necessidades das famílias e com o ser frente à morte.
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Satisfação do profissional de saúde da equipe multidisciplinar envolvidos no método mãe canguru

SERRANO, Milene Xavier Mariano 25 April 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T19:55:08Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Milene Xavier.pdf: 5586878 bytes, checksum: 17b9ab5d43f5296acfb50c3879bb59bc (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T19:55:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Milene Xavier.pdf: 5586878 bytes, checksum: 17b9ab5d43f5296acfb50c3879bb59bc (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-04-25 / CNPq / Nos últimos anos, a Institucionalização ampliada, da “Atenção Humanizada ao Recém - nascido de Baixo Peso - Método Mãe Canguru”, nas maternidades, gerou estudos da sua implantação, porém esses precisam de uma abordagem mais precisa sobre aspectos do processo de trabalho, como o grau de satisfação dos profissionais visto que para desenvolver uma assistência humanizada e adequada ao recém-nascido de baixo peso é necessário que o profissional de saúde esteja satisfeito na realização das suas atividades no trabalho. O objetivo desse estudo é conhecer a satisfação dos profissionais de saúde da equipe multidisciplinar envolvidos no Método Mãe-Canguru. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal e caráter avaliativo, realizado entre os anos de 2010 e 2011, com 322 profissionais de saúde da equipe multidisciplinar recrutados em 04 unidades de Saúde que possuem o Método Mãe- Canguru implantado, em Recife-PE. A amostra foi intencional e composta por àqueles que cumpriram com os critérios de inclusão. Foram excluídos os profissionais que tinham menos de 03 (três) meses de atuação no método e/ou que se recusaram a responder o questionário. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário adaptado desenvolvido em projeto anterior, estruturado e auto-administrado, contendo 81 questões. O questionário, construído utilizando a técnica Delphis, contém perguntas fechadas por forma a garantir respostas às alíneas formuladas e contempla 05 (cinco) dimensões as quais retratam elementos normativo do manual do Método Mãe-Canguru elaborado pelo Ministério da Saúde, sendo estes: estrutura física e equipamentos, recursos, rotinas, vinculo institucional, participação dos usuários, além da satisfação geral. Os profissionais escolhiam uma das cinco alternativas por questão, traduzindo uma escala Lickert (de 1 a 5) com relação à desconfirmação. Considerouse satisfação a desconfirmação positiva pontuações 4 e 5 e não satisfação a desconfirmação negativa pontuações 1 e 2. O valor 3 no estudo denota zona neutra, também chamado de zona de tolerância,ou seja, nem satisfeitos nem insatisfeitos. Quanto aos resultados, dos 322 entrevistados, 96,6% eram do sexo feminino e 78% eram plantonistas nas Unidades de Saúde estudadas. Foi observado que 55,9% da amostra receberam treinamento no método, tendo estes recebido apenas um treinamento nos últimos 2 anos. Houve predomínio da desconfirmação negativa (não satisfação) na dimensão estrutura física e material (MP= 2,71), assim como recursos humanos (MP= 2,76), e vinculo institucional (MP=2,67), salientando-se a não satisfação para acesso a treinamentos periódicos no método (> 47%) e para reconhecimento institucional sobre seu trabalho no Método Mãe-Canguru (49,1%). Na dimensão rotinas, houve predomínio de desconfirmação positiva (MP=3,31), ressaltando a satisfação dos profissionais para o cumprimento da norma de livre acesso das mães/familiares na 1ª etapa (73,6%). Houve um equilíbrio entre a satisfação e a não satisfação na dimensão usuários (MP=3,02), chamando a atenção para a não satisfação à aceitação das mães no tempo de permanência hospitalar no Método Mãe-Canguru na 2ª etapa (42,6%) e para a satisfação o livre acesso dos pais a unidade de cuidados intensivos na 1ª etapa (68,9%). Houve satisfação geral dos trabalhadores de saúde da equipe multidisciplinar com o Método (MP=3,47). Conclui-se então que a medida de desconfirmação permitiu averiguar diferencial de satisfação entre dimensões importantes no processo de trabalho no Método Mãe-Canguru e que os resultados desse estudo demonstram a necessidade de mudanças na prática assistencial no Método estudado, além da realização de mais estudos sobre satisfação e qualidade do trabalho.
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Um estudo experimental sobre gestão de equipes e sucesso de projetos de software que utilizam scrum

Maria Rodrigues de Sousa Mariz, Leila 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:56:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2925_1.pdf: 3089081 bytes, checksum: a2a1b83b1c86f9a0368cabd27b2d4201 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Como uma evolução dos modelos tradicionais de gerenciamento de projetos de desenvolvimento de software, fortemente baseados em documentação exaustiva e práticas rígidas de planejamento e controle, surgiram os métodos ágeis, cuja essência é a agilidade e flexibilidade, times enxutos e auto-organizados, comunicação face a face, escopo variável e entregas rápidas de valor ao cliente. Dentre os métodos ágeis, o Scrum vem cada vez mais ganhando espaço entre as empresas que adotam uma metodologia ágil, para a condução de seus projetos. Com o crescimento de estudos voltados a compreender a influência de fatores pessoais e sociais no trabalho em equipe, passou a existir uma consciência de que, muito além do conhecimento técnico, faz-se necessário avaliar as habilidades do indivíduo e seu comportamento ao desempenhar um papel funcional numa equipe de desenvolvimento de software. Porém, na prática, observa-se que não tem sido comum a preocupação com os perfis de comportamento das pessoas, no momento da composição das equipes de projeto. Dessa forma, o objetivo central desta pesquisa é analisar a conformidade entre a teoria e a realidade prática da gestão ágil de projetos de software que utilizam Scrum, no que diz respeito à composição da equipe e a percepção do sucesso do projeto, por parte de seus integrantes. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo, objetivando, inicialmente, identificar, segundo a opinião dos Scrum Masters, como as equipes Scrum estão sendo compostas, e num segundo momento, investigar a realidade do gerenciamento ágil de projetos de desenvolvimento de software, no que diz respeito à montagem da equipe e a adequação dos projetos Scrum às práticas ágeis, como um indicador de sucesso do projeto. A partir dos dados coletados, foi possível, entre outros resultados, o desenvolvimento de um modelo capaz de auxiliar na composição de equipes Scrum, além da identificação de quais práticas ágeis estão mais associadas ao sucesso de projetos de software que utilizam Scrum
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Implantando processos de gerenciamento ágil

Maria da Silva, Stelita 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:57:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3127_1.pdf: 3697745 bytes, checksum: e20686c21983073446251cefa2c68e3a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Tem-se verificado uma grande mobilização na indústria de microeletrônica na busca por produtividade e qualidade. Esta busca passa pela definição de processos de desenvolvimento de ip-cores (Intelectual Property) chegando a frameworks para simulação de plataformas em alto nível. Comparando o desenvolvimento de hardware ao de software, em alguns casos, pode-se dizer que se trata de um projeto de software, escrito em linguagem de descrição de hardware. Assim, compreende-se que os projetos de desenvolvimento de hardware, ao mesmo tempo em que se tornam complexos, assemelham-se aos projetos de software podendo assimilar técnicas da engenharia de software para seu desenvolvimento. No entanto, além da linguagem, outro fator divergente entre o desenvolvimento de hardware e o de software é o grau de especialização de sua equipe. Deste modo, em sua maioria, os desenvolvedores de hardware possuem conhecimento proeminente em engenharia elétrica, e se vêem programando em linguagens de baixo nível, mas sem treinamento em engenharia de software. O perfil deste profissional apresenta, ainda, uma aversão à adoção de processos opressivos e burocráticos, como os tradicionais, o que revela a necessidade de um processo simples para o desenvolvimento de sistemas digitais. Neste contexto, percebe-se a aplicabilidade dos chamados processos ágeis ou leves ao desenvolvimento de hardware. Principalmente, aqueles que não interfiram nas práticas técnicas, uma vez que os projetos de sistemas embarcados possuem várias características que os distingue dos projetos de software. Assim, este trabalho propõe PIPA, um conjunto de práticas para a implantação de processos de gerência ágil que se adéqüe a organizações além das que desenvolvem projetos de software, baseado nas experiências de implantação destes processos naquele tipo de organização, e nas características do gerenciamento ágil. Esse conjunto de atividades tem como objetivo minimizar os problemas observados quando da implantação de práticas ágeis nas organizações e equipes de projeto, permitindo que um maior número de grupos possa adotar o gerenciamento ágil sem receio. Um estudo de caso foi aplicado no Centro de Informática, com o grupo de pesquisa em sistemas de alto desempenho, HPCIn, cujos resultados também são apresentados neste trabalho
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Repercurssões da alteração do sono em profissionais de enfermagem com ativividade laboral noturna

CARVALHO, Renata Perazzo de 01 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-04T14:25:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Mestrado REVISÃO PÓSBANCA_FINA_BIBIOCENTRAL_FINAL_25032016_NOVA_FINALLL.pdf: 2238183 bytes, checksum: 8badaa7ab119eec4d05d114cc326bddb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-04T14:25:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Mestrado REVISÃO PÓSBANCA_FINA_BIBIOCENTRAL_FINAL_25032016_NOVA_FINALLL.pdf: 2238183 bytes, checksum: 8badaa7ab119eec4d05d114cc326bddb (MD5) Previous issue date: 2016-03-01 / O regime de plantão noturno, afeta o ciclo circadiano acarretando consequências negativas, causando alterações na vida e saúde dos profissionais de Enfermagem.O sono é uma etapa da fisiologia humana complexa relacionada ao comportamento humano e um dos grandes enigmas da neurociência.Objetivo: Verificar as repercussões da alteração do sono em profissionais de enfermagem com atividade laboral noturna Método: Aplicação de formulário à 179 profissionais (técnicos e enfermeiros), tendo como critério de inclusão possuir 03 anos ou mais de tempo na profissão em plantões noturnos. Foram excluídos desta pesquisa, os trabalhadores de enfermagem que não quiseram participar do estudo ou não responderam ao questionário, e aqueles que possuem menos de 03 anos de tempo na profissão em plantões noturnos. O instrumento de avaliação utilizado foi um formulário com 23 questões de múltiplas escolhas objetivas, no qual abordava perguntas referentes a: dados sócio demográficos (sexo, idade, nível de escolaridade e estado civil), hábitos do cotidiano (rotinas, lazer, alimentação) e morbidades apresentadas (doenças e sintomas). Realizou-se um projeto piloto, com 30 profissionais, os quais foram excluídos da amostra de 179 participantes, para avaliar possíveis dificuldades na compreensão das questões do formulário pelos profissionais e para realizar a calibração do pesquisador responsável pelas entrevistas. Os dados foram digitados em planilha EXCEL 7.0 e posteriormente foram transferidos para tabela de entrada do SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 21. Os dados foram apresentados considerando o grupo total de profissionais, por categorias, tempo de trabalho em plantões noturnos, doenças adquiridas e sintomas associados. A verificação da hipótese de normalidade dos dados foi realizada através dos testes estatísticos de Shapiro-Wilk e da igualdade de variâncias através do teste F de Levene. Os resultados foram expressos através de frequências absoluta e relativa nas variáveis categóricas e das medidas estatísticas: média, desvio padrão e mediana para a variável idade. Para verificar associação entre as repercussões da privação de sono noturno e as categorias profissionais, foi utilizado o teste t –Student com variâncias iguais para a variável idade e nas variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-quadrado de Pearson ou o teste Exato de Fisher quando a condição para utilização do teste Qui-quadrado não foi verificada para avaliar a força da diferença foi obtido o Odds Ratio (OR)Resultados:Observou-se que53,1% dos entrevistados observaram o aparecimento de doenças após plantões noturnos. Destes, as mais citadas foram: distúrbios do sono (26,8%), hipertensão (17,3%) coluna (16,2%), gastrite (11,7%) e vasculares (10,1%). O estudo em questão observou que as doenças com diferenças significativas entre as categorias profissionais foram: Problemas de coluna 6,5% vs 19,5%, Afecções vasculares 2,2% vs 12,8% e Hipertensão 6,5% vs 21,1%, para enfermeiros e técnicos em enfermagem, respectivamente, e a categoria de técnicos em enfermagem é a mais acometida, devido as suas atribuições exigirem mais tempo de vigília, pela sua assistência direta ao paciente, o profissional está sujeito a maior ocorrência de morbidades.Conclusão: entende-se que o plantão noturno tem impacto negativo na saúde desses trabalhadores. / Sleep is a stage of complex human physiology related to human behavior and one of the great puzzles of neuroscience. The night shifts, affects the circadian cycle leading to negative consequences, causing changes in the life and health of nursing professionals. Objective: To investigate the effects of sleep change in nurses with night work activity Method: Form Application to 179 professionals (technicians and nurses), with the inclusion criteria have 03 years or longer in the profession in night shifts. They were excluded from this research, nursing workers who refused to participate in the study or did not respond to the questionnaire, and those with less than 03 years of time in the profession in night shifts. The evaluation instrument used was a form with 23 questions of multiple choice objective, which addressed questions relating to: socio-demographic data (gender, age, education level and marital status), daily habits (routines, leisure, food) and presented morbidities (diseases and symptoms). We carried out a pilot project with 30 professionals, who were excluded from the sample of 179 participants to assess possible difficulties in understanding the professional form of questions and to calibrate the researcher responsible for the interviews. Data were entered into EXCEL 7.0 spreadsheet and were subsequently transferred to SPSS input table (Statistical Package for Social Sciences) version 21. The data were presented considering the total group of professionals, by category, time working in night shifts, acquired diseases and associated symptoms. Verification of the data normality hypothesis by means of statistical tests of Shapiro-Wilk and equal variances by F Levene test. The results were expressed by absolute and relative frequencies for the categorical variables and statistical measurements: mean, standard deviation and median for age variable. To assess the association between the impact of deprivation of nighttime sleep and professional categories, we used the t-Student test with equal variances for the variable age and the categorical variables we used chi-square test or Fisher's exact test when the condition for using the chi-square test was not checked to assess the strength of the difference was obtained Odds Ratio (OR) results: it was observed that 53.1% of respondents noted the emergence of diseases after night shifts. Of these, the most mentioned are: sleep disorders (26.8%), hypertension (17.3%) column (16.2%), gastritis (11.7%) and vascular (10.1%). The study in question noted that diseases with significant differences between occupational categories were: column Problems 6.5% vs 19.5%, vascular disorders 2.2% vs 12.8% and hypertension 6.5% vs 21 1% for nurses and nursing technicians, respectively, and the category of nursing technicians is the most affected, because their duties require more waking time by its direct patient care, the professional is subject to higher occurrence of morbidities . Conclusion: it is understood that the night shift has negative impact on the health of these workers.
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Entre (des) encontros, tensões e possibilidades : Reforma Psiquiátrica e trabalho em equipe na cidade do Recife

Catarine Barbosa da Silva, Juliana 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo743_1.pdf: 1286920 bytes, checksum: a49e0854678d97ff44828e8def004c17 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Prefeitura da Cidade do Recife / O presente estudo objetiva analisar as produções discursivas de trabalhadores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) da cidade do Recife sobre o processo de atuação em equipe na saúde mental. Adota como abordagem teórico-metodológica a Psicologia Social Discursiva ou Psicologia Discursiva, uma abordagem construcionista, no interior da psicologia social. Tal perspectiva possui como foco principal a forma como as pessoas descrevem, explicam e significam o mundo a sua volta e a si mesmas. A opção por centrar nossos estudos nos trabalhadores em saúde mental dá-se por acreditamos que, no Brasil, esses profissionais foram os precursores do movimento crítico que visa mudanças teóricas e práticas no paradigma psiquiátrico, a Reforma Psiquiátrica. Compreendemos também que tal movimento é direcionado para a construção de um novo espaço social para a loucura, propondo com isso, que sejam repensadas as atuações de todo o corpo de profissionais que atuam com a saúde mental. Nesse sentido, as novas propostas de intervenção preconizam a atuação em equipe e a busca de dissolução das hierarquias nas relações de trabalho. Durante nosso estudo, que privilegiou uma análise qualitativa, foram realizadas 14 entrevistas semi-estruturadas com profissionais, de distintas especialidades, trabalhadores de dois CAPS do Município de Recife. Realizamos a análise após a transcrição e leitura do material das entrevistas, levando-se em consideração também as observações realizadas nas reuniões do Núcleo de Luta Antimanicomial Libertando Subjetividades . Os discursos produzidos mostram-se bastante polissêmicos e, em alguns casos, contraditórios. O trabalho em equipe ora é nomeado como multiprofissional ora é nomeado como interdisciplinar. Foram observadas também algumas confusões conceituais no que compete à definição desses termos. O trabalho nas equipes dos CAPS foi frequentemente descrito a partir de seus conflitos. A interdisciplinaridade foi considerada por alguns um fator de perda da identidade profissional, uma vez que, segundo esses profissionais, no espaço dos CAPS, poucas funções são tidas como privativas. A invasão da seara de atuação de cada profissional aparece como um dos grandes elementos de tensão no grupo, tensões essas que repercutem em várias esferas do trabalho das equipes. Alguns profissionais ressaltam ainda que as atividades desenvolvidas nos CAPS são voltadas para psicólogos, psiquiatras e psicanalistas, ficando as demais atuações profissionais em segundo plano. Ao observarmos os posicionamentos dos trabalhadores com relação aos usuários verificamos que no espaço dos CAPS ainda são produzidos repertórios tidos como manicomiais. Um elemento, trazido pelos entrevistados como entrave para a consolidação do processo de reforma no município foi à susceptibilidade das questões reformistas às dimensões político-partidárias. Acreditamos que o presente estudo poderá auxiliar nas reflexões e debates das equipes de trabalhadores em saúde mental sobre suas práticas no contexto dos serviços substitutivos
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Orientações da equipe de enfermagem para o estabelecimento da lactação em mães de recém-nascidos pré-termos internados em duas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal do Recife

SANTOS, Betânia Lins dos January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8698_1.pdf: 792306 bytes, checksum: a079e3f6128a15ec0a693601f94e938b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Esta dissertação foi composta por uma revisão da literatura e um artigo original. A revisão aborda a importância, o apoio e o manejo do aleitamento materno para a alimentação do recém-nascido pré-termo. O artigo, intitulado Orientações da equipe de enfermagem para o estabelecimento da lactação em mães de recém-nascidos pré-termos (RNPT) internados em duas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Recife, que apresenta dados primários obtidos através da pesquisa, teve como objetivos conhecer as orientações da equipe de enfermagem para o início e estabelecimento da lactação em duas UTIN e o tipo de alimentação administrada por sonda orogástrica. Foram entrevistadas 69 mães que se encontravam entre o 3o e 5o dia de puerpério, no período de março a julho de 2003. O tipo de alimentação foi avaliado através de formulário aplicado à equipe de enfermagem. As orientações e ajuda para ordenhar o leite materno foram recebidas por 56,5% e 53,6%, das genitoras, respectivamente. A utilização do leite da própria mãe foi maior nas crianças cujas mães receberam orientações e ajuda para ordenhar o leite e o fizeram com uma freqüência de oito a doze vezes nas 24 horas. A literatura consultada e a análise dos dados sugerem a necessidade de treinamento contínuo dos profissionais de enfermagem das UTIN, reforçando o contato precoce da mãe com seu filho, estimulando e apoiando o início precoce da lactação e ordenha freqüente do leite materno, favorecendo a alimentação exclusiva do prematuro com o leite de sua própria mãe
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Saúde e Tratamento Hemodialítico: Representações Sociais em um Serviço de Terapia Renal Substitutiva.

MORAIS, Edclécia Reino Carneiro de, SANTOS, Maria de Fátima Souza 02 1900 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-03T13:16:03Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Edclecia de Moraes Saúde e tratamento hemodialítico_ representações sociais em um serviço de terapia renal substitut.pdf: 1527989 bytes, checksum: 94dd71e4280c2ec58ea39253dbffc134 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T13:16:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Edclecia de Moraes Saúde e tratamento hemodialítico_ representações sociais em um serviço de terapia renal substitut.pdf: 1527989 bytes, checksum: 94dd71e4280c2ec58ea39253dbffc134 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-02 / Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O tratamento hemodialítico foi realizado por mais de 84.000 pessoas em 2011, com crescimento de 15% em relação ao ano de 2009, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia. O funcionamento comum de hemodiálise no Brasil exige uma frequência de, pelo menos, três vezes por semana e todo o processo dura por volta de quatro horas a cada diálise, alterando toda rotina do paciente inclusive nas suas atividades e relações sociais. Durante o processo de adaptação o doente renal crônico levanta muitos questionamentos acerca do tratamento e das possíveis mudanças em sua rotina. Desse modo, aliando a quantidade de pessoas em nossa sociedade que fazem uso desse tratamento com seu caráter emergencial, mobilizador da vida cotidiana, podemos considerar a hemodiálise como um fenômeno de relevância e grande espessura social, possibilitando a construção de verdadeiras teorias de senso comum. Portanto, surgiu o interesse de investigar e analisar as representações sociais (RS) sobre hemodiálise em um contexto de terapia renal substitutiva, considerando seu campo comum, processos psicossociais e articulações com RS de saúde. Assim, foram realizadas 21 entrevistas, a partir de um roteiro semiestruturado, com profissionais de saúde e pessoas com Insuficiência Renal Crônica (IRC) em hemodiálise, buscando compreender os significados e as implicações dos processos psicossociais deste tratamento no cotidiano das pessoas. As entrevistas foram analisadas por meio da análise temática de conteúdo, possibilitando a categorização dos conteúdos discursivos a partir do desmembramento do texto em unidades de registro, da codificação e da classificação em temas. A análise dos dados foi auxiliada por dois softwares; inicialmente esses dados foram processados pelo software ALCESTE para uma primeira organização dos elementos textuais e em seguida os dados brutos passaram por uma análise de conteúdo tradicional, com auxílio do ATLAS.TI na exploração do material, codificação e memorização das categorias. Por meio da análise temática de conteúdo foram classificados oito temas centrais que englobam os elementos representacionais evocados pelos sujeitos, que remetem aos sentidos sobre saúde e suas articulações com a hemodiálise; às mudanças ocorridas desde o diagnóstico até o início do tratamento; às práticas sociais e aos relacionamentos em função do tratamento. Além disso, as variações e tensões entre as representações dos diferentes grupos sobre hemodiálise, em um serviço de terapia renal substitutiva, de certo modo parecem refletir os diferentes lugares que pacientes e equipe de saúde ocupam. Por fim, pode-se inferir grande proximidade nas articulações entre as representações sobre hemodiálise e as RS sobre saúde, de modo que estas se entrecruzam no embasamento das práticas sociais no contexto de terapia renal substitutiva.

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