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A escola itinerante de informática da prefeitura do Recife: instrumento da inclusão digital subalterna ou emancipatória (?)

SANTANA, Flavia Barbosa Ferreira de 25 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:16:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2883_1.pdf: 1281968 bytes, checksum: b3a33db0c0622b5d0c2e07bf709eb2e5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Este estudo teve como objetivo geral analisar a concepção de inclusão digital presente no Projeto da Escola Itinerante de Informática da Prefeitura do Recife recife.com.jovem (EII). A motivação principal decorreu do fato de que apesar do grande esforço do Governo Federal, Estadual e Municipal no desenvolvimento de inúmeros programas e projetos de inclusão digital, poucos estudos foram capazes de demonstrar qual a concepção de inclusão digital estava presente nesses Programas e Projetos e como a população que faz uso desses se apropria dos mesmos. Como aporte teórico, trouxemos para o estudo uma reflexão sobre a relação entre Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e inclusão social, discutindo a influência das novas tecnologias nas relações sociais. Para isso também refletimos sobre as três dimensões da inclusão social: a dimensão econômica, a dimensão cognitiva e a dimensão política. Adiante trouxemos uma análise sobre a inclusão digital na sociedade contemporânea buscando compreender como ela atua na dinâmica social. Depois apresentamos uma discussão sobre inclusão digital na sociedade contemporânea trazendo alguns conceitos relevantes sobre inclusão digital. Em seguida apresentamos algumas políticas de inclusão digital na Prefeitura do Recife destacando o Projeto da Escola Itinerante de Informática recife.com.jovem (EII). A metodologia do nosso estudo se baseou na coleta das notícias veiculadas no site da Prefeitura do Recife sobre o Projeto da EII, na aplicação de um questionário aberto com a Coordenadora do Projeto da EII e na aplicação de formulários eletrônicos aplicados aos alunos do Curso oferecido pela EII. Para análise dos dados utilizamos a Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977). Os resultados permitiram identificar a concepção de inclusão digital presente nos dados coletados. Concluímos que é preciso atribuir às TICs a devida importância na sociedade da informação lembrando que não apenas elas promovem mudanças sociais, mas sim a constante formação intelectual dos indivíduos através dos processos cognitivos que vão além da proposta para ampliação de mercados. Destacamos também que um programa público de inclusão digital deve oferecer o acesso à tecnologia, mas atrelado a isso deve agregar conceitos, valores e compreensões sobre o papel dessa tecnologia considerando o contexto de uso das mesmas. A consideração do contexto se mostrou fundamental para que houvesse impactos mais significativos nas comunidades atendidas pelo Projeto. No entanto, é preciso considerar também a dimensão interativa da inclusão digital, que para nós é aquela que considera o contexto, a interatividade entre os sujeitos, a apropriação social das TICs, a participação das pessoas na rede, a valorização da cultura e o sentimento de pertença
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AS INTERFACES DO ACOLHIMENTO DOS ESTUDANTES EGRESSOS DA ESCOLA ITINERANTE DO MST: DESAFIOS DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ATALIBA RODRIGUES DAS CHAGAS - SÃO GABRIEL/RS / THE INTERFACES OF THE RECEPTION OF STUDENTS GRADUATING FROM THE SCHOOL OF MST: CHALLENGES OF THE STATE SCHOOL ELEMENTARY EDUCATION ATALIBA RODRIGUES DAS CHAGAS OF SÃO GABRIEL / RS

Fontoura, Mirieli da Silva 30 July 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Itinerant School was an educational proposal consolidated by the Landless Workers Movement (MST) to meet the children and teenagers living in the camps, they usually located on the edge of the road or into the countryside of Rio Grande do Sul the consolidation of this educational institution has generated several ideas about education offered in schools in the rural area, and after countless debates and the creation of specific laws, rural education has become a teaching proposing an educational project from the reality, values, knowledge, culture of their children. With the closing of the Itinerant Schools and the need to implement an education project in the / field, this research presents a general objective: Understand the process of inclusion of children and adolescents coming from Itinerant School and MST settlements - in educational context of State Elementary School Ataliba Rodrigues das Chagas - located in a rural area of the municipality of São Gabriel / RS. Specific objectives are: a) Meet the State Elementary School Ataliba Rodrigues das Chagas - São Gabriel / RS; b) Observe the spaces / times made at the school for professional development regarding new pedagogical demands for the realization of a field school; c) conduct theoretical depth, reflective discussions, share knowledge and exchange experiences individually and collectively with school educators, with a view to inclusion of students coming from the Itinerant School. The methodology used to develop this work is characterized by qualitative approach anchored in the case study, with the aid of the technique of wheels conversations for data collection. During investigation it was realized that the institution still faces major problems related to infrastructure, resources for school meals and educational organization do in order to accomplish a project of the education field. Also examined students MST are socially included, as present with the majority in the school setting, however, in relation to teaching practices, the content available to them, yet are decontextualized from reality that comes. / A Escola Itinerante foi uma proposta educacional consolidada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para atender as crianças e adolescentes que viviam nos acampamentos, estes localizados geralmente na beira das rodovias ou no interior do espaço rural - Rio Grande do Sul. A consolidação desta instituição de ensino gerou inúmeras reflexões acerca da educação oferecida nas escolas da área rural. Após inúmeros debates e com a criação de legislações específicas, a Educação do Campo tornou-se uma modalidade de ensino que propõe um projeto educacional a partir da realidade, valores, saberes, cultura dos seus educandos. Com o fechamento das Escolas Itinerantes e com a necessidade de implantação de um projeto de educação no/do campo, a presente pesquisa apresenta como objetivo geral: Compreender o processo de inserção das crianças e adolescentes oriundos da Escola Itinerante e dos assentamentos do MST - no contexto educacional da Escola Estadual de Ensino Fundamental Ataliba Rodrigues das Chagas - localizada na área rural do Município de São Gabriel/ RS. Os objetivos específicos são: a) Conhecer a Escola Estadual de Ensino Fundamental Ataliba Rodrigues das Chagas São Gabriel/RS; b) Observar os espaços/tempos constituídos na escola para atualização profissional em relação às novas demandas pedagógicas para a efetivação de uma escola do campo; c) realizar aprofundamento teórico, discussões reflexivas, partilhar saberes e trocar experiências individual e coletivamente com os educadores da escola, tendo em vista a inserção dos educandos advindos da Escola Itinerante. A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho caracteriza-se pela abordagem qualitativa ancorada no estudo de caso, com o auxílio da técnica de rodas de conversas para a coleta de dados. No decorrer da investigação percebeu-se que a instituição ainda enfrenta grandes problemas referentes à infraestrutura, recursos para a merenda escolar e organização do fazer pedagógico a fim de efetivar um projeto de educação do campo. Também se averiguou que os alunos do MST estão inclusos socialmente, pois se apresentam como a maioria no contexto escolar, no entanto, em relação às práticas docentes, os conteúdos disponibilizados a eles, ainda se encontram descontextualizados da realidade em que vivem.
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A transição da escola pública do campo: a experiência da Escola Itinerante Zumbi dos Palmares / The transition of public rural school: the experience of the Zumbi dos Palmares Itinerant School

Marcondes, Vera Lucia 19 December 2017 (has links)
Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-08-28T19:30:45Z No. of bitstreams: 2 Vera_Marcondes2017.pdf: 167850 bytes, checksum: 42f70d44fa2c972c59ac174063831669 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-28T19:30:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Vera_Marcondes2017.pdf: 167850 bytes, checksum: 42f70d44fa2c972c59ac174063831669 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-12-19 / This research aims to analyze the process of political-structural transition of Zumbi dos Palmares Itinerant School to Rural Education Municipal School, in order to identify contradictions in this process of moving from an itinerant camp school to a permanent settlement school, under management of the Prefeitura Municipal de Cascavel. Thus, this study proposed the following: to present the history of the struggle for land in the camps and settlements of MST, articulated to the struggle for education; to identify elements and pedagogical fundaments that are present in the political-educational proposal of the Municipal School of Zumbi dos Palmares – and that ensure the continuity of expression of its class commitment; and highlight the control mechanisms and instruments of State interference – as a school maintainer –, responsible for obstacles and contradictions in the school practice. Central problem was the need to understand the progress achieved and what remains as a challenge in the transition process from this itinerant camp school to a permanent settlement school, and particularly the State’s role in this transition. Bibliographic, documentary and field researches have been used as a research methodology. As a result, it was observed that the transition from the itinerant school model to the rural school, already in settlement, was constituted by a permanent and dialectical movement in which the participation and vigilance of the school community needs to be constant and conscious. In the same way, also the collective of educators must remain well trained and engaged in order to understand the historical process to make it an effective part of the transition. / Esta pesquisa tem como objetivo analisar o processo de transição político-estrutural da Escola Itinerante Zumbi dos Palmares para Escola Municipal do Campo, com o intuito de identificar as contradições nesse processo de passagem de escola itinerante de acampamento para escola permanente de assentamento, sob a gestão da Prefeitura Municipal de Cascavel. Dessa forma, este estudo propôs-se a: apresentar a história da luta pela terra nos acampamentos e assentamentos do MST, articulada à luta pela educação; identificar os elementos e fundamentos pedagógicos que se fazem presentes na proposta político-pedagógica da Escola Municipal do Campo Zumbi dos Palmares, que assegurem a continuidade de expressão de seu comprometimento de classe; e evidenciar os mecanismos de controle e instrumentos de interferência do Estado – como mantenedor da escola –, responsáveis pelos entraves e contradições na prática escolar. A problemática central foi a da necessidade de compreensão dos avanços obtidos e do que permanece como desafio no processo de passagem dessa Escola Itinerante de acampamento para uma escola permanente de assentamento e, particularmente, do papel do Estado nesta transição. Como metodologia de pesquisa, foram utilizadas as pesquisas bibliográfica, documental e de campo. Como resultado, observou-se que a condução do modelo de escola itinerante para o de escola do campo em assentamento, constitui-se por um movimento dialético e permanente, em que a participação e vigilância da comunidade escolar necessita ser constante e consciente. Da mesma forma, também o coletivo de educadores deve manter-se bem capacitado e engajado, a fim de compreender o processo histórico para torná-lo parte efetiva da transição.
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Escola itinerante: uma experiência de formação de professores indígenas no estado do Pará, Brasil

MARRA, Maria Lúcia Martins Pedrosa 30 April 2015 (has links)
Submitted by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-05-10T14:15:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EscolaItineranteExperiencia.pdf: 5597200 bytes, checksum: 323c9dca152ec07f6ef12740c56aefbd (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-05-10T14:21:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EscolaItineranteExperiencia.pdf: 5597200 bytes, checksum: 323c9dca152ec07f6ef12740c56aefbd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-10T14:21:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EscolaItineranteExperiencia.pdf: 5597200 bytes, checksum: 323c9dca152ec07f6ef12740c56aefbd (MD5) Previous issue date: 2015-04-30 / O tema deste trabalho é a formação de professores indígenas no estado do Pará, Brasil. Seu objeto de investigação é uma experiência de formação intitulada “Curso em Nível Médio de Formação de Professores Índios do Pará”, tratada e identificada pelos sujeitos envolvidos como “Escola Itinerante”, implementada pela Secretaria de Estado de Educação do estado do Pará – SEDUC. Partimos para o estudo com base na seguinte questão de pesquisa: em que medida a política de formação de professores indígenas, implementada pela SEDUC/PA, garantiu uma educação diferenciada, tendo em vista os direitos constitucionais adquiridos pelas populações indígenas no Brasil? O objetivo geral norteador estabelecido foi: analisar a formação de professores indígenas desenvolvida pela Escola Itinerante, a partir da Teoria da Estruturação e da Contemporaneidade em Giddens, com base na metodologia da sociologia compreensiva fenomenológica de Schultz e das técnicas de pesquisa do tipo etnográfica, visando compreender o seu lugar e o seu significado histórico e sociopedagógico, especialmente junto ao povo Tembé Tenetehar. Especificamente, definimos os seguintes objetivos: (a) Identificar as necessidades educacionais dos grupos indígenas, considerando as demandas dos movimentos sociais indígenas no estado do Pará; (b) descrever os processos institucionais e pedagógicos da política de formação de Professores Indígenas da Escola Itinerante implementados pela SEDUC-PA. De Giddens utilizamos o conceito de reflexividade e desencaixe, além da teoria da estruturação, articulando tais conceitos com a realidade vivida pelos sujeitos submetidos à política da formação indígena investigada. Metodologicamente, trabalhamos com 7 (sete) grupos de sujeitos: 1) Atores Institucionais Direto, isto é aqueles sujeitos que participaram diretamente da proposta de formação; 2) Atores Institucionais Indireto, que são os que, além de participarem da construção da proposta, coordenaram sua execução; 3) Atores Políticos, os sujeitos que institucional e politicamente respondem pela proposta; 4) Professores da Primeira Geração que se envolveram e elaboraram a proposta; 5) Professor Remanescente, aquele que se envolveu, elaborou a proposta e permanece no quadro administrativo; 6) Professores de Período Recente, os que ingressaram posteriormente; 7) Os indígenas (Tembé do Guamá, Tembé do Gurupi e indígenas de outras etnias). Tecnicamente, inspiradas em Schultz, aplicamos a Entrevista em Profundidade. Os resultados nos fazem defender a tese de que o projeto político de formação analisado foi elaborado a partir de um único corpus pedagógico, que ignorou as diferenças étnicas dos indígenas em desencaixe às 40 etnias abrangidas por esta ação, desencadeando um cenário de confronto com o movimento de professores. / The theme of this work is the training of indigenous teachers in the state of Pará, Brazil. His research object is a training experience entitled "Course in Middle Level Teacher Training Indians do Pará", treated and identified by those involved as "Itinerant School", implemented by the Education State Secretary of State of Pará - SEDUC. We start for the study based on the following research question: to what extent the training policy of indigenous teachers, implemented by SEDUC / PA, secured a differentiated education, in view of the constitutional rights acquired by indigenous peoples in Brazil? The overall guiding aim established was: to analyze the training of indigenous teachers developed the Itinerant School, from the Theory of Structuring and Contemporaneity in Giddens, based on the methodology of phenomenological comprehensive sociology of Schultz and research techniques of ethnographic, aiming understand their place and their historical and socio-pedagogical significance, especially with the people Tembé Tenetehar. Specifically, we establish the following objectives: (a) Identifying the educational needs of indigenous groups, considering the demands of indigenous social movements in Para State; (b) Describe the institutional and pedagogical processes of Indigenous Teacher training policy implemented by the Itinerant School SEDUC-PA. From Giddens we used the concept of reflexivity and undock, besides the theory of structuration, articulating those concepts with the reality experienced by the subjects submitted to indigenous training politics investigated. Methodologically, we work with seven (7) groups of subjects: 1) Direct Institutional actors, ie those individuals who participated directly in the training proposal; 2) institutional Indirect actors, who are the ones who, in addition to participate in the construction of the proposal, coordinated its execution; 3) Political actors, subjects that, institutional and politically are accountable for proposal; 4) Teachers of the First Generation who have been involved, and elaborated the proposal; 5) Remaining teacher, who was involved, drafted the proposal and remains in the administrative framework; 6) Recent Period teachers, those who joined later; 7) Indigenous (Tembé the Guama, Tembé the Gurupi and indigenous from other ethnicities). Technically, inspired by Schultz, we apply the In-Depth Interview. The results make us defend the thesis that the political project of formation analyzed was developed from a single pedagogical corpus, which ignored the indigenous ethnic differences in undock the 40 ethnicities covered by this action, triggering a scenery of confrontation with the teacher's movement.
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A relação entre o MST – PR e o Governo Roberto Requião: análise da politica da Escola Itinerante (2003-2010)

Knopf, Jurema de Fatima 10 June 2013 (has links)
Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-05-10T17:55:02Z No. of bitstreams: 2 Jurema De Fátima Knopf.pdf: 1229963 bytes, checksum: b0f78e1af17b42b3d462c9404bf44dfc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-10T17:55:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Jurema De Fátima Knopf.pdf: 1229963 bytes, checksum: b0f78e1af17b42b3d462c9404bf44dfc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2013-06-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research has as objective to analyze the relation that was established between the “Movement of countryside workers landless” (MST) and Requião government in the formulation of educational policies in the countryside of Paraná (2003 a 2010). The problematization of this study is situated in a complex context of fight between the movement and the state, in which the social policies, especially the educational ones, intend to dodge the character of class of the bourgeois and to ensure the repetition of the relation of productions in the capitalist society. Contradictorily, and in the same movement, the access to social policies as a real “right” evidences the impossibility that this kind of state to keep what it promises in a formal scope. In this contradictory reality the MST has been affirming, through the education of the countryside, the right to education as a human condition, which must be guaranteed, including in camping conditions. It's from this context that appears our research question; how and what kind of relations were established between MST – PR, based on the constitution of the itinerary school, with the Requião government? Inside this central question we can also question: why did the State, especially the State of Paraná, in the Requião government, allowed this kind of school, since it has opposite objectives to the logic of control, maintenance and domain.To answer these questions we searched into the works of Lênin, Saes, Martorano, Neto, Caldart and Vendramini a bigger theory appropriation about the categories of study: Bourgeois State, Brazilian State, Government Policies, Social Policy and Education in the countryside, which crosses the analysis of this study. We also situate the role of the Education in the countryside, of the MST and the political orientation in Requião government in the constitution of the Itinerary School of the MST. We made, as well, a research in primary internal documents of the MST and institutional (of the SEED), in which we put in evidence nuances in the formulation and conduction of this school, that incorporate two distinct logics, the maintenance and the transformation of the social relations. We evidenced as well that the fight for Education of the countryside, since its specificity, put again into the society the historic demand of the universality of the public Brazilian school. We understand that the Itinerary Scholl as a policy of Education of the countryside conducted by MST and SEED-PR, in which the movement affirms in its conduction political and pedagogical autonomy as it inserts this school as part of the organicity in the camps and demands that the State recognize it as a public state-owned school. Therefore, the relations between MST-PR and the Requião government, in the constitution of the Itinerary Schools of Paraná, were marked by moments of massive fight that established a bigger tension, by conflicts and disputes of interest between the Movement and the State and by spaces of negotiation. The result of this relation is a possible school in the condition of the possible fight, what demonstrate that, even occupying the state gaps or spaces by the institution of the Education Coordination of the countryside during the consecutive mandates of the Requião Government, stayed the understanding of the role of the Bourgeois State, reaffirming, thus, its objectives and its oriented practices in the shock of forces. The result of this relation synthesizes the concrete conditions of the dispute in which it is established, ultimately, in any relation between the State and the Social Movement. / Esta pesquisa objetiva analisar a relação que se estabeleceu entre o MST e o governo Requião na formulação de políticas educacionais do campo no Estado do Paraná (2003 a 2010). A problemática deste estudo situa-se em um contexto complexo da luta entre o Movimento e Estado, na qual as políticas sociais, em particular, as educacionais visam escamotear o caráter de classe do Estado burguês, assegurando a constante repetição das relações de produção na sociedade capitalista. Contraditoriamente, e no mesmo movimento, o acesso a políticas sociais como “direito” real evidencia a impossibilidade desta forma de Estado garantir o que “promete” em âmbito formal. Nesta realidade contraditória o MST vem afirmando, por meio da Educação do Campo, o direito a educação como condição humana, garantido, inclusive em condições de acampamento. É deste contexto que surge nossa questão de pesquisa; Como e que relações se estabeleceram entre MST – PR, a partir da constituição da Escola Itinerante, com o governo Requião? Dentro dessa questão central cabe também indagar; por que o Estado, e particularmente o Estado do Paraná, no governo Requião, permitiu essa forma de escola, sendo que ela se articula a objetivos contrários à lógica de controle, manutenção e dominação. Para responder a estas indagações buscamos nas obras de Lênin, Saes, Martorano, Neto, Caldart e Vendramini maior apropriação teórica acerca das categorias de estudo: Estado Burguês, Estado Brasileiro, Políticas de Governo, Política Social e Educação do Campo, que perpassam a análise do estudo em questão. Também nos empenhamos em situar o papel da Educação do Campo, do MST e da orientação política do governo Requião na constituição da Escola Itinerante do MST. Realizamos, ainda, pesquisa em documentos primários internos do MST e institucionais (da SEED), nos quais evidenciamos nuances na formulação e condução desta escola, que incorpora duas lógicas distintas, a manutenção e a transformação das relações sociais. Evidenciamos que a luta por Educação do Campo, desde sua especificidade, recoloca para a sociedade a histórica demanda da universalização da escola pública brasileira. Entendemos a Escola Itinerante como uma política de Educação do Campo conduzida pelo MST e SEED-PR, na qual o Movimento afirma na sua condução, autonomia política e pedagógica ao inseri-la como parte da organicidade dos acampamentos e exige que o Estado a reconheça como escola pública estatal. Assim, portanto, as relações entre MST-PR e os governos Requião, na constituição da Escola Itinerante no Paraná, foram marcadas por momentos de luta massiva, por conflitos e disputas de interesses entre Movimento e Estado e por espaços de negociações. O resultado dessa relação é uma escola possível nas condições de luta possíveis, o que demonstra que, mesmo ocupando as brechas ou os espaços estatais mediante a instituição da Coordenação da Educação do Campo durante os mandatos consecutivos do governo Requião, permanecia o entendimento do papel do Estado burguês, reafirmando, assim, seus objetivos e suas práticas orientadas no embate de forças. O resultado desta relação sintetiza as condições concretas da disputa que se estabelece, em última instância, em qualquer relação entre o Estado e o Movimento social.
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A escola no acampamento do MST: institucionalização e gestão estatal da escola itinerante Carlos Marighella

Amboni, Vanderlei 12 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:35:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6516.pdf: 2973933 bytes, checksum: 9ac19eee121a239e2e06a05abb2018ac (MD5) Previous issue date: 2014-12-12 / The thesis contains a study on the School in MST Camp: Institutionalization and Management of State Itinerant School Carlos Marighella. The problem of this study lies in the way of managing the traveling school in the MST camp, the contradiction is present with regard to the class struggle and interests defending, as Brazil is, par excellence, the land of large estates and, he, a deep social inequality in rural and urban areas, that can be characterized as social apartheid. In this regard, it is noteworthy that the construction of the Itinerant School has history and school history in the MST has the story of the struggle for agrarian reform. In these struggles, the Paraná bears the mark of the explosion of class struggle in the countryside, whose centrality is in the mechanization of agriculture, land concentration and construction of dams in Santiago Jump and Itaipu, which displaced more than 3,000 families from their land. In the struggle for land, northwest region of Paraná brings the land occupation and school occupation as dispute space. There is, in this struggle, the occupation of Fazenda Santa Filomena, in Planaltina of Paraná, and with it the construction of Camp Elias Gonçalves de Meura. This camp was built Itinerant School Marighella Carlos, who was born as a public school in 2004, which started teaching activities in a stable. Therefore, our purpose was to this school, meet its internal structure and forms of management. So our object is the school management. So we ask ourselves: How is the management of a school of MST in the capitalist state structure? There is an autonomous management from the State? Management mechanisms that are present in the Itinerant School? Collegiate bodies that are present in the school structure? How is the social control of the Itinerant School? In this sense, the school management is the MST or no state control over school management? Given these issues, our intention was to investigate the School Itinerant Carlos Marighella both the organizational aspects, the management, the administrative, educational and financial dimensions, from 2004 to 2013. Therefore, we undertook a bibliographic nature of research and interviews. In literature, the empirical sources consulted were the texts and MST works on education, and the documents produced by the MEC, SEED and State Councils of Education relevant to Education Field and Itinerant Schools. Besides these, we also drew the texts produced by several researchers who analyzed the Itinerant Schools in the different aspects of studies. Interviews were conducted with members of the MST Education Sector, educators and students of EI, public officials and school community camping. The reflections on the school management, despite being a singularity as pedógica experience, to be tensioned by the conflict of land, EI is not the government school, nor he directed. She is the dual management, but brings in your organization elements of the socialist school of work as selforganization in the training process. This is the meaning of this research thesis answered. / A tese contém um estudo realizado sobre a Escola no Acampamento do MST: Institucionalização e Gestão Estatal da Escola Itinerante Carlos Marighella. O problema deste estudo situa-se na forma de administrar a escola itinerante no acampamento do MST, cuja contradição está presente no tocante à luta de classes e aos interesses que defende, pois o Brasil é, por excelência, a terra do latifúndio e, com ele, de uma profunda desigualdade social no campo e nas cidades, que podemos caracterizar como apartheid social. Neste particular, cabe ressaltar que a construção da Escola Itinerante tem história e a história da escola no MST tem a história das lutas por Reforma Agrária. Nestas lutas, o Paraná traz a marca da explosão das lutas de classes no campo, cuja centralidade está na mecanização da agricultura, concentração fundiária e construção das barragens de Salto Santiago e Itaipu, que desalojou mais de 3.000 famílias de suas terras. Na luta pela terra, a região noroeste do Paraná traz a ocupação da terra e a ocupação da escola como espaço de disputa. Tem-se, nesta luta, a ocupação da Fazenda Santa Filomena, em Planaltina do Paraná, e com ela a construção do Acampamento Elias Gonçalves de Meura. Neste acampamento foi construída a Escola Itinerante Carlos Marighella, que nasceu como escola pública no ano de 2004, e iniciou as atividades letivas em um estábulo. Diante disso, nosso propósito foi conhecer esta escola, conhecer sua estrutura interna e as formas de gestão. Assim, nosso objeto é a gestão da escola. Portanto, nos interrogamos: Como se dá a gestão de uma escola do MST na estrutura do Estado capitalista? Há uma gestão autônoma frente ao Estado? Que mecanismos de gestão estão presentes na Escola Itinerante? Que órgãos colegiados estão presentes na estrutura da Escola? Como se dá o controle social na Escola Itinerante? Neste sentido, a gestão da escola é do MST ou há o controle estatal sobre a gestão escolar? Diante destas questões, nossa intenção foi investigar a Escola Itinerante Carlos Marighella tanto nos aspectos organizativos, quanto de gestão, nas dimensões administrativas, pedagógicas e financeiras, no período de 2004 a 2013. Para tanto, empreendemos uma pesquisa de natureza bibliográfica e de entrevistas. Na pesquisa bibliográfica, as fontes empíricas consultadas foram os textos e obras do MST referentes à educação, bem como os documentos produzidos pelo MEC, SEED e Conselhos Estaduais de Educação pertinentes à Educação do Campo e às Escolas Itinerantes. Além destas, também recorremos a textos produzidos por diversos pesquisadores que analisaram as Escolas Itinerantes nos diferentes aspectos de estudos. As entrevistas foram realizadas com membros do Setor de Educação do MST, educadores e educandos da EI, agentes públicos e comunidade escolar acampada. Nas reflexões sobre a gestão escolar, apesar de ser uma singularidade como experiência pedógica, de ser tensionada pelo conflito da terra, a EI não é a escola do governo, nem por ele dirigida. Ela faz a gestão dual, mas traz na sua organização elementos da escola socialista do trabalho, como auto-organização no processo de formação. Este é o sentido da tese respondido nesta pesquisa.
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Educação do campo e ensaios da escola do trabalho: a materialização do trabalho como princípio educativo na escola itinerante do MST Paraná / Education in rural areas and experiences of itinerant school: the materialisation of the work as educational principle in the itinerant school of MST – Paraná

Leite, Valter de Jesus 06 March 2017 (has links)
Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-02-22T13:21:35Z No. of bitstreams: 2 Valter_Leite2017.pdf: 4494638 bytes, checksum: ae714e45853000b31a77630774d1564e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-22T13:21:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Valter_Leite2017.pdf: 4494638 bytes, checksum: ae714e45853000b31a77630774d1564e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-03-06 / This work has the political struggle as background and guidance inspiration, it aims to reflect the ways in which the school can be a place of humanisation, by putting the concept of work as key to build up a human being and acknowledging the human being as carrier of human richness – science, art, philosophy. The work pursues to understand how the “Itinerant School” of Parana (state of Brazil), rooted into the struggle for land reform, materialises the relation between work, education and school education foreseeing the holistic human formation of the students. To pursue this objective this research draws on the documentary analysis, bibliographical review and field visits, using field journal. The introduction initially presents, in summary, the central issues on the relations of production in the rural areas of Brazil. This is understood within the capitalist mode of production, which determines the social relations of production and modes of life’s organisation. Within this context, there is a brief historical review of the MST (Landless Movement) and the journey that leads this movement to understand the need to place education and school education in its political agenda. This will also influences the birth of the Itinerant School in the State of Paraná. It is evidenced the challenges to link the struggle for access to formal education with the struggle against the political tutelage of the State, when it was decided to have the School at the camping site. It is characterised the historical journey of the twelve active itinerant schools in the state of Parana, their objectives remained to pursue to build a new status regarding the link between content and format rooted in the Socialist Pedagogy and in the deep expertise of the Movement Pedagogy. The second chapter presents data on the conceptual and categorial universe on the relation of work and education, based on the fathers of the materialistic dialectical historical method, Marx and Engels. The historical construction of the Socialist and Marxist pedagogies is the subject of the third chapter, as an overview of the built possibilities in the history of education and of the educational thinking to pursue an effective link between work – as human and humanising action – and education. The socialist pedagogy, the unique school of work, the unitarian school, the historical-critical pedagogy and the MST’s pedagogy are identified in which is central to this work. From a survey “in loco” and accompaniment groups as a subject belonging to the Educational Branch of MST, it is presented an analysis of the construction of theoretical, political and methodological choices of the history of the Itinerant School, analysing the case of the Parana’s schools. It is presented the conceptual and analytical elements, as well as, the experiences founded currently in the state of Parana out of the construction of a school proposal anchored in the generative themes of the Freire’s tradition and incorporated into the challenge based on the Complexes of Pistrak’s Studies. It is identified the connexion of the Itinerant School with the Socialist pedagogy by updating the sense of School of Work, and by pursuing the relation between work and school, having the labour as key category that enables the unitarian apprehension of the logic that supports the contradiction between the capital and the work (current times). As a result of this process, it engages the work as a mean of education by the insertion into collective processes of self-service, work socially necessary, of struggle, cultural and study expression that develops, for the new generations, traces of a socialist and multilateral developed personality. By organising collectively the school community claims the right conditions to build and qualify the struggle for human richness development, linked to the Landless Movement’s strategies, in the process of building up the Popular Land Reform. It is considered the current experiences with the Itinerant School in Parana, even taking into account its limitations and tensions coming from the relationship with the State and absence of structural conditions to embed this kind of complex school programme, it amplifies the meaning of being a school belonging to the working class, especialy in the middle of the land occupation. As the categories of educative work acquire a new articulation in the Complex of Studies in a more organised mode, it ensures and reallocates strongly, not without limitations, the work with the foundation of sciences, art, culture and technologies developed by human beings during the course of history, in connexion with agro-ecology, social struggles and self-organization. It configures as seeds of the socialist education in present times, in the formation of strugglers and builders of a new society. / Tendo a luta política como orientadora, este trabalho pretendeu problematizar e refletir acerca das formas pelas quais a escola seja um espaço de humanização na medida em que recoloca o trabalho como produtor do ser humano e este como detentor da riqueza humana – a ciência, a arte, a filosofia e toda a sua decorrência. Objetivou compreender como a Escola Itinerante do Paraná, atrelada à luta pela terra, materializa a relação entre trabalho, educação e educação escolar com vistas à formação humana integral dos estudantes. Para perseguir este objetivo a pesquisa foi alicerçada numa análise documental, revisão bibliográfica e a pesquisa de campo, por meio de diário de campo. A apresentação da pesquisa, inicialmente aborda, de forma sumária, as questões centrais da relação do campo brasileiro no modo de produção que determina nossas relações sociais de produção e das formas de organização da vida, o capitalismo. Nesse contexto, aborda-se um breve resgate da história do MST e do caminho que leva este movimento a compreender a necessidade de colocar a educação e a educação escolar na esteira de sua luta até a especificidade da constituição da Escola Itinerante no Paraná. Evidenciamos os desafios de conjugar a luta pelo acesso à educação escolar com a luta contra a tutela política pedagógica do Estado ao fazer escola no acampamento. Caracterizamos o percurso histórico das doze escolas itinerantes em funcionamento no estado, nas quais perseguem a construção de uma nova relação entre conteúdo e forma escolar fundada na Pedagogia Socialista e no acúmulo da Pedagogia do Movimento. No segundo capítulo, realizamos um levantamento do universo conceitual e categorial acerca da relação trabalho e educação nos propositores do método materialista histórico dialético, Marx e Engels. A construção histórica das pedagogias socialistas e marxistas são o objeto do terceiro capítulo como um panorama das possibilidades construídas na história da educação e do pensamento educacional de se perseguir um estabelecimento efetivo entre o trabalho – como ação humana e humanizadora – e a educação e o ensino. A pedagogia socialista, a escola única do trabalho, a escola unitária, a pedagogia histórico-crítica e a pedagogia do Movimento são identificadas naquilo que é central para este trabalho. A partir de um levantamento in loco e acompanhamento como sujeito do setor de educação do MST, apresentamos uma análise da construção das escolhas teóricas, políticas e metodológicas na história da Escola Itinerante e, particularmente, das EI do Paraná. Da construção de uma proposta de escola ancorada nos temas geradores da tradição freireana, incorporada no desafio de elaborar um projeto com base nos Complexos de Estudo de Pistrak, apresentamos os elementos conceituais e analíticos, assim como as experiências que se realizam hoje no estado. Identificamos a conexão da Escola Itinerante com a Pedagogia Socialista ao atualizar o sentido da Escola do Trabalho, e ao perseguir a relação entre trabalho e escola, tendo o trabalho como categoria chave que possibilita a apreensão unitária da lógica que sustenta a contradição entre o capital e o trabalho (atualidade). Em decorrência desse sentido, aciona o trabalho como meio de educação na inserção em processos coletivos de autosserviço, trabalho socialmente necessário, de luta, de expressão cultural e de estudo articuladas à categoria da auto-organização dos estudantes de modo que desenvolva, nas novas gerações, traços de uma personalidade socialista e multilateralmente desenvolvida. Ainda por meio da organização coletiva da comunidade escolar reivindicam pelas condições para construir e qualificar a luta pelo desenvolvimento das riquezas humanas, de modo articulado as estratégias políticas do MST na construção da Reforma Agrária Popular. Consideramos que os Ensaios da Escola do Trabalho em curso nas EI do Paraná, mesmo em meio às suas limitações e às tensões oriundas, principalmente da relação com Estado e da ausência de condições estruturais para acolher uma organização curricular desta complexidade, amplia o sentido da escola da classe trabalhadora, em especial em meio as ocupações de terra. Na medida em que as categorias do trabalho educativo adquirem uma nova articulação nos Complexos de Estudo de modo mais ordenado, assegura e recoloca contundentemente, não sem limites, o trabalho com as bases das ciências, da arte, da cultura e das tecnologias engendradas pelo ser humano ao longo da história, em conexão com a agroecologia, as lutas sociais e a auto-organização. Configura-se como germes da educação socialista na atualidade, na formação de lutadores e construtores de uma nova sociedade.
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O trabalho como princípio educativo nas escolas itinerantes do MST no Paraná

Silva , Janaine Zdeski da 24 July 2013 (has links)
Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-05-10T17:06:59Z No. of bitstreams: 2 Janaine Zdebski Da Silva.pdf: 1042470 bytes, checksum: 3248d9b1e6b076630bba43515de5f1e3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-10T17:06:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Janaine Zdebski Da Silva.pdf: 1042470 bytes, checksum: 3248d9b1e6b076630bba43515de5f1e3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2013-07-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This paper addresses the relationship between work and education with focus on education. Therefore, we take as the object of study work as an educational principle in Schools Itinerant MST in Paraná. Our goal is to understand how they have established the relationship between work and education in Intinerant Schools, considering the role of the school transmission / acquisition of content historically built by humanity, understanding that access to this knowledge is expressed as humanization. Therefore, we performed literature research monographs, dissertations and theses that deal with thematic and documentary analysis of MST’s Bulletins, Notebooks from Itinerant School and yearly reports of the same. Initially, we concentrate on the debate about the working class as an educational principle, indicated as polysemic category interpreted in different ways by authors of educational, who are studied by Brazilian critic. Below are some criticisms that have been built to defend the work as an educational principle, in order to show the debate that this issue has incited. We follow the presentation thinking about the proposed school and the educational experience of Itinerant Schools MST in Paraná. The analysis of documents and academic research on the subject has allowed us to identify the relationship between work and education, that, in different ways, materializes in Schools Itinerant, through work or study time work in the camp, which has enabled enhance the teaching-learning content only sporadically and restricted to a few disciplines, seeking to respond to the immediate needs of the school or camp. It does not indicate that the school has not worked hard enough the content dimension, only that it is not based, mostly, on linking school to work, as the proposal indicates. We identified that the presence of the work in Intinerant Schools binds much more able to contribute to the self-organization of students and the formation of attitudes and values, than intentionalizing teaching-learning contents. The formation of values and attitudes are present in the proposed MST school's and Itinerant School, articulating with the search for the construction of the settlement and the construction of socialism, and are based on relationships and collective practices combined with class perspective that assumes MST . / Este trabalho aborda a relação trabalho-educação tendo como foco a educação escolar. Para tanto, tomamos como objeto de estudo o trabalho como princípio educativo nas Escolas Itinerantes do MST no Paraná. Nosso objetivo consiste em compreender como tem se estabelecido a relação trabalho-educação nas Escolas Itinerantes considerando o papel primordial da escola de transmissão/apropriação dos conteúdos historicamente construídos pela humanidade, entendendo que o acesso a estes conhecimentos se expressa como humanização. Para tanto, realizamos pesquisa bibliográfica de monografias, dissertações e teses que tratam da temática e análise documental de Boletins do MST, Cadernos da Escola Itinerante e relatórios anuais e semestrais da mesma. Inicialmente, nos debruçamos sobre o debate acerca da categoria trabalho como princípio educativo, apontando-a como categoria polissêmica interpretada de diferentes formas pelos autores do pensamento educacional crítico brasileiro que a estudam. Indicamos algumas críticas que vêm sendo construída a defesa do trabalho como princípio educativo com o intuito de mostrar o debate que esta temática tem incitado. Partimos, então, à apresentação da proposta escolar e à experiência educativa das Escolas Itinerantes do MST no Paraná. A análise de documentos e da produção acadêmica sobre o tema permitiu-nos identificar que a relação trabalho-educação, nas diferentes formas como se materializa nas Escolas Itinerantes, seja por meio do Tempo Trabalho ou do estudo do trabalho no acampamento, tem possibilitado potencializar o ensino-aprendizagem de conteúdos apenas de forma pontual e restrita a poucas disciplinas, buscando responder as necessidades imediatas da escola ou do acampamento. O que não indica que a escola não tenha trabalhado suficientemente a dimensão dos conteúdos, apenas que ela não se baseia, em sua grande maioria, na vinculação da escola com o trabalho, como a proposta indica. Identificamos ainda que a presença do trabalho nas Escolas Itinerantes se vincula muito mais a possibilidade de contribuir com a auto-organização dos educandos e a formação de atitudes e valores, do que intencionalizando o ensino-aprendizagem dos conteúdos. A formação de valores e atitudes está presente na proposta escolar do MST e na Escola Itinerante, se articulando com a busca pela construção do assentamento e pela construção do Socialismo, pautando-se em relações e práticas coletivas aliadas a perspectiva de classe que o MST assume.
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“A NOSSA ESCOLA, ELA VEM DO CORAÇÃO”: POLÍTICA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO NAS HISTÓRIAS DE VIDA DOS EDUCADORES E EDUCADORAS DA ESCOLA ITINERANTE CAMINHOS DO SABER (ORTIGUEIRA, PR)

Filipak, Alexandra 27 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:42:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexandra Filipak.pdf: 21022854 bytes, checksum: f1bb018689daabfa36334cff40e0659f (MD5) Previous issue date: 2009-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work is resulted of a study made on the Itinerant School in MST’s camps as a public politics of field education in the Paraná State. This public politic was a development from the social fight movements of the field and the new state configurations in Brazil that consider lists of claims in the cultural perspective and wide citizenship, which appears in the last years political scenery. The Itinerant School as public politics was approved in December of 2003 by the State Council of Education of the Paraná State (Advisory 1012/03 in 08/12/2003). Considering this the work intends to look to the Itinerant School ‘Caminhos do Saber’, in Maila Sabrina camp, located in Ortigueira, PR, from the diversity of their people actions and the complexity of their reality. The main objective is analyze how the public politics of field education, the Itinerant School, is appropriated and reflects in the social, cultural and political reality by people from it. The field research was made in the itinerant school daily attendance, as well as through interviews based on the teachers and local people life history involved with the education. The text is composed, initially for the presentation of thirteen narratives of life histories, following by the description and analysis of the field works and of the interaction researcher-community's experiences in that context. After that it presents a theoretical and methodological discussion in an interdisciplinary perspective among History, Sociology, Pedagogy, Psychology and Cultural Studies considering the notions of identities, oral history, subjectivity, culture, school culture, multiculturalism besides working with the revisions on of state, wide citizenship, public politics, social movements, among others. Inside those discussions, reflections and dialogues appear regarding the complexity of the social, cultural and political reality of the implantation of the public politics. / Este trabalho é resultado de um estudo realizado sobre a Escola Itinerante em acampamentos do MST como uma política pública de Educação do Campo no Estado do Paraná. Essa política pública foi um desdobramento a partir da luta dos movimentos sociais do campo e de novas configurações do Estado no Brasil que passa a considerar pautas de reivindicações na perspectiva cultural e de cidadania ampliada, que aparecem no cenário político dos últimos anos. A Escola Itinerante como política pública foi aprovada em dezembro de 2003 pelo Conselho Estadual de Educação do Paraná – (parecer nº 1012/03 de 08/12/2003). Diante disso, esse trabalho pretende olhar para a Escola Itinerante Caminhos do Saber, no acampamento Maila Sabrina, em Ortigueira, PR, a partir da diversidade de ações de seus sujeitos, da complexidade da realidade. O objetivo central é analisar como a política pública de Educação do Campo, a Escola Itinerante é apropriada e ressignificada na realidade social, cultural e política do acampamento pelos dos sujeitos que dela fazem parte. O trabalho de campo se deu no acompanhamento do cotidiano escolar da Escola Itinerante, assim como nas entrevistas de história de vida com educadores, educadoras e pessoas da comunidade acampada envolvidas com a educação. O texto está composto, inicialmente pela apresentação de treze narrativas de histórias de vida, seguido da descrição e análise dos trabalhos de campo e das experiências da interação pesquisadora-comunidade nesse contexto. Após esse início, apresenta-se uma discussão teórica e metodológica numa perspectiva interdisciplinar entre História, Sociologia, Pedagogia, Psicologia e Estudos Culturais quanto às noções de identidades, história oral, subjetividade, cultura, cultura escolar, multiculturalismo além de trabalhar com as revisões sobre Estado, cidadania ampliada, política pública, movimentos sociais, entre outros. No interior dessas discussões, surgem reflexões e diálogos a respeito da complexidade da realidade social, cultural e política da implantação de uma política pública.
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Organização social e representação gráfica : crianças da escola itinerante do MST

Pieri, Neucélia Meneghetti de January 2002 (has links)
O objetivo deste trabalho é o de compreender a interferência do meio na representação gráfica da criança da Escola Itinerante do MST (Movimento do Trabalhador Rural Sem Terra), ou seja, como e com que intensidade os elementos simbólicos (sigla, bandeira, ...) presentes em seu meio aparecem em seus desenhos. A representação gráfica das crianças é uma forma de comunicação e expressão do seu mundo, pela conexão entre os elementos simbólicos que compõem o meio externo com os mecanismos que fazem parte da sua estrutura interna, subjetiva. É na interação do sujeito com o meio que o conhecimento se constrói e é nesse momento que o processo de conscientização pode possibilitar uma internalização mais intensa dos elementos simbólicos que vão estar presentes no meio sócio-cultural em que a criança vive. A criança desenha o que é real para ela e um meio social carregado de valores e de um universo simbólico vivido diariamente por ela pode interferir significativamente no seu desenho. Esse universo simbólico está presente nas atividades realizadas, não só na escola como também nas ações do acampamento em geral e isso possibilita à criança uma compreensão mais consciente e crítica da realidade que a cerca e da sua própria história de vida. Teóricos como Piaget e Freire contribuem significativamente para a fundamentação teórica dessa pesquisa, através dos seus posicionamentos com relação à educação no seu movimento teoria e prática; à tomada de consciência e à conscientização, como também ao processo de construção simbólica na criança, pela qual ela se constitui como um ser simbólico e social. Luquet, Marjorie e Brendt Wilson, com seus estudos sobre o desenho da criança trazem contribuições na área do grafismo infantil e uma visão iconoclasta, fundamentais para compreendermos melhor as representações das crianças e podermos estabelecer um diálogo com seus desenhos. A coleta de dados para análise se deu no próprio Acampamento junto as crianças, com atividades variadas e tendo como forma de registro o desenho. As falas das crianças referentes ao desenho também são importantes pois ajudam na interpretação do mesmo. Através da análise dos desenhos das crianças pudemos constatar a intensidade com que o contexto vivido por elas interfere na sua representação gráfica, referida aqui como desenho, justamente pela constante presença dos elementos simbólicos que fazem parte do MST, em seus desenhos. Conclui-se, desafiando os educadores a repensarem suas práticas educativas no sentido de buscar o significado dos conceitos a serem trabalhados com as crianças no seu próprio contexto a fim de tornar o conhecimento vivo e em movimento, explorando o universo simbólico que compõe esse meio social no qual a criança interage.

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