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Sistemática do gênero Gymnanthes Sw. (Hippomaneae, Euphorbiaceae)OLIVEIRA, Luciana dos Santos Dias de 26 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-26 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Hippomaneae is one of the most diverse and complex tribes of Euphorbioideae subfamily (Euphorbiaceae). Of its 33 genera, about 10 have not yet been reviewed and with problematic boundaries. Among these, stood out Gymnanthes to be considered one of the most difficult taxonomy of genera of the tribe, as a result of intra- and intergeneric limits poorly understood and present several nomenclatural and classification problems. In this sense, this thesis aimed to review the neotropical species of Gymnanthes from the morphological analysis. We examined about 5,000 specimens from 93 herbaria, of which 36 were visited, and specimens collected in the field. The results are presented in the form of four papers. (1) In the study of taxonomic revision, a new constituency for Gymnanthes is hereby established which shall comprise 16 species versus the 45 estimated in previous treatments. Of these, 12 species are found in the Neotropics, two in Africa and two in Asia, with the greatest diversity in Central America (8 spp). 26 are proposed sinonimizações five new combinations lectotipificações and 27, and a neotype. Eight names were excluded from the concept of Gymnanthes and transferred to Actinostemon. (2) In the second manuscript, was performed to lectotipificação of Gymnanthes klotzschiana and the transfer of Actinostemon unciformis for your concept. (3) Based on the analysis of species Actinostemon, gender near Gymnanthes, was described in the third article, the species A. roselii. This is easily recognized by the size of staminate címulas bracts, the globoid leaf buds and in the presence of sepals staminate flowers and pistillate. Finally, (4) the last item brought the mapping of the geographical distribution of Gymnanthes boticario, a well-collected species, but just described. It was observed that Gymnanthes boticario shows a distribution pattern associated with semi-arid environments, more precisely the dry forests. A correlation of their distribution with the theory of Pleistocenic Arc was still drawn. It was found that G. boticario supports the Pleistocene theory by presenting a pattern of disjunct distribution within the field of dry forests. Were also cited the first G. boticario records in Bolivia, Paraguay and the Pantanal hillside forests (Mato Grosso do South). The work also addressed the fact that the new species to be described are not necessarily rare or endemic taxa strictly, as reported in the literature. Although Gymnanthes boticario have been described recently (2010), were found by the year of its publication, 81 fish over 18 herbal over 50 duplicates found in 21 institutions, resulting in a total of 131 herbarium specimens distributed in 25 herbaria six different countries (Germany, Bolivia, Brazil, USA, UK and Switzerland). Soon, G. boticario is a common kind of example and well collected that took a long time to be recognized as a new taxon, showing that the new species remain to be described are not necessarily endemic or remote areas with difficult access. / Hippomaneae é uma das tribos mais diversas e complexas da subfamília Euphorbioideae (Euphorbiaceae). Dos seus 33 gêneros, cerca de 10 ainda não foram revisados e apresentam delimitações problemáticas. Dentre estes, destacava-se Gymnanthes por ser considerado um dos gêneros de taxonomia mais difícil da tribo, em decorrência de limites intra e intergenéricos pouco compreendidos e por apresentar diversos problemas nomenclaturais e de tipificação. Neste sentido, a presente tese teve como objetivo revisar as espécies neotropicais de Gymnanthes a partir da análise morfológica. Foram examinados cerca de 5.000 exemplares provenientes de 93 herbários, dos quais 36 foram visitados, além de espécimes coletados em campo. Os resultados são apresentados na forma de quatro artigos científicos. (1) No estudo de revisão taxonômica, uma nova circunscrição para Gymnanthes é aqui estabelecida que passa a compreender 16 espécies em contraposição as 45 estimadas em tratamentos anteriores. Dessas, 12 espécies são encontradas nos Neotrópicos, duas na África e duas na Ásia, com maior diversidade na América Central (8 spp). São propostas 26 sinonimizações, cinco novas combinações e 27 lectotipificações, além de um neótipo. Oito nomes foram excluídos do conceito de Gymnanthes e transferidos para Actinostemon. (2) No segundo manuscrito, foi procedida a lectotipificação de Gymnanthes klotzschiana e a transferência de Actinostemon unciformis para o seu conceito. (3) A partir da análise de espécies de Actinostemon, gênero próximo de Gymnanthes, foi descrito, no terceiro artigo, a espécie A. roselii. Esta é facilmente reconhecida pelo tamanho das brácteas das címulas estaminadas, pelas gemas foliares globoides e pela presença de sépalas nas flores estaminadas e pistiladas. Por fim, (4) o último artigo trouxe o mapeamento da distribuição geográfica de Gymnanthes boticario, uma espécie bem coletada, mas recém-descrita. Foi observado que Gymnanthes boticario apresenta um padrão de distribuição associado a ambientes semiáridos, mais precisamente as Florestas Secas. Uma correlação da sua distribuição com a teoria do Arco Pleistocênico foi ainda traçada. Verificou-se que G. boticario corrobora a teoria pleistocênica por apresentar um padrão de distribuição disjunto dentro do domínio das Florestas Secas. Foram ainda citados os primeiros registros de G. boticario na Bolívia, Paraguai e para as florestas de encosta do Pantanal (Mato Grosso do Sul). O trabalho também abordou o fato de que as novas espécies a serem descritas não são necessariamente táxons raros ou estritamente endêmicos, como relatado na literatura. Apesar de Gymnanthes boticario ter sido descrita recentemente (2010), foram encontrados, até o ano da sua publicação, 81 espécimes distribuídos em 18 herbários com mais de 50 duplicatas encontradas em 21 instituições, resultando num total de 131 exsicatas distribuídas em 25 herbários de seis países diferentes (Alemanha, Bolívia, Brasil, Estados Unidos, Inglaterra e Suíça). Logo, G. boticario é um exemplo de espécie comum e bem coletada que levou muito tempo para ser reconhecida como um novo táxon, demostrando que as espécies novas que ainda restam para serem descritas não são necessariamente endêmicas ou de áreas distantes e de difícil acesso.
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A coordenação funcional entre os diferentes órgãos das plantas arbóreas de floresta atlântica varia conforme a estratégia de uso e conservação dos recursos? / The functional coordination between the different organs of the tree plants of atlantic forest vary according to the strategy of use and conservation resources?NASCIMENTO, Izabelle Silva 31 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-31 / Functional characteristics of plants are associated with their ability to survive, grow and reproduce, and can be indicators of the ecology of the species. We know the economy spectra leaf and stem wood but not for the entire plant, as well as the roots. In order understand if there are coordination among distinct plant organs, we investigated ten characteristics (specific leaf area, dry matter content of leaf nitrogen content and phosphorus leaf, chlorophyll content, a wood density of the stem and root dry matter content of stem and root and maximum height), of 64 tree species in a tropical rainforest of Brazil. To identify the functional strategies of the species was made one hierarchical cluster analysis using Ward method and distance Gower. To find the optimal number of groups were performed simulations between two and five groups through the non-parametric multivariate analysis of variance (PERMANOVAs). Correlations between the pairs of species characteristics were analyzed using Pearson correlations. To analyze if there are or not functional coordination between the characteristics of the different organs of the plant, was performed one principal component analysis (PCA). To correct the effect of phylogenetic dependence were calculated phylogenetic independent contrasts on the correlations and the PCAs. We divided the species into three groups: the first group, with nine species (acquisitive); the second group 22 species (conservative); and the third group with 33 species (intermediate). The correlation analysis allowed to understand the conflicting demands between pairs of functional characteristics with and without phylogenetic contrasts. These analyses showed that family relationships influenced the characteristics of 64 species. Species with acquisitive strategy and conservative use of resources showed no coordination between the different organs of the plant; the same was true for species belonging to the group of intermediaries. When phylogenetic contrasts were considered this lack of coordination has been confirmed. The results of the coordination of functional strategies between the different bodies have not confirmed our hypothesis that the acquisitive species tend to have coordination, but proved the hypothesis for conservative species that showed no coordination between the distinct organs of the plant. / Características funcionais de plantas estão associadas com sua capacidade de sobreviver, crescer e reproduzir-se, e podem ser indicadores da ecologia das espécies. Já conhecemos os espectros de economia da folha e da madeira do caule, mas não para toda a planta, bem como as raízes. A fim de compreendermos se houve coordenação entre os diferentes órgãos da planta investigamos dez características funcionais (área foliar específica, teor de matéria seca da folha, conteúdo de nitrogênio e fósforo foliar, conteúdo de clorofila, densidade básica da madeira do caule e da raiz, teor de matéria seca do caule e da raiz e altura máxima) de 64 espécies arbóreas em uma floresta tropical do Brasil. Para identificar as estratégias funcionais das espécies foi feita uma análise de agrupamento hierárquico utilizando o método de Ward e distância de Gower. Para encontrar o número ótimo de grupos foram realizadas simulações entre dois e cinco grupos por meio de análises de variância multivariada não paramétrica (PERMANOVAs). As correlações entre os pares de características das espécies foram analisadas por meio de correlações de Pearson. Para analisar se há ou não coordenação funcional entre as características dos diferentes órgãos da planta, foi realizada uma análise de componentes principais (PCA). Para corrigir o efeito da dependência filogenética foram calculados os contrastes filogenéticos independentes sobre as correlações e as PCAs. Dividimos as espécies em três grupos: o primeiro grupo, com nove espécies (aquisitivas); o segundo grupo, com 22 espécies (conservativas); e o terceiro grupo, com 33 espécies (intermediárias). A análise de correlação permitiu compreender as demandas conflitantes entre os pares de características funcionais com e sem contrastes filogenéticos. Estas análises mostraram que as relações de parentesco influenciaram as características das 64 espécies. Espécies com estratégia aquisitiva e conservativa do uso dos recursos não apresentaram coordenação entre os diferentes órgãos da planta; o mesmo aconteceu para espécies pertencentes ao grupo das intermediárias. Quando os contrastes filogenéticos foram considerados esta falta de coordenação foi confirmada. Os resultados sobre a coordenação de estratégias funcionais entre os diferentes órgãos não confirmaram nossa hipótese de que as espécies aquisitivas tendem a apresentar coordenação, mas confirmaram a hipótese para as espécies conservativas, que não apresentaram coordenação entre os diferentes órgãos da planta.
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Distribuição geográfica de bioinvasores em portos brasileiros como subsídio à gestão ambiental no Porto de Suape (Ipojuca, Pernambuco, Brasil)CAMPOS, Valmir Pessoa 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / As invasões de espécies marinhas exóticas são hoje uma preocupação mundial,
principalmente para os países que tem suas atividades econômicas baseadas em
movimentação de produtos através de seus portos. As embarcações que viajam por todo o
planeta, transportando produtos em grandes quantidades, são ao mesmo tempo vetores de
transporte de várias espécies marinhas nos seus tanques de água de lastro e também
incrustadas em seus cascos. Várias espécies marinhas não-nativas foram introduzidas ao
longo do tempo em vários países assim como em toda a costa brasileira. Foram
pesquisadas espécies, na costa brasileira, introduzidas através de atividades portuárias
sejam através de água de lastro ou incrustação de casco das embarcações. Os estados
impactados por bioinvasões na costa brasileira foram: Piauí Porto Pedra do Sal;
Pernambuco Porto do Recife; Rio de Janeiro Baía da Guanabara, Arraial do Cabo,
Campos, Ilha Grande; São Paulo Porto de Santos; Santa Catarina Baía de Paranaguá;
Rio Grande do Sul Praia do Cassino, Rio Guaíba, Lagoa dos Patos, Rio São Lourenço do
Sul, Rio Paraná, Rio Jacuí, Lagoa Mirim. As espécies identificadas na pesquisa nestes
estados como invasoras foram cracas Chirona amaryllis, Megabalanus coccopoma
Amphibalanu reticulatus; mexilhões Mytilopsis leucophaeta, limnoperna fortunei, Isognomon
bicolor, Corbicula flumínea, Perna perna; copepodes Paracyclopina longifurca, Apocyclops
borneoenses, Temora turbinata; crustáceos Charybdis hellerii, Cancer pagurus, Pyromaia
tuberculata, Limnoperna vannamei; ascídias Ascidia sydneiensis, Ciona intestinalis;
microalgas Coscinodiscus wailesii, Alexandrium tamarense, Gymnodinium caenatum;
corais Tubastraea coccínea, Stereonephthya aff. Curvata, Tubastraea tagusensis. Foram
avaliados os parâmetros ambientais da área do Porto de Suape em seis pontos distribuídos
no estuário dos rios Massangana, Tatuoca e área de movimentação do porto e coletadas as
informações de precipitação pluviométrica no período (2009), altura de marés,
profundidades, transparência da água, temperatura de superfície e fundo, salinidade e
biomassa fitoplanctônica. Foram encontradas variações espaciais importantes na salinidade
apenas no período chuvoso e na baixa-mar. No período seco não houve variações
significativas de salinidade tanto na preamar quanto na baixa mar favorecendo a intrusão
salina
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Convênios e consórcios administrativos: aplicação da gestão associada de serviços públicos da administração públicaDurão, Pedro January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Pesquisa dos convênios de cooperação e os consórcios públicos no Brasil, espécies de
cooperação administrativa. Enfrenta a primazia da pública administração em atender os
interesses da coletividade, partindo do princípio de Estado Democrático de Direito e as
peculiaridades da cooperação em geral. Discorre sobre o sistema de cooperação
administrativa e seus atuais modelos, como meio gerencial associativo do qual o Estado lança
mão para consecução de seus objetivos de proporcionar serviços públicos de melhor
qualidade, respeitada a autonomia dos entes federados. As figuras administrativas aqui
destacadas são as formas de ajustes livres e voluntárias os convênios e consórcios
administrativos para tanto, dá ênfase ao enfoque constitucional e legal pátrio
contemporâneo, bem como, a experiência inspiradora do direito alienígena (italiano, alemão,
francês e espanhol). Enfrenta suas distinções, atento aos princípios gerais e setoriais de sua
efetividade na realidade social. A sedimentação destas formas de descentralização estatal é
primacial para planear o papel dos entes públicos e privados envolvidos nos convênios e
consórcios administrativos, seus modelos e a sua dissimulada caracterização, de igual
maneira, seus objetos, finalidades e controles, garantindo a vinculação ao ato constituído.
Delineia a relevância das consultorias e procuradorias da administração pública de maneira a
examinar sua coeva instrumentralidade. Esta investigação trata especificamente dos atos
conveniais e consorciais de direito público que conjugam interesses convergentes no sentido
de provir uma nova dimensão gerencial associada de serviços públicos, sem contudo,
esterilizar a cultura regional dos entes em colaboração, mantendo incólume a real formação de
uma cooperação administrativa hodierna
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Estruturação genética e polimorfismos fixados no gene period entre populações naturais de Lutzomyia longipalpis no BrasilCOSTA JUNIOR, Cesar Raimundo Lima 11 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-21T12:18:22Z
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Previous issue date: 2016-03-11 / FACEPE / O status taxonômico de espécie tem se mostrado essencial em relação a conservação de espécies como também para estudos eco-epidemiológicos. O status taxonômico em insetos vetores tem demonstrado que muitas espécies anteriormente ditas como únicas, compreendiam, na verdade, um complexo de espécies crípticas em que seus integrantes podem ter capacidades vetoriais diferenciadas, e.g. Anopheles gambie Lutzomyia longipalpis sl, inseto vetor da Leishmania infantum (agente etiológico da leishmaniose visceral americana), possui status taxonômico ainda controverso e diversos estudos têm sido realizados à fim de esclarecer o real status deste vetor. Apesar de diversas populações apresentarem características exclusivas (e.g. feromônios, sons copulatórios, padrões de manchas abdominais e estrutura genética), a quase duas décadas apenas uma espécie do complexo foi descrita, a L. pseudolongipalpis. Foi avaliado três localidades do nordeste do Brasil, das quais duas possuem como barreira geográfica a Chapada do Araripe. Foram utilizadas metodologias robustas como Análise de Máxima Verossimilhança, Teste de atribuição e AMOVA.Este estudo utilizou um fragmento do gene period, sendo que o Teste de Atribuição, Fst e a Máxima Verossimilhança separaram agruparam os dados genéticos com as diferenças fenotípicas e pela primeira vez o AMOVA demonstrou que a maior variação genética estava na relação entre o número de manchas abdominais e a estrutura genética das populações, sendo o primeiro trabalho a evidenciar a ancestralidade do fenótipo que apresentava uma mancha abdominal (1S) em relação ao fenótipo com duas manchas (2S). O Fst encontrado evidenciou, pela primeira vez, as relações filogeográficas separando moderadamente as populações isoladas pela a chapada do Araripe. / he taxonomic status of species is essential for conservation and has also been of great importance in eco-epidemiological studies. The definition of the taxonomic status for insect vectors has demonstrated that several previously identified species are in fact comprised of a complex of cryptic species with different vectorial capacity (e.g. Anopheles gambie). For the sand fly Lutzomyia longipalpis sl, principal vector of Leishmania infantum, the etiological agent of American visceral leishmaniasis, the taxonomic status remains controversial and several studies have been conducted to clarify the actual status of this vector. Although diverse populations present unique characteristics (e.g. pheromones, copulatory sounds, patterns of abdominal spots and genetic structure), for nearly two decades only one species of the complex was described, L. pseudolongipalpis. In this study, we evaluated three sites in Northeastern Brazil where two of them have as geographical barrier the plateau of Araripe. The study used robust methods such as Maximum Likelihood analysis, assigning test and AMOVA. The present study used a fragment of the period gene (525 base pairs), and has demonstrated for the first time a relationship between the number of abdominal spots and the genetic structure of the population, being first study to show the ancestry of the phenotype showed one abdominal spot (1S) compared to the phenotype with two spots (2S). As well as the Fst found separated populations isolated by the Araripe plateau.
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Morfologia, identificação molecular e movimentação do tubarão lombo-preto, Carcharhinus falciformis (Bribon, 1939), no atlântico oeste tropical Recife, 2016LANA, Fernanda de Oliveira 13 December 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2017-10-06T14:12:49Z
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Previous issue date: 2016-12-13 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The silky shark, Carcharhinus falciformis, is a common species in the pelagic zone, with distribution in tropical and equatorial waters of all the oceans of the world. The objective of this study was to study the ecology of silky shark, including the study of the morphological characteristics, molecular identification and displacement, via electronic taggings of the silky shark in the Southwest and Equatorial Atlantic Ocean, particularly in relation to its distribution in the Saint Peter and Saint Paul Archipelago (SPSPA), in order to clarify their daily and seasonal movement patterns, as well as the local structure of their population. The morphological/anatomical characteristics that define this species was also analyzed in a comparative way with other species of the Carcharhinus genus that also occur in the study area (SPSPA). All tagged shark and collection of biological material were performed in the Southwest and Equatorial Atlantic Ocean, in the vicinity of the SPSPA, in the area between latitudes 00°55'3,72"N and longitudes 029°20'11,22"W. Silky sharks were tagged with three (3) different models of satellite transmitters, totaling ten (10) individuals: 5 MiniPAT (Pop-up archival tags), 3 PSAT (Pop-up Satellite Archival Transmitting Tag), and 2 SPOT (Smart Position or Temperature Transmitting Tag), in the period from 2010 to 2014, in the vicinity of SPSPA. The chondrocrania of Carcharhinus (including Nasolamia), despite being conservative, showed differences that can be taxonomically significant. The cranial components that presented specific consistent differences are: the shape of the rostral node and posterior margin of anterior fontanele, rostral dimension, presence or absence of rostral fenestra, epiphisial notch, epiphisial foramen and nasal flap; direction of the nasal capsules, shapes of the preorbital process and subetmoid fossa. According to Multiplex PCR-technique and to compare its genetic characteristics with the other species of the Carcharhinus genus that are recorded in the (SPSPA) and have close morphometric characteristics (eg C. falciformis, C. galapagensis e C obscurus). The results, based on 64 samples, showed that almost all samples were silky sharks. The tagged sharks showed a preference for warm waters of the mixed layer, where they remained most of the time, during the day. The preferred temperature range of the tagged animal was between 26-28°C, with a preferred depth between 1-10m. Exhibited an elevated residency to the SPSPA, so the present results clearly show the importance of the management measure for the conservation of silky sharks (ICCAT - Interministerial Normative Instruction nº 8 - 06/11/2014), particularly in the vicinity of oceanic islands, due to the strong association these sharks show to these structures. / O tubarão lombo-preto, Carcharhinus falciformis, é uma espécie comum na zona pelágica, com distribuição em águas tropicais e equatoriais de todos os oceanos do mundo. O presente trabalho teve por objetivo estudar a ecologia do tubarão lombo-preto, incluindo estudar as características morfológicas, a identificação molecular e o deslocamento, via marcações eletrônicas, do tubarão lombo-preto no Oceano Atlântico Sudoeste e Equatorial, em particular com relação à sua distribuição no Arquipélago São Pedro e São Paulo (ASPSP), com o objetivo de esclarecer o seu padrão de movimentação diária e sazonal, além da estrutura local de sua população. As características morfológicas/ anatômicas que definem essa espécie foram também analisadas de forma comparativa com as outras espécies do gênero Carcharhinus que também ocorrem na área de estudo (ASPSP). Todas as marcações dos tubarões e coleta de material biológico foram realizadas no Oceano Atlântico Sudoeste e equatorial, nas imediações do ASPSP, na área localizada entre as latitudes 00°55'3,72"N e longitudes 029°20'11,22"W. Tubarões lombo-preto foram marcados com 3 (três) modelos distintos de transmissores via satélite, totalizando 10 (dez) indíviduos: 5 MiniPAT (Pop-up Archival Tag), 3 PSAT (Pop-up Satellite Archival Transmitting Tag), e 2 SPOT (Smart Position or Temperature Transmitting Tag), no período de 2010 a 2014, nas imediações do ASPSP. O condrocranio de Carcharhinus (incluindo Nasolamia), apesar de ser conservador, mostrou diferenças que podem ser taxonomicamente significativas. Os componentes cranianos que apresentaram diferenças consistentes são: a forma do nó rostral e a margem posterior da fontanele anterior, dimensão rostral, presença ou ausência de fenestra rostral, entalhe epifisário, forame epifisário e aba nasal; direção das cápsulas nasais, formas do processo pré-orbital e fossa subetóide. De acordo com a técnica de Multiplex PCR e a comparação das características genéticas com outras espécies do gênero Carcharhinus que são registradas no ASPSP e apresentam características morfométricas próximas (por exemplo, C. falciformis, C. galapagensis e C Obscurus). Os resultados, baseados em 64 amostras, mostraram que quase todas as amostras eram tubarões lomo-preto. Os tubarões marcados mostraram preferência pelas águas quentes da camada mistura em que permaneceram a maior parte do tempo, durante o dia. A faixa de temperatura preferencial se situou entre 26-28°C, com uma profundidade preferencial entre 1-10m. Apresentaram uma elevada residência para o ASPSP, assim os presentes resultados mostram claramente a importância da medida de ordenamento para a conservação de tubarões lombo-preto (ICCAT - Instrução Normativa Interministerial nº 8 – 06/11/2014), particularmente na proximidade de ilhas oceânicas, devido à forte associação desses tubarões com essas estruturas.
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Pesca e ecologia da albacora bandolim (Thunnus obesus) no oceano atlântico tropicalBATISTA, Carlos Hudson de Oliveira 26 February 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2017-10-09T13:09:30Z
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Previous issue date: 2016-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Bigeye is currently considered the most valuable target species of tuna longline fisheries in the Atlantic Ocean. Thus, the history of bigeye tuna longline fisheries in the Atlantic Ocean between the years of 1956-2012 was reviewed, and the relationships between bigeye tuna fishing core and environmental conditions and size composition were analyzed. Longline catch represents 64% of total catch in the period of 1956-2012. The Asian fleets are the main operating in the Atlantic Ocean, corresponding to 74% of the bigeye tuna catches. The main fleet operating is the Japanese with 1.1 million tons (47%), followed by China- Taipei and Korea with 19% and 8%, respectively. The Brazil occupies the 7th position regarding production (catch) of bigeye tuna, with approximately 49.000 t (2.2%). The relationship between capture and oceanographic conditions displayed better scenery in zones with SST between 24 - 26ºC, lower thickness of optimal temperature layer (~50 m) and when this top layer is located in the depths between 100 and 250 m. Others important characteristics defining the fishing grounds are: the top of thermocline depth occurring between 20 and 55 m, temperature of the top of thermocline depth between 24 and 25ºC and temperature of the base of thermocline between 17ºC and 19ºC. The bigeye tuna size (fork length) ranged from 40 to 222 cm with a mode value in the sizes class between 120 and 160 cm and mean size of 138.1 cm ± SD 28.9 cm. Proportions of immature bigeye tuna (< 110 cm) in the catches was approximately 0.18 for all data. However, proportions of immature for quarters showed greater value than 0.18, with the 3rd and 4th quarters presenting the bigger values, 0.20 and 0.24, respectively. Larger lengths were associated with SST between 23 and 27ºC, temperature of the base of thermocline better than 18.5ºC and top of the thermocline depth occurring between 20 and 45 m. The immature bigeye tuna are associated and occurred in the regions with high SST’s between 26 and 29ºC, temperature of the base of thermocline between 16 and 17.5ºC and temperature of the top of thermocline depth greater than 22ºC. / A Albacora bandolim (BET) é uma das mais importantes espécies-alvo da pesca oceânica industrial direcionada aos atuns no Oceano Atlântico. Assim, a evolução da sua pescaria no Oceano Atlântico no período de 1956 a 2012 foi examinada, como também, a influência das variáveis oceanográficas na pesca e a frequência de comprimento dos espécimes capturados. A captura com o espinhel foi responsável por 64% do total capturado para o período. As frotas asiáticas são as principais atuantes no Atlântico, correspondendo a 74% das capturas da albacora bandolim, sendo a principal frota a Japonesa cerca de 1,1 milhões de toneladas (47%), seguida por China-Taipei com 19% e Coreia com 8%. O Brasil ocupa a 7ª posição em relação à produção (captura) da BET, com aproximadamente 49 mil t (2,2%). As capturas em relação aos fatores ambientais mostraram que o melhor cenário ocorre em zonas que apresentam TSM entre 24 e 26oC, menor espessura da camada de temperatura ótima (~50m) e quando o topo desta camada encontra-se em profundidades entre 100 e 250 m. Outras características térmicas consideradas importantes para definir as principais zonas de pesca da BET oceano Atlântico Tropical refere-se à estrutura da termoclina, ocorrendo capturas mais elevadas quando e onde a profundidade do topo situa-se entre 20 m e 55 m, a temperatura do topo varia de 24 a 25oC e a temperatura da base, de 17 a 19oC. A BET capturada apresentou Comprimento furcal (CF) entre 40 e 222 cm, sendo a moda nas classes de comprimento entre 120 e 160 cm, com média de CF de 138,1 cm ± 28,9 cm de desvio padrão. A proporção de peixes juvenis (< 110 cm) estimada em cerca de 0,18 do total capturado. Entretanto, a proporção de juvenis capturados por trimestre apresentou valores maiores que a média geral de 0,18. O 3o e o 4o trimestres apresentaram os maiores valores, 0,20 e 0,24 respectivamente. Os maiores espécimes estão associados às faixas de temperatura entre 23 e 27º C, a temperatura na base da termoclina acima de 18,5º C e a profundidades de topo da termoclina entre 20 e 45 m. Os especimes imaturos de BET estão associados a elevadas temperaturas de superficie do mar entre 26 e 29º C, a temperatura na base da termoclina entre 16 e 17,5ºC. A temperatura no topo da termoclina apresentou um efeito negativo para os especimes imaturos em temperaturas abaixo de 22º C.
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Fragmentação de habitats e dominação das assembléias por plantas pioneiras: evidências de uma velha paisagem da floresta atlântica nordestinaRejane de Almeida, Wanessa 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A fragmentação florestal tem afetado a capacidade de regeneração de espécies arbóreas nos
fragmentos florestais, o que sugere que, futuramente, esses abrigarão apenas uma parcela
ínfima da flora original. O presente estudo teve como objetivo comparar: (i) a riqueza da
assembléia de plântulas, jovens, e adultos, (ii) avaliar se o banco de plântulas apresenta uma
maior proporção de indivíduos de espécies pioneiras e com sementes pequenas, e (iii) se há
uma diferenciação taxonômica entre os estágios de plântula, juvenis e adultos. Foram
amostradas plântulas (indivíduos com até 50 cm de altura, sem indícios de propagação
vegetativa) e juvenis (indivíduos com DAP g 2 e h 5 cm) em parcelas de 0,1 ha em 20
fragmentos com tamanhos entre 3,4 e 91,1 ha, em uma paisagem severamente fragmenta. A
comparação com a flora de adultos foi possível por conta de um levantamento pretérito.
Foram encontradas diferenças entre a riqueza de espécies nos três estágios ontogenéticos, com
a riqueza do estágio de plântulas apresentando 27% menos espécies que a riqueza no estágio
de adultos. Não foi observada diferença entre os estágios de plântulas e juvenis, nem entre
juvenis e adultos. Além disso, o estágio de plântulas apresentou em média 10% mais
indivíduos e 11% mais espécies arbóreas com sementes pequenas do que o estágio de juvenis.
Através da técnica do NMDS, foi identificada uma diferenciação na composição taxonômica
entre os estágios ontogenéticos. Nossos resultados sugerem que o longo período de
fragmentação florestal mantém a flora arbórea dos fragmentos florestais sempre em estágios
iniciais de regeneração, e com a composição funcional e taxonômica simplificadas, não
alcançando a complexidade estrutural e ecológica de uma floresta madura
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Potencial de usos das espécies que compõem cercas vivas na comunidade rural de Pitanga, no município de Abreu e Lima, Pernambucode Sá Costa Lima, Marina 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As cercas vivas, práticas agroflorestais designadas para delimitar e proteger as
propriedades, destacam-se como um traço característico no cenário rural de muitos países,
constituindo um valioso componente de conectividade de paisagens e conservação da flora
local. Raras são as pesquisas a respeito do uso de cercas vivas por comunidades brasileiras e
não se dispõe de estudos para toda a zona do Litoral-Mata Nordestino. Analisou-se a riqueza
de espécies que compõem as cercas vivas, usos locais e contribuições para um aproveitamento
sustentável da flora local do assentamento Pitanga, no município de Abreu e Lima, Litoral-
Mata Norte de Pernambuco. A pesquisa de campo foi realizada entre março de 2006 e maio
de 2007, por meio de entrevistas semi-estruturadas aplicadas em parcelas do assentamento
Pitanga. Complementando as informações in situ, foi adotada a observação direta, check-list e
a técnica de turnê-guiada. Exsicatas representativas do material estudado estão depositadas no
herbário UFP (Universidade Federal de Pernambuco). Parâmetros etnobotânicos quantitativos
foram aplicados, enfocando aspectos do conhecimento e uso das plantas: diversidade e
equitabilidade de uso, de espécie total e do informante; consenso de uso; valor de uso; e valor
de importância. Os 50 entrevistados mencionaram 338 plantas úteis, das quais 31 espécies são
utilizadas para cercas vivas, distribuídas em 26 gêneros de 16 famílias, sobressaindo-se
Euphorbiaceae e Fabaceae. A composição das plantas citadas para cercas vivas são
predominantemente heterogêneas, apresentando uma diversidade de espécies. Metade dessas
espécies é cultivada e as demais são obtidas no fragmento de Floresta Atlântica adjacente.
Verificaram-se três arranjos de cercas no assentamento: cerca morta, cerca viva e cerca mista.
A diversidade total de espécies foi baixa, com um valor correspondente de equitabilidade baixo, indicando que o conhecimento do uso de plantas para cercas vivas não é homogêneo no
assentamento local. Além de indicadas para cercas vivas, estas plantas são empregadas em
oito outras categorias de uso destacando-se construção, combustível, tecnologia e alimento de
animal silvestre. Considerando-se a versatilidade de uso, sobressairam-se Eschewellera ovata
(Cambers) Miers, Dialium guianense (Aubl.) Sandwith e Eucalyptus sp. As espécies que
obtiveram uma maior concordância de usos e uma ampla distribuição desse conhecimento
entre os informantes foram Bowdichia virgilioides Kunth., E. ovata, Pithecellobium
cochliacarpum (Gomes) J.F. Macbr., Manilkara sp. e Mimosa caesalpiniifolia Benth., as três
primeiras apontadas como preferenciais e as três últimas consideradas ameaçadas de extinção
global. Recomenda-se uma ênfase no uso dessas espécies nas cercas vivas de acordo com a
função desejada, pois além de proteger a propriedade podem servir a múltiplos propósitos
utilitários e ecológicos, contribuindo para um manejo sustentável com a diminuição de
extração e melhor conservação da flora local
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Efeito da fragmentação de hábitats sobre as árvores em trecho de Floresta Atlântica NordestinaOliveira, Marcondes Albuquerque de January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O processo de fragmentação e suas conseqüentes alterações nos padrões bióticos e abióticos da mata madura é o principal responsável pela queda na diversidade das florestas tropicais. O efeito de borda, associado à fragmentação, promove uma série de alterações nas características da floresta madura, entre elas: a composição dos grupos ecológicos funcionais e taxonômicos de árvores, além da estrutura da floresta. Nesse estudo foram analisadas tais alterações num remanescente florestal de 3400 hectares da floresta Atlântica do nordeste do Brasil. Nós encontramos uma relação significativa entre as áreas de borda e de núcleo. Nas áreas de bordas, observamos: (1) menores riqueza e diversidade de espécies (2) reduzida proporção de espécies intolerante à sombra; enquanto nas áreas de mata madura, observamos uma maior proporção de: (1) espécies de subdossel e emergentes (2) espécies de maiores alturas e DAP. A densidade média de indivíduos da área nuclear foi significativamente menor que as áreas de borda. Em relação à síndrome de dispersão (zoocoria) foi amplamente dominante em ambas áreas. Tais resultados permitem predições sobre alterações nos remanescentes da floresta Atlântica, fornecendo subsídios para a avaliação do grau de degradação dessas áreas, possibilitando a elaboração de planos de manejo e conservação para esses fragmentos
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