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A produção de espaço residencial em cidade de fronteira : a expansão recente de Sant'Ana do Livramento - RSSchäffer, Neiva Otero January 1992 (has links)
Sant'Ana do Livramento surge e cresce numa vinculação estreita com a fronteira, na qual se estabelece sua individualidade. Sua estrutura e sua dinâmica expressam, num certo nível,os vínculos mantidos com a linha limite e a cidade de Rivera e, em outro, com as metrópoles platinas. A expansão física da cidade, a produção das áreas de uso residencial, tiveram esta conotação. O espaço construído prendia-se à linha divisória e era cercado por áreas rurais produtivas. As transrormações verificadas no curso de uma geração, a partir de meados da década de 60, apontam uma outra direção no processo de produção da cidade: a ruptura do espaço agrário circundante, a incorporação do mesmo ao uso urbano. A cidade rompe seus limites tradicionais e aproxima as práticas de seus agentes àquelas referidas à urbanização brasileira. A extensão da área construída, através da implantação de loteamentos destinados aos segmentos de menor renda e da formalização de espaços de melhor padrão construtivo, indica os processos de segregação e de acumulação que sustentam este novo momento. O trabalho procura identificar as transrormações na constituição dos espaços de uso residencial e analisar os procedimentos que, no âmbito do Est.ado e dos agentes privados, explicam sua expansão.
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Trajetória espaço-temporal da epidemia de dengue em Jequié - BAMorato, Daniela Gonçalves 19 September 2012 (has links)
Banca examinadora: Profª. Drª. Maria da Glória L. C. Teixeira (orientadora);
Profª. Drª. Florisneide R. Barreto (co-orientadora); Profº. Drº. José Ueleres Braga (UERJ). Data de defesa 30 de março de 2012. / Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-19T13:20:44Z
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Diss mestrado. Daniela G Morato 2012.pdf: 763668 bytes, checksum: 1bb1649fba112008d2efca6322dd4959 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-19T14:43:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Diss mestrado. Daniela G Morato 2012.pdf: 763668 bytes, checksum: 1bb1649fba112008d2efca6322dd4959 (MD5)
Previous issue date: 2012-09-19 / Introdução: A identificação de espaços de maior risco para transmissão da dengue tem sido viabilizada mediante a utilização das técnicas de geoprocessamento. Aliadas aos estudos do processo de difusão desta virose, estas técnicas podem indicar a velocidade de transmissão do agente e sua trajetória,
constituindo-se em importantes subsídios para direcionamento das ações de combate vetorial que visam à redução da magnitude das epidemias. Objetivo: Estudar a trajetória espaço-temporal dos casos da
epidemia de Dengue ocorrida em um município de médio porte do Estado da Bahia. Metodologia: Estudo de agregado espaço-temporal tendo o SINAN como fonte de dados. Os casos da doença foram georeferenciados por semana epidemiológica (unidade temporal) e por endereço de residência, agrupados
por Setor Censitário (unidade espacial). A evolução dos padrões espaciais da dengue foi avaliada pela estimativa de densidade Kernel e a interação espaço-temporal pela estatística de Knox. Resultados: Cerca de 95% dos casos notificados foram georeferenciados. A taxa de incidência de dengue no período do estudo foi estimada em 6918,7/100 mil habitantes. Verificou-se que a maior incidência ocorreu entre as semanas 6 a 9, sendo o pico máximo da epidemia esta última (828,7 casos/100 mil habitantes). A
distribuição espacial revelou que foram registrados casos de dengue em quase toda extensão de Jequié, havendo maior concentração nas regiões centro-oeste, central e parte leste desta cidade. Na análise do processo de difusão, observou-se três epicentros de onde, por expansão, o dengue se difundiu pelo município. A estatística de Knox revelou a existência de interação espaço-temporal. Discussão: A
epidemia de dengue em Jequié/Ba teve incidência muito elevada correspondendo a mais de 15 vezes a média do Brasil em 2010, ano de maior risco desta doença neste país. Considerou-se que o grande estoque
de susceptível ao DENV2, sorotipo que produziu esta epidemia, dificuldades operacionais do programa de combate vetorial do município e resistência ao larvicida utilizado por este programa, devem ter sido
alguns dos fatores responsáveis por epidemia de tal magnitude. O processo de difusão por expansão partiu de três epicentros bem definidos, revelando que a dinâmica de transmissão da dengue em Jequié foi
semelhante ao da epidemia de Salvador (1995), o que evidencia que este padrão se repete em outros eventos desta natureza. Esta suposição, sugere que o uso do Georeferenciamento deva ser aliado à
poderosa ferramenta da internet para que se possa identificar os epicentros em tempo real, o que possibilitará desencadear sinais de alerta para o fortalecimento das ações de controle em tempo oportuno. / Salvador
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Harmonicidade da aplicação normal de Gauss e hipersuperfícies de curvatura média costante em variedades homogêneasBittencourt, Fidelis January 2005 (has links)
Neste tese definimos a aplicação de Gauss de uma hipersuperfície orientada imersa em uma variedade homogênea munida de uma métrica Riemanniana invariante. Nosso principal objetivo e estender para este contexto alguns resultados conhecidos sobre a aplicação de Gauss de uma hipersuperfície de curvatura média constante do espaço Euclidiano, como o teorema de Ruth-Vilm que relaciona a harmonicidade da aplicação de Gauss e a constância da curvatura média, o teorema de Hoffmann-Osserman-Schoen o qual caracteriza o plano e o cilindro como as únicas superfícies completas de curvatura média constante cujas imagens pela aplicação de Gauss estão contidas em um hemisfério da esfera.
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Centralidade espacial : uma nova operacionalização do modelo baseada em um Sistema de Informações GeográficasSaboya, Renato Tibiriça de January 2001 (has links)
Neste trabalho realizou-se a vinculação entre o Modelo de Centralidade e um Sistema de Informações Geográficas. A motivação para a realização dessa tarefa surgiu do reconhecimento de que as principais ferramentas utilizadas atualmente em análises espaciais urbanas – Modelos Urbanos e SIGs – apresentam sérias limitações, e que sua união em uma nova ferramenta pode superar muitas dessas limitações. Propôs-se então uma estrutura básica de Sistemas de Suporte ao Planejamento (PSS) que fosse capaz de oferecer suporte efetivo às diversas etapas do processo de planejamento. Essa estrutura serve como base de apoio para a construção da nova ferramenta, cujo objetivo foi testar duas hipóteses: a) A união de Sistemas de Informação Geográficas e o Modelo de Centralidade pode aumentar a qualidade de análises espaciais urbanas, através de aspectos como visualização e precisão dos resultados, e rapidez, facilidade e flexibilidade na realização das análises. b) Sistemas de Informações Geográficas podem contribuir para operacionalizar novos aportes teóricos no Modelo de Centralidade, principalmente através das capacidades de manipulação de elementos espaciais A ferramenta foi construída através de rotinas de personalização do ArcView (scripts), em conjunto com módulos analíticos externos, em forma de DLL, construídos em Delphi. Os scripts se encarregam de compilar os dados necessários à análise de Centralidade, referentes ao traçado e à quantidade e qualidade das formas edificadas, e alimenta o módulo analítico com as informações necessárias. Este as processa e retorna os resultados aos scripts, que então preenchem as tabelas de atributos referentes às unidades espaciais, deixando-as prontas para serem submetidas aos procedimentos de geração de mapas e cruzamentos de dados usualmente realizadas pelos SIGs “comuns”. Para testar a hipótese “a”, realizou-se um estudo de caso na cidade de Pato Branco (PR) para avaliar o desempenho da ferramenta quando aplicada a uma situação próxima da realidade. O desempenho da ferramenta mostrou-se bastante satisfatório, quando comparado com o método tradicional de análise da Centralidade. A organização dos dados foi beneficiada, assim como o tempo de realização das análises, aumentando a flexibilidade para a realização de testes com diferentes configurações. Para testar a hipótese “b”, propôs-se uma pequena alteração no Modelo de Centralidade, que atribuiu pesos diferenciados às conexões entre elementos espaciais, como forma de tentar superar algumas das limitações das representações utilizadas até o momento. Dessa forma, os ângulos entre os trechos de logradouros passaram a definir custos diferenciados entre trechos, que por sua vez influenciavam na determinação dos caminhos mínimos entre trechos, dado essencial para o conceito de Centralidade Ficou provado então que é possível operacionalizar novos aportes teóricos ao modelo de Centralidade utilizando as capacidades de manipulação de dados espaciais oferecidas pelos SIGs, ainda que a validade do aporte utilizado neste trabalho não tenha sido testada. Outras conclusões do estudo são a adequação da estrutura modular da ferramenta, a necessidade de bases de dados completas e adequadas desde o ponto de vista do modelo de dados, e o reconhecimento de um vasto campo de experimentações a serem feitas como evolução natural das idéias apresentadas aqui.
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Espaço vivido/espaço pensado : o lugar e o caminhoMotta, Marlene François January 2003 (has links)
Este trabalho procura verificar como a Geografia contribui para a formação de docentes e para a construção de uma concepção de mundo que vá além de uma simples percepção de formas. Investiga o caminho sócio-intelectual de um grupo de dez acadêmicos de Geografia, buscando saber como eles se percebem como pessoas e como, cotidianamente, percebem e constroem os seus espaços. Reflete sobre o que é o espaço e como nele se estabelecem as diferentes relações.
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Produção espacial urbana : um exercício de simulaçãoSouza, Maria Regina Rau de January 2002 (has links)
O presente trabalho analisa o processo de produção do espaço urbano do ponto de vista configuracional, fundamentado na técnica da modelagem urbana. Enfoca a correspondência entre espacialidade real, produzida pela dinâmica das inter-relações urbanas e espacialidade normativa, prescrita nos planos diretores. O modelo de análise utilizado simula o crescimento espacial interno de determinado setor da cidade de Porto Alegre, produzindo possíveis cenários de distribuição dos espaços construídos, capazes de orientar ações de planejamento e monitoramento do desenvolvimento urbano.
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A cidade revelada : a fotografia como prática de assimilação da arquiteturaCidade, Daniela Mendes January 2002 (has links)
As artes visuais, e especificamente a fotografia, possibilitam uma linguagem indireta e ao mesmo tempo subjetiva sobre as transformações do espaço. Isto nos faz pensar sobre o olhar singular do sujeito, que por sua vez também diz respeito ao contexto urbano como um todo. A fotografia ingressa neste trabalho como ferramenta comum de captação das imagens em três experiências por mim realizadas através de percursos. Ela não contribui apenas como um instrumento mecânico capaz de gerar imagens mas, principalmente, como um processo de reflexão sobre a arquitetura através da origem do processo fotográfico negativo-positivo e suas alternâncias (presença/ausência, mobilidade/imobilidade, luz/sombra, irreversível/inacabável) numa relação com a cidade. A primeira experiência, realizada junto ao viaduto Otávio Rocha, apresentada em pranchas de contato, tem o movimento futurista como referencial teórico, e relaciona o deslocamento do sujeito salientando questões referentes à simultaneidade, à velocidade, à mobilidade e à multiplicidade de imagens Na seqüência fotográfica, realizada na segunda experiência em Paris, a simultaneidade acontece através do acaso e da leitura das imagens que apresenta outros percursos realizados através do pensamento analógico, com referência no movimento surrealista. A terceira experiência se concentra especificamente no olhar, na atenção, no acúmulo de imagens e nas sombras projetadas, próprio do processo fotográfico, relacionado-os com o fenômeno urbano e o processo de tradução do fotográfico: o desenho panorâmico da avenida Borges de Medeiros. As características das imagens destas três experiências estão muito próximas das situações vividas na cidade. A fragmentação o acúmulo fotográficos gerados a partir dos percursos, constituem uma resposta simbólica à relação do sujeito na realidade urbana O processo de resgate do olhar do sujeito é análogo ao processo fotográfico pois, ao fotografarmos, iniciamos um processo de assimilação que se completa com o trabalho do negativo. O ato fotográfico, como tal, representa, enfim, a concretização da importância física do olhar de cada sujeito sobre a arquitetura e sobre a cidade.
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Rastros do desenho e seus desdobramentos no vídeo digitalGomes, James Zortéa January 2010 (has links)
Rastros do desenho e seus desdobramentos no vídeo digital. Esta pesquisa investiga as possibilidades de intersecção entre o desenho e o vídeo digital a partir da minha produção em artes visuais. A abordagem perpassa gestos de inscrição sobre a matéria constituindo um repertório de operações gráficas que migram para procedimentos em softwares digitais. Foram exploradas a captura (entrada) e a projeção (saída) de imagens, a partir da transdução, conceito de Júlio Plaza, que embasa a passagem dos sinais analógicos para o digital. A investigação também percorre o trânsito entre práticas do desenho, da programação aleatória e do vídeo digital, como fazeres interligados que constituem um campo de hibridação em arte e tecnologia. O estudo do termo metaficção, proposto por Linda Hutcheon, é apontado nas criações audiovisuais dos artistas Dziga Vertov, Jean Rouch e Willian Kentridge, a fim de traçar uma abordagem teórica cruzando questões processuais desses artistas. É realizada a análise do termo mise-in-abyme e o aspecto autorreflexivo como abismo espelhado no processo de criação, em relação às obras de René Magritte e Jeffrey Shaw. Por fim, apresento uma abordagem sobre o conceito de estratégia na criação de dispositivos para arte e a vídeoinstalação abrangendo correlações entre o desenho, vídeo, espaço perceptivo e público. / “Traces of the draw and its development in digital video” it's about an investigation into the possibilities of intersection between design and digital video from my production of visual arts. The research approaches on how the acts of inscription on the subject constitute a repertoire of graphics operations that are migrating to digital software procedures. Accordingly is exploited to capture (input) and projection (output) images from the transduction, Júlio Plaza's concept, which supports this transition from analog to digital. The investigation of the transit between the practices of draw, random programming and digital video, as interconnected doings that constitute a field of hybridization in art and technology. The study of the term "metafiction" proposed by Linda Hutcheon, appointed in audiovisual creations of artists Dziga Vertov, Jean Rouch and William Kentridge, in order to chart a theoretical approach to procedural issues across these artists. The analysis of the term mise-in-abyme and the self reflective aspect like an abyss mirrored in the process of creation in relation to the works of René Magritte and Jeffrey Shaw. Finally, a discussion about the concept of strategy in creating devices for art and video installation involving correlations between drawing, video, perceptual space and audience.
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A Organização do espaço em assentamentos de Reforma Agrária na Bahia: intenções e açõesSoares, Irani Santos 03 1900 (has links)
Submitted by Puentes Torres Antônio (antoniopuentes@hotmail.com) on 2016-09-05T16:52:56Z
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Irani Santos Soares.pdf: 5801128 bytes, checksum: 73eefa530c24b9a78dae9a67b404e0dd (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Reis (vanessa.jamile@ufba.br) on 2016-09-05T17:01:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Irani Santos Soares.pdf: 5801128 bytes, checksum: 73eefa530c24b9a78dae9a67b404e0dd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-05T17:01:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Irani Santos Soares.pdf: 5801128 bytes, checksum: 73eefa530c24b9a78dae9a67b404e0dd (MD5) / Esta dissertação buscou analisar a organização do espaço dos assentamentos rurais na Bahia, com destaque para a produção do espaço de habitação. Partiu-se, por um lado, do discurso do MST em que o espaço de habitação é visto como ponto estratégico no processo de organização social e político dos trabalhadores rurais sem-terra. E, por outro lado, a ação do Estado, responsável pela concretização do planejamento espacial. Fundamenta-se, para análise da organização espacial dos assentamentos, no conceito de espaço e na categoria forma-conteúdo, conforme de Milton Santos (2012). A pesquisa foi realizada a partir do estudo de caso em três projetos de assentamentos: PA Reunidas Cambuí, localizado entre Ibiquera e Boa Vista do Tupim; PA Dom Mathias, Ipirá; e PA Fazenda Esperança localizado, em Mucuri. Foi realizado levantamento de dados junto ao MST e ao INCRA. O trabalho está fundamentado ainda, em entrevistas realizadas com assentados e lideranças dos movimentos sociais de luta pela terra, o MST e o Luta Camponesa. A partir desse arcabouço de dados foi possível apresentar as intencionalidades presentes na organização do espaço proposta pelo MST, em que a centralidade na organização das habitações está intrinsicamente ligado a organicidade do próprio movimento. A pesquisa identificou, na ação do Estado, analisada a partir da liberação de créditos para estruturação dos assentamentos (Crédito Instalação) e dos recursos para parcelamento, dentre outros, que há uma negação do Estado no processo de planejamento espacial desses assentamentos. No caso baiano, o Estado incentiva a partir dessa negação e do discurso dos técnicos do INCRA, a organização do espaço das habitações em espaço comum, com a projeção de agrovilas. Esse modelo é rejeitado pelos assentados. A pesquisa relevou, ainda, que os assentados não participam de forma efetiva do planejamento espacial dos assentamentos. São os movimentos sociais que se destacam, enquanto agentes do planejamento espacial dos assentamentos. Para isso, esses movimentos traçam diversas estratégias e, quando é de interesse, buscam burlar a negação da ação do Estado. / RÉSUMÉ
Cette dissertation cherche à analyser l'organisation de l'espace dans les colonies rurales de l'état de Bahia, avec l'accent sur la production de l'espace habitationel. Nous nous sommes basés, d'un côté sur le discours du MST (Mouvements des Sans-Terre - NDT) qui voit l'espace habitationel comme un point stratégique dans le processus d'organisation sociale et politique des travailleurs ruraux sans-terre. Et d'un autre côté, sur l'action de l'État, responsable de la concrétisation de la planification spatiale. Pour l'analyse de l'organisation spatiale des colonies, nous nous sommes appuyés sur le concept d'espace et sur la catégorie forme-contenu, selon Milton Santos (2012). L'étude a été réalisée à partir de trois cas de projet de colonies : Projet Reunidas Cambuí, situé entre Ibiquera et Boa Vista do Tupim; Projet Dom Matias, dans la municipalité de Ipirá; et le Projet Fazenda Esperança situé à Mucuri. Nous avons recueilli des données avec le MST et l'INCRA (Institut National de Colonisation et de Réforme Agraire - NDT). Le travail s'appuie aussi sur des entrevues de colons et de représentants de mouvements sociaux de lutte pour la terre, le MST et Luta Camponesa (lutte paysanne - NDT). Avec ces données, nous avons pu présenter les intentions présentes dans l'organisation de l'espace proposée par le MST, pour qui la centralisation de l'organisation des habitations est intrinsèquement liée au modèle organisationel du mouvement lui même. L'étude a identifié, dans l'action de l'État, analysée par les budgets alloués aux colonies (les Crédits d'Installation) et les possibilités de paiements de l'emprunt, entre autres, qu'il existe une négation de l'État dans le processus de planification spatiale de ces colonies. Dans le cas bahianais, l'État favorise, par cette négation et le discours des fonctionnaires de l'INCRA, l'organisation de l'espace commun selon le modèle des "agrovilas". Ce modèle n'est cependant pas accepté par les colons. L'étude a aussi montré que les colons ne participent pas de manière effective à cette planification spatiale de leurs colonies. Ce sont les mouvements sociaux qui prédominent en tant qu'agents de la planification spatiale. Pour ce faire, les mouvements suivent diverses stratégies, et en fonction de leurs intérêts, s'efforcent de détourner la négation de l'État.
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Articulações políticas indígenas no sul da BahiaFreire, Ricardo Sallum January 2016 (has links)
Submitted by Puentes Torres Antônio (antoniopuentes@hotmail.com) on 2016-09-16T13:44:40Z
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FREIRE.R.S.2016_Articulacoes_indigenas_Sul_BA.pdf: 4622650 bytes, checksum: 6c63648f209806fc17500827f05f0649 (MD5) / Os povos indígenas no Brasil têm se organizado social e politicamente diante dos atuais desafios impostos à reapropriação de seus territórios tradicionais e à manutenção dos direitos até então conquistados. No período histórico presente, em que se configura amplamente um meio geográfico técnico-científico-informacional, suas disputas territoriais ganham novos contornos e significados. Inseridos nesse contexto, os povos Tupinambá, Pataxó e Pataxó Hãhãhãe, no sul da Bahia, vêm constituindo significativos processos de organização política, com destaque às reconquistas territoriais através das retomadas de terras e de êxitos na esfera política obtidos através de suas organizações próprias. Diante disso, esta dissertação trata das articulações políticas indígenas contemporâneas no sul da Bahia e seus significados no processo de reconquista e manutenção de seus territórios. As análises aqui presentes partem de entrevistas feitas com lideranças e de observação-participante em eventos do movimento indígena. São enfocadas, prioritariamente, as atuações dos caciques Aruã Pataxó e Babau Tupinambá, lideranças que se destacaram neste processo investigativo pelos modos como têm se articulado com agentes diversos que se encontram e atuam em diferentes escalas geográficas. A autonomia por eles almejada se revela nestes casos, principalmente, pelo autofinanciamento da luta e pela livre escolha de seus parceiros políticos. Dessa forma, essas articulações têm criado as condições de produção de uma territorialidade indígena em rede no sul da Bahia, a qual conecta-se com outras territorialidades na região e fora dela, reforçando os poderes locais das comunidades sobre seus respectivos territórios. Com isso tem contribuído a apropriação das novas tecnologias de telecomunicação. Estas, além de permitirem a troca de informações em tempo real entre os agentes indígenas e não-indígenas que se articulam, servem como canal de divulgação das produções audiovisuais das comunidades e seus parceiros, visando sensibilizar a opinião pública acerca de suas causas e interesses. Este trabalho insere-se, portanto, no rol de debates sobre a influência das novas territorialidades na organização do espaço geográfico. / ABSTRACT
The indigenous peoples in Brazil have been socially and politically organizing themselves face the current challenges imposed to re-appropriation of their traditional territories and to the maintenance of their achieved rights. In the present historic period, in which a technical-scientific-informational environment is widely configured, their territory disputes gain new meanings. Inserted in this new context, the Tupinambá, Pataxó and Pataxó Hãhãhãe peoples, in south of Bahia, have been constituting significant political organization processes with highlight to the territorial re-conquests through land retaken and success in the political sphere through their own organizations. Considering these facts, this thesis aims to discuss the contemporary political indigenous articulations in the south of Bahia and their meanings in the process of re-conquest and maintenance of their territories. The present analyses are based on the interviews with indigenous leaders and on the participatory observation in indigenous movement events in Bahia. It focuses on the political actions from the chiefs Aruã Pataxó and Babau Tupinambá, both leaders which have called attention in this investigative process due to their ability to articulate with many agents which are found and act in different geographical scales. The autonomy they wish to have is revealed in these cases, mainly due to the fight´s self-financing and to the free choice of their political partners. That way these articulations have been creating the conditions for the production of an indigenous network territoriality in the south of Bahia, which connects itself with other region´s and outside territorialities, making the local community power stronger upon their territories. The appropriation of new telecommunication technologies have been contributing to that. They allow the information exchange in real time between the indigenous leadears from different groups and between them and non-indigenous agents; they also serve as a channel for advertising the audio-visual productions of these communities and their partners, aiming to touch the public opinion regarding their causes and interests. This work is therefore related to the debates regarding the influence of new territorialities in the geographical space organization.
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