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Análise cronoestratigráfica baseada em conodontes da Formação Itaituba (Pedreira Calminas), Atokano da Bacia do Amazonas - Brasil

Cardoso, Cassiane Negreiros January 2011 (has links)
Conodontes são microfósseis potencialmente úteis para bioestratigrafia e em reconstruções paleoecológicas de rochas sedimentares paleozóicas e do Triássico. Desta forma, este estudo apresenta a classificação taxonômica e o estabelecimento das condições biocronoestratigráficas e paleoecológicas nas quais estes organismos viveram, bem como uma revisão do estágio atual do conhecimento a respeito dos conodontes e de seu aparelho alimentar. A seção analisada pertence à Formação Itaituba, Grupo Tapajós, Pensilvaniano da Bacia do Amazonas. A área de estudo localiza-se a Nordeste da cidade de Itaituba, às margens do Rio Tapajós, em um afloramento da Pedreira Calminas. A distribuição dos conodontes reconhecida define duas biozonas: uma Zona de Amplitude Diplognathodus orphanus e uma Zona de Concorrência Idiognathodus incurvus-Idiognathoides sinuatus. As espécies Diplognathodus coloradoensis, Diplognathodus orphanus e Idiognathodus incurvus formam uma associação tipicamente atokana. Baseando-se na associação descrita, a seção analisada foi definida como atokana. A espécie de melhor resolução bioestratigráfica é Diplognathodus orphanus, sendo sua distribuição restrita ao Atokano. O ambiente deposicional dominante na Bacia do Amazonas durante o Pensilvaniano é caracterizado por uma rampa carbonática rasa. Os depósitos estudados refletem uma sequência predominantemente regressiva, com a presença de gêneros de águas mais rasas, tais como Adetognathus, Diplognathodus e Ellisonia. A ocorrência de conodontes associados a braquiópodes, briozoários, crinóides e fragmentos de peixes sugere que estes estratos foram depositados em paleoambiente marinho raso, com energia de sedimentação baixa a moderada, em águas calmas, límpidas e quentes. No regime de flutuações de alta freqüência do nível do mar, os principais ambientes deposicionais eram laguna (submaré) e planície de maré (intermaré superior-supramaré inferior com tapetes microbiais). / Conodonts are useful microfossils for biostratigraphy and paleoecological reconstructions in Paleozoic and Triassic sedimentary rocks. This research aims to their taxonomic classification and to establish the biochronostratigraphic and paleoecological conditions in which these organisms lived. Furthermore, this study reviews the current knowledge about conodonts and their feeding apparatus. The section analyzed belongs to Itaituba Formation, Tapajos Group, Pennsylvanian of the Amazon Basin. The study area is located northeast of Itaituba city, on the banks of the Tapajós River, in an outcrop of Calminas Quarry. The distribution of conodonts recognized defined two biozones: Diplognathodus orphanus Amplitude Zone and Idiognathodus incurvus-Idiognathoides sinuatus Competition Zone. The species Diplognathodus coloradoensis, Diplognathodus orphanus and Idiognathodus incurvus are typically an Atokan association. Based on the association described, the section analyzed was defined as Atokan. The specie with better biostratigraphic resolution is Diplognathodus orphanus, because its distribution is restricted to the Atokan. The depositional environment prevailing in the Amazon Basin during the Pennsylvanian is characterized by a shallow carbonate ramp. The deposits studied reflect a predominantly regressive sequence, with the presence of shallow water genera, such as Adetognathus, Diplognathodus and Ellisonia. The occurrence of conodonts associated with brachiopods, bryozoans, crinoids and fish fragments suggests that these strata were deposited in a shallow marine environment, with low to moderate energy, in calm, clear and warm waters. In high frequency sea level fluctuations regime, the main depositional environments were lagoon (subtidal) and tidal flat (upper intertidal-lower supratidal with microbial mats).
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Estratigrafia dos basaltos do Distrito Mineiro de Ametista do Sul, Brasil

Rosenstengel, Leonardo Manara January 2011 (has links)
A província vulcânica Paraná é a maior produtora de geodos de ametista do mundo, produzindo principalmente na região do distrito mineiro de Ametista do Sul (20-30 km), no sul do Brasil. A descrição dos derrames de lava no distrito mineiro de Ametista do Sul e áreas adjacentes, combinado com geoquímica derrame a derrame e cintilometria foi usada para definir a estratigrafia dos derrames de lava na região. O principal resultado obtido foi a identificação de um controle estrutural por falhas do depósito de geodos de ametista. Nove derrames vulcânicos foram individualizados, dos quais seis são classificados com magma tipo Pitanga (>3 peso% TiO2), ocorrendo na base da estratigrafia, e três são classificados com Paranapanema (2-3 peso% TiO2), posicionados no topo da estratigrafia. Os geodos de ametista estão contidos nos três derrames superiores do tipo Pitanga da região, chamados localmente de Veia Alta (principal produtor), Veia do Meio e Veia Baixa. As rochas do distrito mineiro foram intensamente alteradas para argilominerais, por um processo de alteração de baixa temperatura, principalmente os três derrames produtores. A presença em grande quantidade desses argilominerais na rocha é um importante componente que controla a reologia da rocha, transformando o basalto em um esmectita metabasalto de muito baixa temperatura, tendo relação direta com a formação dos geodos por um processo de ballooning. Mais quatro derrames foram identificados na sequência vulcânica, na região de Frederico Westphalen, totalizando 13 derrames vulcânicos na estratigrafia do distrito mineiro de Ametista do Sul. Os dois derrames superiores de Ametista do Sul, do tipo Paranapanema (COOGAMAI e Linha Alta), foram identificados na base da estratigrafia da região de Frederico Westphalen. O derrame Veia Alta, juntamente com o derrame COOGAMAI, foi identificado com altitudes distintas nos diferentes blocos individualizados na região, evidenciando a presença de blocos abatidos. Isto levou à interpretação da existência de uma estrutura do tipo hemi-graben na região, baixando os derrames em mais de 200 m de altitude em quatro degraus, representados pelos blocos Planalto, Ametista do Sul, Castelinho e Frederico Westphalen. A estrutura em hemi-graben foi gerada por falhas de direção NW, representadas pelos lineamentos estruturais do Rio do Mel, que separa o bloco Planalto do bloco Ametista do Sul, do Rio da Várzea, que separa o bloco Ametista do Sul do bloco Castelinho e por um lineamento logo a oeste da região de Castelinho, que aparta o bloco Castelinho do bloco Frederico Westphalen. A identificação do derrame COOGAMAI na base da estratigrafia da região de Frederico Westphalen sugere que o derrame Veia Alta, produtor de geodos de ametista, está posicionado no subsolo desta região ou abaixo da cota de 250 m. A estrutura em hemi-graben está controlando verticalmente o depósito de geodos de ametista, que está compartimentado pelos blocos altos e baixos da estrutura e é de suma importância na exploração de novos depósitos de geodos de ametista na região. / The Paraná volcanic province is the world´s largest producer of amethyst geodes, mostly Ametista do Sul mining district (20-30 km) in southern Brazil. The description of the lava flows in the Ametista do Sul mining district and adjacent areas, combined with flow-byflow geochemistry and scintillometry, defines the stratigraphy of the flows. A major result is the fault-controlled regional distribution of the ore deposits. Nine flows are individualized, six Pitanga magma type (>3 wt.% TiO2) at the base of the stratigraphy and three Paranapanema magma type (2-3 wt.% TiO2) at the top of the stratigraphy. The amethystbearing geodes are contained in the uppermost three Pitanga flows that are known as the Veia Alta (main producer), Veia do Meio and Veia Baixa flows. The rocks from the mining district were highly altered to clay minerals by a low temperature alteration process, particularly the three producing flows. The massive presence of clay minerals in the rock is an important component that controls the rheology of the rock, transforming the basalt into a very low grade smectite metabasalt, directly related to the geode formation by a ballooning process. Four additional flows were identified in the Frederico Westphalen region, totaling 13 flows in the stratigraphy of the Ametista do Sul mining district. The two uppermost Paranapanema flows from Ametista do Sul (COOGAMAI and Linha Alta flows) occur at the base of the stratigraphy in the Frederico Westphalen region. The presence of down-thrown blocks leads to the interpretation of a hemi-graben structure, lowering the blocks more than 200 m in four steps, represented by Planalto, Ametista do Sul, Castelinho and Frederico Westphalen blocks. The NW tectonic patterns that generate the hemi-graben structure are the Rio do Mel lineament, that separates the Planalto block from Ametista do Sul block; the Rio da Várzea lineament, dividing the Ametista do Sul block from Castelinho block; and a lineament positioned immediately to the west of the Castelinho region, that separates the Castelinho block from the Frederico Westphalen block. The identification of the COOGAMAI flow at the base of the stratigraphy in the Frederico Westphalen region, suggests that the Veia Alta geode-hosting flow is below the ground or below the elevation of 250 m in this region. The hemi-graben structure is controlling vertically the deposit of amethyst-bearing geodes, which is compartmented by the high and low blocks, and is of major significance in the exploration for new amethyst geode deposits in the region.
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Padrões da autigênese de clorita e sua influência sobre a qualidade de reservatório dos arenitos cretácicos da Bacia de Santos

Bahlis, Andrea Bressani January 2011 (has links)
Arenitos do Cretáceo Superior da Bacia de Santos correspondem aos principais reservatórios clásticos de hidrocarbonetos da bacia, localizada na margem leste brasileira. Alguns desses arenitos exibem porosidades anormalmente altas, considerando suas atuais profundidades maiores que 4000 m. A preservação da porosidade nesses arenitos, assim como em diversos outros reservatórios clásticos profundos vem sendo atribuída à inibição da cimentação por crescimentos de quartzo e da dissolução por pressão exercida por franjas e cutículas de clorita autigênica. Por esse motivo, o estudo da distribuição espacial e temporal das cloritas, assim como de seus hábitos, relações paragenéticas e condições genéticas, é de grande importância. Os arenitos cretácicos de Santos são arcósios e arcósios líticos, ricos em fragmentos de rochas vulcânicas (FRV). Clorita é o constituinte diagenético mais abundante, ocorrendo principalmente como franjas e cutículas cobrindo os grãos (pore-lining), rosetas preenchendo parcialmente os poros e agregados microcristalinos substituindo grãos. A precipitação de clorita foi favorecida pela presença de cutículas eogenéticas de argila esmectítica, que foram parcialmente preservadas ao longo de contatos intergranulares apertados. Além disso, a composição primária dos arenitos exerceu um controle fundamental na autigênese das cloritas. O enriquecimento de clorita nos arenitos arcósios líticos, ricos em FRV, sugere que esses grãos são uma significativa fonte de íons de Fe e Mg para a precipitação de clorita nesses arenitos. Além dos FRV, minerais pesados instáveis, biotita e intraclastos lamosos atuaram como fonte e/ou substrato para a autigênese da clorita. Adicionalmente à composição primária, a história térmica e de soterramento, assim como o padrão de fluxo de fluidos, certamente tiveram um papel importante na distribuição da diagênese da clorita e na evolução da qualidade dos reservatórios. Prováveis fontes externas de íons devem ter envolvido as reações de transformações de argilominerais esmectíticos em lutitos associados, e a espessa seção de evaporitos Aptianos. Os diferentes hábitos das cloritas exerceram impacto distinto na qualidade dos reservatórios. Cloritas pore-lining inibiram a cimentação por quartzo, isolando as superfícies dos grãos de quartzo e reduzindo a nucleação de crescimentos secundários, contribuindo assim para a preservação da porosidade. No entanto, franjas e cutículas finas e descontínuas não foram capazes de inibir efetivamente a cimentação por quartzo, enquanto que as muito espessas reduziram severamente a permeabilidade dos reservatórios. Rosetas de clorita, por sua vez, não inibiram a cimentação de quartzo e ainda reduziram a porosidade intergranular. Estudos específicos são necessários para um melhor entendimento dos diferentes processos diagenéticos nos arenitos da Bacia de Santos, assim como de sua distribuição temporal, estratigráfica e espacial, de modo a basear o desenvolvimento de modelos que possam efetivamente contribuir para a redução dos riscos durante a exploração por esses reservatórios. / Upper Cretaceous sandstones from the Santos Basin, eastern Brazilian Margin, correspond to the main clastic hydrocarbon reservoirs of the basin. Some of these sandstones show abnormally high porosities, considering their present depths larger than 4000 m. The preservation of porosity in these sandstones, as in other deep clastic reservoirs, has been ascribed to the inhibition of quartz overgrowth cementation and pressure dissolution by rims and coatings of authigenic chlorite. Therefore, the study of the space and time distribution of the chlorites, as well as of their habits, paragenetic relations and genetic conditions, is of great importance. Santos cretaceous sandstones are arkoses and lithic arkoses, rich in volcanic rock fragments (VRF). Chlorite is the most abundant diagenetic constituent, occurring mostly as rims and coatings covering the grains (pore-lining), as rosettes partially filling the pores, and as grain-replacive microcrystalline aggregates. Chlorite precipitation was favored by the presence of eogenetic coatings of smectitic clays, which were partially preserved along tight intergranular contacts. Besides these, the primary composition of the sandstones exerted a key control in chlorite authigenesis. Chlorite enrichment in the lithic arkoses, rich in VRF, suggests that these grains are significant source of Fe and Mg ions for chlorite precipitation in these sandstones. Besides VRF, unstable heavy minerals, biotite and mud intraclasts acted as source or substrate for chlorite authigenesis. In addition to the primary composition, thermal and burial histories, as also the fluid flow patterns, certainly played an important role in chlorite diagenesis and in the evolution of reservoir quality. Probable external ionic sources must have involved the transformation of smectitic clays in associated mudrocks, and the thick section of Aptian evaporites. The diverse chlorite habits exerted distinct impact on the quality of the reservoirs. Pore-lining chlorites inhibited quartz cementation isolating quartz grains surfaces, reducing the nucleation of overgrowths, thus contributing to porosity preservation. However, thin and discontinuous rims and coatings were not able to effectively inhibit quartz cementation, while those very thick severely decreased the permeability of the reservoirs. In turn, chlorite rosettes have not inhibited quartz cementation, but have reduced intergranular porosity nonetheless. Specific studies are required for a better understanding of the diverse diagenetic processes wthin Santos Basin sandstones, as also of their time, stratigraphic and space distribution, in order to support the development of models that may effectively contribute to the reduction of risks during the exploration for these reservoirs.
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Litotipos, associações faciológicas e sistemas deposicionais da formação Irati no Estado de São Paulo

Hachiro, Jorge 29 May 1991 (has links)
Este trabalho tem por finalidade abordar a petrografia e faciologia da formação Irati (P), Grupo Passa Dois, no Estado de São Paulo, através do estudo sistemático de sedimentos procedentes de afloramentos naturais, cortes de estradas, pedreiras e testemunhos de sondagens. De acordo com a ordem de empilhamento observada em seções geológicas regionais, procedeu-se minuciosa descrição petrográfica acompanhada de identificação das estruturas sedimentares e eventuais macrofósseis. Nesta etapa foram importantes as informações encontradas nos perfis litológicos e geofísicos de perfurações que atravessaram a unidade. A caracterização macroscópica e microscópica dos litotipos propiciou, em princípio, a separação em subunidades litoestratigráficas informais, correspondentes a conjuntos de sedimentos reunidos por afinidades de origem e sequência de sedimentação. Esta coluna litoestratigráfica informal baseada em unidades genéticamente relacionadas, permitiu idealizar um modelo preliminar a partir do qual foi possível identificar sete associações de fácies, discriminadas por atributos conferidos pelos processos sedimentares atuantes no sítio deposicional. No contexto sedimentar pós-glacial da bacia do Paraná, dominado por um episódio de transgressão de grande amplitude, foram registradas, nos sedimentos da base do grupo Passa Dois, três ciclos transgressivo-regressivos, de menor ordem, subordinados ao evento principal. O exame acurado da variedade faciológica, resultante da interação entre repetidas oscilações eustáticas e mudanças climáticas, permite pressupor, no Permiano Superior da bacia do Paraná, a existência de vasta área de plataforma coberta por um mar interno do tipo epicontinental. / This paper presents the results of a research made on the petrography and faciology of the Irati Formation (P), Passa Dois Group, in the State of São Paulo. The sedimentary samples were taken from natural outcrops, road cuts, quarries and bore hole cores. Taking into account the observed piling order of regional geologic sections, detailed petrographic descriptions were accompanied by the identification of sedimentary structures and macrofossils eventually found in outcrops. At this stage some important information were obtained from geophysical and litological profiles of holes drilled through the unity. As a result of the macro and microscopic characterization of lithotypes, several informal subunities were initialy conceived. They included sediments connected by similar origin and piling sequence. Seven faciological assemblages were then identified in those informal genetic units. They can be differentiated from each other by attributes pertaining to the domain of the sedimentary processes which were active in the depositional environment. During the extensive transgression episode which prevailed through the postglacial sedimentation of the Paraná Basin three subordinate transgressive-regressive cycles became imprinted in the basal sediments of the Passa Dois Group. The accurate examination of the faciological variety which resulted from repeated eustatic and climatic changes allows one to assume for the Late Permian of the Paraná Basin the existence of a vast platform covered by an inland epicontinental sea.
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Aspectos da estratigrafia das seqüências pré-carboniferas da Bacia do Paraná no Brasil / Stratigraphic aspects of the pre-carboniferous sequences in the Paraná Basin, Brazil

Assine, Mario Luis 26 August 1996 (has links)
O registro pré-Carbonífero da Bacia do Paraná é composto por duas seqüências estratigráficas limitadas por discordâncias regionais, que constituem dois ciclos de 2ª ordem: Ordoviciano/Siluriano e Devoniano. No Ordoviciano Superior/Siluriano Inferior (Gr. Rio Ivaí) foram caracterizadas duas seqüências deposicionais: 1) a inferior, considerada de idade caradociana - ashgilliana, compreende arenitos de tratos de sistemas transgressivo e de mar alto da Fm. Alto Garças, que apresentam mergulho deposicional para oeste em direção às bacias do Chaco; 2) a seqüência neo-ashgilliana - llandoveriana inicia-se com as fácies subglaciais da Fm. Iapó, correlacionadas com a glaciação gondwânica neo-ashgilliana. Folhelhos pós-glaciais da Fm. Vila Maria constitutem trato de sistemas transgressivo, com superfície de máxima inundação no Llandoveriano Inferior. A seção de topo da Fm. Vila Maria registra tendência regressiva, que culminou com a geração de discordância generalizada no Siluriano Superior. No Devoniano (Gr. Paraná) foram caracterizadas três seqüências deposicionais: 1) a seqüência basal, de presumida idade lochkoviana, resultou de rápida transgressão sobre embasamento peneplanizado, em onlap de oeste para leste, fenômeno que gerou espaço para acomodação de tratos psamíticos de sistemas transgressivo e de mar alto (partes inferior e média da Fm. Furnas). A existência de traços fósseis de trilobita corrobora a interpretação de ambientes marinhos para a Fm. Furnas; 2) fácies conglomeráticas de trato de sistemas de mar baixo (parte superior da Fm. Furnas) marcam o início da seqüência praguiana - eifeliana. O empilhamento é transgressivo na transição entre as formações Furnas e Ponta Grossa, com superfície de máxima inundação no Emsiano Superior (Mb. Jaguariaíva). O Eifeliano é caracterizado por trato de mar alto com empilhamento regressivo progradacional (Mb. Tibagi). Tectonismo sinsedimentar foi responsável pela individualização de altos internos e marginais, resultando no levantamento inicial do Arco de Assunção e na compartimentação das sub-bacias de Apucarana e Alto Garças; 3) a base da seqüência givetiana-frasniana (Mb. São Domingos) é caracterizada por rápida inundação, com presença de lags transgressivos, à qual se associa o ingresso de águas quentes e o declíneo da fauna malvinocáfrica. A superfície de máxima inundação no Givetiano corresponde à máxima transgressão no Devoniano da Bacia do Paraná. Análise regional permitiu verificar a aplicabilidade da divisão tripartite da Fm. Ponta Grossa em toda a bacia. Na faixa de afloramentos no Estado de Goiás o Mb. Jaguariaíva não ocorre e o contato com a Fm. Furnas é discordante, com presença de lags transgressivos. Na Chapada dos Guimarães a parte superior da Fm. Furnas de autores prévios foi reclassificada como Fm. Ponta Grossa. A seqüência devoniana é desigualmente preservada e recoberta em discordância levemente angular por unidades westphalianas do Gr. Itararé. As seqüências ordovício-siluriana e devoniana são aproximadamente cronocorrelatas às orogenias pré-andinas Oclóyica (Ordoviciano Superior/Siluriano Inferior) e Chanica (Devoniano Médio/Mississipiano Inferior), evidenciando correspondência entre eventos de subsidência na bacia e orogenias nas bordas da placa. / The pre-Carboniferous record of the Paraná Basin is composed of two stratigraphic sequences bounded by regional unconformities: 1) Ordovician-Silurian sequence, and 2) Devonian sequence. The Ordovician-Silurian stratigraphic sequence (Rio Ivaí Group) is characterized by two depositional sequences. The oldest one (Caradocian/Ashgillian) is made up of sandstones (Alto Garças Formation), dipping westward to the Chaco basin, herein interpreted as transgressive and highstand systems tracts. The youngest sequence (Neoashgillian/Llandoverian) begins with subglacial facies of the Iapó Formation, a correlative of several Gondwana Neoashgillian glacial records. The shales of the Vila Maria Formation (Lower Llandoverian) are the post-glacial flooding record and comprise the maximum flooding surface of the transgressive systems tracts. The upper section of the Vila Maria Formation records the regressive facies and a widespread unconformity in the Late Silurian. The Devonian stratigraphic sequence (Paraná Group) is made up of three depositional sequences: 1) the lowermost one (Lochkovian?) records, from west to east, a coastal onlap over the basement comprising the transgressive and highstand systems tracts of the Furnas Formation (lower and middle sections). The presence of trilobite trace fossils in the Furnas Formation are important diagnosis for its marine environment. 2) The middle sequence (Praguian/Eifelian) is composed of conglomerates of lowstand system tract and transgressive facies toward the contact zone with Ponta Grossa Formation. The maximum flooding surface was in the Late Emsian during the deposition of the Jaguariaíva Member. The Eifelian (Tibagi Member) is characterized by a progradational regressive stacking, typical of highstand systems tracts. Sinsedimentary tectonics were responsible for creating internal and marginal highs, such as the Asuncion Arch, and sub-basins such as the Apucarana and Alto Garças. 3) The uppermost sequence (Givetian/Frasnian) is a transgressive sequence (São Domingos Member) associated with warm currents bringing about the decline of the Malvinokaffric fauna. The Givetian maximum flooding surface overlaps the maximum transgression of the Devonian in the Paraná basin. The Devonian sequence is separated from the Itararé Group (Westphalian) by a slightly angular unconformity. The regional analysis performed in this work has also aimed the practical application of the three-fold subdivision of the Ponta Grossa Formation. It has been observed that the Jaguariaíva Member does not occur in the outcrop area of Goiás State and that the contact with the Furnas Formation, in that area, is discordant with transgressive lags. In the Chapada dos Guimarães area, Mato Grosso State, the upper part of the Furnas Formation of previous authors was reclassified as Ponta Grossa Formation. The Ordovician-Silurian and Devonian sequences in the Paraná Basin are chronocorrelated to the Oclóyica (Late Ordovician/Early Silurian) and Chanica (Middle Devonian/Early Mississippian) pre-Andean orogenic phases, showing correspondence between intraplate subsidence and orogenies in the plate edges.
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O supergrupo espinhaço na Chapada Diamantina centro-oriental, Bahia: sedimentologia, estratigrafia e tectônica / Not available.

Silva, Augusto José de C. L. Pedreira da 14 October 1994 (has links)
O Supergrupo Espinhaço aflora na parte oriental do Brasil nos estados da Bahia e Minas Gerais, desde o paralelo 10º na margem direita do rio São Francisco na Bahia, até o paralelo 20º, a nordeste da cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais. Dentro desta área, o Supergrupo Espinhaço está dividido em quatro domínios denominados de norte para sul de Chapada Diamantina, Espinhaço Setentrional, Platô do Rio Pardo e Espinhaço Meridional. Suas rochas consistem essencialmente em conglomerados, arenitos e pelitos; as duas últimas litologias localmente estão metamorfisadas para quartzitos e xistos. Sobre o Supergrupo Espinhaço depositaram-se os sedimentos terrígenos e carbonáticos do Grupo Una. Objetivando revisar a estratigrafia do supergrupo e analisar os sistemas deposicionais componentes de cada unidade litoestratigráfica, determinar a paleotectônica das áreas de proveniência dos seus sedimentos e estabelecer o modelo geodinâmico de formação da bacia, foi selecionada uma área de 16500 quilômetros quadrados na Chapada Diamantina Centro - oriental. Para essa seleção foi levado em conta que na área o metamorfismo é de baixo grau ou inexiste, a tectônica é de baixa intensidade, existem bons afloramentos e parte dela recentemente foi mapeada enfatisando os sistemas deposicionais componentes de cada unidade litoestratigráfica. Nessa região, o embasamento do Supergrupo Espinhaço é formado por diatexitos e metatexitos na parte ocidental, (vale do rio Paramirim) e pelos complexos de Jequié, Caraíba, e Gnaisses de Senhor do Bomfim, na parte oriental. O Complexo de Jequié consiste em rochas plutônicas e supracrustais metamorfisadas na fácies granulito. O Complexo Caraíba e os Gnaisses de Senhor do Bomfim compreendem gnaisses, migmatitos bandados e metassedimentos. Suas composições são respectivamente tonalítica - granodiorítica e granítica. Separando os complexos de Jequié e Caraíba dos Gnaisses de Senhor do Bomfim, existe uma falha contracional, com transporte tectônico para oeste que posiciona aqueles complexos sobre os metassedimentos dos grupos Jacobina e Contendas - Mirante. Esses grupos afloram a nordeste e sudeste da área da pesquisa, separados por um alto do embasamento e são intrudidos por granitos leucocráticos, com idade em torno de 1,9 Ga. O Supergrupo Espinhaço compreende os grupos Rio dos Remédios (não dividido em formações), Paraguaçu (formações Ouricuri do Ouro, Mangabeira e Guiné) e Chapada Diamantina (formações Tombador, Caboclo e Morro do Chapéu). Nessas unidades litoestratigráficas, as fácies de conglomerados, arenitos e pelitos, além de carbonatos e diamictitos, estão associadas em sistemas deposicionais continentais, transicionais e marinhos. Os sistemas deposicionais continentais são leque aluvial, fluvial e desértico, ocorrendo no Grupo Rio dos Remédios e nas formações Ouricuri do Ouro, Mangabeira, Tombador e Morro do Chapéu. Os transicionais, litoral e deltáico, concentram-se na Formação Guiné e os marinhos,-planície de maré e plataforma - na Formação Caboclo. A alternância dos sistemas deposicionais e a presença de discordâncias e concordâncias correlativas entre eles, permitiu o seu agrupamento em quatro seqüências deposicionais: as duas inferiores coincidentes com os grupos Rio dos Remédios e Paraguaçu; as duas superiores correspondentes às formações Tombador -- Caboclo e Morro do Chapëu. Esses sedimentos estão dobrados em um conjunto de anticlinais e sinclinais com eixos ondulados de direção NNW--SSE, cujo raio de curvatura aumenta de oeste para leste. Os sedimentos terrígenos-carbonáticos das \"bacias\"de Irecê e Una-Utinga que afloram nas partes centro-norte e leste da área do estudo, são interpretados como depósitos de origem glácio-marinha e de planície de maré. O estudo de 45 lâminas delgadas com a contagem de 400 grãos em cada, permitiu classificar os arenitos (l.s.) do Supergrupo Espinhaço como quartzo arenitos e sublitarenitos de petrofácies quartzosa, quartzo feldspática, quartzolítica e vulcanoplutônica. As paleocorrentes medidas nas fácies fluviais das formações Mangabeira, Guiné, Tombador e Morro do Chapéu, indicaram a proveniência das duas primeiras do oeste e das duas últimas do leste, isto é, da Faixa Jacobina / Contendas - Mirante. Adicionalmente, essa proveniência é enfatizada pela presença de seixos de quartzito verde do Grupo Jacobina em conglomerados da Formação Tombador. A paleotectônica das áreas - fonte foi determinada a partir da análise da composição modal dos arenitos com o diagrama Qm-F-Lt. Esse diagrama indicou a proveniência dos sedimentos de fold-thrust belts. A bacia onde se depositaram o Supergrupo Espinhaço e o Grupo Una foi classificada como uma bacia sucessora polihistórica, tendo evoluído de uma fratura interior do continente através de uma depressão interior, para uma depressão de margem continental. Essa margem foi fechada por um evento tectônico do Transamazônico, de modo que a bacia retornou a condições de interior do continente. Essa evolução se concluiu pela deposição do Grupo Una em uma bacia do tipo fratura interior, deformada posteriormente. A proveniência dos sedimentos do Grupo Chapada Diamantina da Faixa Jacobina/Contendas-Mirante implica em uma relação genética entre ele e aquela faixa que foi interpretada como de origem colisional. O Supergrupo Espinhaço na Chapada Diamantina Centro-oriental estando depositado ao longo de um fold-thrust belt, começando por sedimentos com idade semelhante àqueles da faixa provenientes do antepaís, e terminando por sedimentos derivados da faixa colisional, é interpretado como uma bacia foreland. / The Espinhaço Supergroup crops out in the eastern part of Brazil in the states of Bahia and Minas Gerais, since the 10º parallel along the right bank of the São Francisco river in Bahia, down to the 20º parallel, northeast of Belo Horizonte in Minas Gerais. In this area the Espinhaço Supergroup is divided into four domains named from north to south as Chapada Diamantina, Northern Espinhaço, Rio Pardo Plateau and Southern Espinhaço. Its rocks are essentially conglomerates, sandstones and pelites; the latter two lithologies locally are metamorphosed to quartzites and schists. Terrigenous and carbonatic deposits of the Una Group, were deposited on the Espinhaço Supergroup. In order to revise the supergroup stratigraphy and analyse the depositional systems that make up each of the lithostratigraphic units, to determine the paleotectonics of the source areas, and to set on a firm basis the geodynamic model of the basin, was selected an area of 16500 square kilometres in the Central - eastern Chapada Diamantina. This selection took into account the low grade or absent metamorphism, the low intensity of the tectonics, the presence of good outcrops and the fact that part of the area recently was mapped emphasizing the depositional systems of each lithostratigraphic unit. In this region the Espinhaço Supergroup basement is composed by diatexites and metatexites in the western sector (Paramirim river valley) and by the Jequié and Caraíba complexes as well as the Senhor do Bomfim Gneisses in the eastern sector. The Jequié Complex consists of plutonic and supracrustal rocks metamorphosed in the granulite fácies. The Caraíba Complex and the Senhor do Bomfim Gneisses comprise gneisses, banded migmatites and metasediments. Their compositions are tonalitic - granodioritic. Separating Jequié and Carnaíba complexes from the Senhor do Bomfim gneisses, there is a contractional fault with westward tectonic transport that thrust those complexes upon the sediments of the Jacobina and Contendas-Mirante groups. These groups crop out northeast and southeast of the area of the research, separated by a basement high and are intruded by ca. 1.9 Ga leucocratic granites. The Espinhaço Supergroup comprises the following groups: Rio dos Remédios (not divided into formations), Paraguaçu (Ouricuri do Ouro, Mangabeira and Guiné formations) and Chapada Diamantina (Tombador, Caboclo and Morro do Chapéu formations). In these lithostratigraphic units the conglomerates, sandstones and pelites, besides carbonates and diamictites, are associated into continental, transitional and marine depositional systems. The continental depositional systems are aluvial fan, fluvial and desertic, and occur in the Rio dos Remédios Group as well as in the Mangabeira, Tombador and Morro do Chapéu formations. The transitional ones, litoral and deltaic, are concentrated in the Guiné Formation and the marine systems --tidal flat and platform-- in the Caboclo Formation. The alternance of depositional systems and the presence of unconformities and correlative conformities among them, allowed their grouping into four depositional sequences; the lower two sequences coincide with the Rio dos Remédios and Paraguaçu groups; the upper two coincide with the Tombador--Caboclo and Morro do Chapéu formations. These sediments are folded into a series of anticlines and synclines with NNW--SSE undulating axes, whose radius of curvature increases from west to east. The terrigenous-carbonatic sediments of the Irecê and Una-Utinga \"basins\" that crop out in the centre-northern and eastern sectors of the study area were interpreted as glciomarine and tidal flat deposis. The study of 45 thin sections with point count of 400 grains in each one, allowed to classify the Espinhaço Supergroup sandstones (s.l.) as quartz arenites and litharenites of quartzose, quartzfeldspathic, quartzolithic and volcanoplutonic petrofácies. The paleocurrents measured in the fluvial fácies of the Mangabeira, Guiné, Tombador and Morro do Chapéu formations, indicated the provenance of the former two from the west and the latter two from the east, that is, from the Jacobina / Contendas-Mirante Belt. Aditionally, this provenance is emphasized by the presence of green quartzite pebbles from the Jacobina Grroup in conglomerartes of the Tombador Formation. The paleotectonics of the source-- areas was determined after the analysis of the modal composition of the arenites with the Qm-F-Lt diagram. This diagram indicated the provenance of the sediments from fold-thrust belts. The basin of the Espinhaço Supergroup and the Una Group was classified as a polyhistory successor basin. It evolved from a continental interior fracture type basin through a continental interior sag to a continental margin sag. This continental margin was closed by a Transamazonic tectonic event, so that the basin returned to continental interior conditions. The evolution ended with the deposition of the Una Group in a continental interior fracture type basin. The provenance of the Chapada Diamantina Group sediments from the Jacobina / Contendas-Mirante Belt implies in a genetic relationship between the Chapada Diamantina Group and that belt, that was interpreted as collisional. The Espinhaço Supergroup in the Central--eastern Chapada Diamantina, being deposited along a fold thrust belt, beginning with sediments of similar age to those of the belt with provenance in the foreland, and ending by sediments derived from the collisional belt, is interpreted as a foreland basin.
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Estratigrafía y sedimentología de las formaciones lacustres del tránsito Oligoceno-Mioceno del SE de la Cuenca del Ebro.

Cabrera Pérez, Luis 01 January 1983 (has links)
A partir del estudio estratigráfico y sedimentológico realizado sobre diversas sucesiones estratigráficas de origen lacustre y aluvial en el sector SE de la cuenca del Ebro se han diferenciado dos sistemas deposicionales aluviales (Scala Dei, de procedencia catalánide y Matarranya-Guadalope de procedencia ibérica) que se relacionan entre si y con un tercer sistema (de Los Monegros) desarrollado esencialmente en el ámbito central de la cuenca y caracterizado por un acentuado desarrollo de unidades lacustres. Los hallazgos de yacimientos de micromamíferos fósiles han permitido establecer tres grandes biozonas locales atribuibles en su conjunto al Oligoceno Superior y el Aquitaniense.
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Estratigrafía y sedimentología del terciario inferior continental de los Catalánides

Colombo Piñol, Ferran 10 September 1980 (has links)
En este trabajo se han estudiado los materiales terciarios continentales, depositados preferentemente en áreas adyacentes al borde occidental de Los Catalánides. Se han diferenciado diferentes unidades estratigráficas atendiendo tanto a caracteres litológicos como a criterios de tipo bioestratigráfico. Las unidades (formaciones), generalmente continentales, se han agrupado en conjuntos de unidades de mayor jerarquía, denominadas Grupos. Cada Grupo tiene un significado sedimentario diferente y corresponde a un Sistema Deposicional específico.El Grupo Cornudella corresponde a un Sistema Sedimentario caracterizado por materiales terrígenos de granulometría fina (lutitas y arenas). Estos se han depositado en cuencas sedimentarias conformadas por la actividad tectónica previa. Los materiales basales, lutíticos y carbonatados, representan claramente un periodo muy calmado de actividad tectónica general. Poco a poco, los niveles arenosos cada vez más potentes e importantes se van haciendo presentes en las diferentes unidades del Grupo. Representan las primeras respuestas sedimentarias a cierta actividad tectónica en el área fuente. Los niveles carbonatados representan algunas pequeñas lagunas donde se produce una sedimentación de ese tipo. La existencia de potentes niveles yesíferos indica que en algunas lagunas, instaladas en las zonas donde anteriormente existían depósitos arenosos fluviales, se ha producido una sedimentación principal de sulfato cálcico, con algunos niveles carbonatados y horizontes y nódulos de silex intercalados. Esto se ha originado por efectos de la gran sequedad que condiciona la evaporación repetitiva de esas lagunas durante periodos climáticos agresivos. Representa una sedimentación tranquila en zonas alejadas del área fuente que, progresivamente, va perdiendo ese carácter en beneficio de manifestaciones sedimentarias de granulometría gruesa que indican un progresivo acercamiento, aunque gradual, de la zona tectónicamente activa en el momento de la sedimentación principal. El conjunto culmina con una sedimentación tranquila representada por la instalación de extensos lagos con deposición carbonatada principal y caracterizados por una aureola de vegetación muy intensa y acusada.El suprayacente Grupo Scala Dei se halla caracterizado por mostrar los materiales cartográficamente mas extensos, terrígenos y de granulometría mas gruesa de los estudiados en el sector tarraconense. Corresponde a un conjunto de abanicos aluviales, constituidos predominantemente por clastos carbonatados de procedencia mesozoica. Las diferentes unidades diferenciadas corresponden a asociaciones de facies que representan zonas proximales, zonas intermedias, zonas distales y zonas marginales respectivamente, y tienen una extensión muy considerable. El conjunto tiene una disposición estructural en forma de abanicos de capas que sin solución de continuidad muestran una variación gradual de buzamiento. Esto representa una actividad tectónica sinsedimentaria que a su vez ha ocasionado la gran extensión radial de estos abanicos aluviales. En algunos casos llegan a tener influencia directa mas allá de los 40 Km. en línea recta.El Grupo Barberà representa la instalación de una sedimentación terrígena gruesa muy localizada en el sector de Cabra del Camp, mientras que en general lo que predominan son las facies distales y marginales caracterizadas por facies de llanuras fangosas y ocasionales episodios fluviales asociados.Las Unidades Superiores se hallan constituidas en la zona estudiada por la Fm. Fatarella que corresponde a la manifestación predominante de grandes zonas lacustres con sedimentación carbonatada. Representa la instalación de una sedimentación tranquila en una zona donde ya ha cesado la actividad tectonica principal de procedencia catalánide.En la Zona Norte la sedimentación cenozoica empieza a partir de una deposición tranquila que se desarrolla preferentemente en cubetas excavadas en los materiales del substrato. Corresponde a una sedimentación en llanuras fangosas con algunas zonas encharcadas donde se instalan pequeñas lagunas más o menos vegetadas y con una sedimentación carbonatada manifiesta.Localmente aparecen algunas intercalaciones de materiales arenosos y carbonatados, caracterizados por mostrar diversos tipos de fauna marina. Corresponden a una pequeña transgresión marina paleocena y que se ha desarrollado preferentemente hacia los sectores septentrionales de la zona estudiada.Las otras unidades diferenciadas, predominantemente terrígenas gruesas, corresponden a diferentes asociaciones de abanicos aluviales. Corresponden a zonas proximales y a zonas distales-marginales de grandes asociaciones de facies integradas dentro de un Sistema Deposicional de abanicos aluviales. Las asociaciones de facies correspondientes a zonas proximales se hallan situadas hacia la parte superior de la megasecuencia deposicional en la que se organiza el conjunto de los materiales estudiados. Esto indica un acercamiento del borde de cuenca tectónicamente activo hacia posiciones cercanas a las de los actuales afloramientos.La Historia Deposicional se desarrolla desde un Paleoceno medio (Taneciense) hasta el Priaboniense en la Zona Norte. En la Zona Sur, empieza a partir del Taneciense, alcanza su máximo desarrollo a partir del Eoceno medio (Luteciense) y no acaba hasta el oligoceno superior. / Tertiary continental materials deposited mainly on the western border of the Catalonian Coastal ranges are studied. Several stratigraphic units characterised by lithological and biostratigraphical criteria can be differentiated. The stratigraphic units (formations) are grouped in other major units termed groups. Each Depositional System corresponds to the previously defined Group.In the South Area there are several groups The "Cornudella Group" is characterised by a main mud flat deposition, with small ponded areas when the lacustrine-palustrine limestone sedimentation can be developed. In several cases the gypsum sedimentation may be observed, with some levels characterised by nodular evaporites developed by repetitive evaporatic pumping action. Some fluvial manifestations may be demonstrated by the sandstone materials with fluvial facies.The "Scala Dei Group" shows the most coarse-grained materials that can be observed in the south area. The defined formations correspond to the proximal fan facies, the middle fan facies and the distal fan facies in the Alluvial Fan Depositional System. The most distal-marginal fan facies of other Depositional System can be grouped in the "Barberá Group". The main lacustrine Depositional System characterised by the limestone deposition developed in the most basinal areas is represented in the studied area by the "Upper Units".The deposition starts in the Paleocene (Thanetian) and reaches the Priabonian in the North Area. The sedimentation commences in the Thanetian, reaches the upper Oligocene and is well developed during the Eocene times in the South Area.In the "North Area" the mud flat sedimentation is not well developed because the thick distal-marginal alluvial fan facies have been deposited rapidly. The thickest and coarsest proximal alluvial fan facies are also well developed. The gradual approximation of the source area border to the basin area is represented by the coarsening upwards main megasequence. Finally a marine transgression is developed on the upper parts of the main alluvial fan megasequence.The sedimentation in both areas represents a main sedimentation of the coarsest alluvial fan Depositional System, with the special characteristic of different phases in the main development of that sedimentation. When the North Area is characterised by the coarsest alluvial fan deposition, a mainly roud flat sedimentation can be developed in the south area. In contrast, when the continental alluvial fan sedimentation is completed in the north area, a maximum development of this type of sedimentation can be observed in the South Area.
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Estudi estructural de l'enllaç entre la Serralada Ibèrica i la Serralada Costanera Catalana

Guimerà i Rosso, Joan J. 17 April 1988 (has links)
L'objectiu d'aquest treball és l'estudi de l'estructura i de l'evolució tectònica durant el Terciari d'un sector del nordeste d'Ibèria que comprèn part de les tres unitats tectòniques principals que s'hi han diferenciat clàssicament: la SerraladaIbèrica, la Serralada Costanera Catalana i la Conca de l'Ebre. Més concretament, els objectius del treball poden resumir-se en els punts següents: (1) Estudi de les macrostructures formades durant la compressió alpina, diferenciació de les diverses direccions produïdes i establiment de les relacions temporals i espacials entre elles. (2) Estudi de les macrostructures formades durant la distensió neògena i de les seves variacions espacials. (3) Establiment, a partir dels resultats anteriors, de quina ha estat la cinemàtica de les macrostructures que es van formar i que van actuar durant els dos processos anteriors, compressiu i distensiu. (4) Discutir el o els models dinàmics que es puguin deduir a partir de les conclusions dels apartats anteriors. (5) Estudi de la fracturació a l'escala de l'aflorament -mesostructures fràgils-, de l'evolució que se'n dedueixi discussió de les relacions pntre les macrostructures -compressives i distensives- i les mesostructures.A) Macrostructures formades durant la compressió:A la Serralada Costanera Catalana predominen grans falles de sòcol, d'escala pluriquilomètrica, orientades entre N 070 E al nord i N 030 E al sud. Aquestes falles es disposen esgraonades dextralment.La deformació més important es localitza en bandes estretes al llarg d'aquestes falles i afecta el sòcol hercinià i la cobertora mesozoica. Entre aquestes bandes es troben àrees més extenses i menys deformades. Les faixes de sòcol han sofert un moviment direccional sinistre dominant que, sobretot en les falles d'orientació més pròxima a N 070 E, ha anat acompanyat per una convergència entre els dos llavis de la falla.A la serralada Ibèrica dominen grans falIes de sòcol d'escala pluriquilomètrica d'orientació aproximadament NW-SE. Aquesta directriu és, també, la dominant a la cobertora mesozoica, on es manifesta per plecs i encavalcaments. Hi ha altres directrius minoritàries més pròximes a direccions N-S i E-W.El moviment de les faIles de sòcol té components vertical invers i direccional dextre.La Zona d'Enllaç es caracteritza per un feix frontal (septentrional) d'encavalcaments que s'estén des de Portalrubio (a l'oest) fins a Vandellós (a l'est). Aquest feix posa en contacte la Zona d'Enllaç amb la Serralada Ibèrica, la Conca de l'Ebre i la Serralada Costanera Catalana.Els encavalcaments en superficie afecten només la cobertora mesozoica; el sòcol hercinià no hi aflora.La geometria en planta del feix d'encavalcaments mostra dues virgacions, on les estructures orenen una orientació NE-SW, que se situen damunt les falles de sòcol NE-SW. En secció formen un sistema d'encavalcaments imbricats, amb fletxes pluriquilomètriques (10 Km com a màxim).La deformació de la cobertora minva del nord cap al sud, passant a una àrea subtabular. Al sud del feix d'encavalcaments també s'hi han format plecs d'orientació NW-SE a la cobertora.Les relacions espacials entre aquestes tres unitats i les seves estructures dominants mostren que (1) les virgacions del feix d'encavalcaments estan clarament relacionades amb les falles de sòcol NE-SW sinistres de la Serralada Costanera Catalana, i en són conseqüència; (2) les interferències entre les estructures NW-SE de la Serralada Ibèrica i les E-W de la Zona d'Enllaç mostren que part dels plecs NW-SE són anteriors a les estructures E-W i, posteriorment, ambdues direccions d'estructures es van desenvolupar simultàniament; (3) cal, doncs, una simultaneïtat, almenys parcial, en l'actuació de les tres direccions d'estructures.Les edats de les deformacions compressives que es dedueixen de les relacions d'aquestes amb els materials terciaris indiquen que (1) a la Serralada Costanera Catalana es va produir des de l'Ilerdià-Cuisià (Eocè inferior) fins a l'Oligocè mitjà, com a minim, va haver-hi una migració de l'inici de la deformació des del NE cap al SW; (2) Al sector de Ja Serralada Ibèrica estudiat i a la Zona d'Enllaç l'edat de l'inici de la deformació és imprecís. Les deformacions més antigues identificades són d'edat oligocena inferior i s'estenen fins a l'Oligocè terminal: (3) en alguns llocs de la Serralada Ibèrica (als voltants de Daroca), el moviment dextre invers de les falles de sòcol NW-SE va continuar durant l'Aragonià: (4) s'observa, doncs, novament, la simultaneïtat en la deformació compressiva a les tres graris unitats estructurals de la regió estudiada.B) Macrostructures distensivesEs van desenvolupar posteriorment a les macrostructures compressives i, en bona part, van reaprofitar les falles preexistents, Que van jugar amb moviments normals dominants, formant tot un seguit de fosses litorals (NE-SW) Que s'estenen al llarg de tota la regió estudiada i es continuen fora d'ella.A l'extrem sud de la regió estudiada (a l'Àrea Meridional) es va produir una extensió de la cobertora mesozoica per falles d'escala hectomètrica a quilomètrica, sense que s'hi formessin fosses similars a les litorals.Les edats de les deformacions que es dedueixen en funció dels materials que rebleixen les fosses i cubetes neògenes i de les seves relacions amb les macrostructures distensives indiquen que tant les fosses litorals com les cubetes de l'Àrea Meridional es formaren a partir del Miocè inferior (Burdigalià inferior o Aragonià inferior).C) HesostructuresA partir de l'estudi de les mesostructures fràgils (estilòlits, esquerdes de tensió i, principalment, falles) s'obtenen diverses solucions que es poden agrupar de la manera següent:1) Tensors d'esforços amb sigma-1 i sigma-3 subhoritzontals i valors de R= sigma(2)-sigma(3)/sigma(1)-sigma(3) molt variats. Se'n dedueixen un màxim de dos a cada estació, dels quals un a partir d'una majoria de dades i l'altre només a partir d'una minoria. Els eixos sigma-1 de les dues solucions solen formar un angle proper als 90° i majoritàriament s'orienten al voltant de les direccions NE-SW i NW-SE.2) Tensors d'esforços amb sigma-1 subvertical. L'eix sigma-3 s'orienta o NW-SE o NE-SW; els valors de R són molt variats i sovint pròxims a 0.3) A les estacions on s'ha calculat simultàniament tensors amb sigma-1 vertical i horizontal, l'orientació de sigma-3 horitzontal de la solució majoritària amb sigma-1 horitzontal i de la solució amb sigma-1 vertical coincidexen la gran majoria de les vegades.4) Els tensors amb sigma-1 horitzontal orientat NW-SE només s'han deduït a estacions fetes en materials mesozoics.5) Els tensors amb sigma-1 horitzontal orientat entre N-S I NE-SW i els tensors amb sigma-1 vertical també s'han deduït a estacions fetes en materials neògens.D) Relacions entre les macrostructures i les mesostructuresLes mesostructures formades, tant durant la compressió com durant la distensió, ho fan com a conseqüència de les perturbacions produïdes en el camp d'esforços regional per les macrostructres; no són, doncs, conseqüència directa d'una successió en el temps de diferents camps d'esforços regionals homogenis.E) Evolució de la deformacióTant les macrostructures compressives com les distensives de la regió estudiada poden ser explicades per les variacions produïdes per un mateix mecanisme a escala del nordest d'Ibèria: una col .lisió aproximadament N-S (al voltant de N 010 E) entre Àfrica i Euràsia.Les possibilitats de variacions en la intensitat de l'esforç màxim horitzontal creat a l'interior d'Ibèria com a conseqüència de la col.lisió (amb sigma-1 o sigma-2 orientats al voltant de N 010 E) poden explicar:1) els moviments direccionals o inversos soferts per les grans falles durant la compressió;2) els moviments predominantment normals que tingueren durant la distensió;3) el pas d'un tipus de moviment a l'altre i, per tant, el pas de la compressió a la distensió;4) les variacions espacials í temporals en els moviments de les falles principals. / This Thesis deals with the structure and the tectonic evolution during Tertiary or an area comprising the Catalan Coastal Range and the north-eastern most part of the Iberian range, south of the Ebro Basin. It has been carried out taking into account not only the several major structures but also their relations to small-scale structures as analysed in 140 outcrops.There are three main directions of structures within the studied region: NE-SW in the Catalan Coastal Range, NW-SE in the Iberian Range and approximately E-W in the Linking Zone between the former units. In all this area a Hercynian basement exist, unconformably overlain by a mesozoic cover -mainly carbonatic and Paleogene and Neogene siliciclastic rocks.During the Paleogene compressive tectonics in the two former units the dominant structures were basement strike-slip convergent faults, dextral in the NW-SE faults and sinistral in the KE-SW ones. In the Mesozoic cover folding and faulting had similar orientations, but are more developed in the Iberian Range.In the Linking Zone an array or E-W thrusts and raids developed which thrusted on the Iberian Range, the Ebro Basin and the Catalan Coastal Range. Two virgation of this array -structures taking a more NE-SW orientation- show the influence of the contemporary sinistral movement of the NE-SW faults.Compressive deformation began in the Lower Eocene in the Catalan Coastal Range and, at least, in the Lower Oligocene in the Iberian Range and in the Linking Zone. It lasted until the uppermost Oligocene or the lowermost Miocene. From lower Miocene extension have taken place: NE-SW and SW-SE major basement faults became normal faults, giving rise to the formation or rifts superimposed to the compressional former units: the tectonic inversion was very important. Extension didn't start simultaneously all over the studied area; during lower Miocene. When coastal rifts developed, dextral slip still took place into a NW-SE basement fault in the Iberian Range.From the analysis of brittle small-scale structures three types of stress tensors can be deduced: two of them have sigma-1 horizontal and oriented NE-SW and SW-SE respectively. The third one have sigma-1 vertical and sigma-3 SW-SE. Theses small-scale structures were formed in a perturbed local stress-field due to the influence of the geometry and cinematics of major structures, both in time and space, and not the direct result of one or several large-scale geotectonic process.Taking into account the geometry and cinematics or major structures, a near N-S direction of compression is deduced during Paleogene compression, logically caused by Africa-Iberia-Europe collision: a near E-W extension during Neogene is deduced from extensional major structures. Variations in the magnitude or stresses produced by that collision could explain the formation and succession or both Paleogene compressional and Neogene extensional major structures, which had originated within the framework or the same large-scale geotectonic process.
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Geoquímica e geocronologia sedimentarno estudo das sequências paleozoica e pré-rifte de bacias do nordeste brasileiro

Silva, Diogo Rodrigues Andrade da January 2011 (has links)
O presente trabalho demonstra a aplicação de geoquímica e geocronologia sedimentar em amostras de rochas pelíticas da seção basal das bacias do nordeste da margem continental brasileira, em especial aquelas das sequências paleozoica e pré-rifte. Como resultado deste trabalho são apresentados três artigos técnicos que desenvolvem o assunto. Nos dois primeiros artigos foi utilizado o método das isócronas Rb-Sr em rocha total que tem sido aplicado, com sucesso, em rochas sedimentares de granulometria fina visando à obtenção de idades deposicionais. Foram analisadas amostras das seções paleozoica e pré-rifte das bacias do Recôncavo e Sergipe-Alagoas, pertencentes às formações Afligidos (Membro Cazumba), Aliança (Membro Capianga), Bananeiras e Itaparica. Os resultados obtidos para as formações Aliança e Itaparica da Bacia do Recôncavo e Bananeiras da Bacia de Sergipe-Alagoas, trazem importantes implicações aos esquemas paleogeográficos anteriormente estabelecidos para as bacias estudadas e outras bacias correlatas, uma vez que essas unidades sedimentares eram tradicionalmente consideradas como tendo idade neojurássica. O terceiro artigo aborda a integração de composições químicas e relações isotópicas do Sr e do Nd em cinco afloramentos de rochas sedimentares da Bacia de Camamu. A interação dessas ferramentas analíticas tem sido considerada como parâmetros úteis para estimar-se não só a proveniência como também obter inferências sobre o ambiente deposicional e processos intempéricos. Através da análise da composição química das amostras, inferiu-se que os afloramentos estudados representam uma mesma unidade sedimentar, podendo ser correlacionados com o Membro Capianga da Formação Aliança, da Bacia do Recôncavo. O cálculo do índice IAQ (índice de alteração química) mostrou atuação de condições associadas a um clima tropical/temperado, úmido. Aplicação de isótopos de Nd para fins de proveniência indicou as rochas paleoproterozoicas do Cráton do São Francisco como área fonte. Assim, mostra-se que a aplicação conjunta de análises químicas e isotópicas pode ser útil para a caracterização e a correlação de sequências litologicamente homogêneas. Por fim, este trabalho enfatiza que a amplitude espacial e a abrangência temporal das bacias sedimentares implícitas neste conceito deverão ser revistas à luz da constatação de idades triássicas extensivamente distribuídas no nordeste brasileiro e suas correlatas no nordeste africano. / Integrated application of geochemical and sedimentary geochronology in pelitic rock samples from the basal section of the northeastern Brazilian continental margin, especially those of the Paleozoic and pre-rift sequences is the main goal of this thesis. The results are presented and discussed in three technical articles. Two of these articles present the Rb-Sr methodology applied to fine-grained sedimentary rocks in order to determine the depositional age. Samples of the Paleozoic and prerift sections of the Recôncavo and Sergipe-Alagoas Basin, stratigraphically positioned at the basal portion of the Afligidos (Cazumba Member), Aliança (Capianga Member), Bananeiras and Itaparica formations, were analyzed. Concerning the obtained data for samples of the Aliança and Itaparica formations (Recôncavo Basin) and Bananeiras Formation (Sergipe-Alagoas Basin) there are significant implications to the paleogeographic schemes earlier established for these basins and also other correlated basins. These sedimentary units were traditionally considered as being of Neojurassic age and know a Neotriassic age is proposed. The third article discusses the integration of chemical compositions and isotopic ratios of Sr and Nd in samples of five outcrops of pelitic rocks of the Camamu Basin. Interactions of these analytical tools have been considered as useful parameters to estimate not only their provenance but also to make inferences about the depositional environment and weathering processes. By analyzing the chemical composition of the samples, it was inferred that the outcrops studied represented the same sedimentary unit and that they might be correlated to the Capianga Member of the Aliança Formation of the Recôncavo Basin. The values obtained to chemical index of alteration (CIA) can be related to conditions associated with a humid tropical/subtropical climate. Nd isotopes indicated the Paleoproterozoic rocks of the Sao Francisco craton as source area. So the association of chemical and isotopic analyses is useful to characterize and correlate homogeneous sedimentary sequences. Finally, this study emphasizes that some of the tectonic and stratigraphic concepts actually accepted to these basins should be reviewed in the light of these Triassic ages proposed and extensively distributed in northeastern Brazil and their northwestern African counterparts.

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