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Idade de deposição e proveniência da Bacia do ItajaÍ – SC

Guadagnin, Felipe January 2009 (has links)
A Bacia do Itajaí é uma sequência vulcano-sedimentar limitada por falhas, depositada no antepaís do Cinturão Dom Feliciano, no Estado de Santa Catarina, Brasil. A bacia é composta por sucessões aluviais-deltaicas a plataformais sucedidas por complexos turbidíticos e depósitos de leques deltaicos, com espessura estratigráfica estimada em 4 km. A datação U-Pb em zircão de uma amostra de tufo e cinco arenitos provém uma idade deposicional máxima de 563 ± 3 Ma para as seções intermediárias e superiores da bacia, enquanto que a datação de zircões de um corpo riolítico intrusivo provém uma idade deposicional mínima de 549 ± 4 Ma, constrangendo a sucessão no período Ediacarano superior, o que concorda muito bem com os registros de vida, que são de impressões fósseis típicas da fauna de Ediacara como Parvancorina, Charniodiscus, Ciclomedusa e Aspidella. As idades U-Pb de zircões detrítico mostram mudança das áreas fonte da base para o topo. Na base ocorrem zircões dos ciclos orogênicos Transamazônico e Brasiliano/Pan-Africano e nas seções superiores dominam os zircões do ciclo Brasiliano/Pan-Africano, com picos principais em ca. 800 Ma e 650 a 590 Ma. O parâmetro εNd e as razões de isótopos de Pb indicam que as áreas fonte são excencialmente de natureza crustal. As idades modelo TDM de ca. 1,7 Ga indicam que o Cinturão Dom Feliciano foi a principal fonte para o preenchimento da bacia. A Bacia do Itajaí pode ser correlacionada com outras bacias colisionais do SW de Gondwana, do Brasil, Uruguai, Namíbia e África do Sul, como as unidades intermediárias das bacias do Camaquã e Arroyo Del Soldado e as unidades basais da Bacia de Nama. A Bacia do Itajaí é intrudida por magmatismo ácido (Riolitos Apiúna) que é cronocorrelato com o vulcanismo Acampamento Velho, do sul do Brasil. / The Itajaí Basin is a fault-bounded volcano-sedimentary sequence deposited on the foreland of the Dom Feliciano Belt in the Santa Catarina State, Brazil. The basin is composed by alluvial-deltaic to platformal successions followed up by turbiditic complex and fan-delta deposits, with an estimated stratigraphic thickness of 4 km. The U-Pb zircon dating of a tuff and five sandstone samples provides a maximum depositional age at 563 ± 3 Ma for the intermediate and upper sections of the Itajaí Basin, while the zircon dating of an intrusive rhyolitic body provides a minimum depositional age of 549 ± 4 Ma, constraining the succession in the Upper Ediacaran Period, which agrees very well with the life records, that are Ediacaran-type fossils as Parvancorina, Charniodiscus, Ciclomedusa, and Aspidella. The U-Pb detrital zircon ages show a change in the sedimentary input from the base to the top. At the base occur zircons from the Transamazonian and Brasiliano/Pan-African orogenic cycles, and the upper section is dominated by Brasiliano/Pan-African zircons, with main peaks at ca. 800 Ma and 650 to 590 Ma. The negative εNd parameter and the Pb isotopic ratios indicate a main crustal component in the detrital sources of the Itajaí Basin, and the Nd model ages (TDM) of ca. 1.7 Ga indicate a main source area for the basin infill from the Dom Feliciano Belt. The Itajaí Basin can be correlated with other collisional basins of the SW Gondwana from Brazil, Uruguay, Namibia and South Africa, such as the intermediate units of the Camaquã and Arroyo del Soldado basins, and basal units of the Nama basin. The Itajaí Basin is intruded by acid volcanism (Apiúna Rhyolites) which is cronocorrelate with the Acampamento Velho volcanism, in southern Brazil.
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Análise petrológica e sísmica dos controles sobre a deposição dos sistemas arenosos de águas profundas da Bacia de Campos

Lopes, Marcos Roberto Fetter January 2007 (has links)
A Bacia de Campos, localizada na margem continental sudeste do Brasil, é a principal província petrolífera do país. Sistemas arenosos de águas profundas formados entre o Albiano e o Mioceno, durante a fase de margem divergente da bacia, genericamente designados como turbiditos, contém a maior parte das reservas de hidrocarbonetos. Ao contrário da tendência de aumento de maturidade petrográfica esperada para uma margem continental geodinamicamente passiva, os turbiditos da Bacia de Campos apresentam uma recorrente imaturidade composicional e textural dada por granulometria modal nas frações areia média e grossa e por alta proporção de feldspatos. Para o entendimento dos processos que controlaram o suprimento de areia para os ambientes de águas profundas da Bacia de Campos foi utilizada uma metodologia integrada baseada na petrografia quantitativa dos turbiditos pelo método Gazzi-Dickinson de contagem de pontos, na análise estrutural da deformação produzida por tectônica de embasamento através de atributos sísmicos, e na restauração de seções de estruturas distencionais produzidas por tectônica salífera. A petrografia quantitativa evidenciou as tendências gerais e a organização interna dos parâmetros petrográficos dos turbiditos, além de permitir a definição de duas classes de sitemas de acordo com sua maturidade textural e composicional. A análise estrutural de dados sísmicos indicou quatro fases de reativação transcorrente do embasamento durante o estágio de margem divergente da Bacia de Campos. A restauração de seções mostrou que a tectônica salífera também tem sido episódica na Bacia de Campos, com quatro pulsos de alta taxa de distensão correlacionáveis com os eventos de reativação do embasamento, sugerindo que a tectônica salífera rasa tem sido controlada pela tectônica de embasamento. A integração entre os dados da petrografia quantitativa e da análise tectônica possibilitou a definição dos controles que atuaram durante a deposição dos sistemas arenosos de águas profundas durante a fase de margem passive da Bacia de Campos. Ficou evidente que esta sedimentação foi condicionada pela evolução paleogeográfica da margem continental sudeste do Brasil, com a alternância de controle eustático e geodinâmico. O controle eustático, associado com ciclos de alta frequência relacionados à dinâmica interna da bacia e possivelmente a oscilações climáticas, ocorreu em períodos de calma tectônica e recuo de escarpa, com relevo costeiro relativamente rebaixado e larga plataforma marinha rasa. Os sistemas de águas profundas controlados eustaticamente são caracterizados por turbiditos relativamente maturos, depositados no trato de sistemas de mar baixo. Por sua vez, o condicionamento geodinâmico na sedimentação tem predominado durante períodos de rejuvenescimento fisiográfico produzido pela atividade geodinâmica ao longo da margem continental, caracterizados por relevo costeiro elevado e destruição da plataforma continental. O controle geodinâmico é associado com episódios climáticos de precipitação pluvial intensa e inundação dos sistemas fluviais montanhosos capazes de carregar sedimentos aluviais imaturos diretamente para os ambientes de águas profundas. Esta nova abordagem sobre os controles da deposição dos sistemas arenosos de águas profundas da Bacia de Campos é muito importante para a definição de modelos mais adequados para a exploração de novos reservatórios turbidíticos, bem como para o aumento da recuperação de petróleo dos reservatórios já descobertos. Em função da sua simplicidade, a metodologia proposta nesta tese pode ser facilmente aplicada para o entendimento dos controles da sedimentação de águas profundas em outras bacias de margem divergente. / The Campos Basin, located along the southeastern continental margin of Brazil, is the major oil province in the country. Deepwater sand-rich systems formed from Albian to Miocene during the divergent margin phase of the basin, generically designated as turbidites, contain most of the hydrocarbon reserves. Opposite to the trend of increasing petrographic maturity expected for a tectonically passive continental margin, the turbidite reservoirs in Campos Basin show recurrent immaturity defined by medium to coarse sand grain size and high feldspar content. In order to understand the controls on the supply of sandy sediments to Campos Basin deepwater settings an integrated methodology was used, based on quantitative petrography through the Gazzi-Dickinson method of point-counting, on structural analysis of basement-related deformation with seismic attributes, and on section restoration of major extensional salt structures. The quantitative petrographic analysis indicated the major average trends and the internal organization of the petrographic parameters of the turbidites, and defined two classes of systems based on their textural and compositional maturity. The structural analysis indicated four episodes of strike-slip reactivation of the basement fabric during the passive margin phase of Campos Basin. The section restoration showed that salt tectonics in the Campos Basin was also episodic, with four pulses of high extension rate that can be well correlated with the basement reactivation events, suggesting that basement tectonics have been controlling salt tectonics. The integration between data from quantitative petrography and tectonic analysis allowed the definition of the controls on the formation of the deepwater sand-rich systems during the divergent margin phase in the Campos Basin. It became evident that this sedimentation has been constrained by the paleogeographic evolution of the southeastern continental margin of Brazil, with alternating eustatic and geodynamic control. The eustatic control is associated with high-frequency climate cycles related to the internal basin dynamics and possibly with climatic oscillations, and occurred during periods of tectonic quiescence and escarpment retreat, with relatively low coastal relief and well developed continental shelf. The eustatically-controlled deepwater systems are characterized by relatively mature turbidites, deposited beyond a wide shelf during sealevel lowstands. In turn, the geodynamic drive on the sedimentation occurred during periods of physiographic rejuvenation produced by geodynamic activity along the continental margin, characterized by high coastal relief and degradation of the continental shelf. The geodynamic control is associated with episodes of intense rainfall and flooding of mountainous fluvial systems that transported immature alluvial sediments directly to the deepwater settings. This new approach to the controls on the formation of the sand-rich deepwater systems in Campos Basin will be of key importance to generate realistic models for the exploration of new turbidite reservoirs and for the optimized development of producing turbidite oilfields in such a world-class hydrocarbon province. As it is very simple, the proposed integrated methodology can help to unravel the controls on the deposition of deepwater sand-rich reservoirs in other divergent margin settings.
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Análise estratigráfica da formação Pirambóia, permiano superior da Bacia do Paraná, leste do Rio Grande do Sul

Dias, Kayo Delorenzo Nardi January 2008 (has links)
O objetivo principal desta dissertação é estabelecer um modelo estratigráfico de alta resolução visando o entendimento dos processos que controlam a espessura dos sets em sistemas eólicos úmidos, tendo como estudo de caso os depósitos eólicos da Formação Pirambóia, Permiano Superior da Bacia do Paraná, Leste do Rio Grande do Sul. A Formação Pirambóia apresenta um contato basal discordante, onde os arenitos grossos de lençóis de areia eólicos da Formação Pirambóia estão recobrindo abruptamente os estratos areno-pelíticos lacustres da Formação Rio do Rasto. O contato superior também é marcado por uma discordância com os depósitos de dunas eólicas da Formação Botucatu. A Formação Pirambóia é constituída por depósitos de lençóis de areia eólicos sucedidos por depósitos de dunas e interdunas, que podem ser subdivididos em dois intervalos distintos de valores médios das espessuras dos sets. O intervalo 1 apresenta, um conjunto de sets de estratos cruzados com espessura mínima 1,04 m, máxima de 6,82 m e média de 2,90 m. O intervalo 2 é composto por sets de estratos cruzados com espessura mínima de 0,92 m, máxima de 14 m e média em torno de 6,19 m. As variações nas espessuras médias dos sets entre os intervalos refletem mudanças significativas no tamanho original das dunas ou no ângulo de cavalgamento. Se considerarmos o tamanho das dunas constante, a baixa espessura dos sets no intervalo 1 indica um ângulo de climbing baixo, enquanto as maiores espessuras encontradas para o intervalo 2 refletem um aumento no ângulo de cavalgamento, associado a um aumento na taxa de subida do lençol freático ou uma diminuição na taxa de migração das dunas eólicas. Se admitirmos a hipótese do ângulo de cavalgamento constante ao longo do tempo, a baixa espessura dos sets no intervalo 1 estaria relacionada a dunas originalmente menores que aquelas do intervalo 2, refletindo um aumento na disponibilidade de areia seca ou uma diminuição na taxa de transporte de areia da base para o topo da Formação Pirambóia. O reconhecimento de intervalos com espessuras distintas dos sets pode ser muito útil para o estabelecimento de um arcabouço estratigráfico de alta resolução de sucessões eólicas, principalmente quando se trabalha especificamente com dados de testemunhos de sondagem. A identificação destes intervalos permite a definição de horizontes de correlação dentro de sucessões eminentemente eólicas. / The main aim of this paper is to present a high-resolution stratigraphic framework for wet aeolian systems from subsurface data based on the recognition of intervals with distinct mean set thicknesses. The case herein presented focuses on aeolian strata of the Pirambóia Formation (Upper Permian of the Paraná Basin – Southernmost Brazil). The Pirambóia Formation comprises an unconformity-bounded aeolian succession. At its base, it comprises a thick package of aeolian sand sheet facies that is overlain by aeolian dune and lenticular, damp interdune deposits. These considerations suggest a wet aeolian system for the Pirambóia Formation. The aeolian dune and interdune package can be subdivided into two different intervals in terms of mean set thickness (about 2.90 and 6.19 m for interval 1 and 2, respectively). The increase in mean set thickness is interpreted as a result of changes in either the climbing angle or the aeolian dune primary size. Dune climbing angle is associated with the rates of phreatic level rise and dunes migration, whereas the dune primary size is directly related to dry sand availability and the rate of sand transport by wind. The distinction of intervals with different set thicknesses can be very useful for high-resolution stratigraphy of aeolian successions, especially when dealing only with core data. Their recognition allows for the definition of correlation horizons within the aeolian successions, where it is usually very hard to determine dune and interdune facies relationships and geometry, to perform palaeocurrent analysis and to understand sedimentary body architecture exclusively from 1D data.
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Paleoclima e dinâmica costeira como fatores controladores da distribuição de arenitos em sistemas parálicos : um estudo para reservatórios análigos no eopermiano da Bacia do Paraná

Cacela, Alessandra Suzely Moda January 2008 (has links)
Este trabalho teve como objetivo um estudo utilizando a reconstrução paleoclimática como ferramenta de auxilio na definição da distribuição de arenitos depositados em sistemas parálicos das unidades litoestratigráficas Rio Bonito e Palermo (Eopermiano), que constituem reservatórios análogos para esse intervalo da Bacia do Paraná. Um estudo estratigráfico refinado de quarta ordem, desenvolvido na margem sudeste da bacia, no Estado do Rio Grande do Sul, proporcionou a reconstrução da paleolinha de costa em diferentes intervalos temporais, denominados de T1, T2 e T3, delimitados de acordo mudanças do nível de base e padrão de empilhamento das parasseqüências. A análise paleoclimática, focando na retrodição de regimes de vento e integrada a reconstrução da paleolinha, mostrou que a deriva litorânea que atingia a costa eopermiana do sul da Bacia do Paraná era para sudoeste durante os invernos e norte e nordeste durante os verões. Esta deriva litorânea controlou em parte a deposição dos ambientes deposicionais durante os intervalos de tempo T1 e T2. A orientação do sistema de ilhas-barreira para nordeste-sudoeste, bem como a grande concentração de fácies arenosas a sudoeste da área analisada, pode indicar a predominância de fortes longshore drifts originadas durante os invernos sobre aquelas originadas nos verões. Os mapas de distribuição de arenitos parálicos revelaram que a concentração de sedimentos de sistemas deltaicos em algumas áreas pode ser atribuída à dinâmica costeira durantes os invernos. Já para as fácies de arenitos do sistema ilha-barreira / marinho raso, houve pouca relação da ocorrência destes corpos com o padrão da dinâmica costeira. A pouca relação do sistema ilha-barreira / marinho raso com a dinâmica costeira pode ser atribuída a uma rápida transgressão o que proporcionaria uma erosão continua das fácies mais proximais da linha de costa e mais influenciadas pelo deslocamento das correntes costeiras ou/e uma diminuição da intensidade das correntes coincidindo com o progressivo afogamento. O estudo conclui que a dinâmica costeira teve um importante controle sobre a distribuição faciológica de arenitos parálicos na área, mas outros fatores também foram fundamentais como a própria configuração da linha de costa e a transgressão continua que a Bacia do Paraná experimentou durante o Eopermiano. / This work aimed at paleoclimatic reconstructions as a tool for the study and understanding of the accumulation of paralics sandstones of the Rio Bonito/Palermo succession (Early Permian) which constitue analogous reservoirs of the Early Permian in southern margin of Parana Basin. A detailed fourth-order stratigraphic analysis of provided the paleo-shoreline reconstruction for different time intervals, labeled T1, T2 and T3, delimited according to base level changes and stacking patterns of the parasequences. A paleoclimatic analysis, focusing on wind regime retrodiction, integrated to the shoreline reconstruction, has shown that the littoral drift was toward southwest during the winters and towards north/northeast during summers. The local coastal dynamics have partly controlled the accumulation during time intervals T1 and T2. The northeast-southwester orientation of barrier island systems as well as the great concentration of sandy facies towards southwest may be indicating the control of sedimentation by strong longshore drift currents originated during the winter. The isolithic maps of paralic sandstones have revealed that the sediment accummulation of deltaic systems can be attributed to the coastal dynamics during winters. In on the other hand, the sedimentation of the barrier island systems had little relation with the coastal dynamics, but seems to be controlled by the ongoing transgression what it would provide a continuous erosion of proximal facies of the shoreline. The study has shown that sevareal factors - the coastal dynamics, the shoreline configuration and the continuous transgression - were controlling the distribuition of sandy facies in the Early Permian paralic systems bordering the Paraná Basin in southernmost Brazil.
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Análise gravimétrica e magnetométrica da Região Sul da Província Costeira do Rio Grande do Sul, setor sudoeste da Bacia de Pelotas

Rosa, Maria Luiza Correa da Camara January 2009 (has links)
A composição do embasamento e as principais estruturas presentes na porção sudoeste, emersa, da Bacia de Pelotas foram investigadas através dos métodos geofísicos potenciais de gravimetria e magnetometria. A área de estudo, situada na porção sul da Planície Costeira do Rio Grande do Sul, é formada por fácies sedimentares quaternárias pertencentes a sistemas deposicionais do tipo laguna-barreira e leques aluviais. Na região conhecida como Banhado do Taim, as barreiras pleistocênicas encontram-se segmentadas. Essa segmentação foi caracterizada, em trabalhos anteriores, como sendo resultado da ocorrência, no local, de um paleovale inciso. Por este motivo, essa área foi selecionada como alvo para um melhor detalhamento. A aquisição dos dados foi realizada em duas escalas, uma de reconhecimento regional, com estações a cada 5 km, e um detalhamento na região do Banhado do Taim, com estações a cada 1 km. Os dados foram processados e interpretados em um sistema de informações geográficas. No contexto regional foram identificadas três grandes anomalias gravimétricas e magnéticas (Lagoa Mirim, Rio Grande e Lineamento Jaguarão). Essas anomalias representam feições do embasamento geradas e/ou reativadas no rifteamento que deu origem à Bacia de Pelotas.Além disso, foram verificadas variações litológicas e a presença de um magmatismo (mesozóico) significante, confirmando a caracterização da Bacia de Pelotas como uma margem vulcânica Na área de detalhe, foi constatada uma anomalia gravimétrica negativa (Anomalia Taim) na mesma posição do paleovale inciso, junto a qual ocorrem eixos de anomalias magnéticas. Esses eixos foram interpretados como fraturas preenchidas por intrusões de rochas básicas. Entre essas fraturas ocorre uma depressão no relevo do embasamento, a qual se estende para leste e para norte da área alvo. A partir desta constatação, propõe-se a existência de um controle da herança geológica no posicionamento da segmentação existente na região do Banhado do Taim. A constatação desse controle é uma contribuição à consideração da herança geológica como um fator presente na evolução da Bacia de Pelotas, inclusive condicionando a distribuição dos sistemas deposicionais mais recentes. A feição detalhada localiza-se a oeste do Cone do Rio Grande, e pode ser considerada uma zona de passagem de sedimentos que contribuíram na sua sedimentação. Estudos futuros que busquem a continuidade destes condutos na plataforma continental poderiam auxiliar a busca de reservatórios de hidrocarbonetos na Bacia de Pelotas. Dados provenientes de outros métodos devem ser futuramente integrados para complementar e testar a hipótese aqui proposta. / The composition and the main basement structures present in the southwestern, emerged portion of the Pelotas Basin were investigated through the geophysical gravity and magnetic methods. The study area, situated in the south region of Rio Grande do Sul Coastal Plain, is formed by quaternary sedimentary facies belonging to barrier-lagoon and alluvial fan depositional systems. In the region known as "Banhado do Taim" the Pleistocene barriers are segmented. Previous studies have associated this segmentation with the occurrence, in the local, of a palaeo incised valley. This area was selected for a more detailed investigation in this study. The geophysical data were acquired in two scales, one for regional characterization, with stations every 5 km and other, in the Banhado do Taim area, with stations every 1 km. The data were processed and interpreted into a geographic information system. In the regional context three gravity and magnetic anomalies have been identified (Lagoa Mirim, Rio Grande and Jaguarão Lineament). These anomalies represent basement features generated and/or reactivated during the rifting that originated the Pelotas Basin. Moreover, lithologic variations and a significant magmatism (mesozoic) were verified, confirming Pelotas Basin characterization as a volcanic margin In the Banhado do Taim area a negative gravity anomaly (Taim Anomaly) was identified, in the same position of the palaeo incised valley, next to which axles of magnetic anomalies occurs. These axles were interpreted as fractures filled up with basic intrusions. Among these fractures there is a low in the basement relief which extends toward east and north of the Banhado do Taim area. This study proposes the existence of a geologic inheritance control in the palaeo incised valley position at the Banhado do Taim area. Geologic inheritance has probably been an important factor controlling the evolution of the Pelotas Basin, also conditioning the distribution of the more recent depositional systems. The palaeo incised valley area is situated at the west of Rio Grande Cone, a huge geologic feature of Pelotas Basin, and can be considered as a zone of sediment transference that has contributed to the cone sedimentation. Future studies, searching for the continuity of this sediment transference zone into the continental shelf, could help hydrocarbons reservoirs exploration in Pelotas Basin. Data from other methods must be integrated in the future to complement and to test the hypothesis proposed in this study.
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Interpretação sismoestratigráfica e geonorfologia sísmica do Cone de Rio Grande, Bacia de Pelotas

Castillo López, Luis Antonio January 2009 (has links)
O Cone de Rio Grande constitui uma feição sedimentar, localizada na margem continental sudeste do Brasil, posicionada na porção offshore da Bacia de Pelotas e com grande potencial petrolífero. Esta feição geomorfológica caracteriza-se como um sistema profundo dominado por folhelhos e argilitos e presença subordinada de areia, formada no Mioceno ao Holoceno, com a geração de seus elementos estruturais, estratigráficos e geomorfológicos. A interação desses elementos pode-se obter por meio da interpretação e análises geofísicas (sismoestratigrafia). A interpretação sismoestratigráfica de todos esses elementos, utilizada no presente trabalho, permitiu desenhar um modelo aproximado dos corpos geológicos encontrados no subsolo, os quais não podem ser mapeados com técnicas diretas, pelo que a prospecção e análises geofísicas foi fundamental para construir imagem das diferentes geoformas, utilizando as ferramentas geofísicas e computacionais neste estudo geológico. A análise estrutural de dados permite indicar a grande influência e reativação de pelo menos três fases tectônicas: sistemas de falhamento normal, sistema inverso e falhamento transcorrente, posterior ao estágio da margem divergente da Bacia de Pelotas. Esta etapa é condicionada pela evolução da margem sudeste do Brasil, compreendendo um sistema isolado, que sugere que a tectônica no Cone tem sido controlada pela tectônica distensiva, com pulsos compressivos, devido a respostas da competência rochosa da geoforma, o aporte sedimentar, carregamento litostático e conseqüente subsidência sedimentar e tectônica. A integração entre os dados geofísicos, estratigrafia de seqüências e a tectônica possibilitou o modelamento e a visualização do Cone de Rio Grande dando lugar a uma geoforma com alternância de controle estrutural, aporte sedimentar e a subsidência. Além disso, esta abordagem sobre modelagem e visualização do Cone de Rio Grande possibilitou estabelecer uma aproximação espacial de algumas feições geomorfológicas e modelamento do Cone de Rio Grande em 3-D. / Rio Grande Cone is located on southeast margin of the Atlantic Ocean, in the Pelotas Basin, comprising a large sedimentary feature located with oil potential. This geomorphology feature can be characterized like a depth system comprised by mudstone and shale presence with some sand contribution. From Miocene to Holocene were established structural, stratigraphy and geomorphology elements and their element interaction could be obtained from interpretation and geophysics analyses (Seismostratigraphy). Sismostratigraphy interpretation developed in this work provides the necessary information to obtain an approximated model from a geological body located into subsurface, which can not be mapped with direct techniques. Different geoforms were acquired by means of images produced by the seismic prospection and geophysics analyses, comprising powered tools in geological study. With the structural analyses was possible to determine the tectonic influence showing three tectonic phases: Normal system faults, reverse system and transcurrent faulting, after post rift Pelotas Basin that is associated to the evolution of the southeast Brazilian margin and comprised an isolated system that suggest that tectonic include the tensional and compressive pulses, due to geoforms character, lithostatic and rock competence and subsidence. Geophysical integration with sequence stratigraphy and tectonic were very important to the modeling and visualization of the Rio Grande Cone like a geoform with alternance of tectonic control, sedimentary supply and eustasy. Also, this study about 3-D modeling and visualization of Rio Grande Cone permitted the spatial approximation of features located hundred of meters in subsurface.
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A Formação Abadia no contexto evolutivo tecno-sedimentar da Bacia Lusitânia (Portugal) considerações sobre o seu potencial como rocha reservatório de hidrocarbonetos

Silva, Leonardo Torres da January 2003 (has links)
A Bacia Lusitânica (Portugal) possui 22.000 Km2 sendo preenchida por aproximadamente cinco mil metros de seqüências sedimentares mesozóicas. São observados indícios de hidrocarbonetos e por isto a Bacia vem sendo investigada por companhias petrolíferas. A Bacia Lusitânica tem sua formação e evolução a partir da abertura do Oceano Atlântico Norte, sendo considerada como uma bacia do tipo rifte a partir do Triássico Superior evoluindo para uma bacia pull-apart no final do Jurássico. Internamente a Bacia Lusitânica é subdividida em três setores delimitados por falhas: Norte, Central e Sul. No Setor Central, devido ao episódio de rifteamento observado no Jurássico Superior-Berriasiano, formaram-se elevações estruturais e áreas com intensa subsidência tectônica, resultando em três sub-bacias: Arruda, Bombarral e Turcifal. Nestas sub-bacias, o intervalo estratigráfico referente à Formação Abadia (Oxfordiano Superior-Kimeridgiano) é considerado como uma potencial rocha-reservatório de hidrocarbonetos. A deposição sin-tectônica da Formação Abadia mostra a importância que a tectônica exerceu sobre a sedimentação da Bacia Lusitânica. Neste sentido são reconhecidos três estágios de sedimentação: precoce, médio e tardio. As rochas mistas carbonáticas-siliciclásticas da Formação Abadia foram depositadas em condições marinhas profundas nas áreas da Bacia formadas por grabens com intensa subsidência. Estas rochas foram analisadas tanto em afloramentos como em subsuperfície (linha sísmica, perfil raios-gama e testemunhos de sondagens) e as informações obtidas associadas a dados da literatura mostram que a estratigrafia interna da Formação Abadia é complexa, apresentando depósitos interdigitados: alguns orientados segundo o eixo principal do rifte e outros provenientes dos horsts marginais. Na Formação Abadia são reconhecidos depósitos de leques submarinos denomindaos Membro Castanheira. São constituídos por conglomerados e arenitos grossos com grandes blocos carbonáticos alóctones. Sugere-se que estes tenham sido gerados por correntes turbidíticas e fluxos de detritos formando os canais distributários e lobos com considerável espessura e boas características para potenciais rochas reservatório. Contemporaneamente a esta deposição, porém na região NNW da Sub-bacia ocorria deposição de margas alodápicas em uma plataforma carbonática distal (Membro Tojeira) e posteriormente de margas (Membro Superior – Margas Abadia). Elas constituem um talude progradante seguindo o eixo principal do graben, na direção do depocentro da bacia localizado mais a SE. Na base desta plataforma e no sopé do talude foram identificadas intervalos com ciclos fining-upward de associações de fácies siliciclásticas e intervalos margosos. Estes intervalos foram interpretados como depósitos de preenchimento de canal e de extravasamento de canal de um complexo de canais discretos (Membro Cabrito) formado por correntes de turbidez. Pode-se sugerir que os depósitos de preenchimento de canal possuem boas características para serem rochas-reservatório de hidrocarbonetos. De acordo com os conceitos de estratigrafia de seqüências, a Formação Abadia seria uma seqüência deposicional onde os Membros Tojeira e Castanheira (interdigitados) foram considerados como os leques de trato de nível baixo; o Membro Cabrito e a parte inferior das Margas Abadia a cunha progradante de trato de nível baixo. Localmente, existe o nível condensado Serra Isabel que caberia ao trato de sistemas transgressivos e ao Membro Superior-Margas Abadia a progradação do trato de nível alto. A discordância erosiva identificada no topo da seqüência seria o seu limite superior. Considerando-se o cenário tectônico, as geometrias e a distribuição estratigráfica, a Formação Abadia possui condições qualitativas para ser uma boa rocha-reservatórioto de hidrocarbonetos. Para poder se chegar a mais conclusões acerca de seu potencial como rocha-reservatório, é sugerido a aquisição de mais dados quantitativos. / The Lusitanian Basin (Portugal), with an area of 22,000 km2, is filled out with approximately 5.000 meters of Mesozoic sediments. This basin has indications of hydrocarbon occurrence (as oil-impregnated fractures in cores), and then constitutes a goal for some oil companies. Large amounts of geological data including cores, electrical logging and seismic lines result from the continuous research in the area. The inception of the Lusitanian Basin is associated with rifting (Late Triassic) during the North Atlantic Ocean opening event. After this, during the Late Jurassic-Cretaceous, it evolved to a pull-apart basin. Three fault-bounded sectors can be recognized: north, central and south. The central sector is affected by the Upper Jurassic-Berriasian rift episode when structural highs and low areas were generated resulting in three subbasins: Arruda, Turcifal and Bombarral. In the Arruda sub-basin, the Abadia Formation (Upper Oxfordian-Kimmeridgian) can be a potential hydrocarbon reservoir rock. The deposition of the Abadia Formation is associated with the climax of the rift stage, with intense tectonic control of the sedimentation. The important mixed carbonatic-siliciclastic rocks of the Abadia Formation were deposited under marine conditions, in grabens with high subsidence rates. These rocks, analyzed in outcrops and subsurface conditions (cores, gamma-ray logging and seismic line), indicate a complex internal stratigraphy presenting interfingered deposits. In the fault border of the sub-basin, the Castanheira Member is identified, encompassing conglomerates and coarse-grained sandstones containing large allochtonous limestone blocks. These deposits seem to be the result of high-density turbidity currents and debris flows generating channels and lobes, showing considerable thickness and good characteristics for potential reservoir rocks. In the NW portion of the sub-basin, sinchronous to this deposition, allodapic marls were deposited at the distal shelf setting (Tojeira Member) and marls (Superior Member – Abadia Marls) built a slope that prograded towards SE along the main graben axis into the basin depocenter. At the base of this shelf and slope fining-upward cycles of siliciclastic and marl facies associations were identified. Both of them suggest channel filling and overbank deposits configuring a discret channel complex (Cabrito Member of the Abadia Formation) associated with turbidity currents. According to the sequence stratigraphy concepts, the Tojeira and Castanheira members (lowstand fan) and the lower portion of the Abadia Marls represent the lowstand prograding wedge. An important condensed section named Serra Isabel is the equivalent to the transgressive systems tract and the Superior Member corresponds to a highstand systems tract. An erosional hiatus at the top of the Superior Member is the top sequece boundary. Considering tectonic setting, geometry and distribution of strata, the Abadia Formation has qualitative conditions to be a good hydrocarbon reservoir rock. In order to have more conclusions about this potential reservoir rock, the acquisition of more quantitative data is suggested.
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Litogeoquímica e Química Mineral do Maciço Charnockítico Aimorés-MG / Not available.

Fernando Machado de Mello 05 April 2000 (has links)
O Maciço Intrusivo Aimorés localiza-se no limite dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, às margens do Rio Doce. Foram realizados trabalhos de mapeamento de semi-detalhe do maciço, estudos petrológicos, geoquímicos e isotópicos visando elucidar a natureza do magmatismo gerador das suítes charnockíticas-monzodioríticas-graníticas, bem como suas implicações na evolução do magmatismo da região do vale do Rio Doce. O objetivo principal deste trabalho é mostrar os resultados dos estudos litogeoquímicos, de química mineral e isotópicos das rochas constitutivas deste plúton. A região do Rio Doce está localizada na parte centro-norte da Província Estrutural da Mantiqueira, à leste do Cráton do São Francisco. Esta província é representada por um cinturão móvel Neoproterozóico, associado ao Ciclo Brasiliano (900-450 Ma). Este cinturão móvel retrabalhou um embasamento Paleoproterozóico ou mais antigo e foi acompanhado por extensa granitogênese neoproterozóica. O magmatismo granitóide neoproterozóico da região em pauta tem sido dividido em termos tectônicos da seguinte maneira: pré-tectônico (representado pelos granitos da Suíte Galiléia), sin-tectônico (p.e. Suíte Urucum), tardi- a pós-tectônico (SuíteAimorés) e pós-tectônico (Complexo sienítico de Ibituruna). O Maciço Intrusivo Aimorés (MIA) é constituído de rochas básicas a intermediárias, na parte central, e de rochas ácidas na porção externa. Foram definidas, com base nos dados petrográficos e litogeoquímicos, três suítes: (i) Suíte Monzodiorítica-Granodiorítica (SMG), (ii) Suíte Charnockítica (SC) e, (iii) Suíte Granada-Granítica (SGG). A primeira suíte é constituída de duas unidades de mapeamento: os Monzodioritos-Granodioritos com piroxênio (SMGp) e os Quartzo-Monzodioritos com titanita (SMGt). A segunda é constituida por duas unidades de mapeamento: (a) Quartzo-Monzonitos/Granitos com hiperstênio ou Charnockitos s.l (SCh) e, (b) Granitos porfiríticos ) (SCp); enquanto a terceira é composta por apenas uma unidade de mapeamento, os Granada-Granitos (SGG). As rochas do Maciço Aimorés definem um trend no diagrama QAP de Streckeisen (1973), que corresponde ao de uma série subalcalina monzonítica no diagrama de Lameyre & Bowden et al. (1984). O índice de saturação em alumina (ACNK) das rochas do Maciço Aimorés aumenta com o índice de diferenciação, sendo correlacionado com o grau de evolução da rocha. Esta evolução é inicialmente rápida, tornando-se suave quando o ACNK é igual a um (cristalização da biotita). O fracionamento do anfibólio (pobre em Al) aumenta com o ACNK. O MIA é caracterizado por conteúdos mais elevados em \'K IND.2\'O e \'Fe IND.2\'\'O IND.3POT.*\'/(\'Fe IND.2\'O IND.3 POT.*\'+MgO) do que as suítes granitóides pré- e sin-tectônicas da região estudada. No diagrama R1 versus R2 de Batchelor & Bowden (1985), as rochas monzodioríticas e quartzo-monzodioríticas da SMG discriminam-se no campo de granitóides relacionados ao soerguimento pós-colisional, enquanto as da SC discriminam-se no campo tardi-orogênico. A SGG situa-se no campo sin-orogênico. Estudos de química mineral efetuados nas suítes do maciço permitiram caracterizar os tipos de minerais existentes, bem como definir a existência de modificações tardi-magmáticas relacionadas ao reequilíbrio parcial no estado sólido das composições primárias de feldspatos, piroxênios e biotitas. A análise geotermométrica, com base na composição do par clinopiroxênio-ortopiroxênio, segundo o geotermômetro de Wood & Banno (1973), forneceu valores de temperatura de 812°C e 876°C, para a SMG; e de 860°C, para a SC. A média de pressões obtidas no cálculo geobarométrico,com base em anfibólios a partir do método de Schimdt (1992), foi de 6,4 Kbars para a SMGp e 6,3 Kbars para a SCh. As análises isotópicas foram efetuadas pela sistemática Rb/Sr e Sm/Nd em rocha total, U/Th/Pb em monazitas e U/Pb em zircões. Destas análises, ressaltam-se os valores de \"épsilon\'IND.Nd\' bastante negativos para as rochas da SMG e SC (entre -8,07 e -6,58), a idade de 498 \'+OU-\'35,6 Ma no diagrama concórdia pelo método U/Pb em zircões (intercepto inferior) da SC, e a idade de cristalização de monazitas em torno de \'DA ORDEM DE\'490 Ma, para a SGG. / The Aimorés massif is located on the Minas Gerais and Espírito Santo states, in southern Brazil. Semi-detailed mapping, petrological, geochemistry and geochronology studies were carried out to interpret complex charnockitic-monzodioritic granitoids intrusions and its role in magmatic evolution at the Rio Doce region. The main objective of this study is to show some geochemical, mineral microprobe and isotopics analyses of the massif rocks. The Rio Doce region is located in the central-northern part of Mantiqueira Structural Province, east of São Francisco Craton, eastern Minas Gerais State and north-west of Espirito Santo state. This province is represented by Neoproterozoic mobile belt associated with the Brasiliano Cicle (900 - 450 Ma). This mobile belt reworked the early-Proterozoic or older basement and was followed by extensive granitogenesis. The Neoproterozoic granitoids in the studied region can be divided in terms of tectonic emplacement: the pre-tectonic (represented by the Galiléia granitoids), sin-tectonic (e.g.Urucum granitoids), late- to post-tectonic (the Aimorés Suite) and post-tectonic plutons (e.g.ibituruna syenite complex). The Aimorés Massif (MIA) is composed by basic to intermediate rocks, in the central portion, and acid rocks in the external portion. As a result of petrographic and litochemical data, three suites were defined: (i) Monzodioritic-Granodiortic Suite (SMG), (ii) Charnockitic Suite (SC) and, (iii) Garnet-bearing Granitic Suite (SGG). The first suite is composed of two mapping units: the pyroxen-bearing Monzodiorites-Granodiorites (SMGp) and the sphenebearing Quartz-Monzodiorites (SMGt). The second suite also contains two mapping units: (a) hypersthen-bearing Quartz-Monzonites/Granites or <Charnockites s.l> (SCh) and, (b) porphyritic Granites (SCp); the third suite is composed by only one mapping unit, the Garnet-bearing Granites (SGG). The Aimorés pluton shows a trend in the Streckeisen\'s (1973) QAP diagram that corresponds to an subalkaline monzonitic series, according to Lameyre & Bowden (1984). The ACNK (Aluminium Saturation Index) increases with the differentiation index, being related to the rock degree of evolution. This evolution is initially quick and becomes slow from ACNK= 1 on (biotite crystallization). The amphibole fractionation (Al-poor) increases with the ACNK. The late and post tectonic granitoids suites are characterized by very high \'K IND. 2\'O contents and the \'Fe IND.2\'\'O IND.3\'*/(\'Fe IND. 2\'\'O IND. 3* + MgO) ratios, in contrast to the pre- and sin-tectonic granitoids suites of the studied region. Monzodioritic and Quartz-monzodioritic rocks of the SMG falls in the post colisional uplift field of the Batchelor & Bowden (1985) R1 versus R2 diagram, whereas the SC suite falls in the late-orogenic field. The SGG suite falls in the sin-orogenic field. Microprobe mineral analyses made it possible to characterize the different minerals, as well as to define late magmatic modifications, related to partial re-equilibrium in the solid state of the compositions of feldspar, pyroxen and biotite. Geothermometrics analyses, based in the ortopyroxene-clinopyroxene pair (geothermometer of Wood & Banno 1973), furnishes temperature values of 812°C and 876°C for SMG and 860°C for SC. The average pressions obtained by the Schimdt\'s (1992) method (based in amphiboles), furnishes 6.4 Kbars for SMGp and 6.3 Kbars for SCh. Isotopic analyses were made by the Rb/Sr and Sm/Nd whole rock systematics and U/Pb in zircons. From these analysis, one can stress the negatives values of \'\'épsilon\' IND. Nd\'(-8.07 to 6.58) to the SMG and SC rocks, with the age of 498 \'+ ou -\' 35.5 Ma in the U/Pb concordia diagram (lower intercept) and the average age of ~490 Ma for monazites from SGG.
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Palinobioestratigrafia do Subgrupo Itararé, Carbonífero/Permiano, na Porção Nordeste da Bacia do Paraná (SP/PR, Brasil) / Not available.

Paulo Alves de Souza 19 December 2000 (has links)
O conhecimento palinológico da porção nordeste da Bacia do Paraná tem sido significativamente aprimorado nas duas últimas décadas, a partir do registro de palinomorfos inéditos e pela consideração dos esporos como elementos de valor bioestratigráfico. Dessa forma, foi possível a indicação de idades carboníferas para algumas localidades do Subgrupo Itararé, contrariando os posicionamentos geocronológicos vigentes e demonstrando a necessidade de profunda revisão e melhor compartimentação palinobioestratigráfica da unidade. A seqüência sedimentar considerada neste estudo é referente ao Subgrupo Itararé na porção nordeste da bacia nos estados de São Paulo e Paraná, com base em amostras de afloramentos e testemunhos de sondagem de 28 poços. Das 139 espécies de palinomorfos verificadas, 95 são descritas e ilustradas. O conteúdo palinológico é constituído por 51 espécies de esporos, 41 de grão de pólen, duas de algas e uma de Acritarcha. Oito espécies são noticiadas pela primeira vez na Bacia do Paraná. Além disso, são verificadas 13 espécies de palinomorfos retrabalhados do Devoniano e Carbonífero Inferior. Com base na distribuição estratigráfica dos esporomorfos, é proposto um esquema bioestratigráfico formal para a seção estudada, constituído de duas zonas-de-intervalo, delimitadas pelo aparecimento e desaparecimento de táxons selecionados: Zona Biointervalo Ahrensisporites cristatus e Zona Biointervalo Potonieisporites neglectus, relativas às porções inferior e média do Subgrupo Itararé, respectivamente. Ambas apresentam caracterísitcas quantitativas semelhantes, com o domínio de esporos e grãos de pólen monossacados. Grãos de pólen bissacadose teniados, quando presentes, ocorrem em baixas freqüências percentuais. Onze espécies são restritas na primeira, enquanto que na segunda, somente uma é restrita. Na Bacia do Paraná, as zonas propostas correspondem, em parte, a alguns intervalos palinológicos informais ) (Pré-G, G, \'H IND. 1\', \'H IND. 2\'). No âmbito gondwânico, as melhores correlações são entre as unidades da América do Sul, especialmente algumas zonas carboníferas das bacias de Tarija, Chacoparaná e do Grupo Paganzo, com características gerais similares e espécies em comum. As espécies de valor bioestratigráfico, as correlações realizadas e a análise do comportamento geral das associações sugerem o posicionamento das biozonas propostas no Carbonífero Tardio, relativo ao Westphaliano (Zona Biointervalo Ahrensisporites cristatus) e ao Westphaliano/Stephaniano (Zona Biointervalo Potonieisporites neglectus). A Subzona Protohaploxypinus goraiensis, definida na base do Grupo Tubarão na porção meridionalda Bacia do Paraná e com posicionamento no Permiano Inicial (Asseliano/Sakmariano), foi identificada na porção superior do Subgrupo Itararé. As associações desta Subzona são marcadas pela expressiva participação, em abundância e diversidade, de grãos de pólen teniados e poliplicados, sendo correlatas à Zona Cristatisporites inferior (Bacia Chacoparaná), na América do Sul, e Zona Pseudoreticulatispora confluens, na Austrália. Adicionalmente é proposta a renomeação da Zona Cannanoropollis korbaensis para Zona Vittatina e da Subzona Caheniasaccites ovatus para Subzona Caheniasaccites flavatus, mantendo-se suas definições originais. As implicações dos resultados palinológicos com alguns aspectos referentes à reconstrução ambiental, à evolução geológica do Subgrupo Itararé e às relações com as demais unidades litoestratigráficas da bacia são discutidas. / The Palynological knowledge of the Northeastern Paraná Basin has been meaningfully improved during the past two decades, specially from the record of unpublished palynomorphs and the introduction of spores as biostraligraphic guides. In this context, Carboniferous ages have been proposed to some localities concerning the ltararé Subgroup. This approach modifies the traditional concepts and demonslrates the need of deeper palynological revision and palynobiostratigraphical analysis to this unit in this portion. The sedimentary sequence studied is related to the ltararé Subgroup in the Northeastern Paraná Basin, based on samples from outcrops and cores from twenty-eight boreholes, in the States of São Paulo and Paraná. From the one hundred and thirty-nine species of palynomorphs recorded, ninety-five selected ones are described and illustrated. The palynological content is made up of fifty-one species of spores, forty-one of pollen grains, two of Algae and one of Acritarcha. Eight species are recorded for the first lime in the Paraná Basin. Besides, thirteen species from Devonian and Lower Carboniferous Strata are also recorded Based on the vertical and lateral distribution of the sporomorphs, two interval biozones are formally proposed: the Ahrensisporites cristatus lnterval Zone and the Potonieisporites neglectus lnterval Zone, concerning the lower and medium portions of ltararé Subgroup, respectively. Both zones show similar quantitative characteristics, with spores and monosaccate pollen grains dominance. When present, disaccate and taeniate pollen grains occur in low percentual rates. Eleven species are restricted to the first brozone, while only one is restricted to the second biozone. ln the Paraná Basin, the biozones correspond partially to some informal palynological intervals (Pre-G, G, H1, and H2). ln the Gondwanic context, the best correlations are between palynozones of South America, specially to the Late Carboniferous ones of the Tarija and Chacoparaná basins and the Paganzo Group, which exhibit similar characteristics and common species. The biostratigraphical important species, the correlation, and the analysis of the general characteristics of the associations suggest their positioning in the Late Carboniferous, probably related to the Westphalian (Ahrensisporites cristatus Interval Zone) and to the Westphalian/Stephanian (Potonieisporites neglectus lnterval Zone) in age. The Subzone Protohaploxypinus goraiensis, defined in the basal portion of the Tubarão Group in the Southern Paraná Basin, is identified in the upper portion of the ltararé Subgroup in the Northeastern Paraná Basin. The palynological associations of this subzone are characterised by an expressive abundance and diversity of taeniate and poliplicate pollen grains, being correlated to the lower Cristatisporites Zone (Chacoparaná Basin, in South America), and to the Pseudoreticulatispora confluens Zone (Australia). This subzone is related to the Early Permian (Asselian/Sakmarian). Besides, the renaming of the Cannanoropollis korbaensis lnterval Zone to Vittatina and, the Caheniasaccites ovatus Subzone to Caheniasaccites flavatus is proposed, keeping their original concepts. The palynological results and their implications with some aspects related to the environmental reconstrutions, the geological evolution of the ltararé Subgroup and its relations with the other lithostratigraphic units are also discussed.
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Estratigrafia de seqüências na Formação Tombador, Grupo Chapada Diamantina, Bahia / Not available.

Marilia Rodrigues de Castro 24 March 2003 (has links)
A região da Chapada Diamantina é formada por rochas sedimentares do Meso a Neoproterozóico muito bem expostas e preservadas. Nela ocorrem os grupos Rio dos Remédios, Paraguaçu e Chapada Diamantina, inseridos no Supergrupo Espinhaço em sua parte baiana. Este trabalho tem como enfoque o estudo da Formação Tombador, a qual constitui o intervalo basal do Grupo Chapada Diamantina. A Formação Tombador apresenta contato erosivo com a Formação Guiné sotoposta, e contato gradacional com a Formação Caboclo sobrejacente. O principal objetivo dessa tese foi o estudo e compreensão da história evolutiva da Formação Tombador na região de Lençóis, por meio de análise faciológica seqüencial de seções colunares de superfície, e de cronocorrelação dessas seções, utilizando-se da Estratigrafia de Seqüências. Foram descritas 20 fácies sedimentares agrupadas em 16 associações faciológicas relacionadas aos seguintes sistemas deposicionais: leque aluvial, leque subaquoso, fan delta estuarino, fluvial torrencial, fluvial, fluvial costeiro, eólico, litorâneo, deltaico tipo Gilbert, frente deltaica, planície deltaica/marinho, marinho/frente deltaica, estuarino/marinho, estuarino distal/marinho, marinho (barra de marés) e marinho shoreface. O intervalo inferior da Formação Tombador pode ser subdividido em cinco seqüências deposicionais. Cada seqüência é formada por sistemas fluviais, relacionados ao nível de base baixo, e por sistemas estuarinos (canais) a marinhos (trato de sistemas transgressivo). Em outras seqüências, o trato de nível baixo pode ser representado por sistemas flúvio-estuarinos ou fluviais com marinhos subordinados. O trato de sistemas transgressivo é formado de sistemas estuário distal e marinho, ou eólico e litorâneo. Parte dessas seqüências está presente no perfil do Pai Inácio, onde também foram reconhecidas seqüências de alta freqüência (4a ordem), e uma grande espessura de depósitos marinhos (barra de marés). O intervalo superior consiste de quatro tectonosseqüências deposicionais. Cada uma é formada basicamente por um trato de sistemas de nível de base baixo a transgressivo; com a sucessão de sistemas de leque aluvial, fluvial e eólico. Os sistemas fluviais fluíam preferencialmente para oeste, enquanto os ventos apresentavam forte tendência para norte/nordeste. O último ciclo do intervalo superior, ou seja, a última tectosseqüência da Formação Tombador foi investigada em detalhe com o levantamento de quatro perfis. O ciclo inicia-se com uma sucessão transgressiva; sistema de leque aluvial sobreposto por sistemas fluvial e deltaico-marinho. Para o sul (Rio Capivara), estes últimos sistemas gradam respectivamente a sistemas de leque subaquoso e marinho de tempestades. Sucede a fase regressiva com sistemas deltaicos e fluviais e localmente litorâneos-eólicos e fluviais (Rio Mucugezinho, ao norte). O ciclo finaliza com nova fase transgressiva, com sistemas flúvio-estuarinos e costeiros evoluindo para o sistema marinho Caboclo. / The region of Chapada Diamantina in central Bahia is composed of well exposed and preserved sedimentar rocks from Middle to Late Proterozoic. There occurs the Espinhaço Supergroup formed by the Rio dos Remédios, Paraguaçu and Chapada Diamantina groups. This research has focused on the study of Tombador Formation, which constitutes the basal interval of Chapada Diamantina Group. That unit has more than 500m in thickness, with deltaic substrate of Guiné Formation, and gradational contact with the overlying Caboclo Formation. The main objective of this thesis was to study and understand the evolutive history of Tombador Formation in the Lençóis region, through sequential facies analysis of surface sections, and chronocorrelation of these sections using the Sequence Stratigraphy. Twenty lithofacies were described and grouped into sixteen facies associations, related to the following depositional systems: alluvial fan, subaqueous fa, fan delta estuarine, torrential fluvial, fluvial, coastal fluvial, Aeolian, foreshore, Gilbert-type delta, delta front, delta plain/marine, marine/delta front, estuarine/marine, distal estuarine/marine, marine (tidal bars) and marine shoreface. The lower interval can be divided into five depositional sequences. Each sequence is formed by fluvial systems related to the low base-level, and by estuarine (channels) to marine systems, transgressive system tract. In other sequences the low base-level is composed of fluvio-estuarine or fluvial and marine systems subordinated. The transgressive system tract is formed by distal estuarine and marine, or Aeolian and coastal systems. Part of these sequences is present in the Pai Inácio section, where sequences of high frequency (fouth order), and thick marine deposits (tidal bars) were recognized. The upper interval is composed of four tectono sequences. Each one is formed basically of a low base-level system tract to transgressive system tract, with a succession of alluvial fa, fluvial and aeolian. The fluvial systems flowed to the west, while the wind direction was to north/northeast. The last cycle of upper interval represents the last tectono sequence of Tombador Formation. It begins with a transgressive succession of alluvial fan, fluvial and delta front to the south (Capivara river section), the latter systems change to subaqueous fan and marine shoreface (tempestite). It follows a regressive succession of deltaic and fluvial, or locally foreshore and Aeolian systems overlain by fluvial (Mucugezinho river, to the North). The cycle ends up with a new transgressive succession of fluvial-estuarine and coastal systems which gradually merges into the marine Caboclo Formation.

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