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Estratigrafia de sequências e tafonomia de Mesosauridae e Pygocephalomorpha da Formação Irati (Permiano Inferior) no Rio Grande do Sul

Xavier, Pedro Luis Ammon January 2017 (has links)
A Formação Irati (Permiano Inferior) é o registro sedimentar de uma rampa mista carbonática-siliciclástica e dominada por tempestades, em um mar epeírico amplo, raso e restrito, o Mar Whitehill-Irati. Este mar se estendia pelo sudoeste do Gondwana durante o Eopermiano (Kunguriano), abrigava uma macrofauna contendo peixes paleonisciformes, répteis mesossaurídeos, e crustáceos pigocefalomorfos, os quais são hoje achados como fósseis em folhelhos betuminosos e não-betuminosos, pelitos, e carbonatos intercalados. A Formação é dividida no Membro Taquaral, sotoposto, e Assistência, sobreposto, e sua sucessão litológica aflora do meio ao sul do Brasil, ao longo da margem leste da Bacia do Paraná, uma bacia intracratônica. No estado do Rio Grande do Sul, o conhecido afloramento Passo do São Borja contém mesossaurídeos, pigocefalomorfos, e subordinadamente paleonisciformes em densas concentrações ocorrendo em meio a tempestitos carbonáticos, e que foram interpretadas como eventos de mortalidade em massa causados por tempestades. Com o objetivo de melhor compreender a distribuição e modo de ocorrência destes fósseis dentro da formação nesta região, o presente estudo descreve o afloramento Passo do São Borja e cinco novos locais, junto de 11 testemunhos de sondagem do intervalo completo do Irati sob a ótica de análise de fácies e da estratigrafia de sequências. Os resultados permitiram o reconhecimento de três sequências de quarta-ordem dentro da Formação denominadas Irati Sequences 1, 2, e 3 (IS1, IS2, IS3). A IS1 é quase coincidente ao Membro Taquaral, enquanto a IS2 e a IS3 são quase correspondentes ao Membro Assistência. Um trato de sistemas de nível baixo (TSNB) foi reconhecido nas duas sequências superiores, e o limite de sequência da IS2 foi interpretado como coincidente a um limite de sequência de terceira-ordem. Concentrações de mesossaurídeos e pigocefalomorfos ocorrem apenas na IS3. Ocorrências e concentrações fósseis se mostraram fortemente controladas por fácies e estratigrafia de sequências. Fósseis de peixes paleonisciformes são consideravelmente mais comuns no trato de sistemas de nível alto inicial (TSNA) da IS2 e IS3, como resultado de um equilíbrio no aporte sedimentar. Pigocefalomorfos ocorrem compondo intraclastos, concentrados em grainstones de tempestitos proximais do TSNB da IS3, e são o resultado de eventos de mortalidade em massa mais o aporte bioclástico do dia-a-ia aumentados pela formação de firmgrounds (concentração hiatal) e subsequente retrabalhamento por tempestades. Mesossaurídeos são também encontrados nos grainstones de tempestitos do TSNB, mas em testemunhos foram achados principalmente em tempestitos distais do trato de sistemas transgressivo (TST), ficando mais comuns em direção à superfície transgressiva máxima (STM). Sua acumulação é também o resultado de mortalidade em massa e sedimentação de fundo, aumentadas por omissão de sedimento (concentração hiatal) em um TST com pouquíssimo aporte sedimentar (bacia faminta, culminando com uma seção condensada próxima à STM), e subsequente retrabalhamento sedimentar. / The Lower Permian Irati Formation records sedimentation of a mixed carbonate-siliciclastic, storm-dominated ramp in a restricted, wide and shallow epeiric sea, the Whitehill-Irati Sea. This sea extended over southwestern Gondwana during the Early Permian (Kungurian), and hosted a macrofauna containing paleonisciform fish, mesosaurid reptiles, and pygocephalomorph crustaceans, which are now found as fossils in interleaved bituminous and non-bituminous shales, mudstones and carbonate rocks. The Formation is divided in the underlying Taquaral Member, and the overlying Assitência Member, and its rock succession crops out from middle to south Brazil, along the eastern border of the intracratonic Paraná Basin. In the Rio Grande do Sul state, the well-known Passo do São Borja outcrop contains mesosaurids, pygocephalomorphs, and subordinated paleonisciforms in dense concentrations occurring within carbonate tempestites, which were interpreted as mass mortality events caused by storms. Aiming to better understand the distribution and mode of occurrence of the fossils within the formation in this region, the present study describes the Passo do São Borja and five new locations, alongside 11 boreholes of the complete Irati interval under the optics of facies analysis and sequence stratigraphy. Results allowed the recognition of 3 fourth-order sequences within the Formation, termed Irati Sequences 1, 2, and 3 (IS1, IS2, IS3). IS1 is closely coincident to the Taquaral Member, as the IS2 and IS3 are to the Assistência Member. A lowstand system tract (LST) was recognized in the upper two sequences, and the sequence boundary of IS2 was interpreted as coincident to a third-order sequence boundary. Mesosaurid and pygocephalomorph concentrations occur only at the IS3. Fossil occurrences and concentration were found to be strongly controlled by facies and sequence stratigraphy. Paleonisciform fish fossils are considerably more common at the early highstand systems tract (HST) of IS2 and IS3, result of a sedimentation rate balance. Pygocephalomorphs occur composing intraclasts, concentrated in grainstone proximal tempestites of the LST of IS3, and are the result of mass mortality events and background bioclastic input, enhanced by firmground formation (hiatal concentration) and subsequent storm reworking. Mesosaurids are also concentrated in grainstone tempestites of the LST, but in cores were mostly found in distal tempestites of the transgressive systems tract (TST), becoming more common towards the maximum transgressive surface (MTS). Their accumulation is also the result of mass mortality and background sedimentation, enhanced by sediment omission (hiatal concentration) of a severely sediment starved TST (culminating in a condensed section near the MTS), and subsequent storm reworking.
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Arquitetura deposicional, ciclicidade sedimentar e padrões de ventos no proterozoico, Formação Mangabeira, Supergrupo Espinhaço

Bállico, Manoela Bettarel January 2016 (has links)
Os sistemas eólicos foram abundantes e muito comuns no início da Era Proterozoica Era, depois de 2.2 Ga. No entanto, a maioria das sucessões eólicas dessa idade são intensamente deformadas e fragmentadas, o que implica que até o momento, poucas tentativas foram feitas para aplicar uma abordagem de estratigrafia de sequências, para determinar os mecanismos de construção, acumulação e preservação das sequências eólicas, da mesma forma, não existem trabalhos realizados até o presente momento que utilizem os registros de acumulação eólica e reconstruções paleogeográficas para modelar a circulação atmosférica do Pré- Cambriano. A Formação Mangabeira é uma sucessão eólica de idade Mesoproterozóica bem preservada no Cráton do São Francisco, nordeste do Brasil. Duas unidades principais foram identificadas com base na arquitetura deposicional e na análise dos paleoventos. A unidade inferior da Formação Mangabeira (~ 500 m de espessura) compreende depósitos eólicos de duna, interdunas, lençóis de areia eólicos, assim como depósitos fluviais. Estes depósitos são organizados em ciclos sedimentares que se sucedem verticalmente, cada ciclo com 6 a 20 m de espessura, caracterizados por lençóis de areia eólicos e depósitos fluviais que são substituídos por dunas eólicas e depósitos interdunas indicando uma tendência de ressecamento para o topo. Os dados de paleoventos indicam um transporte atual dominantemente à norte. Estes ciclos surgem em resposta a oscilações climáticas de um clima relativamente úmido para condições climáticas áridas possivelmente relacionadas com forças orbitais. O limite entre a Unidade Inferior e a Unidade Superior sobrejacente é marcado por uma mudança na arquitetura deposicional e uma mudança brusca no padrão de paleoventos. A Unidade Superior (200 m de espessura) é caracterizada por sucessivos sets de estratos cruzados simples, cada set com ~ 3 a 10 m de espessura, que indicam a migração e acumulação de grandes dunas eólicas sem regiões de interdunas, e que se acumulou como um sistema eólico seco. Os dados de paleoventos indicam transporte atual predominantemente ao sul. Esta sucessão se acumulou durante um episódio de longa duração de hiperaridez. Localmente, a Unidade Superior inclui depósitos fluviais menores que registram um evento úmido de curta duração, ou uma inundação rara por sistemas fluviais provenientes das margens da bacia. A combinação dos dados de paleoventos com mapas paleogeográficos demonstra uma boa correlação entre a circulação atmosférica e distribuição das massas de terras. Entre 1,6-1,54 Ga o Cráton São Francisco estava localizado entre as latitudes médias e o equador. Os registros do regime de vento a partir dos estratos cruzados da Unidade Inferior são consistentes com as posições paleogeográficas do Cráton do São Francisco entre 25º a 35º S, prevalecendo um padrão de vento zonal. Entre 1,54-1,5 Ga a grande massa de terra (cratons do São-Francisco, Congo e Sibéria) derivou mais ao norte atingindo paleolatitudes entre 30º S e 30ºN. Nessa altura, o Cráton do São Francisco estava posicionado na zona equatorial. Esta paleogeografia é consistente com os paleoventos registrados na Unidade Superior, dominando um padrão de vento de monções. / Aeolian systems were abundant and widespread in the early Proterozoic Era, after 2.2 Ga. However, the majority of aeolian successions of such great age are intensely deformed and are preserved only in a fragmentary state meaning that, hitherto, few attempts have been made to apply a sequence stratigraphic approach to determine mechanisms of aeolian construction, accumulation and preservation in such systems, as the same way, no attempts to use the records of aeolian accumulation and palaeogeographic reconstructions of the land mass distribution to model Precambrian atmospheric circulation have been undertaken so far. The Mangabeira Formation is a well preserved Mesoproterozoic erg succession covering part of the São Francisco Craton, northeastern Brazil. Two main units are identified based on stratigraphic architecture and analysis of regional palaeo-sand transport directions. The lower unit of the Mangabeira Formation (~500 m thick) comprises aeolian deposits of dune, interdune, and sand-sheet origin, as well as some of water-lain origin. These deposits are organized into vertically stacked depositional cycles, each 6 to 20 m thick and characterized by aeolian sandsheet and water-lain deposits succeeded by aeolian dune and interdune deposits indicative of a drying-upward trend. Palaeocurrent data indicate aeolian sand transport dominantly to the presentday north. These cycles likely arose in response to climatic oscillations from relatively humid to arid conditions, possibly related to orbital forcing. The boundary between this lower unit and an overlying upper unit is an unconformity of regional extent marked by a change in the depositional architecture and an abrupt shift in palaeocurrent pattern. The Upper Unit (200 m thick) is characterized by stacked sets of simple cross strata, each ~3 to 10 m thick, which are indicative of the migration and accumulation of large aeolian dunes that lacked interdune flats of appreciable size, and which accumulated as a dry aeolian system. Palaeocurrent data indicates aeolian sand transport dominantly to the present-day south. This succession is interpreted to have accumulated during a long-lived episode of hyper-aridity. Locally, the upper unit includes minor fluvial deposits that may record a short-lived event of heightened humidity, or a rare flood event by fluvial systems sourced from the basin margin. The combination of the palaeowinds data with 1.6 - 1.5 Ga palaeogeographic maps demonstrate a good correlation between atmospheric circulation and land mass distribution. At 1.6 to 1.54 Ga São Francisco Craton has been located between mid-latitudes and equatorial zone. The wind regime records from the cross-strata of the Lower Unit are consistent with the palaeogeographic positions of São Francisco between 25º to 35º S, prevail a zonal wind pattern. At 1.54 to 1.5 Ga the large land mass (São-Francisco-Congo and Siberian cratons) drifted farther north reaching palaeolatitudes between 30º S and 30ºN. At that time the São Francisco Craton has been located in the equatorial zone. This palaeogeography is consistent with the northwestern palaeowinds directions recorded in the Upper Unit which dominates a monsoonal wind pattern.
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O processo de formação dos sambaquis: uma leitura estratigráfica do sítio Jabuticabeira II, SC / The shellmounds formation process: a stratigraphy analysis of the Jabuticabeira II site in Santa Catarina

Simoes, Cintia Bendazzoli 14 May 2007 (has links)
O presente trabalho consiste na investigação dos processos formativos envolvidos na construção do sambaqui costeiro Jabuticabeira II - SC, considerando que os sambaquis são estruturas intencionalmente erigidas por uma população em processo de sedentarização, adensamento demográfico e de complexificação da organização social. Este estudo é realizado a partir de análises estratigráficas detalhadas das seções já abertas e documentadas de várias áreas do sítio, que consideram sua morfologia, constituição, recorrência e incremento dos estratos, associação entre as camadas, bem como as datações obtidas para o entendimento da cronologia de sua formação. Nesta dissertação pretende-se descrever detalhadamente os processos formativos envolvidos na construção desse sítio. Objetiva-se também definir possíveis padrões que estruturam a composição e organização estratigráfica e propor modelos explicativos para os processos envolvidos nessa construção / The present dissertation consists of the investigation in formative processes involved in the construction of the coastal shellmound, Jabuticabeira II, SC. This takes into consideration the fact that the shellmounds are structures purposely built by a population in process of sedentary development, demographic densification and complexity in the social organization. This study is done as from detailed stratigraphy analyses of the already open sections and documented from various areas of the site, which consider its morphology, constitution, recurrence and strata increment, the association between the layers, as well as the dating processes obtained for the understanding of its chronology formation. In this dissertation it is intended the description in detail of the formative processes involved in the construction of the site. It is also aimed at defining possible standards which form the composition and the stratigraphy organization and proposes explanatory models for the involved processes in this construction
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Análise estratigráfica e estrutural do intervalo carbonoso portador de CBM : eo-permiana da Bacia do Paraná

Casagrande, Junia January 2010 (has links)
O termo Coal Bed Methane (CBM) refere-se ao metano gerado nas camadas de carvão e é um alvo exploratório na indústria do petróleo. Desde os anos setenta quando o CBM foi visto como uma fonte de energia economicamente viável estudos foram direcionados no entendimento de sua ocorrência, distribuição, viabilidade, produtividade e recuperação (Flores, 1997). Atualmente o CBM é produzido economicamente e investigado em diversas bacias carboníferas do mundo. No Brasil as principais acumulações de carvão são de idade Permiana e fazem parte da Formação Rio Bonito da Bacia do Paraná. De várias jazidas de carvão conhecidas a Jazida de Santa Terezinha, nordeste do estado do Rio Grande do Sul, é a que certamente apresenta o maior potencial para CBM. Seu condicionamento como um baixo estrutural com camadas de carvão de espessuras significativas ocorrendo entre 400m e 1000m de profundidade conferiram a jazida uma situação favorável para geração de metano. Uma boa quantidade de dados geológicos provenientes de diversos poços testemunhados foi utilizada para caracterização estratigráfica do intervalo carbonoso da jazida. A descrição detalhada de testemunhos deu embasamento para análise de fácies e sistemas deposicionais permitindo o reconhecimento de parasseqüências, cujo empilhamento evidenciou uma seqüência deposicional dominantemente transgressiva apresentando na base depósitos aluviais, na porção intermediária sistemas lagunares/paludais com formação de turfeiras, e no topo depósitos marinhos. A análise estrutural revelou uma forte compartimentação tectônica das camadas de carvão, deslocadas por falhamentos normais de alto rejeito. A integração de dados estratigráficos com a determinação do padrão de estruturação atual e demais complexidades forneceu elementos para o reconhecimento de uma zona com melhores condições para exploração de CBM na Jazida de Santa Terezinha. / Coal bed methane (CBM0 refers to the methane gas generated in coal beds and is a worldwide target in the petroleum industry. Since the Seventies when CBM was seen like a economically viable energy source studies had been directed to understand it’s occurrence pattern, distribution, viability, productivity and recovery (Flores, 1997). Nowadays CBM is economically produced and investigated in several coaly basins around the world (USA, China). In Brazil the main coal accumulations are of Permian age being part of the Rio Bonito Formation of Parana Basin. From all known coalfields the Santa Terezinha coalfield, in the northeastern region of Rio Grande do Sul state, certainly is the one that presents greater potential to CBM. The structural conditioning and the good thickness of coal beds occurring in depths between 400m and 1000m emplaced the coalfield in a favorable situation to methane generation. Tens of cored wells were utilized to the stratigraphic characterization of the coal bearing interval. A detailed description of cores supplied informations to facies and depositional environments analysis allowing the recognition of parasequences with a dominant retrogradational pattern characterizing a manly transgressive depositional sequence showing aluvial deposits at the base, marsh and lacustrine deposits in middle portion and marine strata on top. The structural analysis revealed a strong tectonic compartmentation of coal beds, displaced by normal faults with high slip. The integration of stratigraphic data with the determination of actual structural patterns and other complexities allowed the recognition of a zone with better conditions to CBM exploration in the Santa Terezinha coalfield.
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Estratigrafia de sequencias no complexo vulcano-sedimentar de Abrolhos (Eoceno da Bacia do Espirito Santo, Brasil)

Santos Filho, Rangel Borges dos January 2009 (has links)
No arquipélago de Abrolhos afloram rochas siliciclásticas nas ilhas de Santa Bárbara e Redonda. Datações radiométricas recentes atribuem a idade Eocênica às rochas vulcânicas aflorantes que ocorrem associadas a sequências sedimentares. Este trabalho sintetiza alguns aspectos sedimentológicos e estratigráficos levantados em campanhas de campo, com o objetivo de ampliar o conhecimento acerca de um dos poucos exemplares dessa natureza na margem continental leste do Brasil. Com base na classificação e interpretação das fácies, e no agrupamento destas em associações de fácies, foi possível inserir os depósitos estudados num contexto de plataforma rasa a profunda. Dessa forma, interpreta-se um modelo sedimentológico composto por um sistema deposicional deltaico e marinho raso, influenciado por ondas e caracterizado por um subsistema de shoreface médio a shoreface inferior. A partir do reconhecimento e da delimitação dos padrões de empilhamento das superfícies cronoestratigráficas nos perfis litológicos levantados nos afloramentos, foram identificadas três Sequências T-R de 4ª ordem. Os empilhamentos destas Sequências formam uma tendência geral progradacional para a seção estudada. / In the Abrolhos archipelago occours siliciclastic rocks outcrops on the islands of Santa Barbara and Redonda. Modern radiometric datings attribute Eocene age to the volcanic rocks occorrences associated with sedimentary sequences. This work summarizes some sedimentologics and stratigraphs aspects collected in field campaigns, in order to enhance our understanding about one of the few examples of its kind in the Brazilian continental eastern coast. Based on the classification and interpretation of facies, and the grouping of these facies associations, it was possible to insert the deposits studied in the context of shallow to deep shelf. Thus, it is interpreted sedimentological model composed of a deltaic depositional system and shallow marine, influenced by waves and characterized by a subsystem of medium shoreface to lower shoreface. From the recognition and demarcation of the stacking patterns of the surfaces chronostratigraphy in lithologic profiles collected in outcrops, three 4th order TR sequences were identified. The stacking of these sequences form a progradacional general trend for the section studied.
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Inunditos como um modelo sedimentar: identificação na área do Gráben Arroio Moirão (RS)

Lima, Laís Gabrielli January 2016 (has links)
Os depósitos triássicos da Bacia do Paraná no Brasil ocorrem somente no estado do Rio Grande do Sul, mais precisamente, diretamente sobre a porção centro-sul do Escudo Sul-Rio-Grandense entre os paralelos 30º45‟e 31º15‟S e os meridianos 52º45‟e 53º15‟W. Com o objetivo de definir o modelo sedimentar do tipo inundito para os depósitos triássicos contidos no setor nordeste do Gráben Arroio Moirão realiza-se aqui uma abordagem em termos de estratigrafia de sequências. Para tanto, aplicou-se técnicas de mapeamento geológico de rochas sedimentares, levantamento de seis perfis colunares e coleta de amostras de rochas para análises. Com isso, foram definidas dezoito fácies, oito sucessões de fácies, sete superfícies-chave e dois marcadores estratigráficos, o que corroborou com a elaboração do arcabouço estratigráfico para a região de estudo, bem como, com a proposição do modelo deposicional do tipo inundito. As litologias encontradas na região são invariavelmente mal selecionadas, têm grãos angulosos a subangulosos e possuem geometrias em lençóis ou tabulares, características típicas de tal modelo sedimentar. O modelo de inunditos consiste em fluxos subaquosos episódicos progradantes de baixa densidade que com o passar do tempo passam a desenvolver canais efêmeros, que, por sua vez, ocorrem rapidamente por meio de feições rasas e desconfinantes. Há então a etapa transgressiva, quando o nível de base sobe e o fluxo é afogado e, posteriormente, ocorre exposição subaérea. Assim, deposita-se a sequência sedimentar clássica do modelo tipo inundito: a sucessão de fácies granodecrescente ascendente com depósitos tabulares e em lençóis de conglomerados, maciços ou com estratificação cruzada tangencial, intercalados com camadas de arenitos grossos a conglomeráticos, maciços, ou com estratificação cruzada tangencial, por vezes com intraclastos argilosos, seguidos por depósitos tabulares e em lençóis de arenitos de granulometria média a grossa, maciços ou com estratificação cruzada tangencial, cruzada tabular ou plano‐paralela, podendo também conter intraclastos argilosos. Quando há o desconfinamento, depositam‐se arenitos muito finos a finos com laminação plano‐paralela de fluxo superior, maciços ou com estratificação cruzada de baixo ângulo. Após, têm-se os depósitos tabulares de siltitos e lamitos com laminação plano‐paralelo ou maciço, com intercalações de níveis micáceos e feições de exposição subaérea no topo. / In Brazil, the Triassic deposits of the Paraná Basin only occur in the state of Rio Grande do Sul, more precisely, over the south-central portion of the Sul-Rio-Grandense Shield between the parallels 30º45 'and 31º15' S and 52º45 meridians " and 53º15 "W. In order to define the sedimentary model inundito type for Triassic deposits contained in the northwest sector of the Arroio Moirão Graben is held here an approach in terms of sequence stratigraphy. In selected outcrops, by applying geological mapping techniques it was proposed columnar profiles, photographic documentation and the sampling of the units for further analysis. The columnar profiles allowed the recognition of eighteen facies, eight successions of facies, seven key surfaces and two stratigraphic markers, which corroborated with the development of the stratigraphic framework for the study area as well, with the proposition of the a depositional inundite type model, since the lithology found in the region are invariably bad selected, have angular grains subangular and have geometries sheets or tabular, typical features such sediment model with which it is to subaqueous episodic progradational flows low density with the passage of time. They go on to develop ephemeral channels, which, in turn, occur rapidly through shallow desconfinantes features after they have to transgressive step, when the base level rises and the flow is drowned subsequently occurs subaerial exposure. So is deposited classic sedimentary inundite type model: the succession of fining upward facies with tabular deposits and conglomerates sheets, massive or tangential cross bedding, interspersed with layers of coarse to conglomeratic sandstones, massive or cross-stratification tangential, sometimes with clayey intraclasts, followed by tabular deposits and sheets of medium grained sandstones thick, massive or tangential cross bedding, cross-tabular or plane-parallel, and may also contain clay intraclasts. When there is desconfinamento, deposited in very thin sandstones fine with a parallel lamination higher flow, solid or cross-bedding of low angle. Then, there are the tabular deposits siltstones and mudstones with lamination plane-parallel or massive, interlayered with micaceous levels and subaerial exposure features at the top.
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Bacia de Campo Alegre-SC: aspectos petrológicos, estratigráficos e caracterização geotectônica / not available

Sérgio Brandolise Citroni 20 July 1998 (has links)
A Bacia de Campo Alegre situa-se no nordeste do Estado de Santa Catarina, cobrindo uma área de cerca de 500 \'km POT.2\'. É preenchida por sedimentos epiclásticos, piroclásticos e por grande volume de lavas básicas e ácidas, principalmente de composição traquítica. As litologias presentes foram agrupados em dez formações: * Formação Papanduvinha, correspondendo a conglomerados de leques aluviais.* Formação São Bento do Sul, formada por conglomerados e arenitos subordinados de ambiente fluvial entrelaçado. * Formação Rio do Bugre, com arenitos e pelitos fluviais e de ambiente subaquático ainda não determinado. * Formação Corupá, turbiditos e arenitos, restrita à Sub-bacia de Corupá; estas quatro primeiras formações são agrupadas dentro do Grupo Bateias. * Formaçào Rio Negrinho, constituída por lavas basálticas, andesíticas e traquíticas, intercaladas com pelitos laminados, as lavas básicas apresentam-se localmente como derrames subaquosos. 8 Formação Avenca Grande, formada por fluxos ignimbríticos ácidos, parcialmente intercalados aos basaltos e parcialmente aos pelitos da Formação Rio Negrinho. * Formação São Miguel, principal unidade vulcânica, com lavas traquíticas, quartzo-traquíticas e riolíticas, além de ignimbritos. * Formação Fazenda Uirapuru, brecha piroclástica recoberta por derrames de lavas ácidas; essas quatro formações foram reunidas dentro do Grupo Campo Alegre. * Formação Rio do Turvo, sedimentos pelíticos com forte contribuição de tufosvítreos finos, depositados em ambiente subaquoso, com intercalações de ignimbritos e lavas riolíticas muito subordinadas. * Formação Arroio Água Fria, unidade constituída por lavas riolíticas vítreas, tufos e ignimbritos subordinados. A Bacia do Campo Alegre insere-se nos terrenos do embasamento Pré-cambriano dos estados de Santa Catarina e Paraná. Sua gênese e desenvolvimento relacionam-se com a colisão entre as microplacas Curitiba e Luís Alves, estando situada na margem norte dessa última, ativada pela colisão. A sucessão estratigráfica registra as fases finais desse processo colisional. Os leques aluviais da Formação Papanduvinha derivaram da cadeia montanhosas, situada a norte, elevada nessa colisão, os depósitos fluviais da Formação São Bento correspondem a um sistema aluvial entrelaçado correndo perpendicularmente a esses leques, de leste para oeste. A composição dos clastos desses conglomerados indica procedência a partir do norte, onde edifícios vulcânicos estavam sendo desmantelados. Esse vulcanismo possivelmente estava associado à colisão. A compressão com direção aproximada NW-SE gerada pela convergência entre as microplacas produziu um esforço distensivo em sito ângulo, materializados em falhas de direção NNW, responsáveis pela individualização e configuração da Bacia de Campo Alegre e condicionaram a direção de colocação das lavas, especificamente das pertencentes à Formação Rio Negrinho. Após a deposição da Formação Rio Negrinho a evolução da Bacia passa a ser controlada pela atividade vulcânica. O vulcanismo da Formação São Miguel é acompanhado pelo soerguimento regional, com progressivo abatimento de uma caldeira central. O evento explosivo associado à Formação Fazenda Uirapuru parece representar uma aceleração brusca no abatimento da caldeira, com a formação de um lago de cratera, onde teve lugar a deposição da Formação Rio do Turvo. As lavas mais ácidas, ignimbritos e tufos da Formação Arroio Água Fria são os produtos da fase final do vulcanismo na Bacia de Campo Alegre. Análises geoquímicas sugerem que o magmatismo da Bacia de Campo Alegre evoluiu de lavas mais básicas para mais ácidas, principalmente através de processos de cristalização fracionada, processos de contaminação crustal parecem terem sido subordinados. Idades modelos Sm-Nd sugerem que os magmas das lavas da Bacia de Campo Alegre e de vários maciços graníticos vizinhos derivaram da fusão do manto litosférico, diferenciado da astenosfera por volta de 2,0 Ga. As idades obtidas para a cristalização das lavas ácidas da Formação Rio Negrinho pelos métodos U-Pb em zircões e Rb-Sr isocrônico são coincidentes em torno de 570 \'+OU\'- 30 Ma. / The Campo Alegre Basin is located in the northeastern part of the Santa Catarina State, covering an area of 500 km2. The basin is filled by epiclastic and pyroclastic sediments, and a large volume of basic to acid lavas, mainly of trachytic composition. The observed lithologies was grouped in ten formations: * Papanduvinha Formation, with conglomerates from alluvial fans. * São Bento do Sul Formation, conglomerates and subordinate sandstones of a braided fluvial environment. * Rio do Bugre Formation, with fluvial sandstones and pelites of a subaqueous environment, not yet discriminated. * Corupá Formation, turbidites and subaqueous sandstones, restricted to the Corupá sub-basin; these four formations compose the Bateias Group. * Rio Negrinho Formation, basaltic, andesitic and trachytic lavas, interlayered with subaqueous laminated pelites, the basic lavas was locally deposited as subaqueous flows. * Avenca Grande Formation, acidic ignimbritic flows, partly interlayered with the basalts and partly with the politic sediments of the Rio Negrinho Formation. * São Miguel Formation, the main volcanic unit, with trachytic, quartz-trachytic and rhyolitic lavas, also with ignimbrites. * Fazenda Uirapuru Formation, pyroclastic breccia covered by acid lava flows; these four units are grouped in the Campo Alegre Group. * Rio do Turvo Formation, politic sediments with a large vitreous pyroclastic fall contribution (tuffs and tuffites) and intercalations of ignimbrites and very subordinate rhyolitic lavas. * Arroio Água Fria Formation, unit composed by vitreous rhyolitic lavas and subordinate tuffs and ignimbrites. The Campo Alegre Basin is inserted in the Precambrian basement terranes of Paraná and Santa Catarina States. Its genesis and evolution are related with the collision between the Curitiba and Luís Alves Microplates, the basin being located in the activated northern border of the latter. The stratigraphic succession records the latter stages of the collisional process. The alluvial fans of the Papanduvinha Formation were derived from the northern mountains formed during the collision, the braided fluvial deposits of the São Bento do Sul Formation correspond to a perpendicular fluvial system, running from west to east. The composition of the clasts of these conglomerates point to a source in the north, where a volcanic edifice was being eroded. It is possible that this volcanic area was related to the collisional process. The NW-SE compression produced by the convergence between the microplates has produced a high angle distensional stress, developing NNW faults, associated to the individualization of Campo Alegre Basin, and conditionating the lava ascent, specifically of the Rio Negrinho flows and dikes. After the deposition of the Rio Negrinho Formation, the basin control and evolution was conditioned by the volcanic activity. The volcanism of the São Miguel Formation was followed by the regional uplift, with the progressive central caldera subsidence. The explosive event associated with the Fazenda Uirapuru Formation may represent a sudden collapse of the caldera, with the formation of a crater lake, where the Rio do Turvo Formation was deposited. The more acidic lavas and tuffs of the Arroio Água Fria Formation were the products of a later stages of the Campo Alegre Basin volcanism. Geochemical analysis suggest that the Campo Alegre Basin magmatism evolved from basic to acidic lavas mainly by fractional crystallization processes , crustal contamination played a subordinate role. Sm-Nd model ages indicate that the Campo Alegre Basin magmas and also the associated alkaline-peralkaline granitoids of the Serra do mar Suite were derived from a lithospheric mantle, differentiated from the asthenosphere around 2.) Ga. The U-Pb and Rb-Sr data indicate an age of 570 \'+OU-\' 30 Ma in the crystallization of the volcanic rocks.
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Evolução de pequeno leque aluvial quaternário no Planalto das Araucárias / Evolution of small quaternary alluvial fan in the Araucaria Plateau

Oliveira, Leandro 21 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:30:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leandro_Oliveira.pdf: 7284550 bytes, checksum: f70fdc0eab04270115ab2fbaf7a5f445 (MD5) Previous issue date: 2014-03-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Alluvial fans are good indicators of environmental change and tectonic movement. Thus, it is proposed to investigate which factors influenced the alluvial fan at the mouth of 1st order channel of Chopim River basin at Paraná State. For this, the objectives were 1) identify evidence of neotectonic; 2) characterization stratigraphic units, 3) identification depositional physical processes; 4) seeking records of vegetation change and 5) establish chronological correlation with global events. As a methodological procedure was carried out: 1) field work; 2) laboratory work and 3) office work. The field work consisted of: a) establishment of the stratigraphic section HS12, descriptions and sampling of materials; b) topography in drainage basin of 1st order channel on alluvial fan; c) electromagnetic and manual surveys on the deposit of alluvial fan and d) structural survey on the slope. The laboratory work for the stratigraphic section HS12 on the bedside of the alluvial fan included: a) particle size analysis of the matrix; b ) reason of stable isotopes of carbon 13/12 (δ¹³C) and c) radiocarbon dating (14C). In relation to work in the office was held activities such as: a) treatment of grain size data of matrix by Sysgran; b) organization and interpretation of field descriptions and laboratory; c) photointerpretation and d) GIS. Based on the results, it is concluded that the evolution of alluvial fan occurs from 2 main times. In the first time, it is inferred tectonic movement type half-graben previous to the alluvial fan and subsequently the deposition of colluvial facies. In the second time, the occurrence of environmental changes affecting the water regime, accompanied by the change of C3 to C4 vegetation, which in turn causes morphogenetic processes. Simultaneous vegetation change occurs to the alluvial facies. / Leques aluviais são bons indicadores de mudança ambiental e movimento tectônico. Dessa maneira, propõe-se investigar que fatores influenciaram o leque aluvial em desembocadura de canal de 1ª ordem, bacia do Rio Chopim - PR. Para isso, os objetivos foram 1) identificar indícios de neotectônica; 2) caracterizar unidades estratigráficas; 3) identificar processos deposicionais físicos; 4) buscar registros de mudança na vegetação e 5) estabelecer correlação cronológica com eventos globais. Como procedimento metodológico realizou-se: 1) trabalho de campo; 2) trabalho laboratorial e 3) trabalho em gabinete. O trabalho de campo consistiu de: a) estabelecimento da seção estratigráfica HS12, descrições e amostragem dos materiais; b) topografia da bacia de drenagem de 1ª ordem do leque aluvial; c) sondagens eletromagnética e manual sobre o depósito do leque aluvial e d) levantamento estrutural sobre a vertente. O trabalho laboratorial para a seção estratigráfica HS12 na cabeceira do leque aluvial compreendeu: a) análise granulométrica da matriz; b) razão de isótopos estáveis do carbono 13/12 (δ¹³C) e c) datação radiocarbônica (14C). Em relação ao trabalho em gabinete realizou-se atividades como: a) tratamento dos dados granulométricos da matriz pelo Sysgran; b) organização e interpretação das descrições de campo e laboratorial; c) fotointerpretação e d) geoprocessamento. Baseado nos resultados, conclui-se que a evolução do leque aluvial ocorre a partir de 2 momentos principais. Para o primeiro momento, é inferida a ocorrência de movimento tectônico tipo meio-gráben anterior ao leque aluvial e posteriormente a deposição da fácies coluvial. Já no segundo momento, a ocorrência de mudanças ambientais afetando o regime hídrico, sendo acompanhada pela mudança de vegetação C3 para C4 que, por sua vez, provoca processos morfogenéticos. Simultânea a mudança da vegetação ocorre à fácies aluvial.
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Evolução sedimentológica e paleogeográfica do sistema de riftes do Espinhaço Meridional

Santos, Marcelo Nascimento dos January 2011 (has links)
Dois eventos distintos de rifteamento separados por um gap de 500 Ma foram reconhecidos no Espinhaço Meridional, conduzindo a novas interpretações sobre a evolução tectono-sedimentar da região. Mapeamento em detalhe (na escala 1:3,000) e levantamento e correlação de vinte e seis seções estratigráficas (na escala 1/100) foram realizados em duas áreas menos deformadas. Baseado nos sistemas deposicionais identificados, foi possível determinar os tratos de sistema tectônicos envolvidos na evolução do Sistema de Riftes do Espinhaço, os quais refletem o estágio de evolução de cada bacia. As discordâncias observadas permitiram a proposição de uma nova classificação estratigráfica, a aloestratigrafia, cuja principal vantagem reside no fato de ser essencialmente descritiva. Na Bacia Espinhaço inferior (sensu Chemale et al., 2010), foram identificados: rift initiation systems tract e o early rift climax systems tract, compreendendo respectivamente os sintemas Bandeirinha (limitado por uma desconformidade e por uma discordância angular) e São João da Chapada (limitado por duas discordâncias angulares). O nível D, denominado informalmente, composto por pelitos, foi incorporado ao Sintema São João da Chapada. Na Bacia Espinhaço superior foram identificados: o early rift climax systems tract e o immediate post-rift systems tract, compreendendo os sintemas Sopa-Brumadinho (limitado por uma discordância angular e uma paraconformidade), Galho do Miguel (limitado por duas paraconformidades) e Conselheiro Mata (limitado por uma paraconformidade e por uma discordância angular). / Two distinct rifting events separated by a gap of 500 Ma have been recognized in the southern Espinhaço mountains, implying a new interpretation of the tectono-sedimentary evolution of the region. Detailed mapping (at a scale of 1:3,000), was conducted with even finer detail in twenty-six sections (at a scale of 1:100) in two less-deformed areas and their lateral correlations. Based on the identified depositional systems, it was possible to determine the tectonic system tracts involved in the evolution of the Southern Espinhaço Rift System that reflect the stage of evolution of each basin. The unconformities observed allowed the proposal of a new stratigraphic classification, allostratigraphy, whose main advantage is its essentially descriptive nature. In the lower Espinhaço Basin (sensu Chemale et al., 2010), the rift initiation system tract and the early rift climax system tract that comprise the Bandeirinha Synthem (limited by a disconformity and an angular unconformity) and the São João da Chapada Synthem (limited by two angular unconformities) were identified. The informal level D, composed of pelites, was incorporated into the São João da Chapada Synthem. In the upper Espinhaço Basin (sensu Chemale et al., 2010), the early rift climax systems tract and the immediate post-rift systems tract that comprise the Sopa-Brumadinho (limited by an angular unconformity and a paraconformity), Galho do Miguel (limited by two paraconformities) and Conselheiro Mata (limited by a paraconformity and an angular unconformity) synthems were identified.
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Estratigrafia e evolução holocênica de uma barreira costeira trangressiva-regressiva, litoral norte do Rio Grande do Sul

Lima, Leonardo Gonçalves de January 2013 (has links)
No presente estudo, a origem e evolução da barreira costeira holocênica do litoral norte do Rio Grande do Sul, setor entre Torres e Curumim, foi definida por uma unidade basal transgressiva (retrogradacional) antecedendo uma regressiva (progradacional). A transição entre estas unidades (transgressiva/regressiva) ocorreu antes de ter sido atingido o nível mais alto da Transgressão Marinha Pós-Glacial (6−5 ka), gerando durante a progradação da barreira uma fase de regressão normal, sucedida de uma fase de regressão forçada. Sondagens geotécnicas Standard Penetrating Test (SPT), vibrocore e perfis de Ground Penetrating Radar (GPR) integram a aquisição de dados do registro sedimentar. Análises sedimentológicas, paleontológicas e geocronológicas fundamentam a descrição e a interpretação das fácies sedimentares e suas associações. A base do registro holocênico corresponde a ambientes continentais e costeiros pré-transgressão (pântanos basais), resultantes da inundação inicial da topografia antecedente (substrato pleistocênico) pelo lençol freático que acompanhava o nível do mar em elevação. Gradativamente o nível do mar inundou estes ambientes dando início a fase transgressiva da barreira, quando ambientes lagunares/estuarinos ocuparam a retaguarda da barreira na proximidade de canais de ligação laguna/oceano. Neste tempo, deltas de maré de enchente ocupavam posições avançadas continente adentro nestes canais, e a morfologia da barreira transgressiva correspondia à morfologia de leques de sobrelavagem que migravam em direção ao continente, como resultado do transporte dos sedimentos da praia para a retaguarda da barreira. Assim, enquanto no extremo continental da barreira os leques de sobrelavagem eram depositados sobre os sedimentos lagunares/estuarinos, no extremo oceânico da barreira estes depósitos eram erodidos durante a migração da superfície de ravinamento em direção ao continente. Os últimos eventos de deposição de leques de sobrelavagem, datados em 7,2 ka, ocorreram em sincronia com o fechamento dos canais de ligação, indicando o término da fase transgressiva. Após este isolamento da retrobarreira, os sedimentos litorâneos que anteriormente eram transportados transversalmente à linha de costa, pelos canais de ligação e processos de sobrelavagem adquirem uma componente de transporte longitudinal na ordem de centenas de quilômetros, iniciando efetivamente a fase regressiva (progradacional) da barreira. Com o nível do mar ainda em elevação, esta fase inicial de progradação da barreira correspondeu a uma regressão normal. Esta fase perdurou até o nível de mar mais alto da Transgressão Marinha Pós-Glacial (6−5 ka) sendo então sucedida por uma fase de regressão forçada até os dias atuais. / In this study the origin and evolution of the Rio Grande do Sul northern coast (sector between Torres and Curumim) was defined as a basal transgressive unit (retrogradational) followed by a regressive (progradational) one. The transition between these units (transgressive/regressive) occurred before the higher level of the Post-Glacial Marine Transgression was reached, resulting in a phase of normal regression followed by a forced regression during the process of barrier progradation. Standard Penetrating Test (SPT), vibrocore borehole and Ground-penetrating Radar (GPR) profiles integrated the acquisition data of the sedimentary record. Sedimentological, paleontological and geochronological analyses were the base of the description and interpretation of sedimentary facies and their association. The basal record of the Holocene corresponds to a pre-transgression continental and coastal environments (basal swamps) associated to the flooding of the antecedent topography (Pleistocene substrate), as a consequence of the rising of both the water table and sea-level. Gradually the sea-level proportioned the flooding of these environments initiating the transgressive barrier phase, when lagoonal/estuarine environments occupied the rear of the barriers, in the vicinity of lagoonal inlets. At this time, flood tidal deltas occupied the distal positions of these inlets, while the transgressive barrier morphology corresponded to washover morphology, which migrated towards mainland carrying sediment from the beach to the backbarrier. Thus, while in the continental side of the barrier washover processes were depositing beach sands over lagoonal/estuarine sediments, in the oceanic side of the barrier these deposits were eroded by waves and longshore currents, during the process of migration of the ravinement surface towards the mainland. The latest events of washover deposition dated on 7.2 ka, occurred coupled with the closure of inlets, indicating the end of the transgressive phase. After this isolation of the backbarrier, the littoral sediments that were transported across the coastline by the connecting channels and washover processes acquired a longitudinal component transport of hundreds of kilometers, and thus effectively starting the phase of regression of the barrier at around 7.2 ka. With the sea-level even still rising, this initial stage of barrier progradation corresponded to a normal regression. This phase lasted until the higher sea level of the Post-Glacial Marine Transgression (6-5 ka) was reached and then was succeeded by a phase of forced regression up to the current day.

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