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Avaliação de sistema nervoso simpático em pacientes deprimidos / Evaluation of sympathetic nervous system in depressed patientsScalco, Andréia Zavaloni 15 December 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: Frente às evidências de que a depressão associa-se a eventos cardíacos, morte súbita, desenvolvimento de coronariopatia, e maior mortalidade por causas cardiovasculares, torna-se muito importante estudar as possíveis causas das alterações cardiovasculares na depressão. Alterações de sistema nervoso autonômico (SNA) vêm sendo descritas em pacientes deprimidos. Os estudos sobre funcionamento do SNA têm utilizado a dosagem de catecolaminas séricas e urinárias e análise de VFC, que são avaliações indiretas do funcionamento do SNA. Avaliações diretas, como a microneurografia, aparentemente ainda não foram utilizadas no estudo do funcionamento do SNA em pacientes com depressão maior. MÉTODOS: Neste estudo o comportamento do sistema nervoso simpático em indivíduos deprimidos, em período basal e após teste de estresse mental, foi comparado com controles. Realizaram as avaliações: 19 pacientes com depressão maior e 15 controles, com 18 a 45 anos de idade. Indivíduos que apresentassem condições médicas e/ou uso de medicamentos que pudessem interferir com o comportamento do sistema nervoso autonômico não foram incluídos. A avaliação psiquiátrica incluiu a administração da Escala de avaliação para depressão de Montgomery e Asberg (MADRS) e Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV - Transtornos do Eixo I - Versão 2.0 (SCID-I /P). Atividade nervosa simpática muscular (ANMS) foi medida pela microneurografia. Fluxo sangüíneo muscular (FSM) no antebraço foi medido pela técnica de peltismografia de oclusão venosa. A pressão arterial (PA) foi monitorizada de forma não invasiva por um manguito inflado automaticamente, e a freqüência cardíaca (FC) foi medida por eletrocardiograma. O registro basal foi realizado por 3 minutos, seguido de teste de cores, que foi realizado por 4 minutos. RESULTADOS: Os grupos de pacientes deprimidos e controles não diferiram significativamente em relação a idade, peso e índice de massa corpórea. Os grupos de pacientes deprimidos e controles não apresentaram diferenças significativas nos valores de ANSM, PA sistólica, PA diastólica, PA média, FC, FSM e condutância vascular no antebraço no período basal. Não houve diferença significativa na reatividade ao estresse mental entre os grupos. Houve correlação positiva e significativa (0,84; p=0,0001) entre os valores de MADRS e de ANSM média no período basal dos pacientes com depressão. Houve correlação positiva e significativa (0,70; p=0,01) entre os valores do item tensão da MADRS e de ANSM média no período basal dos pacientes com depressão. CONCLUSÕES: Não foram encontradas diferenças nas medidas basais de atividade simpática entre indivíduos deprimidos e controles. Também não foram encontradas diferenças na reatividade cardiovascular a teste de estresse mental entre os grupos. Houve uma correlação positiva e significativa entre sintomas depressivos e atividade nervosa simpática muscular (ANSM), medida por microneurografia. Houve também uma correlação positiva e significativa entre sintomas ansiosos e ANSM. / INTRODUCTION: It is well established that depression is associated with cardiac events, sudden death, higher cardiovascular mortality and higher incidence of coronary artery disease (CAD). A number of biological mechanisms linking depression and CAD have been identified, including dysregulation of autonomic nervous system (ANS). Studies with heart rate variability and catecholamines measures have been perfomed in depressed patients. Microneurography is a direct and efficient method to measure sympathetic nerve traffic in humans. To our knowledge, there is no previous study with microneurography in depressed patients. METHODS: ANS functioning, during rest and mental stress, in depressed patients was compared to controls. Nineteen depressed patients and 15 controls (18 to 45 years old) were involved in the study. Subjects with medical conditions and/or use of medications that could interfere on ANS were not included. Psychiatric evaluation included the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I/P, Version 2.0) and the Montgomery and Asberg Depression Rating Scale (MADRS). Muscle sympathetic nervous activity (MSNA) was directly measured from the peroneal nerve using microneurography. Forearm blood flow (FBF) was measured by venous occlusion pletysmography. Blood pressure (BP) was monitored noninvasively by an automatic BP cuff, and heart rate (HR) was measured by electrocardiogram. Baseline register was performed by 3 minutes and Stroop color word test was performed for 4 minutes. RESULTS: There was no difference in age, weight and body mass index between the two groups studied. No significant difference was found between groups in regard to systolic BP (SBP), diastolic BP (DBP), mean BP (MBP), HR, MSNA, FBF and forearm vascular conductance at baseline. All parameters significantly increased during mental stress in the two groups. The reactivity to mental stress showed no difference between groups. There was a significant positive correlation between MADRS total scores and mean baseline MSNA (0,84; p=0,0001) among depressed patients. There was also a significant positive correlation between MADRS tension scores and mean baseline MSNA (0,70; p=0,01) among depressed patients. CONCLUSIONS: There were no differences in baseline measures of sympathetic activity between depressed patients and controls. The reactivity to mental stress between the groups did not differ as well. There was a positive significant correlation between depressive symptoms and mean baseline MSNA. There was a positive significant correlation between anxiety symptoms and mean baseline MSNA.
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Avaliação de sistema nervoso simpático em pacientes deprimidos / Evaluation of sympathetic nervous system in depressed patientsAndréia Zavaloni Scalco 15 December 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: Frente às evidências de que a depressão associa-se a eventos cardíacos, morte súbita, desenvolvimento de coronariopatia, e maior mortalidade por causas cardiovasculares, torna-se muito importante estudar as possíveis causas das alterações cardiovasculares na depressão. Alterações de sistema nervoso autonômico (SNA) vêm sendo descritas em pacientes deprimidos. Os estudos sobre funcionamento do SNA têm utilizado a dosagem de catecolaminas séricas e urinárias e análise de VFC, que são avaliações indiretas do funcionamento do SNA. Avaliações diretas, como a microneurografia, aparentemente ainda não foram utilizadas no estudo do funcionamento do SNA em pacientes com depressão maior. MÉTODOS: Neste estudo o comportamento do sistema nervoso simpático em indivíduos deprimidos, em período basal e após teste de estresse mental, foi comparado com controles. Realizaram as avaliações: 19 pacientes com depressão maior e 15 controles, com 18 a 45 anos de idade. Indivíduos que apresentassem condições médicas e/ou uso de medicamentos que pudessem interferir com o comportamento do sistema nervoso autonômico não foram incluídos. A avaliação psiquiátrica incluiu a administração da Escala de avaliação para depressão de Montgomery e Asberg (MADRS) e Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV - Transtornos do Eixo I - Versão 2.0 (SCID-I /P). Atividade nervosa simpática muscular (ANMS) foi medida pela microneurografia. Fluxo sangüíneo muscular (FSM) no antebraço foi medido pela técnica de peltismografia de oclusão venosa. A pressão arterial (PA) foi monitorizada de forma não invasiva por um manguito inflado automaticamente, e a freqüência cardíaca (FC) foi medida por eletrocardiograma. O registro basal foi realizado por 3 minutos, seguido de teste de cores, que foi realizado por 4 minutos. RESULTADOS: Os grupos de pacientes deprimidos e controles não diferiram significativamente em relação a idade, peso e índice de massa corpórea. Os grupos de pacientes deprimidos e controles não apresentaram diferenças significativas nos valores de ANSM, PA sistólica, PA diastólica, PA média, FC, FSM e condutância vascular no antebraço no período basal. Não houve diferença significativa na reatividade ao estresse mental entre os grupos. Houve correlação positiva e significativa (0,84; p=0,0001) entre os valores de MADRS e de ANSM média no período basal dos pacientes com depressão. Houve correlação positiva e significativa (0,70; p=0,01) entre os valores do item tensão da MADRS e de ANSM média no período basal dos pacientes com depressão. CONCLUSÕES: Não foram encontradas diferenças nas medidas basais de atividade simpática entre indivíduos deprimidos e controles. Também não foram encontradas diferenças na reatividade cardiovascular a teste de estresse mental entre os grupos. Houve uma correlação positiva e significativa entre sintomas depressivos e atividade nervosa simpática muscular (ANSM), medida por microneurografia. Houve também uma correlação positiva e significativa entre sintomas ansiosos e ANSM. / INTRODUCTION: It is well established that depression is associated with cardiac events, sudden death, higher cardiovascular mortality and higher incidence of coronary artery disease (CAD). A number of biological mechanisms linking depression and CAD have been identified, including dysregulation of autonomic nervous system (ANS). Studies with heart rate variability and catecholamines measures have been perfomed in depressed patients. Microneurography is a direct and efficient method to measure sympathetic nerve traffic in humans. To our knowledge, there is no previous study with microneurography in depressed patients. METHODS: ANS functioning, during rest and mental stress, in depressed patients was compared to controls. Nineteen depressed patients and 15 controls (18 to 45 years old) were involved in the study. Subjects with medical conditions and/or use of medications that could interfere on ANS were not included. Psychiatric evaluation included the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I/P, Version 2.0) and the Montgomery and Asberg Depression Rating Scale (MADRS). Muscle sympathetic nervous activity (MSNA) was directly measured from the peroneal nerve using microneurography. Forearm blood flow (FBF) was measured by venous occlusion pletysmography. Blood pressure (BP) was monitored noninvasively by an automatic BP cuff, and heart rate (HR) was measured by electrocardiogram. Baseline register was performed by 3 minutes and Stroop color word test was performed for 4 minutes. RESULTS: There was no difference in age, weight and body mass index between the two groups studied. No significant difference was found between groups in regard to systolic BP (SBP), diastolic BP (DBP), mean BP (MBP), HR, MSNA, FBF and forearm vascular conductance at baseline. All parameters significantly increased during mental stress in the two groups. The reactivity to mental stress showed no difference between groups. There was a significant positive correlation between MADRS total scores and mean baseline MSNA (0,84; p=0,0001) among depressed patients. There was also a significant positive correlation between MADRS tension scores and mean baseline MSNA (0,70; p=0,01) among depressed patients. CONCLUSIONS: There were no differences in baseline measures of sympathetic activity between depressed patients and controls. The reactivity to mental stress between the groups did not differ as well. There was a positive significant correlation between depressive symptoms and mean baseline MSNA. There was a positive significant correlation between anxiety symptoms and mean baseline MSNA.
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Efeitos dos polimorfismos da eNOS no comportamento pressórico durante exercício físico e estresse mental de crianças e adolescentesMiranda, Josiane Aparecida de 29 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-29 / - / -
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Resposta vascular durante o teste de estresse mental em adultos fisicamente ativos e sedentários com apneia obstrutiva do sono / Vascular response during the mental stress test in physically active and sedentary adults with obstructive sleep apneaSilva, Rosyvaldo Ferreira 30 October 2017 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar a resposta do vascular durante o teste de estresse mental em adultos sedentários (SED) e fisicamente ativos (FA) com apneia obstrutiva do sono (AOS). Os pacientes não tratados com AOS e sem outras comorbidades foram classificados em SED e FA de acordo com o Questionário Internacional de atividade física. A pressão sanguínea, a freqüência cardíaca, o fluxo sanguíneo do antebraço (FSA) (pletismografia) e a condutância vascular do antebraço (CVA = FSA/pressão sanguínea x 100) foram medidas continuamente em repouso (4 min), seguidas de 3 min do teste Stroop Color Word Test (SCWT) também conhecido como teste de estresse mental. Quarenta pacientes com AOS (homens = 24, idade = 50 ± 1 anos, índice de massa corporal = 29 ± 0,5 Kg/m2, índice de apneia hipopnéia = 39 ± 4 eventos/h) divididos em SED (n = 21) e FA (n = 19) apresentaram diferença significativa na quantidade de tempo gasto em atividade física (17 ± 9 vs. 245 ± 33 minutos/semana, respectivamente). Os grupos foram semelhantes em relação ao sexo, idade, índice de massa corporal, frequência cardíaca do nível educacional e pressão arterial média em repouso, bem como percepção de estresse no final do SCWT. Em contraste, FSA basal (1,7 ± 0,08 mL/min/100mL vs 2,5 ± 0,19 mL/min/100mL) e CVA (1,7 ± 0,07 vs 2,5 ± 0,2) foram significativamente menores no grupo SED quando comaprados a FA, respectivamente (p <0,05). A resposta de frequência cardíaca e pressão arterial ao SCWT foram semelhantes e aumentou em ambos os grupos. O FSA (3,5 ± 0,2 mL/min/100mL vs 2,4 ± 0,14 mL/min/100mL) e a CVA (3,5 ± 0,2 vs 2,3 ± 0,1) durante SCWT foi significativamente menor no grupo SED quando comparados ao grupo FA (P <0,05). Houve uma correlação significativa entre a atividade física no tempo de lazer e FSA (r = 0,57; P <0,05) e CVA (r = 0,48; P <0,05). Conclui-se, que, a resposta vascular nos pacientes com AOS é influenciada pelo nível de atividade física de lazer. O alto nível de atividade física pode proteger a disfunção cardiovascular em repouso e na condição de estresse mental em pacientes com AOS moderado a severo / The objective of this study was to compare a vascular response during the mental stress test in sedentary (SED) and physically active (PA) patients with obstructive sleep apnea (OSA). Patients not treated with OSA and without other comorbidities were classified in SED and PA according to the International Questionnaire of Physical Action. Blood pressure, heart rate, forearm blood flow (plethysmography) and forearm vascular conductance (FVC = FBF / blood pressure x 100) were measured continuously at rest (4 min), followed by 3 min of the test Stroop Color Word Test (SCWT) also known as mental stress test. Forty patients with OSA (men = 24, age = 50 ± 1 years, body mass index = 29 ± 0.5 kg / m2, apnea hypopnea index = 39 ± 4 events / h) divided in SED (n = 19) and PA (n = 19) presented a significant difference in the amount of time spent in physical activity (17 ± 9 vs. 245 ± 33 minutes / week, respectively). The groups are similar in relation to gender, age, body mass index, heart rate at educational level, and mean resting blood pressure, as well as perceived stress at the end of SCWT. In contrast, baseline FBF (1.7 ± 0.08 mL/min/100mL vs 2.5 ± 0.19 mL/min/100mL) and FVC (1.7 ± 0.07 U vs 2.5 ± 0.2 U) were significantly lower without SED group when compared to PA, respectively (p <0.05). The heart rate and blood pressure response to SCWT were similar and increased in both groups. The FBF (3.5 ± 0.2 mL/min/100mL vs 2.4 ± 0.14 mL/min/100mL) and the FVC (3.5 ± 0.2 U vs 2.3 ± 0.1 U) during SCWT was much lower in the SED group when compared to the group PA (P <0.05). There was a significant correlation between physical activity without leisure time and FBF (r = 0.57, P <0.05) and FVC (r = 0.48, P <0.05). In conclusion, the vascular response in OSA patients is influenced by the level of leisure physical activity. The high level of physical activity may protect a cardiovascular dysfunction at rest and mental stress condition in patients with moderate to severe OSA
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Resposta hemodinâmica durante o estresse mental em pacientes com cirrose hepática: influência do β-bloqueadorGuerrero, Rosa Virginia Diaz 26 March 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-05-04T11:31:40Z
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rosavirginiadiasguerrero.pdf: 1157086 bytes, checksum: 8cdc3732c7d0fbf596e17da13771b8de (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-09-03T16:01:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-03-26 / Introdução: Pacientes com cirrose hepática podem apresentar alterações hemodinâmicas em repouso, caracterizada por menores valores pressóricos. Além dessas alterações em repouso, esses pacientes também podem apresentar alterações durante situações que demandem maior exigência do sistema cardiovascular. Dentre essas situações o exercício físico e estresse mental ganham destaque. Com relação ao exercício físico, verificamos que pacientes com cirrose hepática apresentam resposta pressórica diminuída durante o exercício físico isométrico. Assim, é possível que esses pacientes também apresentem alterações hemodinâmicas frente ao estresse mental. Objetivo: Avaliar parâmetros hemodinâmicos durante o estresse mental em pacientes com cirrose hepática. Métodos: Foram avaliados 19 pacientes com cirrose hepática (13 Child A, 5 Child B e 1 Child C) divididos nos seguintes grupos: Pacientes sem uso de β-bloqueador (Grupo Sem β, n=11) e pacientes com uso de β-bloqueador (Grupo Com β, n=8). Adicionalmente, um grupo composto por 16 pessoas sem cirrose hepática (Grupo Controle), pareado por idade e sexo, foi avaliado. O estresse mental foi induzido pelo Stroop Color Word Conflict Test. Foram mesuradas as variáveis pressão arterial batimento a batimento (Finometer®), frequência cardíaca pelo eletrocardiograma (Biopac) e fluxo sanguíneo do antebraço pela pletismografia de oclusão venosa (Hokanson®) durante 3 minutos basais seguidos de 3 minutos de estresse mental. A condutância vascular periférica foi calculada dividindo o fluxo sanguíneo do antebraço pela pressão arterial média e reportada em unidades. Foi realizado test t para as variáveis em repouso e Anova de dois fatores para a resposta (Δ) ao estresse mental, considerado significativo p≤0,05. Resultados: Em repouso, não foram observadas diferenças entre os grupos Sem β e Controle para pressão arterial sistólica (135±18 vs. 132±13 mmHg p=0,58), pressão arterial diastólica (74±7 vs. 73±8 mmHg p=0,82), frequência cardíaca (64±8 vs. 69±10bpm p=0,16) e condutância vascular do antebraço (2,98±1,08 vs. 2,83±1,05unidades p=0,72), respectivamente. Durante o estresse mental, apesar do aumento significativo em relação ao basal efeito tempo p<0,01 dos grupos Sem β e Controle na pressão arterial sistólica (Δ1ºmin: 3±1 vs. 9±1; Δ2ºmin: 5±3 vs. 12±2; Δ3ºmin: 6±3 vs. 11±2 mmHg, respectivamente efeito interação p=0,09) e na pressão arterial diastólica (Δ1º min: 2±1 vs. 5±1; Δ2ºmin: 3±1 vs. 7±1; Δ3ºmin: 3±1 vs. 6±1 mmHg, respectivamente efeito da interação p=0,06), o grupo Sem β apresentou resposta significativamente deprimida em relação ao Controle efeito do grupo p=0,04 e p=0,03 respectivamente. A frequência cardíaca aumentou significativamente em relação ao basal efeito do tempo p=<0,01 e de forma semelhante entre os grupos Sem β e Controle (Δ1ºmin: 6±2 vs. 12±2; Δ2ºmin: 6±2 vs. 10±2; Δ3ºmin: 6±2 vs. 9±2 bpm, respectivamente efeito interação p=0,09). Por outro lado, apesar do aumento significativo em relação ao basal observado em ambos os grupos efeito do tempo p=<0,01, a resposta da condutância vascular periférica foi significativamente maior no grupo Sem β em relação ao grupo Controle (Δ1ºmin: 1,08±0,33 vs. 1,34±0,33; Δ2ºmin: 1,28±0,33 vs. 0,79±0,27; Δ3ºmin: 1,62±0,34 vs. 0,50±0,28 unidades, respectivamente efeito da interação p=0,01). Com relação ao grupo Com β, em repouso, a frequência cardíaca foi significativamente menor em relação ao grupo Controle (58±9 vs. 69±10bpm p=0,01). Os grupos Com β e Controle foram semelhantes em repouso para os valores de pressão arterial sistólica (132±16 vs. 132±13mmHg p=0,93), pressão arterial diastólica (69±6 vs. 73±8mmHg p=0,13) e condutância vascular periférica (2,38±0,66 vs. 2,83±1,05unidades p=0,21), respectivamente. Durante o estresse mental os grupos Com β e Controle apresentaram aumento significativo em relação ao basal efeito do tempo p<0,01 e de forma semelhante para pressão arterial sistólica (Δ1ºmin: 6±2 vs. 9±1; Δ2ºmin: 11±3 vs. 12±2; Δ3ºmin: 10±3 vs. 11±2 mmHg efeito da interação p=0,66), pressão arterial diastólica (Δ1ºmin: 4±1 vs. 5±1; Δ2ºmin: 6±2 vs. 7±1; Δ3ºmin: 5±2 vs. 6±1 mmHg efeito da interação p=0,93), frequência cardíaca (Δ1ºmin: 9±3 vs. 12±2; Δ2ºmin: 9±3 vs. 10±2; Δ3ºmin: 8±3 vs. 9±2 bpm efeito da interação p=0,55) e condutância vascular periférica (Δ1ºmin: 1,73±0,48 vs. 1,34±0,34; Δ2ºmin: 1,04±0,39 vs. 0,79±0,27; Δ3ºmin: 0,66±0,26 vs. 0,50±0,19 unidades efeito da interação p=0,83). Conclusão: Pacientes com cirrose hepática sem uso de β-bloqueador apresentam resposta deprimida da pressão arterial sistólica e diastólica e vasodilatação exacerbada durante o estresse mental agudo quando comparados aos indivíduos sem cirrose hepática. Além disso, sugere-se que essas respostas inadequadas sejam normalizadas com o uso do β-bloqueador. / Introduction: Patients with hepatic cirrhosis may show hemodynamic alterations at rest, marked by low values of blood pressure. Besides those alterations at rest, these patients also may show alterations in situations that demand a greater exigence from the cardiovascular system. Among those situations, physical exercise and mental stress are prominent. In regard to physical exercise, we noted that patients with hepatic cirrhosis show a low blood pressure response during isometric physical exercise. Thus, these patients are also likely to show hemodynamic alterations due to mental stress. Objective: Evaluate hemodynamic parameters during mental stress in patients with hepatic cirrhosis. Methods: Nineteen patients with hepatic cirrhosis were evaluated (13 Child A, 5 Child B and 1 Child C) distributed in the following groups: Patients without use of beta-blocker (Group Without β Adrenergic Receptor, n=11) and patients with use of β Adrenergic Receptor (Group with β, n=8). In addition, a group integrated by 16 people with no hepatic cirrhosis (Group Control), paired in age and gender, was evaluated. The mental stress was induced by Stroop Color Word Conflict Test. The blood pressure variables were measured beat by beat (Finometer®), the cardiac frequency by electrocardiogram (Biopac) and the blood flow of the forearm by plethysmograph of venous occlusion (Hokanson®) during 3 basal minutes followed by 3 minutes of mental stress. The peripheral vascular conductance was calculated dividing the blood flow of the forearm by the mean blood pressure and reported in unities. A T test was carried out on the at-rest variables and Anova of two factors for the response (Δ) to mental stress, considered significant p≤0,05. Results: At rest, there were not differences observed between the groups without β and Control for systolic blood pressure (135±18 vs. 132±13 mmHg p=0,58), diastolic blood pressure (74 ±7 vs. 73±8 mmHg p=0,82), cardiac frequency (64±8 vs. 69±10bpm p=0,16) and peripheral vascular conductance (2,98±1,08 vs. 2,83±1,05 unities p=0,72), respectively. During mental stress, despite the significant increase in regard to the basal time effect p<0,01 of the two groups Without β and Control in the systolic blood pressure (Δ1ºmin: 3±1 vs. 9±1; Δ2ºmin: 5±3 vs. 12±2; Δ3ºmin: 6±3 vs. 11±2 mmHg, respectively interaction effect p=0,09) and in the diastolic blood pressure (Δ1º min: 2±1 vs. 5±1; Δ2ºmin: 3±1 vs. 7±1; Δ3ºmin: 3±1 vs. 6±1 mmHg, respectively interaction effect p=0,06), the group Without β showed a significantly depressed response compared with the Group Control group effect p=0,04 e p=0,03 respectively. The cardiac frequency significantly increased in regard to the basal time effect p=<0,01 and in the same way among the groups Without β and Group Control (Δ1ºmin: 6±2 vs. 12±2; Δ2ºmin: 6±2 vs. 10±2; Δ3ºmin: 6±2 vs. 9±2 bpm, respectively interaction effect p=0,09). On the other hand, despite the significant increase in regard to the basal time effect p=<0,01 observed in both groups, the response of the peripheral vascular conductance was crucially greater in the group Without β compared with the Group Control (Δ1ºmin: 1,08±0,33 vs. 1,34±0,33; Δ2ºmin: 1,28±0,33 vs. 0,79±0,27; Δ3ºmin: 1,62±0,34 vs. 0,50±0,28 unities, respectively interaction effect p=0,01). In regard to the group With β, at rest, the cardiac frequency was significantly lower compared with the Group Control (58±9 vs. 69±10bpm p=0,01). The groups With β and Control were similar at rest in terms of systolic blood pressure values (132±16 vs. 132±13mmHg p=0,93), diastolic blood pressure (69±6 vs. 73±8mmHg p=0,13) and peripheral vascular conductance (2,38±0,66 vs. 2,83±1,05 unities p=0,21). During mental stress the groups With β and Control showed a significant increase in regard to basal time effect p<0,01 and, likewise, for systolic blood pressure (Δ1ºmin: 6±2 vs. 9±1; Δ2ºmin: 11±3 vs. 12±2; Δ3ºmin: 10±3 vs. 11±2 mmHg interaction effect p=0,66), diastolic blood pressure (Δ1ºmin: 4±1 vs. 5±1; Δ2ºmin: 6±2 vs. 7±1; Δ3ºmin: 5±2 vs. 6±1 mmHg interaction effect p=0,93), cardiac frequency (Δ1ºmin: 9±3 vs. 12±2; Δ2ºmin: 9±3 vs. 10±2; Δ3ºmin: 8±3 vs. 9±2 bpm interaction effect p=0,55), and peripheral vascular conductance (Δ1ºmin: 1,73±0,48 vs. 1,34±0,34; Δ2ºmin: 1,04±0,39 vs. 0,79±0,27; Δ3ºmin: 0,66±0,26 vs. 0,50±0,19 unities interaction effect p=0,83). Conclusion: Patients with hepatic cirrhosis without use of beta-blocker show a depressed response in the systolic and diastolic, as well as in the exacerbated vasodilation during acute mental stress when compared with individuals without hepatic cirrhosis. Besides that, those inadequate responses are suggested to be normalized with the use of beta-blocker.
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Resposta vascular durante o teste de estresse mental em adultos fisicamente ativos e sedentários com apneia obstrutiva do sono / Vascular response during the mental stress test in physically active and sedentary adults with obstructive sleep apneaRosyvaldo Ferreira Silva 30 October 2017 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar a resposta do vascular durante o teste de estresse mental em adultos sedentários (SED) e fisicamente ativos (FA) com apneia obstrutiva do sono (AOS). Os pacientes não tratados com AOS e sem outras comorbidades foram classificados em SED e FA de acordo com o Questionário Internacional de atividade física. A pressão sanguínea, a freqüência cardíaca, o fluxo sanguíneo do antebraço (FSA) (pletismografia) e a condutância vascular do antebraço (CVA = FSA/pressão sanguínea x 100) foram medidas continuamente em repouso (4 min), seguidas de 3 min do teste Stroop Color Word Test (SCWT) também conhecido como teste de estresse mental. Quarenta pacientes com AOS (homens = 24, idade = 50 ± 1 anos, índice de massa corporal = 29 ± 0,5 Kg/m2, índice de apneia hipopnéia = 39 ± 4 eventos/h) divididos em SED (n = 21) e FA (n = 19) apresentaram diferença significativa na quantidade de tempo gasto em atividade física (17 ± 9 vs. 245 ± 33 minutos/semana, respectivamente). Os grupos foram semelhantes em relação ao sexo, idade, índice de massa corporal, frequência cardíaca do nível educacional e pressão arterial média em repouso, bem como percepção de estresse no final do SCWT. Em contraste, FSA basal (1,7 ± 0,08 mL/min/100mL vs 2,5 ± 0,19 mL/min/100mL) e CVA (1,7 ± 0,07 vs 2,5 ± 0,2) foram significativamente menores no grupo SED quando comaprados a FA, respectivamente (p <0,05). A resposta de frequência cardíaca e pressão arterial ao SCWT foram semelhantes e aumentou em ambos os grupos. O FSA (3,5 ± 0,2 mL/min/100mL vs 2,4 ± 0,14 mL/min/100mL) e a CVA (3,5 ± 0,2 vs 2,3 ± 0,1) durante SCWT foi significativamente menor no grupo SED quando comparados ao grupo FA (P <0,05). Houve uma correlação significativa entre a atividade física no tempo de lazer e FSA (r = 0,57; P <0,05) e CVA (r = 0,48; P <0,05). Conclui-se, que, a resposta vascular nos pacientes com AOS é influenciada pelo nível de atividade física de lazer. O alto nível de atividade física pode proteger a disfunção cardiovascular em repouso e na condição de estresse mental em pacientes com AOS moderado a severo / The objective of this study was to compare a vascular response during the mental stress test in sedentary (SED) and physically active (PA) patients with obstructive sleep apnea (OSA). Patients not treated with OSA and without other comorbidities were classified in SED and PA according to the International Questionnaire of Physical Action. Blood pressure, heart rate, forearm blood flow (plethysmography) and forearm vascular conductance (FVC = FBF / blood pressure x 100) were measured continuously at rest (4 min), followed by 3 min of the test Stroop Color Word Test (SCWT) also known as mental stress test. Forty patients with OSA (men = 24, age = 50 ± 1 years, body mass index = 29 ± 0.5 kg / m2, apnea hypopnea index = 39 ± 4 events / h) divided in SED (n = 19) and PA (n = 19) presented a significant difference in the amount of time spent in physical activity (17 ± 9 vs. 245 ± 33 minutes / week, respectively). The groups are similar in relation to gender, age, body mass index, heart rate at educational level, and mean resting blood pressure, as well as perceived stress at the end of SCWT. In contrast, baseline FBF (1.7 ± 0.08 mL/min/100mL vs 2.5 ± 0.19 mL/min/100mL) and FVC (1.7 ± 0.07 U vs 2.5 ± 0.2 U) were significantly lower without SED group when compared to PA, respectively (p <0.05). The heart rate and blood pressure response to SCWT were similar and increased in both groups. The FBF (3.5 ± 0.2 mL/min/100mL vs 2.4 ± 0.14 mL/min/100mL) and the FVC (3.5 ± 0.2 U vs 2.3 ± 0.1 U) during SCWT was much lower in the SED group when compared to the group PA (P <0.05). There was a significant correlation between physical activity without leisure time and FBF (r = 0.57, P <0.05) and FVC (r = 0.48, P <0.05). In conclusion, the vascular response in OSA patients is influenced by the level of leisure physical activity. The high level of physical activity may protect a cardiovascular dysfunction at rest and mental stress condition in patients with moderate to severe OSA
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