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Efígies do distante: o \'outro\' e a Amazônia nas fotografias de Christoph Albert Frisch / Effigies of the distant: the \'other\' and the Amazon in the photographs of Christoph Albert Frisch

Júlio César Conejo de Souza 01 December 2017 (has links)
O presente estudo trata das fotografias resultantes da expedição realizada pelo bávaro Christoph Albert Frisch (1840 1918), na extensão brasileira do rio Solimões a pedido da Casa de Leuzinger, ativa cidade do Rio de Janeiro durante o início da segunda metade do século XIX e interessada na comercialização de imagens do exótico e do longínquo para a venda, principalmente a viajantes estrangeiros. O objetivo deste trabalho foi a investigação de indícios, nas fotografias, de elementos do discurso colonial que enfatizam a inferioridade racial do outro por meio de estereótipos que fixam identidades e legitimam, apoiam-se e contribuem para a manutenção dessa dominação. Além disso, o presente trabalho pretende dimensionar as fotografias analisadas com o imaginário de hipérboles e riquezas que, desde os primeiros relatos de europeus sobre a Amazônia, direcionaram as representações sobre a ela. Tais representações reverberaram na Exposição Universal de Paris, em 1867, onde o Brasil apresentou-se como de fornecedor de matérias primas visando à atração de investimentos estrangeiros. Em nossa investigação, valemo-nos das fotografias como fonte principal, bem como o catálogo produzido pela Casa Leuzinger para acompanhar as fotografias de Frisch. / The present study deals with the photographs resulting from the expedition carried out by the Bavarian Christoph Albert Frisch (1840-1918) in the Brazilian extension of the Solimões River at the request of the Leuzinger House of photographies, an active city of Rio de Janeiro during the beginning of the second half of the 19th century. interested in commercializing images of the exotic and distant for sale, mainly to foreign travelers. The objective of this work was to investigate evidence in the photographs of elements of colonial discourse that emphasize the racial inferiority of the \"other\" through stereotypes that establish identities and legitimize, support and contribute to the maintenance of domination. In addition, the present work intends to scale the analyzed photographs with the imagery of hyperboles and riches that, since the first reports of Europeans about the Amazon, directed the representations about it. Such representations reverberated at the Universal Exhibition in Paris in 1867, where Brazil presented itself as a supplier of raw materials to attract foreign investment. In our investigation, we use the photographs as the main source, as well as the catalog produced by Leuzinger House of photographies to accompany the photographs of Frisch
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Do sonho à desconstrução: a nação em Mayombe e Predadores, de Pepetela / From the dream to the desconstruction: the nation in Mayombe and Predators of Pepetela

Oliveira Filho, Jose Antonio Pires de 17 August 2012 (has links)
A formação deste trabalho tem como horizonte a comparação entre as obras Mayombe e Predadores do autor angolano Pepetela, principalmente no tocante a perspectiva nacional que está impressa em cada texto, todavia de maneiras diversas. A possibilidade de ler as obras de maneira muito próxima aos fenômenos históricos angolanos é aquilo que faz com que se projete sob os olhos a questão nacional que é tão cara à série literária angolana, principalmente caso se tenha em mente a formação do jovem país e a necessidade de construir a identidade. As obras em questão registram, em momentos diversos, esta construção e as nuances ideológicas no processo nacional, cada qual em uma época e quando olhadas uma em relação a outra, consegue-se depreender mais, primordialmente aquilo que está no âmbito ideológico da desconstrução e da perda de paradigmas, sejam eles políticos ou culturais. É o efeito da pós-modernidade que obriga a sociedade em questão a descobrir-se sem chão e sem certeza de nada, uma vez que não mais se pode falar de estado colonial, mas sim pós-colonial e, como tal, terra aberta a possibilidades, sejam elas propositivas ou niilistas com relação à formação nacional. Dessa maneira, para depreender mais que obviedades da relação dessas obras, deve-se ter em mente que as formações híbridas desse espaço obrigam o desapego teórico, caminhando na direção da colaboração entre as disciplinas de modo a captar significativamente algo deste contato. Assim, interrogar-se sobre as obras Mayombe e Predadores tanto no que toca nos pontos de contato quanto nos de repulsão é mais que exercício teórico, é questionar-se quanto à legitimidade do processo nacional que está subentendido nas duas obras. Pepetela, como uma espécie de demiurgo, registra aquilo que está fora do lugar, destoando a análise, e que aos poucos, apresenta como um acre sabor na boca de quem lê, aquilo em que se transformou o sonho de libertação angolana, justamente o antípoda do processo que se apossa e faz com que o capitalismo mais selvagem possível arrebate o sonho comunista de princípio, e que não mais é possível crer num Estado aos moldes do Ocidente do século XIX, mas simplesmente os frangalhos do mesmo. Entretanto, não se pode ler o contexto acima verificado de modo apenas negativo, uma vez que dele pode se verificar obras literárias complexas que não só dão conta da fotografia histórica, mas também de todo um trabalho de linguagem e de sentido que, para ser de fato apreciado, demanda o trabalho técnico hermenêutico de avanço e retrocesso, do micro ao macro, para que se produza algum conhecimento satisfatório a respeito das obras. / The formation of the horizon of this work is the comparison between the literary works of the author of Predadores and Mayombe, the Angolan writer Pepetela, specially at the perspective of Nation that is founded on each text, but in differently ways. The ability to read the works in very closely way to the Angolan historical phenomena is what makes this project closed to the national question, which is so relevant to the Angolan literary series, especially if you have in mind the formation of this young country and the need to build its own identity. The narratives in question express in different times this ideological construction and the variations in the national process, each one at the time, and when they are viewed one relation to another, it can be inferred more, primarily in what this ideological deconstruction and loss of paradigms whether political or cultural. It is the effect of post-modernity which requires the concerned company to find themselves without the ground and not sure of anything, since one can no longer speak of the colonial state, but post-colonial land and as such are open to possibilities they purposeful or nihilistic related to the nationally formation. Therefore, to remove more than superficialities of the relationship of these narratives we should keep in mind that the hybrid formations of this area require the detachment theory, moving toward the collaboration between disciplines in order to capture something significantly of the Contact. So ask yourself about the books Mayombe and Predators both in terms as the contact points as the points of repulsion is more than a theoretical exercise, question itself about the legitimacy of the national process that implied in the two works, makes Pepetela a kind of demiurge, whose records what is out of right place, diverging the analysis, and gradually presents as an acrid taste in the mouth of the reader, what it became the dream of Angola freedom, in the antithesis of the process which takes places and makes the most savage capitalism that destroyed the communist dream of beginning, and that is no longer possible to believe in a state along the lines of the West of the nineteenth century, but simply whats left of it. However, you cannot read the background above only for the negative way, because it can verify the complex literary works that not only realize in the historic photograph but also the work of language and meaning that to be truly appreciated by the reader it demands technical and hermeneutical work, from microspical to the macroscopical, to its bring a satisfactory knowledge about the works.
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Caminhos teóricos para a leitura literária de práticas de resistência subalterna. / Theoretical paths for the literary reading of subaltern resistance practices.

Ribeiro, Giselle Rodrigues 24 August 2010 (has links)
A elaboração deste trabalho foi motivada pela percepção de que as vozes de indivíduos subalternizados, embora muitas vezes explicitadas no texto literário, passam freqüentemente despercebidas no processo analítico desses textos. A crença de que isto se deve não a uma negligência preconcebida, mas antes a uma colonização das [nossas] perspectivas cognitivas (QUIJANO, 2005, p.237), motivou-nos, conseqüentemente, a realizar um trabalho de natureza propositiva. Um trabalho, cabe dizer, que torne legível, para o estudioso de literatura, um arcabouço teórico capaz de auxiliá-lo na estruturação de análises literárias que abracem uma perspectiva descolonizada. E que assim sendo, auxilie o leitor e/ou crítico literário a transcender o enfoque dado à caracterização da opressão que demarca a existência subalternizada, ao potencializar a atenção para com as estratégias de resistência postas em movimento, pelo indivíduo marginalizado, para garantir as condições necessárias à sua sobrevivência. Desse modo, e entendendo a desconstrução das subalternidades como opção ético-políticoepistemológica, tratamos de recuperar a perspectiva bakhtiniana do outro; os conceitos de Relação e de Crioulização, propostos por Édouard Glissant; as reflexões sobre o homo situs e os sítios simbólicos de pertencimento, elaboradas por Hassan Zaoual; e a razão cosmopolita proposta por Boaventura de Sousa Santos. Isto se deu, porque o consenso intelectual percebido nos textos teóricos considerados quanto à existência, à capacidade e ao valor do papel de pessoas historicamente outremizadas mostrou-se adequado ao modelo teórico que desejávamos propor. Mas também porque nossa intenção era a de somar em conjunto os esforços das diferentes disciplinas acadêmicas, para interpretar e documentar diferenças e construir pontos de vista plurais (DIAS, 1998, p.128). Cumpre, ainda, dizer que o desenvolvimento desta dissertação se apoiou no intuito de contribuir para com a difusão da noção de existência subalterna, memoravelmente trabalhada por Spivak nos anos 1980, e recentemente transcendida por pesquisadores latino-americanos, quando se atêm ao exame da colonialidade do poder e de uma geopolítica do conhecimento, e por intelectuais portugueses ao considerarem os estudos e movimentos desenvolvidos a partir do Sul Global. / By recognizing that the voices of subaltern characters were often overlooked in the study of literary texts, we decided to carry out a theoretical work that could assist the student of literature to structure his/her literary analysis by following a decolonized perspective. We wanted the scholar of literature to transcend the focus on the characterization of the oppression that marks the subaltern existence by paying more attention to the strategies of resistance carried out by marginalized individuals in a way to ensure the necessary conditions for their survival. Thus, we decide to consider the Bakhtinian perspective of the other; the concepts of Relation and of Creolization, considered by Edouard Glissant; the concepts of homo situs and of symbolic sites of belonging, developed by Hassan Zaoual, and the idea of a cosmopolitan reason, as it is proposed by Boaventura de Sousa Santos. This was done because the intellectual consensus revealed in these texts, regarding the existence, the capacity and the value of the role of subaltern people was adequate to the theoretical model that we wanted to propose. It is also important to mention that the development of this work contributed to the diffusion of the concept of subaltern existence, remarkably crafted by Spivak in 1980s, and recently surpassed by Latin American researchers, when they stick to the examination of the coloniality of power and of a geopolitics of knowledge, and by Portuguese intellectuals when they tend to consider the studies and the resistance movements developed from the South.
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O comportamento colonial no romance de Jacob e Dulce (1896) de Francisco João da Costa / Colonial behavior in Jacob e Dulce (1896) novel by Francisco João da Costa

Maurice, Kouassi Loukou 22 May 2018 (has links)
O presente trabalho analisa o romance do escritor goês Francisco João da Costa (1859-1900), Jacob e Dulce scenas da vida indiana (1896), publicado em Goa, antiga colônia portuguesa na Índia. O principal foco da obra é criticar o comportamento colonial da elite goesa cristã, isto é, retratar de forma bastante ácida seus hábitos e costumes, denunciando sua imitação servil aos modelos europeus. O presente trabalho procura analisar a crítica ali presente, assim como situar o texto em meio a outras obras coloniais de referência para outras tradições literárias, nomeadamente a moçambicana e a marfinense. Finalmente, revela como a crítica produzida na altura do surgimento do livro acaba por colocar em diálogo o escritor goês com um escritor brasileiro, Visconde de Taunay, em cujo debate podemos constatar a densidade intelectual de Francisco João da Costa, assim como alinhá-lo a críticos do colonialismo como Frantz Fanon. / This works analyzes the novel Jacob e Dulce scenas da vida indiana (1896), written by the Goan author Francisco João da Costa (1859 1900) and published in Goa, a former Portuguese colony in India. Its main focus is to criticize the colonial behavior adopted by the Goan Christian elite, in other words, to render an acid portrayal of their habits and traditions exposing their servile imitation of European models. Therefore, our main focus is to study such views on Goan society and to place the novel among other colonial works that are representative to other literary traditions, namely the ones belonging to Mozambican and Ivorian literature. Finally, this investigation reveals how the criticism produced at the time the book was published generated a dialogue between the Goan writer with Visconde de Taunay. Due to this connection, we can determine João Francisco da Costas intellectual density and put him in a group that comprises Frantz Fanon as a critic of colonialism.
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Caminhos teóricos para a leitura literária de práticas de resistência subalterna. / Theoretical paths for the literary reading of subaltern resistance practices.

Giselle Rodrigues Ribeiro 24 August 2010 (has links)
A elaboração deste trabalho foi motivada pela percepção de que as vozes de indivíduos subalternizados, embora muitas vezes explicitadas no texto literário, passam freqüentemente despercebidas no processo analítico desses textos. A crença de que isto se deve não a uma negligência preconcebida, mas antes a uma colonização das [nossas] perspectivas cognitivas (QUIJANO, 2005, p.237), motivou-nos, conseqüentemente, a realizar um trabalho de natureza propositiva. Um trabalho, cabe dizer, que torne legível, para o estudioso de literatura, um arcabouço teórico capaz de auxiliá-lo na estruturação de análises literárias que abracem uma perspectiva descolonizada. E que assim sendo, auxilie o leitor e/ou crítico literário a transcender o enfoque dado à caracterização da opressão que demarca a existência subalternizada, ao potencializar a atenção para com as estratégias de resistência postas em movimento, pelo indivíduo marginalizado, para garantir as condições necessárias à sua sobrevivência. Desse modo, e entendendo a desconstrução das subalternidades como opção ético-políticoepistemológica, tratamos de recuperar a perspectiva bakhtiniana do outro; os conceitos de Relação e de Crioulização, propostos por Édouard Glissant; as reflexões sobre o homo situs e os sítios simbólicos de pertencimento, elaboradas por Hassan Zaoual; e a razão cosmopolita proposta por Boaventura de Sousa Santos. Isto se deu, porque o consenso intelectual percebido nos textos teóricos considerados quanto à existência, à capacidade e ao valor do papel de pessoas historicamente outremizadas mostrou-se adequado ao modelo teórico que desejávamos propor. Mas também porque nossa intenção era a de somar em conjunto os esforços das diferentes disciplinas acadêmicas, para interpretar e documentar diferenças e construir pontos de vista plurais (DIAS, 1998, p.128). Cumpre, ainda, dizer que o desenvolvimento desta dissertação se apoiou no intuito de contribuir para com a difusão da noção de existência subalterna, memoravelmente trabalhada por Spivak nos anos 1980, e recentemente transcendida por pesquisadores latino-americanos, quando se atêm ao exame da colonialidade do poder e de uma geopolítica do conhecimento, e por intelectuais portugueses ao considerarem os estudos e movimentos desenvolvidos a partir do Sul Global. / By recognizing that the voices of subaltern characters were often overlooked in the study of literary texts, we decided to carry out a theoretical work that could assist the student of literature to structure his/her literary analysis by following a decolonized perspective. We wanted the scholar of literature to transcend the focus on the characterization of the oppression that marks the subaltern existence by paying more attention to the strategies of resistance carried out by marginalized individuals in a way to ensure the necessary conditions for their survival. Thus, we decide to consider the Bakhtinian perspective of the other; the concepts of Relation and of Creolization, considered by Edouard Glissant; the concepts of homo situs and of symbolic sites of belonging, developed by Hassan Zaoual, and the idea of a cosmopolitan reason, as it is proposed by Boaventura de Sousa Santos. This was done because the intellectual consensus revealed in these texts, regarding the existence, the capacity and the value of the role of subaltern people was adequate to the theoretical model that we wanted to propose. It is also important to mention that the development of this work contributed to the diffusion of the concept of subaltern existence, remarkably crafted by Spivak in 1980s, and recently surpassed by Latin American researchers, when they stick to the examination of the coloniality of power and of a geopolitics of knowledge, and by Portuguese intellectuals when they tend to consider the studies and the resistance movements developed from the South.
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Povos indígenas na universidade: ação afirmativa e a geopolítica do conhecimento

Mattioli, Érica Aparecida Kawakami 01 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:38:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6495.pdf: 1599825 bytes, checksum: 46334cc19f4f978d579fcb0db20a2867 (MD5) Previous issue date: 2014-10-01 / Financiadora de Estudos e Projetos / The selectivity concerning the access of indigenous students to Brazilian higher education have been due to the practices formed racially and the understanding of the political strategy of the education for the recognition of the otherness has appeased the definition of public policies of Affirmative Actions (AA) for groups historically considered subaltern. Affirmative action is often conceptualized as strategic mechanism when both racial tension and socio-economic inequality exist in order to counter the effects of a colonial history of discrimination and disadvantaging that has left huge silences and deformations in the historical narratives about indigenous people and their knowledge, philosophies, bodies and cultures. Therefore, we also can think about affirmative action in its epistemological dimension. A post-colonial reading of affirmative action policies in Brazilian universities focused on indigenous people provided the basis for our analysis. We argue that AA policies have a potential force to produce epistemological disruptions in university contexts. The goal of this research is both to analyze and to describe sociologically the experiences of indigenous students from different ethnic groups in the context of Affirmative Action Policies Program at Federal University of São Carlos. This study ends presenting discussions on how we can epistemologically rethink AA policies in Brazilian universities, especially regarding to indigenous people. / O presente trabalho debruça-se sobre a política de ação afirmativa para acesso ao ensino superior no Brasil, num cenário em que diferentes argumentos que a justifica se encontram e se tensionam. Numa perspectiva de analítica pós-colonial buscamos discutir a crescente presença dos povos indígenas nas universidades, tendo em vista que o pós-colonial constrói sua crítica ao modo como o conhecimento científico tem sido produzido e posto em circulação. Observamos que, no geral, as universidades públicas brasileiras operam em função de concepções e representações forjadas nas relações coloniais, de modo que em seus espaços, formas de produção, validação, aplicação e circulação de conhecimentos ainda são definidas a partir de uma matriz epistemológica ocidental, eurocentrada, racializada. Ao considerar o racismo inscrito nas matrizes das ciências e o fato de que houve e há hierarquização dos conhecimentos, a crítica póscolonial leva a cabo o exercício epistemológico de desfamiliarização das experiências antes racializadas e de desconstrução do vocabulário colonial a partir do qual elas têm sido nomeadas, conhecidas e inscritas nos imaginários. Nesse sentido, temos nos perguntado se as presenças indígenas podem provocar algum tipo de deslocamento (epistemológico, metodológico, cultural, político) no contexto da universidade. Mais especificamente, as presenças indígenas nas universidades podem constituir-se em possibilidade de deslocar o espaço-tempo dos signos, deslocar os contextos de significação? Podem constituir-se como possibilidade de produção de novos sentidos e de novos arranjos das diferenças? Tendem a provocar mudanças na própria institucionalização dos programas de ação afirmativa das universidades? A experiência em curso na Universidade Federal de São Carlos nos tem permitido conceber a política de ação afirmativa como estratégia que pode possibilitar deslocamentos nas representações acerca da diferença e, em alguma medida, levar a desarranjos epistemológicos.
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Do sonho à desconstrução: a nação em Mayombe e Predadores, de Pepetela / From the dream to the desconstruction: the nation in Mayombe and Predators of Pepetela

Jose Antonio Pires de Oliveira Filho 17 August 2012 (has links)
A formação deste trabalho tem como horizonte a comparação entre as obras Mayombe e Predadores do autor angolano Pepetela, principalmente no tocante a perspectiva nacional que está impressa em cada texto, todavia de maneiras diversas. A possibilidade de ler as obras de maneira muito próxima aos fenômenos históricos angolanos é aquilo que faz com que se projete sob os olhos a questão nacional que é tão cara à série literária angolana, principalmente caso se tenha em mente a formação do jovem país e a necessidade de construir a identidade. As obras em questão registram, em momentos diversos, esta construção e as nuances ideológicas no processo nacional, cada qual em uma época e quando olhadas uma em relação a outra, consegue-se depreender mais, primordialmente aquilo que está no âmbito ideológico da desconstrução e da perda de paradigmas, sejam eles políticos ou culturais. É o efeito da pós-modernidade que obriga a sociedade em questão a descobrir-se sem chão e sem certeza de nada, uma vez que não mais se pode falar de estado colonial, mas sim pós-colonial e, como tal, terra aberta a possibilidades, sejam elas propositivas ou niilistas com relação à formação nacional. Dessa maneira, para depreender mais que obviedades da relação dessas obras, deve-se ter em mente que as formações híbridas desse espaço obrigam o desapego teórico, caminhando na direção da colaboração entre as disciplinas de modo a captar significativamente algo deste contato. Assim, interrogar-se sobre as obras Mayombe e Predadores tanto no que toca nos pontos de contato quanto nos de repulsão é mais que exercício teórico, é questionar-se quanto à legitimidade do processo nacional que está subentendido nas duas obras. Pepetela, como uma espécie de demiurgo, registra aquilo que está fora do lugar, destoando a análise, e que aos poucos, apresenta como um acre sabor na boca de quem lê, aquilo em que se transformou o sonho de libertação angolana, justamente o antípoda do processo que se apossa e faz com que o capitalismo mais selvagem possível arrebate o sonho comunista de princípio, e que não mais é possível crer num Estado aos moldes do Ocidente do século XIX, mas simplesmente os frangalhos do mesmo. Entretanto, não se pode ler o contexto acima verificado de modo apenas negativo, uma vez que dele pode se verificar obras literárias complexas que não só dão conta da fotografia histórica, mas também de todo um trabalho de linguagem e de sentido que, para ser de fato apreciado, demanda o trabalho técnico hermenêutico de avanço e retrocesso, do micro ao macro, para que se produza algum conhecimento satisfatório a respeito das obras. / The formation of the horizon of this work is the comparison between the literary works of the author of Predadores and Mayombe, the Angolan writer Pepetela, specially at the perspective of Nation that is founded on each text, but in differently ways. The ability to read the works in very closely way to the Angolan historical phenomena is what makes this project closed to the national question, which is so relevant to the Angolan literary series, especially if you have in mind the formation of this young country and the need to build its own identity. The narratives in question express in different times this ideological construction and the variations in the national process, each one at the time, and when they are viewed one relation to another, it can be inferred more, primarily in what this ideological deconstruction and loss of paradigms whether political or cultural. It is the effect of post-modernity which requires the concerned company to find themselves without the ground and not sure of anything, since one can no longer speak of the colonial state, but post-colonial land and as such are open to possibilities they purposeful or nihilistic related to the nationally formation. Therefore, to remove more than superficialities of the relationship of these narratives we should keep in mind that the hybrid formations of this area require the detachment theory, moving toward the collaboration between disciplines in order to capture something significantly of the Contact. So ask yourself about the books Mayombe and Predators both in terms as the contact points as the points of repulsion is more than a theoretical exercise, question itself about the legitimacy of the national process that implied in the two works, makes Pepetela a kind of demiurge, whose records what is out of right place, diverging the analysis, and gradually presents as an acrid taste in the mouth of the reader, what it became the dream of Angola freedom, in the antithesis of the process which takes places and makes the most savage capitalism that destroyed the communist dream of beginning, and that is no longer possible to believe in a state along the lines of the West of the nineteenth century, but simply whats left of it. However, you cannot read the background above only for the negative way, because it can verify the complex literary works that not only realize in the historic photograph but also the work of language and meaning that to be truly appreciated by the reader it demands technical and hermeneutical work, from microspical to the macroscopical, to its bring a satisfactory knowledge about the works.

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