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A obesidade e o advento da etnofarmacologia como base para o tratamento / OBESITY AND THE ADVENT OF ETHNOPHARMACOLOGY AS A BASIS FOR THE TREATMENT

FREITAS JUNIOR, Luciano Mamede de 31 May 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-10-06T20:46:31Z No. of bitstreams: 1 LucianoMamede.pdf: 4424741 bytes, checksum: fbd3155e6fe0a946bb7ab68fa403d788 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-06T20:46:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LucianoMamede.pdf: 4424741 bytes, checksum: fbd3155e6fe0a946bb7ab68fa403d788 (MD5) Previous issue date: 2017-05-31 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão / Currently, obesity represents a global epidemic, with prevalence increasing especially in developing countries and the young population, requiring effective and safe treatment and control in order to improve quality of life, minimizing the occurrence of comorbidities and lethality. The National Health Surveillance Agency / Ministry of Health, through normative determinations, has drastically restricted the commercialization of synthetic drugs, with the consequence of the use of several conduits as alternatives for curing and / or reducing the diseases, with emphasis on the use of plants. Although the popular use of plant species for therapeutic purposes represents a millennial practice, the use of ethnobotanical and ethnopharmacological approaches, important tools in the selection of plants for research and development of new therapeutic options, is essential, thus avoiding or diminishing the probable risks and dangers of the use of plants for health. In this way, this proposal aimed to study the plants used as antiobesity and the advent of ethnopharmacology as a basis for treatment. The first part of the study consisted in the elaboration of a review article to compile the world-known species the treatment of obesity and, in parallel, a local survey was carried out in the fairs and markets of São Luis, Maranhão, Brazil, to evaluate the plants used for the treatment of obesity indicated by the marketers; the second stage resulted in the collection and identification of the plant species referenced in the ethnopharmacological survey as used in the treatment of obesity. The data obtained were presented in 2 scientific articles, as follows: the first article is a bibliographical survey of the plant species used in the treatment of obesity and had its results published in the American Journal of Translational Research; The second article dealing with the results of the ethnopharmacological survey conducted with the traders of medicinal plants submitted to the American Journal of Translational Research. With the results, it was possible to carry out a broad review of the studies reporting plants for the treatment of obesity, as well as to highlight the profile of the study population in the ethnopharmacological survey; to rescue popular knowledge about plant species used in obesity; investigate the form of use; identify the species concerned; record and document ethnobotanical, ethnopharmacological and toxicity aspects; to compare the popular information on the therapeutic properties attributed to the vegetal species inventoried to the scientific data and registered in the specialized literature. / Atualmente a obesidade representa uma epidemia global, com prevalência aumentando especialmente em países em desenvolvimento e na população jovem, exigindo tratamento eficaz e seguro no controle e combate, visando melhorar a qualidade de vida, minimizando a ocorrência das co-morbidades e letalidade. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Ministério da Saúde, mediante determinações normativas, tem restringido drasticamente a comercialização dos fármacos sintéticos, tendo como consequência o uso de diversas condutas como alternativas para a cura e/ou diminuição dos agravos da doença, com destaque ao uso de plantas. Embora o emprego popular de espécies vegetais para fins terapêuticos represente prática milenar, é fundamental o uso das abordagens etnobotânica e etnofarmacológica, importantes ferramentas na seleção de plantas para pesquisa e desenvolvimento de novas opções terapêuticas, assim evitando ou diminuindo os prováveis riscos e perigos do uso irracional das plantas para a saúde. Desta forma, esta proposta objetivou realizar estudo sobre as plantas utilizadas como antiobesidade e o advento da etnofarmacologia como base para o tratamento. A primeira parte do estudo consistiu na elaboração de um artigo de revisão para compilar as espécies mundialmente citadas o tratamento de obesidade e, paralelamente, foi realizado um inquérito local nas feiras e mercados de São Luís, Maranhão, Brasil, para avaliação das plantas utilizadas para o tratamento da obesidade indicadas pelos feirantes; a segunda etapa, resultou na coleta e identificação das espécies vegetais referenciadas no inquérito etnofarmacológico como utilizadas no tratamento da obesidade. Os dados obtidos foram apresentados em dois artigos científicos, como segue: o primeiro artigo trata-se de um levantamento bibliográfico das espécies vegetais utilizadas no tratamento da obesidade e teve seus resultados publicados no American Journal of Translational Research; o segundo artigo que trata dos resultados do inquérito etnofarmacológico realizado junto aos comerciantes de plantas medicinais que foi submetido ao American Journal of Translational Research. Com os resultados, foi possível realizar uma ampla revisão dos estudos que relatam plantas para o tratamento da obesidade, assim como destacar o perfil da população em estudo no inquérito etnofarmacológico; resgatar o conhecimento popular sobre espécies vegetais empregadas em obesidade; investigar a forma de utilização; identificar as espécies referidas; registrar e documentar aspectos etnobotânicos, etnofarmacológicos e de toxicidade; comparar a informação popular da propriedade terapêutica atribuída às espécies vegetais inventariadas aos dados científicos e registrados na literatura especializada.
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Avaliação do potencial antineoplásico de plantas medicinais utilizadas como coadjuvantes no tratamento do câncer pelos pacientes do CACON / UFAL. / Avaliation of antineoplastic potential of medicinal plants used as coadjuvants in the treatment of cancer for the patients of CACON / UFAL

Barbosa, Círia Vieira 13 March 2009 (has links)
Plants have been used as sources of medicinal agents for millennia. Plant extracts and derived active principles have served as a major source for new pharmaceuticals for treatment of malignant tumors. In this work, we described the plants most used as anticancer agents, by the population treated on the Oncology Service of the University Hospital (Maceió-AL). The aim of this work was evaluate the toxicological effects of those plants and to value the antitumoral activity of the extracts and juices against human tumor cell lines and in neoplasic assays in vivo. Initially, the plants were collected, identified, and the hydroethanolic extracts and juices of Aloe vera and Euphorbia tirucalli were prepared. In the pharmacological approach, the follow assays were done: toxicity against brine shrimp Artemia salina, in vitro test against human tumor cell lines and in vivo evaluation using sarcoma 180 in mice. The plants were Annona muricata, Aloe vera, Schinus terebenthifolius, Hyptis pectinata, Stryphnodendron adstringens, Euphorbia tirucalli, Caesalpinia bonduc and Cnidosculus urens. The phytochemical screening showed the presence of flavonoids, tanins, saponins and sterols. The Artemia salina essay suggested moderate toxicity of the Stryphnodendron adstringens, Annona muricata e Euphorbia tirucalli. Hyptis pectinata was considered atoxic. In the preliminary in vitro assay only two species showed moderate cytotoxicity: Annona muricata (82%, 86% and 71% of inhibition) against SF295, HCT-8 and MDA-MB435 line cells, respectively and Hyptis pectinata (62% of inhibition) against HCT-8.line cells. Both plants presented no hemolytic effect and in the evaluation of the cytotoxicity activities against peripheral blood mononuclear cells, Annona muricata showed the biggest activity, although had shown bigger toxicity than Hyptis pectinata to PBMC. In the in vivo tests, Hyptis pectinata, Schinus terebinthifolius, Annona muricata and Euphorbia tirucalli inhibited the sarcoma 180 (70,5% - 67,1% - 58,9% and 57,5%). The histopathological analysis of the liver, kidneys and spleen of animals which was treated showed absence of lesions. Take together these results suggest that only two plants (Hyptis pectinata and Annona muricata) used by the population showed potential anti-tumor activity, at least in the used pharmacological models in vitro and in vivo. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Plantas têm sido usadas como fonte de medicamentos há milênios. Extratos de plantas e princípios derivados ativos têm servido como a maior fonte de novos fármacos para tratamento de tumores malignos. Neste trabalho, descrevemos as plantas mais utilizadas como agentes anticancerígenos, pela população tratada no Centro de Oncologia do Hospital Universitário/UFAL (Maceió-AL). O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos toxicológicos destas plantas e analisar a ação de seus extratos e sucos sobre células tumorais em modelos in vitro e em neoplasias in vivo. Inicialmente, as plantas foram coletadas, identificadas, e os extratos hidroetanólicos e sucos de Aloe vera e Euphorbia tirucalli foram preparados. Na investigação farmacológica, os seguintes ensaios foram feitos: Toxicidade frente ao microcrustáceo Artemia salina, teste in vitro contra células de linhagem tumoral humana e avaliação in vivo utilizando Sarcoma 180 em camundongos. As plantas foram: Annona muricata, Aloe vera, Schinus terebenthifolius, Hyptis pectinata, Stryphnodendron adstringens, Euphorbia tirucalli, Caesalpinia bonduc e Cnidosculus urens. O screening fitoquímico mostrou a presença de flavonóides, taninos, saponinas e esteróides. O ensaio de Artemia salina sugeriu alta toxicidade de Stryphnodendron adstringens, Annona muricata e Euphorbia tirucalli; Hyptis pectinata foi considerada atóxica. No ensaio preliminar in vitro, apenas duas espécies exibiram moderada citoxicidade: Annona muricata (82%, 86% e 71% de inibição) contra as linhagens celulares SF295, HCT-8 e MDA-MB435, respectivamente e Hyptis pectinata (62% de inibição) contra a linhagem celular HCT-8. Ambas as plantas apresentaram nenhum efeito hemolítico e na avaliação da atividade citotóxica em células mononucleares do sangue periférico (PBMC), Annona muricata exibiu maior atividade, embora tenha apresentado maior toxicidade que Hyptis pectinata.para PBMC. Nos testes in vivo, Hyptis pectinata, Schinus terebinthifolius, Euphorbia tirucalli e Annona muricata e inibiram o Sarcoma 180 (70,5% - 67,1% - 58,9% e 57,5%). A análise histopatológica de fígado, rins e baço dos animais tratados, informou ausência de lesões. Em conjunto estes resultados sugerem que apenas duas plantas (Hyptis pectinata e Annona muricata) usadas pela população mostraram potencial atividade antitumoral, pelo menos nos modelos farmacológicos in vitro e in vivo utilizados.

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