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Análise das funções de verbalizações de terapeuta e cliente sobre sentimentos, emoções e estados motivacionais na terapia analítico-comportamental

BARBOSA, João Ilo Coelho January 2006 (has links)
BARBOSA, João Ilo Coelho. Análise das funções de verbalizações de terapeuta e cliente sobre sentimentos. 2006. 173f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento, Belém, 2006. / Submitted by yan bruno (yanrich01@hotmail.com) on 2016-08-26T15:10:01Z No. of bitstreams: 1 2006_tese_jicbarbosa.pdf: 578098 bytes, checksum: f00ceb5ad6fdcdb97feb5b855aaf9696 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-09-06T16:16:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_tese_jicbarbosa.pdf: 578098 bytes, checksum: f00ceb5ad6fdcdb97feb5b855aaf9696 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-06T16:16:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_tese_jicbarbosa.pdf: 578098 bytes, checksum: f00ceb5ad6fdcdb97feb5b855aaf9696 (MD5) Previous issue date: 2006 / Recent studies done by behavior analysts have aimed at gaining more knowledge about the function which self-descriptive accounts of feelings, emotions and motivational states (SEM) can have on the therapeutic process. This would allow for the development of a model of behavior-analytic intervention in light of such report. This study investigated the possible relationship between the client’s verbalizations which were made concerning SEM, theinterventions of the therapist in light of these comments and the evolution of the problems or complaints of the client in the development of a clinical case. The participants in the study were an experienced behaviour-analytic therapist and a married adult client, who had no record of psychiatric problems. Thirty-six sessions were recorded, transcribed and analyzed over a period of one year. The analysis of the verbalizations which occurred in the sessions was done on the basis of four categories, two referring to the therapist: categories related to the basic functions of the therapist’s verbalization (FBVT) and categories of analysis. The other two categories referred to the client: categories of analysis and indicators of complaint or change. These categories were also compared regarding their occurrence within and outside of emotional episodes (EE), defined as sequences of dialogues between therapist and client, in which there was at least one mention of the client’s SEM. The analysis of the results showed that the main complaints of the client were related to her husband, body events, mood, parents or relatives, work colleagues and the lack of assertiveness. The SEM which were referred to most in the report of the client and the therapist were those related to motivational states, sadness and fear. It was verified that the therapist’s interventions, in light of the accounts with reference to SEM took place mainly in the form of investigation and confrontation. Only a small portion of these interventions suggested any relationship between a response of the client and environmental contingencies, predominately the antecedent-response type. The client made more relationships between environmental events and her responses than the therapist did, which were also of the antecedent-response type. Regarding the evolution of complaints made, one can affirm that there was no evidence of the occurrence of consistent changes in the client’s repertoire, nor in the way she referred to her problems. Comparing the categories which were studied within and outside of the EE, a major change was found in the FBVT, in the categories of analysis of the therapist and the client. There was also a larger number of and variation of theoccurrences of indicators of complaint or change within such episodes. Such results confirmed that feelings, emotions and motivational states are targets of investigation and intervention of the analytic-behavioral therapist, which are consistent with existing literature. The client’s and therapist’s mention of SEM or of related events strengthen the idea that these can be dealt with, some times as hidden responses, some times as private stimulus and quite frequently as the relationship between those who are involved in the events, as well as groups of interrelated links. Not being occasionally able to observe terms of behavioral relationships which define SEM did not lead to a different type of approach on the part of the therapist. On the contrary, the mention of SEM by the therapist and client seemed to favor the occurrence of verbalization which established connections between the client’s behavior and environmental events. / Estudos recentes têm sido realizados por analistas do comportamento visando um maior conhecimento sobre as funções que relatos autodescritivos de sentimentos, emoções e estados motivacionais (SEM) podem exercer no processo terapêutico, o que permitiria o desenvolvimento de um modelo de intervenção analítico-comportamental frente a tais relatos. O presente estudo investigou, na evolução de um caso clínico, as possíveis relações entre as verbalizações do cliente que faziam referências a SEM, as intervenções do terapeuta frente a esses relatos, e a evolução dos problemas ou queixas do cliente. Os participantes da pesquisa foram uma terapeuta analítico-comportamental experiente que atendeu uma cliente adulta, casada, sem histórico psiquiátrico. Foram gravadas, transcritas e analisadas 36 sessões de atendimento, correspondentes a um período de um ano de atendimento terapêutico. A análise das verbalizações ocorridas nas sessões foi feita com base em quatro tipos de categoria, sendo duas referentes à terapeuta: categorias relativas às funções básicas das verbalizações de terapeuta (FBVT) e categorias de análise; e duas referentes à cliente: categorias de análise e indicadores de queixa ou mudança. Essas categorias também foram comparadas em relação à sua ocorrência dentro e fora de episódios emocionais (EE), definidos como sequências de diálogos entre terapeuta e cliente nas quais houve pelo menos uma referência a um SEM da cliente. A análise dos resultados mostrou que as principais queixas da cliente foram em relação ao marido, a eventos corporais, ao estado de humor, aos pais ou familiares, aos colegas de trabalho e à falta de assertividade. Os SEM mais referidos nos relatos da cliente e da terapeuta foram aqueles relacionados a estados motivacionais, à tristeza e ao medo. Em relação à terapeuta, verificou-se que suas intervenções frente aos relatos com referências a SEM ocorreram principalmente sob a forma de investigações e confrontações, mas apenas uma pequena proporção dessas intervenções sugeria relações entre uma resposta da cliente e contingências ambientais, predominando dentre estas, as relações do tipo antecedente-resposta. Comparada com a terapeuta, a cliente estabeleceu um maior número de relações entre eventos ambientais e suas respostas, também predominantemente do tipo antecedente-resposta. No que se refere à evolução das queixas relatadas, pode-se afirmar que não houve evidência da ocorrência de mudanças consistentes no repertório da cliente nem na forma como a mesma se referia aos seus problemas. Comparando as categorias investigadas dentro e fora dos EE, verificou-se uma maior variação nas FBVT, nas categorias de análise da terapeuta e da cliente, e um maior número e variação das ocorrências de indicadores de queixa ou mudança dentro de tais episódios. Tais resultados confirmam que sentimentos, emoções e estados motivacionais são alvos de investigação e intervenção do terapeuta analítico-comportamental, mostrando-se consistentes com a literatura existente. As referências de terapeuta e cliente a SEM ou eventos relacionados fortalece a idéia de que os mesmos podem ser tratados em alguns momentos como respostas encobertas, em outras ocasiões, como estímulos privados, e muito frequentemente como relações das quais participam esses eventos, algumas vezes conjuntos de relações interconectadas. Verificou-se ainda que a eventual inobservabilidade de termos das relações comportamentais que definem os SEM não conduziu a uma abordagem diferenciada por parte do terapeuta. Por outro lado, as referências a SEM por terapeuta e cliente pareceu favorecer a ocorrência de verbalizações que estabelecem relações entre o comportamento da cliente e eventos ambientais. / .
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Uma discussão dos usos do termo eventos privados na análise do comportamento à luz de proposições do pragmatismo / A discussion on the uses of the term private events in behavior analysis in light of propositions of pragmatism

VASCONCELOS NETO, Aécio de Borba 19 April 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2011-03-23T21:19:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Item created via OAI harvest from source: http://www.bdtd.ufpa.br/tde_oai/oai2.php on 2011-03-23T21:19:41Z (GMT). Item's OAI Record identifier: oai:bdtd.ufpa.br:315 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Behavior Analysis distinguishes itself from other kinds of behaviorism by its original treatment for subjectivity. The concept of private events has been used in behavior-analytic literature as a major topic in the theme, allowing the scientist and the professional to deal with events inaccessible to public observation because of an instrumental criterion of truth. This paper aims to discuss the concept of private events from the standpoint of Pragmatism, a philosophy with which Behavior Analysis has been associated. Considering James and Rortys publications, the relevant implications of using the term private events are examined and the validity of such a concept to approach problems related to subjectivity is discussed using three analytical categories: (1) Implications of a relational verbal approach to the analysis of the issues concerning privacy; 2) Absence of a consensual view on the coherence between the concept of private events and the behavioral-analytic system; and 3) Functions of the concept of private events. We point out how is elaborated the importance of language for the definition of private world in behavior-analytic and also we point out the influence of that for a relational approach of subjectivity. We argue that behavior analysts have been using the term private events under control of phenomena with different nature and complexity, resulting in an absence of consensus about the coherence of the term with Behavior Analysis. When there is some consensus on this, there is a lack of consensus about the instrumentality of the concept. Thus, the coherence and the instrumentality of the concept of private events is conditioned to (1) which events the scientist or the professional is referring to, (2) the level of analysis (molar or molecular), and (3) the method used in the research. We found that, when there is some agreement about the coherence and the instrumentality of the concept, it is restricted to the papers dealing mainly with the context of clinical application. We conclude by stressing that the idea that the concept of private events is useful for Behavior Analysis is not fully accepted in the area, showing that more discussion on the concept of private events and the conceptual treatment of subjectivity is still needed. / A Análise do Comportamento distingue-se de outras modalidades de behaviorismo por seu tratamento original para a subjetividade. O conceito de eventos privados tem sido trabalhado na literatura analítico-comportamental como central para a abordagem desse tema, permitindo ao cientista e profissional lidar com eventos inacessíveis à observação pública graças a um critério instrumental de verdade. Este trabalho discute o conceito de eventos privados a partir de questões levantadas pelo pragmatismo, filosofia com a qual a Análise do Comportamento tem sido consistentemente associada. A partir dos escritos de James e Rorty, são examinados os aspectos relevantes do(s) uso(s) do conceito de eventos privados, discutindo-se a validade do conceito para abordar os problemas relacionados à subjetividade a partir de três categorias de análise: 1) Implicações de um enfoque relacional verbal na análise dos conceitos relativos à subjetividade, 2) Ausência de visão consensual sobre coerência do conceito de eventos privados com sistema explicativo analítico-comportamental; e 3) Funções do conceito de eventos privados. Apontamos como é elaborada na literatura analítico-comportamental a importância da linguagem na definição do mundo privado, e a influência disso para um enfoque relacional da subjetividade. Argumentamos ainda que analistas do comportamento têm usado o termo eventos privados sob controle de fenômenos de natureza e complexidade variável, gerando uma falta de consenso sobre a coerência do conceito de eventos privados com o sistema explicativo analítico-comportamental e, quando há algum, a falta consenso sobre sua instrumentalidade. Com isso, a coerência e a instrumentalidade do uso do termo eventos privados é condicionada a que eventos o pesquisador ou profissional está se referindo, ao recorte de análise utilizado (molar ou molecular), e ao método empregado na pesquisa. Encontramos que, quando há concordância sobre a coerência e instrumentalidade do conceito, esta é encontrada entre os autores que trabalham principalmente com o contexto de aplicação clínica. Concluímos salientando que a idéia de que o conceito de eventos privados é útil à análise do comportamento não é completamente aceita por toda a área, refletindo que ainda são necessárias discussões sobre o conceito de eventos privados e sobre o tratamento analítico-comportamental da subjetividade.
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Avanços na compreensão da subjetividade no behaviorismo radical / Advances in the comprehension of subjectivity in Radical Behaviorism

Pompermaier, Henrique Mesquita 04 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5376.pdf: 831394 bytes, checksum: dd6f49eb637e2e88ec9c0810d98c6605 (MD5) Previous issue date: 2013-07-04 / Universidade Federal de Minas Gerais / This work aims to present and discuss different positions placed in the current debates on approach subjective phenomena in radical behaviorism. On this, the work focuses on the writings of researchers in the field of behavior analysis in the theme of subjectivity, leading to a discussion of the concepts, the role and relevance of the theory of private events for the explanation of behavior. Despite being one of the most recurrent behavior analytic treatment of this theme, the defense of the theory and concept of private events as well as the linking privacy-subjectivity, has not been developed in a consensual way. Thus, the area appears to be facing not only the challenge of establishing a clearer understanding regarding the possibility of a scientific approach to private events, but also of evaluating the coherence and relevance of this concept with the theoreticalphilosophical project of radical behaviorism. From the analysis and discussions developed, it is possible to indicate two distinct directions regarding the advances proposed for the comprehension of subjective phenomena in radical behaviorism: one relates to the refinement of the private events concept, emphasizing its relational and contextual character a circumstantially restricted observability. Another direction is built upon critical positions about the privacy notion, defending the abandonment of the theory and concept of private events in favor of an alternative approach grounded in a relational and immanent metaphysics, and understanding subjective phenomena in a continuum of complexity, referent to the interweaving of repertoires from different levels of selection. / Este trabalho procura apresentar e discutir distintas posições colocadas nos debates atuais sobre a abordagem de fenômenos subjetivos no behaviorismo radical. Para isso, volta-se para os textos de pesquisadores do campo da Análise do Comportamento na temática da subjetividade, buscando conduzir uma discussão sobre os conceitos, a função e pertinência da teoria de eventos privados para a explicação do comportamento. Apesar de ser uma das formas mais recorrentes no tratamento analítico-comportamental dessa temática, a defesa da teoria e conceito de eventos privados, bem como a vinculação privacidade-subjetividade, não tem se desenvolvido de maneira consensual. Dessa forma, a área parece encontrar-se frente ao desafio não só de estabelecer uma compreensão mais clara em relação à possibilidade de uma abordagem científica dos eventos privados, mas também de avaliar a coerência e pertinência dessa concepção com o projeto teórico-filosófico do behaviorismo radical. A partir das análises e discussões desenvolvidas, é possível indicar duas direções distintas em relação aos avanços propostos para a compreensão dos fenômenos subjetivos no behaviorismo radical: uma orienta-se ao refinamento do conceito de eventos privados, salientando seu caráter relacional e contextual uma observabilidade restrita circunstancialmente. Outra direção constrói-se a partir de críticas à noção de privacidade, defendendo o abandono da teoria e conceito de eventos privados em favor de uma abordagem alternativa pautada em uma metafísica relacional e imanente, e da compreensão dos fenômenos subjetivos em um continuum de complexidade, relativo ao entrelaçamento de repertórios dos diferentes níveis de seleção.
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Análise de eventos privados do tipo sentir sob controle de contingências programadas em um software. / Analysis of private events (fellings) under control of programmed contingencies in a software

Cunha, Luciano de Souza 16 April 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T14:38:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciano de Sousa Cunha.pdf: 837027 bytes, checksum: bfaac4274033a31c31550114d6c6c288 (MD5) Previous issue date: 2007-04-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Analistas de Comportamento têm apontado relações entre contingências de reforçamento, estados corporais (eventos privados) e eventos públicos. O presente experimento teve por objetivo investigar o controle de contingências programadas sobre eventos privados do tipo sentir, empregando um procedimento que eliciou tais eventos e evocou o tacto dos mesmos (sentimentos). Participaram 20 estudantes, de ambos os sexos, com idade entre 11 e 14 anos, que cursavam o ensino fundamental em uma escola privada de Vitória-ES, que executaram as tarefas do software PsychoTacto 2.0. Diante de uma tela dispondo de quatro estímulos (cards), um localizado na parte superior central (estímulo-modelo) e três alinhados na parte inferior central da tela (estímulos-comparação), os participantes respondiam clicando com um mouse em um dos estímulo-comparação a conseqüência era programada de acordo com a contingência básica de reforçamento em operação e, ao término de cada procedimento, relatavam o que sentiram. A freqüência cardíaca e a latência das respostas foram medidas; comportamentos motores e verbais foram registrados por observadores treinados; dos verbais foi inferido controle instrucional sobre o desempenho. Resultados: na fase Reforçamento Positivo predominaram relatos de contentamento (30%), ansiedade (30%), satisfação (20%) e alegria (20%). Na fase Punição Negativa, predominaram relatos de frustração (50%), desapontamento (20%), tristeza (20%) e apreensão (10%). Na fase Punição Positiva, predominaram relatos de raiva (30%), aborrecimento (20%), ansiedade (20%), apreensão (20%) e medo (10%). E na fase Reforçamento Negativo, relatos de ansiedade (40%), apreensão (30%) e alívio (30%). Em todas as fases as respostas apresentaram um tempo médio de latência diferente, sendo a maior para o Reforçamento Positivo (3 min e 17 seg) e a menor para o Reforçamento Negativo (1 min e 23 seg). As regras formuladas indicaram a não discriminação do desempenho como variável controlada. Os dados motores, verbais e cardíacos combinados mostram que a exposição a contingências pode eliciar eventos privados do tipo sentir e produzir tactos dos mesmos. Não foram registradas discrepâncias entre os dados obtidos entre meninos e meninas. / Behavior Analysts have appointed relations between contingencies of reinforcement, corporeal conditions (private events), and public events. The aim of this experiment was to investigate the control of programmed contingencies on private events (fellings), using a procedure that caused those events and evoked the tact of them (feelings). Twenty students executed the assignments from the software PsychoTacto 2.0. They were students (both sex aged between 11 and 14 years old) from a private elementary school in Vitória-ES. In front of a screen with four stimulus (cards), one located at the upper central part (model stimulus) and three aligned at the lower central part of the screen (comparison stimulus), the subjectives had answered, clicking with a mouse on one of the comparison stimulus. The consequence was programmed according to the basic contingencies of reinforcement in operation and at the end of each step they told what they felt. The cardiac frequency and the latency time of the answers were measured; motor and verbal behaviors were registered by trained observers; from the verbal ones was inferred instructional control about the performance. In the Positive Reinforcement phase predominated contentment (30%), anxiety (30%), satisfaction (20%) and joy (20%) reports. In the Negative Punishment phase predominated frustration (50%), disappointment (20%), sadness (20%) and apprehension (10%) reports. In the Positive Punishment phase predominated anger (30%), disgust (20%), anxiety (20%), apprehension (20%) and fear (10%) reports. And in the Negative Reinforcement, anxiety (40%), apprehension (30%) and relief (30%) reports. In all of the phases the answers presented a different average time of latency time, being the longest for the Positive Reinforcement (3 minutes and 17 seconds) and the shorter for Negative Reinforcement (1 minute and 23 seconds). The formulated rules indicated the non discrimination of the performance as a controlled variable. The combined motor, verbal and cardiac data indicate that the exhibition to contingencies can eliciate private events (feelings) and produce tacts of them. No discrepancies were registered among the obtained data from both, boys and girls.
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Eventos Privados: Perguntas Teóricas e Respostas Empíricas

Cardoso, João Lucas Bernardy 17 March 2017 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-08-10T17:58:47Z No. of bitstreams: 1 JOÃO LUCAS BERNARDY CARDOSO.pdf: 2200583 bytes, checksum: a3616ef60dd73db36ee45e6c5134b2b1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-10T17:58:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JOÃO LUCAS BERNARDY CARDOSO.pdf: 2200583 bytes, checksum: a3616ef60dd73db36ee45e6c5134b2b1 (MD5) Previous issue date: 2017-03-17 / Privacy, since the therm was first used by B. F. Skinner it has been subject of theoretical content, but it received little empirical attention. Considering recent theoretical advances on the problem of privacy, namely: (1) privacy as momentary; (2) relative to an observer; (3) different from intern; and (4) measurable in a public-private continuum. We propose the empirical investigation of privacy as a function of two variables, separately analyzed in Experiments 1 and 2, respectively: the access to the controlling variables of momentary private responses, and a common history of reinforcement. In both experiments 20 participants were divided in two groups: Base Group and Referential Group, being that the dependent variable analyzed was the probability of occurrence of verbal responses of the participants of the Referential Group that corresponded to those emitted previously by the participants of the Base Group. In the Experiment 1 the participants were exposed to a set of 8 properties for each one of 6 stimuli, while the participants of the Referential Group accessed the same 6 sets of 8 properties but cumulatively in a series. The data of the Experiment 1 shows that for all participants of the Referential Group the probability of occurrence of correct answers increased as a function of the number o stimulus properties known. In the Experiment 2 the participants were exposed to three test conditions: Baseline (BL.), Post Verbs-Training Test (V.T.) and Post Noun-Training (N.T.), being that between the first and second tests (BL. - V.T.) participants were exposed to a matching-tosample task and relations between shapes and verbs were stablished, and between the second and the third testes (V.T. - N.T.) participants were exposed to similar matching-tosample task, but the relation stablished were between shapes and nouns. All participants were requested to tact the shape stimuli during the test conditions. We observed that the transfer function procedure controlled the emission of correct answers during the tests for all participants of the Group Base. For the participants of the Referential Group the procedure was partially effective. Yet, for 13 out of 16 participants, the probability of occurrence of correct answers was a function of a common history of reinforcement, being that correct answers didn’t occurred for any participant during the Baseline. We concluded that privacy, if described accordingly with some recent theoretical contributions, may be a subject of empirical investigations that could provide conditions for: (1) a better description of the controlling relations during the verbal episode; (2) the development of an empirical agenda that allow a more straightforward analysis of privacy; and (3) an objective description of the role of inference in the analysis of events that are momentarily private considering the commitment of the Experimental Analysis of Behavior with the assumptions of natural sciences. / A temática da privacidade, desde que foi inaugurada na literatura behaviorista radical por B. F. Skinner tem sido discutida a nível teórico mas foi tema de poucos trabalhos empíricos. Considerando-se os avanços teóricos recentes na área, nomeadamente: (1) a privacidade como momentânea; (2) relativa a um observador; (3) diferenciada do interno; e (4) mensurável em um continuum público-privado. Propõe-se no presente trabalho a investigação empírica da privacidade com função de duas variáveis, analisadas individualmente nos Experimentos 1 e 2, respectivamente: o acesso às variáveis controladores de respostas momentaneamente privadas, e um histórico de reforçamento em comum. Nos dois experimentos 20 participantes foram divididos em dois grupos: Grupo Base e Grupo Referencial, sendo que a variável dependente analisada foi a probabilidade de ocorrência de respostas verbais dos participantes do Grupo Referencial que correspondiam às emitidas anteriormente por participantes do Grupo Base. No Experimento 1 os participantes foram expostos a conjuntos de estímulos controladores, sendo que os participantes do Grupo Base acessaram oito propriedades de cada um de seis estímulos-palavra simultaneamente, ao passo que os participantes do Grupo Referencial acessaram as mesmas oito propriedades dos seis estímulos-palavra de forma cumulativa em uma série. Os dados do Experimento 1 mostram que, para todos os participantes do Grupo Referencial, a probabilidade de ocorrência de respostas correspondentes variou em função do número de propriedades de estímulos-palavra conhecidas, quanto mais propriedades conhecidas mais a probabilidade de ocorrência de respostas correspondentes. No Experimento 2 os participantes foram expostos a três condições de teste: Linha de Base (L.B.), Teste pós-treino de verbos (T.V.) e Teste pós treino de substantivos (T.S.), sendo que entre o primeiro e o segundo teste (L.B. - T.V.) os participantes foram expostos a um procedimento de escolha de acordo com o modelo no qual foram estabelecidas relações entre formas e verbos, e entre o segundo e o terceiro teste (T.V. - T.S.) os participantes foram expostos a um novo procedimento de escolha de acordo com o modelo no qual foram estabelecidas relações entre formas e substantivos. Foi solicitado a todos os participantes que tateassem os estímulos forma durante as condições de teste. Observou-se que o procedimento de transferência de função controlou a emissão de respostas corretas para todos os participantes do Grupo Base. Para o Grupo Referencial o procedimento de transferência de função foi parcialmente eficiente. Ainda assim, em 13 de 16 participantes a probabilidade de ocorrência de respostas corretas foi uma função de um histórico de reforçamento em comum, sendo que não houve acertos para nenhum dos participantes durante a Linha de Base. Concluiu-se neste trabalho que a privacidade, se descrita conforme determinadas proposições teóricas recentes, pode ser alvo de investigações empíricas que podem fornecer condições para: (1) a melhor descrição das relações de controle envolvidas no episódio verbal; (2) desenvolvimento de uma agenda empírica que possibilite uma análise mais objetiva da privacidade; e (3) uma descrição mais objetiva do papel das inferências na análise de eventos momentaneamente privados, considerando-se o compromisso da Análise Experimental do Comportamento com os pressupostos das ciências naturais.
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O que acontece durante o período de espera?: contribuições para o estudo do autocontrole / What happens during the waiting period?: contributions to the study of self-control

Bernardes, Luiz Antonio 25 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:17:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiz Antonio Bernardes.pdf: 1976580 bytes, checksum: 6ad8d0432468ef57ee98d69a20f6acf7 (MD5) Previous issue date: 2011-05-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of this work was to identify the variables that could or couldn‟t contribute to the emission of children responses that would produce larger and delayed reinforcers. This was made in order to answer the following question: which responses children emit while they were waiting for larger and delayed reinforcers? Does it occur chaining or stereotyped behaviors during the waiting period? Are there any relations between what is done and the waiting time so that it would facilitate the waiting period? Can a hand puppet work as an audience to the participants so that it could extend the chain of public events and diminish the chain of covert events? Those children that were waiting in pairs or using a puppet waited for longer periods in order to receive larger and delayed reinforcers? The experimental design was based on the Mischel‟s, Ebbesen e Zeiss (1972) study. Fifteen children participated in the study divided in three experimental conditions: alone , hand puppet and peers . They should wait for 15 minutes so that they would obtain two chocolates. If they didn‟t wait, they should ring a bell and the experimenter would return and the children/child would gain the chocolate that was close to her. The results showed that four of the 15 children didn‟t wait for the whole time. The children emitted 14 categories of responses and the more frequent categories were similar for all of them. In the condition alone it was observed a smaller variation on the distribution of the responses between the categories and a smaller number of responses per minute. The condition hand puppet was the only one in which all the participants waited. However, only one participant emitted public oral verbal responses, which doesn‟t allow the experimenter to say that the hand puppet enhancing the emission of these verbal responses. Otherwise, the report of one of the participants does not allow us to discard it entirely as an audience. The standard of the observed responses on the hand puppet condition was similar to the alone condition, but with a higher average of responses per minute. For the peers condition was possible to observe that an interlocutor facilitated the waiting and enhanced the number of responses in new categories. This condition presented the higher average of responses per minute. The results indicated that oral verbal responses were emitted almost exclusively in this condition. The categorized verbal operants most common were tacts and mands about the experimental condition and unrelated subjects . Stereotypy was observed in only one participant (P5). The low variability in the 'alone' condition and greater variability in the other conditions have revealed that more complex environments allowed the participants to respond into new categories. The children who had longer waiting times were the ones with the most responses per minute and/or responded in as many categories as possible / O objetivo do presente trabalho foi identificar variáveis que poderiam contribuir ou não para que crianças emitissem respostas que produziriam reforçadores maiores e atrasados. A partir de então, responder as seguintes perguntas: quais as respostas que crianças emitem enquanto esperam por reforçadores maiores e atrasados? Dentre as respostas observadas, existem encadeamentos ou estereotipias comportamentais? Existe algum tipo de relação ente o que se faz e o tempo de espera de maneira a facilitar a espera? Um fantoche poderia funcionar como audiência para o participante ampliando assim a cadeia de eventos públicos e diminuindo por sua vez a cadeia de eventos encobertos? Crianças esperando em duplas ou usando um fantoche teriam maiores tempos de espera por reforçadores maiores e atrasados? O arranjo experimental foi baseado nos estudos de Mischel, Ebbesen e Zeiss (1972). Participaram 15 crianças divididas em três condições experimentais: sozinha‟, fantoche‟ e duplas‟. Elas deveriam esperar 15 minutos para obter dois chocolates e caso não esperassem, tocariam um sino, o experimentador retornaria e a criança ganharia o chocolate que estava junto dela. Os resultados mostraram que quatro das 15 crianças, não esperaram o tempo total. As crianças emitiram 14 categorias de respostas e as mais frequentes foram semelhantes para todas. Na condição sozinho‟ houve menor variação na distribuição das respostas entre as categorias e menor número de respostas por minuto. A condição fantoche‟ foi a única em que todos os participantes esperaram. Entretanto apenas um participante emitiu respostas verbais orais públicas, e isto não permite afirmar que o fantoche foi capaz de aumentar a emissão destas respostas verbais. Todavia o relato de um dos participantes não nos permite descartá-lo completamente como audiência. O padrão de respostas observáveis da condição fantoche‟ foi semelhante ao da condição sozinho‟, mas com uma média maior de respostas por minuto. Para a condição duplas‟ foi possível observar que ter um interlocutor facilitou a espera e aumentou o número de respostas em novas categorias. Esta condição apresentou as maiores médias de respostas por minuto. Os resultados indicaram que as respostas verbais orais foram quase que exclusivamente nesta condição e os operantes verbais classificados mais comuns foram tatos e mandos sobre a condição experimental‟ e assuntos não relacionados‟. Foi observada estereotipia em apenas um participante (P5). A pouca variabilidade na condição sozinho‟ e a maior variabilidade nas outras condições permitem afirmar que ambientes mais complexos permitiram a emissão de respostas em novas categorias. As crianças que tiveram tempos de espera mais longos foram as que apresentaram mais respostas por minuto e/ou responderam em tantas categorias quantas possíveis

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