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Aspectos cognitivos e não cognitivos na adaptação de estudantes universitários (i)migrantesALBUQUERQUE, Emily Souza Gaião e 22 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-22 / CNPq / O presente estudo objetivou investigar a relação entre processos cognitivos (inteligência e funções executivas) e a resiliência e se essas variáveis podem ser consideradas preditoras significavas da adaptação às vivências acadêmicas, por parte de estudantes (i)migrantes. Essa exploração foi realizada de duas formas, tendo como objetivos específicos: averiguar a relação entre medidas ligadas à resiliência e processos cognitivos e verificar a validade preditiva de medidas de resiliência e de processos cognitivos na predição da adaptação ao ambiente universitário, em estudantes intercambistas ou migrantes. Participaram dessa investigação 64 estudantes universitários, vinculados a alguma IES da cidade de Porto Alegre – RS, provenientes de outros estados brasileiros ou de outros países. Eles apresentaram média de idade 23,75 anos (DP = 2,9), sendo majoritariamente mulheres (52,3%), estudantes de graduação (75%) e vindos de outros países (79,7%). Os participantes responderam a cinco instrumentos: questionário sociodemográfico, Escala de Resiliência para Adultos (RSA), Questionário de Vivências Acadêmicas, versão reduzida (QVA-r), Prova de Raciocínio Abstrato da Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5) e a versão eletrônica do Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (E-WCST). Para alcançar os objetivos propostos, foram realizados os seguintes procedimentos de análise de dados: estatísticas descritivas, Teste T, análises de variância (ANOVA), análises correlacionais bivariadas exploratórias, análise fatorial exploratória e regressões lineares múltiplas. Os resultados apresentaram relação direta entre alguns fatores da resiliência com os aspectos das vivências acadêmicas. Foi encontrada também uma relação indireta e frágil da cognição com o QVA-r. Tais achados apontam para a possibilidade de a cognição não apresentar um papel preponderante processo adaptativo dessa população, diferentemente da resiliência. / This study aimed to investigate the relation between cognitive processes (intelligence and executive functions) and resilience ad if these variables can be considered significant predictors of adjustments in academic experiences, lived by (im)migrant college students. This investigation was carried out in two ways, with specific goals: verify the relation between resilience related and cognitive processes measures and the predictive validity of these measures to predict the academic adaptation in this population. The sample consisted of 64 college students, enrolled in any institution of higher education in Porto Alegre-RS. They were from other Brazil’s states or countries. The average age was 23.75 years old (SD=2.9), mostly women (52.3%), undergraduate students (75%) and from other countries. They answered five instruments: sociodemographic questionnaire, Resilience Scale for Adults (RSA), Questionnaire Academic Experiences, short version (QVA-r), Abstract Reasoning test of Reasoning Tests Battery (BPR-5) and the electronic version of the Wisconsin Card Sorting Test (E-WCST). To achieve the goals the following analysis were performed: descriptive statistics, T-test, analysis of variance (ANOVA), correlational exploratory bivariate analyzes, exploratory factorial analysis and multiple linear regressions. The results showed direct relation between some resilience’s factors with academic experiences’ aspects. It was also found an undirected and fragile relation between cognition and the QVA-r. These findings point to the possibility that cognition doesn’t have a preponderant role on this population’s adaptation process, differently of resilience.
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Avaliação de funções neurocognitivas em crianças portadoras de anemia falciformeDIAS, Janaina Gaia Ribeiro 15 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-30T17:34:22Z
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Previous issue date: 2017-02-15 / FACEPE / Esta pesquisa teve como objetivo investigar o desempenho das funções executivas e visão de cores em crianças portadoras de anemia falciforme (AF). Participaram deste estudo 134 sujeitos, sendo 60 do grupo com anemia falciforme (C.A.F) e 74 do grupo sem anemia falciforme (S.A.F), pareados por faixa etária entre 6-11 anos. Justifica-se esta faixa etária por abranger escolares do ensino fundamental em processo de letramento e desenvolvimento maturacional cognitivo. Todos os participantes tinham acuidade visual normal ou corrigida e eram isentos de comprometimento intelectual. Todos os instrumentos utilizados na coleta de dados foram aplicados nos dois grupos: FDT - Teste dos Cinco Dígitos; Teste de Trilhas - Partes A e B; Torre de Londres - TOL; Dígitos (subteste WISC-IV) que avaliaram componentes das funções executivas, como atenção sustentada visual e memória de trabalho; Farnsworth Lanthony Combined D-15 Test o qual avaliou a visão de cores e Questionário sócio-econômico familiar que forneceu dados sobre o nível de renda e escolaridade dos responsáveis legais, variáveis relevantes neste estudo. Os dados obtidos pelos instrumentos de avaliação neuropsicológica foram tratados pelo teste não-paramétrico U de Mann-Whitney. Quanto às medidas obtidas na avaliação da percepção de cores foram tratadas pelo programa de análise estatística Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) nas amostras independentes e pela Análise de Variência One-Way junto ao Teste Post HOC Student-Newman-Keuls (SNK) nos resultados para amostras dentre grupos. Os resultados analisados (p<0,05) indicaram diferença significativa do grupo CAF quando comparado com o grupo SAF para faixa etária de 6-7 anos (i) nas funções executivas, com maior quantidade de erros no FDT-Teste dos Cinco Dígitos, entre as etapas Escolha e Alternância (p<0,01) e (ii) na atividade Dígitos - Ordem Inversa, que avalia a memória de trabalho (p<0,02). Para a faixa etária de 8-9 anos, os resultados mostraram diferença estatística para o teste FDT - Cinco Dígitos (p<0,05) apenas para a etapa Contagem, referente ao tempo de execução. Já para a faixa etária de 10-11 anos, observou-se diferença significativa nas avaliações de memória de trabalho investigadas pelo Teste Trilhas - Parte B (p<0,01) e Dígitos - Ordem Inversa (p<0,04). As avaliações na capacidade discriminativa de cores mensuradas pelo Farnsworth Lanthony Combined D-15 Test indicaram diferenças significativas nos índices de confusão (p< 0,01), dentre todas as faixas etárias do grupo CAF, quando comparados os resultados para cores saturadas com dessaturadas. Sobre a escolaridade dos pais, identificou-se no grupo CAF variação entre ensino fundamental incompleto e pós-graduação, enquanto que no grupo SAF foram identificados responsáveis com grau de analfabetismo ao ensino superior completo. Propõe-se que estudos futuros com crianças portadoras de AF detenham-se na investigação mais detalhada de habilidades cognitivas (como memória vísuoespacial e aritmética) e perceptuais (como contraste, movimento e profundidade) nas populações com e sem histórico de AVC abrangendo toda a faixa etária do ensino fundamental. / This research aimed to investigate the performance of executive functions and colour vision in children with sickle-cell anaemia. A total of 134 subjects took part in this study, 60 of the sickle-cell anaemia (SCA) group and 74 of the non-sickle-cell anaemia group (NSCA), paired by age group of 6-11 years. This age group is justified because it covers elementary school students in the process of literacy and cognitive maturational development. All participants had normal or corrected visual acuity and were free of intellectual impairment. The instruments used in the research data were: FDT - Five Digits Test; Trail Making Test – Parts A and B; Tower of London - TOL; Digits (WISC-IV subtest); which evaluated components of executive functions, such as sustained visual attention and working memory; Farnsworth Lanthony Combined D-15 Test which evaluated the colour vision and Family Socioeconomic Questionnaire that provided data on the level of income and schooling of legal guardians, relevant variables in this study. Data obtained by the neuropsychological evaluation tools were treated by the non-parametric Mann-Whitney U test. As for the measurements obtained in the evaluation of color perception, they were treated by the statistical analysis program Statistical Package for Social Sciences (SPSS) in the independent samples and by the One-Way Variance Analysis with the Student-Newman-Keuls Post HOC Test (SNK) in the results for samples among groups. The results analyzed (p<0.05) indicated a significant difference in the CAF group when compared to the SAF group for the age group of 6-7 years old (i) in the executive functions, with the highest number of errors in the FDT-Five Digits Test (p<0.01) and (ii) in the Digit - Reverse Order activity, which evaluates the working memory (p<0.02). For the 8-9 years old group, the results showed statistical difference for the FDT - Five Digits test (p<0.05) only for the Count stage, referring to the execution time. For the 10-11 years old group, a significant difference was found in the working memory evaluations investigated by the Trail Making Test - Part B (p<0.01) and Digits - Reverse Order (p<0.04) tests. The assessments of discriminatory color capacity measured by the Farnsworth Lanthony Combined D-15 Test indicated significant differences in confounding indices (p<0.01), among all age groups in the CAF group, when comparing the results for desaturated saturated colours. Regarding parents' schooling, there was variation in incomplete elementary and postgraduate education in the CAF group, while in the SAF group, were identified parents from illiteracy degree to complete higher education. It is proposed that future studies with children with SCA should focus on more detailed investigation of cognitive abilities (such as visual-spatial and arithmetic memory) and perceptual (such as contrast, movement and depth) in populations with and without a history of stroke in the age range of primary education.
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Correlação entre o nível intelectual e o desempenho no teste wisconsin de classificação de cartas em universitários da cidade de ManausBarboza, Larissa Leite 25 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A investigação sobre a inteligência perpassa uma série de autores que postularam
diferentes formas de entender seu funcionamento. Uma das teorias amplamente aceitas acerca
desse construto foi proposta por Charles Spearman, sendo essa embasada na existência de um
fator geral ou g, o qual seria necessário para a execução de tarefas intelectuais e caracterizaria
a base do comportamento inteligente. Estudos demonstram que o fator g de Spearman
estaria relacionado com as funções executivas, as quais são consideradas habilidades de
organização cognitiva necessárias para lidar com as situações mutantes da vida cotidiana de
maneira apropriada e efetiva. Por abranger diversos fatores, as funções executivas apresentam
uma dificuldade inerente em sua definição operacional e mensuração, contudo, o Teste
Wisconsin de Classificação de Cartas possui boas propriedades avaliativas das mesmas, visto
que é utilizado para avaliar a capacidade de modificação das estratégias cognitivas mediante a
alteração das contingências ambientais. Com vistas a identificar a relação apresentada entre as
funções executivas e a inteligência, o presente estudo verificou a existência de correlações
entre o padrão de respostas no Teste Wisconsin de Classificação de Cartas e o nível
intelectual apresentado no Teste das Matrizes Progressivas de Raven numa amostra de 272
universitários da cidade de Manaus, sendo 54,8% do sexo feminino e 45,2% do sexo
masculino, com idade média de 22,55 e DP de 3,45. A avaliação dos resultados demonstrou
que os escores atribuídos à aferição da inteligência possuem correlação em 13 dos 16
indicadores avaliativos do WCST, com capacidade preditiva de 5 a 10% dos resultados
apresentados no mesmo. Apesar de haver confirmação do modelo exploratório proposto,
pesquisas posteriores podem aprimorar o mesmo, de tal forma que as contingências entre os
fatores inteligência e funções executivas sejam explicados de maneira mais abrangente.
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Algumas contribuições experimentais ao problema da habilidade inibitória em tarefas com interrupção sinalizada. / Some experimental contributions to the problem of the stopping ability in stop signal tasks.Rolando Patricio Sylwan 06 March 2001 (has links)
No presente trabalho é apresentado o Teste de Omissões Voluntárias (Square-Skipping Test, SST), uma versão de papel e lápis da tarefa computadorizada do sinal inibitório. Na primeira parte do trabalho, são relatados estudos que utilizaram uma tarefa computadorizada do sinal inibitório com estímulos excitatórios e inibitórios apresentados visualmente em um procedimento lateralizado. As estratégias de esperar o sinal inibitório foram controladas com sucesso mediante o controle "on-line" da estabilidade dos tempos de reação ao sinal excitatório. Um dos objetivos foi elucidar algum possível fator comum subjacente ao desempenho na tarefa do sinal inibitório e no Teste da tarefa Dupla. Os tempos de reação ao sinal inibitório não foram afetados pela lateralização, enquanto que os tempos de reação ao sinal excitatório direito foram os mais rápidos. Esta vantagem, a qual parece envolver especialização hemisférica e comunicação interhemisférica, correlacionou com a perda no desempenho da tarefa de box-crossing quando combinada com a tarefa verbal no Teste da Tarefa Dupla. A diferença Parte B-menos-Parte A do Trail Making Test correlacionou com os tempos de reação simples. Os resultados também sugerem a associação entre o tempo de reação simples e funções executivas. Foi descartada uma assimetria no sentido do deslocamento da atenção entre hemicampos para explicar a vantagem dos tempos de reação ao sinal excitatório direito. O tempo de reação simples parece ser uma medida de capacidade executiva. A comparação do desempenho de adultos idosos e jovens, medido pela tarefa computadorizada, demostrou que o controle inibitório não foi afetado de forma significativa pela idade. Na segunda parte do trabalho, é apresentado o SST, o qual permite obter de forma prática e rápida, medidas da habilidade inibitória e outras capacidades executivas tais como a flexibilidade cognitiva, a atenção concentrada e a velocidade na busca visual. O SST foi validado mediante a comparação com o desempenho na tarefa computadorizada do sinal inibitório. A execução do SST requer marcar com Xs quadradinhos alinhados em um caminho irregular impressos em uma folha A4 (Parte D), sendo que nas Partes A, B e C devem-se omitir alguns quadradinhos indicados. Na terceira tentativa do SST deve ser escrita a seqüência de dígitos 1, 2, 3. A correlação com o teste computadorizado do sinal inibitório sugeriu que o controle inibitório seria medido pela Parte D preenchida com a seqüência de dígitos (Parte D3). A idade não afetou de forma significativa o desempenho na Parte D3. O fator idade parece afetar seletivamente o desempenho nas diferentes partes do SST; p. ex. na Parte A1, que correlacionou com o coeficiente de atenção concentrada do Teste de Toulouse-Pièron. Para evitar os efeitos da prática sobre o desempenho no SST, recomenda-se a execução do Teste da Tarefa Dupla antes da execução do SST, e de preferência na mesma sessão experimental. / The present study aims to contribute to the understanding of the inhibitory ability, within the framework of the neuropsychology. The objective was to develop a paper-and-pencil test to assess the ability to stop an action in a simple and rapid way. A computerized stop signal task was used to validate the test. In the first part of this work, studies that involved the computerized stop signal task are presented. The result of these studies allowed to raise some theoretical issues. The paper-and-pencil test is presented in the second part of this work. In the Experiment 1 the aim was to control experimentally the strategy of waiting for the stop-signal on a lateralized stop signal task, by means of an algorithm, which controlled, on-line, the variation of response latencies for the go-signal (GSRT). Thirty-four healthy volunteers participated in this study. The GRST of the group that performed the task without the algorithm were significantly higher than the GSRT of the group that performed the task with the algorithm, whereas the stop-signal reaction times did not reach significant differences between groups. This procedure provided more stable reaction times throughout the task, and shifted the probability of responding on stop-trials from 0.364 to 0.479. The Experiment 2 studied the relationship between reaction time, laterality, and executive functions were examined by employing two computerized tasks with lateralized visual stimuli. Simple reaction time (SRT) was correlated with the Part B-minus-A difference of Trail Making Test (TMT). No significant difference was found between left and right SRT. Reaction times for left go-signals of the Stop-task were longer than reaction times for right go-signals. The ratio of left go-signal-minus left SRT to right go-signal-minus-right SRT was correlated with the loss in the visuospatial component when it was combined with a concurrent verbal task in the Dual-Task Test. Results suggest association between SRT and executive functions, and the involvement of hemispheric specialization and interhemispheric transfer in both, the stop signal task and the Dual-Tasks Test. Results from Experiment 3 permit to discard the possibility that the observed right visual field advantage observed was due to the orienting of attention across hemifields. The left GSRT were significantly slower than right GSRT. The right GRST advantage was not due to an attentional shift between left and right visual hemifields. In the Experiment 4, the stopping ability of older people in the computerized stop task was explored. There were no significant differences between the stopping ability of older and younger adults. The Square-skipping Test (SST) a paper-an-pencil version of the stop signal computerized task. is described in the second part of this study. The SST is divided in four parts. The effect of the administration of the different parts of the SST was studied in Experiment 5. The results allow for the use of the four parts in the same trial, since there was no effect of order of administration. In Experiment 6 it was studied the effect of placing a digit sequence on the third trial of the test, instead of the Xs. It seems that a greater degree on the inhibitory ability is necessary to perform the task with the sequence "1, 2, 3", than with the sequence "3, 2, 1". Thus, the sequence "1, 2, 3" was used in the final version of the SST. The practice effects of the Dual-Task Test on the SST was studied in Experiment 7. The interaction Group x Trial showed a general decrease on the performance of participants without previous practice in the Dual-task Test, contrasting with the performance of participants with within-session practice, which showed a clear digit sequence load effect. The aim of Experiment 8 was to know possible aging effects in the performance of SST. A general decrease was observed in the performance of older adults compared with performance of young adults; the interaction Group x Trial showed that the slope of the curves were different. The performance in SST is significantly affected by age. Performance in SST correlated with performance in the stop signal and the SRT tasks, respectively. Performance in SST also correlates with TMT, with the visuospatial component of the mu index of the Dual-task and with the attention coefficient of the Toulouse-Pièron Test. The best predictor of the stopping ability was the performance on the Part D with the digit sequence (Part D3). Thus, SST seems to be a useful neuropsychological tool for the assessment of several executive functions, including the stopping ability, mental flexibility, speed for visual search and focused attention.
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Avaliação neuropsicológica das funções executivas: tendências desenvolvimentais e evidências de validade de instrumentos / Neuropsychological assessment of executive functions: developmental tends and instruments validity evidencesDias, Natália Martins 11 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-11 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Executive functions (EF) are an abilities set, including selective attention, cognitive flexibility, inhibitory control, planning, monitoring and working memory, among others, whose function is to regulate and control goals oriented behaviors. There are evidences that these abilities follow distinct developmental paths, and some of them still are in full development until the initial adulthood. In this way, this study aimed to investigate the development tends of different abilities of the EF in children and adolescents, searching for validity evidences of neuropsychological assessment instruments of these abilities. The participants were 572 children and adolescents with ages between 6 and 14 years, students of 1st to 8th grades of two public schools of a city of the SP interior. The instruments utilized were Auditive Work Memory Test, Visual Work Memory Test, Cancel Attentional Test, Trail Making Test parts A and B, Semantic Generation Test, Computerized Stroop Test, the Tower of London and the FAS Verbal Fluency Test. The Cancel Attentional Test and Trail Making Test parts A and B were applied collectively; the others, individually. Variance analysis and Kruskal-Wallis analysis revealed age effect in the performances in all instruments. The data suggested that the abilities evaluated follow developmental courses lightly distinct, the most initiating a more abrupt development between the 9 and 10 years. Mann-Whitney analysis showed that the girls were better that the boys in the auditive working memory, alternated attention and verbal fluency measures. Diverse significant correlations were find between the performances, the most of them were of low to moderate, corroborating the literature that defends the notion of the EF unit and diversity. Exploratory Factorial Analysis returned a two factors solution and regression analysis enabled the verification that the executive abilities can contribute of differential ways to the complex task performance, like as the FAS Verbal Fluency Test and the Tower of London Test. In this way, the study provided his contributions to the knowledge about EF and its development, as well derived validity evidences to the diverse instruments and, it‟s a hope, can expand its contribution to the future availability of adequate instruments for the construct assessment. / Funções executivas (FE) designam um conjunto de habilidades, incluindo atenção seletiva, flexibilidade cognitiva, controle inibitório, planejamento, monitoramento e memória de trabalho, dentre outros, cuja função é regular e controlar comportamentos orientados a metas. Há evidências de que estas habilidades seguem distintas trajetórias desenvolvimentais, sendo que algumas ainda estão em pleno desenvolvimento até a idade adulta inicial. Destarte, este estudo tem por objetivo investigar tendências de desenvolvimento dos diferentes processos que integram as FE em crianças e adolescentes, buscando evidências de validade de instrumentos de avaliação neuropsicológica de tais habilidades. Participaram 572 crianças e adolescentes com idades entre 6 e 14 anos, estudantes de 1ª a 8ª série de duas escolas públicas de uma cidade do interior de SP. Foram utilizados os instrumentos: Teste de Memória de Trabalho Auditiva, Teste de Memória de Trabalho Visual, Teste de Atenção por Cancelamento, Teste de Trilhas partes A e B, Teste de Geração Semântica, Teste de Stroop Computadorizado, Torre de Londres e Teste de Fluência Verbal FAS. Os instrumentos Teste de Atenção por Cancelamento, Teste de Trilhas partes A e B foram aplicados coletivamente; os demais, individualmente. Análises de Variância e de Kruskal-Wallis revelaram efeito da idade sobre os desempenhos em todos os instrumentos. Verificou-se que as habilidades avaliadas seguem cursos desenvolvimentais levemente distintos, a maioria iniciando um desenvolvimento mais abrupto entre os 9 e 10 anos. Análise de Mann-Whitney evidenciou que as meninas foram melhores que os meninos nas medidas de memória de trabalho auditiva, atenção alternada e fluência verbal. Diversas correlações significativas foram evidenciadas entre os desempenhos, a maioria delas de baixas a moderadas, corroborando a literatura no que tange à noção de unidade e diversidade das FE. Análise Fatorial exploratória retornou uma solução de dois fatores e análises de regressão possibilitaram a constatação de que as habilidades executivas podem contribuir de modo diferencial ao desempenho em tarefas complexas, como o Teste de Fluência Verbal FAS e Teste da Torre de Londres. Deste modo, o estudo proveu contribuições ao conhecimento sobre FE e seu desenvolvimento, bem como derivou evidências de validade aos diversos instrumentos e, espera-se, possa expandir sua contribuição à futura disponibilização de instrumentos adequados à avaliação do construto.
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Práticas educativas parentais e sua relação com o perfil comportamental e desempenho cognitivo de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividadeMarino, Regina Luísa de Freitas 10 December 2015 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Moraes (analucia.moraes@mackenzie.br) on 2016-08-11T18:29:39Z
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Previous issue date: 2015-12-10 / Parent-child interaction is the most intense relationship of the child in childhood and the parenting practices contribute to their emotional and cognitive development. These relational aspects become even more important when dealing with families of children with Attention Deficit Disorder and Hyperactivity Disorder (ADHD). This disorder is characterized by a persistent pattern of inattention and/ or hyperactivity and impulsivity that interferes with the functioning or development. Children with ADHD often show deficits in executive functions and can present problems in behavioral regulation, with both externalizing and internalizing problems, being more dependent on feedback and monitoring of their parents to regulate their behavior. Thus, the aim of this study was to investigate the associations between parenting practices of caregivers and cognitive profiles of children with ADHD and behavioral profiles of both children and their guardians. The sample comprised 26 children and their caregivers and teachers. The age of the children was between 6 and 16, all diagnosed with ADHD confirmed through an interdisciplinary protocol that provides a neuropsychological, behavioral and clinical assessment for children and adolescents referred with inattention and hyperactivity symptoms. The caregivers responded to Adult Self-Report (ASR), Parenting Style Inventory (IEP), Perception of Family Support Inventory (IPSF), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) - Bref and Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18). The children's teachers responded to the Teacher Report Form for ages 6 – 18 (TRF/6-18). To trace the cognitive profile in terms of children´s executive function performance, we analyzed the Wisconsin Card Sorting Test (WCST) and Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Finally, Spearman´s correlation analyses were run between scores of the different scales of the instruments. As a result, it was found that patterns characterized by negative parenting practices were associated with higher frequency of behavioral problems and less adaptive functioning indicators in both children and the caregivers. In contrast, positive parenting practices were associated with appropriate behaviors and adaptive functioning of both caregiver and child. The study also shows that the use of negative parenting practices is associated, in general, with the worst in executive functions abilities, and the reverse is also true. Moreover, it was also possible to demonstrate that negative parenting practices are more often chosen and used by caregivers with low social and family support indicators as well as quality of life, which shows that those responsible have high levels of family conflict. Finally, it was also seen that the caregiver behavior problems are associated with other behavioral problems in children. On the other hand, developed social abilities of caregivers, which characterize a good adaptive functioning, are related to the development of children's social abilities and a good school performance. Therefore, these results reinforce the importance of considering the family in the treatment of children with ADHD, as well as in preventing the worsening of symptoms. / A interação entre pais e filhos constitui o relacionamento mais intenso da criança na infância e, com isso, as práticas educativas parentais contribuem para o seu desenvolvimento afetivo e cognitivo. Esses aspectos relacionais tornam-se ainda mais importantes ao se tratar de famílias de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Esse transtorno caracteriza-se por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento. Crianças com TDAH frequentemente apresentam déficits nas funções executivas e podem apresentar problemas na regulação comportamental, com problemas tanto externalizantes como internalizantes, sendo mais dependentes do feedback e monitoração de seus pais para balizarem seus comportamentos. Deste modo, o objetivo geral deste estudo foi verificar as associações entre práticas educativas dos responsáveis e perfis cognitivos das crianças com TDAH e perfis comportamentais tanto das crianças quanto de seus responsáveis. A amostra foi composta por 26 crianças e seus responsáveis e professores. A idade das crianças era entre 6 e 16 anos, todas com diagnóstico de TDAH obtido por meio de um protocolo interdisciplinar de avaliação neuropsicológica, comportamental e clínica para crianças e adolescentes com queixa de desatenção e hiperatividade. Os instrumentos aplicados nos pais foram o Inventário de Autoavaliação para Adultos de 18-59 anos (ASR), Inventário de Estilos Parentais (IEP), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-bref) e Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos (CBCL/6-18). Já os professores das crianças responderam ao Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos – Formulário para o professor (TRF/6-18). Para traçar o perfil cognitivo em termos de desempenho em funções executivas das crianças, foram analisados o Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) e o Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Por fim, foram feitas análises de correlação de Spearman entre os escores das diferentes escalas dos instrumentos. Como resultados, foi encontrado que padrões caracterizados por práticas negativas se associaram a maior frequência de problemas de comportamento e menos indicadores de funcionamento adaptativo tanto nas crianças como nos cuidadores. Contrariamente, as práticas positivas se associaram a comportamentos adequados e a melhor funcionamento adaptativo da dupla cuidador-criança. Também se mostrou com este estudo que o uso de práticas parentais negativas está associado, no geral, a piores habilidades em funções executivas, sendo o inverso também verdadeiro. Além disso, foi possível demonstrar também que práticas parentais negativas são mais frequentemente escolhidas e usadas por responsáveis com baixos indicadores de suporte social e familiar, bem como de qualidades de vida, o que mostra que estes responsáveis apresentam níveis altos de conflitos familiares. Por fim, foi visto ainda que problemas de comportamentos nos responsáveis estão associados a outros problemas comportamentais nas crianças. No sentido contrário, altas habilidades sociais que caracterizam um bom funcionamento adaptativo dos responsáveis estão relacionadas ao desenvolvimento nas crianças de competências sociais e a um bom rendimento escolar. Portanto, estes resultados reforçam a importância de se considerar a família no tratamento de crianças com TDAH, bem como na prevenção do agravamento dos sintomas.
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Práticas educativas parentais e sua relação com o perfil comportamental e desempenho cognitivo de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividadeMarino, Regina Luísa de Freitas 10 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Parent-child interaction is the most intense relationship of the child in childhood and the parenting practices contribute to their emotional and cognitive development. These relational aspects become even more important when dealing with families of children with Attention Deficit Disorder and Hyperactivity Disorder (ADHD). This disorder is characterized by a persistent pattern of inattention and/ or hyperactivity and impulsivity that interferes with the functioning or development. Children with ADHD often show deficits in executive functions and can present problems in behavioral regulation, with both externalizing and internalizing problems, being more dependent on feedback and monitoring of their parents to regulate their behavior. Thus, the aim of this study was to investigate the associations between parenting practices of caregivers and cognitive profiles of children with ADHD and behavioral profiles of both children and their guardians. The sample comprised 26 children and their caregivers and teachers. The age of the children was between 6 and 16, all diagnosed with ADHD confirmed through an interdisciplinary protocol that provides a neuropsychological, behavioral and clinical assessment for children and adolescents referred with inattention and hyperactivity symptoms. The caregivers responded to Adult Self-Report (ASR), Parenting Style Inventory (IEP), Perception of Family Support Inventory (IPSF), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) - Bref and Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18). The children's teachers responded to the Teacher Report Form for ages 6 – 18 (TRF/6-18). To trace the cognitive profile in terms of children´s executive function performance, we analyzed the Wisconsin Card Sorting Test (WCST) and Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Finally, Spearman´s correlation analyses were run between scores of the different scales of the instruments. As a result, it was found that patterns characterized by negative parenting practices were associated with higher frequency of behavioral problems and less adaptive functioning indicators in both children and the caregivers. In contrast, positive parenting practices were associated with appropriate behaviors and adaptive functioning of both caregiver and child. The study also shows that the use of negative parenting practices is associated, in general, with the worst in executive functions abilities, and the reverse is also true. Moreover, it was also possible to demonstrate that negative parenting practices are more often chosen and used by caregivers with low social and family support indicators as well as quality of life, which shows that those responsible have high levels of family conflict. Finally, it was also seen that the caregiver behavior problems are associated with other behavioral problems in children. On the other hand, developed social abilities of caregivers, which characterize a good adaptive functioning, are related to the development of children's social abilities and a good school performance. Therefore, these results reinforce the importance of considering the family in the treatment of children with ADHD, as well as in preventing the worsening of symptoms. / A interação entre pais e filhos constitui o relacionamento mais intenso da criança na infância e, com isso, as práticas educativas parentais contribuem para o seu desenvolvimento afetivo e cognitivo. Esses aspectos relacionais tornam-se ainda mais importantes ao se tratar de famílias de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Esse transtorno caracteriza-se por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento. Crianças com TDAH frequentemente apresentam déficits nas funções executivas e podem apresentar problemas na regulação comportamental, com problemas tanto externalizantes como internalizantes, sendo mais dependentes do feedback e monitoração de seus pais para balizarem seus comportamentos. Deste modo, o objetivo geral deste estudo foi verificar as associações entre práticas educativas dos responsáveis e perfis cognitivos das crianças com TDAH e perfis comportamentais tanto das crianças quanto de seus responsáveis. A amostra foi composta por 26 crianças e seus responsáveis e professores. A idade das crianças era entre 6 e 16 anos, todas com diagnóstico de TDAH obtido por meio de um protocolo interdisciplinar de avaliação neuropsicológica, comportamental e clínica para crianças e adolescentes com queixa de desatenção e hiperatividade. Os instrumentos aplicados nos pais foram o Inventário de Autoavaliação para Adultos de 18-59 anos (ASR), Inventário de Estilos Parentais (IEP), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-bref) e Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos (CBCL/6-18). Já os professores das crianças responderam ao Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos – Formulário para o professor (TRF/6-18). Para traçar o perfil cognitivo em termos de desempenho em funções executivas das crianças, foram analisados o Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) e o Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Por fim, foram feitas análises de correlação de Spearman entre os escores das diferentes escalas dos instrumentos. Como resultados, foi encontrado que padrões caracterizados por práticas negativas se associaram a maior frequência de problemas de comportamento e menos indicadores de funcionamento adaptativo tanto nas crianças como nos cuidadores. Contrariamente, as práticas positivas se associaram a comportamentos adequados e a melhor funcionamento adaptativo da dupla cuidador-criança. Também se mostrou com este estudo que o uso de práticas parentais negativas está associado, no geral, a piores habilidades em funções executivas, sendo o inverso também verdadeiro. Além disso, foi possível demonstrar também que práticas parentais negativas são mais frequentemente escolhidas e usadas por responsáveis com baixos indicadores de suporte social e familiar, bem como de qualidades de vida, o que mostra que estes responsáveis apresentam níveis altos de conflitos familiares. Por fim, foi visto ainda que problemas de comportamentos nos responsáveis estão associados a outros problemas comportamentais nas crianças. No sentido contrário, altas habilidades sociais que caracterizam um bom funcionamento adaptativo dos responsáveis estão relacionadas ao desenvolvimento nas crianças de competências sociais e a um bom rendimento escolar. Portanto, estes resultados reforçam a importância de se considerar a família no tratamento de crianças com TDAH, bem como na prevenção do agravamento dos sintomas.
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Funções executivas: progressão escolar e desempenho acadêmico em crianças do 1° ao 5° ano do ensino fundamentalCorreia, Priscilla Almeida Pedroneiro 01 August 2017 (has links)
Submitted by Giovanna Brasil (1154060@mackenzie.br) on 2017-09-13T18:30:32Z
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Previous issue date: 2017-08-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Executive functions are a set of cognitive abilities, which includes working memory, cognitive flexibility, and inhibitory control. They are essential for targeting behavior toward non-immediate goals. These components are important for academic skills. Thus, the present study aimed to investigate differences in executive functions throughout the school years and its relationship with academic performance in elementary school children. Participants included 80 students aged 6 to 10 years, from 1st to 5th grades in elementary level, in two private schools in São Paulo city. The instruments were: TAFE (Computerized Test for Evaluation of Executive Functions) that evaluates Visual Working Memory, Verbal Working Memory, Cognitive Flexibility and Inhibitory Control. The students' grades were also collected. Analyses of Variance revealed significant grade effect on all measures of executive functions (working memory, cognitive flexibility and inhibitory control). Pearson correlations between school grades and executive function measures were significant mainly for working memory, with fewer correlations of academic performance with cognitive flexibility and inhibitory control. It should be emphasized that the research contributed with relevant data on the effect of grade school on the executive functions, as well as on the relationship with the academic performance. / Funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas que inclui os componentes de memória de trabalho, flexibilidade cognitiva e controle inibitório. São essenciais para direcionar o comportamento voltado para objetivos não imediatos. Esses componentes têm grande importância no desempenho das habilidades acadêmicas. Deste modo, o presente estudo teve por objetivo investigar diferenças nas funções executivas ao longo dos anos escolares e sua relação com o desempenho acadêmico em crianças do Ensino Fundamental I. Participaram 80 estudantes com idades de 6 a 10 anos, estudantes de 1º ao 5º ano do ensino fundamental de duas escolas particulares da cidade de São Paulo. Os instrumentos foram: TAFE (Teste Informatizado para Avaliação das Funções Executivas) que avalia a Memória de Trabalho Visual, Memória de Trabalho Verbal, Flexibilidade Cognitiva e Controle Inibitório. Foram também coletadas as notas escolares dos alunos. Análises de Variância do revelaram efeito significativo de série sobre todas as medidas de funções executivas (memória de trabalho, flexibilidade cognitiva e controle inibitório). Análises de correlação de Pearson entre notas escolares e medidas de funções executivas foram significativas principalmente para a memória de trabalho, com menos correlações do desempenho acadêmico com flexibilidade cognitiva e controle inibitório. Destaca-se que a pesquisa contribuiu com dados relevantes sobre o efeito de série escolar sobre as funções executivas, bem como sobre a relação com as notas escolares.
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Abordagem “Goal Management Training” no desenvolvimento das funções executivas em adolescentes com queixas de disfunções executivasNunes, Liana Garcia 15 February 2018 (has links)
Submitted by Jaqueline Duarte (1157279@mackenzie.br) on 2018-04-06T22:10:54Z
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Previous issue date: 2018-02-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Executive functions are related to an individual's ability to engage in targeted and goal-directed behaviors, are especially required in the face of new situations or circumstances that require behavioral flexibility for the demands of the environment. Executive skills are related to activations in the prefrontal cortex and its connections. Despite the large number of individuals who present complaints of executive dysfunctions in the social environment, few studies have been able to study this issue and investigate proposals to stimulate these functions in a sample of adolescents. In order to do so, this study aims to verify the effectiveness of an intervention proposal called Goal Management Training, which is constantly studied in samples of individuals who had Acquired Brain Injury in the prefrontal region of the brain. The study included 25 adolescents with complaints of executive dysfunctions in the social environment who underwent a neuropsychological evaluation for baseline formation. Immediately after they were allocated, randomly in a control group, who underwent psychoeducation sessions, and experimental group, which was stimulated through the Goal Management Training in eight sessions. The participants then went through another evaluation and a follow-up of 4 weeks. The results showed an improvement in executive functions, more specifically a large effect according to the Hedges' scores and a significant effect according to ANOVA analysis in the ecological activity that evaluates operational memory, IQ measures, flexibility and inhibition immediately after the intervention. In the follow-up evaluation, effects of flexibility and inhibition were observed, medium-size effect in planning and problem solving, and short-term verbal memory. However, due to the limitations of this study, the findings should be interpreted with some caution. / Funções executivas estão relacionadas à habilidade de um indivíduo em engajar-se em comportamentos orientados e dirigidos a uma meta, são especialmente requeridas diante de situações novas ou de circunstâncias que exigem flexibilidade do comportamento para as demandas do ambiente. As habilidades executivas estão relacionadas a ativações no córtex pré-frontal e suas conexões. Apesar da grande quantidade de indivíduos que apresentam queixas de disfunções executivas no ambiente social, poucos estudos puderam se debruçar sob esta temática e investigar propostas de estimulação dessas funções em uma amostra de adolescentes. O estudo contou com 25 adolescentes com queixas de disfunções executivas no ambiente social que foram submetidos a uma avaliação neuropsicológica que contemplaram os domínios de memória de trabalho, controle inibitório, flexibilidade cognitiva, raciocínio, resolução de problemas, planejamento, capacidade intelectual e uma atividade de culinária que verificou os erros por ação, erros por omissão, tempo de atividade, busca pela receita e escalas de funções executivas, para a formação da linha de base. Imediatamente após foram alocados, aleatoriamente em grupo controle, que foi submetido a sessões de psicoeducação, e grupo experimental, que foi estimulado por meio do treino Goal Management Training em oito sessões. Em seguida, os participantes passaram por outra avaliação e um follow-up após 4 semanas. Os resultados evidenciaram melhora das funções executivas, mais especificamente efeito de tamanho grande segundo as análises g de Hedges e efeito significativo segundo as análises da ANOVA na medida de memória de trabalho da atividade ecológica, QI, raciocínio, flexibilidade e inibição nas medidas dos testes tradicionais, imediatamente após a intervenção. Na avaliação de follow-up verificou-se manutenção dos efeitos na flexibilidade e inibição, efeito de tamanho médio em planejamento e resolução de problemas e memória de curto prazo verbal. Entretanto, em decorrência das limitações deste estudo, os achados devem ser interpretados com alguma cautela.
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Funções executivas e tomada de decisão em crianças do ensino fundamental ICaterino, Ana Paula 23 August 2018 (has links)
Submitted by Andrea Andrade (andreaalves.andrade@mackenzie.br) on 2018-10-29T18:01:04Z
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Previous issue date: 2018-08-23 / Executive Functions can be defined as a set of skills that are used in everyday situations in order to control thoughts and actions directed to a specific goal. These skills have great importance and influence on emotional and cognitive development during childhood and adolescence. Thus, the present study had as objective to analyze the performance in tests of cold executive functions and the ability of decision making in primary school children aged 6 to 10 years. A total of 146 students from two private schools in Greater São Paulo participated in the study. The following Iowa Children Gambling Task and Delay of Gratification instruments were applied to assess the decision-making ability. For the evaluation of the Cold Executive Functions (inhibitory control, cognitive flexibility, working memory and planning): Five Digits Test, Verbal Fluency Test, Quick Alternate Nomination Test, Rey Complex Test, Rey Verbal Auditory Learning Test .The results reveal significant age differences for all measures related to decision making processes in the Children Gambling Task, but not for the Delay of Gratification test. For the cold executive functions, the results show significant differences for all the measurements obtained with the Five Digits Test and the time of the fast alternating appointment tests. For the Verbal Fluency test, a difference was noted for the number of evoked items beginning with a specific letter. The results in the Verbal Hearing Learning test showed difference in all items, except for the recognition test. Finally, significant differences were observed for the number of correct items in the Rey Complex Test, but no differences were observed in the time of the test. In all results, the scores of older children were better than those of younger children, and children of 6 and 7 years of age tended to perform similarly overall. In addition, children of 9 and 10 years also tended to have similar pattern of response in the tests. Thus, the present study corroborates data previously found and show significant changes in this age group. / Funções Executivas podem ser definidas como um conjunto de habilidades que são utilizadas em situações cotidianas a fim de controlar pensamentos e ações direcionadas a um objetivo específico. Essas habilidades têm grande importância e influência no desenvolvimento emocional e cognitivo durante a infância e a adolescência. Deste modo, o presente estudo teve como objetivo analisar o desempenho em testes de funções executivas frias e a habilidade de tomada de decisão em crianças do Ensino Fundamental I de idade entre 6 a 10 anos. Participaram do estudo 146 estudantes de duas escolas particulares da Grande São Paulo. Para avaliação da habilidade de tomada de decisão foram aplicados os seguintes instrumentos Iowa Children Gambling Task e a Delay of Gratification (postergação de gratificação) adaptada. Para avaliação das Funções Executivas frias (controle inibitório, flexibilidade cognitiva, memória de trabalho e planejamento): Teste dos Cinco Dígitos, Teste de Fluência Verbal, Teste de Nomeação Alternada Rápida, Teste da Figura Complexa de Rey, Teste de Aprendizagem Auditivo Verbal de Rey. Os resultados revelam diferenças significativas em função da idade para todas as medidas relacionadas com os processos de tomada de decisão no Children Gambling Task, mas não para a prova de Delay of Gratification. Para as funções executivas frias, os resultados mostram diferenças significativas para todas as medidas obtidas com o Teste dos Cinco Dígitos e de tempo de realização dos testes de nomeação alternada rápida. Para o teste de Fluência Verbal foi observada diferença para o número de itens evocados que começavam com uma letra específica. Os resultados no teste de Aprendizagem Auditivo Verbal mostrou diferença em todos os itens, exceto para a prova de reconhecimento. Por fim, foram observadas diferenças significativas para o número de itens corretos no Teste de Figura Complexa de Rey, mas não foram observadas diferenças no tempo de realização do teste. Em todos os resultados, os escores das crianças mais velhas foi melhor do que o das crianças mais novas, sendo que, de modo geral, crianças de 6 e 7 anos de idade tenderam a apresentar desempenho semelhante. Além disso, crianças de 9 e 10 anos também tenderam a ter padrão de resposta semelhante nos testes. Dessa forma, o presente estudo corrobora com dados encontrados anteriormente e mostram mudanças significativas nessa faixa etária.
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