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Atenção à saúde ocular de crianças com alterações no desenvolvimento no município de Curitiba-PR / Attention to ocular health of children with developmental alterations in county of Curitiba-PRNascimento, Gabriela Cordeiro Corrêa do, 1983- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Heloisa Gagheggi Ravanini Gardon Gagliardo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T18:58:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: As alterações visuais podem causar impactos no desenvolvimento infantil e em funções diretamente relacionadas à visão, trazendo repercussões ao indivíduo e à sociedade. A literatura ressalta a alta incidência dessas alterações em pessoas com outras alterações no desenvolvimento. Este estudo objetivou conhecer, descrever e analisar a realidade da atenção à saúde ocular de crianças com alterações no desenvolvimento que frequentam serviços de intervenção precoce no município de Curitiba/PR. Para tanto, a pesquisa constituiu-se de um levantamento, exploratório e descritivo, que contou com a aplicação de questionários com representantes institucionais, profissionais da equipe dos serviços de intervenção precoce e mães ou cuidadores das crianças atendidas nestes serviços. Os dados obtidos receberam tratamento estatístico através dos softwares Sistema de Análise Estatística SAS 9.3, Wolfram Mathematica e Microsoft Excel. A amostra constituiu-se de 19 representantes institucionais, 142 profissionais do serviço de intervenção precoce e 273 mães ou cuidadores das crianças atendidas, totalizando 434 sujeitos. Em relação às instituições predominaram aquelas do 3º setor (47,4%), que atuam na área da educação (73,7%), com a clientela com múltiplas deficiências e deficiência intelectual (47,4%), que consideram que o serviço de intervenção precoce engloba crianças de 0 a 3 anos de idade (84,2%). Referente aos profissionais deste serviço prevaleceram professores (36,6%), predominando o grau de escolaridade de graduação (99,3%) e aqueles que atuam há mais de 10 anos em um serviço de intervenção precoce (29,6%). As equipes foram classificadas como sendo multidisciplinar (62%) e 47,9% dos profissionais declararam que realizam encaminhamento das crianças ao oftalmologista. Um número expressivamente baixo de profissionais declarou que realiza ações no campo da promoção da saúde ocular (10,6%) e da prevenção de deficiências visuais (11,3%). Houve prevalência da participação das mães (84,2%), de crianças entre 1 e 2 anos de idade (34,8%), e, na sua maioria, com Síndrome de Down (26,7%). A média de idade de entrada nos serviços de intervenção precoce foi de 7,93 meses e da idade na primeira consulta com o oftalmologista - daqueles que já haviam realizado (82,8%) - foi de 6,8 meses, sendo que 45,6% apresentou alterações oftalmológicas, predominando o estrabismo (40,8%). A análise dos resultados revelou que realizar o teste do olhinho e a mãe receber orientação quanto ao desenvolvimento da visão são fatores que agem como facilitadores de um início mais precoce nesse tipo de serviço; e que a orientação à mãe sobre o desenvolvimento da visão é um agente facilitador para a ida ao oftalmologista precocemente. As principais ações de atenção à saúde ocular descritas pelos profissionais referem-se à distribuição de material informativo, orientação, encaminhamento ao oftalmologista e estimulação visual. Considerando a saúde ocular como campo de atenção primária destaca-se a importância das mesmas terem seu inicio neste nível de atenção e com enfoque preventivo. O estudo favoreceu o entendimento da atenção à saúde ocular de crianças com alterações no desenvolvimento, a ampliação do conhecimento nesta área e deve vir a subsidiar ações futuras de educação em saúde e detecção e atenção oportuna às alterações visuais dessa população / Abstract: The visual changes can cause impacts on child development and functions directly related to vision, bringing repercussions for the individual and the society. The literature highlights the high incidence of these changes in people with other developmental disorders. This study aimed to describe and analyze the reality of attention to eye health of children with developmental disorders who attend early intervention services in Curitiba/PR. To this end, the research consisted of a exploratory and descriptive survey, which included the use of questionnaires with institutional representatives, professional team of early intervention and mothers or caretakers of children served in these services. The data received through statistical analysis software SAS Statistical Analysis System 9.3, Wolfram Mathematica and Microsoft Excel. The sample consisted of 19 institutional representatives, 142 professionals of the early intervention services and 273 mothers or caregivers of children served, totaling 434 subjects. For institutions predominated those of 3rd sector (47.4%), working in the area of education (73.7%), with clients with multiple disabilities and intellectual disabilities (47.4%), with the believes that early intervention service includes children 0-3 years of age (84.2%). Referring to the professional service prevailed teachers (36.6%), predominantly undergraduate schooling (99.3%) and those who work for more than 10 years in a early intervention service (29.6%). The teams were clategorized as multidisciplinary (62%) and 47.9% of professionals stated thad perform referral of children to an ophthalmologist . A expressive lower number of professionals stated that performs actions in the field of promotion of eye health (10.6%) and prevention of visual impairment (11.3%). The prevalence of participation was mothers (84.2%) of children between 1 and 2 years of age (34.8%), and mostly with Down Syndrome (26.7%). The average age of entry into early intervention services was 7.93 months and the age at first visit to an ophthalmologist - who had already performed (82.8%) - was 6.8 months, witch 45,6% had ophthalmologic abnormalities, predominating strabismus (40.8%). The results revealed that performing the eye test and the mothers receive guidance on the development of vision are factors that act as facilitators of an earlier onset in this type of service; and guidance to the mother on the development of vision is a facilitator for going to an ophthalmologist earlier. The main actions of attention to eye health described by professionals was referring to the distribution of information material, counseling, referral to ophthalmologists and visual stimulation. Considering the field of eye health as primary care highlights the importance of its beginning at this level of care with a preventive approach. The results favored the understanding of eye health care of children with developmental disorders, the expansion of knowledge in this area and must come to inform future actions of health education and detection and timely attention to visual impairment in this population / Mestrado / Interdisciplinaridade e Reabilitação / Mestra em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
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Uso do teste Lea Gratings para avaliação da acuidade visual de resolução de grades em lactentes normais / Using Lea Gratings test to access grating visual acuity in normal infantsMartini, Giovana, 1979 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Abimael Aranha Netto, André Moreno Morcillo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T16:08:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivos: Determinar o desenvolvimento da acuidade visual de grades binocular e monocular, mensuradas com o Lea Gratings, prover uma base idade-dependente por esta técnica em uma coorte de crianças saudáveis e comparar os resultados obtidos por este teste com os obtidos com os Cartões de Acuidade de Teller. Método: Tratou-se de estudo prospectivo e longitudinal, descritivo e analítico, da acuidade visual de resolução de grades de um grupo de lactentes, nos três primeiros meses de vida e no período entre 12 e 24 meses. Considerou-se, como critérios de inclusão, lactentes que foram nascidos a termo e adequados para a idade gestacional, com um mês de idade cronológica e residentes na região metropolitana de Campinas, que apresentaram o Reflexo Vermelho presente ao nascimento. A acuidade visual de resolução de grades foi mensurada por meio do teste Lea Gratings, mês a mês, e, a partir dos 12 meses, também por meio dos Cartões de Acuidade de Teller, quando foram descartadas alterações oftalmológicas nos participantes do estudo. A amostra foi constituída de 133 lactentes e a análise dos resultados foi realizada utilizando-se o Statistical Package for Social Sciences for Personal Computer (SPSS 16.0). Os valores de acuidade (CPD) foram apresentados em distribuição de frequência e para determinação da média e do desvio padrão, os dados foram transformados em escala de uma oitava. Para comparação da acuidade visual entre as idades foi utilizada a análise de variância para medidas repetidas e o de Wilcoxon para comparação das medidas entre os olhos para amostras relacionadas. A correlação entre os resultados obtidos pelos dois testes foi avaliada pelo Coeficiente de Correlação de Spearman. Resultados: Os valores de acuidade visual binocular foram crescentes, sendo obtida no primeiro mês a média de 0,55 cpd (±0,70), de 1,35 cpd (±0,69) no segundo mês e de 3,11 cpd (±0,54) no terceiro mês. A partir dos 12 meses, as médias dos valores de acuidade visual binocular e monocular - foram, respectivamente, de 14,41 cpd (±0,25) e de 12,03 cpd (±0,39) nas crianças com idade entre 12 e 14 meses, de 14,10 cpd (±0,27) e de 10,79 cpd (±0,42) em crianças com idade entre 15 e 18 meses e de 15,50 cpd (±0,13) e de 13,42 cpd (±0,26) em crianças com idade entre 19 e 24 meses. Os resultados da análise de variância demonstraram diferenças significativas nos valores de acuidade visual entre todas as idades. Os coeficientes de Correlação de Spearman entre os testes Lea Gratings e Cartões de Acuidade de Teller foram de 0,53505 e de 0,65175 para, respectivamente, as medidas binocular e monocular. Conclusão: O teste foi capaz de avaliar a evolução da acuidade visual no primeiro trimestre de vida e no período entre 12 a 24 meses, e permitiu o fornecimento de uma base idade-dependente por esta técnica em uma coorte de lactentes saudáveis até o período de 12 meses. A comparação entre os dois testes de acuidade visual de grades demonstrou correlação positiva / Abstract: Purpose: This study aims to determine the development of the binocular and monocular grating acuity with Lea Gratings, to established age-related norms for this method in a health children cohort and comparing the results obtained by this test with those obtained with the Teller Acuity Cards. Methods: This was a prospective and longitudinal study, descriptive and analytic, of infant grating visual acuity in the first three months of life and between the ages 12 and 24 months. The sample was composed of infants that met the following criteria: full-term infants appropriate for gestational age, with a chronological age of one month, residents in the Campinas metropolitan region, born with positive red reflex and whose parents consented to participate in this study. The grating acuity of each infant was measured three times at regular intervals, using Lea Gratings, and after 12 months, also with the Teller Acuity Cards, when a complete ophthalmologic examination was conducted to reject any visual alteration. The final sample was composed of 133 infants and the results were analyzed with the Package for Social Sciences for the Personal Computer (SPSS 16.0). The grating acuity results were stated in frequency tables and converted into a one-octave scale for statistical calculation. Repeated measure analysis of variance was applied to compare the grating acuity results among ages. The Wilcoxon test was used to compare the measures between the eyes in related samples and the Spearman Correlation was applied to evaluate the results obtained with the two tests. Results: The binocular grating acuity measures were crescent. In the first month, the mean acuity was 0.55 cpd (±0.70); in the second month, the mean acuity was 1.35 cpd (±0.69) and in the third month it was 3.11 (±0.54). After 12 months, the means of binocular and monocular acuity were, respectively, 14.41 cpd (±0.25) and 12.03 cpd (±0.39) in children between ages 12 and 14 months; 14.10 cpd (±0.27) and 10.79 cpd (±0.42) in children between ages 15 and 18 months; 15.50 cpd (±0.13) and 13.42 cpd (±0.26) in children between ages 19 and 24 months. Analysis of variance to repeated measures indicated differences between the measures of grating acuity in all ages. The coefficient of Spearman Correlation between the tests Lea Gratings and Teller Acuity Cards was respectively 0.53505 and 0.65175 for binocular and monocular measures. Conclusions: This test was capable to assess the evolution of grating acuity in the first three months of life and between 12 and 24 months, and established age-related norms for this method in a health children cohort until 12 months age. The comparison between the two tests of grating acuity demonstrated positive correlation / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Saúde da Criança e do Adolescente
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Habilitação e reabilitação visual de escolares com baixa visão: aspectos médico-sociais / Visual habilitation and rehabilitation of visually impaired children at school age. Social and ophthalmologic featuresHaddad, Maria Aparecida Onuki 28 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A baixa visão na infância pode limitar as experiências de vida, a velocidade de realização de tarefas, o desenvolvimento motor, as habilidades, a educação e o desenvolvimento emocional e social, com comprometimento da qualidade de vida. O conhecimento de aspectos médico-sociais colaboram para a elaboração de ações efetivas para a reabilitação visual e a inclusão educacional. OBJETIVOS: 1)Identificar aspectos clínicos referentes a população com baixa visão em idade escolar atendida no Serviço de Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, com relação a causa da baixa visão, localização da anormalidade, classes de comprometimento visual, função visual atual, prescrição óptica para correção de ametropias e para auxílios para baixa visão; necessidades reabilitacionais; 2) Verificar percepção de mães ou responsáveis quanto a detecção da deficiência visual, encaminhamentos e condutas realizados por profissionais da área médica, acesso a serviços de atenção oftalmológica especializada à baixa visão, acesso a auxílios ópticos prescritos para baixa visão; 3) fornecer subsídios para desenvolvimento de ações para habilitação/reabilitação da baixa visão na infância. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal analítico, tendo sido estudadas a população de 115 escolares com baixa visão, sem outras deficiências associadas e a população de mães ou responsáveis pelos escolares, detectados no período de fevereiro a novembro de 2005. Realizou-se a avaliação oftalmológica dos escolares e aplicou-se questionário semi-estruturado às mães ou responsáveis. RESULTADOS: As principais causas da deficiência visual foram a retinocoroidite macular bilateral por toxoplasmose congênita (27,8%), a catarata congênita (11,3%), o albinismo oculocutâneo (7,8%) e o glaucoma congênito (6,1%); a retina foi a principal localização da afecção ocular causadora da deficiência visual (54,8%); as principais etiologias foram hereditárias (36,5%) e pré-natais infecciosas (32,1%); as classes de deficiência visual moderada(67,8%) e grave (27,0%) foram mais freqüentes;a correção óptica da ametropia foi prescrita para todos os casos de retinocoroidite macular bilateral, de amaurose congênita de Leber e de albinismo oculocutâneo; os auxílios ópticos para longe (87,8%) foram mais prescritos que os auxílios ópticos para perto (34,7%); a mãe foi a pessoa que percebeu primeiro a dificuldade visual em 53,0%; a escola foi importante na detecção de problemas visuais nos escolares com baixa visão (6,1%); o pediatra mostrou-se despreparado para a detecção de problemas visuais, tratamentos, orientação à família e encaminhamentos; diagnosticou-se a baixa visão no primeiro ano de vida em 83,0% dos casos; o encaminhamento a serviços de reabilitação visual foi realizado tardiamente ao diagnóstico e ocorreu principalmente na idade escolar (53,9%); o principal responsável pelo encaminhamento a serviços de reabilitação foi o oftalmologista(60%); a menor parte dos escolares havia sido atendida por outro serviço de reabilitação (23,0%); apesar da existência de outros serviços terciários de reabilitação visual na cidade de São Paulo, 67,0% dos responsáveis não tinha conhecimento dos mesmos. CONCLUSÕES: Verifica-se necessidade de: programas de detecção precoce de problemas visuais na infância, por meio de capacitação de pediatras em saúde ocular; programas de detecção de problemas oculares na idade escolar, em parceria com serviços de saúde e educação, como a Campanha Olho no Olho; capacitação de professores do sistema regular de ensino, quanto à saúde ocular e aspectos da baixa visão; maior acesso a auxílios ópticos prescritos à pessoa com baixa visão;educação continuada de oftalmologistas para atuação na área da baixa visão e maior divulgação das implicações da baixa visão na infância e na vida adulta e dos serviços disponíveis na comunidade. / INTRODUCTION: Low vision in childhood can limit experiences, speed in performing daily activities, sensory and motor development, educational, social and emotional improvement and compromise quality of life. Knowledge of medical and social features can cooperate to the development of effective actions to educational inclusion and visual rehabilitation. OBJECTIVES: 1. to identify clinical features of a population of school age children with low vision evaluated at the low vision service of the University of São Paulo Ophthalmology Department and the Brazilian Association for the Visually Impaired. (Laramara) concerning causes of low vision, anatomical site of the abnormality, classes of visual impairment, visual functions, use of optical correction, low vision devices and rehabiliattion needs. 2. to evaluate perceptions of mothers or the persons responsible concerning detection of the visual impairment, procedures of the professionals involved, access to low vision services and to the prescribed low vision aids. 3. to contribute to improve actions of habilitation or rehabilitation of visually impaired school children. METHODS: a population of 115 school children with visual impairment was submitted to ophthalmologic low vision evaluation and a semistructured questionnaire was applied to the mother or person responsible. RESULTS: main causes of visual impairment were presumed toxoplasmic retinochoroiditis(27,8%), congenital cataracts (11,3%), albinism (7,8%) and congenital glaucoma (6,1%). Retina (54,8%) was the main affected area and the main causes involved heredity (36,5%) or pre-natal infections (32,1%). Moderated (67,8%) and Severe (27,0%) low vision were more frequent. Glasses for refractive errors were prescribed to all with bilateral macular retinochoroiditis, Leber congenital amaurosis and albinism. Mothers were the first to notice visual impairment in the majority of cases (53,0%) and the school was also important (6,1%). Pediatricians were not very efficient in the detection of visual impaiment in these children. Low vision was detected in the first year of life in 83% and referral to visual rehabilitation unit ocurred chiefly at school age (53,9%), being the ophthalmologist the professional responsible for the majority of referrals(60%). These children, in general, never had a prior low vision examination (73%) and the mothers or responsibles had little knowledge of other available rehabilitation units in the area (67,0%). CONCLUSIONS: early detection programs for visual impairment in children and capacitation of pediatricians is important as well as the screening for refractive errors of children at school age. Regular school teachers should receive information on basic eye health and low vision. Improved access to low vision aids and increased awareness on the subject among ophthalmologists is a necessity as well as more information on community services and visual impairment should be available to the population.
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Habilitação e reabilitação visual de escolares com baixa visão: aspectos médico-sociais / Visual habilitation and rehabilitation of visually impaired children at school age. Social and ophthalmologic featuresMaria Aparecida Onuki Haddad 28 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A baixa visão na infância pode limitar as experiências de vida, a velocidade de realização de tarefas, o desenvolvimento motor, as habilidades, a educação e o desenvolvimento emocional e social, com comprometimento da qualidade de vida. O conhecimento de aspectos médico-sociais colaboram para a elaboração de ações efetivas para a reabilitação visual e a inclusão educacional. OBJETIVOS: 1)Identificar aspectos clínicos referentes a população com baixa visão em idade escolar atendida no Serviço de Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, com relação a causa da baixa visão, localização da anormalidade, classes de comprometimento visual, função visual atual, prescrição óptica para correção de ametropias e para auxílios para baixa visão; necessidades reabilitacionais; 2) Verificar percepção de mães ou responsáveis quanto a detecção da deficiência visual, encaminhamentos e condutas realizados por profissionais da área médica, acesso a serviços de atenção oftalmológica especializada à baixa visão, acesso a auxílios ópticos prescritos para baixa visão; 3) fornecer subsídios para desenvolvimento de ações para habilitação/reabilitação da baixa visão na infância. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal analítico, tendo sido estudadas a população de 115 escolares com baixa visão, sem outras deficiências associadas e a população de mães ou responsáveis pelos escolares, detectados no período de fevereiro a novembro de 2005. Realizou-se a avaliação oftalmológica dos escolares e aplicou-se questionário semi-estruturado às mães ou responsáveis. RESULTADOS: As principais causas da deficiência visual foram a retinocoroidite macular bilateral por toxoplasmose congênita (27,8%), a catarata congênita (11,3%), o albinismo oculocutâneo (7,8%) e o glaucoma congênito (6,1%); a retina foi a principal localização da afecção ocular causadora da deficiência visual (54,8%); as principais etiologias foram hereditárias (36,5%) e pré-natais infecciosas (32,1%); as classes de deficiência visual moderada(67,8%) e grave (27,0%) foram mais freqüentes;a correção óptica da ametropia foi prescrita para todos os casos de retinocoroidite macular bilateral, de amaurose congênita de Leber e de albinismo oculocutâneo; os auxílios ópticos para longe (87,8%) foram mais prescritos que os auxílios ópticos para perto (34,7%); a mãe foi a pessoa que percebeu primeiro a dificuldade visual em 53,0%; a escola foi importante na detecção de problemas visuais nos escolares com baixa visão (6,1%); o pediatra mostrou-se despreparado para a detecção de problemas visuais, tratamentos, orientação à família e encaminhamentos; diagnosticou-se a baixa visão no primeiro ano de vida em 83,0% dos casos; o encaminhamento a serviços de reabilitação visual foi realizado tardiamente ao diagnóstico e ocorreu principalmente na idade escolar (53,9%); o principal responsável pelo encaminhamento a serviços de reabilitação foi o oftalmologista(60%); a menor parte dos escolares havia sido atendida por outro serviço de reabilitação (23,0%); apesar da existência de outros serviços terciários de reabilitação visual na cidade de São Paulo, 67,0% dos responsáveis não tinha conhecimento dos mesmos. CONCLUSÕES: Verifica-se necessidade de: programas de detecção precoce de problemas visuais na infância, por meio de capacitação de pediatras em saúde ocular; programas de detecção de problemas oculares na idade escolar, em parceria com serviços de saúde e educação, como a Campanha Olho no Olho; capacitação de professores do sistema regular de ensino, quanto à saúde ocular e aspectos da baixa visão; maior acesso a auxílios ópticos prescritos à pessoa com baixa visão;educação continuada de oftalmologistas para atuação na área da baixa visão e maior divulgação das implicações da baixa visão na infância e na vida adulta e dos serviços disponíveis na comunidade. / INTRODUCTION: Low vision in childhood can limit experiences, speed in performing daily activities, sensory and motor development, educational, social and emotional improvement and compromise quality of life. Knowledge of medical and social features can cooperate to the development of effective actions to educational inclusion and visual rehabilitation. OBJECTIVES: 1. to identify clinical features of a population of school age children with low vision evaluated at the low vision service of the University of São Paulo Ophthalmology Department and the Brazilian Association for the Visually Impaired. (Laramara) concerning causes of low vision, anatomical site of the abnormality, classes of visual impairment, visual functions, use of optical correction, low vision devices and rehabiliattion needs. 2. to evaluate perceptions of mothers or the persons responsible concerning detection of the visual impairment, procedures of the professionals involved, access to low vision services and to the prescribed low vision aids. 3. to contribute to improve actions of habilitation or rehabilitation of visually impaired school children. METHODS: a population of 115 school children with visual impairment was submitted to ophthalmologic low vision evaluation and a semistructured questionnaire was applied to the mother or person responsible. RESULTS: main causes of visual impairment were presumed toxoplasmic retinochoroiditis(27,8%), congenital cataracts (11,3%), albinism (7,8%) and congenital glaucoma (6,1%). Retina (54,8%) was the main affected area and the main causes involved heredity (36,5%) or pre-natal infections (32,1%). Moderated (67,8%) and Severe (27,0%) low vision were more frequent. Glasses for refractive errors were prescribed to all with bilateral macular retinochoroiditis, Leber congenital amaurosis and albinism. Mothers were the first to notice visual impairment in the majority of cases (53,0%) and the school was also important (6,1%). Pediatricians were not very efficient in the detection of visual impaiment in these children. Low vision was detected in the first year of life in 83% and referral to visual rehabilitation unit ocurred chiefly at school age (53,9%), being the ophthalmologist the professional responsible for the majority of referrals(60%). These children, in general, never had a prior low vision examination (73%) and the mothers or responsibles had little knowledge of other available rehabilitation units in the area (67,0%). CONCLUSIONS: early detection programs for visual impairment in children and capacitation of pediatricians is important as well as the screening for refractive errors of children at school age. Regular school teachers should receive information on basic eye health and low vision. Improved access to low vision aids and increased awareness on the subject among ophthalmologists is a necessity as well as more information on community services and visual impairment should be available to the population.
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A critical analysis of the South African health policies and programmes with regard to eye health promotionSithole, Hlupheka Lawrence 05 1900 (has links)
Eye health promotion is an important aspect of VISION 2020 campaign that aims to eliminate unwarranted cases of avoidable blindness worldwide by the year 2020. Most developing countries, including South Africa, have a serious burden of eye diseases and unwarranted causes of visual impairment and blindness. The purpose of this research therefore was to highlight the lack of an integrated eye health promotion policy in the South African primary health care system which can play a major role in the elimination of this burden of disease and also to make proposals for eye health promotion policy development in South Africa.
A combination of quantitative and qualitative research methods was used in this study. Questionnaires and interviews were conducted with all national and provincial health managers of portfolios relevant to eye care. Also, various health policy documents were requested from the National and Provincial Department of Health to ascertain claims of any existing guidelines on eye care. The policy documents and guidelines obtained had no specific reference to eye health promotion.
Only 11 (23%) of the managers of provincial health directorates reported that they have integrated vision screening in their health promotion programmes as part of eye health promotion strategies. Eye care managers in the provinces reported that school visits accounted for 75% of eye health promotion programmes target areas. Also, apart from the Northern Cape Province which has no eye care manager and consequently no eye health promotion programmes, the Western Cape Province also does not have eye health promotion programmes and relies mostly on private sector for eye care services.
The lack of an integrated eye health promotion policy and most probably the lack of a dedicated directorate that deals with eye health promotion issues may be a contributing factor to the overwhelming lack of integrated eye health promotion activities in South Africa. It is therefore recommended that an integrated eye health promotion model be developed and be part of the South African primary health care system. / Health Studies / D. Litt et Phil. (Health Studies)
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A critical analysis of the South African health policies and programmes with regard to eye health promotionSithole, Hlupheka Lawrence 05 1900 (has links)
D. Litt et Phil. (Literature and Philosophy) / Eye health promotion is an important aspect of VISION 2020 campaign that aims to eliminate unwarranted cases of avoidable blindness worldwide by the year 2020. Most developing countries, including South Africa, have a serious burden of eye diseases and unwarranted causes of visual impairment and blindness. The purpose of this research therefore was to highlight the lack of an integrated eye health promotion policy in the South African primary health care system which can play a major role in the elimination of this burden of disease and also to make proposals for eye health promotion policy development in South Africa.
A combination of quantitative and qualitative research methods was used in this study. Questionnaires and interviews were conducted with all national and provincial health managers of portfolios relevant to eye care. Also, various health policy documents were requested from the National and Provincial Department of Health to ascertain claims of any existing guidelines on eye care. The policy documents and guidelines obtained had no specific reference to eye health promotion.
Only 11 (23%) of the managers of provincial health directorates reported that they have integrated vision screening in their health promotion programmes as part of eye health promotion strategies. Eye care managers in the provinces reported that school visits accounted for 75% of eye health promotion programmes target areas. Also, apart from the Northern Cape Province which has no eye care manager and consequently no eye health promotion programmes, the Western Cape Province also does not have eye health promotion programmes and relies mostly on private sector for eye care services.
The lack of an integrated eye health promotion policy and most probably the lack of a dedicated directorate that deals with eye health promotion issues may be a contributing factor to the overwhelming lack of integrated eye health promotion activities in South Africa. It is therefore recommended that an integrated eye health promotion model be developed and be part of the South African primary health care system. / Health Studies
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