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Possibilidades da escuta psicanalítica da fadiga de si : um estudo sobre a teoria freudiana do sofrimento psíquicoAguiar, Isabella Maria Augusto 21 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-21 / This study looks into the psychic symptom that often appears in the current
psychoanalytic clinic, which are expressed as fatigue or weariness of oneself. Such
symptoms come along with non-acceptance to any facts related to the person s own
history, leading to a total impossibility of acting. Thus this study intends to point out
the possibility of changing the complaints into a call for analysis. This study intends
to consider common points of the Freudian Clinic and the sociological analysis of
mental suffering in recent times. This study comprises four parts. The first part is
about what influenced Freud on the construction of Psychoanalysis.The second part
is about the Freudian Clinic and its affirmation that symptoms are the solution for
conflicting desires. The third part presents the ideas of the French sociologist Alain
Ehrenberg. He mentions the pathology of action, which can occur through inhibition
and impulsiveness. The fourth part highlights the formulations of some
psychoanalysts about the specifics of mental-uneasiness in recent times. They are
looking for an answer to the new question that emphasizes the body in different
ways: through narcissism, anguish or death drive. The study emphasizes the
Freudian construction of the symptom marked by mental conflict, in order to establish
a relationship to the French sosiologist Alain Ehremberg s ideas, which refer to the
end of the conflict in the pathology of depression and addiction. Ehreberg focuses on
patholigical acting instead of in the conflict itself. He also changes the focus from the
discourse of guilt to the discourse of autonomy. Freund shows hysteria as an illness
related to the morality of that time, while Ehremberg points depression as a
pathology of freedom, as depression exposes actual experience as a person.
Key Words: mental suffering, hysteria, weariness of oneself, contemporaneity / A proposta do presente estudo é investigar um sintoma psíquico freqüente na clínica psicanalítica na atualidade, que se expressa como fadiga, um cansaço de si. Tal manifestação sintomática caracteriza-se por sua irredutibilidade a qualquer referência a história subjetiva, esgotando-se na impossibilidade de agir. Assim, pretende-se visualizar a possibilidade de transformação dessa queixa em um pedido de análise. O estudo visa estabelecer uma interlocução com a Clínica Freudiana e com a análise sociológica do sofrimento psíquico na contemporaneidade. O trabalho se divide em quatro etapas. A primeira, apresenta as influências sofridas por Freud na Construção da Psicanálise. No segundo momento destaca-se a Clínica Freudiana que afirma ser o sintoma na perspectiva freudiana uma solução de compromisso de desejos conflitantes. Em seguida, são apresentadas as idéias do sociólogo francês Alain Ehrenberg que faz alusão a uma patologia da ação que se manifesta como inibição e como impulsividade. O quarto capítulo ressalta as formulações de alguns estudiosos da psicanálise acerca da especificidade do mal-estar psíquico na contemporaneidade. Os autores transmitem a preocupação de responder a essa nova demanda que destaca o domínio corporal, quer seja pelo narcisismo, pela angústia ou pela pulsão de morte. O trabalho ressalta a construção freudiana do sintoma, marcada pelo conflito psíquico, visando estabelecer uma relação com as idéias do sociólogo francês Alain Ehrenberg que faz alusão a uma desconflitualização nas patologias da depressão e da adição. Ehrenberg destaca o agir patológico no lugar do conflito, e aponta o deslocamento de um discurso da culpa para um discurso da autonomia. Freud evidencia a histeria como uma doença articulada com a moral sexual de sua época, enquanto Ehrenberg destaca a depressão como uma patologia da liberdade, tendo em vista que a depressão expõe nossa experiência atual de pessoa.
Palavras-chave: Sofrimento psíquico, histeria, fadiga de si, contemporaneidade
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Avaliação da eficácia da técnica de relaxamento muscular progressivo de Jacobson na redução de fadiga em uma trabalhadora de Enfermagem / Evaluation of the efficacy of the technique of Jacobson\'s Progressive Muscle Relaxation in reducing fatigue in a working nursingVasconcelos, Lucinda Helena da Silva de 09 June 2014 (has links)
A literatura descreve que os trabalhadores de enfermagem do turno noturno possuem alto índice de fadiga, devido aos problemas tanto ergonômicos, institucional, como alterações do ciclo circadiano, acarretando limitações das atividades diárias e laborais. A inclusão de atividades laborais aplicada por um profissional capacitado, como o fisioterapeuta, tem-se mostrado importante ferramenta para melhoria na qualidade de vida e de trabalho. Objetivos: descrever a trajetória de adoecimento e incapacidade laboral de uma trabalhadora de enfermagem de um hospital público de ensino; Mensurar a fadiga antes e após aplicação da técnica de relaxamento muscular progressivo de JACOBSON em uma trabalhadora de enfermagem com restrição laboral; Descrever o impacto da técnica de relaxamento muscular progressivo de JACOBSON na redução de fadiga. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa: estudo de caso. A coleta foi realizada no período dezembro de 2013, por meio da aplicação de dois instrumentos, o primeiro, contendo duas partes, sendo a Parte I relacionada à caracterização da trabalhadora, elaborado pela pesquisadora e a Parte II a Escala de Fadiga de Chalder, usado para mensurar a fadiga antes da aplicação da técnica, o segundo instrumento aplicado após a aplicação da técnica, também contendo duas partes, a Parte I contendo novamente a Escala de Fadiga de Chalder e a Parte II uma questão norteadora sobre a vivência da trabalhadora acerca da incapacidade e o impacto da técnica de relaxamento muscular progressivo de JACOBSON. Os dados referentes à aplicação da escala de fadiga foram analisados estatisticamente e no discurso gravado a partir da questão norteadora procedeu-se a análise temática, incluindo a transcrição dos dados na íntegra, identificação das unidades de sentido, agrupamento em unidades temáticas e discussão com o referencial da temática em questão. Resultados: o estudo revela que a técnica de relaxamento muscular progressivo de JACOBSON é eficiente na redução da ansiedade, no controle da dor aguda e crônica das doenças osteosmusculares, na redução da exaustão emocional, e permite recomendar o uso da técnica nos trabalhadores de enfermagem para redução da fadiga, entretanto, é necessária a reorganização do processo de trabalho, políticas de recursos humanos, importantes na prevenção de adoecimentos e incapacidades para o trabalho. Conclusão: Há necessidade de novos estudos que colaborem com a intervenção nos problemas de saúde dos trabalhadores de enfermagem, que venham melhorar as condições de trabalho, com repercussões no desempenho das atividades diárias e laborais. / The literature describes nursing workers of the night shift have high fatigue index, due to both ergonomic, institutional problems, such as alterations of the circadian cycle, resulting in limitations of daily and professional activities. The inclusion of labor activities applied by a trained professional such as a physiotherapist, has been an important tool for improving the quality of life and work. Objectives: To describe the trajectory of illness and incapacity of a working nurse in a public teaching hospital; Measuring fatigue before and after application of the technique of progressive muscle relaxation JACOBSON working in a nursing labor with restriction; Describe the impact of the technique of progressive muscle relaxation JACOBSON in reducing fatigue. Method: This was a qualitative research: a case study. Data collection was conducted in December 2013 period, through the application of two instruments, the first containing two parts, related to the characterization of the working Part I, prepared by the researcher and Part II the Chalder Fatigue Scale, used to measure fatigue before the application of the technique, the second instrument applied after the application of technique, also containing two parts, Part I containing again the Chalder fatigue Scale and Part II a guiding question about the experience of working on disability and impact of progressive muscle relaxation technique of Jacobson. The data relating to the application of fatigue scale were statistically analyzed and recorded speech from the guiding question came to thematic analysis, including data transcription in full, identifying units of meaning, grouping into thematic units and discussion with the reference the topic in question. Results: The study shows that the technique of progressive muscle relaxation JACOBSON is effective in reducing anxiety, to control acute and chronic pain osteosmusculares of diseases, reduction of emotional exhaustion, and allows recommending the use of the technique in nursing workers to reduction of fatigue, however, the reorganization of the work process, policies humans, important resources in the prevention of illnesses and disabilities to work is required. Conclusion: There is need for further research to collaborate with the intervention on the health problems of nursing which will improve working conditions, affecting the performance of daily activities and work.
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Avaliação da eficácia da técnica de relaxamento muscular progressivo de Jacobson na redução de fadiga em uma trabalhadora de Enfermagem / Evaluation of the efficacy of the technique of Jacobson\'s Progressive Muscle Relaxation in reducing fatigue in a working nursingLucinda Helena da Silva de Vasconcelos 09 June 2014 (has links)
A literatura descreve que os trabalhadores de enfermagem do turno noturno possuem alto índice de fadiga, devido aos problemas tanto ergonômicos, institucional, como alterações do ciclo circadiano, acarretando limitações das atividades diárias e laborais. A inclusão de atividades laborais aplicada por um profissional capacitado, como o fisioterapeuta, tem-se mostrado importante ferramenta para melhoria na qualidade de vida e de trabalho. Objetivos: descrever a trajetória de adoecimento e incapacidade laboral de uma trabalhadora de enfermagem de um hospital público de ensino; Mensurar a fadiga antes e após aplicação da técnica de relaxamento muscular progressivo de JACOBSON em uma trabalhadora de enfermagem com restrição laboral; Descrever o impacto da técnica de relaxamento muscular progressivo de JACOBSON na redução de fadiga. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa: estudo de caso. A coleta foi realizada no período dezembro de 2013, por meio da aplicação de dois instrumentos, o primeiro, contendo duas partes, sendo a Parte I relacionada à caracterização da trabalhadora, elaborado pela pesquisadora e a Parte II a Escala de Fadiga de Chalder, usado para mensurar a fadiga antes da aplicação da técnica, o segundo instrumento aplicado após a aplicação da técnica, também contendo duas partes, a Parte I contendo novamente a Escala de Fadiga de Chalder e a Parte II uma questão norteadora sobre a vivência da trabalhadora acerca da incapacidade e o impacto da técnica de relaxamento muscular progressivo de JACOBSON. Os dados referentes à aplicação da escala de fadiga foram analisados estatisticamente e no discurso gravado a partir da questão norteadora procedeu-se a análise temática, incluindo a transcrição dos dados na íntegra, identificação das unidades de sentido, agrupamento em unidades temáticas e discussão com o referencial da temática em questão. Resultados: o estudo revela que a técnica de relaxamento muscular progressivo de JACOBSON é eficiente na redução da ansiedade, no controle da dor aguda e crônica das doenças osteosmusculares, na redução da exaustão emocional, e permite recomendar o uso da técnica nos trabalhadores de enfermagem para redução da fadiga, entretanto, é necessária a reorganização do processo de trabalho, políticas de recursos humanos, importantes na prevenção de adoecimentos e incapacidades para o trabalho. Conclusão: Há necessidade de novos estudos que colaborem com a intervenção nos problemas de saúde dos trabalhadores de enfermagem, que venham melhorar as condições de trabalho, com repercussões no desempenho das atividades diárias e laborais. / The literature describes nursing workers of the night shift have high fatigue index, due to both ergonomic, institutional problems, such as alterations of the circadian cycle, resulting in limitations of daily and professional activities. The inclusion of labor activities applied by a trained professional such as a physiotherapist, has been an important tool for improving the quality of life and work. Objectives: To describe the trajectory of illness and incapacity of a working nurse in a public teaching hospital; Measuring fatigue before and after application of the technique of progressive muscle relaxation JACOBSON working in a nursing labor with restriction; Describe the impact of the technique of progressive muscle relaxation JACOBSON in reducing fatigue. Method: This was a qualitative research: a case study. Data collection was conducted in December 2013 period, through the application of two instruments, the first containing two parts, related to the characterization of the working Part I, prepared by the researcher and Part II the Chalder Fatigue Scale, used to measure fatigue before the application of the technique, the second instrument applied after the application of technique, also containing two parts, Part I containing again the Chalder fatigue Scale and Part II a guiding question about the experience of working on disability and impact of progressive muscle relaxation technique of Jacobson. The data relating to the application of fatigue scale were statistically analyzed and recorded speech from the guiding question came to thematic analysis, including data transcription in full, identifying units of meaning, grouping into thematic units and discussion with the reference the topic in question. Results: The study shows that the technique of progressive muscle relaxation JACOBSON is effective in reducing anxiety, to control acute and chronic pain osteosmusculares of diseases, reduction of emotional exhaustion, and allows recommending the use of the technique in nursing workers to reduction of fatigue, however, the reorganization of the work process, policies humans, important resources in the prevention of illnesses and disabilities to work is required. Conclusion: There is need for further research to collaborate with the intervention on the health problems of nursing which will improve working conditions, affecting the performance of daily activities and work.
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Fadiga no trabalho em enfermeiras/os da estratégia saúde da família / Fatigue work of female and male nurses of the Family Health StrategyAlmeida, Lenira Maria Wanderley Santos de 18 December 2014 (has links)
Trata-se de pesquisa cujo objeto foi a presença de sinais de fadiga em enfermeiras/os que atuam na Estratégia da Saúde da Família (ESF), no município de Arapiraca, Alagoas, Brasil. Estudo quantitativo, transversal, analítico que objetivou descrever os sinais de fadiga auto-referidos por essas/es enfermeira/os conforme variáveis que constam em questionário validado internacionalmente e amplamente utilizado no Brasil; analisar se as características sociodemográficas desses sujeitos apresentam associação com pontuação de fadiga calculada conforme as respostas a este questionário; analisar se as características ocupacionais desses sujeitos apresentam associação com pontuação de fadiga calculada conforme as respostas a este questionário e discutir as correlações existentes entre os sinais de fadiga auto-referidos e as características sociodemográficas e laborais. Participaram da pesquisa 51 enfermeiras/os das equipes de saúde da família implantadas no referido município que tem 80,4% de cobertura. Após aprovação pelo Comitê de Ética através do Parecer nº 499.997, a coleta dos dados deu-se mediante aplicação de instrumentos de caracterização dos sujeitos (sociodemográficas e ocupacional) e do Questionário auto aplicado de Fadiga. Os dados foram estatísticamente tratados e submetidos à análise bivariada e testes de significância. Os resultados mostraram que as/os enfermeiras/os estudadas/os têm idade média de 32 anos, 86,3% são mulheres, casadas, de cor declarada parda, com renda familiar média de R$7577,00, mais da metade tem mais de um vínculo empregatício, praticam exercício físico ao menos uma vez por semana, trabalham na Enfermagem há sete anos e na Estratégia Saúde da Família há quatro anos, em média. Quanto aos sinais de fadiga, apresentam-nos às vezes ou raramente, prenunciando os efeitos deletérios do trabalho sobre essas/es trabalhadoras/es que, porém, ainda não estão fatigados. Os testes aplicados evidenciaram que há associação significativa entre os sinais auto- referenciados e a idade, a prática de exercícios físicos e o tempo de trabalho na Enfermagem e na ESF. Concluiu-se que as/os trabalhadoras/es que apresentam menos de 32 anos, praticam exercícios físicos ao menos uma vez por semana, têm menos de sete anos de trabalho na Enfermagem e menos de quatro anos de trabalho na ESF estão mais protegidos e, portanto com menor probabilidade de desenvolver fadiga laboral, corroborando os resultados de outras pesquisas publicadas. Recomenda às instâncias responsáveis pela atenção à saúde ocupacional que, providenciem medidas de proteção à saúde dessas/es trabalhadoras/es, com especial atenção para a prática de exercícios físicos e redução das tensões nas relações de trabalho, no sentido de controlar os efeitos deletérios do trabalho sobre o trabalhador. / This is a study about the presence of signs of fatigue in female and male nurses who work in Family Health Strategy (FHS), in the city of Arapiraca, Alagoas, Brazil. It is a quantitative, cross-sectional and analytical study whose objectives were: to describe the self-reported signs of fatigue of female and male nurses according to the variables of an international, validated questionnaire that is widely used in Brazil; to analyze if the socio-demographic characteristics of these professionals present association with the fatigue scores calculated according to the questionnaire; to analyze if the occupational characteristics of these professionals present association with the fatigue scores calculated according to the questionnaire and to discuss the correlations between the self-reported signs of fatigue and the socio-demographic and occupational characteristics. The participants of the study were 51 female and male nurses of family health teams deployed in the municipality whose coverage is 80.4%. After the research was approved by the Research Ethics Committee, opinion nº 499.997, data were collected with the application of tools for the characterization of the subjects (socio-demographic and occupational) and fatigue self-administered questionnaire. Data were statistically treated and subjected to bivariate analysis and significance tests. The results showed that these nurses are 32 years old on average, 86,3% were married women who declared being dark-skinned, with the average family monthly income of R$ 7577,00; 50% or more have more than one job, practice exercise at least once a week, have been working as nurses for at least 7 years and in the Family Health Strategy for at least 4 years. As to the signs of fatigue, they occasionally or rarely present a few signs, foretelling the working deleterious effects on these professionals, but they are not still fatigued. The applied tests showed that there is a significant association between self-referenced signal sand age, physical exercise and work time in nursing and in the FHS. It was concluded that the worker sthatareless than32 years old, who practice physical exercise at least once a week, have less than seven years working in nursing and less than four years of workin the FHS are more protected and there fore are less likely to develop occupational fatigue, corroborating with the results of other published researches. It is recommended that the responsible authorities for care and occupational health provide measures to protect the health of these worker swith special attention to physical exercise in order to reduce tension sin labor relations and to control the deleterious effects of work on the worker\'s health.
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Fadiga no trabalho em enfermeiras/os da estratégia saúde da família / Fatigue work of female and male nurses of the Family Health StrategyLenira Maria Wanderley Santos de Almeida 18 December 2014 (has links)
Trata-se de pesquisa cujo objeto foi a presença de sinais de fadiga em enfermeiras/os que atuam na Estratégia da Saúde da Família (ESF), no município de Arapiraca, Alagoas, Brasil. Estudo quantitativo, transversal, analítico que objetivou descrever os sinais de fadiga auto-referidos por essas/es enfermeira/os conforme variáveis que constam em questionário validado internacionalmente e amplamente utilizado no Brasil; analisar se as características sociodemográficas desses sujeitos apresentam associação com pontuação de fadiga calculada conforme as respostas a este questionário; analisar se as características ocupacionais desses sujeitos apresentam associação com pontuação de fadiga calculada conforme as respostas a este questionário e discutir as correlações existentes entre os sinais de fadiga auto-referidos e as características sociodemográficas e laborais. Participaram da pesquisa 51 enfermeiras/os das equipes de saúde da família implantadas no referido município que tem 80,4% de cobertura. Após aprovação pelo Comitê de Ética através do Parecer nº 499.997, a coleta dos dados deu-se mediante aplicação de instrumentos de caracterização dos sujeitos (sociodemográficas e ocupacional) e do Questionário auto aplicado de Fadiga. Os dados foram estatísticamente tratados e submetidos à análise bivariada e testes de significância. Os resultados mostraram que as/os enfermeiras/os estudadas/os têm idade média de 32 anos, 86,3% são mulheres, casadas, de cor declarada parda, com renda familiar média de R$7577,00, mais da metade tem mais de um vínculo empregatício, praticam exercício físico ao menos uma vez por semana, trabalham na Enfermagem há sete anos e na Estratégia Saúde da Família há quatro anos, em média. Quanto aos sinais de fadiga, apresentam-nos às vezes ou raramente, prenunciando os efeitos deletérios do trabalho sobre essas/es trabalhadoras/es que, porém, ainda não estão fatigados. Os testes aplicados evidenciaram que há associação significativa entre os sinais auto- referenciados e a idade, a prática de exercícios físicos e o tempo de trabalho na Enfermagem e na ESF. Concluiu-se que as/os trabalhadoras/es que apresentam menos de 32 anos, praticam exercícios físicos ao menos uma vez por semana, têm menos de sete anos de trabalho na Enfermagem e menos de quatro anos de trabalho na ESF estão mais protegidos e, portanto com menor probabilidade de desenvolver fadiga laboral, corroborando os resultados de outras pesquisas publicadas. Recomenda às instâncias responsáveis pela atenção à saúde ocupacional que, providenciem medidas de proteção à saúde dessas/es trabalhadoras/es, com especial atenção para a prática de exercícios físicos e redução das tensões nas relações de trabalho, no sentido de controlar os efeitos deletérios do trabalho sobre o trabalhador. / This is a study about the presence of signs of fatigue in female and male nurses who work in Family Health Strategy (FHS), in the city of Arapiraca, Alagoas, Brazil. It is a quantitative, cross-sectional and analytical study whose objectives were: to describe the self-reported signs of fatigue of female and male nurses according to the variables of an international, validated questionnaire that is widely used in Brazil; to analyze if the socio-demographic characteristics of these professionals present association with the fatigue scores calculated according to the questionnaire; to analyze if the occupational characteristics of these professionals present association with the fatigue scores calculated according to the questionnaire and to discuss the correlations between the self-reported signs of fatigue and the socio-demographic and occupational characteristics. The participants of the study were 51 female and male nurses of family health teams deployed in the municipality whose coverage is 80.4%. After the research was approved by the Research Ethics Committee, opinion nº 499.997, data were collected with the application of tools for the characterization of the subjects (socio-demographic and occupational) and fatigue self-administered questionnaire. Data were statistically treated and subjected to bivariate analysis and significance tests. The results showed that these nurses are 32 years old on average, 86,3% were married women who declared being dark-skinned, with the average family monthly income of R$ 7577,00; 50% or more have more than one job, practice exercise at least once a week, have been working as nurses for at least 7 years and in the Family Health Strategy for at least 4 years. As to the signs of fatigue, they occasionally or rarely present a few signs, foretelling the working deleterious effects on these professionals, but they are not still fatigued. The applied tests showed that there is a significant association between self-referenced signal sand age, physical exercise and work time in nursing and in the FHS. It was concluded that the worker sthatareless than32 years old, who practice physical exercise at least once a week, have less than seven years working in nursing and less than four years of workin the FHS are more protected and there fore are less likely to develop occupational fatigue, corroborating with the results of other published researches. It is recommended that the responsible authorities for care and occupational health provide measures to protect the health of these worker swith special attention to physical exercise in order to reduce tension sin labor relations and to control the deleterious effects of work on the worker\'s health.
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Preditores da qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com insuficiência cardíaca / Predictors of health-related quality of life in patients with heart failureConceição, Ana Paula da 16 December 2014 (has links)
A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição muito frequente, caracterizada por alta taxa de mortalidade e tem impacto negativo na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Este estudo teve como objetivo analisar fatores preditores da QVRS em pacientes com IC. Método: Estudo observacional, transversal, realizado com 409 pacientes com IC em tratamento ambulatorial. Variáveis sociodemográficas e clínicas, incluindo qualidade do sono (Pisttsburgh Sleep Quality Inventory), autocuidado (Self-Care of Heart Failure Index) e qualidade de vida relacionada à saúde (Minnesota Living With Heart Failure Questuionnaire) foram analisadas por meio de testes de associação e regressão logística binária múltipla. Resultados: Dos 409 pacientes avaliados: 224 (54,8%) eram do sexo masculino, tinham idade média de 57,9 anos (dp = 11,6), escolaridade média de 6,1 anos (dp = 4,1) e 60,2% tinham QVRS moderada/ruim. A QVRS moderada ou ruim foi associada a: ser do sexo feminino (p = 0,048), apresentar declínio cognitivo (p = 0,008), estar em classe funcional mais elevada (p < 0,001), ter sintomas depressivos (p < 0,001), ser mau dormidor (p < 0,001), ter fadiga e fadiga ocasionada pelo esforço (p < 0,001), ter dispneia (p < 0,001), noctúria (p < 0,001), fazer uso de 7 ou mais tipos de medicamentos (p < 0,001), tomar os medicamentos 9 vezes ou mais por dia (p < 0,002) e ter baixa atividade física habitual (p < 0,041). No modelo de análise múltipla, ser mau dormidor (OR = 2,5; p = 0,003), inadequada confiança no autocuidado (OR = 2,5; p = 0,009), estar na classe funcional mais elevada (OR = 3,7; p = 0,002), ter fadiga (OR = 3,3; p = 0,009) e fadiga ocasionada pelo esforço (OR = 8,7; p = < 0,001) e fazer uso de 7 ou mais tipos de medicamentos (OR = 3,2; p = 0,001) foram preditores independentes para a QVRS moderada ou ruim. Conclusões: A QVRS de pacientes com IC envolve fatores potencialmente modificáveis por intervenções não farmacológicas. Outros estudos de caráter longitudinal são necessários para confirmar a relevância desses fatores para a QVRS na insuficiência cardíaca. / Heart failure is a very common condition characterized by high mortality and has a negative impact on health-related quality of life (HRQOL). This study aimed to analyze potential predictors of HRQOL in patients with heart failure. Method: An observational, cross-sectional study conducted with 409 patients with HF in outpatient treatment. Sociodemographic and clinical variables, including sleep quality (Pisttsburgh Sleep Quality Inventory), self-care (Self-care of Heart Failure Index) and health-related quality of life (Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire) were analyzed using tests of association and multiple binary logistic regression. Results: Out of 409 patients assessed, 224 (54.8%) were male, the mean age was 57.9 (SD 11.6) years, mean schooling was 6.1 (SD 4.1) years, and 60.2% had HRQOL moderate / poor. Moderate or poor HRQOL was associated with: female sex (p = 0.048), cognitive decline (p = 0.008), higher functional class (p <0.001), depressive symptoms (p <0.001), bad sleeper (p <0.001), fatigue and exertion fatigue (p <0.001), dyspnea (p <0.001), nocturia (p <0.001), making use of 7 or more kinds of drugs (p <0.001); having nine or more medications taken per day (p <0.002) and low habitual physical activity (p <0.041). In the multivariate analysis model, bad sleepers (OR = 2.5, p = 0.003), inadequate confidence in self-care (OR = 2.5, p = 0.009), higher functional class (OR = 3.7, p = 0.002), fatigue (OR = 3.3, p = 0.009), exertion fatigue (OR = 8.7, p = <0.001), use of seven or more kinds of drugs (OR = 3.2, p = 0.001) were independent predictors of moderate or poor HRQOL. Conclusions: HRQoL in heart failure patients with HF involves factors potentially modifiable by means of non-pharmacological interventions. Other studies of longitudinal design are needed to confirm the relevance of these factors to HRQOL in heart failure.
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Preditores da qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com insuficiência cardíaca / Predictors of health-related quality of life in patients with heart failureAna Paula da Conceição 16 December 2014 (has links)
A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição muito frequente, caracterizada por alta taxa de mortalidade e tem impacto negativo na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Este estudo teve como objetivo analisar fatores preditores da QVRS em pacientes com IC. Método: Estudo observacional, transversal, realizado com 409 pacientes com IC em tratamento ambulatorial. Variáveis sociodemográficas e clínicas, incluindo qualidade do sono (Pisttsburgh Sleep Quality Inventory), autocuidado (Self-Care of Heart Failure Index) e qualidade de vida relacionada à saúde (Minnesota Living With Heart Failure Questuionnaire) foram analisadas por meio de testes de associação e regressão logística binária múltipla. Resultados: Dos 409 pacientes avaliados: 224 (54,8%) eram do sexo masculino, tinham idade média de 57,9 anos (dp = 11,6), escolaridade média de 6,1 anos (dp = 4,1) e 60,2% tinham QVRS moderada/ruim. A QVRS moderada ou ruim foi associada a: ser do sexo feminino (p = 0,048), apresentar declínio cognitivo (p = 0,008), estar em classe funcional mais elevada (p < 0,001), ter sintomas depressivos (p < 0,001), ser mau dormidor (p < 0,001), ter fadiga e fadiga ocasionada pelo esforço (p < 0,001), ter dispneia (p < 0,001), noctúria (p < 0,001), fazer uso de 7 ou mais tipos de medicamentos (p < 0,001), tomar os medicamentos 9 vezes ou mais por dia (p < 0,002) e ter baixa atividade física habitual (p < 0,041). No modelo de análise múltipla, ser mau dormidor (OR = 2,5; p = 0,003), inadequada confiança no autocuidado (OR = 2,5; p = 0,009), estar na classe funcional mais elevada (OR = 3,7; p = 0,002), ter fadiga (OR = 3,3; p = 0,009) e fadiga ocasionada pelo esforço (OR = 8,7; p = < 0,001) e fazer uso de 7 ou mais tipos de medicamentos (OR = 3,2; p = 0,001) foram preditores independentes para a QVRS moderada ou ruim. Conclusões: A QVRS de pacientes com IC envolve fatores potencialmente modificáveis por intervenções não farmacológicas. Outros estudos de caráter longitudinal são necessários para confirmar a relevância desses fatores para a QVRS na insuficiência cardíaca. / Heart failure is a very common condition characterized by high mortality and has a negative impact on health-related quality of life (HRQOL). This study aimed to analyze potential predictors of HRQOL in patients with heart failure. Method: An observational, cross-sectional study conducted with 409 patients with HF in outpatient treatment. Sociodemographic and clinical variables, including sleep quality (Pisttsburgh Sleep Quality Inventory), self-care (Self-care of Heart Failure Index) and health-related quality of life (Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire) were analyzed using tests of association and multiple binary logistic regression. Results: Out of 409 patients assessed, 224 (54.8%) were male, the mean age was 57.9 (SD 11.6) years, mean schooling was 6.1 (SD 4.1) years, and 60.2% had HRQOL moderate / poor. Moderate or poor HRQOL was associated with: female sex (p = 0.048), cognitive decline (p = 0.008), higher functional class (p <0.001), depressive symptoms (p <0.001), bad sleeper (p <0.001), fatigue and exertion fatigue (p <0.001), dyspnea (p <0.001), nocturia (p <0.001), making use of 7 or more kinds of drugs (p <0.001); having nine or more medications taken per day (p <0.002) and low habitual physical activity (p <0.041). In the multivariate analysis model, bad sleepers (OR = 2.5, p = 0.003), inadequate confidence in self-care (OR = 2.5, p = 0.009), higher functional class (OR = 3.7, p = 0.002), fatigue (OR = 3.3, p = 0.009), exertion fatigue (OR = 8.7, p = <0.001), use of seven or more kinds of drugs (OR = 3.2, p = 0.001) were independent predictors of moderate or poor HRQOL. Conclusions: HRQoL in heart failure patients with HF involves factors potentially modifiable by means of non-pharmacological interventions. Other studies of longitudinal design are needed to confirm the relevance of these factors to HRQOL in heart failure.
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