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Atividade citotÃxica das fraÃÃes, subfraÃÃes e annonacinona obtidos de sementes de Annona muricata L. / Cytotoxic activity of fraction, subfractions and annonacinone obtained by seeds of Annona muricata L.

Gabriel GusmÃo Grisi Rocha 26 January 2017 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A utilizaÃÃo de plantas medicinais tem sido evidenciada desde os primÃrdios para aliviar e tratar doenÃas e sua utilizaÃÃo tem crescido com o passar dos anos, constituindo uma importante fonte no arsenal terapÃutico. A espÃcie Annona muricata, conhecida popularmente como gravioleira, possui ampla utilizaÃÃo como medicamento tradicional e estudos conduzidos com seus metabÃlitos secundÃrios bioativos vÃm apresentando notÃvel atividade antitumoral ligada Ãs acetogeninas. Nesse contexto o presente estudo objetivou o fracionamento bioguiado do extrato acetÃnico das sementes de A. muricata para prospecÃÃo de molÃculas com potencial citotÃxico em linhagens celulares tumorais humanas, resultando no isolamento de uma acetogenina denominada annonacinona. O estudo à pioneiro na avaliaÃÃo da atividade citotÃxica da molÃcula. Todas as fraÃÃes, subfraÃÃes e annonacinona apresentaram potencial citotÃxico nas linhagens tumorais testadas. A annonacinona apresentou valores de CI50 que variaram de 3,7 ÂM a 0,19 ÂM em cÃlulas tumorais de cÃlon (SW620) e glioblastoma (SF-295), respectivamente apÃs 72 horas de incubaÃÃo. O perfil citotÃxico em diferentes perÃodos de incubaÃÃo foi realizado em cÃlulas SF-295 e cÃlulas de pulmÃo (NCI-H460). O efeito citotÃxico em cÃlulas SF-295 foi observado apenas apÃs 72 horas de incubaÃÃo, enquanto que em cÃlulas NCI-H460, esse efeito foi observado em 48 horas com CI50 de 0,21 ÂM e mantendo-se apÃs 72 horas de incubaÃÃo. A anÃlise temporal da citotoxicidade da annonacinona em cÃlulas NCI-H460 foi avaliada por dois ensaios distintos, MTT e SRB que apresentaram divergÃncias nos valores, sugerindo que o ensaio do SRB seja mais efetivo para esse tipo de classe de substÃncias por depender do conteÃdo de proteÃnas sem interferÃncia do composto. A annonacinona apresentou diminuiÃÃo da densidade celular em todas as concentraÃÃes testadas em cÃlulas NCI-H460 apÃs 48 horas de incubaÃÃo, embora apÃs esse tempo de tratamento nÃo tenha sido possÃvel avaliar dano de DNA, progressÃo do ciclo celular e padrÃo de morte celular. Em anÃlise sobre a proliferaÃÃo e viabilidade em tempo real, a annonacinona apresentou inibiÃÃo do crescimento celular nas concentraÃÃes testadas e inÃcio de declÃnio do Ãndex celular apÃs 56 horas de tratamento. Conclui-se que a acetogenina annonacinona apresenta evidente atividade citotÃxica in vitro, com maior efeito em cÃlulas NCI-H460, no entanto, outros testes devem ser realizados com tempos de tratamentos maiores para melhor avaliaÃÃo da sua atividade biolÃgica e potencial terapÃutico desta molÃcula. / The use of medicinal plants has been evidenced since the beginning to relieve and treat diseases and its use has grown over the years, constituting an important source in the therapeutic arsenal. The species Annona muricata, popularly known as soursop, is widely used as a traditional drug and studies conducted with its bioactive secondary metabolites have shown remarkable antitumor activity related to acetogenins. In this context, the present study aimed the bioguided fractionation of the acetonic extract of the A. muricata seeds to prospect for molecules with cytotoxic potential in human tumor cell lines, resulting in the isolation of an acetogenin called annonacinone. The study is a pioneer in the evaluation of the cytotoxic activity of the molecule. All fractions, subfractions and annonacinone presented cytotoxic potential in the tumor lines tested. The annonacinone showed IC50 values ranging from 3.7 μM to 0.19 μM in colon tumor cells (SW620) and glioblastoma (SF-295), respectively after 72 hours of incubation. The cytotoxic profile at different periods of incubation was performed on SF-295 cells and lung cells (NCI-H460). The cytotoxic effect on SF-295 cells was observed only after 72 hours of incubation, whereas in NCI-H460 cells, this effect was observed at 48 hours with IC50 of 0.21 μM and maintained after 72 hours of incubation. The temporal analysis of the cytotoxicity of annonacinone in NCI-H460 cells was evaluated by two different assays, MTT and SRB, which showed differences in the values, suggesting that the SRB assay is more effective for this kind of substance class because it depends on the protein content without interference of the compound. Annonacinone showed a decrease in cell density at all concentrations tested on NCI-H460 cells after 48 hours of incubation, although after this time of treatment it was not possible to evaluate DNA damage, cell cycle progression and cell death pattern. In an real-time analysis of the proliferation and viability, the annonacinone showed inhibition of the cellular growth in the tested concentrations and beginning of decline of the cellular index after 56 hours of treatment. It is concluded that acetogenin annonacinone presents evident cytotoxic activity in vitro, with greater effect in NCI-H460 cells, however, other tests should be performed with longer treatment times for a better evaluation of its biological activity and therapeutic potential of this molecule.
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Piericidina A1 de Streptomyces SP. recuperada de sedimento do arquipÃlago Fernando de Noronha altera fenÃtipo de cÃlulas tumorais / Piericidin A1 of Streptomyces SP. recovered from sediment of Fernando de Noronha archipelago alters tumor cell phenotype

Katharine Gurgel Dias FlorÃncio 30 January 2017 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O cÃncer à um grande problema de saÃde e apresenta grande complexidade biolÃgica, tornando extremamente difÃcil o desenvolvimento de estratÃgias terapÃuticas eficazes para tratamento da doenÃa sobretudo em estados avanÃados. Os produtos naturais desempenham um papel relevante na farmacologia pela notÃria contribuiÃÃo para desenvolvimento de fÃrmacos como de ferramentas farmacolÃgicas. O sedimento marinho à uma fonte profÃcua de microrganismos produtores de metabÃlitos secundÃrios com propriedades biomÃdicas e os actinomicetos, bactÃrias Gram-positivas, sÃo excelentes produtores de compostos com diversas atividades biolÃgicas. Neste trabalho, o potencial farmacolÃgico da microbiota recuperada do sedimento marinho coletado no ArquipÃlago Fernando de Noronha foi investigado em cÃlulas tumorais em cultura. Dezesseis linhagens de actinomicetos foram isoladas, sendo que 7 renderam extratos brutos (EB) citotÃxicos (inibiÃÃo do crescimento > 75%) em cÃlulas de cÃncer colorretal humano HCT-116. Os valores de concentraÃÃo inibitÃria mÃdia (CI50) dos EBs variaram de 0,06 a 10 Âg/mL. A linhagem BRA-399, identificada como Streptomyces sp., apresentou a maior potÃncia (CI50 = 0,06 Âg/mL) e foi selecionada para prosseguir com a purificaÃÃo do princÃpio ativo e caracterizaÃÃo do efeito biolÃgico em cÃlulas tumorais. AtravÃs de um fracionamento quÃmico bioguiado com diferentes polaridades, isolou-se a Piericidina A1 (PA1), e outras molÃculas da mesma classe foram identificadas. A citotoxicidade da PA1 foi entÃo investigada em 2 linhagens tumorais, HCT-116 e em melanoma metastÃtico murino (B16-F10). Os ensaios do MTT, do SRB e de contagem de cÃlulas e integridade de membrana por citometria foram realizados com ambas linhagens celulares para se obter um perfil de inibiÃÃo da proliferaÃÃo celular causado pela PA1 apÃs 24, 48 e 72h. Os resultados mostraram inibiÃÃo da proliferaÃÃo celular em ambas linhagens nas concentraÃÃes mais altas testadas (entre 3,8 nM e 12 ÂM). Nas concentraÃÃes mais baixas (entre 0,1 aM e 24 pM) houve inibiÃÃo da proliferaÃÃo na linhagem HCT-116, mas nÃo em B16-F10. Apesar da potÃncia singular, as cÃlulas tinham a integridade da membrana preservada em quase todas as concentraÃÃes, exceto a maior de 12 ÂM. A PA1 à um bloqueador do complexo I da cadeia transportadora de elÃtrons e a alteraÃÃo do metabolismo energÃtico à uma caracterÃstica das cÃlulas tumorais envolvida com a agressividade do tumor. A partir destas observaÃÃes alguns experimentos foram realizados para avaliar a influÃncia da PA1 na induÃÃo de alteraÃÃes fenotÃpicas associadas à agressividade nas duas linhagens tumorais utilizadas (HCT-116 e B16-F10) na concentraÃÃo de 500 fM. As cÃlulas prÃ-tratadas com PA1 apresentaram aumento da CI50 frente ao tratamento com o quimioterÃpico doxorrubicina. O tratamento com PA1 tambÃm aumentou a taxa de migraÃÃo celular em B16-F10, bem como induziu alteraÃÃes morfolÃgicas compatÃveis com cÃlulas com maior atividade migratÃria, reforÃando a hipÃtese de que a alteraÃÃo causada pela PA1 no metabolismo da cÃlula tumoral pode induzir alteraÃÃo no fenÃtipo destas. / Cancer is a major health problem and presents great biological complexity, making it extremely difficult to develop effective therapeutic strategies to treatment of the disease, especially in advanced stages. Natural products play an important role in pharmacology because of the notorious contribution to the development of drugs as pharmacological tools. The marine sediment is a profitable source of microorganisms that produce secondary metabolites with biomedical properties, and the actinomycetes, Gram-positive bacteria, are excellent producers of compounds with diverse biological activities. In this work, the pharmacological potential of the microbiota recovered from the marine sediment collected in Fernando de Noronha Archipelago was investigated in tumor cells in culture. Sixteen actinomycete lineages were isolated, 7 of which yielded cytotoxic crude extracts (inhibition of growth > 75%) in human colorectal cancer cells HCT-116. The mean inhibitory concentration (IC50) values of the crude extracts varied from 0.06 to 10g/mL. The BRA-399 strain, identified as Streptomyces sp., presented the highest potency (IC50 = 0.06g/mL) and was selected to proceed with the purification of the active principle and characterization of the biological effect in tumor cells. Through a bioguided chemical fractionation, Piericidin A1 (PA1) was isolated, and other molecules of the same class were identified. The cytotoxicity of PA1 was then investigated in 2 tumoral lineages, HCT-116 and in murine metastatic melanoma (B16-F10). The MTT, SRB, cell count and membrane integrity by cytometry assays were performed with both cell lines to obtain a cell proliferation inhibition profile caused by PA1 at 24, 48 and 72h. The results showed cell proliferation inhibition in both lineages at the highest tested concentrations (between 3.8nM and 12M). Lower concentrations (0.1 to 24pM) inhibited proliferation in HCT-116 cells, but not in B16-F10 cells. Despite the unique potency, cells had the membrane integrity preserved at almost all concentrations, except the greater, 12M. PA1 blocks the complex I of the electron transport chain, and the change in the energy metabolism is a hallmark of tumor cells involved in tumor agressiveness. From these observations, some experiments were carried out to evaluate the influence of PA1 on the agressiveness of tumor cells (HCT-116 and B16-F10) in the concentration of 500fM. Cells pretreated with PA1 showed an increase in IC50 compared to treatment with the chemotherapeutic doxorubicin. Treatment with PA1 also increased the cell migration rate in B16-F10, as well as induced morphological alterations compatible with greater migratory activity cells, reinforcing the hypothesis that the alteration caused by PA1 in the tumor cell metabolism may induce alteration in their phenotype.
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Efeito anticonvulsivante e antioxidante do peptÃdeo sintÃtico LS9 sobre modelo de convulsÃo induzido por pentilenotetrazol em camundongos / Anticonvulsivant and antioxidant effect of synthetic peptide LS9 on pentylenotetrazole induced model of convulsion

Livia Correia Fernandes Paes 12 January 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Compostos naturais tem sido utilizado como fontes de novas molÃculas com atuaÃÃo no sistema nervoso central. Recentemente nosso grupo de pesquisa observou a aÃÃo anticonvulsivante do veneno da formiga Dinoponera quadriceps em modelo de convulsÃo induzido pelo pentilenotetrazol (PTZ). Com o intuito de descobrir quais molÃculas presentes no veneno sÃo responsÃveis pelo efeito mencionado, o peptÃdeo Dq-Fa, componente natural encontrado no veneno da formiga Dinoponera quadriceps, foi sintetizado, intitulado de LS9, e utilizado no presente estudo em modelo de convulsÃo induzido por PTZ e sobre cultura de astrÃcitos in vitro. Camundongos Swiss machos (28-33g) foram prÃ-tratados com o LS9 (0,1; 0,2 ou 0,4 mg/kg, i.p., n= 6-8). Meia hora apÃs o prÃ-tratamento foi induzida a convulsÃo em todos os animais atravÃs da administraÃÃo de PTZ (80 mg/kg). Na anÃlise comportamental, foram registrados os tempos para ocorrÃncia da primeira convulsÃo e tempo de morte. Para determinaÃÃo dos parÃmetros de estresse oxidativo foram utilizadas trÃs Ãreas cerebrais (cÃrtex prÃ-frontal, hipocampo e corpo estriado) e mensurado os nÃveis de malondialdeÃdo (MDA), o conteÃdo de nitrito e nÃvel de glutationa reduzida (GSH). No ensaio in vitro, foi determinada a viabilidade celular de astrÃcitos corticais, apÃs o tratamento com diferentes concentraÃÃes de LS9 ou LS9 + PTZ, durante 24 horas, pelo mÃtodo do MTT (brometo de 3- (4,5-dimetil-2-tiazol) -2,5-difenil-2-H). Os dados foram analisados por ANOVA e Student-Newman-Keuls como pÃs-teste, para os ensaios in vivo, e ANOVA seguido pelo pÃs-teste de Bonferroni, para as experimentaÃÃes in vitro. Os resultados comportamentais encontrados mostraram que todas as concentraÃÃes analisadas do peptÃdeo foram capazes de aumentar a latÃncia para a ocorrÃncia da primeira convulsÃo, sendo que a concentraÃÃo de 0,2mg/kg aumentou, significativamente, o perÃodo de latÃncia de morte. Houve diminuiÃÃo dos nÃveis de MDA no cÃrtex prÃ-frontal (nas concentraÃÃes 0,1 e 0,2mg/kg), hipocampo (na concentraÃÃo de 0,1mg/kg) e corpo estriado (em todas as concentraÃÃes analisadas). Todas as concentraÃÃes testadas foram capazes de diminuir, significantemente, a formaÃÃo de nitrito no cÃrtex prÃ-frontal. No hipocampo e no corpo estriado o efeito foi semelhante, porÃm nÃo em todas as concentraÃÃes. Na concentraÃÃo de 0,2mg/kg, houve aumento dos nÃveis de GSH no cÃrtex prÃ-frontal, as concentraÃÃes de 0,1 e 0,2mg/kg promoveram aumento no corpo estriado e nÃo houve alteraÃÃo no hipocampo. No ensaio in vitro, os resultados mostram que esse peptÃdeo nÃo foi capaz de diminuir a viabilidade de astrÃcitos corticais e nÃo promoveu alteraÃÃo da viabilidade celular quando associado com PTZ. Nossos achados demonstram que o peptÃdeo sintÃtico LS9 promoveu efeito anticonvulsivante, diminuiu a produÃÃo de peroxidaÃÃo lipÃdica e nitrito e aumentou GSH. AlÃm disso, nÃo foi capaz de alterar a viabilidade celular em cultura de astrÃcitos corticais in vitro, nÃo demonstrando efeito tÃxico nessa linhagem celular. / Natural compounds have been used as sources of new molecules acting in the central nervous system. Recently our research group observed the anticonvulsant action of ant venom Dinoponera quadriceps in model of seizure induced by pentylenetetrazole (PTZ). In order to find out which molecules present in the venom are responsible for the mentioned effect, the peptide Dq-Fa, a natural component found in the venom of the Dinoponera quadriceps ant, was synthesized, titled LS9, and used in the present study in a model of convulsion induced by PTZ and on astrocyte culture in vitro. Male Swiss mice (28-33g) were pretreated with LS9 (0.1, 0.2 or 0.4 mg / kg, i.p., n = 6-8). Half an hour after pretreatment, seizure was induced in all animals by administration of PTZ (80 mg / kg). In the behavioral analysis, the times for the occurrence of the first seizure and time of death were recorded. To determine the parameters of oxidative stress, three cerebral areas (prefrontal cortex, hippocampus and striatum) were used and malondialdehyde (MDA), nitrite content and reduced glutathione levels (GSH) were measured. In the in vitro assay, the cell viability of cortical astrocytes was determined after treatment with different concentrations of LS9 or LS9 + PTZ for 24 hours by the MTT method (3- (4,5-dimethyl-2-thiazole bromide) -2, 5-diphenyl-2-H). The data were analyzed by ANOVA and Student-Newman-Keuls as a post-test, for the in vivo tests, and ANOVA followed by the Bonferroni post-test, for the in vitro experiments. The behavioral results found showed that all the analyzed concentrations of the peptide were able to increase the latency for the first seizure, with a concentration of 0.2 mg / kg significantly increased the latency period of death. There was a decrease in MDA levels in the prefrontal cortex (0.1 and 0.2 mg / kg concentrations), hippocampus (0.1 mg / kg concentration) and striatum (in all concentrations analyzed). All concentrations tested were able to significantly decrease the formation of nitrite in the prefrontal cortex. In the hippocampus and striatum the effect was similar, but not at all concentrations. At concentrations of 0.2 mg / kg, there was an increase in GSH levels in the prefrontal cortex, concentrations of 0.1 and 0.2 mg / kg promoted an increase in the striatum and there was no change in the hippocampus. In the in vitro assay, the results show that this peptide was not able to decrease the viability of cortical astrocytes and did not promote alteration of cell viability when associated with PTZ. Our findings show that the synthetic peptide LS9 promoted anticonvulsant effect, decreased production of lipid peroxidation and nitrite and increased GSH. In addition, it was not able to alter cell viability in cortical astrocyte culture in vitro, demonstrating no toxic effect in this cell line.
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Abatacept agrava a mucosite intestinal induzida por irinotecano em camundongos / Abatacept worsens irinotecan-induced intestinal mucositis in mice

LÃvia Maria Soares Nobre 31 January 2017 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / IntroduÃÃo Mucosite intestinal (MI) à um efeito colateral bastante recorrente em pacientes submetidos ao tratamento com irinotecano, fÃrmaco utilizado em esquemas terapÃuticos de primeira linha no tratamento do cÃncer colorretal. Nas Ãltimas dÃcadas muitos aspectos relativos à patogÃnese da MI tÃm sido elucidados, entretanto, pouco se sabe sobre o perfil de cÃlulas linfocitÃrias e o papel destas no seu desenvolvimento. O objetivo deste trabalho Ã, portanto, investigar o papel de linfÃcitos na patogÃnese da MI atravÃs da imunossupressÃo com abatacept. Metodologia Camundongos swiss machos, 20-25g, foram divididos em grupos (n=8) e tratados durante 4 dias com salina (5 mL/kg, i.p.), irinotecano (75 ou 45 mg/kg, i.p.), abatacept (10 mg/kg, i.p. 1h antes do irinotecano no primeiro dia) ou somente abatacept (10 mg/kg, i.p. no primeiro dia). Os animais foram avaliados diariamente quanto ao peso, escore de diarreia e sobrevida. A eutanÃsia ocorreu no dia 5 no primeiro protocolo e no dia 7 no segundo. Coletou-se sangue para a contagem total de leucÃcitos e apÃs a eutanÃsia amostras de Ãleo foram extraÃdas para realizaÃÃo de ensaio de mieloperoxidase, anÃlise histopatolÃgica e dosagem de KC no Ãleo dos animais. Para anÃlise estatÃstica foram utilizados os testes ANOVA/Bonferroni, Kruskal-Wallis/Dunnâs ou Log-rank (Mantel-Cox), com p<0,05 aceito como significativo. Resultados Abatacept reduziu (p<0,05) a sobrevida dos animais no primeiro protocolo, fazendo do dia 5 o ideal para eutanÃsia. Irinotecano causou perda ponderal significativa (p<0,05) em relaÃÃo ao grupo salina, entretanto abatacept nÃo agravou a perda. O prÃ-tratamento com abatacept antecipou o aparecimento de diarreia de grau moderado para o quarto dia. Abatacept induziu reduÃÃo na razÃo vilo/cripta, altura dos vilos e profundidade das criptas de forma significativa em relaÃÃo ao grupo tratado somente com irinotecano (p<0,05), alÃm de aumentar o infiltrado de neutrÃfilos no Ãleo dos animais. Irinotecano aumentou o nÃvel de KC no Ãleo dos animais em relaÃÃo ao grupo salina, entretanto abatacept nÃo modificou o nÃvel desta citocina de forma significativa. No segundo protocolo, a subdose de irinotecano nÃo provocou dano intestinal intenso, porÃm o tratamento com abatacept comprovou seu efeito deletÃrio induzindo o aparecimento de diarrÃia no sexto dia (p<0,05) em relaÃÃo ao grupo salina, alÃm de agravar o dano à arquitetura intestinal. Abatacept elevou a infiltraÃÃo de neutrÃfilos no intestino dos animais tratados com irinotecano, em comparaÃÃo ao grupo injetado apenas com esse fÃrmaco (p<0,05), o que foi associado com os nÃveis elevados de KC no intestino desses animais. Irinotecano promoveu mielotoxicidade em todas as doses, porÃm abatacept nÃo agravou essa toxicidade. Abatacept isoladamente nÃo causou alteraÃÃo em nenhum parÃmetro avaliado. ConclusÃo Abatacept agravou a mucosite intestinal induzida por irinotecano em camundongos.
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Efeito anti-inflamatÃrio e antinociceptivo de alcaloides imidazÃlicos de Pilocarpus microphyllus: estudo in vitro, in vivo e in silico / Anti-inflammatory and antinociceptive effect of imidazole alkaloids of Pilocarpus microphyllus: in vitro, in vivo and in silico study

Talita MagalhÃes Rocha 07 February 2017 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / As plantas medicinais tÃm se mostrado promissoras como fonte de novos fÃrmacos para modular a resposta inflamatÃria, incluindo a dor inflamatÃria. Pilocarpus microphyllus, conhecida popularmente como jaborandi, à uma espÃcie nativa do Nordeste e amplamente explorada pela indÃstria farmoquÃmica para a extraÃÃo da pilocarpina, um alcaloide imidazÃlico colinÃrgico. Suas folhas tambÃm possuem outros alcaloides, como epiisopilosina (EPIL) e epiisopiloturina (EPIT), obtidos de resÃduo industrial. Estudos preliminares determinaram a aÃÃo anti-inflamatÃria e antinociceptiva da epiisopiloturina em camundongos. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi investigar o potencial anti-inflamatÃrio e antinociceptivo dos alcaloides EPIT e EPIL com determinaÃÃo do possÃvel mecanismo de aÃÃo. Para tanto, foram empregados modelos experimentais de inflamaÃÃo em neutrÃfilos humanos, hiperalgesia mecÃnica induzida por carragenina em camundongos (Von Frey eletrÃnico) e estudo in silico. Na avaliaÃÃo do potencial anti-inflamatÃrio, foi observado que tanto EPIT quanto EPIL (1â100 &#956;g/mL) inibiram a degranulaÃÃo de neutrÃfilos (5x106 cÃlulas/mL) determinada pela liberaÃÃo de mieloperoxidase (MPO) induzida por PMA 0,1&#956;M (CI40 = 14,3 e 29,5 &#956;g/mL, respectivamente) ou fMLP 1&#956;M (CI40 = 45,2 e 62,3 &#956;g/mL, respectivamente). Esse efeito mostrou-se relacionado com a modulaÃÃo do metabolismo oxidativo, no qual EPIT e EPIL inibiram em atà 44 e 74%, respectivamente, a produÃÃo de espÃcies reativas de oxigÃnio (EROs) determinada por quimioluminescÃncia â sonda luminol. Ademais foi observado que EPIT e EPIL tambÃm reduziram o influxo de Ca2+ na cÃlula em 46 e 55%, respectivamente e inibiram a fosforilaÃÃo do NF-&#954;B citosÃlico, impedindo assim sua translocaÃÃo para o nÃcleo. Destaca-se que as aÃÃes anti-inflamatÃria e antioxidante de EPIT e EPIL ocorreram sem afetar a viabilidade celular (teste do MTT e atividade da enzima lactato desidrogenase). No estudo da atividade antinociceptiva, EPIT e EPIL (0,3 e 1 mg/kg, i.p.) inibiram a hipernocicepÃÃo inflamatÃria induzida por carragenina (300 Âg/pata) em camundongos e reduziram significativamente os nÃveis de MPO em atà 87 e 74%, respectivamente, uma medida indireta da migraÃÃo neutrofÃlica. O prÃ-tratamento dos camundongos com EPIT (1 mg/kg, i.p.) e EPIL (0,3 mg/kg, i.p.) reduziu a expressÃo de COX-2 em tecido subplantar induzida por carragenina em camundongos. EPIT e EPIL estabeleceram fortes interaÃÃes com resÃduos de aminoÃcidos considerados essenciais para a ligaÃÃo com as isoformas COX-1 e COX-2. Os resultados obtidos sugerem que a atividade anti-inflamatÃria e antinociceptiva dos alcaloides imidazÃlicos, EPIT e EPIL, està relacionada, pelo menos em parte, a uma modulaÃÃo na ativaÃÃo e no acÃmulo de cÃlulas do sistema imune inato (neutrÃfilos) no foco inflamatÃrio, possivelmente por reduÃÃo do influxo de cÃlcio intracelular, ativaÃÃo do NF-&#1082;B e expressÃo de COX-2. / Medicinal plants have been shown to be promising as a source of alternative therapies to modulate the inflammatory response, including inflammatory pain. Pilocarpus microphyllus, popularly known as jaborandi, is a species native to the Northeast and widely exploited by the pharmochemical industry for the extraction of pilocarpine, a cholinergic imidazole alkaloid. Its leaves also have other alkaloids, such as epiisopilosine (EPIL) and epiisopiloturine (EPIT), obtained from industrial waste. Preliminary studies determined the anti-inflammatory and antinociceptive action of epiisopiloturine in mice. On the above, the aim of the present study was to investigate the anti-inflammatory and antinociceptive potential of the alkaloids EPIT and EPIL. For this, experimental models of inflammation in human neutrophils, mechanical hyperalgesia induced by carrageenan in mice (Von Frey electronic) and in silico study were used. In assessing the anti-inflammatory potential, both EPIT as EPIL (1 - 100 &#956;g/mL) inhibited neutrophils degranulation (5 x 106 cells/mL) measured by myeloperoxidase activity in activated neutrophils by 1 &#956;M fMLP (CI40 = 45.2 and 62.3 &#956;g / mL, respectively) or 0.1 &#956;M PMA (CI40 = 14.3 and 29.5 &#956;g / mL, respectively). This effect was related to the modulation of the oxidative metabolism, in which EPIT and EPIL inhibited up to 44 and 74%, respectively, the production of reactive oxygen species (ROS) determined by chemiluminescence - luminol probe. In addition, it was observed that EPIT and EPIL also reduced the Ca2+ influx in the cell by 46 and 55%, respectively, and inhibited the phosphorylation of the cytosolic NF-&#954;B, thus preventing its translocation to the nucleus. It is noteworthy that the anti-inflammatory and antioxidant actions of EPIT and EPIL occurred without affecting cel viability (MTT test and lactate dehydrogenase enzyme activity). In the study of antinociceptive activity, EPIT and EPIL (0.3 and 1 mg / kg, i.p.) inhibited carrageenan-induced inflammatory hypernociception (300 &#956;g / paw) in mice and significantly reduced MPO levels by up to 87 and 74%, respectively, an indirect measure of neutrophil migration. Pretreatment of mice with EPIT (1 mg / kg, i.p.) and EPIL (0.3 mg / kg, i.p.) reduced the expression of COX-2 in subplantar carrageenan-induced tissue in mice. EPIT and EPIL were able to establish strong interactions with amino acid residues considered essential for binding to the COX-1 and COX-2 isoforms. The results obtained suggest that the anti-inflammatory and antinociceptive activity of imidazole alkaloids, EPIT and EPIL, are related, at least in part, to a modulation in the activation and accumulation of the innate immune system cells (neutrophils) in inflammatory focus, possibly by reducing intracellular calcium influx, activation of NF-&#1082;B and COX-2 expression.
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[6]-Gingerol e [10]-Gingerol modulam as alteraÃÃes renais promovidas por modelo polimicrobiano de septicemia em ratos / [6]-Gingerol and [10]-Gingerol modulate the renal changes promoted by polypicrobial model of septicemia in rats

Francisco Adelvane de Paulo Rodrigues 10 February 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Acute renal failure (AFR) is one of the most complicated and critical events during the septic event, manifesting by production of reactive oxygen species (ROS), glomerular and tubular disorders, which contributes to worsening the prognosis and decreases in survival. [6]-gingerol and [10]-gingerol phenolic compounds are bioactive substances from ginger (Zingiber officinale Rosc.). Such compounds own protective potential effect on renoprotection due to their antioxidant and anti-inflammatory properties. This study investigated the modulatory effects of the [6]- and [10]-gingerol compounds on the renal damage triggered by cecal ligation and puncture (CLP)-induced ARF. Male Wistar rats (180-210 g) were divided into 6 groups (protocol. 45/14). The control groups (Sham) were induced to false surgery and subsequently treated with 2% Tween-80, [6]- or [10]-gingerol (25 mg/kg); AFR groups were induced by CLP process and subsequently trated with 2% tween-80, [6]- or [10]-gingerol (25 mg/kg, i.p.). The treatments were performed 2 hours before and 12 and 24 hours after induction. The biochemical parameters indicative of renal and tubular function, oxidative profile, antioxidant activity and gene expression of pro-inflammatory mediators by RT-qPCR we evaluated. In addition, the metabolomic profile by Nuclear Magnetic Resonance (NMR) assays and histological analysis were also performed. The polymicrobial infection altered considerably parameters related to renal function, decreasing CLCR (0.4Â0.1 mL/min), FU (0.008Â0.001mL/min) with reduction of the GSH content (13.55Â1.3 &#956;g/mg/prot.). Indeed, had an increased of the BUN (62.1Â2.1mg/dL), PU:CUR (46.6Â7.4 mg/dL), the LDH activity (383.7Â80.2 U/L), the FENa (1.5Â0.3%), renal MDA (1.725Âg/mg prot.) and nitrite (61.5Â9.5 nM/g prot.). On the other hand, TNF-&#945; levels, and IL-1&#946; were increased (1.4Â0.1 and 5.5Â0.8 relative expression, respectively), triggering kidney failure and decreasing the survival of animals. The treatment with both compounds [6]-gingerol and [10]-gingerol (25mg/kg) exerted protection on renal injury. Improved the CLCR (1.2Â0.2 mL/min and 1.0Â0.07 mL/min, [6]- and [10]-gingerol, respectively) and FU (0.01Â0,001mL/min, 0.010Â0.001mL/min, [6]- and [10]-gingerol, respectively) with increased GSH activity (26.22Â2.0 Âg/mg prot. and 24.06Â3.5 Âg/mg prot., [6]- and [10]-gingerol, respectively). In addition, the BUN (46.83Â2.7mg/dL, [6]-gingerol), PU:CUR (22.95Â7.18mg/dL and 21.58Â4.29 mg/dL [6]- and [10]-gingerol, respectively), the LDH activity (212.7Â30.85 mg/dL and 236.3Â43.8mg/dL, [6]- and [10]-gingerol, respectively), FENa (0.6Â0.1% 0.58Â0.09% e [6]- and [10]-gingerol, respectively), renal MDA (0.7462Â0.16 mg de prot., [6]-gingerol) and nitrite (36.6Â4.1 nM/g prot. and 38.98Â7.9 nM/g prot. [6]- and [10]-gingerol, respectively) were all decreased. Besides the inhibition of TNF-&#945; transcription (0.865 e 1.030, [6]- and [10]-gingerol, respectively) and IL-1&#946; (3.330 e 1.790, [6]- and [10]-gingerol, respectively), providing protection on kidney function and increased survival of CLP animals. In addition, the specific injury to kidney cells was confirmed by the expressive values of Kidney Injury Molecule-1 (KIM-1) in septic animals, which were blocked by compounds [6]- and [10]-gingerol. Improvement in renal morphology was correlated with increased survival of CLP animals after [6]- and [10]-gingerol treatment. The principal component analysis (PCA) reported phenotypic changed in the metabolic profile by metabolite discrimination among the sham, CLP and CLP groups treated with [6]- or [10]-gingerol. The 1H NMR approach indicated increased in creatine, allantoin, dimethylglycine (DMG) and taurine in the CLP group (P<0.05). In addition, the dimethylamine (DMA) and dimethyl sulfone (DMS) metabolites were more present in samples of CLP animals treated with [6]- and [10]-gingerol. The present study indicates that [6]- and [10]-gingerol has a nephroprotective effect on dysfunction, oxidative stress and renal proinflammatory process in polymicrobial sepsis. In addition to designating quantified metabolites in the urine as biomarkers correlated with the pathophysiology of sepsis with manifestation of renal failure. / A lesÃo renal aguda (LRA) à uma das manifestaÃÃes mais crÃticas durante o evento sÃptico, manifestando-se por produÃÃo de espÃcies reativas de oxigÃnio, alteraÃÃes glomerulares e tubulares, que contribuem para a piora do prognÃstico e diminuiÃÃo da sobrevida. Os compostos fenÃlicos [6]-gingerol e [10]-gingerol sÃo substÃncias bioativas do gengibre (Zingiber officinale Roscoe) que por meio de suas propriedades antioxidantes, antiflamatÃrias e metabÃlicas possuem um grande potencial para a renoproteÃÃo. O presente estudo investigou os efeitos moduladores dos compostos [6]- e [10]-gingerol diante ao dano renal desencadeado pelo modelo polimicrobiano cecal ligation and puncture (CLP) de sepse. Foram utilizados ratos Wistar (180-210 g) divididos em 6 grupos (protocol. 45/14). Os grupos controles Sham [grupos: I., II. e III.] foram induzidos à falsa cirurgia e subsequentemente tratados com tween-80 2%, com [6]-gingeol ou [10]-gingerol (25 mg/kg); grupos induzidos LRA [grupos: IV., V. e VII.] por meio do processo cirugico CLP e subsequentemente tratados com tween-80 2%, [6]-, ou [10]-gingerol (25 mg/kg). Os tratamentos foram realizados 2 horas prà e, por 12 e 24 apÃs induÃÃo. Foram avaliados os parÃmetros bioquÃmicos indicativos de funÃÃo renal, funÃÃo tubular, perfil oxidativo, atividade antioxidante e a transcriÃÃo gÃnica de mediadores prÃ-inflamatÃrios atravÃs de RT-PCR, anÃlise histopatolÃgica e taxa de sobrevida, alÃm do perfil metabolÃmico por meio de ensaios por ResonÃncia MagnÃtica Nuclear (RMN) de 1H. A infecÃÃo polimicrobiana modificou de forma considerÃvel os parÃmetros relacionados à funÃÃo renal. Observou-se uma diminuiÃÃo do clearance de creatinina (CLCR) (0,4Â0,1 mL/min), do fluxo urinÃrio (FU) (0,0086Â0,001mL/min) e do conteÃdo de GSH (13,5Â1,3 &#956;g/mg prot.). Por outro lado, houve um aumento nos valores de ureia (62,1Â2,1mg/dL), da razÃo proteÃna urinÃria: creatina urinÃria [PU:CRU (46,6Â7,4 mg/dL)], da atividade da LDH (383,7Â8 U/L), da FENa (1,5Â0,3%), de MDA renal (1,72Â0,37 Âg/mg prot.) e nitrito (61,5Â9,5 nM/g prot.), alÃm da elevaÃÃo de TNF-&#945; (1,380 relativa transcriÃÃo) e IL-1&#946; (5,87 relativa transcriÃÃo) no tecido renal. Estas alteraÃÃes desencadearam falha renal e reduÃÃo da sobrevida dos animais (P<0,05). O tratamento com ambos os compostos [6]-gingerol ou [10]-gingerol na dose de 25mg/kg atenuou a injuria renal, melhorando consideravelmente os parÃmetros anteriores. Evidenciou-se uma conservaÃÃo do CLCR (1,2Â0,2 mL/min e 1,0Â0,07 mL/min, [6]- e [10]-gingerol, respectivamente), do FU (0,01Â0,001mL/min; 0,010Â0,001mL/min, [6]- e [10]-gingerol, respectivamente) com melhora da atividade da GSH (26,2Â2,0 Âg/mg prot. e 24,06Â3,5 Âg/mg prot., [6]- e [10]-gingerol, respectivamente). AlÃm da diminuiÃÃo dos nÃveis de ureia (46,83Â2,7mg/dL, [6]-gingerol), da PU:CRU (22,9Â7,18mg dL e 21,58Â4,2mg/dL, [6]- e [10]-gingerol, respectivamente), da atividade da LDH (212,7Â30,8 U/L e 236,3Â43,8 U/L [6]- e [10]-gingerol, respectivamente), da FENa (0,6Â0,1% e 0,58Â0,09%, [6]- e [10]-gingerol, respectivamente), dos nÃveis de MDA renal (0,74Â0,16 Âg/mg prot., [6]-gingerol) e de nitrito (36,65Â4,1 nM/g prot. e 38,98Â7,952 nM/g/prot., [6]- e [10]-gingerol, respectivamente). O processo inflamatÃrio foi atenuado pelas reduÃÃes da transcriÃÃo gÃnica de TNF-&#945; (0,865 e 1,030; [6]- e [10]-gingerol, respectivamente), de IL-1&#946; (3,330 e 1,790 relativas transcriÃÃes, [6]- e [10]-gingerol, respectivamente). Em adiÃÃo, a injuria especifica as cÃlulas renais foi confirmada pelos valores expressivos de Kidney Injury Molecule-1 (KIM-1) nos rins de animais CLP, que foram bloqueados pelos fenois [6]- e [10]-gingerol e assim, demonstrando proteÃÃo da funÃÃo renal e aumentando a sobrevida dos animais. A exploraÃÃo por principal component analysis (PCA) reportou alteraÃÃes fenotÃpicas no perfil metabolÃlico por discriminaÃÃo de metabÃlitos entre os grupos sham, CLP e CLP tratados com [6]- ou [10]-gingerol. A abordagem por RMN de 1H reportou aumentos de creatina, alantoÃna, dimetilglicina (DMG) e taurina nas urinas do grupo CLP (P<0,05). AlÃm disso, os metabÃlitos de dimetilamina (DMA) e dimetil sulfona (DMS) estiveram mais presente em amostras de animais CLP tratados com [6]- e [10]-gingerol. O presente estudo indica que o [6]- e [10]-gingerol possui efeito nefroprotetor diante a disfunÃÃo, o estresse oxidativo e processo prÃ-inflamatÃrio renal na sepse polimicrobiana. AlÃm de designar metabÃlitos quantificados na urina como biomarcadores correlacionados com a fisiopatologia da sepse com manifestaÃÃo de falha renal.
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AvaliaÃÃo do efeito neuroprotetor do Ãcido valprÃico sozinho ou associado ao lÃtio em modelo de isquemia global transitÃria em ratos / Evaluation of the neuroprotective effect of valproic acid alone or associated with lithium in ischemia model global transient in rats

Monalisa Ribeiro Silva 26 August 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / IntroduÃÃo/Objetivos: O acidente vascular cerebral à uma condiÃÃo patolÃgica decorrente da oclusÃo ou rompimento de vasos sanguÃneos precipitando uma cascata de eventos que envolvem excitotoxicidade, inflamaÃÃo, estresse oxidativo e morte celular. O AV vem apresentando efeitos neuroprotetores em modelos animais e celulares de doenÃas neurodegenerativas, incluindo acidente vascular cerebral. Com isso, objetivamos estudar os efeitos neuroprotetores do AV associado e nÃo ao lÃtio em modelo experimental de isquemia cerebral global em ratos. MÃtodos: O tratamento iniciou 1h antes da cirurgia e sete dias apÃs com AV (25, 50 e 100 mg/kg/dia, v.o.) e AV nas mesmas doses associando ao lÃtio (10 mg/kg, i.p.). Os animais foram anestesiados com Ketamina (75 mg/kg, i.p.) e Xilazina 2% (10 m/kg, i.p.) e submetidos à isquemia cerebral global durante 30 min e reperfusÃo. ApÃs 7 dias foram realizados os testes comportamentais, campo aberto e labirinto aquÃtico. Em seguida, foram eutanasiados e o corpo estriado, cÃrtex e hipocampo foram dissecados. O corpo estriado foi utilizado na preparaÃÃo de homogenatos para dosagem de Dopamina e DOPAC em HPLC. Homogenatos de estriado, hipocampo e cÃrtex foram preparados para avaliar a atividade antioxidante com dosagem de malondialdeÃdo (MDA) e nitrito. Fatias de hipocampo foram separadas para a imunohistoquÃmica (iNOS, COX-2, TNF-&#945;, GSK-3 e HDAC). Cortes coronais do cÃrebro foram utilizados para determinar o percentual da Ãrea de dano isquÃmico cerebral por disfunÃÃo mitocondrial (TTC). Resultados: O dano isquÃmico reduziu a atividade locomotora dos animais e o tratamento com AV associado e nÃo ao lÃtio reverteu este efeito; assim como a memÃria espacial que foi recuperada apÃs tratamento com AV e lÃtio em todas as doses utilizadas. A lesÃo no corpo estriado refletiu em reduÃÃo nos nÃveis de monoaminas e estes valores foram aumentados com uso do AV associado e nÃo ao lÃtio. Os nÃveis de MDA e nitrito foram significativamente aumentados em estriado, cÃrtex e hipocampo quando comparados ao grupo controle. O tratamento com AV protegeu o estriado apenas na menor dose 25 mg/kg, mas no cÃrtex e hipocampo a proteÃÃo foi efetiva em todas as doses utilizadas. AlÃm disso, houve uma diminuiÃÃo nas cÃlulas imunocoradas para iNOS, COX-2, TNF-&#945;, GSK-3 e HDAC nos grupos tratados com AV associado e nÃo ao lÃtio em comparaÃÃo com o grupo isquemiado. O AV associado e nÃo ao lÃtio reduziu a Ãrea de infarto cerebral em todas as doses prevenindo os animais dos dÃficits neurolÃgicos apÃs a isquemia cerebral. ConclusÃo: O tratamento dos animais com AV associado e nÃo ao lÃtio exerceu propriedades neuroprotetoras contra danos comportamentais e cognitivos, neuroquÃmicos e histolÃgicos, em modelo de isquemia cerebral global. Contudo, a combinaÃÃo de AV e lÃtio demonstrou aumentar os benefÃcios terapÃuticos pÃs-dano isquÃmico. Com isso, levanta-se a possibilidade de que o co-tratamento de Ãcido valprÃico com lÃtio pode produzir efeitos sinÃrgicos ou mais fortes contra a morte de cÃlulas neuronais em condiÃÃes neurodegenerativas. / Introduction / Objectives: Stroke is a pathological condition resulting from occlusion or rupture of blood vessels precipitating a cascade of events that involve excitotoxicity, inflammation, oxidative stress and cell death. The VA has been presenting neuroprotective effects in animal models and cell of neurodegenerative diseases, including stroke. Thus, we aimed to study the neuroprotective effects associated VA and not to lithium in an experimental model of global cerebral ischemia in rats. Methods: The treatment started 1 hour before the surgery and 7 days with VA (25, 50 and 100 mg / kg / day , V.O.) and VA in the same doses associating to lithium (10 mg / kg, i.p. ). The animals were anesthetized with ketamine (75 mg / kg, i.p.) and xylazine 2 % (10 m / kg, i.p.) and submitted to the global cerebral ischaemia and reperfusion for 30 min. After seven days were performed behavioral tests, open field and water maze. Then, they were euthanized and striatum, cortex and hippocampus were dissected. The striatum was used for the preparation of homogenates for dosage Dopamine and DOPAC HPLC. Homogenates of striatum, hippocampus and cortex were prepared to evaluate the antioxidant activity with malondialdehyde for dosage (MDA) and nitrite. Coronal sections of the brain were used to determine the percentage of the area of cerebral ischemic damage mitochondrial dysfunction (TTC). Hippocampal Slices were separated for immunohistochemistry (iNOS, COX -2, TNF- &#945;, GSK-3 e HDAC). Results: The ischemic damage reduced the locomotor activity of animals and treatment with associated VA and not to lithium reversed this effect; as well as memory space that was recovered after treatment with lithium VA at all the doses used. The lesion in the striatum reflected in a reduction in the levels of monoamines and these values were increased with the use of associated and not to lithium VA. MDA and nitrite levels were significantly increased in striatum, hippocampus and cortex compared with the control group. Treatment with protected VA spline only at the lowest dose 25 mg / kg , but the cortex and hippocampus protection was effective at all doses used. Furthermore, there was a decrease in cells immunostained for iNOS, COX -2, TNF- &#945;, GSK -3 and HDAC the groups treated with associated AV and not to lithium compared to the ischemic group. The VA and not associated with lithium reduced the cerebral infarct area at all doses preventing the animals from neurological deficits after cerebral ischemia. Conclusion: Treatment of animals with VA associated and not to lithium exerted neuroprotective properties against behavioral and cognitive, neurochemical and histological damage in global cerebral ischemia model. However, the combination of VA and lithium show to increase post- ischemic damage therapeutic benefits. Thereby, the possibility arises that co-treatment with lithium and valproic acid can produce stronger or synergistic effects against neuronal cell death in neurodegenerative conditions.
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Envolvimento do receptor TRPV1 em um novo modelo de doenÃa do refluxo nÃo erosiva (NERD): Da inflamaÃÃo ao defeito funcional / Involvement of the TRPV1 Receptor in a Novel Model of Non Erosive Reflux Disease (NERD): From Inflammation to Functional Defect

Renan Oliveira Silva 10 February 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A doenÃa do refluxo nÃo erosiva (NERD) afeta cerca de 70% dos pacientes com sintomas de refluxo. Esses pacientes nÃo apresentam erosÃes na mucosa esofÃgica à endoscopia, porÃm exibem integridade epitelial comprometida e expressÃo aumentada do receptor vanilÃide de potencial transitÃrio tipo 1 (TRPV1). AlÃm disso, o Ãcido clorÃdrico (HCl) ativa TRPV1 com liberaÃÃo de mediadores inflamatÃrios. Entretanto, nÃo existe um modelo experimental de NERD e o papel do receptor TRPV1 nessa doenÃa à desconhecido. Objetivo: Padronizar um modelo experimental de NERD em camundongos e investigar o papel do receptor TRPV1 na inflamaÃÃo e comprometimento da barreira epitelial esofÃgica. MÃtodos: A NERD foi induzida cirurgicamente em camundongos Swiss (30-35g, Comità de Ãtica: 104/14) por substenose do piloro e ligadura do fundo gÃstrico. O grupo controle foi o Sham (falso operado). Os animais foram sacrificados 1, 3, 7 e 14 dias pÃs-cirÃrgico. Outro delineamento consistiu de animais sacrificados no 7 dia; Grupo I: Sham, II: NERD, III: Omeprazol (um IBP: 40 mg/kg, i.p.), IV e V: SB366791 e capsazepina (antagonistas de TRPV1: 3 e 5 mg/kg, i.p.) e VI: resiniferatoxina (RTX, para depletar TRPV1: por 3 dias, 30 Âg/kg, 70 Âg/kg e 100 Âg/kg, s.c.). A sobrevida e o peso corporal foram monitorados diariamente, foram tambÃm analisados o peso Ãmido, macroscopia, histologia, mieloperoxidase (MPO) e citocinas no esÃfago. A resistÃncia elÃtrica transepitelial (TEER) foi avaliada com exposiÃÃo à pH 1,0 ou 0,5 contendo pepsina (1 mg/ml) e Ãcido taurodeoxicÃlico (TDCA: 2 mM) e a permeabilidade sem exposiÃÃo Ãcida. Resultados: A taxa de sobrevida foi de 78% no 14 dia, com leve perda no peso corporal. A cirurgia nÃo induziu esofagite erosiva (EE), mas sim alteraÃÃes microscÃpicas esofÃgicas, aumentou o peso Ãmido, os nÃveis de IL-6 e KC, bem como a atividade de MPO no esÃfago, com pico entre 3 e 7 dias e resoluÃÃo 14 dias pÃs-cirÃrgico. A intervenÃÃo Sham nÃo provocou inflamaÃÃo esofÃgica. O comprometimento da barreira epitelial esofÃgica foi avaliado por meio tÃcnica de cÃmara de Ussing, nos dias 7 e 14 pÃs-cirÃrgico, e foi observada diminuiÃÃo da TEER e aumento da permeabilidade em animais com NERD, comparado ao grupo Sham. O modelo no dia 7 foi selecionado para os experimentos seguintes. A inibiÃÃo da secreÃÃo Ãcida com omeprazol, o bloqueio farmacolÃgico de TRPV1 com capsazepina e SB366791 e a depleÃÃo com RTX preveniram a inflamaÃÃo esofÃgica, a queda da TEER e o aumento da permeabilidade, comparados com o grupo NERD. ConclusÃo: Um novo modelo de NERD em camundongos foi implementado e validado, e demostramos que o receptor TRPV1 tem um papel crÃtico na inflamaÃÃo esofÃgica, e està envolvido no comprometimento da integridade da barreira epitelial induzidos por Ãcido, ao qual contribui para o entendimento da fisiopatologia da NERD. / Non-erosive reflux disease (NERD) affects about 70% of patients with reflux symptoms. These patients do not present erosions in the esophageal mucosa at endoscopy, but exhibit impaired epithelial integrity and increased expression of transient receptor potential vanilloid 1 (TRPV1). In addition, chloridric acid (HCl) activates TRPV1 with release of inflammatory mediators. However, there is no experimental model of NERD and the role of TRPV1 receptor in this disease is unknown. Aim: To standardize an experimental model of NERD in mice and investigate the role of TRPV1 receptor in inflammation and impairment of esophageal epithelial barrier. Methods: NERD was induced surgically in Swiss mice (30-35g, Ethics Committee: 104/14) by stenosis pyloric and gastric fundus ligation. The control group was Sham (operated false). The animals were sacrificed 1, 3, 7 and 14 days post-surgery. Another design consisted of animals sacrificed on the 7th day; Group I: Sham, II: NERD, III: Omeprazole (a PPI: 40 mg/kg, i.p.), IV and V: SB366791 and capsazepine (TRPV1 antagonists: 5 mg/kg, i.p.) and VI: resiniferatoxin (RTX, to deplete TRPV1: for 3 days, 30 &#956;g/kg, 70 &#956;g/kg and 100 &#956;g/kg, s.c.). Survival and body weight were monitored daily, were also analyzed the wet weight, macroscopy, histology, myeloperoxidase (MPO) and cytokines in the esophagus. Transepithelial electrical resistance (TEER) was evaluated with exposure to pH 1.0 or 0.5 containing pepsin (1 mg/ml) and taurodeoxycholic acid (TDCA: 2 mM) and the permeability without acid exposure. Results: The survival rate was 78% at 14 day, with a mild loss in body weight. Surgery did not induce erosive esophagitis (EE), but induced microscopic inflammation, increased wet weight, IL-6 and KC levels and MPO activity in the esophagus, with peak between 3 and 7 days and resolution 14 days post-surgery. Sham intervention did not cause esophageal inflammation. The impairment of the esophageal epithelial barrier was evaluated using the Ussing chamber technique, on 7 and 14 days post-surgery, and was observed decrease TEER and increase permeability in NERD animals, compared to the Sham group. The model on day 7 was selected for the following experiments. Inhibition of acid secretion with omeprazole, pharmacological blockade with capsazepine and SB366791, and depletion of TRPV1 with RTX prevented esophageal inflammation, decrease TEER, and increase permeability, compared to the NERD animals. Conclusion: A novel model of NERD in mice was implemented and validated, and we demonstrated that the TRPV1 receptor plays a critical role in esophageal inflammation, and is involved in the acid-induced impairment epithelial barrier, which contributes to the understanding of the pathophysiology of NERD.
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Estudo dos efeitos neuroprotetores do Ãmega-3, liraglutide, risperidona e clozapina em um modelo neuroinflamatÃrio induzido por Poly I:C em cultura primÃria de cÃlulas hipocampais / Study of the neuroprotective effects of omega -3 , liraglutide , clozapine and risperidone in a neuroinflammatory model induced by poly I: C in primary cultures of hippocampal cells

Bruna Mara Machado Ribeiro 17 June 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A exposiÃÃo do cÃrebro a desafios imunes durante perÃodos crÃticos do desenvolvimento leva a alteraÃÃes duradouras. Sabe-se que a exposiÃÃo a patÃgenos durante perÃodos perinatais està relacionada ao desenvolvimento de processos inflamatÃrios que levam ao desenvolvimento de transtornos neurodesenvolvimentais como autismo e esquizofrenia. No momento atual, modelos animais de esquizofrenia por desafio imune, prÃ- ou neonatais, tÃm ganhado muita evidÃncia. Um destes modelos envolve a administraÃÃo perinatal do vÃrus mimÃtico poly I:C. Os mecanismos subjacentes ao desafio imune por poly I:C em animais neonatos nÃo sÃo completamente compreendidos, sendo estes de grande importÃncia para o desenvolvimento de estratÃgias de prevenÃÃo contra transtornos neurodesenvolvimentais em idades precoces. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos neuroprotetores do Ãmega-3, liraglutide, risperidona ou clozapina na prevenÃÃo de alteraÃÃes neuroinflamatÃrias em cultura de cÃlulas neurais hipocampais expostas ao poly I:C. As cÃlulas hipocampais de camundongos Swiss foram obtidas de animais no primeiro dia de nascimento (P0) e submetidas ao poly I:C sozinho bem como tratadas simultaneamente com Ãmega-3, liraglutide, risperidona ou clozapina e incubadas por 72 horas. CÃlulas imersas somente em meio de cultura neurobasal enriquecido com o suplemento B27 foram utilizadas como controle. A viabilidade celular foi determinada pelo teste do MTT. Os seguintes parÃmetros foram avaliados de acordo com as tÃcnicas em parÃnteses: NFkBp50 e Ãxido nÃtrico sintase induzida -iNOS (imunofluorescÃncia), NFkBp65 (imunoblot), nitrito (mÃtodo de Griess), interleucina 6 - IL-6 e fator neurotrÃfico derivado do cÃrebro â BDNF (tÃcnica de ELISA). Os resultados mostraram que as cÃlulas neurais tratadas com Poly I: C apresentaram um aumento significativo de NFKBp65 ,NFKBp50, iNOS , Nitrito e IL-6, parÃmetros estes que diminuiram significativamente em animais tratados de forma concomitante com poly I: C + Ãmega â 3 ou poly I:C + Liraglutide, sendo observado tambÃm que o sobrenadante das culturas de neurÃnios hipocampais expostos ao Ãmega-3 apresentaram um alta quantidade de expressÃo do fator neurotrÃfico derivado do cÃrebro â BDNF. Os antipsicÃticos atÃpicos clozapina e risperidona tambÃm demontraram uma reduÃÃo destes parÃmetros. Os resultados encontrados neste estudo indicam que a exposiÃÃo de cÃlulas hipocampais ao vÃrus mimÃtico poly I: C possivelmente leva ao desenvolvimento da morte celular tanto por necrose como por apoptose e a adiminstraÃÃo concominante com Ãmega -3 ou liraglutide seguindo o protocolo de prevenÃÃo revelou um efeito neuroprotetor, efeito este que envolve a reduÃÃo da expressÃo da enzima iNOS, diminuindo a produÃÃo de oxido nÃtrico, inibindo a ativaÃÃo das subunidades p50 e p65 do fator de transcriÃÃo NFkB. AlÃm disso houve diminuiÃÃo na produÃÃo de IL-6, em adiÃÃo o Ãmega-3 parece ter seu efeito dependente da produÃÃo de BDNF. / Exposing the brain to immune challenges during critical periods of development leads to lasting changes. It is known that exposure to pathogens during perinatal period is related to the development of inflammatory processes which lead to the development of neurodevelopmental disorders such as autism and schizophrenia. Currently, animal models of schizophrenia immune challenge, pre- or neonatal, have gained much evidence. One of these models involves perinatal administration of virus mimetic poly I: C. The mechanisms underlying the immune challenge by poly I: C in newborn animals are not fully understood, which are of great importance to the development of strategies for preventing neurodevelopmental disorders at early ages. In this context, the aim of this study was to evaluate the neuroprotective effects of omega-3, liraglutide, risperidone or clozapine in preventing neuroinflammatory changes in cultured hippocampal neural cells exposed to poly I: C. The hippocampal cells of Swiss mice were obtained from animals on the first day of birth (P0) and subjected to poly I: C alone and simultaneously treated with omega-3, liraglutide, risperidone or clozapine and incubated for 72 hours. Immersed cells only through neurobasal culture enriched with B27 supplement were used as control. Cell viability was determined by MTT test. The following parameters were evaluated according to the techniques in parentheses: NFkBp50 and inducible nitric oxide synthase -iNOS (immunofluorescence), NFkBp65 (immunoblot), nitrite (Griess method), interleukin 6 - IL-6 and brain-derived neurotrophic factor - BDNF (ELISA). The results showed that neural cells treated with Poly I: C had a significant increase NFKBp65, NFKBp50, iNOS, nitrite and IL-6 significantly decreased these parameters in the animals treated concomitantly with poly I: C + omega - 3 or poly I: C + Liraglutide also been observed that the supernatant of cultures of hippocampal neurons exposed to the omega-3 showed an high amount of expression of brain-derived neurotrophic factor - BDNF. Atypical antipsychotics clozapine and risperidone also demonstrated decreased a reduction of these parameters. The results of this study indicate that exposure of hippocampal cells to the virus mimetic poly I: C leads to possible development of cell death either by necrosis and by apoptosis and concomitant adiminstraÃÃo omega -3 or liraglutide following the protocol prevention revealed an effect neuroprotective effect that this involves the reduction in iNOS expression, decreasing production of nitric oxide by inhibiting the activation of p50 and p65 subunits of NFkB transcription factor. In addition there was a decrease in IL-6 production in addition to omega-3 appears to have its dependent effect of BDNF production.
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Efeitos comportamentais e neuroquÃmicos de Ãcido alfa-lipÃico e desvenlafaxina em modelo animal de depressÃo induzido por corticosterona / Behavioral and neurochemical effects of alpha-lipoic acid and desvenlafaxine in animal model of depression induced by corticosterone

Caren NÃdia Soares de Sousa 25 June 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A depressÃo à um transtorno psiquiÃtrico grave e incapacitante que atinge pessoas de todas as classes socioeconÃmicas, etnias e idades. Estudos recentes tÃm sugerido um possÃvel envolvimento do estresse oxidativo na patogÃnese da depressÃo e que substÃncias com potencial antioxidante podem ser utilizadas no tratamento desse transtorno. Baseado neste pressuposto, o presente estudo investigou os efeitos comportamentais e neuroquÃmicos da administraÃÃo repetida de Ãcido &#945;-LipÃico (ALA), sozinho ou associado à Desvenlafaxina (DVS), no modelo de depressÃo induzido pela administraÃÃo crÃnica de Corticosterona (CORT). Foram utilizados camundongos Swiss fÃmeas (25-30g) e estes receberam, por via subcutÃnea, veÃculo ou CORT 20 mg/kg durante 21 dias. Outros grupos receberam veÃculo ou CORT durante 14 dias e, do 15 ao 21 dia de tratamento, DVS 10 ou 20 mg/kg, ALA 100 ou 200 mg/kg, ou as combinaÃÃes DVS10 + ALA100, DVS20 + ALA100, DVS10 + ALA200 ou DVS20 + ALA200. Uma hora apÃs a Ãltima administraÃÃo, os animais foram submetidos aos testes de reconhecimento de objetos, labirinto em Y, interaÃÃo social e preferÃncia por sacarose. Vinte e quatro horas depois os animais foram decapitados e as Ãreas cerebrais cÃrtex prÃ-frontal (CPF), hipocampo (HC) e corpo estriado (CE) foram dissecadas para mensuraÃÃo dos nÃveis de Fator NeurotrÃfico Derivado do CÃrebro (BDNF). Os resultados obtidos mostraram que o tratamento com CORT durante 21 dias causou dÃficit cognitivo, comprometimento na interaÃÃo social e comportamento do tipo-anedonia nos animais. No teste de reconhecimento de objetos ALA na maior dose, assim como as associaÃÃes de DVS10 com ambas as doses de ALA reverteram os dÃficits na memÃria de curta duraÃÃo, enquanto DVS20 e as associaÃÃes de ALA200 com ambas as doses de DVS reverteram os dÃficits na memÃria de longa duraÃÃo. Jà no teste de labirinto em Y, ALA200 e as associaÃÃes DVS20 com ambas as doses de ALA reverteram os dÃficits causados por CORT na memÃria operacional dos animais. No que diz respeito a interaÃÃo social, apenas ALA em ambas as doses foi capaz de reverter os efeitos de CORT sobre este comportamento. Jà no teste de preferÃncia por sacarose, tanto o tratamento com as drogas em monoterapia quanto associadas foram eficazes em melhorar o comportamento do tipo-anedonia quando comparados com o grupo CORT. DVS10 sozinho reverteu o dÃficit de neurotrofinas induzido por CORT em todas as Ãreas cerebrais estudadas, enquanto ALA200 causou este efeito no HC e CE. AlÃm disso, ALA200 associado com DVS reverteu as alteraÃÃes induzidas por CORT e atà mesmo, em alguns casos, este aumento foi significativo quando comparado com o grupo veÃculo em HC e CE. Em compilaÃÃo esses dados evidenciam que a associaÃÃo de DVS e ALA mostra-se mais eficaz que a terapia com fÃrmacos isolados. AlÃm disso, esses achados fornecem subsÃdios aos antioxidantes para serem utilizados no tratamento de transtornos depressivos e reforÃam os estudos que sugerem o efeito antidepressivo de ALA. Atrelado a isso, nossos resultados sÃo aparentemente promissores jà que a terapia associada ao antioxidante natural ALA pode possivelmente reduzir a dose de DVS e, consequentemente, os efeitos colaterais da terapia. / Depression is a serious and disabling psychiatric disorder that affects people of all socioeconomic classes, ethnicities and ages. Recent studies have suggested a possible involvement of oxidative stress in the pathogenesis of depression and substances with antioxidant potential may be used to treat this disorder. Based on this assumption, the present study investigated the behavioral and neurochemical effects of repeated administration of &#945;-lipoic acid (ALA), alone or associated with desvelafaxine (DVS), in depression model induced by chronic administration of corticosterone (CORT). Swiss female mice (25-30g) were used and these were given subcutaneously, vehicle or CORT 20 mg/kg for 14 days. From 15th to 21st day of treatment, different animals received DVS 10 or 20 mg/kg, ALA 100 or 200 mg/kg or combinations DVS10 + ALA100, DVS20 + ALA100, DVS10 + ALA200 or DVS20 + ALA200. One hour after last administration, animals were subjected to object recognition tests, Y-maze, social interaction and sucrose preference. Twenty-four hours later, animals were decapitated and the brain areas prefrontal cortex (PFC), hippocampus (HC) and striatum (ST) were dissected to measure the levels of Brain Derived Neurotrophic Factor (BDNF). The results showed that treatment with CORT for 21 days caused cognitive impairment, deficit in social interaction and anhedonia-like behavior in animals. In object recognition test, ALA200 and associations of DVS10 with both doses of ALA reversed deficits in short term memory, while DVS20 and associations of ALA200 with both doses of DVS reversed deficits in long-term memory. Already in the Y-maze test, ALA200 and associations of DVS20 with both doses of ALA reversed the deficits caused by CORT in the working memory of the animals. Talking about social interaction, only ALA at both doses was able to reverse the effects of CORT on this behavior. In contrast, treatment with both drugs in monotherapy or associated were effective in improving anhedonia-like behavior when compared with the CORT group. DVS10 alone reversed CORT-induced decrease in BDNF in all brain areas studied. ALA200 achieved this effect in the HC and ST. ALA200 associated to DVS reversed CORT-induced alterations and even, in some cases, increased levels of BDNF when compared to vehicle-treated animals in HC and ST. In compiling, these data show that combination of DVS and ALA proves to be more effective than drug therapy alone. Furthermore, these findings provide subsidies antioxidants for use in the treatment of depressive disorders and support studies that suggest the antidepressant effect of ALA. Coupled to this, our results are apparently promising since combination of conventional therapy with natural antioxidant ALA may possibly reduce the dose of DVS and consequently the side effects of the therapy.

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