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Efeito antidepressivo da riparina III em camundongos submetidos ao modelo de estresse induzido pela administraÃÃo de corticosterona / Antidepressant effect of riparina iii in mice submitted to stress model induced by corticosterone administrationAuriana Serra Vasconcelos 21 May 2015 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / DepressÃo maior à um transtorno de humor grave, comum, crÃnico e recorrente. Acredita-se que sua etiologia seja resultado de anormalidades que interagem com fatores genÃticos e ambientais, sendo o estresse o principal fator ambiental descrito. A riparina III (Rip III), isolada do fruto verde de Aniba riparia, à uma um composto bioativo que jà apresentou aÃÃo sobre o sistema nervoso central, com atividade ansiolÃtica e antidepressiva. Portanto, o objetivo do presente trabalho à investigar o potencial antidepressivo da Rip III em camundongos submetidos ao modelo de estresse induzido pela administraÃÃo de corticosterona (Cort) em protocolos de prevenÃÃo e reversÃo. Foram utilizados camundongos swiss, fÃmeas. Para avaliar a reversÃo, cada animal recebeu uma injeÃÃo subcutÃnea (SC) de Cort 20mg/kg, ou de veÃculo, durante 22 (vinte e dois) dias. A partir do 14 dia de tratamento em diante, os animais receberam respectivamente a administraÃÃo oral de veÃculo, Rip III ou fluvoxamina (Flu), durante oito dias. Testes comportamentais foram registrados nos dias 14, 15, 21 e 22 de tratamento. O tratamento de prevenÃÃo ocorreu num intervalo de 14 (quatorze) dias e, ao final, testes comportamentais foram realizados. Em seguida, os animais foram sacrificados para dissecaÃÃo do hipocampo e dosagem de BDNF (Fator NeurotrÃfico Derivado do CÃrebro) . Os resultados mostraram que foi possÃvel induzir depressÃo com corticosterona e que Rip III e Flu foram capazes de reverter bem como de prevenir as alteraÃÃes comportamentais nos testes de nado forÃado, suspensÃo da cauda, anedonia, plus maze, campo aberto, interaÃÃo social, contudo, no teste de memÃria e inibiÃÃo prÃ-pulso, foram capazes de somente reverter as modificaÃÃes, sem alterar a atividade locomotora. AlÃm disso, a administraÃÃo dessas drogas restaurou nÃveis de BDNF no hipocampo. Portanto, este trabalho permitiu inferir que a Rip III à uma droga eficaz na reversÃo e prevenÃÃo nesse modelo. Dessa forma, este estudo abre perspectivas para continuidade, no sentido de elucidar as vias com as quais ela està envolvida, contribuindo como mais uma possÃvel droga com potencial para ser utilizada no tratamento da depressÃo. / Major depression is a common disorder of severe mood swings, chronic and recurrent. Itâs believed that the etiology resulting from abnormalities which interact with environmental and genetic factors, and environmental stress main factor described. The riparina III (Rip III), isolated from the green fruit of Aniba riparia is a bioactive compound that has had action on the central nervous system, with anxiolytic and antidepressant activity. Therefore, the objective of this study is to investigate the antidepressant potential of Rip III in mice subjected to stress model induced by the administration of corticosterone (Cort) in preventing and reversing protocols. Swiss female mice were used. To assess the reversal, each animal received a subcutaneous injection (sc) Cort 20mg / kg or vehicle for 22 days. From the 14th day of treatment onwards, the animals received oral administration respectively vehicle, Rip III or fluvoxamine (Flu) for eight days. Behavioral tests were recorded on 14, 15, 21 and 22 days of treatment. The preventive treatment occurred in a 14-day interval and the final behavioral tests were performed. Then the animals were sacrificed and dissected hippocampal BDNF and dosage. The results showed that it was possible to induce depression with corticosterone and Rip III and Flu were able to reverse and prevent behavioral changes in the forced swimming test, tail suspension, anhedonia, plus maze, open field, social interaction and, only in reverse memory test and prepulso inhibition without changing locomotor activity. Further, restored BDNF levels in the hippocampus. Therefore, this study also has shown that Rip III is an effective drug in reversing and preventing this model. Thus, this study opens the possibility for continuity in order to elucidate the pathways with which it is involved, contributing as another possible drug with potential for use in treating depression.
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Efeitos da hipovolemia aguda leve no esvaziamento gÃstrico e na distribuiÃÃo intra-gÃstrica de lÃquidos em humanos sadios / Effects of acute mild hypovolemia in gastric emptying and intragastric distribution of liquid meal in healthy humansCaio Cesar Furtado Freire 20 May 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / IntroduÃÃo: Estudos preliminares mostraram que a hipovolemia aguda leve reduz o tÃnus e aumenta a complacÃncia gÃstrica em humanos sadios. (Macedo et. al, Neurogastroenterol Mot, 2005).
Objetivos: Assim, propomos investigar se, apesar de causar uma hipovolemia leve, a doaÃÃo sanguÃnea seria capaz de retardar o EG e modificar a distribuiÃÃo intra-gÃstrica de uma refeiÃÃo teste lÃquida em voluntÃrios sadios.
MÃtodos: Estudamos 14 voluntÃrios homens sadios (medianas de idade = 23 anos e de Ãndice massa corporal = 24,1 kg/m2). ApÃs 8 a 10 horas de jejum, mediante sorteio os indivÃduos foram submetidos a estudos pareados em diferentes momentos (intervalo de 7 a 21 dias). ApÃs inicio da aferiÃÃo da pressÃo arterial e freqÃÃncia cardÃaca, os indivÃduos foram submetidos à punÃÃo venosa, seguida (condiÃÃo experimental) de sangria padrÃo (aproximadamente 450-ml de sangue) ou nÃo (condiÃÃo controle). A seguir, houve a ingestÃo da refeiÃÃo teste (500-ml de soluÃÃo de glicose a 5% marcado com 37MBq de TecnÃcio-fitato - 99mTc). Imagens seriadas da Ãrea gÃstrica em projeÃÃes anterior e posterior foram obtidas por uma gama-cÃmara durante 60 minutos. ApÃs a definiÃÃo das regiÃes de interesse do estÃmago proximal, distal e total, as curvas de atividade por tempo foram derivadas de mÃdias geomÃtricas de contagens das regiÃes anteriores e posteriores. A anÃlise estatÃstica foi realizada pelo teste âtâ pareado
Resultados: Os resultados de parÃmetros hemodinÃmicos nÃo mostraram diferenÃa estatÃstica entre a condiÃÃo controle e sangrado. Em comparaÃÃo com os respectivos valores de controle, a hipovolemia aumentou significativamente a retenÃÃo refeiÃÃo teste no estÃmago desde 20 minutos (69.8  2.9 vs 62.3  2.3%) atà 60 minutos (35.1  2.1% vs 28.2  2.9%) depois da refeiÃÃo (P<0,05). Na condiÃÃo sangrado, o valor de t1/2 (39,1  3,5 minutos) foi significativamente maior (P < 0,05) em relaÃÃo à condiÃÃo controle (30,8  2,6 minutos) (P<0,05). Em comparaÃÃo com os respectivos valores de controle, a hipovolemia aumentou a retenÃÃo da refeiÃÃo teste no estÃmago proximal desde 25 minutos (38,6  2,4% vs 31,2  2,2%; P<0,05) atà 60 minutos (18,6  1,2% vs 12,3  1,9%); apÃs a ingestÃo da refeiÃÃo (P<0,05). NÃo houve diferenÃa significativa de contagem no segmento distal entre as condiÃÃes.
ConclusÃo: Apesar de hipovolemia leve, doaÃÃo de sangue retarda o esvaziamento gÃstrico total e aumenta retenÃÃo gÃstrica proximal de refeiÃÃo lÃquida em voluntÃrios saudÃveis. / Introduction: Preliminary researches have shown that acute mild hypovolemia reduces tonus and increases gastric compliance in healthy humans. (Macedo et. al, Neurogastroenterol Mot, 2005).
Aims: Then we purposed to investigate if, despite a mild hypovolemia, blood donation was able to delay gastric emptying and modify intragastric distribution of a liquid test meal in healthy volunteers.
Methods: We studied 14 healthy men volunteers (median age 23 years and body mass index 24.1 kg/m2). After an overnight fast (8-10h), volunteers underwent randomized and paired studies on separate moments (7 to 21 days). After beginning of mean blood pressure and heart rate monitoration, they were submitted to venous punction followed (experimental condition) to a standard blood letting (up to 450-mL) or not (control condition). Next, they ingested 500-mL of the test meal (5% glucose solution labelled with 37MBq of Tecnecium - 99mTc). Serial images of the gastric area in anterior and posterior projections were taken by a gamma camera throughout 60 minutes. After definition of regions of interest for proximal, distal, and total stomach, the activity time curves were derived from geometric means of anterior and posterior counts. Statistical analysis was performed by paired âtâ test.
Results: There is no significant difference of hemodynamic parameters between experimental and control conditions. In comparison with the respective control values, hypovolemia increased significantly the total stomach retention since 20 min (69.8 Â 2.9 vs 62.3 Â 2.3%) until 60 min (35.1 Â 2.1% vs 28.2 Â 2.9%) after intake meal (P<0,05). The t1/2 values obtained after bleeding (39.1Â3.5min) were greater than those in control (30.8Â2.6min) (P<0,05). In comparison with the respective control values, hypovolemia increased significantly the proximal stomach retention since 25 min (38.6Â2.4 vs 31.2Â2.2 %), until 60 min (18.6Â1.2 vs 12.3Â1.9%) after intake meal (P<0.05). There is no significant difference in distal stomach retention between both conditions.
Conclusions: Besides mild hypovolemia, blood donation delays total gastric emptying and increases proximal gastric retention of a liquid meal in healthy volunteers.
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Avaliação da atividade antiulcerogênica dos extratos e frações das folhas de Davilla elliptica St. Hill. e Davilla nitida (Vahl) Kubitzki (DILLENIACEAE) /Kushima, Hélio. January 2006 (has links)
Resumo: A partir da indicação popular de Davilla elliptica (lixeirinha), para gastrites e distúrbios do trato gastrintestinal, foram realizados experimentos para avaliação da atividade gastroprotetora e cicatrizante dos extratos de etanólico de D. elliptica e metanólico de D. nitida (cipó de fogo). A seleção da espécie D. nitida baseou-se nos estudos quimiotaxonomicos, pois esta não apresenta, até o presente, indicação popular no combate a úlceras gástricas. Após a comprovação dos efeitos gastroprotetores de ambas espécies em modelos experimentais de indução de lesões gástricas por etanol acidificado, etanol absoluto, Piroxicam, estresse (contenção e frio) ( p < 0.05) os estudos passaram a ser realizados no intuito de se caracterizar os mecanismos envolvidos em tais atividades. A atividade gastroprotetora do extrato etanólico de D. elliptica indicou ter relação com os grupamentos sulfidrílicos (p < 0.05), porém não se evidenciaram relações de efeito antisecretor, óxido nítrico e motilidade intestinal (p > 0.05), enquanto o extrato metanólico D. nitida não forneceu dados do envolvimento de nenhum desses parâmetros analisados. A partir dos fracionamentos, foram obtidas três frações diferentes, sendo denominadas frações de flavonoides, taninos e aquosa. Com a realização do experimento inicial de lesão gástrica induzida por etanol absoluto, comprovou-se atividade gastroprotetora somente com o uso de duas frações de D. elliptica (aquosa e taninos) (p < 0.05). Experimentos subseqüentes demonstraram que os taninos de D. elliptica apresentam uma atividade gastroprotetora relacionada a uma ação um possível envolvimento do óxido nítrico e ciclooxigenase 2 como promotores da gastroproteção. / Abstract: Starting from the popular indication of Davilla elliptica (lixeirinha), for gastritis and gastrointestinal disturbances treatment, experiments were accomplished for gastroprotective activity and healing evaluation of the D. elliptica ethanolic extract and D. nitida methanolic extract (cipó-fogo). The D. nitida selection based on quimiotaxonomic studies, because it doesn't have, until the present, popular indication for peptic ulcer treatment. After gastroprotective effects proof from both species in experimental models of gastric lesions induction by acidified ethanol, absolute ethanol, Piroxicam, stress (contention and cold) (p <0.05) the studies passed to be accomplished with intention to characterize the mechanisms involved in that activities. The gastroprotective activity of D. elliptica ethanolic extract has indicated relationship with the sulphydrilic compounds (p <0.05), however relationships to antisecretory effect, nitric oxide and intestinal mobility didnt evidence (p > 0.05), while the D. nitida methanolic extract didn't supply involvement data with none analyzed parameters. Starting from fractionation, three different fractions were obtained, designated flavonoids, tannins and aqueous fractions. Through initial gastric lesion experiment induced by absolute ethanol, it was proven gastroprotective activity only with two D. elliptica fractions (aqueous and tannins) of all used (p < 0.05). Posterior experiments demonstrated that the tannins of D. elliptica present a gastroprotective activity related to a possible action involving nitric oxide and cyclooxigenase 2 as gastroprotetion promoters. / Orientador: Clélia Akiko Hiruma-Lima / Coorientador: Wagner Vilegas / Banca: Alba Regina Monteiro Souza-Brito / Mestre
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Estudo da relação entre ritimicidade circadiana e comportamento tipo-depressivoMartynhak, Bruno Jacson January 2015 (has links)
Orientador : Roberto Andreatini / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 12/12/2014 / Inclui bibliografia / Resumo: O presente estudo buscou estudar a relacao entre ritimicidade circadiana e
comportamento tipo-depressivo em roedores. Animais expostos ao claro
constante (LL) expressam o periodo circadiano endogeno da atividade
locomotora com uma longa duracao ou entao deixam de apresentar
ritimicidade. Neste estudo, estrategias que visam prevenir esta perda da
ritimicidade tambem preveniram o comportamento-tipo depressivo. A exposicao
neonatal de ratos ao LL previne a perda da ritimicidade quando os mesmos sao
re-expostos ao LL durante a vida adulta. O mesmo ocorre quando ha cohabitacao
entre um rato previamente exposto ao LL e outro que foi mantido em
ciclo claro/escuro regular (LD). Observamos que a co-habitacao tambem
previne o comportamento tipo-depressivo quando os animais sao expostos ao
LL durante a vida adulta, desde que um dos ratos do par tenha sido
previamente exposto ao LL neonatal. Alem da luz, a disponibilidade de alimento
e um dos mais importantes sincronizadores do sistema de temporizacao
circadiana. Tambem observamos em ratos que a restricao alimentar (6 h de
disponibilidade) previne o comportamento tipo-depressivo induzido pelo LL.
Adicionalmente, quando o alimento e fornecido apenas durante a fase clara,
mas nao quando e fornecido apenas durante a fase escura, tambem promove
comportamento tipo-anedonico. Em camundongos, a alimentacao durante
apenas a fase clara tambem promoveu comportamento tipo-depressivo, que
nao foi revertido por tratamento cronico com imipramina, agomelatina ou
melatonina, mas sim por uma unica administracao de quetamina, uma droga
com acao antidepressiva eficaz em pacientes refratarios ao tratamento. A luz
pode afetar o comportamento nao apenas atraves da ritimicidade circadiana,
mas tambem atraves de efeitos diretos. Os camundongos deficientes para o
gene Per3 (Per3-/-) apresentam menor sensibilidade aos efeitos diretos da luz,
especialmente quanto ao mascaramento, definido como inibicao da atividade
motora induzida pela luz. Quando expostos cronicamente a luz de baixa
intensidade a noite, os camundongos Per3-/- se mostraram mais sensiveis aos
efeitos tipo-depressivos em relacao aos camundongos selvagem.
Possivelmente este efeito ocorre devido ao menor comportamento de escape a
luz (sono, fechar os olhos ou se enterrar no cepilho), fazendo com que os
camundongos Per3-/- sejam mais expostos a luz, sofrendo mais seus efeitos
diretos. Os efeitos da luz foram associados ao aumento da corticosterona
plasmatica, aumento da expressao hipocampal de Bdnf em ambos os
genotipos e aumento da expressao hipocampal de Tnf-ƒ¿ apenas nos
camundongos Per3-/-, indicando que alem da maior exposicao a luz, fatores
relacionados a resposta inflamatoria e a sensibilidade a corticosterona tambem
podem estar envolvidos com a maior sensibilidade ao efeito da luz de baixa
intensidade a noite sobre o comportamento tipo-depressivo. Em conclusao, os
dados apresentados sugerem que a manutencao da ritimicidade circadiana,
bem como reducao da poluicao visual noturna podem ser fatores protetores
para o desenvolvimento da depressao. / Abstract: The present study sought to evaluate the relation between circadian rhythms
and depressive-like behaviour in rodents. Animals exposed to constant light
(LL) express either lengthened intrinsic circadian period of the locomotor activity
or show arrythmicity. In this study, strategies aiming to prevent this loss of
rhythmicity also prevented depressive-like behaviour. Neonatal exposure to LL
prevents the arrythmicity when the animals are re-exposed to LL during
adulthood and the same occurs with co-habitation between a rat previously
exposed to LL with a rat kept under regular light/dark cycle (LD). We observed
that co-habitation also prevents LL-induced depressive-like behaviour, as long
as at least one rat of the pair had been previously exposed to LL during
lactation. Besides light, food availability is one of the most important
synchronizers of the circadian system. We also observed in rats that food
restriction (6 h of food availability) prevents LL-induced depressive-like
behaviour. Additionally, when food is provided only during the light phase, but
not when it is provided only in the dark phase, also promotes anhedonic-like
behaviour. In mice, food restriction also induced depressive-like behaviour,
which was not rescued by chronic imipramine, agomelatine or melatonin
treatment, but it was improved by a single administration of ketamine, a drug
with antidepressant effect in refractory patients. Not only light affects behaviour
through the circadian system, but also through a direct pathway. Mice deficient
for the Per3 gene (Per3-/-) show reduced sensibility to the direct effects of light,
particularly the masking effect, defined as light-induced inhibition of locomotor
activity. Per3-/- were more sensitive to the depressive-like effect of being
chronically exposed to dim light at light (5 lux) than the wild-type mice, possibly
due to reduced escape behaviour, such as sleeping, closing the eyelids or
burying themselves in the bedding, so that they were more exposed to light,
suffering more its direct effects. The dim light at night effects were associated
with increased plasmatic corticosterone and increased hippocampal Bdnf
expression in both genotypes and increased hippocampal Tnf-á expression in
Per3-/- mice only, indicating that factors related to inflammatory process and
increased sensitivity to corticosterone might also be involved with the increased
response to dim light at night in promoting depressive-like behaviour. In
conclusion, the presented data suggest that maintenance of the circadian
rhythms as well as reduction of light pollution can be protector factors for the
development of depression.
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Efeito tipo antimaníaco de R-(-) e S-(+)- carvona em camundongosNogoceke, Francianne Poli January 2015 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Roberto Andreatini / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 24/03/2015 / Inclui referências / Área de concentração / Resumo: Carvona é um monoterpeno presente em óleo essencial de hortelã e cominho que mostrou efeito anticonvulsivante, provavelmente pelo bloqueio de canais de sódio voltagem-dependente, e efeito do tipo ansiolítico. Considerando-se que alguns anticonvulsivantes que bloqueiam os canais de sódio voltagemdependentes (por exemplo, o valproato de sódio e carbamazepina) apresentam efeito antimaníaco clinicamente, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da R-(-)- e S-(+)-carvona em modelos animais de um episódio maníaco: a hiperlocomoção induzida por metilfenidato e a hiperlocomoção induzida pela privação de sono. O lítio (100 mg/kg) foi utilizado como controle positivo. Camundongos tratados com metilfenidato (5 mg/kg) ou privados de sono durante 24 horas (método de plataformas múltiplas) mostraram um aumento da atividade locomotora em caixa de atividade automatizada. Este efeito foi bloqueado por administração aguda de R-(-)-carvona (50-100 mg/kg), S-(+)- carvona (50-100 mg / kg) e de lítio (em doses que não alteraram atividade locomotora espontânea). O tratamento prolongado (21 dias) com R-(-)-carvona (100 mg/kg), S-(+)-carvona (100 mg/kg) ou lítio também impediu a hiperatividade induzida pelo metilfenidato. Entretanto a S-(+)-carvona também acarretou diminuição da atividade locomotora espontânea, indicando um efeito sedativo. Em conclusão, os resultados sugerem que a carvona tem um potencial efeito antimaníaco. Palavras-chave: óleo essencial, mania, camundongos, produtos naturais, psicoestimulantes. / Abstract: Carvone is a monoterpene present in spearmint and caraway essential oil that had showed anticonvulsant, probably by blockade of voltage gated sodium channel, and anxiolytic-like effects. Considering that some anticonvulsants that blocked voltage-gated sodium channels (e.g. sodium valproate and carbamazepine) showed clinical antimanic effect, the aim of the present study was to evaluate the R-(-)- and S-(+)- carvone in animal model of manic episode: hyperlocomotion induced by methylphenidate and by sleep deprivation. Lithium (100 mg/kg) was used as positive control. Mice treated with methylphenidate (5 mg/kg) or sleep deprived for 24h (multiple platform method) showed an increase in locomotor activity in automated activity box. This effect was blocked by acute R-(-)-carvone (50-100 mg/kg), S-(+)-carvone (50-100 mg/kg) and lithium pre-treatment (at doses that did not change spontaneous locomotor activity). Prolonged (21 days) treatment with R-(-)-carvone (100 mg/kg), S-(+)- carvone (100 mg/kg) and lithium also prevented methylphenidate induced hyperactivity, although S-(+)-carvone also decreased spontaneous locomotor activity, indicating a sedative effect. In conclusion, the present results suggest that carvone has a potential antimianic effect. Key words: essential oil, mania, mice, natural product, psychostimulant,
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Resposta febril induzida por diferentes padrões moleculares associados a patógenos em ratosPereira, Amanda Leite Bastos January 2014 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Aleksander R. Zampronio / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 18/08/2014 / Inclui referências / Área de concentração / Resumo: A febre é um sinal comum em diversas doenças, sendo definida como um aumento controlado da temperatura corporal decorrente de uma alteração no controle térmico exercido pelo hipotálamo. A resposta febril é induzida por mediadores produzidos durante uma inflamação ou processo infeccioso. O modelo clássico de indução de febre é a administração de lipopolissacarídeo (LPS), proveniente da parede celular de bactérias gram-negativas, a animais de laboratório. Esse modelo está bem estabelecido no que diz respeito aos pirogênios endógenos envolvidos no processo, dentre eles fator de necrose tumoral (TNF)-?, interleucina (IL)-1?, IL-1?, IL-6, IL-8, proteína inflamatória de macrófago (MIP) 1? e ?, interferon (IFN) ? e ? e o quimioatraente neutrofílico induzido por citocinas (CINC)-1. A participação de mediadores centrais também está em grande parte estabelecida nesse modelo, e elementos tais como as prostaglandinas (PGs), sistemas opioide e canabinoide, substância P, endotelina (ET)-1 e fator liberador de corticotrofina (CRF) também estão envolvidos. O que não se sabe ao certo é se os mediadores envolvidos na resposta febril induzida por LPS também estão envolvidos na indução de febre em outros estados patológicos, pois há evidências de moléculas que induzem febre e não participam da resposta febril induzida pelo LPS. Assim, esse trabalho propôs a utilização de padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs), que estimulam uma resposta orgânica a partir da interação com receptores tipo Toll (TLR), a fim de estabelecer modelos de resposta febril em ratos, comparando-o com o LPS (que reconhece TLR4). Os PAMPs utilizados foram o Zimosan (agonista TLR2/6) e o Ácido Poliinosínico:Policitidílico (Poli I:C) (agonista TLR3). A participação das seguintes citocinas e mediadores centrais na resposta febril induzida por estes PAMPs foi avaliada: TNF-?, IL-1 ?, IL-6, IFN- (somente para Poli I:C), PGs, ET-1, substância P e opioides. Adicionalmente, investigamos se esses PAMPs ativariam importantes regiões cerebrais relacionadas à febre, a partir de cultivos primários neurogliais do Órgão Vascular da Lâmina Terminal (OVLT) (somente para o Zimosan) e do Núcleo Pré-Optico Mediano (MnPO). Também avaliamos se o estímulo com Zimosan levaria à produção de TNF-? e IL-6 em sobrenadantes desses cultivos celulares. As injeções intraperitoneais (i.p.) de Zimosan (1, 3 e 10 mg/kg) e de Poli I:C (3, 30 e 300 ?g/kg) levaram a um aumento na temperatura abdominal dose-dependente e coincidente com a diminuição na temperatura da pele desses animais, sugerindo a ativação de mecanismos de conservação de calor, presentes numa resposta febril. A administração intracerebroventricular (i.c.v.) de anticorpos contra TNF-? (2,5 ?g), IL-6 (10 ?g), IFN- (2,5 ?g) ou o antagonista do receptor de IL-1 (IL-1RA, 160 ng) reduziram as respostas febris induzidas por ambos os PAMPs. A injeção i.p. de Zimosan aumentou os níveis plasmáticos de IL-6 3 h após o estímulo, mas não os de TNF-? (após 1 h) ou IL-1 ? (após 2 h) no plasma ou das três citocinas no fluido cerebrospinal (CSF). A injeção de Poli I:C não alterou os níveis de citocinas no plasma ou CSF dos animais, nesses mesmos tempos de coleta. O tratamentos com inibidores da síntese de PGs, indometacina (2 mg/kg, i.p.) ou celecoxibe (5 mg/kg, via oral) reduziram as respostas febris induzidas pelos dois PAMPs. A injeção i.p. de Zimosan ou Poli I:C aumentou os níveis de PGE2 no CSF dos animais, que foi reduzido nos grupos prétratados com Indometacina. O antagonista do receptor opioide ?, CTAP (1 ?g), também reduziu as respostas febris induzidas pelo Zimosan e pelo Poli I:C. No entanto, o antagonista de receptores ETB, BQ788 (3 pmol) e o antagonista de receptores NK1, SR 140333B (3 ?g) reduziram somente a resposta febril induzida pelo Zimosan. Esses agentes não modificaram a resposta febril induzida por Poli I:C. O Zimosan, na concentração de 100 ?g/mL, aumentou a concentração intracelular de cálcio na OVLT e na MnPO de cultivos primários neurogliais, bem como aumentou a liberação de TNF-? e IL-6 nos sobrenadantes desses cultivos. O Poli I:C, na mesma concentração, aumentou a concentração intracelular de cálcio na MnPO. Esses dados sugerem a participação de TNF-?, IL-1?, IL-6, PGs e opioides, nas respostas febris induzidas por Zimosan e por Poli I:C, no cérebro. As endotelinas e a substância P parecem participar da resposta febril induzida pelo Zimosan, porém não pelo Poli I:C. A citocina IFN- também parece estar envolvida na resposta febril do Poli I:C. Adicionalmente, esses PAMPs podem diretamente ativar áreas cerebrais relacionadas a febre, conforme dados obtidos nos experimentos com cultivo primário neuroglial. Desse modo, existem diferenças na resposta febril induzida por LPS, comparada com o modelo de indução de febre viral (Poli I:C), pois alguns mediadores centrais não estão envolvidos na resposta febril desta. No que se diz respeito à resposta febril induzida pelo modelo de indução de febre fúngica, o Zimosan provavelmente compartilha mecanismos semelhantes ao da febre induzida por LPS, porém o tempo de liberação das citocinas após o estímulo com o Zimosan parece ser distinto. Como conclusão, chegamos a dois modelos de indução de resposta febril, distintos do modelo clássico, o induzido por LPS. Estes modelos poderão ser mais bem investigados, com relação aos demais mediadores de resposta febril. Futuramente, essas substâncias poderão servir como instrumentos de pesquisa para mecanismos fisiopatológicos de enfermidades e possíveis alvos terapêuticos. / Abstract: Fever is a common signal in several diseases, defined as a controlled increase in body temperature, with thermal control localized in the hypothalamus. Fever is induced by molecules which are produced during an inflammation or infection. The classical model of fever is the injection of lipopolysaccharide (LPS), derived from gram-negative bacteria, in laboratory animals. This model is well established, concerning endogenous pyrogens related to this process, such as Tumor Necrosis Factor (TNF)-?, Interleukin (IL)-1?, IL-1?, IL-6, IL-8, macrophage inflammatory protein (MIP) 1? e ?, interferon (IFN) ? e ? and cytokine-induced neutrophil chemoattractant (CINC)-1. The participation of central mediators is well elucidated in this model, and elements such as prostaglandins (PGs), opiodergic and cannabinoid systems, substance P, endothelin (ET)-1 and CRF seem to be present in this process. What is still unknown is whether LPS is valid as a fever-inducing model in other pathologic states, because there is some evidence of molecules which induce fever and do not participate in the LPS model. Hence, this work aimed to use pathogen-associated molecule patterns (PAMPs), which stimulate an organic response from their interaction with Toll-like receptors (TLRs), in order to establish febrile response models in rats, and then comparing them to LPS (which recongnizes TLR4). The chosen PAMPs were Zymosan (a TLR2/6 agonist) and Polyinosinic:Policitidilic acid (Poly I:C) (a TLR3 agonist). The role of the following cytokines and central mediators in these PAMPs-induced febrile responses was assessed: TNF-?, IL-1 ?, IL-6, IFN-? (only Poly I:C), PGs, ET-1, substance P and opioids. We also investigated if these PAMPs were able to activate fever-related brain regions, from primary neuroglial cultures of the vascular organ of the laminae terminalis (OVLT) (only Zymosan) and the median preoptic nucleus (MnPO). We also studied if Zymosan was capable to stimulate the production of TNF-? and IL-6 in supernadants from the same cellular cultures. Intraperitoneal (i.p.) injection of Zymosan (1, 3 and 10 mg/kg) and Poly I:C (3, 30 and 300 ?g/kg) led to an increase in core temperature, coincident to a decrease in skin temperature, suggesting heat conservation mechanisms, which are present in a febrile response. The intracerebroventricular (i.c.v.) administration of antibodies against TNF-? (2.5 ?g), IL-6 (10 ?g), IFN- (2.5 ?g) or the IL-1 antagonist receptor (IL-1RA, 160 ng) reduced both PAMPs-induced febrile responses. The Zymosan i.p. injection increased IL-6 plasmatic levels 3 hours after the stimulous, but not those of TNF-? (after 1 hour) nor IL-1 ? (after 2 hours). None of these cytokines had their CSF levels altered. The Poly I:C injection did not change these cytokines levels in CSF and plasma, at the same time collect points. The treatment with the PGs synthesis inhibitors, indometachin (2 mg/kg, i.p.) and celecoxib (5 mg/kg, by oral route) reduced the two PAMPs- induced febrile responses. The i.p. injection of both substances led to increases of PGE2 in the cerebrospinal fluid (CSF) of the animals, and these increases were reduced in the Indomethacin pre-treated groups. The ? opioid receptor antagonist, CTAP (1 ?g), reduced Zymosan and Poly I:C - induced febrile responses, as well. However, the ETB receptor antagonist, BQ788 (3 pmol) and the NK1 receptor antagonist, SR 140333B (3 ?g) were able to reduce only the Zymosan-induced febrile response. These substances did not change the Poly I:C-induced febrile response. Zymosan, in a 100 ?g/mL concentration, augmented the intracelular calcium signals in OVLT and MnPO from primary neuroglial cultures, as well as increased the TNF-? and IL-6 release from supernadants of these cultures. Poly I:C, at the same concentration, increased intracelular calcium signals in MnPO. Summarized, these data suggest the TNF-?, IL-1?, IL-6, PGs and opioids participation in the Zymosan and Poly I:C-induced febrile responses, in the brain. The ETs and substance P seem to participate only of the Zymosan fever, although not the Poly I:C one. Additionaly, these PAMPs may directly activate brain regions related to fever, as shown during primary neuroglial culture experiments. Thereby, there are significant diferences in the LPS-induced febrile response, compared to the viral fever model (Poly I:C), because some central mediators are not envolved in the last febrile response. Concerning the fungal model of febrile response induction, Zymosan probably shares similar mechanisms with LPS fever, although the cytokines time release seems to be different. As conclusion, we have now two models of febrile response induction, which are distinct from the classical model. These models can be better investigated, concerning the other febrile response central mediators. In the future, these substances can act as research tools to study pathophyisiological mechanisms and possible therapeutic targets.
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Infuência do fator de liberação de corticotrofinas (CRF) em roedores : estudos comportamentais, moleculares e eletrofisiológicos relacionados ao etanolCorreia, Diego January 2013 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Roseli Boerngen de Lacerda / Co-orientadora : Profª Drª Rosana Camarini / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 09/05/2013 / Inclui referências : fls. 92-113 / Resumo: O fator de liberação de corticotropina (CRF) tem sido ligado ao consumo e a dependência de álcool. Sabe-se que o etanol age no sistema gabaérgico no núcleo central da amigdala (CeA) via receptores CRF1e esse efeito e importante para a redução no consumo de etanol observada em ratos sujeitos ao modelo de vaporização de etanol. O presente estudo usou camundongos Swiss outbred sujeitos a um modelo de adição onde eles tem a livre escolha para consumir agua e etanol 5 e 10% v/v. O modelo se divide em quatro fases: 1) aquisição, (AQ) com duração de 10 semanas e livre escolha entre as três soluções; 2) abstinência, (W) com duração de duas semanas e oferta apenas da agua aos animais; 3) reexposição, (RE) com duração de duas semanas e novamente livre escolha entre as três soluções; 4) adulteração, (AD) com duração de duas semanas e livre escolha entre agua e as soluções de etanol adulteradas com quinino. Com base no consumo individual os animais são classificados em três grupos: 1) adicto, (A), preferencia pelas soluções de etanol e consumo persistente em todas as fases; 2) bebedor pesado, (H), preferencia por etanol e redução no consumo de etanol na fase AD comparada a fase AQ; 3) bebedores leves, (L) preferencia por agua em todas as fases. O grupo controle teve acesso apenas a agua. Foi estudado os níveis de transcrito para o receptor de CRF tipo 1 na amigdala de animais com diferentes padrões de consumo, bem como o efeito de um antagonista CRF1 (CP-154,526) no consumo de etanol desses grupos. Apenas o grupo H teve níveis superiores de transcrito quando comparados com o controle. A dose mais alta do antagonista reduziu o consumo de etanol nos grupos A e H, comparando com o veiculo. O grupo L não respondeu ao tratamento. Os receptores CRF1 parecem estar envolvidos no consumo de etanol apenas nos animas com alto consumo, A e H, e as neuroadaptações relativas ao sistema do CRF são diferentes entre animais com diferentes padrões e consumo. Para se estudar os efeitos do etanol sobre o glutamato em neurônios da CeA foi usada uma abordagem eletrofisiológica in vitro em slices de cérebro. Ambos etanol e CRF diminuem a amplitude dos potenciais pós sinápticos excitatórios (EPSP) evocados e um antagonista do receptor CRF1 não bloqueia esse efeito. Esses dados sugerem que os efeitos do etanol sobre o sistema glutamatérgico na CeA não dependem do receptor CRF1. Palavras chave: dependência; etanol; CRF; paradigma de livre escolha; glutamato; núcleo central da amigdala. / Abstract: Corticotropin-releasing factor (CRF) has been linked to ethanol consumption and addiction. It is known that ethanol acts on the gabaergic system in central nucleus of amygdala (CeA) via CRF1 receptors, and that this action is important to ethanol intake reducing effects observed in animals subject to ethanol vapor exposure and than administered a CRF1 antagonist. The present study used outbred, Swiss mice subjected to a long-term three-bottle free-choice model (5% water and 10% v/v ethanol) that consisted of four phases: acquisition (AC, 10 weeks), withdrawal (W, 2 weeks), reexposure (RE, 2 weeks), and quinine-adulteration (AD, 2 weeks). Based on individual ethanol intake, the mice were classified into three groups: "addicted" (A group; preference for ethanol and persistent consumption during all phases), "heavy" (H group; preference for ethanol and a reduction of ethanol intake in the AD phase compared with the AC phase), and "light" (L group; preference for water during all phases). The control group had only access to water. We studied CRF1 receptor mRNA levels in the amygdala in the mice with different intake profiles and the effect of administration of the CRF1 receptor antagonist CP-154,526 on ethanol intake. We found higher CRF1 transcript levels only in the H group compared with control mice. The highest dose of CP-154,426 reduced ethanol intake in the H and A groups compared with vehicle. The L group did not respond to the antagonist. CRF1 receptors appear to be involved in ethanol consumption only in high-drinking mice, and CRF system-related neuroadaptations are different among different ethanol intake profiles under these experimental conditions. At last, using an in vitro electrophysiological approach in brain slices in brain slices, we investigated the effects of ethanol on glutamate in CeA neurons. Both CRF and ethanol decreased evoked excitatory postsynaptic potentials. The previous perfusion of a CRF1 antagonist (R121919) did not block ethanol's effect. This results indicate that ethanol's effects on glutamate in CeA neurons do not depend on CRF1 receptors. Keywords: addiction; ethanol; CRF; free-choice paradigm; glutamate; central nucleus of amygdala.
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Avaliação do efeito antinociceptivo da agregatina D isolada de Sinningia aggregata em camundongosSouza, Geórgea Vanessa January 2014 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Aleksander Roberto Zampronio / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 26/09/2014 / Inclui referências / Resumo: Estudos anteriores desenvolvidos em camundongos demonstraram que o extrato bruto de Sinningia aggregata possui ação antinociceptiva na fase inflamatória do teste da formalina e na nocicepção induzida por carragenina. Analisando-se as frações obtidas desse extrato, demonstrou-se que parte dessa propriedade deve-se a presença de um novo composto heterocíclico, isolado da fração acetato de etila, denominado de Agregatina D. A Agregatina D quando localmente aplicada na pata dos animais nas doses de 0,7-7 ng, reduziu de maneira dose-dependente a nocicepção induzida pela carragenina (300 ?g/pata), com inibição máxima de 66%. Sabe-se que a aplicação intra-plantar de carragenina induz a sensibilização dos nociceptores por meio da liberação de uma cascata de mediadores como a bradicinina (BK) e as citocinas Fator de Necrose Tumoral ? (TNF-?) e Interleucina 1? (IL-1?) e da quimiocina Quimioatraente para Neutrófilos induzido por Citocinas 1 (CINC-1), seguindo-se os mediadores finais: os prostanóides e as aminas simpáticas. Então, seguindo essa sequência de mediadores, este estudo teve como finalidade elucidar o provável alvo da ação antinociceptiva da Agregatina D, avaliando a sensibilização dos nociceptores por meio dos filamentos de von Frey (0,008 à 2 g). A Agregatina D (7 ng/pata) inibiu significativamente em 55, 59 e 59%, a nocicepção induzida respectivamente pelas citocinas TNF-? (1 pg/pata), IL-1? (0,5 pg/pata) e CINC-1 (10 pg/pata). Em concordância com esses resultados houve redução significativa da nocicepção induzida pela BK (500 ng/pata, 84%), prostaglandina E2 (100 ng/pata, 64%) e dopamina (3 ?g/pata, 78%). Resultados similares foram encontrados com a dipirona (320 ?g/pata), com inibições de 57% para a BK, 76% para a prostaglandina E2 e 80% para a dopamina. Entretanto, diferentemente da dipirona, o composto na dose testada não modificou a nocicepção induzida pelo ativador da adelinato ciclase (forscolina, 1 ?g/pata), nem pelo análogo do AMPc (o dibutiril adenosina monofosfato cíclico, dbAMPc, 5 ?g/pata), indicando que sua ação ocorre provavelmente antes da ativação da via adelinato ciclase/AMPc nos nociceptores. Também observou-se que diferentemente da dipirona a ação antinociceptiva do composto não foi afetada pelo bloqueador seletivo de canais de potássio, a glibenclamida (80 ?g/pata). Avaliou-se ainda se o efeito antinociceptivo da Agregatina D poderia estar relacionado com inibição da liberação de NO. Para tanto, macrófagos peritoneais dos camundongos foram estimulados com lipopolissacarídeo (LPS) e tratados com o composto (4-4000 ng/mL) mas a Agregatina D não modificou esta resposta. Por fim, avaliou-se o efeito do composto no comportamento nociceptivo induzido pela aplicação de ativadores dos canais iônicos TRPV1, TRPA1, TRPM8 e ASIC, respectivamente capsaicina (0,1nmol/pata), cinamaldeído (10 nmol/pata), mentol (2,4 ?mol/pata) e ácido acético 2% em salina, pH 1,98 (20 ?L/pata) e o composto também não modificou estas respostas. A Agregatina D possui importante ação antinociceptiva, pois inibiu a nocicepção induzida pela carragenina, TNF-?, IL-1?, CINC-1, BK, prostaglandina E2 e dopamina. Acredita-se que sua ação seja entre a ativação do receptor acoplado à proteína G e a ativação da adenilato ciclase. Além disso, ela não parece atuar via inibição da atividade da proteína de translocação nuclear ?B, ativação de canais de potássio sensíveis à ATP ou através da interação com os principais canais iônicos envolvidos na nocicepção. Palavras-chave: Sinningia aggregata; Gesneriaceae; nocicepção; naftoquinona; Agregatin D. / Abstract: Previous studies developed in mice showed that the crude extract of Sinningia aggregata has antinociceptive action in the inflammatory phase of formalin test and carrageenan-induced nociception. Analyzing the fractions obtained from this extract, it was demonstrated that this property is due to the presence of a new heterocyclic compound, isolated from ethyl acetate fraction, called Aggregatin D. Aggregatin D locally applied in the mice paw at doses of 0.7 to 7 ng reduced dose-dependently the nociception induced by carrageenan, with maximum innhibition of 66%. It is known that intraplantar application of carrageenan induces sensitization of nociceptors through the release of a cascade of mediators such as bradykinin (BK), the cytokine tumor necrosis factor-? (TNF-?) and interleukin-1? (IL-1?), and chemokine chemoattractant for neutrophils induced cytokine 1 (CINC-1), followed by final mediators: prostanoids and symphatetic amines. So, following this sequence of mediators, this study aimed to elucidate the probable target of antinociceptive Aggregatin D action, using von Frey monofilaments (0.008 - 2 g) to evaluate the sensitization of nociceptors. Aggregatin D (7ng/paw) significantly inhibited at 55, 59 and 59%, respectively, the nociception induced by TNF-? (1 pg/paw), IL-1? (0,5 pg/paw) and CINC-1 (10 pg/paw). In aggrement with these results there was a significant reduction of nociception induced by BK (500 ng/paw, 84%), prostaglandin E2 (100 ng/paw, 64%) and dopamine (3 ?g/paw, 78%). Similar results were found with dypirone (320 ?g/paw), with 57% inhibition for BK, 76% for prostaglandin E2 and 80% for dopamine. However, unlike dypirone, Aggregatin D did not modify the nociception induced by adenylyl cyclase activator (forskolin, 1 ?g/paw) or the analogue of cAMP (dibutyril adenosine monophosphat cyclic, dbAMPc, 5 ?g/paw), indicating that their action probably occurs prior to activation of the adenylyl cyclase/cAMP pathway in nociceptors. Unlike dypirone, Aggregatin D antinociceptive action was not affected by seletive potassium channels blocker, glibenclamide (80 ?g/paw). It was evaluated if the antinociceptive action of Aggregatin D could be related to innhibition of NO release. Peritoneal macrophages of mice were stimulated with lipopolysaccharide (LPS) and treated with the compound (4-4000 ng/mL) but Aggregatin D did not modify this response. Finally, we also analyzed the effect of Aggregatin D in the nociception induced by activating Transient Receptor Potential channels (TRP): capsaicin (0,1 nmol/paw, agonist TRPV1), cinnamaldehyde (10nmol/paw,TRPA1 agonist), menthol (2,4 mol/paw, TRPM8 agonist) and acidified saline (Acetic Acide 2% in saline, pH 1.98 in 20 ?L/paw, agonist ASIC) and the compound also did not modify this response. Our data shows that Aggregatin D posses an important antinociceptive activity, since it inhibited the nociception induced by carrageenan, TNF-?, IL-1? e CINC-1, bradykinin, prostaglandin E2 and dopamine. However, the compound was ineffective in the hyperalgesia induced by forskolin and by dbcAMP, suggesting that its action is between the G-protein coupled receptor activation and the adenilate cyclase activation. Besides, Aggregatin D does not seen to act through the inhibition of protein ?B nuclear translocation, ATP sensitive potassium channel activation or interaction with the main ion channels involved in nociception. Keywords: Sinningia aggregata; Gesneriaceae; Nociception; Naphtoquinone; aggregatin D
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Efeitos antitumorais e hematológicos in vivo do composto mesoiônico sidnona 1Galuppo, Larissa Favaretto January 2015 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Alexandra Acco / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 26/03/2015 / Inclui referências / Área de concentração / Resumo: A incidência do câncer vem aumentando drasticamente, no mundo todo. O principal tratamento para este tipo de enfermidade é a quimioterapia, porém a citotoxicidade dos agentes quimioterápicos é muito alta, o que acaba gerando vários efeitos colaterais para o paciente em tratamento. Tendo em vista as limitações da quimioterapia e o aumento da incidência dessa doença, ressalta-se a importância do estudo de novas substâncias com ação antineoplásica, porém menos citotóxicas e com menos efeitos colaterais, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente. O objetivo deste trabalho foi determinar a atividade antitumoral do composto mesoiônico Sidnona 1 (Syd-1) no modelo tumor Walker-256 em ratos, avaliando o crescimento tumoral e o seu possível mecanismo de indução de morte celular (apoptose, estresse oxidativo e participação em vias de inflamação). Para isto foram utilizados ratos Wistar, machos, com peso variando de 180 g a 220 g. Para a indução do tumor foram utilizadas células neoplásicas da linhagem Walker-256, que foram inoculadas por via subcutânea em uma concentração de 1x107 células, no membro pélvico direito dos animais. No dia seguinte à inoculação iniciou-se o tratamento por via oral (gavagem), com o composto Syd-1 na dose de 75 mgokg-1 ou com veículo (Tween 20% e salina) para os grupos: 1) Basal (animais saudáveis, que receberam apenas veículo), 2) Basal-Syd (animais saudáveis, que receberam tratamento com Syd-1), 3) Tumor (animais com tumor, que receberam veículo) e 4) Tumor-Syd (animais com tumor, que receberam tratamento com Syd-1). Após 12 dias de tratamento os animais foram anestesiados para coleta de sangue, em seguida foi realizada a eutanásia para coleta dos demais tecidos. Fígado, tumor, baço e o plasma foram recolhidos e congelados para análises posteriores. Além disso, o volume e peso tumoral foram avaliados. O composto promoveu uma significativa supressão tumoral nos animais do grupo Tumor-Syd, quando comparados com o grupo Tumor. Além disso, houve uma diminuição dos níveis de GSH no tecido tumoral do grupo que recebeu o tratamento com Syd-1, indicando uma possível ação pró-oxidante no tumor, o que pode ser um mecanismo importante para auxiliar no combate à progressão tumoral. As análises bioquímicas demonstraram que o tratamento com a Syd-1 tende a amenizar alguns danos causados pela síndrome da caquexia. Não foi observada ação anti-inflamatória pelo tratamento com o composto. Ao se investigar as vias apoptóticas observou-se que no grupo Tumor-Syd houve um aumento da expressão das proteínas pró-apoptóticas Bax e p53 e diminuição da anti-apoptótica Bcl-2, indicando que o mecanismo de ação da Syd-1 ocorre pela modulação da apoptose. Nos animais tradados com Syd-1 (grupos Basal-Syd e Tumor-Syd) também houve uma considerável esplenomegalia quando comparados aos demais grupos, o que explica as alterações hematológicas observadas, como aumento de VCM, HCM e RDW. Análises histológicas demonstraram presença considerável de ferro no baço dos animais tratados com Syd-1, levando à hipótese de que a esplenomegalia ocorre por uma extensa hemólise induzida pelo composto. Em conclusão, foi demonstrada a significativa ação antitumoral do composto Syd-1 frente ao modelo de carcinossarcoma Walker-256, através de mecanismos que envolvem ativação de vias apoptóticas, porém os seus efeitos colaterais, como os hematológicos e a esplenomegalia, devem ser melhor elucidados. Palavras-chave: Câncer, Walker-256, Syd-1, Apoptose, Esplenomegalia. / Abstract: The incidence of cancer is increasing dramatically worldwide. The main treatment for this type of disease is chemotherapy, but the cytotoxicity of chemotherapeutic agents is very high, which generates several side effects for the patient in treatment. Given the limitations of chemotherapy and the increased incidence of this disease, it has been important the study of new substances with antineoplastic action, lower cytotoxic and fewer side effects, providing a better quality of life for the patient. The objective of this study was to determine the antitumor activity of the mesoionic compound Sydnone 1 (Syd-1) using the Walker-256 tumor model in rats, assessing tumor growth and its possible induction of cell death mechanism (apoptosis, oxidative stress and participation in the inflammatory process). Male Wistar rats, weighing between 180 g to 220 g, were used in the experiments. For tumor induction 1x107 neoplastic cells of Walker-256 strain were inoculated subcutaneously in the right leg of animals. In the day after inoculation the treatment started orally (gavage) with Syd-1 at a dose of 75 mgokg-1 or vehicle (20% Tween and saline) to groups: 1) Basal (healthy animals receiving vehicle), 2) Basal-Syd (healthy animals that received Syd-1), 3) Tumor (tumor-bearing animals that received saline) and 4) Tumor-Syd (tumor-bearing animals treated with Syd-1). After 12 days of treatment the animals were anesthetized for blood collection, and then the animals were euthanized, allowing the collection of other tissues. Liver, tumor and blood were collected and frozen for later analysis. In addition, tumor volume and tumor weight were evaluated along the treatment. The compound produced significant tumor suppression in animals of the Tumor-Syd group compared with the Tumor group. Furthermore, there was a decrease in GSH levels in tumor tissue of the treated group, indicating a possible pro-oxidant action of Syd-1 in the tumor. This can be an important mechanism against cancer progression. Biochemical analyzes showned that treatment with Syd-1 tended to alleviate some damage caused by cachexia syndrome, inversely Syd-1 did not present anti-inflammatory effects. The Tumor-Syd group presented increased gene expression of the pro-apoptotic proteins Bax and p53, and decrease of the anti-apoptotic protein Bcl-2 in tumor tissue. These data elucidated the possible Syd-1 mechanism of action, which is the modulation of apoptosis. In animals treated with Syd-1 (Basal-Syd and Tumor-Syd), there was a considerable splenomegaly, which correlates with hematological changes, such as increased MCV, MCH and RDW. Further histology showed in the spleen of the animals receiving Syd-1a significant presence of iron. Thus, the splenomegaly could be a consequence of the hemolysis induced by the compound. In conclusion, this study demonstrates a significant antitumoral action of Syd-1 against the Walker-256 carcinosarcoma and elucidates its mechanism of action, which involves the activation of apoptotic pathways. However, the hematological side effects and the splenomegaly should be better elucidated. Keywords: Cancer, Walker-256, Syd-1, Apoptosis, Splenomegaly.
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Efeitos anti-inflamatÃrios e antirreabsortivo Ãsseo da minociclina na doenÃa periodontal induzida em ratos diabÃticos e normais. / Anti-inflammatory and anti resorptive bone effects of minocycline in periodontal disease induced in normal and diabetic rats.Silvana MagalhÃes Siqueira Menezes 22 June 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The immune/inflammatory response has a key role in the periodontal disease (DP) whose progression results from an imbalance between periodontopathogenic microorganisms and the host response. This leads to the production and release of inflammatory mediators and tissue damage. DP is considered the sixth complication in diabetes. Furthermore, diabetes mellitus and periodontitis present common links related to inflammation processes and immunologic system stimuli and, in the presence of diabetes with uncontrolled insulin levels, the aggravation of preexistant periodontitis may occur. Also, DP may reciprocally aggravate the diabetic state. Minocycline (M) is a second generation tetracycline showing anti-inflammatory effects independent of its antimicrobial action. The objectives of the present work were to investigate the effects of M (25 and 50 mg/kg, p.o.) in an experimental model of periodontal disease (DPE), in the presence and absence of alloxan-induced diabetes (DIA) in rats. DPE was induced through a nylon thread insertion and ligation in the second superior molar of male Wistar rats (200 g).For histological analyses and measurements of biochemical parameters, as glycemia, cholesterol, triglycerides and liver transaminases (ALT and AST) the groups (n=6) were divided : DPE; DPE+DIA; DPE+M25; DPE+M50; DPE+DIA+M25 and DPE+DIA+M50. After 11 or 30 days the animals were sacrificed. . Immunohitochemistry for TNF-α, iNOS and MMP-9 was performed in groups (n=4): DPE; DPE+DIA; DPE+M50; and DPE+DIA+M50. After 11 days the animals were sacrificed. The results showed that M50 presents a potent anti-inflammatory activity, preserving the alveolar and cement bones in the DPE and DPE+DIA models, after both periods of time. Under these experimental conditions, M50 also significantly reduced blood glucose levels. Furthermore, M50 reduced imunnostainings for TNF-α, iNOS and MMP-9. M25 did not significantly reduce the inflammatory process in DPE animals sacrificed at the 11th day after DPE induction.In addition, levels of triglycerides and total cholesterol were reduced in the DPE model, in the presence and absence of diabetes, after M25 and M50 treatments. Our data demonstrated that minocycline at both doses was well tolerated, and no significant alterations in ALT levels were observed in the DPE and DPE+DIA groups, at the 11th and 30th day, as well as on the levels of AST in groups DPE (11th day). However, the DPE + DIA group treated with M50 for 30 days presented a significant increase in AST levels. Our results strongly suggest that minocycline could be used for the periodontal disease treatment, since it protects the periodontium and reduces glycemia levels in the presence of the diabetic state. These beneficial effects are probably related to the potent anti-inflammatory properties of this drug, point out to its potential as an alternative for the treatment of diseases where the inflammatory process play a key role. / A resposta imune/inflamatÃria tem um papel fundamental na doenÃa periodontal (DP), onde a progressÃo à decorrente de um desequilÃbrio entre as bactÃrias periodontopatogÃnicas e a resposta do hospedeiro frente à agressÃo, com produÃÃo e liberaÃÃo de mediadores e subseqÃente dano tecidual. A DP à considerada a sexta complicaÃÃo clÃssica do diabetes. O diabetes mellitus e a periodontite possuem aspectos comuns no Ãmbito do estÃmulo inflamatÃrio e imunolÃgico, constituindo uma via de mÃo dupla, onde a primeira nÃo estando com sua taxa insulÃnica compensada poderà agravar uma periodontite preexistente e vice-versa. A minociclina(M) à uma tetraciclina de segunda geraÃÃo que apresenta efeitos anti-inflamatÃrios independentes de sua aÃÃo antimicrobiana. Os objetivos do presente estudo foram investigar os efeitos da M (25 e 50 mg/kg, via oral) em um modelo experimental de doenÃa periodontal (DPE), na presenÃa e ausÃncia de diabetes (DIA) induzida por aloxano em ratos. A DPE foi induzida passando-se um fio de nÃilon em torno do segundo molar superior esquerdo de ratos machos Wistar (200 g). Para as anÃlises histolÃgicas e determinaÃÃo dos parÃmetros bioquÃmicos, como glicemia, colesterol, triglicerÃdeos e enzimas hepÃticas (ALT e AST), os grupos (n=6) foram divididos em: DPE; DPE+DIA; DPE+M25; DPE+M50; DPE+DIA+M25 e DPE+DIA+M50. ApÃs 11 e 30 dias os animais foram sacrificados. A imunohistoquÃmica para TNF-α, iNOS e MMP-9 foi realizada nos grupos(n=4): DPE; DPE+DIA; DPE+M50 e DPE+DIA+M50. Os animais foram sacrificados apÃs 11 dias. Os resultados mostraram que a M50 apresenta potente atividade anti-inflamatÃria, preservando o osso alveolar e cemento, nos modelos experimentais de DPE e DPE + DIA, em ambos os perÃodos de estudo. Nestas mesmas condiÃÃes experimentais, a M50 tambÃm reduziu significantemente os nÃveis sanguÃneos de glicose. A M50 tambÃm reduziu a imunomarcaÃÃo para TNF-α, iNOS e MMP-9. A M25 nÃo reduziu o processo inflamatÃrio nos animais com DPE, sacrificados no 11 dia. Os nÃveis de triglicerÃdeos e colesterol total foram reduzidos nos modelos experimentais de DPE e de DPE + DIA, tratados com M25 e M50. Nossos resultados demonstraram que a minociclina em ambas as doses foi bem tolerada, sem alteraÃÃes significativas sobre os nÃveis de ALT, assim como sobre os nÃveis de AST nos grupos DPE (11 dia). Entretanto, o grupo DPE + DIA tratado com M50 por 30 dias, apresentou um aumento significativo na atividade da AST. Nossos resultados sugerem fortemente que a minociclina pode ser usada para o tratamento da doenÃa periodontal, tendo em vista que protege o periodonto e reduz nÃveis de glicemia na presenÃa do estado diabÃtico. Estes efeitos benÃficos sÃo provavelmente decorrentes das propriedades anti-inflamatÃrias desta droga, que surge como um potente tratamento alternativo para doenÃas onde o processo inflamatÃrio tem um papel fundamental.
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