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Influência de variantes do gene do fator neurotrófico derivado do cérebro e da apolipoproteína e no déficit cognitivo da doença de Parkinson

Altmann, Vivian January 2014 (has links)
doença de Parkinson (DP) possui prevalência de 3,3% na população brasileira. Essa doença é caracterizada por sintomas motores característicos. Os pacientes com DP apresentam também sintomas não motores como o déficit cognitivo. Esse sintoma prejudica a qualidade de vida dos pacientes e pode progredir ao longo do tempo. O déficit cognitivo não possui uma neuropatologia bem compreendida. Vários estudos sugerem que a etiologia desse sintoma seja devida pelo menos em parte ao perfil genético do paciente. No presente trabalho, foram analisados dois genes envolvidos com a neuroplasticidade sináptica, o BDNF e a APOE e sua possível associação com a ocorrência de déficit cognitivo na Doença de Parkinson. O BDNF é relacionado à sobrevivência, diferenciação e manutenção dos neurônios, e também com a formação de memória. Um polimorfismo na região codificante (Val66Met) nesse gene está relacionado a uma menor secreção de proteína. A APOE interage com neurônios, promovendo sinaptogênese, crescimento axonal, reparo de nervos e na prevenção de morte neuronal. Essa lipoproteína possui três isoformas codificadas pelos alelos ε2, ε3 e ε4. O alelo ε4 foi previamente associado a demência na DP em alguns estudos. Um total de 163 pacientes com DP idiopática foram diagnosticados e recrutados no ambulatório de Distúrbios do Movimento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Todos os indivíduos foram genotipados para os polimorfismos dos genes BDNF e APOE por técnicas baseadas em PCR. A escala do Mini Mental Test Examination (MMSE) foi utilizada para definir a ocorrência de déficit cognitivo Pacientes portadores do alelo 66Met do gene do BDNF apresentaram maior prevalência de déficit cognitivo (p=0,006; PR=1,52; IC=95% [1,12-2,05]). Em relação a APOE, não foi encontrada associação do alelo ε4 com déficit cognitivo na DP (p=0,393; PR=1,15; IC=95% [0,84-1,58]). Esses resultados corroboram trabalhos anteriores que descrevem associações genéticas com déficit cognitivo na DP e sugerem que o BDNF possa ter um importante papel na patogênese do déficit cognitivo na doença de Parkinson. / Parkinson's disease (PD) has a prevalence of 3.3% in the Brazilian population. This disease is characterized by motor symptoms. However patients with this disease also present non-motor symptoms as cognitive impairment. This symptom greatly affects functioning and patient`s quality of life. The Cognitive impairment neuropathology is still not elucidated. Several studies suggested that its etiology is due, at least in part, to patient`s genetic profile. In the present study, two genes related to neuroplasticity were investigated, BDNF and APOE. BDNF is related to survival, differentiation and neuron maintenance, as well as memory formation. A coding polymorphism in this gene (Val66Met) is related to impaired secretion of the BDNF protein. APOE interacts with neurons, promoting synaptogenesis stimulation, axonal growth, nerve repair and prevent neuronal death. This protein has three isoforms coded by the ε2, ε3 and ε4 alleles. Allele ε4 was previously associated with dementia in Parkinson's disease in studies. A total of 163 patients were diagnosed and recruited at the Movement Disorders clinics at "Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All individuals were genotyped for polymorphisms in BDNF and APOE by PCR based methods. Cognitive impairment diagnosis was based on the Mini Mental Test Examination (MMSE). Carriers of BDNF 66Met allele presented a higher prevalence of cognitive impairment (p=0.006, PR=1.52, 95% CI [1.12-2.05]). However, no association was observed for ε4 carriers with cognitive impairment (p=0.393, PR=1.15, 95% CI [0.84-1.58]). These results extend previously described genetic associations with cognitive impairment in PD and suggest that BDNF might play a role in the pathogenesis of cognitive impairment in Parkinson's disease.
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Influência de variantes do gene do fator neurotrófico derivado do cérebro e da apolipoproteína e no déficit cognitivo da doença de Parkinson

Altmann, Vivian January 2014 (has links)
doença de Parkinson (DP) possui prevalência de 3,3% na população brasileira. Essa doença é caracterizada por sintomas motores característicos. Os pacientes com DP apresentam também sintomas não motores como o déficit cognitivo. Esse sintoma prejudica a qualidade de vida dos pacientes e pode progredir ao longo do tempo. O déficit cognitivo não possui uma neuropatologia bem compreendida. Vários estudos sugerem que a etiologia desse sintoma seja devida pelo menos em parte ao perfil genético do paciente. No presente trabalho, foram analisados dois genes envolvidos com a neuroplasticidade sináptica, o BDNF e a APOE e sua possível associação com a ocorrência de déficit cognitivo na Doença de Parkinson. O BDNF é relacionado à sobrevivência, diferenciação e manutenção dos neurônios, e também com a formação de memória. Um polimorfismo na região codificante (Val66Met) nesse gene está relacionado a uma menor secreção de proteína. A APOE interage com neurônios, promovendo sinaptogênese, crescimento axonal, reparo de nervos e na prevenção de morte neuronal. Essa lipoproteína possui três isoformas codificadas pelos alelos ε2, ε3 e ε4. O alelo ε4 foi previamente associado a demência na DP em alguns estudos. Um total de 163 pacientes com DP idiopática foram diagnosticados e recrutados no ambulatório de Distúrbios do Movimento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Todos os indivíduos foram genotipados para os polimorfismos dos genes BDNF e APOE por técnicas baseadas em PCR. A escala do Mini Mental Test Examination (MMSE) foi utilizada para definir a ocorrência de déficit cognitivo Pacientes portadores do alelo 66Met do gene do BDNF apresentaram maior prevalência de déficit cognitivo (p=0,006; PR=1,52; IC=95% [1,12-2,05]). Em relação a APOE, não foi encontrada associação do alelo ε4 com déficit cognitivo na DP (p=0,393; PR=1,15; IC=95% [0,84-1,58]). Esses resultados corroboram trabalhos anteriores que descrevem associações genéticas com déficit cognitivo na DP e sugerem que o BDNF possa ter um importante papel na patogênese do déficit cognitivo na doença de Parkinson. / Parkinson's disease (PD) has a prevalence of 3.3% in the Brazilian population. This disease is characterized by motor symptoms. However patients with this disease also present non-motor symptoms as cognitive impairment. This symptom greatly affects functioning and patient`s quality of life. The Cognitive impairment neuropathology is still not elucidated. Several studies suggested that its etiology is due, at least in part, to patient`s genetic profile. In the present study, two genes related to neuroplasticity were investigated, BDNF and APOE. BDNF is related to survival, differentiation and neuron maintenance, as well as memory formation. A coding polymorphism in this gene (Val66Met) is related to impaired secretion of the BDNF protein. APOE interacts with neurons, promoting synaptogenesis stimulation, axonal growth, nerve repair and prevent neuronal death. This protein has three isoforms coded by the ε2, ε3 and ε4 alleles. Allele ε4 was previously associated with dementia in Parkinson's disease in studies. A total of 163 patients were diagnosed and recruited at the Movement Disorders clinics at "Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All individuals were genotyped for polymorphisms in BDNF and APOE by PCR based methods. Cognitive impairment diagnosis was based on the Mini Mental Test Examination (MMSE). Carriers of BDNF 66Met allele presented a higher prevalence of cognitive impairment (p=0.006, PR=1.52, 95% CI [1.12-2.05]). However, no association was observed for ε4 carriers with cognitive impairment (p=0.393, PR=1.15, 95% CI [0.84-1.58]). These results extend previously described genetic associations with cognitive impairment in PD and suggest that BDNF might play a role in the pathogenesis of cognitive impairment in Parkinson's disease.
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Influência de variantes do gene do fator neurotrófico derivado do cérebro e da apolipoproteína e no déficit cognitivo da doença de Parkinson

Altmann, Vivian January 2014 (has links)
doença de Parkinson (DP) possui prevalência de 3,3% na população brasileira. Essa doença é caracterizada por sintomas motores característicos. Os pacientes com DP apresentam também sintomas não motores como o déficit cognitivo. Esse sintoma prejudica a qualidade de vida dos pacientes e pode progredir ao longo do tempo. O déficit cognitivo não possui uma neuropatologia bem compreendida. Vários estudos sugerem que a etiologia desse sintoma seja devida pelo menos em parte ao perfil genético do paciente. No presente trabalho, foram analisados dois genes envolvidos com a neuroplasticidade sináptica, o BDNF e a APOE e sua possível associação com a ocorrência de déficit cognitivo na Doença de Parkinson. O BDNF é relacionado à sobrevivência, diferenciação e manutenção dos neurônios, e também com a formação de memória. Um polimorfismo na região codificante (Val66Met) nesse gene está relacionado a uma menor secreção de proteína. A APOE interage com neurônios, promovendo sinaptogênese, crescimento axonal, reparo de nervos e na prevenção de morte neuronal. Essa lipoproteína possui três isoformas codificadas pelos alelos ε2, ε3 e ε4. O alelo ε4 foi previamente associado a demência na DP em alguns estudos. Um total de 163 pacientes com DP idiopática foram diagnosticados e recrutados no ambulatório de Distúrbios do Movimento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Todos os indivíduos foram genotipados para os polimorfismos dos genes BDNF e APOE por técnicas baseadas em PCR. A escala do Mini Mental Test Examination (MMSE) foi utilizada para definir a ocorrência de déficit cognitivo Pacientes portadores do alelo 66Met do gene do BDNF apresentaram maior prevalência de déficit cognitivo (p=0,006; PR=1,52; IC=95% [1,12-2,05]). Em relação a APOE, não foi encontrada associação do alelo ε4 com déficit cognitivo na DP (p=0,393; PR=1,15; IC=95% [0,84-1,58]). Esses resultados corroboram trabalhos anteriores que descrevem associações genéticas com déficit cognitivo na DP e sugerem que o BDNF possa ter um importante papel na patogênese do déficit cognitivo na doença de Parkinson. / Parkinson's disease (PD) has a prevalence of 3.3% in the Brazilian population. This disease is characterized by motor symptoms. However patients with this disease also present non-motor symptoms as cognitive impairment. This symptom greatly affects functioning and patient`s quality of life. The Cognitive impairment neuropathology is still not elucidated. Several studies suggested that its etiology is due, at least in part, to patient`s genetic profile. In the present study, two genes related to neuroplasticity were investigated, BDNF and APOE. BDNF is related to survival, differentiation and neuron maintenance, as well as memory formation. A coding polymorphism in this gene (Val66Met) is related to impaired secretion of the BDNF protein. APOE interacts with neurons, promoting synaptogenesis stimulation, axonal growth, nerve repair and prevent neuronal death. This protein has three isoforms coded by the ε2, ε3 and ε4 alleles. Allele ε4 was previously associated with dementia in Parkinson's disease in studies. A total of 163 patients were diagnosed and recruited at the Movement Disorders clinics at "Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All individuals were genotyped for polymorphisms in BDNF and APOE by PCR based methods. Cognitive impairment diagnosis was based on the Mini Mental Test Examination (MMSE). Carriers of BDNF 66Met allele presented a higher prevalence of cognitive impairment (p=0.006, PR=1.52, 95% CI [1.12-2.05]). However, no association was observed for ε4 carriers with cognitive impairment (p=0.393, PR=1.15, 95% CI [0.84-1.58]). These results extend previously described genetic associations with cognitive impairment in PD and suggest that BDNF might play a role in the pathogenesis of cognitive impairment in Parkinson's disease.
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Sintomas depressivos e níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro em idosos da comunidade

AROCA, Graciele Guimarães Pitelli 05 March 2018 (has links)
Com o aumento da expectativa de vida e da população idosa, crescem a prevalência e a incidência de doenças crônico-degenerativas, comprometendo a independência e autonomia do idoso. A depressão é um transtorno psiquiátrico comum na população idosa e pode gerar sofrimento e agravamento de doenças pré-existentes. Nesse contexto, a redução dos níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) tem sido associada à depressão e sintomas depressivos. Contudo, na população idosa essa relação é controversa, sendo escassos os estudos na população brasileira. Objetivo: Investigar a associação entre a presença de sintomas depressivos e os níveis plasmáticos de BDNF em idosos residentes da comunidade, adscritos à Estratégia Saúde da Família da cidade de Alfenas/MG. Método: Trata-se de um estudo observacional transversal, de base populacional. Participaram do estudo 496 idosos com idade acima de 60 anos e de ambos os sexos. Para a caracterização da amostra foram coletados dados sociodemográficos e clínicos. A presença de sintomas depressivos foi rastreada pela Escala de Depressão Geriátrica (EDG). A dosagem dos níveis plasmáticos de BDNF foi realizada pelo método de Elisa, kit DuoSet (R&D Systems, Minnesota, MN). A associação entre os sintomas depressivos e os níveis plasmáticos de BDNF foi analisada por modelo de regressão logística binária, controlando para os fatores de confusão: idade, sexo, estado civil, escolaridade, número de comorbidades, medicamentos e atividade física. Para todas as análises foi considerado um α=5%. E usado o programa SPSS para Windows (Versão 20.0). Resultados: A frequência de SDCS foi de 18,7%. Idosos com SDCS apresentaram níveis plasmáticos mais altos de BDNF. Contudo, as dosagens dessa neurotrofina não foram associadas aos sintomas depressivos na amostra. O número de comorbidades, a escolaridade e a atividade física foram os fatores que influenciaram na sintomatologia depressiva, sendo que as duas últimas exerceram efeito protetor. Conclusão: No presente estudo, os níveis de BDNF não foram associados aos sintomas depressivos em idosos residentes da comunidade. As variáveis que influenciaram os sintomas depressivos foram o número de comorbidades, a escolaridade e a atividade física, sendo que as duas últimas exerceram efeito protetor. / The increase of lifespan in elderly population leads to a growth in prevalence and incidence of chronic-degenerative disease. It compromises the independence and autonomy of the elderly adults individuals. The depression is a common psychiatric disorder in the elderly population and it may cause suffering and aggravation of pre-existing diseases. On this context, the reduction of Brain Derived Neurotrophic Factor (BDNF) in plasmatic levels has been associated to depression itself and depressive symptoms. However, in the elderly population it is a controversy, due to the scarcity of research on Brazilian population. Objective: Investigate the association between depressive symptoms and plasmatic levels of BDNF in older residents from community, related to Family Health Strategy at the city of Alfenas/MG in Brazil. Methodology: It is a cross-sectional, population-based observational. The sample was composed by 496 elderly adults above 60 years, considering women and men. In order to characterize the sample, it was collected sociodemographic and clinical data. The presence of depressive symptoms was identified by Geriatric Depression Scale (GDS). The dosage of plasmatic levels of BDNF was evaluated by Elisa method, kit DuoSet (R&D Systems, Minnesota, MN). The association between depressive symptoms and plasmatic levels of BDNF was analyzed by the binomial logistic regression, even after correcting for other confounding parameters: age, sex, marital status, education, comorbidities, medicaments and physical activity. In all analysis, it was considered an α=5%. In addition, the SPSS software to Windows (Versão 20.0) was used. Results: The frequency of SDCS was 18,7%. Elderly wich SDCS presented higher plasmatic levels of BDNF. On the other hand, the dosages of that neurotrophin was not associated to depressive symptoms in the sample. The number of comorbidities, education and physical activity were the factors which influenced on depressive symptoms. Moreover, education and physical activity have a protective effect on those symptoms. Conclusion: in present study, the levels of BDNF were not associated to depressive symptoms in elderly adults in the community. The variables that influenced the depressive symptom were the number of comorbidities, education and physical activity, which the lasts two caused a protect effect.
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Efeito da suplementação de ômega-3 em um modelo animal de esquizofrenia induzido por cetamina

Canever, Lara 05 December 2012 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Schizophrenia is considered a neurodevelopmental psychiatric disorder severe that usually affects the individual in the young stage. For this reason, prevention and early diagnosis become a goal to improve the long-term results. The omega 3 fatty acids (ω-3) have demonstrated efficacy for preventing the conversion of schizophrenia in a population of ultra high risk. The present study aimed to evaluate the effect of supplementation of ω-3 through behavioral and biochemical parameters in an animal model of schizophrenia induced by ketamine. The research used 144 male Wistar rats 30 days old that were separated into two groups for administration of ω-3 or vehicle for 15 days. Subsequently, these groups were subdivided into four groups of 12 mice for intervention with ketamine or saline for 7 days. The locomotor activity, social interaction test and memory tests were evaluated at day 52 of life of the animals. The blood was collected minutes before the animals were killed and serum obtained after 24 hours to evaluate the levels of brain-derived neurotrophic factor (BDNF). The animals were sacrificed after the behavioral tests and striatum, prefrontal cortex and hippocampus extracted for mRNA BDNF expression analysis. The results showed, for the times of 5, 10 and 15 minutes, there was an increase in locomotor activity in the ketamine group compared to control. It was observed in group ω-3 plus ketamine that hyperlocomotion caused by ketamine was prevented at 10 and 15 minutes upon administration of ω-3. Regarding the social interaction test, it was found that animals treated with ketamine did not show difference in latency to the start of the test compared to the control group. However, showed less contacts with each other, as well as a lower total time of interaction when compared to the control. The group ω-3 plus ketamine did not show impaired social interaction. This study showed that there was significant impairment of immediate memory, short and long term in the ketamine treated group compared to control. In group ω-3 plus ketamine, memories immediate, short and long term have been preserved. Serum levels of BDNF were significantly higher in ω-3 plus ketamine group compared to control, ω-3 and ketamine group. The results of the expression mRNA BDNF showed no significant difference among the four groups analyzed in different brain regions. These findings prove that the administration of ω-3 prevents the positive symptoms, negative and cognitive impairment in an animal model of schizophrenia induced by ketamine in the prodromal phase, providing thus, important evidence for future clinical trials in confirming the use of ω-3 to prevent this disorder. It also reinforces the beneficial role of fatty acids in brain protection of individuals at ultra high risk for psychosis. / The estimated new cancer cases worldwide in 2007 were 12 million, with 5.4 million cases diagnosed in developed and 6.7 millions in developing countries. The number of cancer-related deaths was 7.6 million, 2.9 million in developed and 4.7 million in developing countries. Malignant neoplasm ranks second (12.5%) as causes of death worldwide, surpassed by cardiovascular causes (19.6%). Gastric Cancer (GC) ranks fourth as the most frequent cause of cancer worldwide, with one million new cases in 2007, behind lung, breast and colon and rectum. 70% of new cases occur in developing countries. Currently, GC is the second most common cause of cancer deaths, accounting for 800,000 deaths annually. In Brazil, estimates for 2010 point to the occurrence of 489,270 new cases of cancer, and the GC occupying fifth place in attendance with 21,500 new cases. The acquisition of the migratory behavior of cancer cells is a prerequisite to break up organized tissue structures, invade and metastasize. Recently, the expression of proteins that block actin has been associated with the invasive behavior of tumors. The Cofilin is an actin-blocking protein, which regulates the actin cytoskeleton to maintain and depolymerize actin filaments. The interest for cofilin and its cascade have increased because of its relationship with tumor invasion, metastasis and be a potential prognostic factor in cancer. We conducted a retrospective study, observational, descriptive and analytical. We used all the pathological reports of patients undergoing gastrectomy for adenocarcinoma between June 2002 and June 2009, totaling 130 cases. Of these, 44 cases were selected randomly. The average age of patients was 68 years, with 63.6% of male sex. In assessing the depth of invasion, advanced lesions with involvement beyond the submucosa corresponded with 72.7% of cases. The diffuse type in Lauren's classification was the most prevalent with 68.1%. The bacterium H. pylori was positive in 72.7% of carcinomas. Lymph nodes involvement accounted for 70.4% of cases. At the end of the study 56.8% of patients were alive. When applied statistical tests to assess the relationship of cofilin with the other independent variables, only the depth of tumor invasion and the presence of positive lymph node were statistically significant. In conclusion, despite the cofilin is present in locally advanced tumors and lymph node metastases, and the small number of patients in the sample, we cannot conclude that it can be used as a prognostic factor.
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Avaliação dos níveis de marcadores de neurodegeneração em plasma de pacientes fenilcetonúricos

Silva, Fernanda Malgarin January 2016 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A fenilcetonúria (PKU) é um erro inato do metabolismo de herança autossômica recessiva caracterizado bioquimicamente pelo acúmulo do aminoácido fenilalanina (Phe) em tecidos e líquidos biológicos de pacientes. A PKU é causada pela deficiência da atividade da enzima fenilalanina hidroxilase, que catalisa a hidroxilação de Phe à tirosina. A prevalência dessa doença é estimada em 1:10.000 nascidos vivos e suas principais manifestações clínicas são neurológicas, incluindo deficiência intelectual, convulsão, microcefalia, desmielinização e alterações comportamentais. Até o presente momento, os mecanismos fisiopatológicos do dano cerebral encontrado em pacientes acometidos pela PKU não estão completamente estabelecidos. Nesse cenário, o objetivo do presente estudo foi investigar os níveis plasmáticos de marcadores de neurodegeneração em pacientes fenilcetonúricos. Para tanto, amostras de sangue periférico de 14 indivíduos saudáveis (grupo controle) e 24 indivíduos diagnosticados com PKU sob dieta terapêutica (restrição da ingestão de Phe e suplementação de aminoácidos essenciais) pareados por idade e gênero foram coletadas e processadas para obtenção de plasma. Foram avaliados os níveis plasmáticos de Phe, do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), de catepsina D, de mieloperoxidase (MPO), do inibidor do ativador de plasminogênio tecidual-1 (PAI-1), dos fatores de crescimento derivados de plaquetas dos tipos AA (PDGF-AA) e AB/BB (PDGF-AB/BB), da quimiocina regulada sob ativação e secreção de células T (RANTES) e das moléculas de adesão celular neuronal (NCAM), intracelular-1 (ICAM-1) e vascular-1 (VCAM-1). Entre os pacientes com PKU, dois apresentavam microcefalia, quatro apresentavam déficit no desenvolvimento neuropsicomotor e dois apresentavam distúrbio comportamental. Observou-se que os pacientes fenilcetonúricos, mesmo sob tratamento, apresentavam níveis plasmáticos de Phe aumentados quando comparados aos indivíduos do grupo controle. Por outro lado, níveis significativamente reduzidos de BDNF, neurotrofina importante para plasticidade sináptica, sobrevivência celular e processos de memória e aprendizagem, foram observados em plasma de pacientes. Adicionalmente, as concentrações de PDGF-AA e PDGF-AB/BB, fatores de crescimento importantes para a oligodendrogênese e, consequentemente, para a mielinização, também encontraram-se diminuídas no grupo de pacientes em comparação aos indivíduos saudáveis. Não foi observada nenhuma diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos níveis plasmáticos de catepsina D, MPO, PAI-1, RANTES, NCAM, ICAM-1 e VCAM-1. Tomados em conjunto, os resultados apresentados neste trabalho sugerem que alterações na sobrevivência e plasticidade neuronal e prejuízo na oligodendrogênese possam estar envolvidos no dano cognitivo e na hipomielinização apresentados por pacientes acometidos pela PKU.
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Efeito da utilização de ambiente enriquecido nos parâmetros neuroquímicos e comportamentais em um modelo experimental de meningite pneumocócica neonatal

Fagundes, Glauco Danielle January 2016 (has links)
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / Meningite neonatal é uma doença caracterizada pela inflamação das meninges, ocorrendo geralmente nos primeiros 28 dias de vida. Infecções por Streptococcuspneumoniae, meningite e/ou sepse, em recém-nascidos está associada com a ruptura prolongada de membranas, doença materna e prematuridade. Apresenta alta taxa de mortalidade e 50% dos sobreviventes apresentam algum tipo de deficiência. O ambiente enriquecido pode ser utilizado na tentativa de minimizar o dano cognitivo, já que é uma abordagem não farmacológica e tem sido demonstrando sua ação na plasticidade cerebral, neurogênese e aumento da expressão do fator neurotrófico, bem como proteção contra os efeitos de lesões cerebrais. O objetivo deste trabalho foi avaliar os mediadores inflamatórios, integridade da barreira hematoencefálica e parâmetros comportamentais em ratos Wistar neonatos submetidos ao ambiente enriquecido após indução da meningite porStreptococcuspneumoniae. Os níveis de citocinas tiveram um aumento antes da ruptura da barreira hematoencefálica, que ocorreu no hipocampo em 18horas e no córtex em 12horas após a indução da meningite pneumocócica. Os níveis de TBARS aumentaram em 12 h e 24 h no córtex sem ocorrer alteração no hipocampo. A carbonilação de proteínas foi aumentada em 24 h e 48 h no hipocampo, sem ocorrer alteração no córtex. Houve aumento na atividade da SOD no hipocampo em 12 h e 48 h. Ocorreu aumento da Catalase em 48 h no hipocampo e no córtex. Os níveis de atividade da Mieloperoxidase não alteraram no hipocampo e no córtex após a indução da meningite. Nos testes comportamentais, 60 dias após a indução da meningite, o grupo meningite não mostrou diferença no desempenho entreas sessões treino e teste na atividade de campo aberto, sugerindo prejuízo da memória de habituação. No grupo meningite/ambiente enriquecido, o desempenho foi significativamente diferente, mostrando preservação da memória de habituação. Natarefa de esquiva inibitória, não houve diferença comportamental entre as sessões treino e teste no grupo meningite, demonstrando comprometimento da memória aversiva. Por outro lado, ocorreram diferenças no desempenho do grupo meningite/ambiente enriquecido, demonstrando preservação da memória aversiva. Tanto no grupo meningite, quanto no meningite/ambiente enriquecido, os níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF),interleucina-4 (IL-4) e IL-10 foram aumentados no hipocampo e no liquido cefalorraquidiano (LCR). Os dados sugerem que o ambiente enriquecido é uma terapia não invasiva, que permite a recuperação dedéficits de memória causados por meningite neonatal.
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Avaliação comportamental e dos níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro em ratos adultos submetidos à meningite no período neonatal

Belarmino Junior, Eraldo 02 April 2013 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / The Central Nervous System (CNS) infections remain a major cause of morbidity and mortality worldwide, especially in infants and children. The neonatal bacterial meningitis occurs between birth and twenty-eighth day of track and is characterized by intense inflammation affecting piamater, the arachnoid and the subarachnoid space, thereby generating complex brain that cause cognitive and neuropsychological impairments through an inflammatory reaction and apoptotic regardless of the pathogenic microorganism. The aim of this study was to evaluate aversive memory and memory of habituation, and brain-derived neurotrophic factor levels (BDNF) in the hippocampus of adult rats submitted to pneumococcal meningitis in the neonatal period. Streptococcus pneumoniae was grown overnight in 10 ml of Todd-Hewitt broth, diluted in fresh medium and obtained growth to logarithmic phase. The culture was centrifuged for 10 minutes at 5000 × g and resuspended in sterile saline until the desired concentration of 1x106 CFU/mL. Animals, newborn rats (3-4 days old) were subjected to puncture the cisterna magna with a needle number 23. The needle position was verified by free flow of CSF brain. The animals were divided into two groups receiving 10 μL of sterile saline (sham group n = 12) or equivalent volume of the suspension of S. pneumoniae (meningitis group n = 19). After inoculation, all animals received fluid replacement. The confirmation of meningitis was made at 16 hours after induction by quantitative culture of 5 μL of cerebral spinal fluid (CSF) obtained by puncture of the cisterna magna, followed by the start of antimicrobial treatment in both groups (Ceftriaxone 100 mg/kg) for 7 days. The mortality in the sham group was 16.6% and in 47.3% meningitis group. Sixty days after the induction the animals were subjected to two behavioral tests: habituation to the open field and inhibitory avoidance task, immediately after the behavioral tests the animals were killed and the hippocampus was removed and stored at -80°C. The BDNF levels in the hippocampus were quantified using enzyme linked immunosorbent assay (ELISA) and standard protocols. In the habituation to the open field task there was no difference between training and testing sessions in the number of crossing and rearings in meningitis group (p = 0.0612 and p = 0.0692 respectively). The sham group showed a significant difference between training and test session in the number of crossing and rearings (p = 0.0001). In the inhibitory avoidance task, the sham group showed significant differences in latency time between training and testing (p = 0.001), as meningitis group there was no difference between the lag time in training and testing (p = 0,077). There was a decrease in the BDNF levels in the hippocampus of rats with meningitis compared to the sham group. Our results indicated a decreased hippocampal BDNF levels can be related to memory impairment of adult rats subjected to neonatal meningitis. This study is a useful model for studying long-term behavioral deficits resulting from meningitis in the neonatal period. / As infecções do SNC continuam sendo uma importante causa de mortalidade e morbidade no mundo todo, especialmente em recém-nascidos e crianças. A meningite bacteriana neonatal ocorre entre o nascimento e o vigésimo oitavo dia de vida, sendo caracterizada por uma intensa inflamação, afetando a piamáter, a aracnóide e o espaço subaracnóideo, gerando desta forma, complexos cerebrais que causam prejuízos neuropsicológicos e cognitivos através de uma reação inflamatória e apoptótica, independente do microrganismo patogênico. O objetivo deste estudo foi avaliar a memória aversiva, a memória de habituação e os níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) no hipocampo de ratos Wistar adultos submetidos à meningite pneumocócica no período neonatal. Streptococcus pneumoniae foi cultivado durante a noite em 10 mL de caldo de Todd-Hewitt, diluído em meio a fresco e obtido crescimento até a fase logarítmica de crescimento. A cultura foi centrifugada por 10 minutos a 5000 × g e ressuspensa em salina estéril até a concentração desejada de 1x106 UFCol/mL. Os animais, ratos Wistar recém nascidos (3-4 dias de vida), foram submetidos à punção na cisterna magna com uma agulha calibre 23. A posição da agulha foi verificada pelo fluxo livre do LCR cerebral. Os animais foram divididos em dois grupos que receberam 10 μL de salina estéril (grupo sham n=12) ou volume equivalente da suspensão de S. pneumoniae (grupo meningite n=19). Após a inoculação, todos os animais receberam reposição de líquidos. A confirmação da meningite foi feita em 16 h após a indução por cultura quantitativa de 5 μL de LCR obtidos por punção da cisterna magna, seguido do início do tratamento com antimicrobiano em ambos os grupos (ceftriaxona, 100 mg/kg) por 7 dias. A mortalidade no grupo sham foi de 16,6% e no grupo meningite 47,3%. Sessenta dias após a indução, os animais foram submetidos a dois testes comportamentais: habituação ao campo aberto e esquiva inibitória. Imediatamente após os testes comportamentais, os animais foram mortos e o hipocampo foi removido e armazenado a -80°C. Os níveis de BDNF no hipocampo foram quantificados utilizando ensaio imunoenzimático (ELISA) e protocolos padrão. Na tarefa de habituação ao campo aberto não houve diferença entre as sessões treino e teste no número de crossing e rearings no grupo meningite (p=0.0612 e p=0.0692 respectivamente). O grupo sham apresentou diferença significativa entre as sessões treino e teste no número de crossing e rearings (p=0.0001). Na tarefa de esquiva inibitória, o grupo sham apresentou significativas diferenças no tempo de latência entre treino e teste (p=0.001), já no grupo meningite não houve diferença entre o tempo de latência no treino e teste (p=0.077). Houve uma diminuição nos níveis de BDNF no hipocampo de ratos submetidos à meningite em relação ao grupo sham. Nossos resultados indicam que a diminuição dos níveis de BDNF hipocampal está relacionada ao prejuízo na memória de habituação neste modelo animal utilizando ratos adultos submetidos à meningite neonatal. Este estudo pode ser uma ferramenta útil para avaliar os déficits comportamentais futuros decorrentes da meningite no período neonatal.
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Envolvimento dos fatores neurotróficos na memória de animais jovens e velhos tratados com ginkgo biloba

Santos, José Mauro Moraes dos January 2016 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / O envelhecimento é uma deterioração progressiva de todos os mecanismos homeostáticos acompanhada por declínio cognitivo. Tal fato assume grande importância uma vez que, ao longo das últimas décadas, o aumento da expectativa de vida e, da população idosa representa um aumento na incidência e na prevalência das demências. Recentes avanços da biologia em modelos animais, associados com estudos moleculares e celulares do cérebro, estão começando a elucidar tais mecanismos e seus potenciais papéis no declínio cognitivo. O extrato de Ginkgo biloba (EGb), é muito utilizado para demência e comprometimento cognitivo, principalmente relacionados ao envelhecimento, e parece atuar modificando as vias de sinalização do BDNF, NGF e GDNF. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da administração diária de EGb na função cognitiva em animais jovens e, em processo de envelhecimento. Foram utilizados ratos Wistar machos adultos com 2, 6, 16 e 24 meses de vida. Os animais foram submetidos à avaliação comportamental de habituação ao campo aberto ou esquiva inibitória 24h após o último tratamento. Após, os animais que foram submetidos ao campo aberto sofreram eutanásia e as estruturas cerebrais (hipocampo e córtex pré-frontal) foram retiradas para análises dos níveis de BDNF, NGF e GDNF. Os resultados mostram que os animais com 2 e 6 meses reconheceram o ambiente novo após a segunda exposição ao campo aberto, ou seja, não apresentaram dano na memória de habituação. Porém, animais com 16 e 24 meses apresentaram dano na memória de habituação. Este efeito foi revertido com a administração de EGb durante 30 dias em animais com 24 meses de idade, mas não com 16 meses. Os animais submetidos à tarefa de esquiva inibitória tiveram um perfil semelhante. Além disso, foi observado que houve aumento dos níveis de BDNF no córtex pré-frontal de ratos com 6 e 24 meses de idade e tratados com EGb. No hipocampo, apenas houve aumento dos níveis de BDNF em ratos com 24 meses e tratados com EGb. Os resultados também mostram que houve aumento dos níveis de NGF no córtex pré-frontal de ratos com 16 meses de idade tratados com água ou EGb. No hipocampo, apenas houve aumento dos níveis de NGF em ratos com 6 meses e tratados com EGb. Adicionalmente, foi observado aumento dos níveis de GDNF no córtex pré-frontal de ratos com 6 meses de idade tratados com água. Também houve aumento dos níveis de GDNF no córtex pré-frontal de animais com 16 meses e tratados com água ou EGb. No hipocampo, não houve alteração dos níveis de GDNF em nenhum dos grupos experimentais. Os resultados desse estudo indicam que o EGb reverteu o dano cognitivo induzido pelo envelhecimento em ratos com 24 meses de idade e este efeito pode ser explicado, pelo menos em parte, pelo aumento dos níveis de BDNF no córtex pré-frontal e hipocampo desses ratos. Em animais jovens o EGb não induziu dano cognitivo.
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Estudo do polimorfismo Val66Met na população brasileira e influência nos níveis plasmáticos de BDNF e reabilitação de pacientes pós-AVC / Study of Val66Met polymorphism on Brazilian population and the influence on plasmatic levels of BDNF and rehabilitation of post stroke patients

Fontes, Daiane de Oliveira 29 November 2016 (has links)
O número de pessoas acometidas por doenças cérebro vasculares, entre as quais, o acidente vascular cerebral (AVC), constitui um cenário alarmante nos dias atuais, fato que pode estar associado ao aumento da longevidade. A recuperação funcional de pessoas com sequelas de AVC requer a aplicação de técnicas de reabilitação que se baseiam em princípios de neuroplasticidade; no entanto, pouco se sabe quais são os benefícios morfofuncionais resultantes de diferentes abordagens terapêuticas. O presente estudo, portanto, teve como objetivos analisar a concentração plasmática de BDNF antes e após tratamento de reabilitação de indivíduos com AVC e correlacionar com o polimorfismo Val66Met; identificar e comparar a frequência do polimorfismo Val66Met na população brasileira e em pessoas que sofreram AVC. Os procedimentos experimentais foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da EACH/USP. O estudo foi dividido em duas abordagens experimentais: (i) caracterização genotípica de pessoas com diagnóstico de AVC e sua relação com diferentes protocolos de reabilitação e com o BDNF plasmático e (ii) estudo genético populacional para caracterização da frequência do polimorfismo Val66Met na população brasileira. Participaram deste estudo indivíduos saudáveis dos estados de Alagoas, Rio Grande do Sul e São Paulo (n=1558) e pacientes com sequelas de AVC (n=54). A análise do BDNF plasmático foi realizada por meio do teste imunoenzimático de ELISA e somente os indivíduos submetidos à terapia robótica tiveram níveis aumentados de BDNF circulante. As análises do polimorfismo Val66Met foram realizadas utilizando a técnica de PCR-RFLP (HRM). Não houve associação entre o polimorfismo e os níveis plasmáticos de BDNF. As frequências genotípicas e alélicas do polimorfismo Val66Met dos indivíduos saudáveis e com AVC foram muito semelhantes. Os dados de gênero apontou aumento nos níveis de BDNF em mulheres, entretanto, a idade não interferiu nos níveis de BDNF. Considerando-se os resultados, podemos concluir que o polimorfismo não apresenta relação com a ocorrência de AVC e não interfere nos níveis plasmáticos de BDNF plasmático. No que concerne às técnicas de reabilitação, a terapia robótica pode ser mais efetiva para desencadear eventos de neuroplasticidade considerando o aumento de BDNF circulante após o tratamento. Através do estudo populacional foi possível verificar que o perfil da miscigenação mudou ao longo de três gerações analisadas e confirmamos a presença rara do polimorfismo em pessoas de cor/raça preta e indígena / The number of people affected by cerebrovascular diseases, including the stroke, is an alarming scenario nowadays, which may be associated with the increment of the longevity. Functional recovery of people with stroke sequelae requires the application of rehabilitation techniques based on principles of neuroplasticity, however, the knowledge about how the morphological and functional benefits of different therapeutic approaches is insipient. This study, therefore, aimed to analyze the plasma concentration of BDNF before and after rehabilitation program of patients with stroke and correlate with Val66Met polymorphism; to identify and to compare the frequency of Val66Met polymorphism in the Brazilian population and in the patients who have suffered strokes. The experimental procedures were approved by the Research Ethics Committee of EACH/USP. The study was divided into two experimental approaches: (i) genotypic characterization of people diagnosed with stroke and their relation to different rehabilitation protocols and plasma BDNF and (ii) populational genetic study to characterize the frequency of Val66Met polymorphism in the Brazilian population. The study included healthy individuals in the states of Alagoas, Rio Grande do Sul and São Paulo (n = 1558) and patients with stroke sequelae (n = 54). The analysis of plasma BDNF was performed by immunoenzymatic test ELISA, and only those individuals undergoing robotic therapy had increased levels of circulating BDNF. The analysis of the polymorphism Val66Met was performed using PCR-RFLP (HRM). There was no association between the polymorphism and the plasma levels of BDNF. The genotypic and allelic frequencies of the Val66Met polymorphism of healthy individuals and stroke were similar. The gender data showed an increase in BDNF levels in women, but age did not interfere with BDNF levels. Considering the results, we can conclude that the polymorphism is not related to the occurrence of stroke and does not affect the plasma levels of serum BDNF. As regards the rehabilitation techniques, robotic therapy may be more effective to trigger neuroplasticity events considering the increase of circulating BDNF after treatment. Through the study population was possible to verify that the profile of miscegenation has changed over the three generations examined and confirmed the presence of the rare polymorphism in black and indigenous people

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