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Estudo petrográfico e químico de diques ultramáficos e máficos do arquipélago de Fernando de Noronha, PE / Petrography and chemistry of ultramafic and mafic dikes from the Archipelago of Fernando de Noronha, PE, BrazilVagner Maríngolo 07 December 1995 (has links)
No Arquipélago de Fernando de Noronha são reconhecidos dois episódios eruptivos principais. O mais antigo consiste de depósitos piroclásticos, atravessados por domos de fonólitos e traquitos e numerosos diques ultrabásicos a intermediários. O episódio mais novo é representado principalmente por extensos derrames e depósitos piroclásticos de ankaratritos da Formação Quixaba. Trinta e seis dos diques que cortam as rochas da Formação Remédios foram selecionados para investigação petrográfica e geoquímica, tendo sido reconhecidos: 1) ankaratritos, álcali basalto, basanitos e tefritos, cuja associação de fenocristais inclui principalmente olivina e clinopiroxênio, e 2) monchiquitos, camptonitos e tefrifonólitos, rochas sem olivina, onde a associação de fenocristais é composta de clinopiroxênio e anfibólio. As feições petrográficas e químicas dos diques de ankaratritos (15-25% de olivina, valores de mg# de 67 a 72) indicam que eles pertencem à Formação Quixaba. Os elevados teores de Ni (\'+ ou -\'360 a \'+ ou -\'500ppm) e Cr (\'+ ou -\'500 a \'+ ou -\'700ppm) sugerem que houve acumulação de minerais máficos nesses corpos intrusivos. O único dique de álcali basalto encontrado é tipicamente empobrecido em elementos traços incompatíveis quando comparado com as outras rochas ultrabásicas básicas da Formação Remédios. O álcali basalto representa um possível magma parental para a série potássica fracamente subsaturada que culmina em traquiandesitos e traquitos. As observações petrográficas e os dados químicos sugerem que basanitos, tefritos, camptonitos e tefrifonólitos representam os membros de diferenciação de tendência sódica resultante de processos de cristalização fracionada. A modelagem geoquímica, entretanto, mostrou apenas a possível derivação de tefritos a partir de basanitos, rochas de composição muito próxima, através da remoção de olivina e, em proporções menores, de clinopiroxênio e magnetita. Encontram-se comumente nos fenocristais de clinopiroxênio \"núcleos ou áreas verdes\" de salitas ricas em Na e Al, semelhantes às salitas dos tefrifonólitos, mostrando transporte de materiais estranhos durante possível diferenciação. O exemplo mais característico da presença de xenólitos em rochas de matriz básica é a amostra WFN38 na qual foram reconhecidos fenocristais de origens diversas (de mantélicos até provenientes de rochas fonolíticas). Em termos gerais, pode-se dizer que a evolução de suítes vulcânicas em ilhas oceânicas certamente envolve cristalização fracionada a baixas pressões em sistemas de câmaras magmáticas interconectadas. Durante sua ascenção, magmas mais primitivos podem carregar fragmentos de minerais das paredes dos condutos bem como de partes inferiores de câmaras magmáticas profundas. Este mecanismo e também concentração de voláteis e mistura de líquidos complicam ou dificultam a identificação de processos de fracionamento. Os monchiquitos são considerados como um grupo independente dentro do conjunto que constitui a série sódica do arquipélago. Os fenocristais de clinopiroxênio e anfibólio possuem baixos teores de Ca e altos teores de \'Al POT. VI\' e Na, indicando cristalização a pressões elevadas; e os dados químicos de elementos compatíveis das rochas aparecem deslocados da tendência geral. As feições petrográficas (textura dos anfibólios, presença de estruturas globulares contendo acículas de anfibólio opticamente semelhantes aos fenocristais em alguns diques) apontam para a atuação de mecanismos diversos durante os processos de formação das rochas. / Two main periods of volcanic activity are distinguished in the Archipelago of Fernando de Noronha: the older Remedios Formation comprising pyroclastic tuffs cut by plugs and domes of phonolite, trachyte and numerous ultrabasic to intermediate dykes, and a younger Quixaba Formation dominated by ankaratrite lows and pyroclastic tuffs. A total of thirty six samples of the dykes intruding the tuffs of the Remedios Formation were selected for pethographic and geochemical investigation. The following lithologies have been recognised: 1) ankaratrites, alkali basalts, basanites e tephrites, bearing olivine and clinopyroxene phenocrysts; and 2) monchiquites, camptonites and tephriphonolites, without olivine, carrying clinopyroxene phenocrysts associated to amphibole phenocrysts. The ankaratrite dykes have petrographic and chemical features (15-25% olivine, high mg# values, high Ni and Cr contents) similar to the rocks of Quixaba Formation. High Ni and Cr values point to crystal accumumulation processes. Only one dyke of alkali basalt, typically depleted in incompatible trace elements, has been found. The alkali basalt may represent a possible parental magma to a weakly undersaturated potassic series in the Archipelago, evolving to trachyandesites and trachytes. The other Remedios Formation rocks represent a sodic differentiation series evolving through continuous fractional crystallization. Least-squares calculation has shown the descent from basanite to tephrite by means of removal of olivine and lesser amounts of clinopyroxene and magnetite. Particular petrographic features must be taken into account when assuming petrogenetic hypotheses such as fractional crystallization. For instance, clinopyroxene phenocrysts in basanites and tephrites commonly present green Na- Al-rich salite cores similar in composition to tephriphonolite clinopyroxenes, indicating foreign material in these rocks. The best example is given by sample WFN38 which has shown a phenocryst association including xenocrysts of deep origin together with a typically phonolite mineral association. Evolution of volcanic suites in oceanic islands certainly involve fractional crystallization under low pressures in interconnected magmatic chambers. Assimilation of mineral fragments from the walls as well as from lower parts of deep magmatic chambers, concentration of volatiles, mixing processes are certainly also likely to be involved in the history of the Archipelago of Fernando de Noronha. The monchiquites although belonging to the sodic series are here considered an independent group. Amphibole and clinopyroxene phenocrysts bear low Ca and high \'AI POT.VI\' and Na indicating crystallization under high pressures. Compatible element contents in the rocks do not follow the general trend. Petrographic features (textures of amphibole, globules containing abundant amphibole needles optically similar to the phenocrysts in some dykes) point to the involvement of different mechanisms during the rocks formation.
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Estudo petrográfico e químico de diques ultramáficos e máficos do arquipélago de Fernando de Noronha, PE / Petrography and chemistry of ultramafic and mafic dikes from the Archipelago of Fernando de Noronha, PE, BrazilMaríngolo, Vagner 07 December 1995 (has links)
No Arquipélago de Fernando de Noronha são reconhecidos dois episódios eruptivos principais. O mais antigo consiste de depósitos piroclásticos, atravessados por domos de fonólitos e traquitos e numerosos diques ultrabásicos a intermediários. O episódio mais novo é representado principalmente por extensos derrames e depósitos piroclásticos de ankaratritos da Formação Quixaba. Trinta e seis dos diques que cortam as rochas da Formação Remédios foram selecionados para investigação petrográfica e geoquímica, tendo sido reconhecidos: 1) ankaratritos, álcali basalto, basanitos e tefritos, cuja associação de fenocristais inclui principalmente olivina e clinopiroxênio, e 2) monchiquitos, camptonitos e tefrifonólitos, rochas sem olivina, onde a associação de fenocristais é composta de clinopiroxênio e anfibólio. As feições petrográficas e químicas dos diques de ankaratritos (15-25% de olivina, valores de mg# de 67 a 72) indicam que eles pertencem à Formação Quixaba. Os elevados teores de Ni (\'+ ou -\'360 a \'+ ou -\'500ppm) e Cr (\'+ ou -\'500 a \'+ ou -\'700ppm) sugerem que houve acumulação de minerais máficos nesses corpos intrusivos. O único dique de álcali basalto encontrado é tipicamente empobrecido em elementos traços incompatíveis quando comparado com as outras rochas ultrabásicas básicas da Formação Remédios. O álcali basalto representa um possível magma parental para a série potássica fracamente subsaturada que culmina em traquiandesitos e traquitos. As observações petrográficas e os dados químicos sugerem que basanitos, tefritos, camptonitos e tefrifonólitos representam os membros de diferenciação de tendência sódica resultante de processos de cristalização fracionada. A modelagem geoquímica, entretanto, mostrou apenas a possível derivação de tefritos a partir de basanitos, rochas de composição muito próxima, através da remoção de olivina e, em proporções menores, de clinopiroxênio e magnetita. Encontram-se comumente nos fenocristais de clinopiroxênio \"núcleos ou áreas verdes\" de salitas ricas em Na e Al, semelhantes às salitas dos tefrifonólitos, mostrando transporte de materiais estranhos durante possível diferenciação. O exemplo mais característico da presença de xenólitos em rochas de matriz básica é a amostra WFN38 na qual foram reconhecidos fenocristais de origens diversas (de mantélicos até provenientes de rochas fonolíticas). Em termos gerais, pode-se dizer que a evolução de suítes vulcânicas em ilhas oceânicas certamente envolve cristalização fracionada a baixas pressões em sistemas de câmaras magmáticas interconectadas. Durante sua ascenção, magmas mais primitivos podem carregar fragmentos de minerais das paredes dos condutos bem como de partes inferiores de câmaras magmáticas profundas. Este mecanismo e também concentração de voláteis e mistura de líquidos complicam ou dificultam a identificação de processos de fracionamento. Os monchiquitos são considerados como um grupo independente dentro do conjunto que constitui a série sódica do arquipélago. Os fenocristais de clinopiroxênio e anfibólio possuem baixos teores de Ca e altos teores de \'Al POT. VI\' e Na, indicando cristalização a pressões elevadas; e os dados químicos de elementos compatíveis das rochas aparecem deslocados da tendência geral. As feições petrográficas (textura dos anfibólios, presença de estruturas globulares contendo acículas de anfibólio opticamente semelhantes aos fenocristais em alguns diques) apontam para a atuação de mecanismos diversos durante os processos de formação das rochas. / Two main periods of volcanic activity are distinguished in the Archipelago of Fernando de Noronha: the older Remedios Formation comprising pyroclastic tuffs cut by plugs and domes of phonolite, trachyte and numerous ultrabasic to intermediate dykes, and a younger Quixaba Formation dominated by ankaratrite lows and pyroclastic tuffs. A total of thirty six samples of the dykes intruding the tuffs of the Remedios Formation were selected for pethographic and geochemical investigation. The following lithologies have been recognised: 1) ankaratrites, alkali basalts, basanites e tephrites, bearing olivine and clinopyroxene phenocrysts; and 2) monchiquites, camptonites and tephriphonolites, without olivine, carrying clinopyroxene phenocrysts associated to amphibole phenocrysts. The ankaratrite dykes have petrographic and chemical features (15-25% olivine, high mg# values, high Ni and Cr contents) similar to the rocks of Quixaba Formation. High Ni and Cr values point to crystal accumumulation processes. Only one dyke of alkali basalt, typically depleted in incompatible trace elements, has been found. The alkali basalt may represent a possible parental magma to a weakly undersaturated potassic series in the Archipelago, evolving to trachyandesites and trachytes. The other Remedios Formation rocks represent a sodic differentiation series evolving through continuous fractional crystallization. Least-squares calculation has shown the descent from basanite to tephrite by means of removal of olivine and lesser amounts of clinopyroxene and magnetite. Particular petrographic features must be taken into account when assuming petrogenetic hypotheses such as fractional crystallization. For instance, clinopyroxene phenocrysts in basanites and tephrites commonly present green Na- Al-rich salite cores similar in composition to tephriphonolite clinopyroxenes, indicating foreign material in these rocks. The best example is given by sample WFN38 which has shown a phenocryst association including xenocrysts of deep origin together with a typically phonolite mineral association. Evolution of volcanic suites in oceanic islands certainly involve fractional crystallization under low pressures in interconnected magmatic chambers. Assimilation of mineral fragments from the walls as well as from lower parts of deep magmatic chambers, concentration of volatiles, mixing processes are certainly also likely to be involved in the history of the Archipelago of Fernando de Noronha. The monchiquites although belonging to the sodic series are here considered an independent group. Amphibole and clinopyroxene phenocrysts bear low Ca and high \'AI POT.VI\' and Na indicating crystallization under high pressures. Compatible element contents in the rocks do not follow the general trend. Petrographic features (textures of amphibole, globules containing abundant amphibole needles optically similar to the phenocrysts in some dykes) point to the involvement of different mechanisms during the rocks formation.
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Diversidade de arachnida na ilha de Fernando de Noronha, com ênfase em araneae e scorpionesFREITAS, Gilson Carlos da Conceição January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A classe Arachnida possui mais de 70.000 espécies, predominantemente predadoras, e forma um grupo pouco estudado em muitas regiões do Brasil. Este projeto realizou o primeiro inventário sistematizado da fauna de aracnídeos da ilha de Fernando de Noronha (3°50'S; 32º15'W), área considerada de extrema importância para a preservação da biodiversidade. O estudo foi realizado em duas estações, seca (outubro 2005) e chuvosa (abril 2006). Foram utilizadas três técnicas de coletas, que amostram aranhas que ocupam várias guildas ecológicas: pitfall traps , guarda-chuva entomológico e coleta ativa. Duas espécies de escorpiões e 44 espécies de aranhas foram coletadas, três delas representadas apenas por jovens. Foram registradas pela primeira vez no arquipélago uma espécie de escorpião (Tityus stigmurus) e 42 espécies de aranhas. Uma nova espécie de aranha da família Linyphiidae foi descrita, enquanto cinco novas espécies estão sendo propostas. Dezenove famílias de Araneae foram registradas pela primeira vez no arquipélago. Houve maior abundância de aracnídeos na época chuvosa. Houve diferença na ocupação da ilha de acordo com a espécie envolvida. Escorpiões foram encontrados apenas nas áreas urbanas, enquanto aranhas estiveram presentes em onze dos doze pontos amostrados. O estudo ampliou o conhecimento da biodiversidade da ilha, propôs novas espécies e revelou novos padrões biogeográficos para algumas espécies anteriormente descritas
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As Alamoas de Fernando : rotinas e vivências das mulheres no presídio de Fernando de Noronha no século XIX (1817-1889)Silva, Roberta Duarte da, Rosas, Suzana Cavani 06 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-06 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco ; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Ao nos deslocarmos para Fernando de Noronha no período oitocentista, nos vemos em uma ilha-presídio que recebia detentos das mais diversas províncias do Império Brasileiro. Homens e mulheres, praticantes dos mais diversos crimes, povoaram os muros daquele presídio. Mas não muros de pedra, pois lá não existiam celas ou algemas que os mantivessem cativos em um determinado espaço. Muros de água salgada. Sim as águas transparentes que circunda Noronha funcionavam como paredões impenetráveis e intransponíveis, paredões repletos de significados. A ilha era o presídio. O presídio era a ilha. As mulheres encontravam-se inseridas nesse contexto, mas se enquadravam em certa invisibilidade perceptível nos rastros deixados nos tantos ofícios trocados entre a administração de Pernambuco e o presídio, instigando desta maneira novas investigações. Neste sentido, por meio da análise de um vasto corpus documental, e baseada numa perspectiva de gênero, esta pesquisa visou desenvolver a história das rotinas e vivências das Alamoas de Fernando, ou seja, das inúmeras mulheres que por distintos motivos habitaram os paredões de água salgada do presídio de Fernando de Noronha entre os anos 1817 - 1889. Destacou-se, deste modo, a importância dessas personagens ao cotidiano daquele cárcere, principalmente pela formação dos núcleos familiares, dando novas tonalidades aquela ilha – presídio. Sejam atuando nos serviços domésticos do presídio, na escola feminina de primeiras letras ou no comércio de gêneros, essas mulheres quando necessário resistiram e souberam negociar seus direitos neste espaço insular.
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A gentrificação em Fernando de Noronha / The Gentrification in Fernando de Noronha. (Inglês)Oliveira, Davi Pinheiro de 29 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-29 / The gentrification is a process that causes expropriations, rise of rents and costs of living, decrease of dwelling with reasonable prices and growth of homeless and urban conflicts. This process is not sole of big cities and it advanced in development countries as strong as it was in the countries where the theory born (Europe and USA). Taking for granted that gentrification is currently occurring in Fernando de Noronha/PE, this dissertation go deep in gentrifications theory mutations, island gentrification and touristic gentrifications, to understand how it is and their effects in the area that occurs. Provided by the particularity of the phenomenon, the research address to empirical field (Italcable village in Conceição beach, in Fernando De Noronha Island). This work is a basic qualitative research grounded by a critical epistemology that advance by conversations with native informers, which their narratives provides background to characterize the gentrification in the island.
Keywords: Gentrification. Island and toristical gentrifications. Fernando de Noronha.
Natives. Capital flow. Tourism. / A gentrificação é um processo que provoca desapropriações, aumento do preço dos aluguéis e dos custos de vida, diminuição de moradias com preço acessível, crescimento dos moradores de rua e de conflitos urbanos. A gentrificação não é mais um fenômeno exclusivo das grandes metrópoles de países desenvolvidos. Avançou nas últimas duas décadas sobre as economias menores com a mesma agressividade apresentada nos países onde o conceito teve origem (Europeus e Estados Unidos). Tomando como pressuposto que está ocorrendo um processo de gentrificação na Ilha de Fernando de Noronha/PE, o presente trabalho se aprofunda nas mutações contemporâneas da gentrificação, sejam elas a gentrificação insular ou a turística, para compreender como essas novas modalidades se processam e quais são seus efeitos na área onde ocorrem. Ciente das peculiaridades de cada tipo de gentrificação, a pesquisa dirige-se para o campo empírico (vila Italcable na praia da Conceição, na ilha de Fernando de Noronha). Trata-se de uma pesquisa qualitativa básica fundamentada por uma epistemologia crítica que se desenvolve por meio de conversações com informantes nativos, suas narrativas servem de pano de fundo para o caracterizar o fenômeno da gentrificação na ilha. Palavras-chave: Gentrificação. Gentrificação insular e turística. Fernando de Noronha. Fluxo de capital. Turismo.
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O vulcanismo do Arquipélago de Fernando de Noronha, PE: química mineral e geoquímicaLopes, Rosana Peporine 17 June 2002 (has links)
O magmatismo alcalino do Arquipélago de Fernando de Noronha compreende dois episódios de idades distintas. O mais antigo, Remédios, está representado por um evento piroclástico inicial e uma sucessão de intrusões (diques, domos e plugs) de variada litologia: basanitos, tefritos, lamprófiros alcalinos, álcali-basalto, traquiandesitos, traquitos e fonólitos. O episódio mais novo, Quixaba, é de natureza predominantemente vulcânica e inclui extensos derrames de melanefelinitos, raros diques da mesma composição e alguns corpos, possivelmente chaminés, de basanitos. Duas séries petrográficas são reconhecidas no episódio Remédios. Uma é de tendência sódica (basanito - tefrito - essexito - tefrifonólito - fonólito porfirítico - fonólito afírico peralcalino) e a outra é moderadamente potássica (álcali-basalto - traquiandesito basáltico - traquiandesito - traquito). Os basanitos e tefritos, além dos termos intermediários destas duas séries (tefrifonólitos, traquiandesitos basálticos e traquiandesitos), bem como o conjunto de lamprófiros, ocorrem como diques. Diques máficos e félsicos aparecem paralelos ou cortando uns aos outros, sendo também comuns os diques compostos. Nas rochas dos diques são encontrados xenólitos de rochas alcalinas máficas e félsicas e xenocristais, principalmente de clinopiroxênio. Estudos petrográficos e químicos (de minerais e de rochas) indicaram que em ambas as séries a evolução das rochas se realizou principalmente por processos de cristalização fracionada, a partir de basanito na série sódica e de álcali- basalto na potássica. Na série sódica houve remoção de olivina, clinopiroxênio rico em Ca (salita), apatita, magnetita titanífera, feldspato alcalino, nefelina, kaersutita e titanita. Na série potássica a extração de olivina, clinopiroxênio rico em Ca (salita), magnetita titanífera e, em menor proporção, feldspato alcalino conduzem a formação de traquiandesitos e traquitos. Os traquiandesitos basálticos resultaram da mistura de magmas basáltico e traquítico. Os lamprófiros alcalinos, formados a partir de líquidos basaníticos e, em alguns casos, álcali-basálticos, com forte enriquecimento em voláteis, mostram extensa variedade composicional e textural. Os derrames de melanefelinitos do episódio Quixaba incluem abundantes olivina melanefelinitos (com fenocristais de olivina), com intercalações de níveis de melilita melanefelinitos (com fenocristais de olivina e melilita) e piroxênio melanefelinitos (com fenocristais de olivina e clinopiroxênio). A composição química dos minerais essenciais dessas rochas mostram algumas variações de um melanefelinito para o outro, como nefelinas mais ricas em \'K IND. 2\'O (com até 10%) nos melilita melanefelinitos e alguns olivina melanefelinitos. Estudos detalhados em flogopita e biotita mostraram que estes minerais, tardios e acessórios nessas rochas, são ricos em Ti\'O IND. 2\' (3 a 14% em peso) e BaO (2 a 18% em peso), sendo que a composição delas está relacionada com o tipo de melanefelinito. Os valores mais elevados foram encontrados em um olivina melanefelinito. Uma diferença notável entre os basanitos intercalados no pacote dos derrames e os das ilhas São José e Cuscuz, está na composição das olivinas, \'Fo IND. 87-82\' no primeiro caso e \'Fo IND. \'+ OU -\' 70\' no segundo, indicando que a cristalização das rochas se processou a partir de líquidos distintos, ora enriquecidos na razão Mg/\'Fe POT. 2+\', ora empobrecidos nesta razão. Os resultados dos trabalhos realizados sugerem que os diversos litotipos do episódio Quixaba se formaram por cristalização de magmas gerados por fusão parcial da fonte mantélica. O forte fracionamento das terras raras sugere a presença de granada residual no manto e as anomalias negativas de Rb e K, observadas em padrões de elementos traços normalizados pelo manto primitivo, apontam para a retenção de uma fase portadora desses elementos na fonte (possivelmente flogopita), durante a fusão parcial. Estudos isotópicos de Sr, Nd e Pb realizados em amostras dos dois episódios vulcânicos indicaram que as rochas do episódio Remédios foram geradas a partir de duas fontes mantélicas. As rochas do episódio Quixaba parecem ter se originado de uma mesma fonte. Em todos os casos, as variações das razões isotópicas podem ser explicadas pela mistura de um manto empobrecido, DMM, com componentes dos tipos EM I e HIMU. / The alkaline magmatism of the Fernando de Noronha Archipelago comprises two episodes of different ages. The older one, Remédios, consists of an initial pyroclastic event and a succesion of intrusions (domes, dikes and plugs) of varied composition: basanites, tephrites, alkaline lamprophyres, alkali basalts, trachyandesites, trachytes and phonolites. The younger episode, Quixaba, is predominantly volcanic and includes extensive flows of melanephelinites, rare dikes of similar composition and some bodies of basanites, possibly volcanic vents. Two petrographic series are recognized in the Remédios episode. One is a sodic series (basanite - tephrite - essexite - tephriphonolite - porphyritic phonolite - peralkaline aphyric phonolite) while the other one is moderately potassic (alkali basalt - basaltic trachyandesite - trachyandesite - trachyte). Basanites and tephrites and all the intermediate members of these series (tephriphonolites, basaltic trachyandesites and trachyandesites) together with the alkaline lamprophyres occur as dikes. Mafic and felsic dikes are parallel or cut one another; composite dikes are also common. Xenoliths of mafic or felsic alkaline rocks and clinopyroxene xenocrysts are commonly found in the various dike rocks. Petrography and rock and mineral chemistry indicate that most rock-types of both series evolved by fractional crystallization processes. The starting materials were basanite in the sodic series and alkali basalt in the potassic one. Removal of olivine, Ca-rich clinopyroxene (salite), apatite, titaniferous magnetite, alkali feldspar, nepheline, kaersutite and titanite account for the variations in the sodic series. In the potassic series, the fractionation of olivine, Ca-rich clinopyroxene (salite), titaniferous magnetite, and partly alkali feldspar give rise to trachyandesites and trachytes. Magma mixing between basalt and trachyte resulted in the formation of basaltic trachyandesites. The alkaline lamprophyres, crystallized from volatile-enriched basanitic or alkali basaltic magmas, display extensive compositional and textural varieties. The Quixaba melanephelinitic flows include abundant olivine melanephelinites (with olivine phenocrysts), intercalated with melilite melanephelinites (with olivine and melilite phenocrysts) and pyroxene melanephelinites (with olivine and clinopyroxene phenocrysts). The chemical composition of the essential minerals shows some variation among different melanephelinites, such as \'K IND. 2\'O-rich nephelines (up to 10 wt% \'K IND. 2\'O) in the melilite melanephelinites and some olivine melanephelinites. Late-stage accessory phlogopite and biotite are Ti-and Ba-rich (Ti\'O IND. 2\' = 3 -14 wt%; BaO = 2 to 18 wt%), the enrichment being directly related to the melanephelinitic type. The largest values were found in an olivine melanephelinite. The main difference between the basanite flows and the basanites of the São José and Cuscuz Islands resides in the olivine composition which is \'Fo IND. 87-82\' in the flows and \'Fo IND. \'+ OU -\' 70\' in the islands, indicating parental magmas with different Mg/\'Fe POT. 2+\' ratio. The results of this work indicate that the various lithologies of the Quixaba episode formed by crystallization of magmas were generated by partial melting of a mantle source. The strong fractionation of the REE patterns suggests the presence of residual garnet in the mantle and the Rb and K anomalies, observed in primitive-mantle normalized trace element patterns, point to the retention of a potassium-bearing phase in the source (possibly phlogopite), during partial melting. Sr, Nd and Pb isotopic studies performed in samples from both volcanic episodes indicate that two mantle sources were involved in the origin of the Remédios rocks. The rocks of the Quixaba episode seem to have been generated from only one mantle source. In both cases, variations in isotopic ratios can be explained by a mixture of depleted mantle DMM with EM I and HIMU components.
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O vulcanismo do Arquipélago de Fernando de Noronha, PE: química mineral e geoquímicaRosana Peporine Lopes 17 June 2002 (has links)
O magmatismo alcalino do Arquipélago de Fernando de Noronha compreende dois episódios de idades distintas. O mais antigo, Remédios, está representado por um evento piroclástico inicial e uma sucessão de intrusões (diques, domos e plugs) de variada litologia: basanitos, tefritos, lamprófiros alcalinos, álcali-basalto, traquiandesitos, traquitos e fonólitos. O episódio mais novo, Quixaba, é de natureza predominantemente vulcânica e inclui extensos derrames de melanefelinitos, raros diques da mesma composição e alguns corpos, possivelmente chaminés, de basanitos. Duas séries petrográficas são reconhecidas no episódio Remédios. Uma é de tendência sódica (basanito - tefrito - essexito - tefrifonólito - fonólito porfirítico - fonólito afírico peralcalino) e a outra é moderadamente potássica (álcali-basalto - traquiandesito basáltico - traquiandesito - traquito). Os basanitos e tefritos, além dos termos intermediários destas duas séries (tefrifonólitos, traquiandesitos basálticos e traquiandesitos), bem como o conjunto de lamprófiros, ocorrem como diques. Diques máficos e félsicos aparecem paralelos ou cortando uns aos outros, sendo também comuns os diques compostos. Nas rochas dos diques são encontrados xenólitos de rochas alcalinas máficas e félsicas e xenocristais, principalmente de clinopiroxênio. Estudos petrográficos e químicos (de minerais e de rochas) indicaram que em ambas as séries a evolução das rochas se realizou principalmente por processos de cristalização fracionada, a partir de basanito na série sódica e de álcali- basalto na potássica. Na série sódica houve remoção de olivina, clinopiroxênio rico em Ca (salita), apatita, magnetita titanífera, feldspato alcalino, nefelina, kaersutita e titanita. Na série potássica a extração de olivina, clinopiroxênio rico em Ca (salita), magnetita titanífera e, em menor proporção, feldspato alcalino conduzem a formação de traquiandesitos e traquitos. Os traquiandesitos basálticos resultaram da mistura de magmas basáltico e traquítico. Os lamprófiros alcalinos, formados a partir de líquidos basaníticos e, em alguns casos, álcali-basálticos, com forte enriquecimento em voláteis, mostram extensa variedade composicional e textural. Os derrames de melanefelinitos do episódio Quixaba incluem abundantes olivina melanefelinitos (com fenocristais de olivina), com intercalações de níveis de melilita melanefelinitos (com fenocristais de olivina e melilita) e piroxênio melanefelinitos (com fenocristais de olivina e clinopiroxênio). A composição química dos minerais essenciais dessas rochas mostram algumas variações de um melanefelinito para o outro, como nefelinas mais ricas em \'K IND. 2\'O (com até 10%) nos melilita melanefelinitos e alguns olivina melanefelinitos. Estudos detalhados em flogopita e biotita mostraram que estes minerais, tardios e acessórios nessas rochas, são ricos em Ti\'O IND. 2\' (3 a 14% em peso) e BaO (2 a 18% em peso), sendo que a composição delas está relacionada com o tipo de melanefelinito. Os valores mais elevados foram encontrados em um olivina melanefelinito. Uma diferença notável entre os basanitos intercalados no pacote dos derrames e os das ilhas São José e Cuscuz, está na composição das olivinas, \'Fo IND. 87-82\' no primeiro caso e \'Fo IND. \'+ OU -\' 70\' no segundo, indicando que a cristalização das rochas se processou a partir de líquidos distintos, ora enriquecidos na razão Mg/\'Fe POT. 2+\', ora empobrecidos nesta razão. Os resultados dos trabalhos realizados sugerem que os diversos litotipos do episódio Quixaba se formaram por cristalização de magmas gerados por fusão parcial da fonte mantélica. O forte fracionamento das terras raras sugere a presença de granada residual no manto e as anomalias negativas de Rb e K, observadas em padrões de elementos traços normalizados pelo manto primitivo, apontam para a retenção de uma fase portadora desses elementos na fonte (possivelmente flogopita), durante a fusão parcial. Estudos isotópicos de Sr, Nd e Pb realizados em amostras dos dois episódios vulcânicos indicaram que as rochas do episódio Remédios foram geradas a partir de duas fontes mantélicas. As rochas do episódio Quixaba parecem ter se originado de uma mesma fonte. Em todos os casos, as variações das razões isotópicas podem ser explicadas pela mistura de um manto empobrecido, DMM, com componentes dos tipos EM I e HIMU. / The alkaline magmatism of the Fernando de Noronha Archipelago comprises two episodes of different ages. The older one, Remédios, consists of an initial pyroclastic event and a succesion of intrusions (domes, dikes and plugs) of varied composition: basanites, tephrites, alkaline lamprophyres, alkali basalts, trachyandesites, trachytes and phonolites. The younger episode, Quixaba, is predominantly volcanic and includes extensive flows of melanephelinites, rare dikes of similar composition and some bodies of basanites, possibly volcanic vents. Two petrographic series are recognized in the Remédios episode. One is a sodic series (basanite - tephrite - essexite - tephriphonolite - porphyritic phonolite - peralkaline aphyric phonolite) while the other one is moderately potassic (alkali basalt - basaltic trachyandesite - trachyandesite - trachyte). Basanites and tephrites and all the intermediate members of these series (tephriphonolites, basaltic trachyandesites and trachyandesites) together with the alkaline lamprophyres occur as dikes. Mafic and felsic dikes are parallel or cut one another; composite dikes are also common. Xenoliths of mafic or felsic alkaline rocks and clinopyroxene xenocrysts are commonly found in the various dike rocks. Petrography and rock and mineral chemistry indicate that most rock-types of both series evolved by fractional crystallization processes. The starting materials were basanite in the sodic series and alkali basalt in the potassic one. Removal of olivine, Ca-rich clinopyroxene (salite), apatite, titaniferous magnetite, alkali feldspar, nepheline, kaersutite and titanite account for the variations in the sodic series. In the potassic series, the fractionation of olivine, Ca-rich clinopyroxene (salite), titaniferous magnetite, and partly alkali feldspar give rise to trachyandesites and trachytes. Magma mixing between basalt and trachyte resulted in the formation of basaltic trachyandesites. The alkaline lamprophyres, crystallized from volatile-enriched basanitic or alkali basaltic magmas, display extensive compositional and textural varieties. The Quixaba melanephelinitic flows include abundant olivine melanephelinites (with olivine phenocrysts), intercalated with melilite melanephelinites (with olivine and melilite phenocrysts) and pyroxene melanephelinites (with olivine and clinopyroxene phenocrysts). The chemical composition of the essential minerals shows some variation among different melanephelinites, such as \'K IND. 2\'O-rich nephelines (up to 10 wt% \'K IND. 2\'O) in the melilite melanephelinites and some olivine melanephelinites. Late-stage accessory phlogopite and biotite are Ti-and Ba-rich (Ti\'O IND. 2\' = 3 -14 wt%; BaO = 2 to 18 wt%), the enrichment being directly related to the melanephelinitic type. The largest values were found in an olivine melanephelinite. The main difference between the basanite flows and the basanites of the São José and Cuscuz Islands resides in the olivine composition which is \'Fo IND. 87-82\' in the flows and \'Fo IND. \'+ OU -\' 70\' in the islands, indicating parental magmas with different Mg/\'Fe POT. 2+\' ratio. The results of this work indicate that the various lithologies of the Quixaba episode formed by crystallization of magmas were generated by partial melting of a mantle source. The strong fractionation of the REE patterns suggests the presence of residual garnet in the mantle and the Rb and K anomalies, observed in primitive-mantle normalized trace element patterns, point to the retention of a potassium-bearing phase in the source (possibly phlogopite), during partial melting. Sr, Nd and Pb isotopic studies performed in samples from both volcanic episodes indicate that two mantle sources were involved in the origin of the Remédios rocks. The rocks of the Quixaba episode seem to have been generated from only one mantle source. In both cases, variations in isotopic ratios can be explained by a mixture of depleted mantle DMM with EM I and HIMU components.
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Brioflora da ilha de Fernando de Noronha, Brasil / Bryoflora of Fernando de Noronha Island, BrazilPereira, Carla Gomes 20 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, 2015. / Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-06-02T13:54:50Z
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2015_CarlaGomesPereira.pdf: 6236010 bytes, checksum: c517148c812d76b3a3df7ead461142fd (MD5) / O arquipélago Fernando de Noronha é constituído por um grupo de 21 ilhas oceânicas, de natureza vulcânica, localizado a uma distância de 350 km de Natal, RN e 545 km de Recife, PE. O conjunto de ilhas ocupa uma área total de 26 km2 e a principal ilha, Fernando de Noronha, tem aproximadamente 18,4 km2. Embora existam vários estudos relacionados à vegetação das ilhas, apenas dois são relacionados à brioflora. Um realizado em 1891, e outro, cem anos depois. O objetivo desse trabalho foi realizar um novo inventário da brioflora da ilha de Fernando de Noronha, acrescentando chaves, ilustrações e comentários bem como verificar se os táxons levantados anteriormente ainda permanecem na ilha 35 anos após o último inventário. Como metodologia foi realizada uma visita ao Herbário SP, onde 116 exsicatas foram reanalisadas, e duas expedições ao arquipélago, resultando em 475 novas amostras coletadas. Como resultado, foram identificadas 28 espécies de briófitas: sendo duas da Divisão Anthocerothophyta (Notothyladaceae); três da Divisão Marchantiophyta, dividias em três famílias e 23 espécies da Divisão Bryophyta, distribuídas em oito famílias, sendo a família Fissidentaceae, com 12 espécies, a mais diversa. Onze espécies são novas citações para a ilha. Cinco espécies anteriormente identificadas, não foram encontradas nem em herbário nem em campo. Seis espécies são consideradas raras em Noronha. / The archipelago of Fernando de Noronha consists of a group of 21 oceanic islands of volcanic origin, located at a distance of 350 km from Natal, RN and 545 km of Recife, PE. The group of islands has a total area of 26 km2 and the main island, Fernando de Noronha, has approximately 18,4 km². Even though several studies on the vegetation of the islands exist, only two are related to bryophytes. One realized in 1891 and another one hundred years later. The objective of this study was to update a new inventory of bryophytes of Fernando de Noronha, adding keys, figures and comment, as well as verify if the taxa previously collected still remains on the island 35 years after the last survey. The methodology included a visit to the herbarium SP, where 116 vouchers were re-examined, and two expeditions to the archipelago with 475 new samples collected. As a result, we identified 28 species of bryophytes: two from Anthocerothophyta Division (Notothyladaceae); three Marchantiophyta Division, from three different families and 23 species of Bryophyta Division distributed in eight families, being the Fissidentaceae, with 12 species, the most diverse. Eleven species are new records for the island. Five species previously identified, were not found either in the herbarium or the field. Six species are considered rare in Noronha.
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Turismo e recursos hídricos no arquipélago de Fernando de Noronha (Pernambuco/Brasil): reflexões sobre a sustentabilidade da atividade turística a partir da análise do consumo de água pelos meios de hospedagemKörössy Leite, Nathália January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Partindo do pressuposto de que os recursos hídricos são uma componente essencial à
sustentabilidade do turismo e de que sua má gestão pode configurar-se como um dos
principais pontos de estrangulamento ao processo de desenvolvimento sustentável de um
destino turístico, objetivou-se analisar as relações estabelecidas entre turismo e os recursos
hídricos do Arquipélago de Fernando de Noronha. Analisando-se os dados de consumo de
água de 35 equipamentos hoteleiros locais entre os anos de 2003 e 2006 e através de
entrevistas com os proprietários ou gerentes dos mesmos, constatou-se que os empresários
hoteleiros possuem uma consciência de proteção dos recursos hídricos, evidenciada pelas
ações responsáveis de uso da água que empregam nos processos hoteleiros. Também se
verificou que para o turismo se desenvolver sustentavelmente em Fernando de Noronha, em
um cenário hídrico precário, é fundamental a adoção de estratégias conjuntas de gestão
sustentável da água, articuladas entre os diversos atores envolvidos na atividade turística e no
gerenciamento da água, bem como a elaboração de um plano de turismo, no qual estejam
inseridas questões estratégicas ao desenvolvimento e sustentabilidade da atividade, como a
gestão sustentável dos recursos hídricos
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Estudo descritivo de aspectos psicossociais relacionados ao alcoolismo, no arquipélago de Fernando de Noronha - PernambucoRego Barros Filizola, Patrícia 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse inquérito epidemiológico foi realizado para se verificar a prevalência de
alcoolismo e uso de álcool nas famílias mais antigas e numerosas que compõem a
população da Ilha de Fernando de Noronha, estado de Pernambuco, assim como
para identificar possíveis fatores de risco psico-sociais associados a este problema
naquela região. A amostra representativa da população acima de 18 anos ou
emancipados foi composta por 119 pessoas. O instrumento de investigação incluiu
perguntas sobre os dados demográficos e sociais da amostra, e caracterização do
consumo de álcool. Para avaliar a prevalência de alcoolismo, dentre estes
indivíduos, foi usado um instrumento de rastreamento para distúrbios relacionados
ao álcool o CAGE- e levou-se em conta, nesta analise, o ponto de corte de uma ou
mais respostas positivas para definir os alcoolistas, dado que o referido instrumento
apresenta uma maior sensibilidade (93,8%) e especificidade de 85,5% neste ponto
de corte. Foram estudados as variáveis sócio-demográficas e hábitos dos grupos de
indivíduos identificados pelo instrumento de rastreamento como alcoolistas e dos
indivíduos considerados controles. Os resultados mostram uma prevalência de
consumo global de álcool em 62,2% da amostra e de alcoolismo de 40,34%, sendo
50,9% para homens e 30,6% para mulheres. Os homens, as pessoas entre 22 e 30
anos, os solteiros, separados e viúvos, os que não tem uma ocupação fora de casa,
os que têm parentes alcoolistas, os que não pertencem à religião protestante e as
pessoas que bebem qualquer dia da semana apresentaram risco mais elevado de
alcoolismo. Os resultados obtidos foram comparados com estudos anteriores em
outras populações e novas linhas de pesquisa são sugeridas
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