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Desenvolvimento de técnica de análise de imagens digitais para avaliação do estágio da fibrose em biópsias hepáticas de pacientes portadores de hepatite crônica por vírus da hepatite B e C / Development of a digital image analysis technique for the evaluation of fibrosis stage in liver biopsies of HBV and HCV patients

Carlos Frederico Ferreira Campos 26 January 2011 (has links)
As hepatites crônicas por vírus são as mais frequentes, destacando-se os vírus das hepatites B (VHB) e C (VHC). O estudo anatomopatológico da biópsia hepática é considerado o padrão ouro para avaliar com precisão a distorção arquitetural e o grau de fibrose do parênquima do fígado, importantes fatores prognósticos para os pacientes portadores de hepatites crônicas virais. Na avaliação histopatológica atual, em adição aos relatos subjetivos das alterações histológicas, escores semiquantitativos que correlacionam achados morfológicos com graus numéricos são usados, tais como os reconhecidos escores de Ishak e METAVIR. Entretanto, em todos estes sistemas há a desvantagem da subjetividade do examinador e da incorporação de alterações categóricas, sem referências às mudanças quantitativas do colágeno hepático. Técnicas de análise de imagens digitais (AID) que fornecem quantificação objetiva dos graus de fibrose em amostras histológicas têm sido desenvolvidas. Todavia, o alto custo e dificuldade ao acesso das tecnologias descritas restringem seu uso a poucos centros especializados. Este estudo visa o desenvolvimento de uma técnica de custo acessível para a análise de imagens digitais da fibrose hepática em hepatites crônicas virais. Foram estudadas 304 biópsias de pacientes com hepatite crônica por vírus B e C, obtidas através de agulhas Menghini. Todas as amostras tinham pelo menos 15 mm de comprimento ou cinco espaços-porta completos e foram coradas pelo método Tricrômico de Masson. O estadiamento foi feito por um único hepatopatologista experiente, sem o conhecimento dos dados clínicos dos pacientes. Os escores de Ishak e METAVIR foram aplicados. As imagens microscópicas foram digitalizadas. Os índices de fibrose foram determinados de forma automatizada, em técnica desenvolvida no programa Adobe Photoshop. Para o escore de Ishak, observamos os seguintes índices de Fibrose (IF) médios: 0,8% 0,0 (estágio 0), 2.4% 0,6 (estágio 1), 4,7% 1,6 (estágio 2), 7,4% 1,4 (estágio 3), 14,9% 3,7 (estágio 4), 23,4% 2,9 (estágio 5) e 34,5% 1,5 (estágio 6). Para a classificação METAVIR: 0,8% 0,1 (estágio F0), 3,8% 1,8 (estágio F1), 7,4% 1,4 (estágio F2), 20,4% 5,2 (estágio F3) e 34,5% 1,5 (estágio F4). Observamos uma excelente correlação entre os índices de fibrose da AID e os escores de Ishak (r=0,94; p<0,001) e METAVIR (r=0,92; p<0,001). Em relação à indicação de tratamento antiviral, foi observado IF médio de 16,4%. Em relação ao diagnóstico de cirrose, foi observado IF médio de 26,9%, para o escore de Ishak, e 34,5% para a classificação METAVIR. A reprodutibilidade intra-observador foi excelente. Este novo método de análise de imagens digitais para a quantificação de fibrose hepática tem custo acessível e foi desenvolvido com tecnologia que está disponível em todo o mundo, permitindo identificar com precisão todos os estágios de fibrose, com excelente reprodutibilidade intra-observador. / The hepatitis caused by viruses are the most frequent, principally the virus B (HBV) and C (HCV) hepatitis. The anatomopathologic study of the liver biopsy is considered the gold standard for the evaluation of architectural distortion and degree o fibrosis of the livers parenchyma, important prognostic factors for the patients with chronic viral hepatitis. In the actual histopathological evaluation, in addition to subjective reports of histological alterations, semiquantitative scores that correlate morphological findings with numeric degrees are used, such as the renowned Ishak and METAVIR scores. However, in all of these systems there is the disadvantage of the subjectiveness of the examinator and the incorporation of categorical description of architectural changes without reference to quantitative changes in liver collagen. Digital Image Analysis techniques (DIA) that provide objective quantification of the degrees of liver fibrosis in histological samples have been developed. But the high cost and worldwide unavailability of the technologies described restrained their use to a few specialized centers. This study aims at developing an affordable technique for livers fibrosis DIA in chronic viral hepatitis. Three hundred and four core needle biopsies obtained by Menghini needles from patients with virus B and virus C hepatitis were studied. All samples had at least 15 mm in length or five complete portal tracts and were stained with the Massons Trichrome Method. The staging by Ishaks and METAVIRs scores was done by a single experienced hepatopathologist, without the knowledge patients clinical data. The microscopic images were digitalized. The fibrosis indexes were calculated in an automated way by a new technique developed in the Adobe Photoshop software. For the Ishak score the following median Fibrosis Indexes (FI) were observed: 0,8% 0,0 (stage 0), 2.4% 0,6 (stage 1), 4,7% 1,6 (stage 2), 7,4% 1.4 (stage 3), 14,9% 3.7 (stage 4), 23,4% 2.9 (stage 5) e 34,5% 1,5 (stage 6). For the METAVIR classification: 0,8% 0,1 (stage F0), 3,8% 1.8 (stage F1), 7,4% 1.4 (stage F2), 20,4% 5,2 (stage F3) e 34,5% 1,5 (stage F4). We found an excellent correlation between the DIA fibrosis indexes and the Ishaks (r=0.94; p<0.001) and METAVIR (r=0.92; p<0.001) stages. In relation to the indication for antiviral treatment, the mean FI observed was 16.4% for both classifications. In relation to cirrhosiss diagnosis, the mean FI observed was 26.9% for Ishaks score, and 34.5% for METAVIRs classification. There was excellent intraobserver reproducibility. This new method of digital image analysis for liver fibrosis quantification is affordable and was developed using technology that is available worldwide, allowing the precise identification of all the stages of fibrosis in the group of patients studied, with excellent intraobserver reproducibility.
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O potencial diagnóstico da fetuina-A sérica como biomarcador para distúrbios metabólicos associados à esteatose hepática não-alcoólica

Barros, Layene Peixoto January 2019 (has links)
Orientador: Roberto Carlos Burini / Resumo: Fetuina-A é uma glicoproteína multifuncional, sintetizada pelo fígado como proteína de fase aguda. Atua na inibição da cascata da insulina, e estimula a síntese de citocinas pró-inflamatórias. Assim, sugere-se que a fetuina-A esteja envolvida na patogênese da doença gordurosa hepática não-alcoólica (DGHNA), constituindo-se em um dos seus indicadores. O presente estudo tem como objetivo investigar as concentrações de fetuina-A na DGHNA e sua associação com distúrbios metabólicos, bem como, com o risco de fibrose hepática, e doença cardiovascular (DCV), mediante marcadores bioquímicos. Para tanto, foi realizado estudo transversal com mulheres ingressantes em programa para mudança do estilo de vida. Foram avaliadas 148 mulheres com idade entre 35 a 78 anos, as quais foram submetidas às avaliações clínicas, sócio-demográfica, antropométrica, de consumo alimentar e análises bioquímicas. O nível de significância considerado foi p<0,05. Verificou-se DGHNA, pelo Índice de Gordura Hepática (IGH≥60), em 55,4% das mulheres. Fetuina-A sérica correlacionou-se positivamente com Índice de Massa Corporal, circunferência abdominal, IGH e proteína C-reativa ultra-sensível (PCR-us). A proporção de mulheres com resistência insulínica (RI) pelo modelo homeostático de resistência à insulina (HOMA-IR) foi maior dentre os valores maiores (Tercil 3) de fetuina-A, comparativamente, aos menores valores (Tercil 1). Resultado análogo foi encontrado para a PCR-us, mas não para proteína ligadora de lipopol... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Fetuin-A is a multifunctional glycoprotein, synthesized by the liver as a acute phase protein. It acts in insulin cascade inhibition, and stimulates pro-inflammatory cytokines. It is postulated that fetuin-A is involved in non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) pathogenesis, as one of its indicators. The present study aims to investigate fetuin-A concentration in NAFLD and its association with metabolic disturbers, as well as with hepatic fibrosis risk, and cardiovascular disease (CVD), through biochemical markers. For that, a cross-sectional study was carried out with women entering a lifestyle modification program. We evaluate 148 women, with age that range from 35 to 78 years old that were submitted to clinical, sociodemographic, anthropometric, food consumption and biochemical evaluation. The statistical significance considered was p<0,05. We verified that NAFLD, measured by Fatty Liver Index (FLI ≥60), was found in 55.4% of women. Serum fetuin-A was positively correlated with Body Mass Index, waist circumference, FLI and high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP). The proportion of women with insulin resistance (IR) by insulin resistance homeostatic model assessment (HOMA-IR), was higher among the higher values (Tercil 3) of fetuin-A, compared to the lowest values (Tercil 1). Analog results were found to hs-CRP, but not to lipopolysaccharide-binding protein (LBP), albuminemia and hepatic fibrosis. After adjustments, HOMA-IR and hs-CRP altered, constitute independent... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Estudo do efeito do transplante de células mononucleares de medula óssea na bioenergética mitocondrial de ratos com fibrose hepática / Study of the effect of transplantation of bone marrow mononuclear cells in mitochondrial bioenergetics rats with liver fibrosis

Daniela Caldas de Andrade 04 August 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A disfunção mitocondrial tem sido associada a várias doenças, incluindo a colestase hepática, caracterizada pela ativação de células de Kupffer e células fibrogênicas, as quais produzem matriz extracelular excessiva. O acúmulo de sais biliares tóxicos no parênquima hepático leva à lesão crônica com dano mitocondrial, redução da síntese de ATP, aumento de espécies reativas de oxigênio (ROS) e apoptose, resultando em comprometimento da função hepática. Trabalhos anteriores do nosso grupo mostraram o efeito positivo do transplante de células mononucleares da medula óssea (CMMO) na resolução da fibrose hepática e recuperação da função hepática em ratos com colestase, induzida pela ligadura de ducto biliar (LDB). Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a bioenergética mitocondrial após o transplante de CMMO no fígado de ratos com fibrose induzida por ligadura de ducto bilar (LDB). Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos: animais normais, animais com fibrose hepática após 14 e 21 dias de LDB (F14d e F21d, respectivamente), e animais que após 14 dias de LDB receberam 1x107 CMMO, e foram eutanasiados sete dias após. Nossos dados demonstraram aumento do conteúdo de colágeno tipo I no grupo F21d em relação ao grupo normal, indicativo de fibrose, e sua diminuição após o transplante de CMMO. A análise da fisiologia mitocondrial do fígado mostrou diminuição significativa da taxa respiratória máxima estimulada por ADP (estado 3) nos grupos F14d e F21d, indicando redução da capacidade de oxidação de carboidratos e ácidos graxos. Além disso, a razão do controle respiratório (RCR), indicativa de acoplamento da fosforilação oxidativa com a produção de ATP, apresentou-se significativamente diminuída nos grupos F14d e F21d, sugerindo desacoplamento mitocondrial. No entanto, o transplante de CMMO aumentou significativamente nestes grupos tanto a capacidade oxidativa quanto o acoplamento mitocondrial a níveis semelhantes aos do grupo normal. Estes resultados foram confirmados por análise de western blotting, que mostrou aumento significativo no conteúdo de UCP2 e diminuição do conteúdo de PGC-1&#945; no grupo F21d, com consequente restauração após o transplante de CMMO. Além disso, os resultados mostraram um aumento significativo do conteúdo de 4-HNE no grupo F14d com redução após o transplante CMMO. Assim, podemos concluir que o transplante de CMMO tem um efeito positivo sobre a bioenergética mitocondrial de fígados de ratos com colestase, com aumento da capacidade oxidativa e redução do estresse oxidativo, o que, por sua vez, contribui para a recuperação da função hepática. / Mitochondrial dysfunction has been associated with several diseases, including liver cholestatis, which is characterized by activation of Kupffer cells and fibrogenic cells that produce excessive extracellular matrix. Toxic bile salt accumulation in liver parenchyma leads to chronic injury with mitochondrial damage, ATP synthesis reduction, ROS increase and apoptosis, resulting in liver function impairment. Our previous works showed the positive effect of bone marrow mononuclear cells (BMMNC) transplantation on liver fibrosis resolution and hepatic function recover in cholestatic rats. This study aimed to analyze mitochondrial bioenergetics in rats with hepatic fibrosis induced by bile duct ligation (BDL) after BMMNC transplantation. Wistar male rats were divided into four groups: normal animals, animals with cholestasis after 14 and 21 days BDL (F14d and F21d, respectively), and animals with cholestasis after 14 days of BDL that received 1x107 BMMNC, via jugular vein, and were euthanasia after 7 days. The livers were analyzed by high-resolution respirometry and western blotting. Our data demonstrated increased collagen type I content in livers of F21d group compared to normal group, indicative of fibrosis, and its decrease after BMMNC transplantation. Liver mitochondrial physiology analysis showed that F14d and F21d groups have significantly reduced maximum ADP-stimulated respiratory rates (State 3), indicating reduced carbohydrates and fatty acids oxidation capacity. In addition, respiratory control ratio (RCR), indicative of oxidative phosphorilation coupling to ATP production, was significantly decreased in F14d and F21d groups, suggesting mitochondrial uncoupling. However, BMMNC transplantation significantly increased both State 3 respiration and RCR to levels similar to those of normal group, recovering hepatic mitochondrial function. These results were confirmed by WB analysis, which showed that F21d group had a significantly increase in liver mitochondrial uncoupling protein content, UCP2, and reduced PGC-1&#945; content, a mitochondrial biogenesis co-factor. However, after BMMNC transplantation both proteins returned to levels similar to normal group. In addition, F14d group had a significantly increase in 4-HNE content compared to normal group, indicative of oxidative stress, but after BMMNC transplantation 4-HNE content significantly reduced, compared to normal group, suggesting oxidative stress reduction. Therefore, BMMNC transplantation had a positive effect on hepatic mitochondrial bioenergetics of cholestatic rats, increasing oxidative capacity and reducing oxidative stress, which, in turn, contribute to liver function recover.
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Estudo do efeito do transplante de células mononucleares de medula óssea na bioenergética mitocondrial de ratos com fibrose hepática / Study of the effect of transplantation of bone marrow mononuclear cells in mitochondrial bioenergetics rats with liver fibrosis

Daniela Caldas de Andrade 04 August 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A disfunção mitocondrial tem sido associada a várias doenças, incluindo a colestase hepática, caracterizada pela ativação de células de Kupffer e células fibrogênicas, as quais produzem matriz extracelular excessiva. O acúmulo de sais biliares tóxicos no parênquima hepático leva à lesão crônica com dano mitocondrial, redução da síntese de ATP, aumento de espécies reativas de oxigênio (ROS) e apoptose, resultando em comprometimento da função hepática. Trabalhos anteriores do nosso grupo mostraram o efeito positivo do transplante de células mononucleares da medula óssea (CMMO) na resolução da fibrose hepática e recuperação da função hepática em ratos com colestase, induzida pela ligadura de ducto biliar (LDB). Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a bioenergética mitocondrial após o transplante de CMMO no fígado de ratos com fibrose induzida por ligadura de ducto bilar (LDB). Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos: animais normais, animais com fibrose hepática após 14 e 21 dias de LDB (F14d e F21d, respectivamente), e animais que após 14 dias de LDB receberam 1x107 CMMO, e foram eutanasiados sete dias após. Nossos dados demonstraram aumento do conteúdo de colágeno tipo I no grupo F21d em relação ao grupo normal, indicativo de fibrose, e sua diminuição após o transplante de CMMO. A análise da fisiologia mitocondrial do fígado mostrou diminuição significativa da taxa respiratória máxima estimulada por ADP (estado 3) nos grupos F14d e F21d, indicando redução da capacidade de oxidação de carboidratos e ácidos graxos. Além disso, a razão do controle respiratório (RCR), indicativa de acoplamento da fosforilação oxidativa com a produção de ATP, apresentou-se significativamente diminuída nos grupos F14d e F21d, sugerindo desacoplamento mitocondrial. No entanto, o transplante de CMMO aumentou significativamente nestes grupos tanto a capacidade oxidativa quanto o acoplamento mitocondrial a níveis semelhantes aos do grupo normal. Estes resultados foram confirmados por análise de western blotting, que mostrou aumento significativo no conteúdo de UCP2 e diminuição do conteúdo de PGC-1&#945; no grupo F21d, com consequente restauração após o transplante de CMMO. Além disso, os resultados mostraram um aumento significativo do conteúdo de 4-HNE no grupo F14d com redução após o transplante CMMO. Assim, podemos concluir que o transplante de CMMO tem um efeito positivo sobre a bioenergética mitocondrial de fígados de ratos com colestase, com aumento da capacidade oxidativa e redução do estresse oxidativo, o que, por sua vez, contribui para a recuperação da função hepática. / Mitochondrial dysfunction has been associated with several diseases, including liver cholestatis, which is characterized by activation of Kupffer cells and fibrogenic cells that produce excessive extracellular matrix. Toxic bile salt accumulation in liver parenchyma leads to chronic injury with mitochondrial damage, ATP synthesis reduction, ROS increase and apoptosis, resulting in liver function impairment. Our previous works showed the positive effect of bone marrow mononuclear cells (BMMNC) transplantation on liver fibrosis resolution and hepatic function recover in cholestatic rats. This study aimed to analyze mitochondrial bioenergetics in rats with hepatic fibrosis induced by bile duct ligation (BDL) after BMMNC transplantation. Wistar male rats were divided into four groups: normal animals, animals with cholestasis after 14 and 21 days BDL (F14d and F21d, respectively), and animals with cholestasis after 14 days of BDL that received 1x107 BMMNC, via jugular vein, and were euthanasia after 7 days. The livers were analyzed by high-resolution respirometry and western blotting. Our data demonstrated increased collagen type I content in livers of F21d group compared to normal group, indicative of fibrosis, and its decrease after BMMNC transplantation. Liver mitochondrial physiology analysis showed that F14d and F21d groups have significantly reduced maximum ADP-stimulated respiratory rates (State 3), indicating reduced carbohydrates and fatty acids oxidation capacity. In addition, respiratory control ratio (RCR), indicative of oxidative phosphorilation coupling to ATP production, was significantly decreased in F14d and F21d groups, suggesting mitochondrial uncoupling. However, BMMNC transplantation significantly increased both State 3 respiration and RCR to levels similar to those of normal group, recovering hepatic mitochondrial function. These results were confirmed by WB analysis, which showed that F21d group had a significantly increase in liver mitochondrial uncoupling protein content, UCP2, and reduced PGC-1&#945; content, a mitochondrial biogenesis co-factor. However, after BMMNC transplantation both proteins returned to levels similar to normal group. In addition, F14d group had a significantly increase in 4-HNE content compared to normal group, indicative of oxidative stress, but after BMMNC transplantation 4-HNE content significantly reduced, compared to normal group, suggesting oxidative stress reduction. Therefore, BMMNC transplantation had a positive effect on hepatic mitochondrial bioenergetics of cholestatic rats, increasing oxidative capacity and reducing oxidative stress, which, in turn, contribute to liver function recover.
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Desenvolvimento de técnica de análise de imagens digitais para avaliação do estágio da fibrose em biópsias hepáticas de pacientes portadores de hepatite crônica por vírus da hepatite B e C / Development of a digital image analysis technique for the evaluation of fibrosis stage in liver biopsies of HBV and HCV patients

Carlos Frederico Ferreira Campos 26 January 2011 (has links)
As hepatites crônicas por vírus são as mais frequentes, destacando-se os vírus das hepatites B (VHB) e C (VHC). O estudo anatomopatológico da biópsia hepática é considerado o padrão ouro para avaliar com precisão a distorção arquitetural e o grau de fibrose do parênquima do fígado, importantes fatores prognósticos para os pacientes portadores de hepatites crônicas virais. Na avaliação histopatológica atual, em adição aos relatos subjetivos das alterações histológicas, escores semiquantitativos que correlacionam achados morfológicos com graus numéricos são usados, tais como os reconhecidos escores de Ishak e METAVIR. Entretanto, em todos estes sistemas há a desvantagem da subjetividade do examinador e da incorporação de alterações categóricas, sem referências às mudanças quantitativas do colágeno hepático. Técnicas de análise de imagens digitais (AID) que fornecem quantificação objetiva dos graus de fibrose em amostras histológicas têm sido desenvolvidas. Todavia, o alto custo e dificuldade ao acesso das tecnologias descritas restringem seu uso a poucos centros especializados. Este estudo visa o desenvolvimento de uma técnica de custo acessível para a análise de imagens digitais da fibrose hepática em hepatites crônicas virais. Foram estudadas 304 biópsias de pacientes com hepatite crônica por vírus B e C, obtidas através de agulhas Menghini. Todas as amostras tinham pelo menos 15 mm de comprimento ou cinco espaços-porta completos e foram coradas pelo método Tricrômico de Masson. O estadiamento foi feito por um único hepatopatologista experiente, sem o conhecimento dos dados clínicos dos pacientes. Os escores de Ishak e METAVIR foram aplicados. As imagens microscópicas foram digitalizadas. Os índices de fibrose foram determinados de forma automatizada, em técnica desenvolvida no programa Adobe Photoshop. Para o escore de Ishak, observamos os seguintes índices de Fibrose (IF) médios: 0,8% 0,0 (estágio 0), 2.4% 0,6 (estágio 1), 4,7% 1,6 (estágio 2), 7,4% 1,4 (estágio 3), 14,9% 3,7 (estágio 4), 23,4% 2,9 (estágio 5) e 34,5% 1,5 (estágio 6). Para a classificação METAVIR: 0,8% 0,1 (estágio F0), 3,8% 1,8 (estágio F1), 7,4% 1,4 (estágio F2), 20,4% 5,2 (estágio F3) e 34,5% 1,5 (estágio F4). Observamos uma excelente correlação entre os índices de fibrose da AID e os escores de Ishak (r=0,94; p<0,001) e METAVIR (r=0,92; p<0,001). Em relação à indicação de tratamento antiviral, foi observado IF médio de 16,4%. Em relação ao diagnóstico de cirrose, foi observado IF médio de 26,9%, para o escore de Ishak, e 34,5% para a classificação METAVIR. A reprodutibilidade intra-observador foi excelente. Este novo método de análise de imagens digitais para a quantificação de fibrose hepática tem custo acessível e foi desenvolvido com tecnologia que está disponível em todo o mundo, permitindo identificar com precisão todos os estágios de fibrose, com excelente reprodutibilidade intra-observador. / The hepatitis caused by viruses are the most frequent, principally the virus B (HBV) and C (HCV) hepatitis. The anatomopathologic study of the liver biopsy is considered the gold standard for the evaluation of architectural distortion and degree o fibrosis of the livers parenchyma, important prognostic factors for the patients with chronic viral hepatitis. In the actual histopathological evaluation, in addition to subjective reports of histological alterations, semiquantitative scores that correlate morphological findings with numeric degrees are used, such as the renowned Ishak and METAVIR scores. However, in all of these systems there is the disadvantage of the subjectiveness of the examinator and the incorporation of categorical description of architectural changes without reference to quantitative changes in liver collagen. Digital Image Analysis techniques (DIA) that provide objective quantification of the degrees of liver fibrosis in histological samples have been developed. But the high cost and worldwide unavailability of the technologies described restrained their use to a few specialized centers. This study aims at developing an affordable technique for livers fibrosis DIA in chronic viral hepatitis. Three hundred and four core needle biopsies obtained by Menghini needles from patients with virus B and virus C hepatitis were studied. All samples had at least 15 mm in length or five complete portal tracts and were stained with the Massons Trichrome Method. The staging by Ishaks and METAVIRs scores was done by a single experienced hepatopathologist, without the knowledge patients clinical data. The microscopic images were digitalized. The fibrosis indexes were calculated in an automated way by a new technique developed in the Adobe Photoshop software. For the Ishak score the following median Fibrosis Indexes (FI) were observed: 0,8% 0,0 (stage 0), 2.4% 0,6 (stage 1), 4,7% 1,6 (stage 2), 7,4% 1.4 (stage 3), 14,9% 3.7 (stage 4), 23,4% 2.9 (stage 5) e 34,5% 1,5 (stage 6). For the METAVIR classification: 0,8% 0,1 (stage F0), 3,8% 1.8 (stage F1), 7,4% 1.4 (stage F2), 20,4% 5,2 (stage F3) e 34,5% 1,5 (stage F4). We found an excellent correlation between the DIA fibrosis indexes and the Ishaks (r=0.94; p<0.001) and METAVIR (r=0.92; p<0.001) stages. In relation to the indication for antiviral treatment, the mean FI observed was 16.4% for both classifications. In relation to cirrhosiss diagnosis, the mean FI observed was 26.9% for Ishaks score, and 34.5% for METAVIRs classification. There was excellent intraobserver reproducibility. This new method of digital image analysis for liver fibrosis quantification is affordable and was developed using technology that is available worldwide, allowing the precise identification of all the stages of fibrosis in the group of patients studied, with excellent intraobserver reproducibility.
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Modelo experimental para indução de esteatose hepática e esteatohepatite: estudo em ratos / Experimental model for induction of steatosis and steatohepatitis - study in rats

Eliana Pinheiro da Silva 29 October 2012 (has links)
Introdução: A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) tem sido considerada atualmente a forma mais comum de doença hepática no mundo ocidental, relacionada principalmente ao aumento da prevalência da obesidade.A DHGNA abrange um largo espectro de doença, desde casos de esteatose simples (EH) até esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) e fibrose, podendo evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC). Embora se conheçam os fatores predisponentes para o desenvolvimento de EHNA, sua patogênese, assim como tratamento eficaz, permanecem pouco conhecidos.Os lípides, principalmente gorduras neutras, fosfolipídios e colesterol, são componentes fundamentais das células, assim como as proteínas e os hidratos de carbono. Embora aumentos marcantes de proteínas e hidratos de carbono não produzam quaisquer alterações macroscópicas no fígado, um acúmulo de gordura é prontamente reconhecido pela coloração amarelada e pelo aumento de volume do órgão. Várias dietas tem sido usadas em animais de laboratórios, principalmente camundongos e ratos no sentido de induzir esteatose, esteatohepatite e fibrose hepática, embora nenhuma delas consiga reproduzir na totalidade os componentes essenciais da doença humana. Não encontramos em nenhum trabalho da literatura a utilização da dieta deficiente em colina e hiperlipídica (DCH), por nós utilizada. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de uma dieta deficiente em colina e hiperlipídica (DCH) para desenvolver esteatose hepática, esteatohepatite e fibrose hepática no rato. Métodos: A doença hepática foi induzida em ratos Sprague-Dawley machos pesando de 300 a 350 gramas, hospedados em gaiolas padrão e recebendo água à vontade. Foi usado dieta deficiente em colina e hiperlipídica (DCH). Os animais foram distribuídos por meio de tabela sequencial randomizada em dois grupos. No grupo 1 dez ratos receberam a dieta por 4 meses e no grupo 2 dez ratos receberam a dieta durante 8 meses. Após o tempo estipulado das dietas os animais foram anestesiados e sacrificados. Os fígados dos animais foram retirados, pesados e enviados para estudo histopatológico de acordo com os critérios estabelecidos por Kleiner. Os animais foram pesados no início do experimento e por ocasião do sacrifício. Resultados: o peso dos animais do grupo 1 (DCH - 4 meses) no início do experimento variou de 305 a 350 gramas com média de 329,9 gramas e no fim do experimento de 529 a 615 gramas com média de 579,2 gramas. O percentual de ganho de peso dos animais variou de 60 a 86,93% com média de 75,72%. O peso dos animais do grupo 2 (DCH - 8 meses) no início do experimento variou de 320 a 353 gramas com média de 339,4 gramas e no fim do experimento variou de 661,5 a 783 gramas com média de 705,6 gramas. O percentual do ganho de peso dos animais variou de 95,58 a 123,71% com média de 107,78%. O peso do fígado dos animais do grupo 1 no fim do experimento variou de 24,5 a 29,5 gramas. O percentual do peso do fígado em relação ao peso dos animais do grupo 1 variou de 4,16 a 5,54% com média de 4,75%. O peso do fígado dos animais do grupo 2 no fim do experimento variou de 31 gramas a 39 gramas com média de 33,8 gramas. O percentual do peso do fígado em relação ao peso dos animais do grupo 2 variou de 4,63% a 5,07%, com média de 4,78%. A análise histopatológica dos animais do grupo 1 demonstrou intensa balonização e esteatose microgoticular com inflamação lobular; o estadiamento de fibrose foi discreto nestes animais. O estudo histopatológico dos animais do grupo 2 revelou intensa esteatose microgoticular e balonização com inflamação lobular; alguns animais apresentaram esteatose macrogoticular. Os animais deste grupo 2 apresentaram fibrose com grande variação individual. Os animais de ambos os grupos experimentais desenvolveram esteatohepatite, pois apresentaram o índice de atividade da doença hepática gordurosa não alcoólica (NAS)>=5. A análise comparativa demonstrou não haver diferença estatística no valor do NAS entre os dois grupos experimentais. Em relação ao estadiamento da fibrose na esteatohepatite não alcoólica, os animais do grupo 2 apresentaram uma tendência de escores mais elevados do que os animais do grupo 1. No entanto não houve diferença estatística entre os grupos devido a grande variação individual (p=0,2755). Conclusões: A dieta DCH administrada durante 4 e 8 meses induziu nos ratos aumento considerável de peso corpóreo e do peso do fígado. Os animais do grupo 1 apresentaram intensa balonização, esteatose microgoticular e inflamação lobular com discreta fibrose hepática. Os animais do grupo 2 apresentaram intensa balonização, esteatose macro e microgoticular, inflamação lobular e maior grau de fibrose hepática, bem estabelecida com formação de colágeno e expansão fibrosa nos espaços vasculares. A dieta deficiente em colina e hiperlipídica (DCH) induziu no rato esteatose hepática e esteatohepatite com fibrose, servindo de modelo experimental para proporcionar melhor entendimento para procedimentos terapêuticos futuros desta importante patologia do fígado. / Introduction: Nonalcoholic Fatty Liver Disease (NAFLD) has currently been regarded as the most common form of liver disease in the western world, mainly related to the increased prevalence of obesity. NAFLD covers a broad spectrum of diseases, since cases of simple steatosis (HS) to steatohepatitis (EHNA) and fibrosis, and may evolve to cirrhosis and hepatocellular carcinoma (CHC). Although the predisposing factors for the development of EHNA are well established, there is little knowledge on its pathogenesis as well as the effective treatment options. Lipids, especially phospholipids, neutral fats and cholesterol, are fundamental cell components, as well as proteins and carbohydrates. Although striking increases of proteins and carbohydrates do not produce liver macroscopic changes, fat build up can be rapidly recognized by the yellow coloring and increased organ volume. Many diets have been used in laboratory animals, mainly rats although none of them can fully reproduce the fundamental components of the human disease. We could not find in the literature any study on the use of choline-deficient and hiperlipidic diet (CHD), used in the present study. Goal: The objective of this study was to evaluate the effect of a cholinedeficient and hiperlipidic diet (CHD) on the development of steatosis, steatohepatitis and hepatic fibrosis in rats. Methods: The liver disease was induced in male Sprague-Dawley rats, weighing from 300 to 350 grams, hosted in standard cages and receiving water ad libitum and fed with a choline-deficient and hiperlipidic diet (CHD). The experimental animals were distributed by means of a random sequential table in two groups. In Group 1 ten rats received the diet for four months and in Group 2 ten rats received the same diet for eight months. After these predetermined feeding time periods the animals were anesthetized and sacrificed. The animal livers were then removed, weighed and sent to histopathological study according to the criteria established by Kleiner. All the animals were weighed at the beginning of the experiment and by the time of the sacrifice. Results: The weight of Group 1 animals (4 months CHD) at the beginning of the experiment varied from 305 to 350 grams with an average of 329.9 grams and at the end of the experiment from 529 to 615 grams averaging 579.2 grams. The percentage of weight gain in animals of this group ranged from 60% to 86.93% with an average of 75.72%. The weight of Group 2 animals (8 months CHD) at the start of the experiment varied from 320 to 353 grams with an average of 339.4 grams and at the end of the experiment from the 661.5 to 783 g with an average of 705.6 grams. The percentage of weight gain in animals of this group varied from 95.58% to 123.71%, averaging 107.78%. The liver weight of Group 1 animals at the end of the experiment varied from 24.5 to 29.5 grams. The percentage of liver weight in relation to the animals\' weight, in Group 1, ranged from 4.16% to 5.54%, with an average of 4.75%. The liver weight of Group 2 animals at the end of the experiment varied from 31gramas to 39 grams, with an average of 33.8 gram. The percentage of liver weight in relation to the animals\' weight, in Group 2, ranged from 4.63% to 5.07%, with an average of 4.78%. Liver histopathological analysis in Group 1 animals showed marked ballooning degeneration and microgoticular steatosis with lobular inflammation; fibrosis staging was discreet in these animals. Liver histopathological study in animals of Group 2 showed an intense microgoticular steatosis and ballooning with lobular inflammation; some animals of this group presented macrogoticular steatosis. The amount of hepatic fibrosis in animals of this group was extremely variable. Animals of both experimental groups developed steatohepatitis, as they presented the activity index of nonalcoholic fatty liver disease (NAS) >= 5. Statistical analysis did not show a significant difference between the NAS values of the two experimental groups. Fibrosis staging analysis in non-alcoholic steatohepatitis showed a trend toward higher scores in animals of Group 2 as compared to Group 1 animals. However there was no statistical difference between the groups due to a large individual variation (p = 0.2755). Conclusions: CHD diet administered for four and eight months induced considerable increases in the rats\' body weight and liver weight. Animals in Group 1 showed intense liver ballooning, steatosis and lobular inflammation with discrete microgoticular fibrosis. Animals in Group 2 presented intense ballooning, steatosis macro and microgoticular, lobular inflammation and a higher degree of well-established hepatic fibrosis, with collagen formation with fibrotic expansion in vascular spaces. Choline-deficient and hiperlipidic diet (CHD) in the rat induced hepatic steatosis and steatohepatitis with fibrosis, representing an experimental model, which can provide a better knowledge for future therapeutic procedures of this important liver pathology.
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Investigação de polimorfismos no promotor dos genes da interleucina - 10 e fator de necrose tumoral - alfa em pacientes com Hepatite C e carcinoma hepatocelular

AROUCHA, Dayse Célia Barbosa Lins 13 December 2011 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-04-05T19:16:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 2011-tese-DayseCeliaBarbosaLinsAroucha.pdf: 2035277 bytes, checksum: cb14694d5de87e893156d2d9926d27d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-05T19:16:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 2011-tese-DayseCeliaBarbosaLinsAroucha.pdf: 2035277 bytes, checksum: cb14694d5de87e893156d2d9926d27d2 (MD5) Previous issue date: 2011-12-13 / A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) é uma das principais causas de doença hepática crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC) em todo o mundo. A progressão para o CHC pode ser influenciada por fatores genéticos, como os polimorfismos de único nucleotídeo (SNPs) no promotor dos genes da interleucina 10 (IL-10) e do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), que regulam os níveis de expressão dessas citocinas. A interleucina 10 (IL-10) apresenta ação anti-inflamatória, antiangiogênica, possui um efeito modulatório na fibrogenese hepática e atua promovendo ou inibindo o desenvolvimento do tumor. Já o TNF-αé uma citocina pró-inflamatória que apresenta múltiplas funções no desenvolvimento e na progressão tanto in vitro como in vivodo câncer. Nossos objetivos foram determinar as freqüências gênicas e genotípicas (SNPs) no promotor dos genes da IL-10 e do TNF-α, verificar sua associação com atividade inflamatória e o grau de fibrose hepática, determinar os níveis séricos de IL-10 e do TNF-αe verificar sua associação com atividade inflamatória e o grau de fibrose hepática, em pacientes com hepatite C e o carcinoma hepatocelular causado pelo HCV(CHC-HCV). Foram avaliados 174pacientescom hepatite C, sendo 54 com fibrose leve e 65 com fibrose grave, além de 52 com CHC-HCV. A biópsia hepática foi classificada pelo score METAVIR e o diagnóstico do CHC-HCV seguiu os critérios da Barcelona Clinic Liver Cancer. Foi utilizada a PCR em tempo real para a investigação do SNPs e o ensaio imunoenzimático para dosagem sérica do IL-10 e TNF-αsegundo instruções de cada fabricante. As análises estatísticas utilizadas foram a univariada e multivariada. As concentrações séricas da IL-10 foram menores nos casos de CHC emais elevadas na fibrose leve (p<0, 0007),atividade inflamatória A1 (p<0, 0087) e A2 (p<0, 0079) nos pacientes com hepatite C.Já a concentração sérica do TNF-αfoi mais elevada nos pacientes com CHC-HCV quando comparadas aos pacientescom hepatite C com fibrose leve (p<0,0001), fibrose grave (p=0,004), atividade inflamatória leve(p=0.0004) e atividade inflamatória grave (p<0,001). Não houve diferença significativa entre as freqüências alélicas e genotípicas ou entre haplótipos e diplótipos do SNP no promotor do gene da IL-10 nos grupos avaliados. Por outro lado, as freqüências do alelo -308 G e do genótipo GG do SNP no promotor do gene do TNF-αforam significativamente maiores nos pacientes com CHC-HCV quando comparados aos pacientes com hepatite C que apresentavam fibrose levee atividade inflamatória leve. Em conclusão, houve uma relação inversa da concentração da IL-10 e TNF-αna hepatite C com fibrose grave e nos pacientes com CHC-HCV. Não foi encontrada relação com SNPs no promotor do gene da IL-10nos pacientes com hepatite C e CHC. Houve uma maior freqüência do alelo G e do genótipo GG do SNP no promotor do gene do TNF-αnos pacientes com CHC.O alelo GG foi fator de risco para a hepatite C com inflamação grave. / Chronic infection with hepatitis C virus (HCV) is the major cause of chronic liver disease, cirrhosis and hepatocellular carcinoma (HCC) worldwide. The progression to HCC may be influenced by genetic factors, such as single nucleotide polymorphisms (SNPs) in the promoter of the genes of interleukin-10 (IL-10) and tumor necrosis factor alpha (TNF-α), which regulate expression levels of these cytokines. The IL-10 is a multifunctional cytokine with anti-inflammatory and anti-angiogenics actions, has a modulator effect on hepatic fibrogenesis and acts by promoting or inhibiting tumor development. On the other hand, TNF-αis a pro-inflammatory cytokine with multiple roles, in vitroand in vivo, in the development and progression of cancer. Our aims were to determine the gene and genotypic frequencies of SNPs in the promoter of the IL-10 and TNF-αgenes,determine the serum levels of IL-10 and TNF-αand assess its association with inflammatory activity and liver fibrosis in hepatitis C patients and patients with hepatocellular carcinoma caused by HCV (HCC-HCV). We evaluated 119 patients with hepatitis C (54 with mild fibrosis and 65 with severe fibrosis) and 52 with HCC-HCV. Liver biopsy was classified by the METAVIR score and HCV-HCC diagnosis followed the criteria of the Barcelona Clinic Liver Cancer.We used real-time PCR for the SNPs investigation and enzyme-linked immunosorbent assay for serum IL-10and TNF-αfollowing manufacturer’s instructions. Serum levels of IL-10 were higher in mild fibrosis (p <0, 0007), A1 inflammatory activity (p <0.0087) and A2 (p <0.0079) in hepatitis C patients. The TNF-αserum levels were higher in patients with HCC-HCV compared to hepatitis C patients with mild fibrosis (p <0.0001), severe fibrosis (p = 0.004), mild inflammatory activity (p = 0.0004) and severe inflammatory activity (p <0.001). In the groups evaluated showed no significant differences in allelic or genotypic frequencies or in haplotypes or diplotypes at positions -1082 (G/A), -819 (C/T) and -592 (C/A) in IL-10 gene promoter. However, the frequencies of the -308 G allele and GG genotype of SNP in TNF-αgene promoter were significantly higher in patients with HCV-HCC compared to hepatitis C patients with mild fibrosis and mild inflammatory activity. In conclusion, we found that serum levels of IL-10 were higher in hepatitis C patients, whereas patients with HCV-HCC showed elevated TNF-αserum levels. The SNP in IL-10 gene promoter did not influence the degree of inflammatory activity and liver fibrosis, however, patients with HCV-HCC had a higher frequency of the G allele and GG genotype in TNF-αgene.
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Expressão do HLA-G no tecido hepático de pacientes coinfectados com HIV/HCV / Expression of HLA-G of the liver tissue of HIV/HCV coinfected patients

Fernando Crivelenti Vilar 30 July 2014 (has links)
A doença hepática crônica causada pelo vírus da hepatite C (HCV) tornou-se, nos últimos anos, uma das principais comorbidades dos pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) nos países desenvolvidos. Os pacientes coinfectados com HIV/HCV apresentam uma progressão mais rápida para a cirrose e as suas complicações que os pacientes monoinfectados com HCV. Embora os mecanismos responsáveis por esta evolução não estejam totalmente esclarecidos, a expressão da molécula de HLA-G, um HLA de classe Ib não clássico, que tem propriedades bem reconhecidas na regulação negativa da resposta imune, pode estar relacionada à progressão da doença hepática. Os objetivos deste trabalho foram analisar o perfil de expressão de HLA-G em tecido hepático de pacientes coinfectados HIV/HCV e identificar possíveis variáveis do hospedeiro, do HCV e do HIV que possam estar relacionadas com a expressão de HLA-G na biópsia hepática. Para isso, 57 amostras de biópsia hepática de pacientes coinfectados com HIV/HCV, nas quais a imuno-histoquímica para HLA-G foi realizada, foram analisadas retrospectivamente quanto à expressão desta molécula no tecido hepático. Avaliaram-se também outras características histopatológicas da biópsia como grau de fibrose, atividade inflamatória, deposição de ferro e gordura. Determinou-se o polimorfismo de inserção ou deleção de 14 pares de bases da região 3` não traduzida do exon 8 do gene do HLA-G, que está relacionada com a produção de RNA-mensageiro, em 43 destes pacientes, além do polimorfismo de IL-28B, relacionado com a resposta ao tratamento do HCV, em 44 deles. Características bioquímicas e virológicas, tanto do HIV quanto do HCV também foram avaliadas. O genótipo 1 do HCV foi o mais prevalente (87,75%), especialmente o subgenótipo 1a (60%). A expressão do HLA-G foi observada em 38 (66,7%) amostras de fígado, e foi mais frequente em estágios moderados e severos de fibrose do que em estágios mais leves (94,1% x 55%, P < 0,01). Não houve relação entre a expressão do HLA-G e os outros parâmetros estudados. Embora a progressão para a cirrose no contexto da coinfecção por HIV/ HCV seja um processo complexo, modulado por muitos factores, a associação da intensidade de fibrose com a expressão do HLA-G pode indicar que a expressão desta proteína desempenha um importante papel nos mecanismos que contribuem para a progressão da doença, por meio da regulação negativa da resposta imune contra o HCV na coinfecção pelo HIV. / Chronic liver disease induced by hepatitis C virus (HCV) infection has recently become one of the most common comorbidities in patients who are infected with the human immunodeficiency virus (HIV) in developed countries. HIV/HCV coinfected patients show faster progression to cirrhosis and its complications than the HCV monoinfected patients. Even though the responsible mechanisms for this evolution have not been entirely clarified yet, the expression of the HLA-G molecule, a HLA from the non-classic Ib class, with well-known properties of negatively regulating the immune response, may be related to the liver disease progression. The aims of the present work were to analyze the HLA-G expression profile in the liver micro ambience of HIV/HCV coinfected patients and to identify possible host factors, HIV or HCV, that may be related to the HLA-G expression on the liver biopsy. For this purpose, 57 liver biopsies of HIV/HCV coinfect patients, in which immunohistochemistry for HLA-G had been performed, were retrospectively analyzed according the HLA-G expression on the hepatic tissue. Other histopathological features in the liver biopsies, such as fibrosis degree, inflammatory activity, iron deposition and fat were also evaluated. The polymorphism of insertion or deletion in 14-base pairs of the 3`non-translated region of exon 8 of the HLA-G gene, which is related to the production of HLA-G messenger RNA, was evaluated in 43 of the patients. Also, the polymorphism of IL-28B, related to the response to HCV treatment, was evaluated in 44 of them. Biochemical and virological features of HIV and HCV were also evaluated. The HCV genotype 1 was the most prevalent (87.75%), especially the subgenotype 1a (60%). The expression of HLA-G was observed in 38 (66.7%) samples of the liver biopsies, and it was most frequent in moderate and severe stages of fibrosis than in the mild stages (94.1% x 55%, P < 0.01). There was no established relationship between HLA-G and other parameters studied. Although the progression to cirrhosis in the context of HIV/HCV coinfection is a complex process modulated by many factors, the association of HLA-G expression with the intensity of the liver fibrosis may indicate the protein expression play an important role in the mechanisms that contribute to the progression of the disease, through the negative regulation of the immune response against HCV setting of a coinfection with HIV.
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Prevalência e impacto da resistência insulinica em portadores de hepatite crônica C não diabéticos

Souza, Aecio Flávio Meirelles de 10 October 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-21T13:54:37Z No. of bitstreams: 1 aecioflaviomeirellesdesouza.pdf: 588675 bytes, checksum: 84d528796e59a48f1e76239e179980a4 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-22T15:30:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 aecioflaviomeirellesdesouza.pdf: 588675 bytes, checksum: 84d528796e59a48f1e76239e179980a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:30:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 aecioflaviomeirellesdesouza.pdf: 588675 bytes, checksum: 84d528796e59a48f1e76239e179980a4 (MD5) Previous issue date: 2011-10-10 / Objetivos: verificar a prevalência de resistência insulínica (RI) em portadores de hepatite crônica C não diabéticos e analisar o impacto da mesma sobre os parâmetros laboratoriais e histológicos. Sujeitos e métodos: foram incluídos no estudo 82 pacientes e amostras de sangue foram coletadas para determinação de glicose, perfil lipídico, ALT, AST, ferritina, HOMA-IR, carga viral e genótipo do VHC. HOMA-IR superior a 2,5 foi considerado resistência insulínica. Resultados: RI foi observada em 27% dos pacientes e foi associada a idade, circunferência abdominal e índice de massa corpórea. Quando comparado a pacientes sem RI, aqueles com HOMA-IR superior a 2,5 apresentaram graus mais acentuados de fibrose hepática e atividade necroinflamatória, maiores níveis de aminotransferases e esteatose hepática mais freqüente. Conclusões: É comum a presença de RI em portadores de hepatite crônica C e esta tem como resultado a acentuação da fibrose hepática induzida pelo vírus da hepatite C. DESCRITORES: Hepatite crônica C, fibrose hepática, resistência insulínica, HOMA-IR / Objectives: To determine the prevalence of insulin resistance (IR) in patients nondiabetic with chronic hepatitis C and analyze the impact of insulin resistance on laboratory and histology parameters. Subjects and methods: The study included 82 patients and blood samples were collected for glucose, lipid profile, CRP, ferritin, ALT, AST, HOMA-IR, viral load and HCV genotype. HOMA-IR greater than 2.5 were considered insulin resistance. Results: Insulin resistance was observed in 27% of patients and was associated with age, waist circumference and body mass index. When compared with patients without RI those with insulin resistance had more pronounced stage of hepatic fibrosis and necroinflammatory activity, higher levels of aminotransferases and liver steatosis more frequently. Conclusions: It is often the presence of insulin resistance in patients with chronic hepatitis C and this has resulted in the exacerbation of liver fibrosis induced by HCV.
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Diferenciação de células-tronco em hepatócitos e desenvolvimento de modelo pré-clínico de fibrose hepática para ensaios de terapia celular / Mesenchymal stem cell differentiation in hepatocytes and development of pre-clinic model of hepatic fibrosis for cellular therapy assays

Érica Moreira de Oliveira 09 December 2013 (has links)
Este trabalho teve como objetivo desenvolver um protocolo para a diferenciação in vitro de células-tronco mesenquimais (CTM) em hepatócitos e a padronização de um modelo animal de fibrose hepática induzida por dimetilnitrosamina (DMN) para ensaios pré-clínicos de transplante de CTM. CTM isoladas de fontes variadas apresentaram morfologia fibroblastóide e aderência ao plástico e o padrão de marcadores de superfície celular esperado na análise por citometria de fluxo. A capacidade de diferenciação osteogênica e adipogênica dessas células foi comprovada pelas colorações de vermelho de alizarina, oil red e azul de toluidina, respectivamente, confirmando, que as células isoladas para este estudo se comportaram como CTM conforme proposto pela Sociedade Internacional de Pesquisa em Células-tronco. A diferenciação hepática foi avaliada quanto à morfologia e capacidade das células diferenciadas de estocar glicogênio confirmada por PAS (ácido periódico-Schiff), de sintetizar albumina confirmada por imunofluorescência, além da capacidade de expressar genes hepato-específicos verificada por ensaios de PCR em tempo real. Com base na literatura para diferenciação hepática, diferentes protocolos de um, dois e três passos foram testados. CTM humanas mostraram capacidade de produzir e estocar glicogênio e de sintetizar albumina, apenas quando diferenciadas com protocolos de três etapas, porém sem uma expressão aumentada dos genes hepato-específicos albumina, &#945;-fetoproteína e c-Met. Uma etapa de diferenciação endodérmica, previamente aplicada à diferenciação hepática, aumentou a capacidade de produzir e estocar glicogênio das CTM diferenciadas. Para a padronização do modelo de fibrose hepática induzida por DMN, foram realizados experimentos de dose-resposta e foi verificado o efeito da hepatectomia em modelos mistos DMN/hepatectomia. A injúria hepática e o efeito do transplante de CTM foram avaliados por análise macroscópica dos fígados, histologia das biópsias de fígados corados com HE e tricromo de Masson e parâmetros bioquímicos séricos. Alterações macroscópicas, histológicas e nos níveis séricos de fosfatase alcalina indicam a indução da fibrose hepática nos ratos Wistar tratados com DMN na dose de 10 &#181;g/g de peso animal por três dias consecutivos durante quatro semanas, mas não observamos nenhum efeito induzido pela hepatectomia. Porém, este modelo com DMN se mostra semelhante a estágios iniciais de uma fibrose hepática. O transplante de 1 x 107 CTM de veia de cordão umbilical humano (VCUH) no modelo de injúria hepática induzida por DMN não resultou em melhora da fibrose, diminuição dos níveis séricos de fosfatase alcalina e nem em ganho de peso dos animais quando comparados aos animais tratados com PBSA após a injúria hepática (grupo placebo). Em conjunto, esses resultados sugerem que CTM humanas se diferenciam após tratamentos mais complexos, onde os indutores hepatogênicos são sequencialmente adicionados ao meio de modo a mimetizar a sinalização durante o desenvolvimento embrionário. O transplante de CTM de VCUH parece não ter efeito positivo em um modelo pré-clínico de injúria hepática similar a estágios iniciais de fibrose. Financiado por CNPq (573578/2008-7) e FAPESP (2007/54260-2). / This study aimed to develop an in vitro differentiation protocol of mesenchymal (MSC) stem cells to hepatocytes and to standardize an animal model for hepatic fibrosis induced by dimethylnitrosamine (DMN) for preclinical transplant assays of MSC. MSC isolated from various sources presented fibroblastoid morphology, plastic adherence, and the expected pattern of cell surface markers by flow cytometry analysis. The capacity of osteogenic, adipogenic and chondrogenic differentiation of these cells was confirmed by alizarin red, oil red and toluidine blue staining, respectively, confirming that the cells isolated for this study behave as MSC, as proposed by the International Society for Stem Cell Research. Hepatogenic differentiation was evaluated by analysis of cell morphology, capacity to store glycogen confirmed by PAS (periodic acid-Schiff), albumin synthesis confirmed by immunofluorescence, as well as hepatic-specific gene expression verified by real time PCR assays. Based on the published literature on hepatic differentiation, several protocols of one, two, and three steps were tested. Human MSC differentiated solely when treated in a three step-protocol, showing the ability to produce and store glycogen and synthesize albumin; however the expression of hepatic-specific genes such as albumin, &#945;-fetoprotein and c-Met was not increased. An endoderm differentiation stage, added to the hepatic differentiation protocol, increased the capacity to produce and store glycogen of differentiated MSC. In order to standardize the model of liver fibrosis induced by DMN, dose-response experiments were performed and the effect of hepatectomy in mixed models DMN/hepatectomy was observed. Severity of liver injury and the effect of cell transplantation were evaluated by macroscopic analysis of the livers, histology of liver biopsies stained with HE and Masson\'s trichrome, and evaluation of serum biochemical parameters. The macroscopic and histological observations, and altered alkaline phosphatase serum levels indicated the success in inducing liver fibrosis in DMN-treated rats at a dose of 10 &#181;g/g of animal weight for three consecutive days, during four weeks, without any additional effect upon hepatectomy. Transplanting 1 x 107 umbilical cord MSC in the model of liver injury induced by DMN did not result in improvement of the fibrosis, decrease of alkaline phosphatase serum levels, or in weight gain of the treated animals compared to animals treated with PBSA after liver injury (placebo group). Together, these results suggest that human MSC are capable of differentiating to hepatocyte-like cells after more complex protocols, where hepatogenic inducers are sequentially added to the medium in order to mimic signaling that occurs during fetal development. Transplantation of undifferentiated umbilical cord MSC did not have any positive effect in a preclinical liver injury model characterized by an early stage of fibrosis. Supported by CNPq (573578/2008-7) and FAPESP (2007/54260-2).

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