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A epístola revisitada : identidade, linguagem e intertextualidade em Nação Crioula, de José Eduardo Agualusa /

Viterbo, Victor Mancera. January 2012 (has links)
Orientador: Norma Wimmer / Banca: Márcia Valéria Zamboni Gobbi / Banca: Nelson Luiz Ramos / Resumo: O trabalho que ora se apresenta vem propor uma discussão sobre o elo cultural que interliga os povos de cultura lusófona, tendo como referência o romance Nação Crioula (2001), do angolano José Eduardo Agualusa, cujo personagem, pinçado de A correspondência de Fradique Mendes, de Eça de Queirós, se desloca entre Portugal, Angola e Brasil. Inserindo-se nas perspectivas das literaturas de expressão portuguesa contemporânea, esta pesquisa busca analisar de que maneira o passado é revisitado e reescrito, tendo em vista os conceitos temáticos e teóricos de epístola, identidade, linguagem e intertextualidade / Abstract: The work presented here proposes a discussion on the cultural link that connects the Lusophone culture people, with reference to the novel Nação Crioula (2001), by the Angolan writer José Eduardo Agualusa, whose character picked from A Correspondência de Fradique Mendes, by Eça de Queirós, travels to Portugal, Angola and Brazil. From the perspective of Contemporary Portuguese Literature, this research aims to analyze how the past is revisited and rewritten in the contemporary novel regarding the concepts of epistle, identity, language and intertextuality / Mestre
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O narratário: um estudo de seu papel na construção de João Vêncio: os seus amores, de José Luandino Vieira

Gomes Dos Santos, Joelma 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3971_1.pdf: 1040268 bytes, checksum: ce8563ac341f42e40de7b2f6eea4ef41 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Investigamos, por meio deste texto, o papel do narratário na construção da narrativa João Vêncio: os seus amores, de autoria do ficcionista angolano José Luandino Vieira. Procuramos observar também como o estudo de um elemento estrutural ― o narratário ―, dos sinais dirigidos a ele e de suas relações com as personagens pode nos conduzir a uma caracterização mais vasta do romance, e, fundamentalmente, da personagemnarrador João Vêncio. Para situarnos no contexto da literatura angolana e na produção de Vieira, utilizamonos das contribuições dos críticos Laban (1980), Ervedosa (1979), Chaves (1999), Hamilton (1975) e Trigo (1977). Para uma observação do experimentalismo empregado na obra do angolano e um olhar sobre aspectos de sua escritura, como a presença da oralidade, o plurilingüismo, as influências e o estilo, tomaremos como base um instrumental oferecido também pela Lingüística, no qual Bakhtin (1997) e Quintão (1934) serão úteis. Não deixando de lado a presença dos temas na obra do ficcionista estudado, como, por exemplo, a crítica ao colonialismo e a luta pela libertação do povo angolano, valemonos de Kaiser (1958). Para problematizar as questões referentes aos conceitos de mimesis, ficção, realidade e suas relações com a sociedade e a História contaremos com o pensamento de Lima (2006). Como instrumental da Narratologia utilizamos de forma problematizadora e não apenas para identificar elementos, contribuições de teóricos como Adam & Revaz (1997), RimonKenan (1987), Scholes & Kellogg (1977). Particularmente sobre a questão do narratário baseamonos em Prince (1973), Bourneuf & Ouellet (1981), Reuter (1996), Jouve (2002), et al. A partir da análise do romance estudado, foi possível observar como o narratário, do mesmo modo que seu narrador, deve ser considerado elemento ativo em uma narrativa; e de modo especial, componente influenciador na forma e no conteúdo de uma narrativa literária
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As marcas da violência: uma leitura de Estação das chuvas, de José Eduardo Agualusa, e Maio, mês de Maria, de Boaventura Cardoso / The marks of violence: a reading of Estação das Chuvas, by José Eduardo Agualusa and Maio, mês de Maria, by Boaventura Cardoso

Silva, Osvaldo Sebastião da 02 May 2012 (has links)
Esta dissertação analisa a temática da violência em dois romances angolanos contemporâneos, designadamente Estação das chuvas (1996), de José Eduardo Agualusa, e Maio, mês de Maria (1997), de Boaventura Cardoso. No primeiro caso, lançando mão de um procedimento metaficcional e de viés testemunhal, Agualusa retraça o percurso que vai da emergência do moderno movimento nacionalista nos princípios da década de 1950 ao reinício da longa e sangrenta guerra civil em 1992, tendo como clímax as repressões levadas a cabo pela direção do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) contra os grupos contestatários de extrema-esquerda e contra as dissidências políticas pouco antes e logo após a independência. Ao passo que, no segundo caso, de maneira alegórica e fantástica, Cardoso recupera a vaga de terror vigilância, capturas, prisões, torturas e execuções sumárias desencadeada pela polícia política do regime monopartidário na sequência da tentativa de golpe de Estado de 27 de maio de 1977. Desse modo, através de uma leitura comparativa desses romances, procuramos interpretar e explicar em que medida, a despeito de suas diferenças, ambos os autores inscrevem a violência como motivo central de figuração, transformando as ruínas da memória social em matéria de criação e reflexão artística. / This dissertation analyzes the thematization of violence in two Angolan contemporary novels: Estação das chuvas (1996), by Jos,, Eduardo Agualusa, and Maio, mês de Maria (1997), by Boaventura Cardoso. In the first case, procedures such as metafiction and testimony were chosen by Agualusa to retrace the route that goes from the emergence of the modern nationalist movement on the principles of the 1950 until the resumption of the long and bloody civil war in 1992, whose climax was when the direction of the Popular Movement for the Liberation of Angola (MPLA) has unleashed a repression against opposition groups of the extreme left and against political dissidents, on the years before and immediately after independence. While in the second case, through the fantastic and the allegorical, Cardoso sought to reconstitute the wave of terror surveillance, capture, detention, torture and summary executions unleashed by the political police of the regime, immediately after the attempted coup in May 27, 1977. Thus, through a comparative reading of these novels, despite their differences, the analysis sought to interpret and demonstrate, especially in terms of narrative technique and fictional procedure, as both authors inscribe violence as central motif of figuration, transforming from the ruins of the Angolan social memory into creation and artistic reflection.
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As marcas da violência: uma leitura de Estação das chuvas, de José Eduardo Agualusa, e Maio, mês de Maria, de Boaventura Cardoso / The marks of violence: a reading of Estação das Chuvas, by José Eduardo Agualusa and Maio, mês de Maria, by Boaventura Cardoso

Osvaldo Sebastião da Silva 02 May 2012 (has links)
Esta dissertação analisa a temática da violência em dois romances angolanos contemporâneos, designadamente Estação das chuvas (1996), de José Eduardo Agualusa, e Maio, mês de Maria (1997), de Boaventura Cardoso. No primeiro caso, lançando mão de um procedimento metaficcional e de viés testemunhal, Agualusa retraça o percurso que vai da emergência do moderno movimento nacionalista nos princípios da década de 1950 ao reinício da longa e sangrenta guerra civil em 1992, tendo como clímax as repressões levadas a cabo pela direção do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) contra os grupos contestatários de extrema-esquerda e contra as dissidências políticas pouco antes e logo após a independência. Ao passo que, no segundo caso, de maneira alegórica e fantástica, Cardoso recupera a vaga de terror vigilância, capturas, prisões, torturas e execuções sumárias desencadeada pela polícia política do regime monopartidário na sequência da tentativa de golpe de Estado de 27 de maio de 1977. Desse modo, através de uma leitura comparativa desses romances, procuramos interpretar e explicar em que medida, a despeito de suas diferenças, ambos os autores inscrevem a violência como motivo central de figuração, transformando as ruínas da memória social em matéria de criação e reflexão artística. / This dissertation analyzes the thematization of violence in two Angolan contemporary novels: Estação das chuvas (1996), by Jos,, Eduardo Agualusa, and Maio, mês de Maria (1997), by Boaventura Cardoso. In the first case, procedures such as metafiction and testimony were chosen by Agualusa to retrace the route that goes from the emergence of the modern nationalist movement on the principles of the 1950 until the resumption of the long and bloody civil war in 1992, whose climax was when the direction of the Popular Movement for the Liberation of Angola (MPLA) has unleashed a repression against opposition groups of the extreme left and against political dissidents, on the years before and immediately after independence. While in the second case, through the fantastic and the allegorical, Cardoso sought to reconstitute the wave of terror surveillance, capture, detention, torture and summary executions unleashed by the political police of the regime, immediately after the attempted coup in May 27, 1977. Thus, through a comparative reading of these novels, despite their differences, the analysis sought to interpret and demonstrate, especially in terms of narrative technique and fictional procedure, as both authors inscribe violence as central motif of figuration, transforming from the ruins of the Angolan social memory into creation and artistic reflection.
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A epístola revisitada: identidade, linguagem e intertextualidade em Nação Crioula, de José Eduardo Agualusa

Viterbo, Victor Mancera [UNESP] 06 August 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-08-06Bitstream added on 2014-06-13T19:06:25Z : No. of bitstreams: 1 viterbo_vm_me_sjrp.pdf: 371843 bytes, checksum: b4b2f3f2894965e8a182e9227aa6377d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O trabalho que ora se apresenta vem propor uma discussão sobre o elo cultural que interliga os povos de cultura lusófona, tendo como referência o romance Nação Crioula (2001), do angolano José Eduardo Agualusa, cujo personagem, pinçado de A correspondência de Fradique Mendes, de Eça de Queirós, se desloca entre Portugal, Angola e Brasil. Inserindo-se nas perspectivas das literaturas de expressão portuguesa contemporânea, esta pesquisa busca analisar de que maneira o passado é revisitado e reescrito, tendo em vista os conceitos temáticos e teóricos de epístola, identidade, linguagem e intertextualidade / The work presented here proposes a discussion on the cultural link that connects the Lusophone culture people, with reference to the novel Nação Crioula (2001), by the Angolan writer José Eduardo Agualusa, whose character picked from A Correspondência de Fradique Mendes, by Eça de Queirós, travels to Portugal, Angola and Brazil. From the perspective of Contemporary Portuguese Literature, this research aims to analyze how the past is revisited and rewritten in the contemporary novel regarding the concepts of epistle, identity, language and intertextuality
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Identidade e Mobilidade Angolanas na Ficção de Pepetela

Vidal, Francisco Élder Freitas January 2013 (has links)
VIDAL, Francisco Élder Freitas. Identidade e Mobilidade Angolanas na Ficção de Pepetela. 2013. 134f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-21T11:09:16Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_fefvidal.pdf: 1156155 bytes, checksum: fae8828a80ac5a197c86a57dbdbdd26b (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-21T12:09:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_fefvidal.pdf: 1156155 bytes, checksum: fae8828a80ac5a197c86a57dbdbdd26b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-21T12:09:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_fefvidal.pdf: 1156155 bytes, checksum: fae8828a80ac5a197c86a57dbdbdd26b (MD5) Previous issue date: 2013 / This research aims to analyze the Angolan national identity in Pepetela’s literary works, with emphasis on the novel O Planalto e a estepe [The Plateau and the steppe], published in 2009. The hypothesis that guides this dissertation is that Pepetela, in his works, argues that any model that takes the Angolan national identity as something fixed and finished is doomed to failure because, as well as its history, the identity of Angola is dynamic and mobile, i.e., it is in a constant process of reconfiguration. In order to verify this assumption, we choose as research corpus four Pepetela’s works in which the discussion of Angolan identity is clearly evident: the short story “Estranhos pássaros de asas abertas” ["Strange birds with open wings"] (from the book Contos de morte [Tales of Death], 2008) and the novels Yaka (1980), Mayombe (1985) and O Planalto e a estepe (2009). To the development of this work, we turn to some important ideas linked to identity discussion and to Pepetela’s fiction, being more important the following concepts: a) the ellipse of the hero, a thesis by which Robson Dutra shows that Pepetela, in order to criticize the authoritarian and hegemonic discourses, intentionally avoids to build characters inspired in classic heroes; b) the concept of unsubmissive literature developed by professor Roberto Pontes and that is linked with some works written by African Portuguese speakers who, even before the independence of their countries, rebelled against colonial literature forms prevailed in the former Portugal colonies in Africa; c) memory identity, an expression created by Janine Ponty and that is used by Jöel Candau (2012) in a study on the close relationship between memory and identity; and d) the understanding of nation as narration, argument developed by Homi Bhabha, and that has its origin in the fact that the nation, like literature, is also a narrative, given that it is developed from an arrangement of symbols, events, formulations and mythical characters that give meaning to the trajectory of the members of a given country. Through these and other theoretical constructs, we demonstrate that the different Angolas arisen from the Pepetela’s works shelter a diversity of individual identities that preclude any construction project of an Angolan national identity based on fixity and homogeneity. / Esta pesquisa tem como objetivo analisar a questão da identidade nacional angolana em obras de Pepetela, com ênfase para o romance O planalto e a estepe, publicado em 2009. A hipótese que serve como horizonte de trabalho é a de que Pepetela, através de suas obras, demonstra que qualquer modelo que tome a identidade nacional angolana como algo fixo e acabado está condenado ao fracasso, pois, assim como sua história, a identidade dessa nação é dinâmica e móvel, ou seja, está em constante processo de reconfiguração. Com o fim de verificarmos tal premissa, elegemos como corpus de pesquisa quatro obras de Pepetela em que a discussão sobre a identidade angolana fica claramente evidenciada: o conto “Estranhos pássaros de asas abertas” (extraído da obra Contos de morte, de 2008) e os romances Yaka (1980), Mayombe (1985) e O planalto e a estepe (2009). Para a consecução do trabalho, recorremos a alguns conceitos importantes ligados tanto à questão da identidade quanto às marcas da produção ficcional de Pepetela, merecendo destaque a) a elipse do herói, tese através da qual Robson Dutra demonstra que Pepetela, com o fim de criticar os discursos hegemônicos e autoritários, intencionalmente evita construir personagens à imagem e semelhança dos heróis clássicos; b) literatura insubmissa, conceito desenvolvido pelo professor Roberto Pontes e que se refere às obras de autores africanos lusófonos que, mesmo antes da independência de seus países, se insurgiram contra as formas de literatura colonial que predominavam na ex-colônias africanas de Portugal; c) memória identitária, expressão cunhada por Janine Ponty e que é utilizada por Jöel Candau (2012) em um estudo sobre as relações estreitas entre memória e identidade; e d) nação como narração, argumento desenvolvido por Homi Bhabha, e que diz respeito ao fato de que a nação, como a literatura, é também uma narrativa, tendo em vista que se desenvolve a partir de um arranjo de símbolos, acontecimentos, formulações míticas e personagens que visa atribuir sentidos para a trajetória dos membros de uma dada nação. Através desses e de outros construtos teóricos, mostramos que as diferentes Angolas que surgem das páginas da obra de Pepetela abrigam uma diversidade de identidades individuais que impossibilitam qualquer projeto de construção de uma identidade nacional angolana que se baseie na fixidez e na homogeneidade.
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Reescrita do passado, imaginação da nação : um estudo da obra A gloriosa família, de Pepetela

Santos, Jeferson Rodrigues dos 09 February 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / . / Esta dissertação investiga o modo como a representação do passado ocorre no deslocamento da historiografia colonial na escrita literária de Pepetela, tomando como corpus A Gloriosa Família, obra vinculada à narração da nação, sua formação e identidades. O estudo segue um circuito pelo qual explora as estratégias narrativas na abertura de espaço à mediação do lugar de fala do povo angolano e, em consequência do diálogo com os processos identitários, observa a representação da comunidade imaginada heterogênea. Com isso, defende-se a ficção pepeteliana conectada à reescrita do passado e à imaginação da nação, pois a produtiva aproximação entre história e ficção, como forma de conceber a afirmação sociocultural de Angola, viabiliza uma textualidade que insere a ótica angolana dos fatos históricos, reflete a sociedade e forja o imaginário nacional.

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