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A Filosofia no Ensino Médio e suas Representações SociaisClaudio Luis de Alvarenga Barbosa 30 March 2005 (has links)
Partindo de algumas constatações empíricas iniciais, tivemos oportunidade de perceber que o professor que leciona filosofia no ensino médio
tem dificuldade para conseguir despertar em seus alunos o interesse pelo estudo desta disciplina. Apesar de geralmente ocorrer em apenas uma série deste nível de ensino, a filosofia consegue, nesse curto espaço de tempo, gerar um certo
desconforto entre o corpo discente que freqüenta as aulas. A partir desta constatação, intuímos que o que parece estar em jogo é a elaboração de
representações sociais da filosofia no ensino médio. Dessa forma, ao nos propormos estudar a filosofia no ensino médio utilizando aportes da Teoria de
Representação Social (MOSCOVICI, 2003, 2001, 1978), pretendemos identificar conceitos e imagens formadas por alunos, professores do ensino médio e os coordenadores pedagógicos enquanto sujeitos que podem nos oferecer suas percepções. Ao procurarmos obter, através dos sujeitos do processo, representações sociais, nosso interesse é pensar sobre o ensino de filosofia e seus sentidos educacionais, discutindo qual o tipo de filosofia que se pretende trabalhar no ensino médio e para quê fazê-lo. Com os resultados da pesquisa, acreditamos trazer contribuições a professores que se ocupam da filosofia no ensino médio, no interesse de que se consiga compreender a
importância dessa disciplina como fator essencial à formação do aluno. Assim, podemos também, demonstrar a importância da presença da filosofia no currículo escolar
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Cartografias do ensino de filosofia no ensino médio : experiências em escolas públicas estaduais de Aracruz, ESPiol, Andréa Scopel 16 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-16 / Esta dissertação apresenta experiências e agenciamentos produzidos no ensino de filosofia, em escolas públicas de Ensino Médio de Aracruz, ES. Problematiza o ensino e a formação dos professores de filosofia que compõem um campo de tensões e de processos de subjetivações. Coloca em relevância os modos de ensinar e de aprender filosofia em cotidianos escolares, cartografando os movimentos e as capturas inventivas. Reativa conceitos de Deleuze-Guattari, Walter Kohan e Sílvio Gallo e pensa a Filosofia e seu ensino na perspectiva da experiência de pensamento e da criação de conceitos. Toma como referencial metodológico a cartografia deleuziana, na qual aponta para o acompanhamento de processos que se fazem a partir de forças, intensidades, fluxos, movimentos, interações, invenções, pensamentos, agenciamentos. Utiliza a observação participante, questionários, entrevistas, redes de conversações e diário de campo. Do ponto de vista teórico, pensa a prática filosófica no contexto de uma educação menor, a partir das quais promove política do cotidiano, produz resistências e cria novas formas de pensar esse ensino. Os resultados apresentam fragilidades tanto no âmbito da formação dos professores de filosofia quanto nos processos de ensino e de aprendizagem filosóficos, por outro lado, apontam potencialidades nas artes de fazer currículos nos cotidianos, corroborando experiências filosóficas criativas. Afirma que é possível inventar um ensino de filosofia com fluxos de pensamentos, conexões, entradas e saídas. / This thesis presents experiences and assemblages produced in the philosophy teaching, in high
schools publics in Aracruz, ES. Questions the education and the training of philosophy teachers
who make up a field of tensions and subjectivities processes. Puts in relevant modes of teaching
and learning philosophy in school daily, charting the movements and inventive catches.
Reactive the concepts of Deleuze-Guattari, Walter Kohan and Sílvio Gallo and thinks
philosophy and its teaching from the perspective of thought experiment and the creation of
concepts. Takes as a methodological reference the Deleuze cartography, in which points to the
accompaniment processes that are done from forces, intensities, flows, movements,
interactions, inventions, thoughts, assemblages. Uses participant observation, questionnaires,
interviews, conversations networks and field diary. From the theoretical point of view, thinks in
a philosophical practice in the context a smaller education, which promotes everyday politics,
produces resistance and creates new ways of thinking this teaching. The results show
weaknesses both in the training of philosophy teachers as in the teaching processes and
philosophical learning, on the other hand, point out potential in the arts of making curricula in
everyday, stating creative philosophical experiences. It states that it is possible to invent a
philosophy of teaching with thoughts of flows, connections, inputs and outputs.
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Além da legalização do ensino de filosofia: Uma nova Filosofia para a Educação Filosófica ou uma nova Educação Filosófica para a Filosofia?Siqueira, Alexandra Quadro 24 April 2013 (has links)
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PDF_Alexandra_Quadro_Siqueira.pdf: 783974 bytes, checksum: eac9eb52559b9a60100274f61a1668b0 (MD5) / CAPES / A proposta deste estudo sobre o ensino de filosofia no Ensino Médio (EM), um olhar
para uma educação filosóficaem um momento de transição entre a legalização, a
problematização e a possível legitimação do ensino de filosofia no Ensino Médio
buscou atender a três dimensões da problemática: o ensino de filosofia no EM, a
legalização do ensino de filosofia no EM e aeducação filosófica no EM. Pauta-se na
bricolagem de referências da filosofia, do ensino de filosofia com as experiências ao
envolver narrativas autobiográficas, pesquisa bibliográfica e documental, além de
dispositivos empíricos dos etnométodos desenvolvidos na condição de professora
de filosofia do Ensino Médio, em uma escola privada, de graduanda em filosofia e,
ainda, de mestranda em educação. Questiona-se: qual (in)tenção que o ensino de
filosofia no Ensino Médio foi legalizado: uma nova filosofia para a educação filosófica
ou uma nova educação filosófica para a filosofia? Para tal intento, objetivou-se
compreender as perspectivas que a legalização do ensino formal e institucional de
filosofia no Ensino Médio se impõe / propõe como (pre)sença na realidade
educacional brasileira. Na primeira parte da dissertação, denominada de “Quatro
estações de uma andarilha”, a autora expõe narrativas autobiográficas em quatro
capítulos: o primeiro capítulo, o verão é narrada a experiência como professora de
filosofia de uma escola privada; no segundo capítulo, o outono, apresentada a
caminhada como licencianda em filosofia na Universidade Federal da Bahia (UFBA);
no terceiro capítulo narrado o inverno, e nele, os desafios encontrados como
mestranda em educação e as trocas de aprendizagens obtidas com a experiência do
tirocínio docente e com a participação do I CONEF, em Salvador-Bahia. E, por fim, a
primavera, estação que contempla o resplendor de uma filosofia viva, inventiva ao
longo do per-curso da vida. Na segunda parte do texto intitulada “O que queremos
com a educação filosófica?”,são discutidos dois temas filosóficos em forma de
ensaios comparativo-reflexivos: em “Quanto tempo tem o tempo do educar?” é
abordada a problemática em que estamos submersos quanto a temporalidade do
tempo pertinente ao sistema educacional brasileiro e no “Por uma Antropologia
Filosófica Intercultural como dispositivo de um currículo implicado: um lugar entre a
Antropologia Filosófica e a Filosofia Intercultural”é abordado o entre-lugar da
Antropologia Filosófica Intercultural e sua importância para se pensar desde um
currículo implicado. Sem concluir, mas pondo um “fim provisório de conversa”,
brotam novas interrogações. como: “uma nova filosofia para uma educação filosófica
ou uma nova educação filosófica para uma nova filosofia”? / ABSTRACT This study on teaching philosophy in high school(MS), a look at a philosophical education in
a time of transition between the legalization, the questioning and the possible legitimacy of
philosophy teaching in high school tried to address the three dimensions of problematic: the
teaching of philosophy in MS, the legalization of teaching philosophy in MS and
philosophical education in MS. It is guided inreference DIY philosophy, philosophy teaching
by engaging experiences with autobiographical narratives, bibliographic and documentary
research, and the empirical devices etnométodosdeveloped provided a philosophy professor
of secondary education at a private school, graduate student in philosophy, and also the
master's degree in education. Questions: what is (in) intention that the teaching of philosophy
in high school was legalized: a new philosophy for philosophical education or a new
philosophical education philosophy? For this purpose, it was aimed to understand the
perspectives that the legalization of formal and institutional teaching philosophy in high
school is required / proposed as (pre) presence in the Brazilian educational reality. In the first
part of the dissertation, called "Four Seasons of a wanderer," the author explains
autobiographical narratives into four chapters: the first chapter, the summer is narrated
experience as a professor of philosophy at a private school; in the second chapter, autumn,
presented the walk as licencianda in philosophy at the Federal University of Bahia (UFBa);
the third chapter narrated the winter, and in it, the challenges encountered as a graduate
student in education and the exchange of learning derived from the experience of teaching and
apprenticeship with the participation of I CONEF in Salvador, Bahia. Finally, the spring
season that includes the radiance of a, inventive along the per-course of living life philosophy.
In the second part of the text entitled "What we want to philosophical education" are two
philosophical themes discussed in the form of comparative-reflective essays: on "How long
has the time to educate" is addressed the problem in which we are submerged as the
temporality of the Brazilian educational system relevant time and "Towards a Philosophical
Anthropology as an Interculturalimplicated resume device: a place between the Philosophical
Anthropology and Intercultural Philosophy" addresses the between place of Philosophical
Anthropology and Intercultural its importance to think from an implied curriculum. No finish,
but putting a "provisional order with," sprout new questions. as: "a new philosophy for
philosophical education or a new philosophical education for a new philosophy"?
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Ensino de filosofia e pedagogia das competências : análise da proposta curricular do Estado de São Paulo a partir da pedagogia histórico-crítica / Philosophy teaching and pedagogy of competences : analysis of the curricular proposal of the State of São Paulo from the historical-critical pedagogyAmaral, Manoel Francisco do, 1969- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Renê José Trentin Silveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-22T11:58:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo a compreensão da pedagogia das competências, na perspectiva de Philippe Perrenoud, e da Proposta Curricular do ensino de Filosofia do estado de São Paulo, lançada em 2008, a qual, acredita-se, tem na primeira uma de suas bases teóricas. Para a crítica de ambas, toma-se como principal referencial teórico a pedagogia histórico-crítica, formulada por Dermeval Saviani. Tal escolha se justifica pelo caráter contra-hegemônico desta pedagogia, o que a torna um instrumento adequado para a análise crítica da pedagogia das competências que, por sua vez, caracteriza-se como uma pedagogia hegemônica. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada a partir do exame da literatura levantada sobre o tema e, também, de documentos oficiais, tanto federais quanto estaduais, com destaque para aqueles relacionados à Proposta Curricular do estado de São Paulo e ao ensino de Filosofia de um modo geral. Quanto aos resultados obtidos, pode-se afirmar que, a pedagogia das competências, assim como da Proposta Curricular de Filosofia do estado de São Paulo, podem ser enquadradas no rol das chamadas ?teorias não-críticas da educação? (SAVIANI, 2009). Isso porque ambas creditam à escola a responsabilidade por resolver certas mazelas da sociedade capitalista, sem que, para isso, considerem necessário transformar estruturalmente essa sociedade. A saída, segundo tais teorias, estaria na preparação dos alunos para o mercado de trabalho, tornando-os mais produtivos, competitivos e empregáveis, mediante o oferecimento de uma educação que prioriza a construção de competências em detrimento da transmissão dos conhecimentos historicamente construídos pela humanidade. Desse modo, constata-se que tanto a pedagogia das competências quanto a Proposta Curricular do estado de São Paulo demonstra a presença de um discurso neoliberal e idealista, com único intuito de atender às exigências do mercado capitalista. / Abstract: This research aims understanding the pedagogy of competences, from the perspective of Philippe Perrenoud and the teaching of the Proposed Philosophy Curriculum of the state of São Paulo, launched in 2008, which, it is believed to have in the former one of its theoretical basis. For the critique of both perspectives, it is taken the historical-critical pedagogy, made by Dermeval Saviani, as the main referential theory. This choice is justified by the counter-hegemony nature of that pedagogy, what makes it a suitable tool for the pedagogy of competences critical analysis, which, on the other hand, is characterized as a hegemonic pedagogy. It is about a bibliographic research conducted by examining the literature on the topic raised and, also, both federal and state records, especially those related to the Proposed Curriculum of the State of São Paulo and the Philosophy teaching in general. Regarding the results, it can be asserted that the pedagogy of competences, as well as the proposed curriculum of Philosophy of the State of São Paulo, can be framed in the list of so-called ?non-critical theories of education? (Saviani, 2009). It happens because both attribute to school the responsibility for solving some ills of capitalist society, without considering necessary to transform structurally this society. The way out, according such theories, would be in the preparation of the students to the job market, making them more productive, competitive and employable, by offering an education which emphasizes the construction of the competencies in detriment of the transmission of knowledge historically built by mankind. Thus, it appears that both the pedagogy of competences and the Proposed Curriculum of the State of São Paulo demonstrate the presence of a neoliberal and idealistic discourse, with the only purpose of achieving the requirements of the capitalist market. / Mestrado / Filosofia e História da Educação / Mestre em Educação
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Ensino Médio e Filosofia: contribuições da Filosofia da Libertação para a formação da autonomia dos estudantes, na percepção dos professoresChacon, Jerry Adriano Villanova 21 June 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-07-11T12:42:30Z
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Previous issue date: 2017-06-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation parts from the problem of the recurrent difficulty of autonomy development of students in High School. It brings it as a hypotheses that liberation philosophy can help in the construction of this autonomy. The aim is to research how teachers who are teaching from the liberation philosophy perceive the pedagogical task of developing autonomy with their students, and to what extent and how the practice of these teachers can bring future contributions for the teaching of Philosophy itself. It discusses possible contributions of liberation philosophy to the promotion of autonomy of high school students. In this sense it is justified by the existing relationship between liberation philosophy and the critical theories of curriculum with the freirean project of education as a process of liberation. For the elaboration of this dissertation, the argumentative movement started with the resumption of the historical trajectory of education in Brazil with emphasis on High School, with critical analysis of the tactics that help the understanding of current problems of High School. It was developed in continuity to the analysis of the traces of youth in a dialogue with several areas of knowledge. Analysis were carried out about theories of curriculum and focus was given on the positions brought by Michael Apple. There is in the dissertation a constant dialogue between the perspectives of Dussel and Freire, being listed moments in which Dussel takes Freire as a basis for reflection. Finally, it is given the content analysis of the interviews granted by teachers with experience in philosophy teaching in High School who work based on critical theories in a more specific philosophy of liberation / Esta dissertação parte do problema da recorrente dificuldade de desenvolvimento da autonomia dos estudantes no Ensino Médio. Traz como hipótese que a filosofia da libertação pode ajudar na construção dessa autonomia. O objetivo geral é pesquisar como os professores que estão lecionando a partir da filosofia da libertação percebem essa tarefa pedagógica de formação da autonomia dos jovens e em que medida e como as práticas desses professores podem trazer contribuições futuras para o ensino de Filosofia. Discorre sobre as possíveis contribuições da filosofia da libertação para a promoção da autonomia dos estudantes do Ensino Médio. Ela se justifica pela relação existente entre a filosofia da libertação e as teorias críticas do currículo e com a concepção freireana de educação como processo de libertação. Para a elaboração desta dissertação o movimento argumentativo se deu a partir da retomada da trajetória histórica do Ensino no Brasil com destaque ao Ensino Médio, com análises críticas sobre os processos que ajudam a entender os atuais problemas do Ensino Médio. Desenvolveu-se em continuidade a análise dos traços das juventudes num diálogo com várias áreas do conhecimento. Foram elaboradas análises sobre as teorias do currículo e se deu foco às posições trazidas por Michael Apple. Há na dissertação um diálogo constante entre as perspectivas de Dussel e Freire, sendo elencados momentos em que Dussel toma Freire como base de reflexão. Por fim, dá-se a análise de conteúdo das entrevistas concedidas por professores com experiência no ensino de filosofia no Ensino Médio e que trabalhem pautados nas teorias críticas, de forma mais específica a filosofia da libertação
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