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A crítica de Hegel ao formalismo moral KantianoMüller, Rudinei January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Hegel‟s criticism of the formalism of Kantian morality is an issue which may be approached from different angles. The present thesis aims at demonstrating that, in Kant‟s as well as in Hegel's philosophy, the paramount arguments in regards to formalism (Kant) and the necessity of overcoming it (Hegel) are elaborated on in the speculative philosophy. Hegel‟s critical superiority in relation to Kant consists of its radicalism. It is demonstrated how Hegel claims that the very finite, the phenomenon, is already a sort of non non-finite, revealing its internal contradiction which, when exposed, reveals the substantiality, the true infinite in which both opposite moments, finite and infinite, are true. The determined being already contains in its own destination a must-be, overcoming the Kantian separation, exclusion and opposition between being and must-be. The supreme criterion of Kantian morality, the categorical imperative, is, according to Hegel, empty, formal, analytical and tautological. Thus, an absolutely formal moral criterion may state, in regards to the axiom, what has always been stated. It is incapable of adding any new information to the synthetic form. Whatever the formula says about the axiom is already contained in the axiom; therefore, it does not state anything new. Hence, theft cannot be justified, because the word “theft” is already determined by its very context, in which taking hold of someone else‟s possession is theft. For Hegel, however, due to the superiority of reason over understanding, even if theft is still theft, it is possible, under certain circumstances, to rationally justify it without eliminating the rule or incurring in arbitrariness. It is the understanding of the difference between the principles and the rules which allows, with Hegel, but only under certain circumstances, to ethically justify the exception. / A crítica de Hegel ao formalismo da moral kantiana é um tema que pode ser abordado de diferentes modos. Esta tese demonstra que tanto na filosofia de Kant, quanto na de Hegel, os argumentos decisivos em relação ao formalismo (Kant) e a sua necessária superação (Hegel) estão desenvolvidos na filosofia especulativa. A superioridade crítica de Hegel em relação à Kant consiste na sua radicalidade. Demonstra-se como para Hegel o próprio finito, o fenômeno, já é um não não-finito, revelando a sua contradição interna, que ao ser exposta, revela a substancialidade, o verdadeiro infinito, no qual os dois momentos contrapostos, finito e infinito, são verdadeiros. O ser determinado já contém em sua destinação um dever-ser, superando a kantiana separação, exclusão e oposição entre ser e dever-ser. O critério supremo da moral kantiana, o imperativo categórico, é, segundo Hegel, vazio, formal, analítico e tautológico. Pois, um critério moral totalmente formal somente pode afirmar em relação à máxima, o que ela sempre já sabe. Ele é incapaz de acrescentar uma nova informação de forma sintética. O que a fórmula diz da máxima, já está na máxima, logo não diz nada de novo. Dessa forma, o roubo não é possível de ser justificado, mesmo por que a palavra “roubo” já está determinada pelo seu contexto, onde pegar o que é dos outros é roubar. No entanto, em Hegel, devido à superioridade da razão em relação ao entendimento, mesmo que o roubo continue sendo roubo, é possível que sob determinadas circunstâncias ele seja justificado racionalmente, sem eliminar a regra e nem cair na arbitrariedade. A compreensão da diferença entre princípios e regras possibilita, a partir de Hegel, mas somente sob determinadas circunstâncias, justificar eticamente a exceção à regra.
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O problema da linguagem no sistema hegeliano: o paradoxo do absoluto incondicionado e exprimívelCossetin, Vânia Lisa Fischer January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / The Hegelian refuse to all Absolute, either intuited or posed without reflection, required the elaboration of a philosophical system that was intelligible and discursive all the time. The idea that comes from this is that the possibility of the intelligibility of such Absolute is parallel to the possibility of its exposition. That means, the necessity inherent to it, that needs to produce the contingent being externalized and at the same time needs to be free of it to reach its full identity with itself, proving the independence of this contingent, has in language its mediator. Language thus assumes, in Hegelian philosophy, the unmistakable role of mediator between the sensible and the intelligible, freeing the system of exterior determinations and contingents that still condition it: in Anthropology, man distinguishes from its animal being through the voice; in Psychology, through representation, especially the linguistic sign, intelligence ascents to the thought where it keeps no more dependence to the world of objects and deals only with its own determinations; and in Phenomenology, language reverts the belief of the consciousness in immediate and singularized access to the object, leading it to the Absolute Knowledge. The result of this is that in Logics the linguistic presupposition of the categories of which it parts and the finite language through which it is exposed must be overcome by the inconditionality of the pure thought. This is the duality, apparently unbeatable, between thought and language: how is it possible a thought, at the same time, absolute and expressible, if thought can only reach the absoluteness getting free of this finite language, marked by unfinishable traces of contingency? We see then a divided Hegel, in the one hand assuming a finite language as necessary to the full development and exposition of the pure thought system and, on the other hand, requiring apriorism of the pure thought, therefore having to abandomn this alleged linguistic conditionality. / A recusa hegeliana a todo Absoluto intuído ou posto irrefletidamente exigiu a elaboração de um sistema filosófico inteligível e discursivo do princípio ao fim. A idéia daí decorrente é que a possibilidade de inteligibilidade deste Absoluto é correlata à possibilidade de sua exposição. Ou seja, a necessidade a ele inerente, que precisa produzir o contingente exteriorizando-se e ao mesmo tempo liberar-se dele para alcançar a sua plena identidade consigo mesmo, provando a independência deste contingente, tem na linguagem o seu elemento mediador. Assim, a linguagem assume, na filosofia hegeliana, o papel inequívoco de mediadora entre o sensível e o inteligível, no sentido de liberar o sistema das determinações exteriores e contingentes que ainda o condicionam: na Antropologia, pela voz, o homem diferencia-se de seu ser animal; na Psicologia, pela representação, especialmente pelo signo lingüístico, a inteligência ascende ao pensamento onde não mantém mais nenhuma dependência do mundo de objetos e lida apenas com suas próprias determinações; e, na Fenomenologia, a linguagem reverte a crença da consciência no acesso imediato e singularizado ao objeto, conduzindo-a até o Saber Absoluto. O resultado disso é que, na Lógica, a pressuposição lingüística das categorias da qual ela parte e a linguagem finita pela qual ela se expõe, precisam ser superadas devido à incondicionalidade do pensamento puro. Eis a dualidade, aparentemente insuperável, entre pensamento e linguagem: como é possível um pensamento, ao mesmo tempo, absoluto e exprimível, se o pensamento só pode alcançar absolutidade liberando-se dessa linguagem finita, marcada por traços inelimináveis de contingência? Vê-se, então, um Hegel dividido: de um lado, assumindo uma linguagem finita como necessária ao pleno desenvolvimento e exposição do sistema do pensamento puro e, de outro lado, exigindo apriorismo do pensamento puro, logo, tendo que abandonar esta suposta condicionalidade lingüística.
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Do idealismo transcendental ao idealismo absolutoSalvadori, Mateus January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / This thesis aims to investigate the overcoming of the kantian transcendental idealism held by the hegelian absolute idealism. The arguments in favor of hegelian overcoming the dualism between thing in itself and the phenomenon will be detailed and tested. As Kant points out that metaphysics as a science is impossible, ie the objects that denote the transcendental ideas are beyond space and time, since there are no corresponding object in the sensible world to her and therefore can not be known, because not affect the sensitivity, Hegel presents the reality as subject and denies any form of division between being and thinking. / Esta dissertação tem como objetivo investigar a superação do idealismo transcendental kantiano realizada pelo idealismo absoluto hegeliano. Os argumentos hegelianos em prol da superação do dualismo entre coisa-em-si e fenômeno serão detalhados e postos à prova. Enquanto Kant salienta que a metafísica como ciência é impossível, ou seja, os objetos que as Idéias transcendentais denotam estão além do espaço e do tempo, não existindo nenhum objeto no mundo sensível correspondentes a ela e, portanto, não podem ser conhecidas, pois não afetam a sensibilidade, Hegel apresenta a realidade como sujeito e nega qualquer forma de cisão entre o ser e o pensar.
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A filosofia como exercício: Walter Benjamin e Theodor W. AdornoPerius, Oneide January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Unsere These beabsichtigt eine Verteidigung der Konzeption von Philosophie als Übung aus den Werken von Walter Benjamin und Theodor W. Adorno durchzuführen. Für diese Autoren, ist dieses Konzept aus einer tiefen Analyse der inneren Logik der philosophischen Darstellung geboren, so daß die philosophische Probleme weitgehend als Probleme der philosophischen Sprache zu betrachten sind. Uns ist deswegen völlig bewusst, dass ein besonderes Merkmal, welches durch die Arbeit der beiden Autoren herauskommt, die Einheit von Inhalt und Form ist. Die philosophische Übung stellt nicht den Akt des Gebens neuer Inhalte alter Paradigmen dar, sondern ist sie eine ständige Übung für ihren eigenen Weg (erste philosophische Inhalte solcher Modelle). So handelt es sich der Stil des Philosophierens bei Adorno und Benjamin nicht um eine subjektive Auswahl; vielmehr ist er eine Anforderung durch eigene Inhalte gestellt. Für Adorno dominieren den Essay und der Aphorismus. Für Benjamin, den Traktat, das Zitat und auch der Essay und Aphorismus. Diese Arten, Philosophie zu treiben, sind daher aus dem radikalen Bewusstsein geboren, dass die Realität nicht komplett in ein System des Denkens umgefasst werden kann. Es ist nicht möglich in Systemen zu denken und zu versöhnen, was in der Realität unversöhnt bleibt. Der intermittierenden Rhythmus des Philosophierens ist die Darstellung von solchen Widersprüchen. Es handelt jedoch nicht hier um abstrakte Denkmodelle, die die Einhaltung von Sachen und Fakten beabsichtigen, zu kritisieren. Vielmehr besteht im Werk beide Autoren – und so wird hier analysiert – eine gesunde Distanz zwischen Realität und Denken, die sowohl auf das Rhythmus als auch auf das Leben der Philosophie wirkt. Die Forderung des Philosophierens aus dem Konkret zu treiben, und nicht nur über ihn zu wirken, Forderung, die von der Anwesenheit des messianischen Elementes begleitet wird, dies gewinnt außergewöhnliche Stärke für unsere Autoren; diese Forderung unterstützt gleichfalls philosophische Modelle, die sich nicht resignieren vor eine widersprüchlichen Wirklichkeit und in irgendwelche Apologie des Bestehendes nicht verkümmern. ger / Nossa tese pretende fazer uma defesa da concepção de filosofia como exercício a partir das obras de Walter Benjamin e Theodor W. Adorno. Para os referidos autores, esta concepção nasce desde uma profunda análise da lógica interna da exposição filosófica, sendo que os problemas filosóficos passam a ser vistos, em grande parte, como problemas da linguagem filosófica. Percebemos, desse modo, uma característica que atravessa a obra de âmbos autores: a unidade de conteúdo e forma. O exercício filosófico não se constitui no ato de dar novos conteúdos aos velhos paradigmas, mas sim, um exercício permanente de sua própria forma (conteúdo primeiro de tais modelos filosóficos). Dessa maneira, o estilo próprio do filosofar em Adorno ou em Benjamin não é meramente uma escolha subjetiva, mas é exigência posta pelo seu conteúdo próprio. No caso de Adorno predominam o ensaio e o aforismo. No caso de Benjamin, o tratado, a citação, mas também, o ensaio e o aforismo. Estes estilos, portanto, nascem da consciência radical de que a realidade não se deixa enquandrar completamente em um sistema de pensamento. Não se trata de reconciliar em sistemas de pensamento aquilo que permanecesse não reconciliado na realidade. E o ritmo intermitente do filosofar é a exposição de tais contradições. Não se trata, porém, de fazer a crítica aos modelos abstratos de pensamento em nome de uma adesão às coisas e aos fatos. É da saudável distância entre a realidade e o pensamento que depende a vida e o ritmo da filosofia. A exigência de filosofar desde o concreto e não simplesmente sobre ele vem, desse modo, acompamhada pela presença do elemento messiânico que ganha extraordinária força em nossos autores, força esta que alimenta modelos filosóficos que não se resignam ante uma realidade contraditória e não se atrofiam em apologias.
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Lógica da alteridade de Hegel: uma leitura lógica da figura do senhor e do servo segundo P.-J. LabarrièreCosta, André Oliveira January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / This work has as its central them the status of the concept of alterity in the Hegel’s philosophy. We intend to understand Hegel’s philosophy through the concept of alterity thought of as a fundamental concept in its structure. We will attempt, then, to verify how Hegel’s philosophy, contrary to what say the critics of the concept of totality, is far away from the model of Identity and quite close to what is called the model of the “Identity of the Identity and difference”, given that the alterity is not cancelled, but supersede (negate, preserve and suspend). For that, we will take as our cornerstone Labarrière’s readings of the concept of alterity in Hegel, differentiating his position from those of Kojève and Hyppolite. Hegel’s philosophy, for Labarrière, presents the syllogism that takes the unity to the difference of its extremes (immediate immediaticity and mediated immediaticity). For that, however, it is necessary that a medium term becomes present as a reflexive function. We accept Labarrière’s understanding that “there also is a logic underlying consciousness”. Our work, thus, while circunscribing the them of alterity to the sphere of subjectivity, intends to verify the status of that concept within the figure of the Master and the Slave. The logic that underlies the Phenomenology of the Spirit presents the categories of the Science of Logic. Thus, we take the figure of the Master and the Slave as a logical moment corresponding to the logic of the Essence. In that figure, we find the passage from a relation of the consciousness with the world to an intersubjective relation, where consciousness takes reflexively another consciousness as an object. For Hegel, the formation of a consciousness can only happen in a situation of intersubjectivity. The constitution of a subjective alterity and the recognition of the other as an equal, thus, is necessary for the emergence of the self-consciousness. / Este trabalho tem como temática central o estatuto da alteridade dentro da Filosofia de Hegel. Pretende-se compreender a Filosofia hegeliana através da alteridade como conceito fundamental para sua estrutura. Trataremos, portanto, de verificar como a Filosofia hegeliana, ao contrário do que afirmam os críticos da totalidade, está afastada do modelo da Identidade e próxima ao que é denominado de modelo da “Identidade da Identidade e da diferença”, visto que nesta a alteridade não é anulada, mas suprassumida (negada, conservada e elevada). Para tanto, nos apoiaremos na leitura de Labarrière sobre a alteridade em Hegel, diferenciando esta posição das da Kojève e Hyppolite. A Filosofia de Hegel, para Labarrière, apresenta o silogismo que leva a unidade à diferença de seus extremos (imediatidade imediata e imediatidade mediada). Para isso, entretanto, faz-se necessária a presença do termo médio como função reflexiva. Assumimos a compreensão assumida por Labarrière de que também “há uma lógica por trás da consciência”. Nosso trabalho, dessa forma, ao delimitar o tema da alteridade na esfera da subjetividade, pretende verificar o estatuto deste conceito na figura do Senhor e do Servo. A lógica que está por trás da Fenomenologia do Espírito apresenta as categorias da Ciência da Lógica. Assim, tomaremos a figura do Senhor e do Servo como momento lógico correspondente à lógica da Essência. Nesta figura, encontramos a passagem de uma relação da consciência com o mundo para uma relação intersubjetiva, isto é, a consciência toma reflexivamente outra consciência como objeto. Para Hegel, a formação de uma autoconsciência só pode ocorrer pela situação de intersubjetividade. A constituição de uma alteridade subjetiva e o reconhecimento do outro como igual, portanto, é necessária para a emergência da autoconsciência.
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Cinzências da literatura: João Antônio com NietzscheAbreu, Wagner Coriolano de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / La presente tesis analisa la narrativa ficcional del escritor y periodista João Antônio, sob el punto de vista de la crítica a la moral y del “eterno retorno de lo mismo”, conceptos devedores al pensamiento del filósofo y filólogo alemán Friedrich Nietzsche. Dando énfasis a las teorías de la ficción y del personage, investigamos el universo representado por aquel ficcionista brasileño, en seis narrativas cortas, editadas en libros que se publicaron entre 1963 a 1993, en los cuales hemos encontrado elementos de moral. Posteriormente, agregamos a este estúdio una reunión de siete diferentes narrativas con un mismo protagonista, Jacarandá, más los poemas de Guardador de rebanhos, obra literária de Fernando Pessoa, visando examinar el concepto del eterno retorno o “instante extraordinário”, así como fué denominado por Nietzsche. spa / O presente estudo examina a narrativa ficcional do jornalista e escritor João Antônio, pelo viés analítico da crítica à moral e do “eterno retorno do mesmo”, de acordo com o pensamento do filósofo e filólogo alemão Friedrich Nietzsche. Enfatizando as teorias da ficção e da personagem, realizamos uma investigação do universo representado pelo ficcionista brasileiro, em seis contos editados em livros publicados entre 1963 a 1993, nos quais encontramos elementos de moral. Posteriormente, agregamos uma reunião de sete diferentes narrativas com o mesmo protagonista, Jacarandá, e os poemas de Guardador de rebanhos, obra literária de Fernando Pessoa, a fim de examinarmos o conceito de eterno retorno ou “instante extraordinário”, assim denominado por Nietzsche.
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O cuidado no Heidegger dos anos 20 / The care in Heidegger in the twenty'sAlmeida, Rogério da Silva January 2012 (has links)
Este trabalho procura analisar o conceito de cuidado no Heidegger dos anos 20. Os textos examinados são da década de 20, período em que Heidegger desenvolve a hermenêutica da faticidade. O trabalho apresenta as diversas leituras elaboradas por Heidegger sobre o conceito de cuidado, cobrindo o início da década de 20 até 1927, quando é lançada a obra principal de Heidegger: Ser e Tempo. A tese procura investigar como o cuidado é apresentado nos diversos cursos e conferências até atingir a importância central de Ser e tempo. Nessa obra o cuidado é o ser do Dasein. Ressaltamos nesse trabalho que a conceitualidade específica de Heidegger é comparada e criada em paralelismo com os conceitos da Ética Nicomaquéia, obedecendo a um modelo de método. Apresentamos algumas posições de comentadores sobre esse tópico bem debatido da literatura secundária, salientando que o trabalho toma posição sobre as diferentes interpretações da relação Heidegger- Aristóteles, seja para concordar com algumas (Volpi; Escudero; Kisiel) seja para discordar de outras (Sadler, Gonzalez e Leduc e Larivée). / This paper analyses the concept of care in Heidegger in the twenty’s. The texts examined are from the 20’s, the period in which Heidegger develops the hermeneutics of facticity. The paper presents the various readings produced by Heidegger about the concept of care that takes place from the beginning of the 20th until 1927, when the main work of Heidegger is launched, Being and time. The thesis investigates how the care is presented in the various courses and conferences until reaching the central importance of Being and Time. In this work, care is the being of Dasein. We emphasize that Heidegger’s specific concept is compared and created in parallel with the concept of the Nicomachean Ethics, according to a model of method. Here we presented some views of commentators about this well discussed topic from the secondary literature, emphasizing that the work takes a position about the different interpretations of this relationship between Heidegger-Aristotle, in order to agree with some (Volpi, Escudero and Kisiel) or to disagree with others (Sadler, Gonzalez e Leduc e Larivée).
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Faculdade do espírito e riqueza material : face e verso do conceito "vermögen" na filosofia de HegelPertille, José Pinheiro January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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A questão da possibilidade da liberdade na Crítica da Razão Pura : uma interpretação de B 560 e B 586Fagherazzi, Onorato Jonas January 2006 (has links)
É inegável que as passagens B 560 e B 586 da Crítica da Razão Pura sejam paradoxais. Isso porque, embora Kant tenha afirmado haver uma possibilidade da liberdade na solução da terceira antinomia (B 560), de forma aparentemente contraditória a esse resultado, alega, numa passagem da nona seção do segundo capítulo do segundo livro da dialética transcendental, sequer ter tido o problema de demonstrar a possibilidade daquele conceito. Esse problema, correlato à dificuldade de compatibilizar- se aquelas passagens, é a causa motriz do engendramento deste texto dissertativo. Logo, por meio dele, busca-se explicar por que razão tais passagens não são contraditórias. Não o são, porque a acepção do termo “possibilidade” nelas empregadas é ambígua, ou seja, possui mais de um significado. Como veremos, distinguindo o significado dos conceitos de possibilidade aí envolvidos, pode-se defender uma possibilidade lógica da idéia transcendental da liberdade enquanto númeno. Mas seria tal possibilidade lógica do conceito da liberdade transcendental um princípio regulativo? Que princípio regulativo seria ele? Ao se analisar esse segundo problema dissertativo, delimitando-se a segunda questão à relação da possibilidade da liberdade com os princípios regulativos em seu uso empírico, conclui-se que estes conceitos têm acepções totalmente distintas. Isso porque, uma vez que eles possuem diferentes funções no itinerário da razão: enquanto um procura deixar em aberto um espaço numênico, o outro, abre espaço para o regresso empírico das inferências, a fim de que a razão especulativa não se atenha indevidamente a um incondicionado ilusório.
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O lugar do tempo : experiência e tradição em Walter BenjaminPereira, Marcelo de Andrade January 2006 (has links)
A presente dissertação versa sobre o conceito de experiência em Walter Benjamin. Discute, por conseguinte, a relação que esse conceito mantém com a tradição, a memória, a arte, o tempo, a história e a linguagem no corpus filosófico do autor em questão. Essa constelação de conceitos mantém estreita relação com a religião e a antropologia. Nesse sentido, o texto procura investigar, para além do conhecimento filosófico do autor, as referências antropológicas que constituiriam o substrato místico e político do pensamento benjaminiano sobre a experiência. Walter Benjamin é um pensador da modernidade, escreve a partir dela e para ela. A literatura, como forma de expressão histórica, é basicamente a modalidade artística por intermédio da qual o “filósofo da aura” lê o tempo, a história. A experiência estética, por seu turno, representa o termo em que se sintetiza no autor a modificação da experiência enquanto tal na era moderna. Como crítico cuidadoso da cultura, Benjamin é também seu maior protetor. / The following dissertation discusses the concept of experience in Walter Benjamin´s philosophy. It details the relationship that Benjamin’s concept of experience establishes with the tradition, memory, art, time, history, and language in Benjamin’s philosophical corpus. All of these entities sustain a close relationship with religion and anthropology, both of which in themselves are rooted in similarity. To this extent this writing intends to investigate, beyond the philosophical knowledge of the author, the anthropological references which constitute the mystic and political core of Benjamin’s thought about the concept of experience. Walter Benjamin is a thinker of modernity; his writings both originate from it and are intended for it. Literature – as a form of historical expression – essentially becomes the artistic modality for the "philosopher of the aura" to analyse time and history. In Benjamin’s thoughts, the aesthetic experience is the term that synthesises the modification of the experience in the modern age. As a critic thinker of culture, Benjamin is at the same time the most important protector of culture.
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