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Análise cinemática no teste incremental de corrida e sua relação com a força e resistência do coreGuimarães, Luiz Fernando Vilarinho 21 November 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A corrida de rua é um dos esportes que mais cresce no Brasil e no mundo
contemplando, não só a melhoria da saúde e qualidade de vida, como também o
rendimento esportivo. Recentemente, tem sido hipotetizado que a maior inclinação do
tronco durante à corrida teria uma relação com a falta de força e resistência da
musculatura do core, principalmente em corredores iniciantes. Entretanto, poucos
estudos avaliaram a relação entre a cinemática no teste incremental de corrida com a
força e resistência do core. Dessa forma, o objetivo do estudo foi analisar a relação
existente entre as medidas de força e resistência do core com alterações na cinemática
do tronco a partir de um teste incremental submáximo em corredores com diferentes
tipos de condicionamento físico. Foram avaliados 30 corredores, sem distinção de
gênero, saudáveis, fisicamente ativos e que realizassem o treinamento de corrida de rua
no mínimo duas vezes por semana. Os testes foram separados em quatro dias distintos,
onde os participantes realizaram a familiarização, teste de força do core, teste de
resistência global do core e a análise cinemática a partir de um teste incremental
submáximo. Os resultados apresentaram um aumento da força de extensão (p<0,05) dos
Corredores Avançados (CA) em comparação com os Corredores Iniciantes (CI). Os
Corredores Intermediários (CIn) (P<0,05) e CA (P<0,01) apresentaram um aumento do
tempo de execução no teste de resistência global do core. Em relação ao ângulo de
flexão do tronco houve um aumento apenas nos CI (P<0,05). Assim, é possível concluir
que as medidas de força e resistência do core exibiram correlações inesperadas com às
mudanças cinemáticas do ângulo de inclinação do tronco e exigem uma investigação
mais aprofundada para determinar a significância dessas relações. / Running events is one of the fastest growing sports in Brazil and in the world
contemplating not only improving health and quality of life, but also sports
performance. Recently, it has been hypothesized that the greater trunk inclination during
the running would be related to the lack of strength and resistance of the core muscles,
especially in beginner runners. However, few studies have evaluated the relationship
between kinematics in the incremental run test with core resistance and strength. Thus,
the objective of the study was to analyze the relationship between the measures of
strength and resistance of core with changes in trunk kinematics from an incremental
submaximal test in runners with different types of physical conditioning. Thirty nongendered,
healthy, physically active runners were evaluated at least twice a week. The
tests were separated into four distinct days, where the participants performed the
familiarization, core strength test, core global resistance test and kinematic analysis
from a submaximal incremental test. The results showed an increase in the extension
strength (p <0.05) of the Advanced Runners (AR) compared to the Beginner Runners
(BR). The Intermediate Runner (IR) (P <0.05) and AR (P <0.01) showed an increase in
execution time in the core global resistance test. Regarding the flexion angle of the
trunk, there was an increase in IR alone (P <0.05). Thus, it is possible to conclude that
the measures of force and resistance of the core exhibited unexpected correlations with
the kinematic changes of the angle of inclination of the trunk and require a more in
depth investigation to determine the significance of these relations. / Dissertação (Mestrado)
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Efeitos imediatos de três modificações da técnica de corrida na cinemática do membro inferior e tronco e no conforto em corredores sadios: um estudo experimentalSantos, Ana Flávia dos 21 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-21 / Universidade Federal de Sao Carlos / In Brazil, it is estimated a 30-fold increase in the number of runners in the last 15 years. This growing number of practitioners has been noticed all over the world. It is known that most of the injuries that occur during this activity involves the knee joint (42,1%) and, the Patellofemoral Pain (PFP) is the commonest. Recently, it has been hypothesized that running technique modification (such as, landing with the forefoot on the ground [FFOOT], increasing 10% of the step rate [10% SR] and increasing the trunk flexion [TFLEX]) has the potential to reduce the demand on the knee joint. However, no study evaluated the effects of these running techniques on the lower limb and trunk three-dimensional joint kinematics and on comfort reported by runners. Thus, this study aimed to evaluate the immediate effects FFOOT, 10% SR and TFLEX on the trunk, hip, knee and ankle kinematics and on the subjective assessment of comfort during running. Thirty-one healthy rearfoot strike-landing runners (20 males, 11 females) were evaluated. For such, the Qualisys Motion Capture System was used to collect data during Usual Running (USRUN) and the other three running techniques and, a visual analogue scale was used to evaluate comfort in each condition. The variables of interest were collected during initial foot contact on the treadmill. For statistical analysis, it was used the multivariate analysis of variance (MANOVA) with repeated measures (alpha level of 0.05). During the FFOOT, it was shown reduction in the knee external rotation (P < 0.001), hip flexion (P < 0.001), adduction (P = 0.001), internal rotation (P < 0.001), greater knee adduction (P = 0.016), knee flexion (P < 0.001) and plantar flexion (P < 0.001). The 10% SR demonstrated diminished knee external rotation (P = 0.001), hip internal rotation (P = 0.008) and, hip flexion (P = 0.001), however, there was greater knee flexion (P = 0,042). The TFLEX increased knee adduction (P = 0.001), hip flexion (P < 0.001), trunk flexion (P < 0.001), but decreased plantar flexion (P = 0.003). The USRUN was the most comfortable technique (P = 0.033 0.002). Therefore, we were to conclude that the three running technique modifications can minimized the knee and hip movements in the frontal and transverse planes that are associated with greater stress on the patellofemoral joint. In addition, the FFOOT and 10% SR techniques resulted in increased knee flexion that could improve the impact forces absorption. It is believed that a gradual transition to these running techniques may improve comfort. / No Brasil, estima-se um aumento de 30 vezes no número de corredores nos últimos 15 anos. Esse crescente número de praticantes é observado em todo o mundo. Sabe-se que o maior número de lesões nesta atividade envolve a articulação do joelho (42,1%) sendo a Dor Patelofemoral (DPF) a disfunção mais comum nessa articulação. Recentemente, têm sido hipotetizado que a modificação da técnica de corrida (tal como a aterrissagem com o antepé no solo [CAA], o aumento de 10% na frequência da passada [CFP10] e o aumento da flexão do tronco [CFT]) apresenta potencial de reduzir a demanda na articulação do joelho. Entretanto, não há estudos que avaliaram a influência dessas técnicas de corrida na cinemática articular tridimensional do membro inferior e do tronco e no conforto relatado por corredores. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos imediatos da CAA, CFP10 e CFT na cinemática do tronco, quadril, joelho e tornozelo e na percepção de conforto durante a corrida. Foram avaliados 31 corredores sadios, com padrão de aterrissagem iniciado pelo retropé (20 homens, 11 mulheres). Para tal, a corrida habitual (CHAB) e as 3 técnicas de corrida foram coletadas utilizando o sistema de captura e análise do movimento Qualisys Motion Capture System e, uma escala visual analógica foi utilizada para a avaliação do conforto em cada condição. As variáveis de interesse foram obtidas no contato inicial do pé na esteira ergométrica. Para análise estatística foi utilizado o teste de análise de variância multivariada (MANOVA) com medidas repetidas (nível de significância de 5%). Durante a execução da CAA, foi observada diminuição da rotação lateral do joelho (P<0,001), da flexão (P<0,001), da adução (P=0,001), e da rotação medial do quadril (P<0,001) e, aumento da adução (P=0,016) e da flexão de joelho (P<0,001) e da flexão plantar do tornozelo (P<0,001). A CFP10 diminuiu a rotação lateral do joelho (P=0,001) e a rotação medial (P=0,008) e a flexão do quadril (P=0,001), porém aumentou a flexão do joelho (P=0,042). A CFT aumentou a adução do joelho (P=0,001), a flexão do quadril (P<0,001) e a flexão do tronco (P<0,001), mas diminuiu a flexão plantar do tornozelo (P=0,003). A CHAB foi a técnica mais confortável (P=0,033 P=0,002). Assim, é possível concluir que as 3 modificações da técnica de corrida são capazes de minimizar os movimentos do joelho e quadril nos planos frontal e transversal relacionados ao aumento do estresse patelofemoral. Além disso, a CAA e a CFP10 resultaram em aumento da flexão do joelho, o que pode contribuir com uma melhor absorção das forças de impacto. Acredita-se que após uma adaptação gradual com as modificações da técnica de corrida, o conforto relatado possa ser aumentado.
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