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Ecologia quimica de abelhas brasileiras : Melipona rufiventris, Melipona scutellaris, Plebeia droryana, Nannotrigona testaceicornis, Tetragonisca angustula e Centris trigonoides / Chemical ecology of Brazilian bees : Melipona rufiventris, Melipona scutellaris, Plebeia droryana, Nannotrigona testaceicornis, Tetragonisca angustula and Centris trigonoides

Pianaro, Adriana, 1981- 02 May 2007 (has links)
Orientador: Anita Jocelyne Marsaioli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-10T12:24:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pianaro_Adriana_M.pdf: 2518438 bytes, checksum: 3b5f12bf2a708bd9e45fb606bde6a3a2 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: A vida social das abelhas é marcada pela presença de várias substâncias produzidas por suas glândulas exócrinas e endócrinas ou coletadas na natureza. Estes compostos são empregados principalmente por operárias, machos e rainha no reconhecimento de seus companheiros de colônia, acasalamento, defesa do ninho e marcadores de percurso. Entre as abelhas sociais brasileiras, as pertencentes à subfamília Meliponinae (Apoidea: Apidae) são extremamente importantes para a flora nativa, pois contribuem com 40-90% da polinização. Estas abelhas são denominadas meliponíneos ou abelhas indígenas sem ferrão, distribuídas em mais de 300 espécies que vivem exclusivamente nas regiões tropicais e subtropicais. Os meliponíneos vivem em colônias permanentes com divisões de castas (operárias, machos e rainha) e, por isso, produzem uma gama de substâncias responsáveis pelas divisões de tarefas e para manter a ordem dentro da colônia. Com a finalidade de contribuir na descoberta dos compostos utilizados na comunicação das abelhas brasileiras, este trabalho abordou três tópicos, revelando: 1) a "guerra" química desencadeada pela Melipona scutellaris Latreille, 1811 (Apidae: Meliponinae) contra as operárias invasoras de Melipona rufiventris Lepeletier, 1836 (Apidae: Meliponinae), sendo que as principais armas químicas foram a alteração da composição da cera de M. scutellaris, com grande produção de acetato de triacontanila, e a adição de terpenos e compostos fenólicos no batume, o que provavelmente acabou tornando o ninho pouco confortável e expulsando as operárias invasoras; 2) a diferenciação química das operárias e dos machos de Nannotrigona testaceicornis Lepeletier, 1836 (Apidae: Meliponinae) é principalmente relacionada a presença de acetato de geranil-geranila (operárias) e Z-9-nonacoseno (machos) em seus abdomes, e em Plebeia droryana Friese, 1900 (Apidae: Meliponinae), o tetradecanal (operárias) e um éster desconhecido (machos). As composições químicas das cabeças também diferenciam machos e operárias de ambas espécies: os constituintes principais nas operárias de P. doryana são a-copaeno, Ar-curcumeno, d-cadineno, 1-cis-calameneno e Z-9-octacoseno e nos machos de P. doryana são o 2-nonanol, dois ácidos alifáticos lineares (C14 e C16) e o acetato de octadecanila. Os constituintes das cabeças dos machos e das operárias de N. testaceicornis podem ser distinguidos pela presença de nonanal, a-copaeno, pentadecano, dois Z-9-alcenos (C23 e C25) e octadecenoato de hexadecenila (operárias). As ceras cuticulares das operárias de N. testaceicornis possuem dois Z-9-alcenos (C25 e C28), enquanto que as dos machos possuíam o 2-fenil-tridecano. Em P. droryana, as ceras cuticulares das operárias possuíam a-copaeno, Ar-curcumeno, 1-cis-calameneno, geranil-linalol, esqualeno e acetato de nerolidol, enquanto o hentriacontano está presente somente nos machos; e 3) a importância do óleo floral de Lophanthera lactescens Ducke (Malpighiaceae) para as operárias de Tetragonisca angustula Latreille, 1811 (Apidae: Meliponinae) e fêmeas de Centris trigonoides Lepeletier, 1841 (Anthophoridae: Centridini), as quais utilizam o mesmo no ninho. A coleta do óleo floral por estas abelhas foi confirmada analisando a parte externa dos abdomens das mesmas. O óleo floral tem como componente principal o ácido 3-acetoxi-octadecanóico. Trata-se do primeiro relato de coleta de óleos florais por operárias de Tetragonisca angustula. Estes estudos revelaram alguns compostos que são responsáveis pelas relações entre castas, espécies e planta/polinizador, mas muitas espécies de abelhas brasileiras ainda precisam ser estudadas para uma melhor compreensão de suas relações complexas e suas comunicações químicas / Abstract: The social life of bees is marked for the presence of many substances produced by their exocrine and endocrine glands or collected in the environment. These compounds are employed mainly for queen, male, and worker bees in the recognition systems of colony individuals, copulation, nest defense, and odor trail markers. Among the Brazilian social bees, the subfamily Meliponinae (Apoidea: Apidae) is extremely important for native flora, because the Meliponinae bees contribute with 40-90% of the pollinization. These bees are known as meliponine bees or stingless native bees. There are more than 300 species distributed exclusively in tropical and subtropical regions. The meliponine bees exist in permanent colonies with divisions of castes (workers, males and queen) and, therefore, they produce a great diversity of substances responsible for divisions of jobs to maintain the colony organization. The aim of this work was to contribute in the discovery of the compounds employed in chemical communication of Brazilian bees. Three main topics were investigated and revealed: 1) the chemical "war" unchained by Melipona scutellaris Latreille, 1811 (Apidae: Meliponinae) against the invader workers of Melipona rufiventris Lepeletier, 1836 (Apidae: Meliponinae), then the main weapons are related with wax composition alteration with large production of triacontanyl acetate by M. scutellaris. The batumen composition was also altered with the addition of terpenes and phenolic compounds that probably change the odor of M. scutellaris nest producing an uncomfortable atmosphere which induces the invader workers departure; 2) the chemical differentiation of workers and males Nannotrigona testaceicornis Lepeletier, 1836 (Apidae: Meliponinae) is mainly related for geranyl-geranyl acetate (workers) and Z-9-nonacosene (males) present in their abdomens, and in Plebeia droryana Friese, 1900 (Apidae: Meliponinae), there is tetradecanal in workers' abdomens and an unknown ester in the males' abdomens. The heads chemical compositions can also differentiate males and workers in both species: the main constituents in P. droryana workers are a-copaene, Ar-curcumene, d-cadinene, 1-cis-calamenene, and Z-9-octacosene and in males are 2-nonanol, two linear aliphatic acids (C14 and C16), and octadecanyl acetate. The heads of males and workers N. testaceicornis can be distinguished by the presence of nonanal, a-copaene, pentadecane, two Z-9-alkenes (C23 and C25), and hexadecenyl octadecenoate (workers). The cuticular waxes of N. testaceicornis workers have two Z-9-alkenes (C25 and C28), and the males have 2-phenyl-tridecane. In P. droryana, the cuticular waxes of workers have a-copaene, Ar-curcumene, 1-cis-calamenene, geranyl-linalool, squalene, and nerolidol acetate, while hentriacontane is present in the males waxes; and 3) the importance of Lophanthera lactescens Ducke (Malpighiaceae) floral oil to Tetragonisca angustula Latreille, 1811 (Apidae: Meliponinae) workers and Centris trigonoides Lepeletier, 1841 (Anthophoridae: Centridini) females, which is used in their nest construction. Confirmation that these bees gather the floral oil was obtained by analyzing their abdomens (external part), which revealed the presence of 3-acetoxy-octadecanoic acid, the main constituent of floral oil. Floral oil gathering by Tetragonisca angustula workers was not previously reported. We have thus revealed some compounds that are responsible for the relationships among castes, species and plant/pollinator, but many other Brazilian bees should be studied for a better understanding of their complex relationships and their chemical communications / Mestrado / Quimica Organica / Mestre em Química
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Ecologia da polinização e análise da composição química do óleo floral de duas espécies de Mouriri (Melastomataceae) e sua importância na atração dos visitantes florais / Ecology of pollination and analysis of the chemical composition of the floral oil of two species of Mouriri (Melastomataceae) and their importance in attracting floral visitors

OLIVEIRA, Fabiana dos Santos 28 June 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-21T18:09:20Z No. of bitstreams: 1 FabianaOliveira.pdf: 3452408 bytes, checksum: e7dc44478824674e852eefdbd9fb1140 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-21T18:09:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FabianaOliveira.pdf: 3452408 bytes, checksum: e7dc44478824674e852eefdbd9fb1140 (MD5) Previous issue date: 2016-06-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Mouriri (Melastomataceae, Memecyloideae) is a Neotropical genus with 85 species with "Buzz pollination". Although, to be its main attractive pollen floral, concave and elliptical glands located in the back of the anthers and called elaiophor are responsible for the production of oil. The present study aimed to study two species of Mouriri about phenology, floral biology, visitors, and chemical identification systems of floral oils. Fortnigtly (n = 10 individuals) were observed from June/2013 to June/2014 (M. acutiflora) and December/2013 to March/2015 (M. guianensis). The bees were collected in January/2015 and February/2015 (M. guianensis) and in August/2015 (M. acutiflora). Open pollination, self-pollination manual, spontaneous selfpollination cross-pollination and apomixis were applied to the reproductive systems. Floral glands (n = 1800) and legs of bees [(Centris (Centris) caxiensis Ducke (n = 6), Melipona (Melikerria) fasciculata Smith (n = 10) and M. (Melipona) subnitida Ducke (n = 10)] were subjected to extraction with hexane, methyl and analyzed by GC/MS. Mouriri acutiflora flowering from April to September and fruits from June to November and M. guianensis blooms from September to March and fructifies from November to March. The species are selfcompatible, not apomitcs, although still present reliance on pollinators. A total of 141 visitors were observed in M. acutiflora, and M. fasciculata (59.79%), C. caxiensis (12.31%) and Eulaema (Apeulaema) nigrita Lepeletier (9.4%) bees had the highest percentages, representing 81.5% of the total visits. In M. guianensis 86 individuals were recorded, mainly Xylocopa (Neoxylocopa) cearensis Ducke (60%), M. subnitida (21.17%) and Megalopta (Amoena) amoena Spinola (9.41%) representing 98.58% of all visits. The pollen was predominantly resource harvested through the mechanism of vibration (Buzz pollination), although the floral oil also has been available in both species. Melipona subnitida used only the regions of the glands of M. guianensis for seal/protect of the entrance of the colony, indicating a possible use of the glands/oil. Visitors, except Augochlopsis sp., Trigona sp. and wasps (Chalcidoideae) are pollinators of Mouriri. The substances identified by GC/MS in floral oils were mainly palmitic acids, stearic, oleic, lignoceric and palmitoleic, in the form of their methyl esters. The extracts of the legs of the bees had as main substances linoleic acid, stearic, oleic, palmitic acid and alcohol hexacosanol. Methyl hexadecanoate and methyl octadecanoate were common to the floral oils and extracts of the legs of the bees, indicating possible harvest of the lipids. Thus, Mouriri confers a regular supply of resources to the pollinators, floral oil and pollen, this being the primary resource harvested by bees. / Mouriri (Melastomataceae, Memecyloideae) é um gênero Neotropical com 85 espécies com síndrome de “Buzz pollination”. Embora, seja o pólen o seu principal atrativo floral, glândulas côncavas e elípticas localizadas no dorso das anteras e denominadas elaióforo são responsáveis pela produção de óleo. O presente estudo teve como objetivo estudar duas espécies de Mouriri quanto a fenologia, biologia floral, visitantes, sistemas de reprodução e identificação química dos óleos florais. Quinzenalmente (n = 10 indivíduos) foram observados de junho/2013 a junho/2014 (M. acutiflora) e dezembro/2013 a março/2015 (M. guianensis). As abelhas foram coletadas em janeiro e fevereiro/2015 (M. guianensis) e em agosto/2015 (M. acutiflora). Polinização aberta, autopolinização manual, autopolinização espontânea, polinização cruzada e apomixia foram aplicadas para os sistemas reprodutivos. Glândulas florais (n = 1800) e pernas das abelhas [(Centris (Centris) caxiensis Ducke (n = 6), Melipona (Melikerria) fasciculata Smith (n = 10) e M. (Melipona) subnitida Ducke (n = 10)] foram submetidas a extração com hexano, metiladas e analisadas por CG/EM. Mouriri acutiflora floresce de abril a setembro e frutifica de junho a novembro e M. guianensis floresce de setembro a março e frutifica de novembro a março. As espécies são autocompatíveis, não apomíticas, embora ainda apresentem dependência de polinizadores. Um total de 141 visitantes foram observados em M. acutiflora, sendo que M. fasciculata (59,79%), C. caxiensis (12,31%) e Eulaema (Apeulaema) nigrita Lepeletier (9,4%) tiveram as maiores porcentagens, representando 81,5% do total de visitas. Em M. guianensis 86 indivíduos foram registrados, principalmente Xylocopa (Neoxylocopa) cearensis Ducke (60%), M. subnitida (21,17%) e Megalopta (Amoena) amoena Spinola (9,41%) representando 98,58% de todas as visitas. O pólen foi o recurso predominantemente coletado através do mecanismo de vibração (Buzz pollination), embora o óleo floral também tenha sido disponibilizado em ambas as espécies. Melipona subnitida utilizou apenas as regiões das glândulas de M. guianensis para a vedação/proteção da entrada da colônia, indicando um possível uso das glândulas/óleo. Os visitantes, a exceção de Augochlopsis sp., Trigona sp. e vespas (Chalcidoideae) são polinizadores de Mouriri. As substâncias identificadas por CG/EM nos óleos florais foram principalmente os ácidos palmítico, esteárico, oleico, lignocérico e palmitoleico, na forma de seus ésteres metílicos. Os extratos das pernas das abelhas tiveram como principais substâncias o ácido linoleico, esteárico, oleico, palmítico e o álcool hexacosanol. Metil hexadecanoto e metil octadecanoato foram comuns aos óleos florais e pernas das abelhas, indicando possível coleta dos lipídeos. Assim, Mouriri confere uma oferta regular de recursos para os polinizadores, disponibilizando óleo floral e o pólen, sendo este o principal recurso coletado pelas abelhas.
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Guilda de abelhas coletoras de ?leo (APOIDEA) associada ? Byrsonima sericea e Byrsonima cydoniifolia (Malpighiaceae)

Lua, Shantala 22 March 2013 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2016-03-23T23:54:57Z No. of bitstreams: 1 Disserta??o ShantalaLua.pdf: 1071615 bytes, checksum: 15159372342693f6876667ee25762bff (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-23T23:54:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta??o ShantalaLua.pdf: 1071615 bytes, checksum: 15159372342693f6876667ee25762bff (MD5) Previous issue date: 2013-03-22 / Floral oil-collecting bees have close relations with Malpighiaceae species. This study aims to characterize the bee guilds that visit two Byrsonima (Malpighiaceae) species and investigate if the variation in floral oil supply influences on the richness and local abundance of these bees in an area in Chapada Diamantina. Bees were collected using entomological nets during the visit to Byrsonima and the floral oil supply was estimated at 12 transects through the Byrsonima spp density and the amount of oil available per flower and per plant. A large variation in Byrsonima spp density was detected among the 12 transects sampled what resulted in differences in floral oil supply among transects (1320.4g-16397.2g). The sample was 638 individuals belonging to 34 Apoidea species, being 24 species components of the floral oil-collecting bee guild. Centridini was the tribe with the largest representation of species richness and in abundance. The richness and abundance of Centridini were positively correlated to both Byrsonima spp density and the amount of oil estimated to each transect. However, the richness and abundance of Tapinotaspidini and Tetrapediini didn?t correlate to Byrsonima spp density or the amount of oil estimated to each transect. / As abelhas coletoras de ?leos florais apresentam rela??es bastante estreitas com esp?cies de Malpighiaceae. Este estudo tem como objetivo caracterizar a guilda de abelhas que visitam duas esp?cies de Byrsonima (Malpighiaceae) e investigar se a varia??o na oferta de ?leo floral influencia na riqueza e abund?ncia local destas abelhas, em uma ?rea na Chapada Diamantina. As abelhas foram coletadas com redes entomol?gicas durante a visita ?s flores de Byrsonima e a oferta de ?leo floral foi estimada em 12 transectos, atrav?s das medidas de densidade de Byrsonima spp e da quantidade de ?leo disponibilizada por flor e por planta. Foi detectada uma grande varia??o na densidade de Byrsonima spp entre os 12 transectos amostrados, o que resultou em diferen?as na oferta de ?leos florais entre os transectos (1320,4g-16397,2g). Foram amostrados 638 indiv?duos, pertencentes a 34 esp?cies de Apoidea, sendo 24 esp?cies componentes da guilda de abelhas coletoras de ?leo. Centridini foi a tribo com maior representatividade, tanto em riqueza de esp?cies quanto em abund?ncia. A riqueza e abund?ncia de Centridini estiveram positivamente correlacionadas tanto com a densidade de Byrsonima spp quanto com a quantidade de ?leo estimada para cada transecto. Entretanto a riqueza e abund?ncia de Tapinotaspidini e Tetrapediini n?o apresentaram correla??o nem com a densidade de Byrsonima spp, nem com a quantidade de ?leo estimada para cada transecto.
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Polinização, sistema reprodutivo e abelhas visitantes de duas espécies simpátricas de Byrsonima (Malpighiaceae) em área de cerrado no Maranhão, Brasil / Breeding system and two species of bees sympatric Byrsonima (Malpighiaceae) in areas of cerrado,Maranhao, Brazil.

Mendes, Fernanda Nogueira 26 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-17T15:00:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FERNANDA NOGUEIRA MENDES.pdf: 1972021 bytes, checksum: d44e6b10ae8938f3d3e7315d887558ba (MD5) Previous issue date: 2007-02-26 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / (Pollination and Reproduction System of Byrsonima umbellata Mart. (Malpighiaceae) in Cerrado at Maranhão, Brazil). The reproductive biology of Byrsonima umbellata was studied in a Cerrado area close to Bom Jesus (03°12'28 '' S, 43°24'12 '' W) far from 46 km of the municipal district of Urbano Santos, northeast of Maranhão, Brazil, from Mar to Oct/2005 and Mar to Oct/2006. Flowering phenology, morphology and floral biology were studied and bees visitors were observed. The breeding system was verified through experimental pollinations in the field. Byrsonima umbellata is a specie with hermaphrodite flowers, of diurnal anthesis and high pollen viability. The flowering pattern is annual, extensive and irregular, having production of buds and flowers more or less constant along the months. The controlled pollinations showed that the species is partially self-incompatible. Forty two species of bee visitors were observed. The tribe Meliponini presented larger abundance, while the wealth was larger in the Centridini tribe. / (Sistema de Polinização e Reprodução de Byrsonima umbellata Mart. (Malpighiaceae) em Área de Cerrado no Maranhão, Brasil). A biologia reprodutiva de Byrsonima umbellata foi estudada em uma área de cerrado próxima ao povoado de Bom Jesus (03°12 28 S, 43°24 12 W), distante 46 km da sede do município de Urbano Santos, nordeste do Maranhão, Brasil, durante o período de mar a out/2005 e mar a out/2006. Foram realizados estudos sobre fenologia, morfologia e biologia floral e observadas as abelhas visitantes. O sistema reprodutivo foi determinado através de experimentos de polinização feitos em campo. Byrsonima umbellata é uma espécie que possui flores hermafroditas, de antese diurna e alta viabilidade polínica. O padrão de floração é anual, extensivo e irregular, havendo produção de botões e flores mais ou menos constante ao longo dos meses. Os resultados dos experimentos de polinização indicam que a espécie é parcialmente autoincompatível. Foram observadas 42 espécies de abelhas visitantes. A tribo Meliponini apresentou maior abundância, enquanto a riqueza foi maior na tribo Centridini.
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Química das recompensas florais de Krameriaceae e e Malpighiaceae do cerrado / Floral rewards chemistry of Krameriaceae and Malphighiaceae of Brazilian Savannah

Haleem, Muhammad Abdul, 1981- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Anita Jocelyne Marsaioli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Química / Made available in DSpace on 2018-08-21T16:16:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Haleem_MuhammadAbdul_D.pdf: 4864624 bytes, checksum: 45dcc35b401c2d0ab48c1768083d84b1 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O papel dos óleos florais na atração dos polinizadores (abelhas solitárias) é recorrente em várias famílias de angiospermas. Neste estudo foram analisados (CG-EM/IE, ESI-EM, e RMN de 1D de 2D) óleos florais de Malpighiaceae de 33 espécies simpátricas do cerrado pertencentes aos gêneros Banisteriopsis, Byrsonima, Camerea, Heteropterys, Peixotoa, Pterandra, e Tetrapterys e de 48 Krameriaceae. As análises revelaram a presença de ácidos graxos substituídos com cadeias de 18 a 24 átomos de carbono e com dois substituintes, 3,7-diacetoxi, ou 3-hidroxi-7-acetoxi, ou 3,9-diacetoxi, ou 5,7-diacetoxi ou 5,9-diacetoxi. Os ácidos graxos substituídos em 3 e 7 ocorrem predominantemente nos óleos florais de Byrsonima, Heteropterys, Peixotoa reticulate. Os ácidos graxos com dois grupos acetoxi nos carbonos 3 e 9 ocorrem nos óleos florais de Banisteriopsis. Os óleos florais de Peixotoa goina e Tetraptenys jussieuniana são compostos por uma mistura de acilglicerois. A composição química do óleo floral de Pterandra pyroidea é bastante simples e constituída de 4 ácidos graxos sendo que 2 destes apresentaram substituintes nas posições 5 e 7 distinguindo-se dos óleos florais das outras Malpighiaceae. O ácido anti-5,7-diacetoxidocosanóico e o constituinte majoritário deste óleo e sua estrutura foi confirmada por síntese, e caracterizado por espectrometria de massas, RMN de H e C, e finalmente denominado de ácido Pterandrico. Os óleos florais de Krameriaceae possuem também ácido de 18 a 24 átomos de carbono com somente um substituinte acetoxi (-OAc) ou hidroxi (-OH) na posição b. O segundo capítulo da tese se propôs a desvendar a relação entre as recompensas florais (néctar e pólen) do manjericão (Ocimum basilicum) e a provisões encontradas no ninho da abelha solitária Tetrapedia diversipes. Nossas análises revelaram a presença de carboidratos e proteínas nas provisões do ninho de T. diversipes e no pólen de manjericão (O. basilicum). Identificação e caracterização dos constituintes do pólen de Ocimum basilicum e das provisões do ninho de T. diversipes confirmou a presença de glicose, galactose, manose e xilose em ambos. Análises por CG-EM revelaram que galactose e glicose são os constituintes majoritários enquanto que xilose e manose são carboidratos minoritários no pólen e nas provisões do ninho. As semelhanças dos perfis dos carboidratos do pólen de O. basilicum e das provisões dos ninhos de T. diversipes selam a correlação entre esta planta e seu polinizador / Abstract: The role of elaiophores secretion (floral oils) to pollinator attraction (solitary bees) has been established in several angiosperm families. The current study deals with chemical analyses (GC-MS/EI, ESI-MS, and 1D and 2D H and C NMR ¿(HSQC and HMBC) of Malpighiaceae floral oils in 33 sympatric species belonging to Banisteriopsis, Byrsonima, Camerea, Heteropterys, Peixotoa, Pterandra, and Tetrapterys genera and 48 samples of Krameriaceae floral oils. The floral oils spectroscopic data revealed the presence of substituted fatty acids possessing 18 to 24 carbon atoms with two substituents either as 3,7-diacetoxy, or 3-hydroxy-7-acetoxy, or 3,9-diacetoxy, or 5,7-diacetoxy or 5,9-diacetoxy. The 3,7-disubstituted fatty acids are predominant in Byrsonima, Heteropterys, Peixotoa reticulate floral oils, 3,9-diacetoxy disubstituted fatty acids in Banisteriopsis floral oils. While, Peixotoa goina and Tetraptenys jussieuniana elaiophores secretion contain a mixture of acylglycerols. The Pterandra pyroidea floral oil chemical composition is simple, with a few fatty acid constituents possessing acetoxy groups at positions 5 and 7 which is distinct from the rest of floral oil of sympatric Malpighiaceae species. The structure of the major floral oil constituent is a novel fatty acid, anti-5,7-diacetoxydocosanoic acid which was confirmed by synthesis, mass fragmentation, H and C NMR analyses, herein named Pterandric acid. Similarly, Krameriaceae floral oils also contains long chain fatty acids with only one subtituent either acetoxy (-OAc) or hydroxy (-OH) at b position, with 18 to 24 carbon atoms. The second part of thesis deals with the correlation between floral rewards (pollen, nectar) of sweet basil (Ocimum basilicum) and the Tetrapedia diversipes (solitary oil collecting bee) larval nest provisions. Our analyses reveal the presence of carbohydrates and protein in T. diversipes nest provision as well as in the O. basilicum pollen and nectar. Identification and characterization of carbohydrates constituents in the O. basilicum pollen and T. diversipes nest confirmed the presence of glucose, galactose, mannose and xylose in both. Furthermore, mass spectrometric analyses indicated that galactose and glucose are major constituents, while xylose and mannose are minor carbohydrates components present in the O. basilicum pollen and T. diversipes nest provision. The similarity of O.basilicum pollen and T. diversipes nest provision carbonhydrate profiles suggest a plant pollinator correlation / Doutorado / Quimica Organica / Doutor em Ciências

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