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Deposição do mercúrio através da serapilheira na Mata Atlântica, Parque Estadual da Pedra Branca, RJ

Teixeira, Daniel Cabral 24 October 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-10-24T16:58:28Z No. of bitstreams: 1 DanielCabralTeixeira.pdf: 2770074 bytes, checksum: 0d0c1bc812ba890678e907aec3eab6b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-24T16:58:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DanielCabralTeixeira.pdf: 2770074 bytes, checksum: 0d0c1bc812ba890678e907aec3eab6b6 (MD5) / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / A Mata Atlântica, um hotspot mundial com grande diversidade de plantas e animais, está localizado na região mais industrializada do Brasil, uma fonte em potencial de elementos químicos para a atmosfera. Recentemente, foi descrito a entrada de Hg via serapilheira para o solo principalmente, após a captação estomática (poros foliares), agindo como via importante para o transporte deste poluente do ar para o solo durante o seu ciclo biogeoquímico. Este fluxo de mercúrio é mais evidente em florestas tropicais, que apresentam as maiores produções de serapilheira. O objetivo deste trabalho foi quantificar a concentração total do Hg na serapilheira, e estimar sua deposição no Parque Estadual da Pedra Branca, na cidade do Rio de Janeiro, durante o período de um ano. Foram analizadas, folhas de cinco espécies dominantes, para se avaliar a concentração de Hg nas folhas do dossel e testar as correlações com os parâmetros anatômicos foliares, tais como as freqüências estomáticas e tricomáticas. A média anual da concentração de Hg foi de 237+ 52 ng g-1 e o fluxo de 184 + 98 μg m-2 sobre uma produção de serapilheira de 7,6 t.ha-1. A concentração mensal de Hg variou de acordo com a temperatura de dois meses anteriores. A precipitação mensal teve uma forte correlação negativa com as concentrações de Hg somente durante os meses de altas temperaturas. Estas correlações confirmam a dependência com os eventos fisiológicos, controlados por processos bioquímicos que definem a abertura estomática, sendo mais eficiente durante altas temperaturas e solo sem deficiência hídrica. A concentração de Hg na folhagem do dossel revelou uma grande variação interespecífica de 60 ng g-1 em Metternichia príncipes; 84 ng g-1em Colubrina. glandulosa; 170 ng g-1 em Cordia trichotoma; 190 ng g-1 em Piptadenia gonoacantha; até 215 ng g-1 em Alchornea iricurana.. Uma correlação positiva ocorreu entre as concentrações de Hg e a densidade estomática, exceto pelas espécies com tricomas, demonstrando mais uma evidência da captação estomática e possível papel da adsorção superficial dos tricomas. Estes valores elevados, mesmo para áreas urbanas poluídas, mostram a complexidade dos fenômenos climáticos e fisiológicos que regem a captação de Hg em florestas tropicais. Esta captação potencial da Mata Atlântica deve ser considerada para sua conservação e preservação, uma vez que o destino do Hg, vindo da serapilheira, no solo é desconhecido. Devido ao status de poluente global do Hg, o desenvolvimento de leis internacionais para emissões atmosféricas de Hg, é crucial. / The Atlantic Forest, a hotspot in the world with a great diversity of plants and animals, is located in the most industrialized region of Brazil, a potential source of chemical elements for the atmosphere. Recently, was described the Hg litterfall input to the soil mainly, after the stomatal (leaf pores) uptake, acting as an important way to transport this pollutant from air to soil. This flux of mercury is more notable in tropical forests, which have the higher annual litter production. The aim of this work was quantify the total concentration of Hg in litterfall, and estimate how much was deposited in the Parque Estadual da Pedra Branca, na cidade do Rio de Janeiro. Leaves of the five most predominant species were analyzed to assess the Hg concentrations by canopy leaves and test the correlations with foliar anatomical parameters, such as stomatal and trichomatic frequency. The annual mean of Hg concentration was 237, 7+ 52 ng g-1 and the flux was 184, 2 + 98 μg m-2 over a 7,6 t.ha-1 of litter production. The past two months temperature was correlated to the monthly concentration deviation, showing the relation with biochemistry process ruling the plant growing. The monthly precipitation had a strong negative correlation with the Hg concentrations of the higher temperature months. These correlations confirm the dependency on physiological events, controlled by biochemistry processes that rule the stomatal opening, being optimal during high temperatures and soil with no water deficiency. The green foliage Hg concentration revealed a great interespecific variation, from 60 ng g-1 - Metternichia principes, 84 ng g-1 - Colubrina. glandulosa,170 ng g-1 - Cordia trichotoma, 190 ng g-1 - Piptadenia gonoacantha to 215 ng g-1 - Alchornea iricurana. There was a clear positive correlation between these concentrations and the stomatal density of these species, except by the species with trichomes, showing one more evidence of the stomatal uptake and the superficial trichomes adsorption roles. These results are very high even to a polluted urban area, and show the complexity of phenological and climatic phenomena that rules the Hg uptake in tropical forests. This potential uptake of Mata Atlantica must be considered for their conservation and preservation, once the Hg soil destination came from litter, is unknown. Due to the global Hg pollutant status, the development of international laws, to Hg air emissions, is crucial.
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Florística e estrutura do componente epifítico vascular na mata da reserva da Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira", São Paulo, SP. / Floristics and structure of the vascular epiphytic component in the forest of the reserve of the Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira", São Paulo, SP.

Dislich, Ricardo 17 June 1996 (has links)
Neste trabalho são estudadas epífitas, aqui consideradas como plantas vasculares usualmente encontradas sobre outras, sem parasitá-las, durante alguma fase do ciclo de vida. O local de estudos, a reserva da Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira" (aproximadamente 46o43’W, 23o33’S), em São Paulo-SP, é uma ilha de mata secundária em ambiente urbano e representa uma das poucas áreas cobertas por floresta na região. O clima em São Paulo é Cwa, com temperatura média anual de 19,2oC e precipitação de 1207 mm. As famílias de epífitas representadas são Polypodiaceae (9 espécies), Bromeliaceae (8), Orchidaceae (6), Moraceae (5), Araceae (4), Cactaceae (3), Piperaceae (1), Blechnaceae (1) e Araliaceae (1), totalizando 38 espécies, 3 delas exóticas. As epífitas representam 12% do total de espécies vasculares citadas para a reserva. Esta riqueza em espécies é maior do que seria esperada, dada a pequena pluviosidade local. Estão representadas todas as principais formas de vida epifíticas conhecidas. A estrutura do componente epifítico foi estudada em uma área contígua de 2000 m2 no interior da reserva, sobre todas as árvores de perímetro do caule a 1,30 m de altura (PAP) > 40 cm. As árvores foram mapeadas e espécie, altura, PAP e presença ou ausência de lianas foram registradas para cada uma delas. Dos 86 indivíduos arbóreos, 29 são de Alchornea sidifolia, 10 de Croton floribundus e 8 de Piptadenia gonoacantha, as espécies mais abundantes. Pterocarpus rohrii, Rollinia sylvatica e Myrcia tenuivenosa são citações novas para a reserva. Foram reconhecidas 2 subáreas na área amostrada, com base no estádio sucessional das árvores, evidenciando o caráter de mosaico da vegetação. Análises de distribuição de freqüências de DAP indicam o declínio das espécies mais abundantes e prevêem profundas alterações na estrutura da floresta. Foi feito um censo total dos indivíduos epifíticos com mais de 15 cm de comprimento presentes sobre todas as árvores amostradas. Foi considerado como indivíduo cada colônia, ou grupo compacto de plantas distintamente separado de outros da mesma espécie. Foram encontrados 380 indivíduos, sobre 58 árvores (67% do total). Para cada um deles foram registrados altura de fixação, diâmetro do substrato, inclinação, região da árvore (fuste; alta, média e baixa copa), tipo de substrato (bifurcação, cavidade e casca) e espécie. Análises detalhadas de distribuição ao longo das variáveis foram feitas para as 5 espécies mais abundantes: Microgramma squamulosa(75 indivíduos), Rhipsalis baccifera (67), Pleopeltis astrolepis (57), Aechmea bromeliifolia (52) e Polypodium hirsutissimum (45). O tamanho da árvore é positivamente correlacionado com a quantidade de epífitas que suporta. Há grandes variações entre as espécies arbóreas neste sentido. P. rohrii e Casearia sylvestris são as que suportam maiores quantidades de epífitas por indivíduo. As variáveis ligadas à árvore (espécie, DAP, estádio sucessional,subárea, presença ou ausência de lianas) parecem não influir na composição epifítica sobre ela. As epífitas apresentam ampla distribuição vertical e ao longo de diâmetros de substrato, com grande sobreposição entre as espécies e conseqüente ausência de estratificação. A. bromeliifolia apresentou preferência de estabelecimento em cavidades. A baixa copa e o fuste são as regiões das árvores com maior quantidade de epífitas. De forma geral, as epífitas têm preferência por alturas médias dentro da floresta (ca. 8 m), diâmetros grandes (10-30 cm), inclinações horizontais a médias e positivas. R. baccifera demonstrou preferência por P. rohrii como suporte; P. hirsutissimum e P. astrolepis, por A. sidifolia. M. squamulosa é a espécie de maior dispersão considerando-se todas as variáveis. / This work assesses floristics and structure of epiphytes, here defined as vascular plants usually found living on others, without parasitizing them, during at least a part of their life cycles. The study site, the reserve of the Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira" (nearly 46o43’W, 23o33’S), in São Paulo-SP (Brazil), is a secondary forested area isolated in urban environment and represents one of the few forested areas in this city. The climate type is Köppen’s Cwa, the mean annual temperature is 19,2 oC and the mean annual precipitation is 1207 mm. Polypodiaceae (9 species), Bromeliaceae (8), Orchidaceae (6), Moraceae (5), Araceae (4), Cactaceae (3), Piperaceae (1), Blechnaceae(1) and Araliaceae (1) are the families of epiphytes found at the study site, making up 38 species, 3 of them being exotic. Epiphytes are 12% of the vascular plant species cited for the reserve. This species richness is larger than expected in face of the little mean annual precipitation. All main epiphytic life forms are represented. The structure of the epiphyte community upon all the trees with girth of trunk at the height of 1,30 m (GBH) with more than 40 cm was studied in a 2000 m2 plot inside the reserve. The trees’ location inside the plot was mapped and species, height, GBH and presence/absence of lianas were recorded for each of them. From 86 trees, 29 were of Alchornea sidifolia, 10 of Croton floribundus and 8 of Piptadenia gonoacantha, the most abundant species. Pterocarpus rohrii, Rollinia sylvatica and Myrcia tenuivenosa are cited for the first time for the reserve. Two different subareas could be distinguished inside the plot as to the successional stage of the trees, an evidence for the mosaic character of the vegetation. DBH frequency distributions predict the decline of the most abundant species populations and consequent deep changes in the structure of the forest. A total census of the epiphytic stands more than 15 cm long was made upon all sampled trees. A stand was defined as a compact group of plants well separated from conspecifics. 380 stands were found, on 58 trees(67% of total). For each stand, height of attachment, branch or trunk diameter, inclination, height zone (trunk, lower, middle or upper crown), type of substrate (hole, fork or bark) and epiphyte species were recorded. The five more abundant species were analysed as to the distribution along the variables. They were: Microgramma squamulosa (75 stands), Rhipsalis baccifera (67), Pleopeltis astrolepis (57), Aechmea bromeliifolia (52) and Polypodium hirsutissimum (45). Tree height and DBH were positively correlated with number of stands and number of epiphyte species. There is great variability between tree species in these aspects. P. rohrii and Casearia sylvestris are the species with highest numbers of stands per tree. Tree characteristics such as species, DBH, successional stage, successional vegetation stage and presence/absence of lianas don’t seem to have influence on epiphyte composition on them. Epiphytes show broad vertical and diameter distributions. Species’ vertical and diameter distributions overlap largely and, as a consequence, there is no distinct stratification. A. bromeliifolia showed preference for establishment in holes. Lower crown and trunk were the zones with the largest number of stands. Epiphytes as a whole show preference for middle heights in the forest (ca. 8 m), large diameters (10-30 cm), horizontal to middle and positive inclinations. R. baccifera showed preference for P. rohrii as support tree; P. hirsutissimum and P. astrolepis showed preference for A. sidifolia. M. squamulosa is the most ubiquituous epiphytic analyzed species.
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Análise da vegetação arbórea e conservação na Reserva Florestal da Cidade Universitária \"Armando de Salles Oliveira\", São Paulo, SP / Analysis of arboreal vegetation and conservation at the Forest Reserve of the Cidade Universitária \"Armando de Salles Oliveira\", São Paulo, SP, Brazil

Dislich, Ricardo 29 May 2002 (has links)
Este trabalho analisa aspectos, em diversas escalas temporais e espaciais, da estrutura e dinâmica da comunidade arbórea na Reserva da Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira (CUASO) (23º33\' S, 46º43\' W), em São Paulo, SP. A partir dos dados obtidos são sugeridas ações de manejo para fins de conservação da comunidade arbórea no local. A Reserva é uma mancha de floresta secundária com cerca de 10 ha de área. O histórico (1930-1994) das modificações da paisagem no entorno (330 ha) da Reserva é descrito, e evidencia o processo de urbanização ocorrido no período, com conseqüente diminuição de área coberta por vegetação herbácea e aumento da área coberta por construções. As áreas florestadas sofreram declínio e posterior recuperação parcial. Cerca de 40% da Reserva tem vegetação com mais de 70 anos de idade, e 22% são áreas com menos de 27 anos de idade, localizadas próximo às bordas. Foi realizado o mapeamento, medição de DAP e identificação de todas as 1157 árvores com DAP &gt; 25 cm em 8,58 ha (Área 1, a área total da Reserva com exceção do lago e uma porção de 1,5 ha dominada por Eucalyptus sp.) e de todas as 1270 árvores com DAP &gt; 9,5 cm em 2 ha (Área 2) no interior da Reserva. Na Área 1 foram encontradas 91 espécies (10,9% exóticas) e índice de Shannon H\' = 3,34 nats/ind., com 33,7% das espécies sendo representadas por apenas um indivíduo. Espécies exóticas e nativas introduzidas estão, em geral, restritas às porções próximas à borda, com exceção de Archontophoenix cunninghamiana. Não existem áreas na Reserva a mais de 110 m de distância da borda, devido ao seu tamanho e formato. Análises de correspondência mostram variação importante na comunidade (DAP &gt; 25 cm) com a distância da borda até cerca de 50 m, mas sugerem maior importância da idade da vegetação na determinação da composição da comunidade. Na Área 2, foram encontradas 103 espécies (10,7% exóticas) e H\' = 3,54 nats/ind. Foram descritas as mudanças na estrutura e composição da comunidade arbórea (DAP &#8805; 15,9 cm) ocorridas entre 1992 e 1997 em uma área de 100 x 50 m no interior da Reserva. Densidade e área basal da comunidade total aumentaram consideravelmente no período; diversidade e equabilidade permaneceram praticamente as mesmas, mas diversidade e equabilidade de espécies nativas diminuíram. Entre as árvores com DAP &#8805; 9,5 cm, em uma área de 2,1 ha, A. cunninghamiana foi a espécie com maior densidade, com 305 indivíduos (22,5% do total). A espécie mostra preferência por estabelecimento em locais sombreados. A análise da estrutura de tamanhos indica um aumento futuro da densidade relativa da espécie. Dois levantamentos com 2,5 anos de intervalo (DAP &#8805; 9,5 cm) mostraram a morte de três dos 154 indivíduos iniciais e o recrutamento de mais 89, levando a um crescimento populacional de 19,4 %.ano-1, muito elevado. CUAKIA, um gap model derivado de KIAMBRAM, foi parametrizado para simular o estado atual da floresta na Reserva. O modelo previu uma fase sucessional inicial dominada por Piptadenia gonoacantha, seguida por uma fase de dominância de Croton floribundus e Alchornea spp. e, posteriormente, por Ficus insipida e outras espécies de dossel tolerantes à sombra e de grande longevidade. A distribuição espacial de árvores em múltiplas escalas espaciais foi analisada usando a função L (modificação de K de Ripley) e g uni e bivariada. O conjunto de indivíduos com DAP &gt; 25 cm apresentou distribuição regular em pequenas escalas (r < 6 m) e agregada em escalas maiores (17 m < r < 115 m). Quase todas as espécies analisadas apresentaram distribuição agregada em alguma escala espacial. Os resultados sugerem competição em pequena escala e limitação de dispersão de sementes como os principais fatores determinantes dos padrões encontrados. Os dados de mapeamento das árvores com DAP &gt; 25 cm foram usados para a divisão da Reserva em áreas de vegetação relativamente homogênea. Análise de correspondência foi usada como ferramenta de ordenação de parcelas circulares (r = 10 m) dispostas em uma grade regular com espaçamento de 10 m. Os valores de cada parcela foram mapeados e com base nestes mapeamentos foram definidas nove zonas de manejo no interior da Reserva. Uma das zonas é quase exclusivamente ocupada por Eucalyptus sp.. Outras apresentam predominância de espécies exóticas e/ou plantadas na Reserva. Sugere-se a introdução de espécies nativas e o controle de exóticas, especialmente A. cunninghamiana, no interior e no entorno da Reserva. / This work analyses the structure and dynamics, at several spatial and temporal scales, of the arboreal community in the Reserve of the Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira (CUASO) (23º33\' S, 46º43\' W), São Paulo, SP. Based on these data, management actions are suggested, aiming at the conservation of the arboreal community at the site. The Reserve is a secondary forest patch with an area of approximately 10 ha. We describe the 1930-1994 changes in landscape structure in the surroundings (330 ha) of the Reserve, showing the urbanization process in the region. As a consequence, the area covered by grasslands was reduced and the area covered by buildings increased. Forested areas declined and recovered partially afterwards. Roughly 40% of the Reserve encompasses vegetation more than 70 years old and 22% are areas less than 27 years old, located near the edges. We mapped, measured the dbh and identified all 1157 trees with dbh &gt; 25 cm in 8.58 ha (Area 1, the total area of the Reserve excluding the lake and a 1.5 ha-area dominated by Eucalyptus sp.) and all 1270 trees with dbh &gt; 9.5 cm in 2 ha (Area 2) in the Reserve. In Area 1 we found 91 species (10.9% being exotic) and a Shannon index H\' of 3,34 nats/ind., with 33.7% of the species being represented by only one individual. Exotic species and introduced natives were generally restricted to the regions near the edge, with the exception of Archontophoenix cunninghamiana. No place inside the Reserve is more than 110 m away from the edge, due to the size and shape of the Reserve. Correspondence analyses showed important variation of the community (dbh &gt; 25 cm) with distance to the edge up to 50 m, but suggest that age of vegetation is more important in defining the composition of the community. In Area 2 we found 103 species (10.7% exotic) and H\' = 3.54 nats/ind. We analysed structural and compositional changes of the arboreal community (dbh &#8805; 15.9 cm) between 1992 and 1997 within a 100 x 50 m plot. Density and basal area of the total community increased considerably in the period; species diversity and evenness remained almost the same, but diversity and evenness of native species decreased. In a 2.1 ha area inside the Reserve, A. cunninghamiana was the species with the highest density among trees with DBH &#8805; 9.5 cm, with 305 individuals (22.5% of total). The species shows preference for establishment in shady sites. The size structure analysis indicates a future increase in the relative density of the species. Two surveys with a 2.5 years interval (DBH &#8805; 9.5 cm) showed the death of three of the initial 154 individuals and the recruitment of 89 more, leading to a population growth of 19.4 %.year-1, a very high rate. CUAKIA, a gap model derived from KIAMBRAM, was parameterized to simulate the present state of the forest in the Reserve The model predicted an initial sucessional phase dominated by Piptadenia gonoacantha, followed by a phase dominated by Croton floribundus and Alchornea spp. and, later, by Ficus insipida and other shade-tolerant and long-living canopy species. The spatial distribution of trees was analysed using the L (modification of Ripley\'s K) and g functions, in their univariate and bivariate forms. The total pool of individuals with dbh > 25 cm showed uniform distribution at small scales (r < 6 m) and clumped distribution at bigger scales (17 m < r < 115 m). Almost all species showed clumped distribution at some scale. The results suggest competition at small scales and seed dispersal limitation as the main determinants of the patterns found. The data from the mapping of trees with dbh &gt; 25 cm were used to divide the Reserve into areas covered with relatively homogeneous vegetation. Correspondence analysis was used to ordinate circular plots (r = 10 m) laid out on a regular 10 m-interval grid. Scores of each plot were mapped and this mapping was used to define nine management zones inside the Reserve. One of the zones is almost exclusively occupied by Eucalyptus sp.. Others are dominated by exotics or trees which were planted in the Reserve. We suggest the introduction of native species and the control of exotics, especially A. cunninghamiana, inside the Reserve and in its surroundings.
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Aboveground biomass of Atlantic Forest: modeling and strategies for carbon estimate / Biomassa acima do solo da Mata Atlântica: modelagem e estratégias para a estimativa de carbono

Colmanetti, Michel Anderson Almeida 23 May 2018 (has links)
The current concerning on potential effect of CO2 on climate change has assigned to the biomass of the tropical forest the importance as a sink of carbon. However, the heterogeneity of the natural ecosystems in tropics has significant implications for biomass estimation. This study proposed different biomass models using destructive sampling for the highly diverse Atlantic Forest. Models from two different approaches: generalized and species-specific were fitted and had the performance compared. Regarding the generalized models, it was proposed different covariates including diameter at breast height (dbh), height to the crown base, woody specific gravity (wsg) and functional plant traits. The species-specific models were fitted by linear mixed-models (LME) using species as a random effect and ordinary least square (OLS). The performance of all models and approaches were compared to existing models from the literature. Also, different estimates of biomass in stand- and forest-level, and the implications for carbon quantification were verified. Additionally, two methods for calibration for individual tree-level biomass model were proposed, and different strategies for tree selection were tested. The primary results show that the species-specific model using LME had better performance and can be used for the most abundant species, and models that include dbh, wsg, and plant traits are suitable for less abundant species. The calibration using the LME method in some cases can be used as an alternative for species that do not have a random effect presented here being a reasonable alternative for diverse tropical forests such as Atlantic Forest. / Devido à atual preocupação do potencial efeito do CO2 nas mudanças climáticas atribuiu-se à biomassa das florestas tropicais uma grande importância como reservatório de carbono. No entanto, a heterogeneidade dos ecossistemas naturais nos trópicos tem significativas implicações para a estimativa de sua biomassa. O presente estudo propõe diferentes modelos de biomassa utilizando amostragem destrutiva para Mata Atlântica, uma floresta altamente diversa. Duas abordagens de modelos: generalizados e espécies-específicos foram ajustados e o desempenho comparado. Em relação aos modelos generalizados, foram testadas diferentes covariáveis, utilizando o diâmetro à altura do peito (dbh; em inglês), a altura da base da copa, densidade básica da madeira (wsg; em inglês) e os \"functional plant traits\". Os modelos espécies-específicos foram ajustados por modelos mistos lineares (LME; em inglês) utilizando as espécies como efeito aleatório e pelos mínimos quadrados (OLS; em inglês). O desempenho dos diferentes modelos e abordagens foi comparado ao desempenho de modelos existentes da literatura. Também foram verificadas diferentes estimativas de biomassa em nível de estande e floresta, assim como as implicações para a quantificação de carbono. Ainda, foram testados dois métodos de calibração para o modelo de biomassa em nível de árvore individual, variando o número de árvores e estratégias para seleção de árvores. Com base nos resultados, o modelo espécies-específicos usando LME apresentou melhor desempenho, podendo ser uma alternativa para as espécies mais abundantes, enquanto o modelo generalizado que inclui dbh, wsg e \"functional plant traits\" mostraram-se adequados para espécies menos abundantes. A calibração usando o método LME em alguns casos pode ser usada como uma alternativa para espécies que não possuem equação específica, sendo uma alternativa razoável para florestas tropicais altamente diversas, como a Mata Atlântica.
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Incremento diamétrico arbóreo em diferentes grupos funcionais e produção de serapilheira em duas florestas tropicais brasileiras / Tree diametric increment in different functional groups and litterfall production in two Brazilian tropical forests

Ferreira, Maurício Lamano 08 August 2014 (has links)
A alocação de C em biomassa aérea é uma importante via do fluxo de elemento em ecossistemas terrestres. Uma forma de monitorar este processo é por meio de bandas dendrométricas que subsidiam informações relevantes sobre o perfil de incremento diamétrico arbóreo ao longo do tempo. Porém, este monitoramento se torna mais eficientes quando realizados sob a ótica de grupos funcionais, uma vez que florestas tropicais apresentam alta diversidade biológica. No entanto, deve-se considerar que a perda de carbono para o ambiente, seja em termos de respiração autotrófica, mortalidade ou produção de serapilheira, também é um atributo importante na dinâmica de florestas tropicais. Desta forma, torna-se crucial o monitoramento da entrada e saída de C em ecossistemas terrestres tropicais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de incremento diamétrico arbóreo (IDA) e a produção de serapilheira em duas florestas tropicais brasileiras. Primeiramente instalaram-se 850 bandas dendrométricas em árvores de uma comunidade da floresta Amazônica (FAMZ). Na floresta Atlântica (FAT) foram instaladas 1532 bandas em árvores localizadas em três fitofisionomias ao longo de um gradiente altitudinal (100, 400 e 1000 metros de altitude). Para a estimativa da serapilheira 64 coletores foram espalhados aleatoriamente numa área de 20 ha da FAMZ e 40 coletores por nível de altitude foram espalhados na FAT. Na floresta Atlântica as árvores localizadas no meio do gradiente (400 m) foram as que apresentaram maior incremento diamétrico arbóreo anual, seguido pela comunidade a 100 m e por fim a comunidade localizada na maior altitude. As árvores apresentaram redução de incremento diamétrico arbóreo durante a estação de menor índice pluviométrico e menor temperatura média do ar. Na floresta Amazônica as árvores amostradas apresentaram menor taxa de incremento arbóreo durante a estação seca, que também é a mais quente. Em geral, temperatura e precipitação foram as variáveis ambientais que apresentaram grande influência no perfil de incremento diamétrico arbóreo, sendo que na FAT a temperatura atuou positivamente na taxa de incremento diamétrico arbóreo dos indivíduos amostrados a 400 e 1000 metros de altitude e na FAMZ esta variável interferiu negativamente no desenvolvimento das árvores. Em ambas as florestas a precipitação foi correlacionada positivamente com o perfil de crescimento das árvores. A análise de ordenação mostrou que em ambas as florestas houve um forte agrupamento das árvores dentro dos subgrupos funcionais, destacando assim sua a eficiência na análise de respostas ambientais em ecossistemas tropicais. A produção de serapilheira foi 20% maior na FAMZ do que na FAT. A principal fração representada na serapilheira total foi a folha. Novamente a temperatura foi uma variável ambiental importante no aporte do material decíduo. Estes resultados trazem importantes contribuições sobre o uso de grupos funcionais em estudos que visem a alocação de biomassa em florestas tropcais, além de trazer uma comparação entre a dinâmica de crescimento arbóreo nas duas maiores florestas tropicais brasileiras / Allocation of C in aboveground biomass is an importantpathway of the element flow in terrestrial ecosystems. One way to monitor this process is through dendrometric bands that support relevant information about tree diametric increment over time. However, this monitoring becomes more efficient when performed in functional groups, since tropical forests have high biodiversity levels. However, one must consider that the loss of carbon to the atmosphere, either in terms of autotrophic respiration, mortality or litter production, is also an important attribute in the dynamics of tropical forests. Thus, it is crucial to monitor the incoming and outgoing of C in tropical terrestrial ecosystems. The goal of this study was to evaluate the tree diametric increment rate and litterfall in two Brazilian tropical forests. Firstly,850 dendrometric bands ware installed on trees of a community in the Amazon rainforest (FAMZ). In the Atlantic forest (FAT) 1532 bandswere installedon trees located in three vegetation types along an altitudinal gradient (100, 400 and 1000 ma.s.l.). For litterfall, 64 collectors were placed randomly over an area of 20 ha in FAMZ and 40 collectorswere scattered per level altitude in the FAT. In the Atlantic forest trees located in the middle of the gradient (400 m a. s. l.) showed the greatest annual diametric increase, followed by trees located at 100 m (a.s.l.) and finally trees located at 1000 m (a.s.l.). During the dry season and lower mean airtemperature trees showed slow growth. In the Amazon forest the sampled trees had slower growth rate during the dry season, which was the hottest season. In general, temperature and precipitation were the environmental variables that had great influence on the tree diametric growth. The air temperature acted positively on the growth rate of individuals sampled at 400 and 1000 meters altitude in the FAT and in the FAMZ this variable showed negative effect on tree growth. In both forests precipitation was positively correlated with the tree growth rate. Ordination analysis showed that in both forests there was a strong grouping of trees within the functional subgroups, thus highlighting its efficiency in the analysis of environmental responses in tropical ecosystems. Litterfall production was 20% higher in FAMZ than in the FAT. The main fraction of total litterfall was leave. Again the temperature was an important environmental variable in the production of the deciduous material. These results provide important contributions on the use of functional groups in studies seeking at biomass allocation in tropcais forests, besides bringing a comparison between the dynamics of tree growth in the two largest Brazilian rainforests
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Fenologia de espécies de floresta atlântica, núcleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar, Estado de São Paulo: comparação entre estratos e influência de borda natural

Gressler, Eliana [UNESP] 30 November 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-11-30Bitstream added on 2014-06-13T19:40:28Z : No. of bitstreams: 1 gressler_e_dr_rcla_parcial.pdf: 306092 bytes, checksum: 46c6a22ca5b1e53423d1ecb5b439101e (MD5) / A sazonalidade na floração, frutificação e renovação foliar das plantas tropicais tem sido investigada em diferentes níveis de organização, de populações a comunidade, revalando grande diversidade fenológica como resposta à heterogeneidade ambiental das florestas tropicais... / The seasonality in flowering, fruiting and leafing of tropical plants has been investigated at different levels of organization, from populations to the community, showing great diversity of phenological responses to the environmental heterogeneity of tropical forests... (Complete abstract click electronic access below)
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Taxocenose de Collembola (Arthropoda, Hexapoda) e seu papel ecológico no processo de decomposição, em áreas preservadas e degradadas de Mata Atlântica

Brito, Roniere Andrade de 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:22:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Roniere Andrade de Brito.pdf: 2760263 bytes, checksum: 4171856aa7d072d88e28f06371abbb23 (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Atlantic Forest bears high biodiversity and is being degraded by human activities for use and occupation of soil. The edaphic fauna is potentially vulnerable, and Collembola respond very quickly to environmental perturbations, considered efficient bioindicators of soil quality. Therefore, this study evaluated the Collembola community in an Atlantic Forest comparing different vegetation types in preserved areas and sugar cane fields, and analyzing how the group influences the decomposition process in these sites. Soil samples were collected and decomposition experiments conducted in the dry and rainy season in three regions of distinct phytophisionomic features, of three fragments of Atlantic Forest called SEMA I, II and III, and surroundings, at Biological Reserve Guaribas. In each region of the three fragments was established one sample point with five sub-samples, distributed linearly and equidistant, amounting 45 sub-samples of soil and decomposition bags by season. It was observed high diversity and homogeneity in the distribution of species of springtails in forest regions. Suga cane fields and savanna tree were more heterogeneous. The &#946;-diversity was highest among the preserved regions of the SEMA I, and lowest in the SEMA III, showing up among the most conserved area. The springtails abundance of Reserve Guaribas was low, possibly due to the organic composition of soil or long periods of drought. The species composition of Collembola and also environmental factors were distinct for each vegetation type, the group may be used as a tool of segregation of environments within forest ecosystems. Collembola was not correlated with decomposition rates in the surface layer of litter in both seasons, being linked to later stages where there is action of microbes specialized. The maximum understanding of the functioning of this group and intrinsic processes that maintain a forest ecosystem, provide more tools for management strategies and conservation for the Atlantic Forest. / O bioma Mata Atlântica abriga uma alta diversidade biológica, e está sendo degradado por atividades antrópicas para uso e ocupação do solo. A fauna edáfica é potencialmente vulnerável e, por responder rapidamente às perturbações ambientais, os Collembola são considerados bioindicadores eficientes das alterações na qualidade do solo. Por isso, este trabalho buscou avaliar a comunidade de Collembola em uma área de Mata Atlântica, comparando diferentes fitofisionomias conservadas e degradadas por monoculturas, e analisando como o grupo influencia o processo de decomposição nessas regiões. Foram realizadas coletas de solo e experimentos de decomposição, no período seco e chuvoso, em três regiões fitofisionômicas de três fragmentos de Mata Atlântica e seu entorno, denominados de SEMA I, II e III, na Reserva Biológica Guaribas. Em cada região dos três fragmentos foi estabelecido um ponto amostral contendo cinco pontos subamostrais, distribuídos de forma linear e equidistantes, totalizando 45 subamostragens, de solo e decomposição, por período sazonal. Observou-se que as regiões de floresta apresentam altos índices de diversidade e maior homogeneidade na distribuição das espécies. Tabuleiro e Canavial tiveram maior heterogeneidade. A -diversidade foi maior entre as regiões preservadas da SEMA I, e menor na SEMA III mostrando-se, dentre as áreas, a mais conservada. A abundância da ReBio Guaribas foi baixa, podendo estar relacionada com a composição orgânica do solo ou períodos longo de estiagens. A composição de espécies de Collembola, e também dos fatores ambientais, foi distinta para cada fitofisionomia, podendo o grupo ser utilizado como ferramenta de segregação de ambientes dentro dos ecossistemas florestais. Collembola não esteve correlacionado com as taxas de decomposição na camada superficial de serrapilheira em ambos os períodos sazonais, estando ligado a estágios posteriores em que há ação de microorganismos especializados. A máxima compreensão do funcionamento deste grupo, em processos intrínsecos que mantêm um ecossistema florestal, fornece mais ferramentas para estratégias de gestão e conservação da Mata Atlântica.
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Incremento diamétrico arbóreo em diferentes grupos funcionais e produção de serapilheira em duas florestas tropicais brasileiras / Tree diametric increment in different functional groups and litterfall production in two Brazilian tropical forests

Maurício Lamano Ferreira 08 August 2014 (has links)
A alocação de C em biomassa aérea é uma importante via do fluxo de elemento em ecossistemas terrestres. Uma forma de monitorar este processo é por meio de bandas dendrométricas que subsidiam informações relevantes sobre o perfil de incremento diamétrico arbóreo ao longo do tempo. Porém, este monitoramento se torna mais eficientes quando realizados sob a ótica de grupos funcionais, uma vez que florestas tropicais apresentam alta diversidade biológica. No entanto, deve-se considerar que a perda de carbono para o ambiente, seja em termos de respiração autotrófica, mortalidade ou produção de serapilheira, também é um atributo importante na dinâmica de florestas tropicais. Desta forma, torna-se crucial o monitoramento da entrada e saída de C em ecossistemas terrestres tropicais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de incremento diamétrico arbóreo (IDA) e a produção de serapilheira em duas florestas tropicais brasileiras. Primeiramente instalaram-se 850 bandas dendrométricas em árvores de uma comunidade da floresta Amazônica (FAMZ). Na floresta Atlântica (FAT) foram instaladas 1532 bandas em árvores localizadas em três fitofisionomias ao longo de um gradiente altitudinal (100, 400 e 1000 metros de altitude). Para a estimativa da serapilheira 64 coletores foram espalhados aleatoriamente numa área de 20 ha da FAMZ e 40 coletores por nível de altitude foram espalhados na FAT. Na floresta Atlântica as árvores localizadas no meio do gradiente (400 m) foram as que apresentaram maior incremento diamétrico arbóreo anual, seguido pela comunidade a 100 m e por fim a comunidade localizada na maior altitude. As árvores apresentaram redução de incremento diamétrico arbóreo durante a estação de menor índice pluviométrico e menor temperatura média do ar. Na floresta Amazônica as árvores amostradas apresentaram menor taxa de incremento arbóreo durante a estação seca, que também é a mais quente. Em geral, temperatura e precipitação foram as variáveis ambientais que apresentaram grande influência no perfil de incremento diamétrico arbóreo, sendo que na FAT a temperatura atuou positivamente na taxa de incremento diamétrico arbóreo dos indivíduos amostrados a 400 e 1000 metros de altitude e na FAMZ esta variável interferiu negativamente no desenvolvimento das árvores. Em ambas as florestas a precipitação foi correlacionada positivamente com o perfil de crescimento das árvores. A análise de ordenação mostrou que em ambas as florestas houve um forte agrupamento das árvores dentro dos subgrupos funcionais, destacando assim sua a eficiência na análise de respostas ambientais em ecossistemas tropicais. A produção de serapilheira foi 20% maior na FAMZ do que na FAT. A principal fração representada na serapilheira total foi a folha. Novamente a temperatura foi uma variável ambiental importante no aporte do material decíduo. Estes resultados trazem importantes contribuições sobre o uso de grupos funcionais em estudos que visem a alocação de biomassa em florestas tropcais, além de trazer uma comparação entre a dinâmica de crescimento arbóreo nas duas maiores florestas tropicais brasileiras / Allocation of C in aboveground biomass is an importantpathway of the element flow in terrestrial ecosystems. One way to monitor this process is through dendrometric bands that support relevant information about tree diametric increment over time. However, this monitoring becomes more efficient when performed in functional groups, since tropical forests have high biodiversity levels. However, one must consider that the loss of carbon to the atmosphere, either in terms of autotrophic respiration, mortality or litter production, is also an important attribute in the dynamics of tropical forests. Thus, it is crucial to monitor the incoming and outgoing of C in tropical terrestrial ecosystems. The goal of this study was to evaluate the tree diametric increment rate and litterfall in two Brazilian tropical forests. Firstly,850 dendrometric bands ware installed on trees of a community in the Amazon rainforest (FAMZ). In the Atlantic forest (FAT) 1532 bandswere installedon trees located in three vegetation types along an altitudinal gradient (100, 400 and 1000 ma.s.l.). For litterfall, 64 collectors were placed randomly over an area of 20 ha in FAMZ and 40 collectorswere scattered per level altitude in the FAT. In the Atlantic forest trees located in the middle of the gradient (400 m a. s. l.) showed the greatest annual diametric increase, followed by trees located at 100 m (a.s.l.) and finally trees located at 1000 m (a.s.l.). During the dry season and lower mean airtemperature trees showed slow growth. In the Amazon forest the sampled trees had slower growth rate during the dry season, which was the hottest season. In general, temperature and precipitation were the environmental variables that had great influence on the tree diametric growth. The air temperature acted positively on the growth rate of individuals sampled at 400 and 1000 meters altitude in the FAT and in the FAMZ this variable showed negative effect on tree growth. In both forests precipitation was positively correlated with the tree growth rate. Ordination analysis showed that in both forests there was a strong grouping of trees within the functional subgroups, thus highlighting its efficiency in the analysis of environmental responses in tropical ecosystems. Litterfall production was 20% higher in FAMZ than in the FAT. The main fraction of total litterfall was leave. Again the temperature was an important environmental variable in the production of the deciduous material. These results provide important contributions on the use of functional groups in studies seeking at biomass allocation in tropcais forests, besides bringing a comparison between the dynamics of tree growth in the two largest Brazilian rainforests
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Diversidade e desenvolvimento de girinos (Amphibia, Anura) em corpos d’água associados a fragmentos de mata no nordeste do Brasil / Tadpole (Amphibia, Anura) diversity in water bodies associated to forest fragments in Sao Luis Island, MA, Brazil

Oliveira, Daniel Brito de 12 July 2010 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-19T18:11:03Z No. of bitstreams: 1 DanielBritoOliveira.pdf: 1113712 bytes, checksum: 1f754d1e3daa67a9a1459e26284f82ca (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-19T18:11:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DanielBritoOliveira.pdf: 1113712 bytes, checksum: 1f754d1e3daa67a9a1459e26284f82ca (MD5) Previous issue date: 2010-07-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) / Urbanization brings many consequences such as fragmentation and degradation of the remaining forest fragments. Degradation in these fragments can negatively affect the forest species, but favor their use by open area species. Thus we aimed to investigate if tadpoles of open area species are developing, together with those of forest species, in water bodies located in forest fragments in Sao Luis Island, MA, Brazil. For this we collected tadpoles in 32 pools with varied characteristics divided into three different types of environment (open area, outer edge of the forest, and forest interior), during the years 2008 and 2009. We recorded 20 species in five families (Bufonidae, Hylidae, Leptodactylidae, Leiuperidae, Microhylidae). The environmental variables accounted for much of the variation in the abundance of tadpoles, and the percentage of vegetation in the pool, the vegetation height in the forest edge, the distance to the forest, and the depth of the pool showed significative effects. Tadpoles of open area species occured in water bodies located in the forest interior. The increased presence of generalist species, and the reproductive success of open area species in the forests indicate that these areas are impacted. / A urbanização traz diversas conseqüências como a fragmentação e a degradação dos remanescentes florestais. A degradação nesses fragmentos pode afetar negativamente as espécies de mata, mas favorecer a sua utilização por espécies de áreas abertas. Assim, objetivamos investigar se girinos de espécies de áreas abertas estão se desenvolvendo, junto com os de espécies de mata, nos corpos d’água localizados em fragmentos de mata na ilha de São Luis, MA, Brasil. Para isso coletamos girinos em 32 poças de características variadas distribuídas em três tipos de ambiente (área aberta, borda externa de mata e interior de mata), durante os anos de 2008 e 2009. Registramos 20 espécies distribuídas em 5 famílias (Bufonidae, Hylidae, Leptodactylidae, Leiuperidae, Microhylidae). As variáveis ambientais que responderam por grande parte da variação nas abundâncias de girinos foram: porcentagem de vegetação no corpo d’água, a altura da vegetação na borda da mata, a distancia para a mata e a profundidade do corpo d’água. Os girinos de espécies de área aberta ocorreram nos corpos d’água localizados na mata. Além disso a maior presença de espécies generalistas e o sucesso reprodutivo das espécies de área aberta no interior das matas indicaram que estas áreas estão impactadas.
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Perda de habitat e limiar de extinção em plantas lenhosas (Myrtaceae) da Mata Atlântica.

Rigueira, Dary Moreira Gonçalves January 2012 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-07-15T15:41:02Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Final_Dary_2_-_Com_Capa.pdf: 1077954 bytes, checksum: 7e5e1510da319a5490d9dffdd0c58566 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2016-06-21T19:06:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Final_Dary_2_-_Com_Capa.pdf: 1077954 bytes, checksum: 7e5e1510da319a5490d9dffdd0c58566 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-21T19:06:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Final_Dary_2_-_Com_Capa.pdf: 1077954 bytes, checksum: 7e5e1510da319a5490d9dffdd0c58566 (MD5) / Capes, Fapesb / O uso e a ocupação das regiões tropicais pelo homem têm se baseado na substituição de paisagens florestadas por ambientes antropizados. Para a Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados em escala global, estimativas indicam que 350km2 de florestas são perdidas anualmente, acarretando em extinções locais e perda dos processos ecológicos e serviços ecossistêmicos associados. Esforços visando à conservação das florestas tropicais têm sido fomentados com base no conhecimento ecológico, a exemplo dos limiares de extinção. O conceito de limiares é baseado na relação não-linear entre uma resposta ecológica e a redução de habitat, através de um ponto de quebra numa determinada quantidade de habitat. A ocorrência e a determinação do valor de limiares associados à perda de habitat, até o momento, são derivadas principalmente de modelos computacionais, com foco em populações animais. Estudos empíricos que avaliam tal relação foram conduzidos principalmente em ambientes temperados. Certos grupos de plantas apresentam características que as tornam grupos relevantes para a avaliação do modelo de limiares, a exemplo das Myrtaceae, um dos principais grupos de plantas para a Mata Atlântica, tipicamente do interior de florestas e sensível às alterações antrópicas. Porém, indivíduos adultos podem permanecer na paisagem durante um longo tempo mesmo após sua alteração devido ao retardo de tempo em suas respostas, diferente dos indivíduos jovens que foram estabelecidos recentemente na paisagem. A ocorrência do limiar pode subsidiar a gestão ambiental através de pontos de referência para manutenção ou restauração de habitats naturais, porém há divergências na literatura sobre o seu uso. Objetivamos nesse estudo avaliar se a ocorrência do limiar de extinção para a comunidade de plantas lenhosas (Myrtaceae) é possível num bioma extenso, representado por áreas com diferentes qualidades de habitat e matriz, como a Mata Atlântica; e se o padrão de perda de espécies ocorre de forma diferente entre indivíduos jovens e adultos. Foram avaliadas nove paisagens com diferentes quantidades de habitat (entre 5-55%), em diferentes trechos da Mata Atlântica da Bahia. Em cada paisagem foram implantadas oito parcelas de 10x25m e coletados os indivíduos com CAP ≥ 8cm, sendo divididos em riqueza de regenerantes (CAP entre 8 e 15cm), jovens (CAP entre 15 e 30cm), adultos (CAP ≥ 30cm) e total (CAP ≥ 8cm). Foi identificada uma relação em limiar entre quantidade de habitat e riqueza de Myrtaceae, sendo observada uma redução de espécies jovens e adultas somente após o limiar em 40% (riqueza jovens), 27% (riqueza adultos) e 35% (riqueza total). Indivíduos regenerantes não apresentaram limiar, porém foram mais sensíveis à perda de habitat, com redução de espécies ocorrendo ao longo de todo gradiente: de 40 para 5 espécies apenas. Discutimos as diferenças observadas entre as categorias de plantas, as suas possibilidades e limitações na aplicação dos resultados em gestão ambiental. / Salvador

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