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"Comparação entre a antropometria e o raio-x de dupla varredura para a avaliação da composição corporal de idosas diabéticas tipo 2 e sua associação com a força de preensão da mão" / "Comaparison between anthropometry and dual-energy x-ray absorptiometry to body composition evaluation of elderly diabetics type 2 women and this association with handgrip strength"

Fett, Waléria Christiane Rezende 18 February 2005 (has links)
IMPORTÂNCIA: Mudanças significativas na composição corporal ocorrem com o envelhecimento, havendo aumento progressivo da massa gorda e redução da massa magra. Este quadro está associado à perda de força e mobilidade, ao aumento da morbidade e mortalidade. Nos indivíduos diabéticos tipo 2, esta condição é agravada pelas alterações metabólicas impostas pela doença. OBJETIVO: Comparar as medidas da composição corporal de idosas diabéticas tipo 2 pelo método antropométrico e raio-x de dupla varredura (DEXA), e correlacioná-las à força de preensão da mão. MÉTODOS: Cinqüenta e três voluntárias de 60 a 70 anos, com índice de massa corporal (IMC, kg/m2) de 19 a 44, do Ambulatório de Diabetes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, foram avaliadas por: medidas antropométricas, raio-x de dupla varredura e força de preensão da mão. RESULTADOS: a) composição corporal antropometria x DEXA: não houve diferença estatística entre os métodos para as médias do peso, massa corporal magra, massa corporal gorda, porcentagem de gordura total e porcentagem de gordura do braço (P > 0,05). O peso, a massa corporal magra, a massa corporal gorda e o percentual de gordura total foram significativamente correlacionados pelos dois métodos. b) índices corporais x DEXA: o IMC, a circunferência do abdômen, a circunferência muscular do braço, a porcentagem de gordura do braço, a área muscular do braço, a área de gordura do braço, foram significativamente correlacionados, com os respectivos componentes do DEXA (P < 0,05); o índice abdômen/quadril não foi correlacionado ao DEXA. c) comparação entre diversos índices antropométricos: foram significativamente correlacionados (P < 0,05), o IMC e a circunferência do abdômen com a porcentagem de gordura total da antropometria; a circunferência muscular do braço com a massa corporal magra da antropometria. Não foram correlacionados o IAQ com o IMC e com a porcentagem de gordura total da antropometria. d) coeficiente de variação para medidas corporais do DEXA: variou de 0,3% a 9,6% entre os diferentes componentes corporais. e) teste de preensão de mão x variáveis associadas à massa muscular: foi correlacionado a variáveis antropométricas (P < 0,05), e não ao DEXA. CONCLUSÃO: Os dois métodos foram equivalentes para avaliação da composição corporal, sugerindo que a antropometria pode produzir um bom resultado de avaliação nestas idosas diabéticas. A força de preensão da mão teve correlação com a antropometria, mas não com as variáveis do DEXA. Portanto, estas medidas podem contribuir na avaliação do estado nutricional e de saúde em idosas diabéticas tipo 2 e ainda, acompanhar de maneira fácil e barata, a evolução de um tratamento. / IMPORTANCE: A significant change in corporal composition occurs with aging, with increase of fat mass and reduction lean mass. This situation is associated with loss of strength and mobility, and increase of morbidity and mortality. In diabetic type 2 individuals, this condition is aggravated by the metabolic alterations due to the illness. OBJECTIVE: To compare the measures of body composition of elderly women with diabetes type 2 through anthropometry and dual-energy x-ray absorptiometry (DEXA), and correlate findings to handgrip strength. METHODS: Fifty-three volunteers with age ranging from 60 to 70 years old, body mass index (BMI, kg/m2) 19 to 44 selected from the Diabetes Ambulatory of the Clinical Hospital of the School of Medicine of Ribeirão Preto, University of São paulo, were evaluated by: anthropometry, DEXA and handgrip strength. RESULTS: a) anthropometry x DEXA in body composition analyses: there were no statistical differences between the average of the weight, lean body mass, fat body mass, percentage of body fatness and percentage of fatness of the arm (P > 0,05). The weight, lean body mass, body fat mass and percentage of body fatness were significantly correlated. b) body indices x DEXA: BMI, abdomen circumference, muscle arm circumference, percentage of fatness of the arm, muscular area of the arm and area of fatness of the arm were significantly correlated with the respective components of the DEXA (P < 0,05); the waist/hip ratio (WHR) was not correlated with DEXA (P < 0,05): c) comparison between athropometric indices: the following variables were significantly correlated (P < 0,05): BMI and circumference of the abdomen with the percentage of body fatness of the anthropometry; muscular circumference of the arm with the lean body mass of the anthropometry. The WHR was not correlated with the IMC and with the percentage of body fatness of the anthropometry. d) coefficient of variation for corporal measures of the DEXA: varied from 0,3% to 9,6%. Handgrip strength was correlated to anthropometrics variables (P <0,05), but not with DEXA. CONCLUSIONS: The two approaches were equivalent for the assessment of body composition, suggesting that anthropometry can produce a good result in the evaluation of this population. The handgrip strength was correlated with anthropometry, but not with the variables of DEXA. Therefore, these measures can contribute to the assessment of the nutritional status in elderly diabetic type 2.
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Efeitos da suplementação de vitamina D e treinamento físico aeróbico sobre a função muscular e composição corporal de pacientes em hemodiálise crônica

Vogt, Barbara Perez. January 2017 (has links)
Orientador: Jacqueline Costa Teixeira Caramori / Resumo: Background: function and muscle mass depletion is frequent in hemodialysis patients, as well as vitamin D deficiency. Vitamin D supplementation exerts positive effects on muscles, and clinical trials combining vitamin D supplementation and physical training have promoted improvements on functional capacity and muscle quality in elderly. Objective: to assess the effects of vitamin D supplementation and intradialytic aerobic training (IDAT) on biochemical parameters, body composition, and muscle function in patients on maintenance hemodialysis. Methods: clinical trial with two arms: randomized, controlled, and double-blind for vitamin D, and randomized, controlled and open-label for IDAT. Patients were randomized in one of the four groups: vitamin D supplementation and IDAT, placebo and IDAT, vitamin D supplementation, and placebo. Muscle mass was assessed by dual-energy X-ray absorptiometry and muscle function was assessed by handgrip strength. Intervention lasted 16 weeks. IDAT program was performed using cycle ergometer, three times a week during hemodialysis session. Vitamin D supplementation was cholecalciferol 50,000 IU per week and vitamin D status was evaluated by serum 25-hydroxyvitamin D (25(OH)D) levels. Results: twenty-nine patients were enrolled in this trial. Nine were excluded during the intervention. Serum vitamin D significantly rose in both groups supplemented with cholecalciferol (baseline: 30.1 ± 6.26 ng/ml; post-intervention: 41.3 ± 9.85 ng/ml; p<0.001). Th... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Estudo das características da força de preensão manual em mulheres com artrite reumatoide / Handgrip characteristics in women with rheumatoid arthritis

Silva, Anna Quialheiro Abreu da 03 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Anna Quialheiro.pdf: 4792596 bytes, checksum: d8f954e7807dbb62634090379eff89a7 (MD5) Previous issue date: 2010-03-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The rheumatoid arthritis (RA) is an auto-immune illness with incapacity potential mainly in the joints of the hands. The handgrip (FPM) is one of the forms of evaluation of the manual function and one of most common quantifying the manual muscular function and can be used as a general pointer of force and functionality. The objective of the study was to analyze the force of manual hold in women with RA being compared the parameters of the curve force versus time of isometric handgrip of the individuals with and without RA between dominant and not dominant hand and also to verify if isometric handgrip exists association between the parameters of the curve force versus time of handgrip and the disease activity index (DAS28) in the group with RA. In this study participated 28 women being 16 with RA (GA) and 12 without RA (GC), with age between 35 and 75 years. All the participants had told the right hand as dominant hand. They had been carried through: test of blood for calculation of the VHS, the demographic data, the vital signals and the anthropometry, these verify before the FPM. For the FPM test a system of dinamometria with load sensor was used with handle adjustable to the anthropometry of the hand of each participant. A protocol elaborated specifically for this study was followed that consisted of the accomplishment of the FPM isometric continues maximum. After the FPM, was carried through the counting of the pain joints, swollen joints and general evaluation of the health for composition of the disease activity index. In the group with RA it was verified that the pathology has statistical significant influence in the variables Fmax, TFmax, TDF and AFPM in both the hands, presenting significant difference does not enter the groups in the variable %Fmax however a trend to a decline of the Fmax biggest in the GA was verified. AIR significantly influenced four of the five parameters of the curve force versus time evaluated in this study. However, it did not have influence of the changeable dominância in the same parameters amongst the groups. In DAS28, this was correlated only with the Fmax 0 variable in the not dominant hand between the groups, however it not found correlate between DAS28 and dominance and disease variables in the others parameters. The comparative statistical tests had shown significant differences that confirm and validate the benefits of the FPM as the best form to foresee the force manual being able to produce a difference between healthful individuals and pathological individuals. / A artrite reumatóide (AR) é uma doença auto-imune com potencial incapacitante principalmente nas articulações das mãos. A força de preensão manual (FPM) é uma das formas de avaliação da função manual e uma das mais comuns para quantificar a função muscular manual e pode ser utilizada como um indicador geral de força e funcionalidade. O objetivo do estudo foi de analisar a força de preensão manual em mulheres com artrite reumatóide comparando os parâmetros da curva força versus tempo de preensão manual isométrica máxima dos indivíduos com e sem AR entre mão dominante e não dominante e também verificar se existe associação entre os parâmetros da curva força vs tempo de preensão manual isométrica máxima e o índice da atividade da doença (DAS28) no grupo com AR. Participaram deste estudo 28 mulheres sendo 16 com AR (GA) e 12 sem AR (GC), com idade entre 35 e 75 anos. Todas as participantes relataram a mão direita como mão dominante. Foram realizados: coleta de sangue para cálculo do VHS, dos dados demográficos, dos sinais vitais e da antropometria, estes mensurados antes da FPM. Para o teste de FPM foi utilizado um sistema de dinamometria com sensor de carga com empunhaduras ajustáveis à antropometria da mão de cada participante. Foi seguido um protocolo elaborado especificamente para este estudo que consistiu na realização da FPM isométrica continua máxima. Após a FPM, foi realizada a contagem das articulações doloridas, edemaciadas e avaliação geral da saúde para composição do índice da atividade da doença. No grupo com AR foi verificado que a patologia tem influência estatisticamente significativa nas variáveis Fmax, TFmax, TDF e AFPM em ambas as mãos, não apresentando diferença significativa entre os grupos na variável %Fmax porém verificou-se uma tendência a um declínio da Fmax maior no GA. A AR influenciou significativamente quatro dos cinco os parâmetros da curva força versus tempo avaliados neste estudo. Entretanto, não houve influência da variável dominância nos mesmos parâmetros dentre os grupos. Quanto ao DAS28, este correlacionou-se apenas com a variável Fmax na mão não dominante entre os grupos, porém não foi encontrado correlação do DAS28 com as variáveis dominância e grupo nos demais parâmetros. Os testes estatísticos comparativos mostraram diferenças significativas que confirmam e validam os benefícios da FPM como a melhor forma de prever a força manual podendo produzir uma diferença entre indivíduos saudáveis e indivíduos patológicos.
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Relação entre a recuperação da força de preensão e da destreza digital nos primeiros 3 meses após acidente vascular encefálico - AVE

Knabben, Rodrigo José 02 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo Knabben.pdf: 1171074 bytes, checksum: b9e985c555d50dc6327acd4fa0a00810 (MD5) Previous issue date: 2011-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed to measure motor skills and functional upper limb (UL) in the acute phase and three months after stroke, to identify and observe the relationship of residual deficits (RD) rating in each of these variables as well as the gain between the two periods in patients with mild motor / moderate and severe MS in the acute phase. We evaluated 29 subjects (17 severe and 12 mild / moderate) adults (63.7 ± 14.3 years) of both sexes with squealed of hemiplegia / hemiparesis due to stroke in the acute phase (9.3 ± 3.4 days post-stroke) and three months after injury. In the evaluations were measured evolutions of the motor variables (spasticity - Modified Ashworth Scale, degree of motor and somatosensory deficits - Fugl-Meyer Scale-UL; grip strength - Chatannoga® hand dynamometer, digital dexterity - Nine Hole Peg Test / NHPT ) and the functional variable (level of independence in self-care - FIM). To examine and compare the motor deficit, the grip strength, dexterity and functional independence between the acute phase and 3 months in every group and sub-groups of patients severe and mild / moderate, we used the Wilcoxon test. For comparison between subgroups, we used the Mann-Whitney. The measurement of the strength of association between: a handgrip strength (mean of maximum force) and digital dexterity with the levels of motor deficit, level of independence in self-care, we used the Spearman correlation. To investigate the differences between the variables (motor impairment, grip strength and digital dexterity) in acute and sub-acute, we used the Student t-test. The highest correlation was with the RD force motor deficit in both the acute phase and at three months (&#961; = 0.91 and 0.82 respectively) and the RD of digital dexterity was with the functional independence in self-care in acute and the motor deficit at three months (&#961; = 0.72 and 0.78 respectively). The correlation between the RD strength and digital dexterity were higher at three months (&#961; = 0.75) than the acute phase (&#961; = 0.70). The knowledge of grip strength and dexterity in the first months after stroke may bring relevant information for planning of clinical practice and rehabilitation of upper limb aimed at the patient's functional independence. / Esta pesquisa teve o objetivo de mensurar variáveis motoras e funcionais do membro superior (MS) na fase aguda e nos três meses após um Acidente Vascular Encefálico (AVE), visando identificar e observar a relação dos déficits residuais (DR) destas variáveis em cada avaliação, assim como o ganho entre os dois períodos em pacientes com comprometimento motor leve/moderado e severo no MS na fase aguda. Foram avaliados 29 indivíduos (17 severos e 12 leve/moderados) adultos (63,7±14,3 anos) de ambos os sexos com seqüela de hemiplegia/hemiparesia devido ao AVE na fase de aguda (9,3±3,4 dias pós-AVE) e nos três meses após a lesão. Nas avaliações foram medidas as evoluções das variáveis motoras (espasticidade - Escala de Ashworth modificada; grau de déficit motor e somatossensorial - Escala de Fugl-Meyer-MS; força de preensão - dinamômetro manual Chatannoga®, destreza digital - Nine Hole Peg Test/NHPT) e da variável funcional (nível de independência nos auto-cuidados - MIF). Para verificar e comparar o déficit motor, a força de preensão manual, a destreza e a independência funcional entre a fase aguda e 3 meses em todo grupo e nos sub-grupos de pacientes severo e leve/moderado foi utilizado o Teste de Wilcoxon. Para a comparação entre sub-grupos, foi utilizado o Teste de Mann-Whitney. A mensuração da força da associação entre: a força de preensão manual (média da força máxima) e destreza digital com os níveis do déficit motor, e nível de independência nos auto-cuidados utilizou-se a correlação de Spearman. Para investigação das diferenças entre as variáveis estudadas (déficit motor, força de preensão e destreza digital) na fase aguda e sub-aguda, foi utilizado o teste-t de Student. As maiores correlações do DR força foi com déficit motor tanto na fase aguda como aos três meses (&#961;=0,91 e 0,82 respectivamente) e do DR da destreza digital foi com a independência funcional nos auto-cuidados na fase aguda e com o déficit motor aos três meses (&#961;=0,72 e 0,78 respectivamente). A correlação entre o DR da força e destreza digital apresentou-se maior aos três meses (&#961;=0,75) em comparação a fase aguda (&#961;=0,70). O conhecimento da evolução da força de preensão e destreza nos primeiros meses após o AVE poderá trazer informações relevantes para o planejamento da prática clínica e a reabilitação do membro superior parético visando a independência funcional do paciente.
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Efeito da postura no controle da força de preensão do membro superior não parético ao acidente vascular encefálico / Effect of posture on the control of grip strength in the non-paretic upper limb due to stroke

Silva, Fábio Santi Rosendo da 02 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fabio.pdf: 1333634 bytes, checksum: ba66af05f0145d83e4b237a603a81d74 (MD5) Previous issue date: 2011-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed to examine the influence of the postural control in the handgrip strength modulation of the non paretic upper limb during activity to pick up an object and in individuals with hemiparesis after Stroke. We evaluated 15 subjects with hemiparesis (EG) and 15 healthy subjects (CG) aged 57.3 ± 55.5 and 10.17 ± 11.27 years old respectively. To characterize the EG, tests were performed for maximum grip strength, Fugl-Meyer, Semmes-Weinstein monofilament (SWM), sensitivity test moving touch-pressure (MTP) and balance testing BERG. The parameters for the control of grip strength were: force at the time of lifting the cup (Grip lift off), peak grip force (PGF), peak velocity (Pvel), latency (LT), static force (SF) and difference time (DT), made through an instrumented glass with a force sensor and a three axial accelerometer. The subjects performed a task of picking and lifting an object at a predetermined height and keep it statically suspended for a time and reposition it back on the table. For the parameter EF, LT and DT, any significant data was found. Grip strength parameters Grip lift off, Pvel were different between positions. The grip force modulation (PGF) was different between groups. When asked to raise the object the EG didn´t modulate the grip force in response to the withdrawal additional object weight. Through this study it was possible to determine the possible involvement in the control parameters of grip strength of non-paretic upper limb of subjects with hemiparesis. / Este trabalho teve como objetivo analisar a influência da condição postural sentado e em pé na adaptação do controle da força de preensão manual do membro superior não parético durante a atividade de pegar e levantar um objeto, em indivíduos com hemiparesia após acidente vascular encefálico (AVE). Foram avaliados 15 indivíduos com hemiparesia (GE) e 15 indivíduos saudáveis (GC) com idade de 57,3 ±10,17 e 55,5±11,27 anos respectivamente. Para caracterização do GE foram realizados os testes de força de preensão máxima, Fugl-Meyer, monifilamento de Semmes-Weinstein (MSW), teste de sensibilidade moving touch-pressure (MTP) e o teste de equilíbrio de BERG. Os parâmetros para o controle da força de preensão foram: força no momento de levantar o copo (FNML), pico da força de preensão (PFP), pico de velocidade (Pvel), latência (LT), força estática (FE) e diferença temporal (DT) realizado através de um copo instrumentado com um sensor de força e um acelerômetro triaxial. Os indivíduos realizaram uma tarefa de pegar e levantar um objeto uma altura pré-estabelecida, mantê-lo por um tempo e reposicioná-lo novamente a mesa realizaram 7 repetições com carga e 7 sem carga. A modulação da força de preensão nos parâmetros FNML e Pvel ocorreu de forma diferente nas posições sentado e em pé em ambos os grupos. A modulação da PFP foi diferente entre grupos. Ao levantar o objeto o GE não modulou a força de preensão em resposta a retirada do peso adicional do objeto. Para o parâmetro FE, LT e DT, não foram encontrados dados significantes. Através deste estudo foi possível verificar o possível comprometimento nos parâmetros do controle da força de preensão do membro superior não parético de indivíduos com hemiparesia.
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"Comparação entre a antropometria e o raio-x de dupla varredura para a avaliação da composição corporal de idosas diabéticas tipo 2 e sua associação com a força de preensão da mão" / "Comaparison between anthropometry and dual-energy x-ray absorptiometry to body composition evaluation of elderly diabetics type 2 women and this association with handgrip strength"

Waléria Christiane Rezende Fett 18 February 2005 (has links)
IMPORTÂNCIA: Mudanças significativas na composição corporal ocorrem com o envelhecimento, havendo aumento progressivo da massa gorda e redução da massa magra. Este quadro está associado à perda de força e mobilidade, ao aumento da morbidade e mortalidade. Nos indivíduos diabéticos tipo 2, esta condição é agravada pelas alterações metabólicas impostas pela doença. OBJETIVO: Comparar as medidas da composição corporal de idosas diabéticas tipo 2 pelo método antropométrico e raio-x de dupla varredura (DEXA), e correlacioná-las à força de preensão da mão. MÉTODOS: Cinqüenta e três voluntárias de 60 a 70 anos, com índice de massa corporal (IMC, kg/m2) de 19 a 44, do Ambulatório de Diabetes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, foram avaliadas por: medidas antropométricas, raio-x de dupla varredura e força de preensão da mão. RESULTADOS: a) composição corporal antropometria x DEXA: não houve diferença estatística entre os métodos para as médias do peso, massa corporal magra, massa corporal gorda, porcentagem de gordura total e porcentagem de gordura do braço (P > 0,05). O peso, a massa corporal magra, a massa corporal gorda e o percentual de gordura total foram significativamente correlacionados pelos dois métodos. b) índices corporais x DEXA: o IMC, a circunferência do abdômen, a circunferência muscular do braço, a porcentagem de gordura do braço, a área muscular do braço, a área de gordura do braço, foram significativamente correlacionados, com os respectivos componentes do DEXA (P < 0,05); o índice abdômen/quadril não foi correlacionado ao DEXA. c) comparação entre diversos índices antropométricos: foram significativamente correlacionados (P < 0,05), o IMC e a circunferência do abdômen com a porcentagem de gordura total da antropometria; a circunferência muscular do braço com a massa corporal magra da antropometria. Não foram correlacionados o IAQ com o IMC e com a porcentagem de gordura total da antropometria. d) coeficiente de variação para medidas corporais do DEXA: variou de 0,3% a 9,6% entre os diferentes componentes corporais. e) teste de preensão de mão x variáveis associadas à massa muscular: foi correlacionado a variáveis antropométricas (P < 0,05), e não ao DEXA. CONCLUSÃO: Os dois métodos foram equivalentes para avaliação da composição corporal, sugerindo que a antropometria pode produzir um bom resultado de avaliação nestas idosas diabéticas. A força de preensão da mão teve correlação com a antropometria, mas não com as variáveis do DEXA. Portanto, estas medidas podem contribuir na avaliação do estado nutricional e de saúde em idosas diabéticas tipo 2 e ainda, acompanhar de maneira fácil e barata, a evolução de um tratamento. / IMPORTANCE: A significant change in corporal composition occurs with aging, with increase of fat mass and reduction lean mass. This situation is associated with loss of strength and mobility, and increase of morbidity and mortality. In diabetic type 2 individuals, this condition is aggravated by the metabolic alterations due to the illness. OBJECTIVE: To compare the measures of body composition of elderly women with diabetes type 2 through anthropometry and dual-energy x-ray absorptiometry (DEXA), and correlate findings to handgrip strength. METHODS: Fifty-three volunteers with age ranging from 60 to 70 years old, body mass index (BMI, kg/m2) 19 to 44 selected from the Diabetes Ambulatory of the Clinical Hospital of the School of Medicine of Ribeirão Preto, University of São paulo, were evaluated by: anthropometry, DEXA and handgrip strength. RESULTS: a) anthropometry x DEXA in body composition analyses: there were no statistical differences between the average of the weight, lean body mass, fat body mass, percentage of body fatness and percentage of fatness of the arm (P > 0,05). The weight, lean body mass, body fat mass and percentage of body fatness were significantly correlated. b) body indices x DEXA: BMI, abdomen circumference, muscle arm circumference, percentage of fatness of the arm, muscular area of the arm and area of fatness of the arm were significantly correlated with the respective components of the DEXA (P < 0,05); the waist/hip ratio (WHR) was not correlated with DEXA (P < 0,05): c) comparison between athropometric indices: the following variables were significantly correlated (P < 0,05): BMI and circumference of the abdomen with the percentage of body fatness of the anthropometry; muscular circumference of the arm with the lean body mass of the anthropometry. The WHR was not correlated with the IMC and with the percentage of body fatness of the anthropometry. d) coefficient of variation for corporal measures of the DEXA: varied from 0,3% to 9,6%. Handgrip strength was correlated to anthropometrics variables (P <0,05), but not with DEXA. CONCLUSIONS: The two approaches were equivalent for the assessment of body composition, suggesting that anthropometry can produce a good result in the evaluation of this population. The handgrip strength was correlated with anthropometry, but not with the variables of DEXA. Therefore, these measures can contribute to the assessment of the nutritional status in elderly diabetic type 2.
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Análise longitudinal multinível da morbidade por doenças cardiovasculares em idosos do município de São Paulo / Multilevel longitudinal analysis of morbidity from cardiovascular disease among elderly residents of São Paulo, Brazil

Massa, Kaio Henrique Correa 07 March 2018 (has links)
A morbidade por doenças cardiovasculares (DCV) é uma preocupação crescente em Saúde Pública. Um aumento na carga das DCV tem sido recentemente observado, principalmente em países de baixa e média renda, reflexo do aumento da expectativa de vida e do maior tempo de exposição aos fatores risco para as doenças crônicas. O aumento no número de anos vividos com alguma doença crônica tem se tornado uma das principais preocupações em saúde pública, destacando-se, nesse contexto, as doenças cardiovasculares, principal responsável por anos de vida perdidos ajustados por incapacidade em idosos. Dessa forma, a avaliação da carga das doenças crônicas na população, bem como o conhecimento de seus determinantes, representa um importante campo de estudo em Saúde Pública e no planejamento da atenção em saúde. Entretanto, estudos que analisaram tanto a mudança na prevalência de DCV na última década, como os determinantes individuais e contextuais das doenças cardiovasculares em idosos ainda são escassos no Brasil. Esta tese será apresentada sob a forma de três artigos científicos. O primeiro analisou o efeito dos determinantes individuais e contextuais na morbidade por DCV em idosos residentes do município de São Paulo em 2010. Foi observada uma maior presença de DCV entre os idosos que residiam em áreas com desigualdade de renda média-baixa (OR=1,35 IC95 por cento=1,15-1,59), média-alta (OR=2,71 IC95 por cento=2,18-3,36) e alta (OR=1,43 IC95 por cento=1,14-1,79), comparada ao nível mais baixo de desigualdade. Em relação às áreas com menor área verde por habitante, viver em áreas com maior cobertura vegetal esteve significantemente associado a uma menor chance de presença de DCV, mesmo após o ajuste estatístico para os fatores individuais e contextuais. O segundo artigo analisou a mudança na prevalência de DCV entre 2000 e 2010 e sua associação com os fatores socioeconômicos e fatores de risco em idosos. A prevalência de DCV em idosos foi igual a 17,9 por cento em 2000, 22,2 por cento em 2006 e 22,9 por cento em 2010. Em relação ao ano 2000, foi observado um aumento significativo da presença de DCV em 2006 (OR=3,20 IC95 por cento=1,93-5,31) e 2010 (OR=2,98 IC95 por cento=1,51-5,89). A presença de DCV também apresentou associação com maior faixa etária, histórico de tabagismo e presença de diabetes e hipertensão arterial, sendo observada uma associação inversa entre a presença de DCV e a ingestão de álcool. O terceiro artigo analisou a associação entre a força de preensão manual e a morbidade por doença cardiovascular em idosos. Foi observado que uma maior força de preensão manual esteve significativamente associada a uma menor presença de DCV em idosos (OR=0,47 IC95 por cento = 0,24 0,91), mesmo após o controle para as características individuais. / Cardiovascular disease morbidity (CVD) is a growing concern in Public Health. An increase in the burden of CVD has been recently observed, especially in low- and middle-income countries, due to increases in life expectancy and the longer exposure period to risk factors of chronic diseases. The increase of total years lived with a chronic disease is now considered as one of the main public health concerns, especially regarding cardiovascular diseases, the highest contributor to disability-adjusted life years among the elderly. Therefore, the assessment of the total burden of chronic diseases in the population and the identification of its determinants represents an important area of concern in Public Health and healthcare policies. However, studies that have analyzed both the evolution of the CVD prevalence in the last decade and the individual and contextual determinants of cardiovascular diseases among the elderly are still scarce in Brazil. This thesis is presented in the form of three papers. The first one analyzed the effect of individual and contextual determinants of morbidity of CVD in elderly residents of Sao Paulo, Brazil, in 2010. In comparison to elderly residents in areas with the lowest level of income inequality, higher odds of CVD presence was observed among those living in areas in the mediumlow (OR=1.35, 95 per cent CI 1.15 to 1.59), mediumhigh (OR=2.71, 95 per cent CI 2.18 to 3.36) and high (OR=1.43, 95 per cent CI 1.14 to 1.79) quartiles of income inequality. Regarding green spaces, those who live in areas with highest levels of vegetation coverage had a significantly lower risk of CVD, even after controlling for individual and contextual factors. The second paper analyzed the differences in the prevalence of CVD between 2000 and 2010 and its association with socioeconomic factors and risk factors among the elderly. The prevalence of CVD in the elderly was estimated to be 17.9 per cent in 2000, 22.2 per cent in 2006 and 22.9 per cent in 2010. Regarding the prevalence observed in 2000, there was a significant increase in presence of CVD in 2006 (OR = 3.20 95 per centCI = 1.93 to 5.31) and 2010 (OR = 2.98 95 per centCI = 1.51 to 5.89). The presence of CVD was also associated with older age, smoking history, presence of diabetes and hypertension, and an inverse association was observed between CVD presence and alcohol intake. The third paper analyzed the association between grip strength and cardiovascular disease morbidity in the elderly. A significantly lower presence of CVD was observed among the elderly with higher grip strength (OR = 0.47 95 per centCI = 0.24 to 0.91), even after controlling for individual characteristics.
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A incorporação da força de preensão manual ao escore de GRACE melhora sua performance na predição de risco cardiovascular no período de 30 dias após a admissão hospitalar nas síndromes coronarianas agudas sem supradesnivelamento do segmento ST

Nogueira, Bruna Franco January 2018 (has links)
Orientador: Marcos Ferreira Minicucci / Resumo: Introdução: A síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASSST) é responsável por grande parte das hospitalizações, morbidade e mortalidade no mundo. Diversos estudos sugerem que os escores de risco são ferramentas importantes no manejo das SCASSST e que aperfeiçoamento dos mesmos é fundamental. A literatura tem mostrado correlação entre força muscular (FM), fatores de risco cardiovasculares e mortalidade. É sabido que o teste de força de preensão manual (FPM) é indicador de estado geral de força de fácil aplicabilidade, porém pouco estudado no contexto das síndromes coronarianas agudas. Hipótese: A medida de força de preensão manual pode ser preditora de risco cardiovascular, podendo ser incorporada ao escore de GRACE nos pacientes admitidos com SCASSST. Objetivo: Analisar se a incorporação da FPM ao escore de GRACE, por meio do escore GRACE/FPM, melhora sua performance na predição de risco do desfecho combinado mortalidade, recorrência de angina ou infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e reinternação em 30 dias após a admissão hospitalar, nos pacientes com SCASSST. Casuística e Métodos: Trata-se de estudo prospectivo e observacional com pacientes admitidos com SCASSST na Unidade de Emergências Cardiológicas e na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana de nossa instituição com idade maior ou igual a 18 anos, durante 6 meses. Na admissão, foi calculado o escore de GRACE e realizado o teste de FPM em até 72h da admissão. Foram realizadas análises... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Acute Coronary Syndromes (ACS) in patients presenting without persistent ST-segment elevation (NSTE-ACS) represent a large amount of hospitalizations, morbidity and mortality around the world. Several researches suggest that risk scores are important tools in NSTE-ACS patients management and its improvement is primordial. Literature has shown a correlation between muscle strength, cardiovascular risk factors and death. It is well known that handgrip strength (HGS) is an easily applicable indicator of general muscular strength, but it is poorly studied in the context of ACS. Hypothesis: Handgrip strength measurement would be a good cardiovascular risk predictor and can be incorporated into the GRACE risk score for the patients with NSTE-ACS. Objective: To analyze whether the incorporation of HGS into GRACE risk score, by the score GRACE/HGS, improves its performance in risk predicting of combined outcome death, recurrence of angina or myocardial infarction, stroke and re-hospitalization in 30 days after hospital admission in patients with NSTE-ACS. Methods: This is a prospective and observational study that includes patients admitted with NSTE-ACS in Cardiologic Emergency Unit and in Coronary Intensive Care Unit of our institution aged over 18 years, for 6 months. In admission, GRACE risk score was calculated and HGS was measured within 72 hours of admission. Uni and multivariate analyses were done and ROC curve was built. Significant p value adopted was 5%. Resu... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Comparação dos valores de recuperação da frequência cardíaca e do índice cronotrópico após teste de Bruce em esteira em mulheres idosas obesas com alta e baixa força muscular

Silva, Cristiane Rocha da 14 May 2018 (has links)
Submitted by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2018-07-09T19:24:27Z No. of bitstreams: 1 CristianeRochadaSilvaDissertacao2018.pdf: 5301288 bytes, checksum: d93f6864fe5fb158fcddd3b560878637 (MD5) / Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2018-07-09T19:24:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CristianeRochadaSilvaDissertacao2018.pdf: 5301288 bytes, checksum: d93f6864fe5fb158fcddd3b560878637 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-09T19:24:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CristianeRochadaSilvaDissertacao2018.pdf: 5301288 bytes, checksum: d93f6864fe5fb158fcddd3b560878637 (MD5) Previous issue date: 2018-05-14 / The aim of the present study was to analyse heart rate recovery (HRR) and chronotropic index (CI) after treadmill Bruce test in obese elderly women classified on the basis of relative manual grip strength. Methods: Eighty-eight obese elderly women who were between the ages of 60 and 87 participated in the study and were categorized and enrolled to one of two groups based on lower (< 1.51 m²) or higher (≥ 1.51 m²) relative handgrip strength, respectively. The heart rate recovery in the first and second minutes following the treadmill exercise test and the chronotropic index were compared between groups. Results: The higher relative handgrip strength group presented a significantly higher peak heart rate (p= 0,019) during exercise and a faster HRR at the first (p = 0.003) and second minutes (p = 0.002) after the ergometric test compared to the low manual grip strength group (p=0,001). Furthermore, there was a tendency (p = 0.059) towards a significantly higher CI, six-minute walk test (p = 0.001) and low time up and go time in the group of high relative manual grip strength compared to the low force group. Conclusion: In conclusion, elderly women with greater relative handgrip strength also demonstrated a better heart rate response during and following exercise and tendency to higher chronotropic index, possibly indicating better autonomic balance. / O objetivo do presente estudo foi analisar a recuperação da frequência cardíaca (RFC) e o índice cronotrópico (IC) após teste de Bruce em esteira em mulheres idosas obesas classificadas com base na força de preensão manual relativa (FPMR). Métodos: Participaram voluntariamente do estudo 88 mulheres idosas obesas entre 60 e 87 anos que foram categorizadas em dois grupos: baixa força de preensão manual relativa (<1,51 m²) e alta força de preensão manual relativa (≥ 1,51 m²). A RFC no primeiro e no segundo minutos e o índice cronotrópico após o teste ergométrico em esteira foram comparados entre os grupos. Resultados: O grupo de alta força de preensão manual relativa apresentou valores de frequência cardíaca máxima significativamente maiores durante o teste ergométrico (p= 0,019), RFC mais rápida no primeiro (p = 0,003) e segundo minutos (p = 0,002) após o teste ergométrico comparado ao grupo de baixa força de preensão manual relativa (p=0,001). Observamos tendência (p = 0,059) em direção a um IC significativamente maior, Teste de caminhada de 6 minutos (p = 0,001) e baixo tempo no time up and go no grupo de alta força de preensão manual relativa comparado ao grupo de baixa força. Conclusão: Mulheres idosas com alta força de preensão manual relativa apresentam uma melhor resposta da frequência cardíaca durante e após o teste ergométrico, tendência a um índice cronotrópico superior possivelmente indicando um melhor equilíbrio autonômico após o esforço físico e maior capacidade funcional.
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Análise longitudinal multinível da morbidade por doenças cardiovasculares em idosos do município de São Paulo / Multilevel longitudinal analysis of morbidity from cardiovascular disease among elderly residents of São Paulo, Brazil

Kaio Henrique Correa Massa 07 March 2018 (has links)
A morbidade por doenças cardiovasculares (DCV) é uma preocupação crescente em Saúde Pública. Um aumento na carga das DCV tem sido recentemente observado, principalmente em países de baixa e média renda, reflexo do aumento da expectativa de vida e do maior tempo de exposição aos fatores risco para as doenças crônicas. O aumento no número de anos vividos com alguma doença crônica tem se tornado uma das principais preocupações em saúde pública, destacando-se, nesse contexto, as doenças cardiovasculares, principal responsável por anos de vida perdidos ajustados por incapacidade em idosos. Dessa forma, a avaliação da carga das doenças crônicas na população, bem como o conhecimento de seus determinantes, representa um importante campo de estudo em Saúde Pública e no planejamento da atenção em saúde. Entretanto, estudos que analisaram tanto a mudança na prevalência de DCV na última década, como os determinantes individuais e contextuais das doenças cardiovasculares em idosos ainda são escassos no Brasil. Esta tese será apresentada sob a forma de três artigos científicos. O primeiro analisou o efeito dos determinantes individuais e contextuais na morbidade por DCV em idosos residentes do município de São Paulo em 2010. Foi observada uma maior presença de DCV entre os idosos que residiam em áreas com desigualdade de renda média-baixa (OR=1,35 IC95 por cento=1,15-1,59), média-alta (OR=2,71 IC95 por cento=2,18-3,36) e alta (OR=1,43 IC95 por cento=1,14-1,79), comparada ao nível mais baixo de desigualdade. Em relação às áreas com menor área verde por habitante, viver em áreas com maior cobertura vegetal esteve significantemente associado a uma menor chance de presença de DCV, mesmo após o ajuste estatístico para os fatores individuais e contextuais. O segundo artigo analisou a mudança na prevalência de DCV entre 2000 e 2010 e sua associação com os fatores socioeconômicos e fatores de risco em idosos. A prevalência de DCV em idosos foi igual a 17,9 por cento em 2000, 22,2 por cento em 2006 e 22,9 por cento em 2010. Em relação ao ano 2000, foi observado um aumento significativo da presença de DCV em 2006 (OR=3,20 IC95 por cento=1,93-5,31) e 2010 (OR=2,98 IC95 por cento=1,51-5,89). A presença de DCV também apresentou associação com maior faixa etária, histórico de tabagismo e presença de diabetes e hipertensão arterial, sendo observada uma associação inversa entre a presença de DCV e a ingestão de álcool. O terceiro artigo analisou a associação entre a força de preensão manual e a morbidade por doença cardiovascular em idosos. Foi observado que uma maior força de preensão manual esteve significativamente associada a uma menor presença de DCV em idosos (OR=0,47 IC95 por cento = 0,24 0,91), mesmo após o controle para as características individuais. / Cardiovascular disease morbidity (CVD) is a growing concern in Public Health. An increase in the burden of CVD has been recently observed, especially in low- and middle-income countries, due to increases in life expectancy and the longer exposure period to risk factors of chronic diseases. The increase of total years lived with a chronic disease is now considered as one of the main public health concerns, especially regarding cardiovascular diseases, the highest contributor to disability-adjusted life years among the elderly. Therefore, the assessment of the total burden of chronic diseases in the population and the identification of its determinants represents an important area of concern in Public Health and healthcare policies. However, studies that have analyzed both the evolution of the CVD prevalence in the last decade and the individual and contextual determinants of cardiovascular diseases among the elderly are still scarce in Brazil. This thesis is presented in the form of three papers. The first one analyzed the effect of individual and contextual determinants of morbidity of CVD in elderly residents of Sao Paulo, Brazil, in 2010. In comparison to elderly residents in areas with the lowest level of income inequality, higher odds of CVD presence was observed among those living in areas in the mediumlow (OR=1.35, 95 per cent CI 1.15 to 1.59), mediumhigh (OR=2.71, 95 per cent CI 2.18 to 3.36) and high (OR=1.43, 95 per cent CI 1.14 to 1.79) quartiles of income inequality. Regarding green spaces, those who live in areas with highest levels of vegetation coverage had a significantly lower risk of CVD, even after controlling for individual and contextual factors. The second paper analyzed the differences in the prevalence of CVD between 2000 and 2010 and its association with socioeconomic factors and risk factors among the elderly. The prevalence of CVD in the elderly was estimated to be 17.9 per cent in 2000, 22.2 per cent in 2006 and 22.9 per cent in 2010. Regarding the prevalence observed in 2000, there was a significant increase in presence of CVD in 2006 (OR = 3.20 95 per centCI = 1.93 to 5.31) and 2010 (OR = 2.98 95 per centCI = 1.51 to 5.89). The presence of CVD was also associated with older age, smoking history, presence of diabetes and hypertension, and an inverse association was observed between CVD presence and alcohol intake. The third paper analyzed the association between grip strength and cardiovascular disease morbidity in the elderly. A significantly lower presence of CVD was observed among the elderly with higher grip strength (OR = 0.47 95 per centCI = 0.24 to 0.91), even after controlling for individual characteristics.

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