• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 30
  • Tagged with
  • 30
  • 30
  • 23
  • 19
  • 14
  • 11
  • 10
  • 10
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Avaliação das concentrações de anticorpos aos sorotipos 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F de Streptococcus pneumoniae antes e depois da aplicação da vacina conjugada 7 - valente, em crianças com insuficiência renal crônica em tratamento conservador / Evaluation of concentration of antibody against the serotypes 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F and 23F to Streptococcus pneumoniae capsular polysaccharide before and after 7 - valent conjugated pneumococcal vaccine, in children with chronic renal failure (CRF) in conservative treatment and dialysis

Vieira, Simone 21 August 2007 (has links)
Introdução: A vacina pneumocócica é recomendada para crianças com IRC, pelo maior risco de adquirir a forma invasiva da doença. O Streptococcus pneumoniae é o principal agente etiológico causador de pneumonia e otite média aguda, e a segunda causa de meningite na criança. A vacina conjugada 7 - valente tem se mostrado imunogênica e com efeito duradouro em crianças normais, porém em pacientes com IRC, devido às alterações imunológicas associadas à uremia, pode resultar uma resposta sub - ótima e de vida curta. Objetivo: Determinar as concentrações de anticorpos da classe IgG contra os sorotipos 4,6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23 F do Streptococcus pneumoniae, antes e depois da administração da vacina antipneumocócica conjugada 7 - valente, em crianças portadoras de insuficiência renal crônica em tratamento conservador e diálise, e comparar a resposta entre eles. Métodos: Selecionamos 48 crianças, com idade de 1 ano a 9 anos, portadoras de IRC, com depuração de creatinina menor ou igual a 70 ml/min/1,73m 2 , calculada pela fórmula de Schwartz, divididos em: grupo 1 (G1, tratamento conservador), e grupo 2 (G2,tratamento dialítico). Os pacientes receberam duas doses da vacina conjugada 7 - valente, com intervalo de 60 dias. A sorologia foi colhida antes da primeira dose, e 30 a 60 dias após o reforço. Os títulos de anticorpos para os sorotipos presentes na vacina (4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) foram determinados pelo método imunoenzimático (ELISA). Resultados: A análise da concentração pré - vacinal de IgG mostrou maior percentual dos pacientes do grupo 1 e 2 com IgG <0,6 para os sorotipos 4, 9 e 18, e maior percentual com IgG maior ou igual a 1,3 ug/ml para os sorotipos 14 e 19. Para avaliar a concentração de IgG pós - vacinal foi utilizado o cálculo de freqüências com intervalo de confiança 95%(IC95), para os 7 sorotipos nos 2 grupos, utilizando-se 3 critérios : Critério A: IgG pós vacinal maior ou igual a 1,3 ug/ml, por este critério verificou-se freqüência de resposta do G1 de 0,650 (IC95: 0,407-0,864) a 1,0 (IC95: 0,663 - 1,0) e do G2 de 0,777 (IC95: 0,399 -0,971) a 1,0 (IC95: 0,663 - 1,0), critério B: ou seja, delta (pré/pós) maior ou igual a 4X, freqüência de resposta G1 de 0,458 (IC95: 0,255 - 0,671) a 0,708 (IC95%: 0,488 - 0,873) e do G2 de 0,458 (IC95%: 0,255 - 0,671) a 0,708 (IC95%: 0,488 - 0,973), e critério C:isto é, delta (pré/pós) maior ou igual a 4X e IgG maior ou igual a 1,3 ug/ml, freqüência de resposta do G1 de 0,416 (IC95%: 0,221 - 0,633) a 0,625 (IC95%: 0,406 - 0,811) e do G2 de 0,416 (IC95%: 0,221 - 0,633) a 0,666 (IC95%: 0,447 - 0,843). G1 e G2 mostraram comportamento semelhante na análise das freqüências de resposta, segundo os 3 critérios. Conclusão: Este estudo é pioneiro na avaliação da vacina antipneumocócica conjugada em crianças com IRC, e demonstrou uma boa resposta para cada critério analisado separadamente, com comportamento semelhante nos 2 grupos. A dificuldade inerente à definição de critérios de soroconversão, demonstra a necessidade de estudos multicêntricos com acompanhamento clínico e laboratorial em longo prazo para avaliar a sustentabilidade da soroconversão e a imunogenicidade da vacina. / Introduction: The pneumococcal vaccine is recommended for children with CRF due to their increased risk in acquiring the invasive form of the disease. Streptococcus pneumoniae is the main etiological agent that causes pneumonia and acute middle otitis and the second cause of meningitis in children. The 7-valent conjugated pneumococcal vaccine has been shown to be immunogenic and to have a lasting effect in normal children; however, in children with CRF, the vaccine can produce a suboptimal and short-lasting response due to the immunological alterations associated to uremia. Objective: to determine pneumococcal IgG antibodies to serotypes 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23 F before and after 7 - valent conjugated pneumococcal vaccine, in children with chronic renal failure in conservative treatment and dialysis. Methods: 48 children with CRF, aged 1 to 9 years, with a creatinine clearance of menor ou igual a 70 ml/min/1.73 calculated by the Schwartz formula, were selected for the present study and divided in two groups: Group 1: conservative treatment and Group 2: dialytic treatment. The patients received two doses of the 7- valent conjugated vaccine, with a 60-day interval between them. Serological samples were collected before the first dose and 30 to 60 days after the second one. Antibody titers for the serotypes present in the vaccine (4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) were determined by the immunoenzymatic method (ELISA). Results: The analysis of the pre-vaccinal IgG concentration showed a higher percentage of patients from Groups 1 and 2 with IgG < 0.6 for the serotypes 4, 9 and 18, and a higher percentage with pre-vaccinal IgG maior ou igual a 1.3 ug/ml for the serotypes 14 and 19. To assess the post-vaccinal IgG concentration, the calculation of frequencies with 95% confidence interval (95CI) was employed for the 7 serotypes in both groups, using three criteria: Criterion A: post-vaccinal IgG maior ou igual a 1.3 ug/ml, this criterion verified the frequency of response from G1 0,650 (IC95: 0,407-0,864) to 1,0 (IC95: 0,663 - 1,0) and G2 0,777 (IC95: 0,399 - 0,971) to 1,0 (IC95: 0,663 - 1,0), criterion B: i.e., delta (pre/post) maior ou igual a 4X, frequency of response from G1 0,458 (95CI: 0.255 ? 0.671) to 0.708 (95CI: 0.488 - 0.873) and G2 0,458 (IC95: 0,255 - 0,671) to 0,708 (IC95: 0,488 - 0,873); criterion C: i.e., delta (pre/post) ?4X and IgG maior ou igual a 1.3 ug/ml, frequency of response from G1 0.416 (95CI: 0.221 - 0.633) to 0,625(95CI: 0,406 - 0,811) and G2 0,416 (9CI: 0,221 - 0,633) to 0.666 (95CI: 0.447 - 0.843). Groups 1 and 2 showed similar behavior at the analysis of response frequencies according to the three criteria. Conclusion: this is the first study to assess the conjugated pneumococcal vaccine in children with CRF, which showed good response, with a similar behavior in both groups. The inherent difficulty in defining criteria for seroconversion demonstrates the need for multicentric studies with long-term clinical and laboratory follow up, in order to assess the seroconversion duration and the vaccine immunogenicity.
22

Imunogenicidade e segurança da vacina contra influenza A H1N1/2009 em pacientes com doenças reumáticas em uso de terapia anti-TNF alfa / Immunogenicity and safety of influenza A H1N1/2009 vaccine in rheumatic diseases patients under anti-TNF therapy

Silva, Ivan Leonardo Avelino França e 05 December 2014 (has links)
\\OBJETIVOS: Avaliar a imunogenicidade e a segurança a curto prazo da vacina H1N1 pandêmica em pacientes com artrite reumatóide (AR) e espondiloartrites [ESa - artrite psoriática (AP) e espondilite anquilosante (EA)] recebendo classes distintas de terapia anti-TNF, assim como comparação com pacientes que receberam drogas modificadoras de doenças reumáticas (DMARDs) e controles saudáveis. MÉTODOS: Cento e vinte pacientes (AR, n=41; EA, n=57 e artrite psoriática - AP, n=22) em uso de agentes anti-TNF (monoclonal, n=94 e receptor solúvel, n=26) foram comparados com 116 pacientes com artrite inflamatórias em uso de DMARDs e 117 controles saudáveis. Soroproteção (SP), soroconversão (SC), médias geométricas dos títulos (MGTs), fator de aumento (FI) das MGT e eventos adversos foram avaliados 21 dias após a vacinação. RESULTADOS: Após a imunização, as taxas de SC (58,2% vs 74,3%, p=0,017) foram significativamente menores nos pacientes com espondiloartrites que receberam a terapia anti-TNF, enquanto nenhuma diferença foi observada em pacientes com AR que recebem esta terapia, em comparação com controles saudáveis (p=0,067). Pacientes com espondiloartrites que receberam anticorpos monoclonais (infliximabe/adalimumabe) tiveram uma taxa de SC significativamente menor em comparação com controles saudáveis (51,6% vs. 74,3%, p=0,002) ou para aqueles em uso de DMARDs (51,6% vs. 74,7%, p=0,005), por sua vez não houve diferença para pacientes em uso de etanercepte (86,7% vs. 74,3%, p=0,091). Uma análise dos pacientes com espondiloartrites que apresentaram SC e os que não apresentaram SC revelou que o primeiro grupo teve maior média de idade (p=0,003), maior frequência de anti-TNF (p=0,031) e anticorpos monoclonais (p=0,001), e uma menor frequência de metotrexate (p=0,028). Na regressão logística multivariada, apenas a idade avançada (p=0,015) e tratamento anticorpos monoclonais (p=0,023) permaneceram fatores importantes para a não SC em pacientes com espondiloartrites. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou um padrão distinto da resposta imune à vacina contra a gripe pandêmica em pacientes com artrite inflamatória que receberam agentes anti-TNF, com uma imunogenicidade reduzida apenas em pacientes com espondiloartrites usando anticorpos monoclonais / OBJECTIVES: To evaluate the immunogenicity of the anti-influenza A H1N1/2009 vaccine in rheumatoid arthritis (RA) and spondyloarthritis patients receiving distinct classes of anti-TNF agents compared with patients receiving DMARDs and healthy controls. METHODS: One hundred and twenty patients (RA, n=41; ankylosing spondylitis - AS, n=57 and psoriatic arthritis - PsA, n=22) under anti-TNF agents (monoclonal, n=94 and soluble receptor, n=26) were compared to 116 inflammatory arthritis patients under DMARDs and 117 healthy controls. Seroprotection (SP), seroconversion (SC), geometric mean titre (GMT), factor increase (FI) in GMT and adverse events were evaluated 21 days after vaccination. RESULTS: After immunisation, SC rates (58.2% vs. 74.3%, p=0.017) were significantly lower in spondyloarthritis patients receiving anti-TNF therapy, whereas no difference was observed in RA patients receiving this therapy compared to healthy controls (p=0.067). Spondyloarthritis patients receiving monoclonal antibodies (infliximab/adalimumab) had a significantly lower seroconversion rate compared to healthy controls (51.6% vs. 74.3%, p=0.002) or to those under DMARDs (51.6% vs. 74.7%, p=0.005), whereas no difference was observed for patients under etanercept (86.7% vs. 74.3%, p=0.091). Further analysis of non-seroconverting and seronconverting spondyloarthritis patients revealed that the former group had a higher mean age (p=0.003), a higher frequency of anti-TNF (p=0.031) and monoclonal antibodies (p=0.001), and a lower frequency of methotrexate (p=0.028). In multivariate logistic regression, only older age (p=0.015) and monoclonal antibodies treatment (p=0.023) remained significant factors for nonseroconversion in spondyloarthritis patients. CONCLUSIONS: This study revealed a distinct disease pattern of immune response to the pandemic influenza vaccine in inflammatory arthritis patients receiving anti-TNF agents, illustrated by a reduced immunogenicity solely in spondyloarthritis patients using monoclonal antibodies
23

Caracterização da resposta imune em modelo experimental de esclerodermia induzida por colágeno tipo V / Humoral immune response characterization of the type V collagen induced scleroderma experimental model

Callado, Maria Roseli Monteiro 08 September 2005 (has links)
Os modelos experimentais reproduzem doenças que acometem seres humanos, sendo de extrema importância porque possibilitam o estudo da patogênese e abordagem terapêutica dessas enfermidades. Nesse grupo inclui-se o modelo experimental de esclerodermia induzida pela imunização de coelhos com colágeno V humano provocando alterações histológicas (pele, pulmão e rim) similares àquelas observadas em humanos. As doenças auto-imunes têm sua etiologia desconhecida e são particularmente caracterizadas pela presença de auto-anticorpos no soro. Nesse aspecto, 90 a 95% dos pacientes com esclerodermia apresentam algum auto-anticorpo contra antígenos intracelulares (proteínas nucleolares RNA polimerase I, II e III, Scl-70, centriolares ou golginas) ou da matriz extracelular (colágeno). O presente estudo tem como objetivo avaliar a resposta imunológica nos animais do modelo experimental de esclerodermia. Para tanto, o soro dos animais foram testados quanto à presença de auto-anticorpos e de outros fatores imunológicos séricos que indicassem um processo imunológico ativo paralelo às lesões teciduais em desenvolvimento e incluiu: pesquisa de anticorpos anticolágenos V, III e I, imunocomplexos circulantes, fator reumatóide, níveis de complemento, fatores antinucleares (FAN) por imunofluorescência indireta em células HEp-2 e caracterização dos antígenos alvos por immunoblot. A análise da resposta imune revelou que as alterações histológicas do pulmão, rim e pele se desenvolviam com o aumento dos níveis séricos de anticorpos anti-colágeno V. Além disso, todos os animais imunizados com Col V apresentavam anticorpos para outros tipos de colágeno. Esses animais desenvolveram uma marcante resposta imunológica a antígenos intracelulares com 100% de positividade para o FAN e presença de imunocomplexos nos soros obtidos 30, 75 e 120 dias pós-imunização quando comparados a dois grupos controles (albumina e adjuvante completo de Freud). Todos os animais do grupo Col V apresentaram na IFI padrão citoplasmático Golgi símile e, em 10% deles, reatividade adicional aos centríolos. Ambos auto-anticorpos são raros, mas já descritos em pacientes com esclerodermia. A pré-absorção dos soros desses animais com Col V não interferiu no resultado do FAN. A caracterização dos antígenos alvos mostrou uma reatividade uniforme a proteínas de alto peso molecular de células epiteliais humanas (maior ou igual 175 kDa) que progredia com o tempo de imunização. Eluatos ácidos contendo os anticorpos anti-fração 175 kDa reproduziram o padrão de IFI igual ao soro original. As análises demonstram que a imunização com Col V humano em coelhos resulta numa resposta imunológica exuberante e que se caracteriza pela presença de auto-anticorpos a componentes intracelulares. / Experimental models for human diseases are of utmost importance, since they allow the study of their pathogenesis and therapeutic approach. In this group we can include the experimental model of collagen V-induced scleroderma, in rabbits, with histological alterations (skin, lung and kidney) similar to those observed in humans. Auto-immune diseases have an unknown etiology, and are characterized by the presence of auto-antibodies in serum. In this aspect, 90%-95% of the patients with scleroderma present some kind of auto-antibody against intracellular antigens (RNA polymerase I, II and III nucleoproteins, Scl-70, centriolar or golgins) or to components of the extracellular matrix (collagen). This study aims to assess the immune response of the animal subjects in a scleroderma experimental model. The animals sera were tested for auto-antibodies and other serum immunological factors that would point to an active immunological process, parallel to the developing tissue lesions, including anti-collagen V, III and I antibodies, circulating immune complexes, rheumatoid factor, complement levels, antinuclear antibodies (ANA) by indirect immunofluorescence in HEp-2 (IFI) cells, and characterization of target antigens with an immunoblot. The analysis of the immune response in the studied animals revealed that histological alterations in lungs, kidneys and skin developed with an increase of the serum levels of anti-collagen V antibodies. Furthermore, all the Col Vimmunized animals presented antibodies against other types of collagen as well. These animals also developed a strong immune response against intracellular antigens, being 100% positive for ANA, showing also immune complexes in sera obtained 30, 75 and 120 days after immunization with Col V, when compared to the control groups (albumin and Freunds complete adjuvant). All the animals from the Col V group showed a cytoplasmic pattern at the IFI, Golgi simile and, in 10% of the cases, additional reactivity to the centrioles. Both auto-antibodies are rare, yet were already described in patients with scleroderma. The pre-absorption of these animals sera with Col V did not interfere with the ANA reactivity. The characterization of the target antigens showed a uniform reactivity to high molecular weight proteins of human epithelial cells (> or = 175 kDa), which progressed with the immunization time. Acid eluats containing antibodies against the 175 kDa fraction reproduced the same IFI reactivity pattern of the original serum. The results demonstrate that immunization of rabbits with human Col V results in an exuberant immune response, characterized by the presence of autoantibodies against intracellular components.
24

Comparação de resposta à vacinação com três esquemas diferentes de vacina antipneumocócica em indivíduos infectados por vírus de imunodeficiência humana / Comparison of antibody response to three different pneumococcal vaccine schedules in HIV-infected adults

Ho, Yeh Li 06 May 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes infectados pelo HIV apresentam maior risco de doença pneumocócica invasiva com maior mortalidade que a população geral. Estratégias para redução da carga de doença pneumocócica são importantes. A vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente é recomendada para adultos infectados pelo HIV, entretanto, a imunogenicidade desta vacina nessa população ainda é discutível. A vacina antipneumocócica ideal e o regime vacinal de maior eficácia ainda são controversos na literatura. Os poucos estudos publicados com vacina antipneumocócica conjugada 7-valente em adultos infectados pelo HIV apresentam resultados discrepantes. Esse estudo visa comparar a resposta de anticorpos e a reatogenicidade de três esquemas diferentes de vacina antipneumocócica, em adultos infectados pelo HIV; e avaliar o impacto da vacinação no estado de colonização da nasofaringe. MÉTODOS: ensaio clínico randomizado e duplo-cego, envolvendo 331 pacientes infectados pelo HIV, de 18 a 60 anos de idade, com contagem de linfócitos T-CD4 acima de 200 cél/mm3. Os pacientes foram alocados em grupos de duas intervenções com intervalos de 60 dias entre elas: a) vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente + placebo; b) vacina antipneumocócica conjugada 7-valente + placebo; c) vacina antipneumocócica conjugada 7-valente + vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente. A imunogenicidade das vacinas foi determinada através da reação de ELISA para sorotipos 6B, 9V e 14, realizadas no momento pré-vacinal, 60 dias e 180 dias após a primeira intervenção. A reatogenicidade foi avaliada através de entrevista após cada vacinação. A colonização da nasofaringe foi avaliada antes do início da vacinação e 180 dias após. RESULTADOS: Os grupos foram similares nas características demográficas e condições associadas à infecção pelo HIV. Nos três grupos foi observado um aumento significativo dos níveis de anticorpo-IgG para todos os três sorotipos avaliados. Foi observada uma maior proporção de indivíduos que sustentaram aumento de quatro vezes ou mais na concentração de anticorpos para sorotipos 6B e 9V nos grupos que receberam PC7V na primeira vacinação. A combinação das vacinas conjugada 7-valente seguida da vacina polissacarídica 23-valente não aumentou a imunogenicidade para nenhum dos sorotipos avaliados. Ambas as vacinas foram bem toleradas, entretanto, eventos adversos sistêmicos foram mais frequentes após aplicação da vacina conjugada 7-valente. Nenhum evento grave foi reportado. O uso da vacina polissacarídica 23- valente após a aplicação da vacina conjugada 7-valente não aumentou a reatogenicidade. A colonização da nasofaringe por S.pneumoniae foi significantemente menor 180 dias após a vacinação, embora não tenha sido observada diferença entre os três grupos. CONCLUSÃO: nesse ensaio clínico conduzido em adultos brasileiros infectados pelo HIV, observamos que as vacinas antipneumocócicas polissacarídica 23-valente e conjugada 7- valente foram seguras e imunogênicas. As evidências sugerem que a vacina conjugada 7-valente foi mais imunogênica que a polissacarídica 23-valente para os sorotipos 6B e 9V. Não houve benefício da aplicação da vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente após vacina conjugada 7- valente. A vacinação antipneumocócica reduziu a colonização da nasofaringe por S.pneumoniae, independentemente do esquema vacinal aplicado / BACKGROUND: The risk and the mortality of invasive pneumococcal disease are higher in HIV-infected patients than in uninfected individuals. Strategy to reduce the burden of invasive pneumococcal disease is crucial. Pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent is recommended for HIV- adults, but its immunogenicity is still controversial. The ideal antipneumococcal vaccine and effective vaccination regimen remain controversial. Few trials with 7-valent pneumococcal conjugate vaccine in HIV-adults revealed disparate results. This study aims to compare antibody response and reactogenicity to three different pneumococcal vaccine schedules in HIV-infected adults, and impact of vaccine in nasopharyngeal carriage of Streptococcus pneumoniae. METHODS: a randomized, blinded clinical trial was conducted in Brazil with 331 HIV-patients aged 18 to 60 years with CD4+ T-lymphocytes count >=200 cells/mm3. Two interventions 60 days apart were done in three schedules: a) 23-valent pneumococcal polysaccharide vaccine + placebo; b) 7-valent pneumococcal conjugate vaccine + placebo; and c) 7-valent pneumococcal conjugate vaccine + pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent. Immunogenicity was assessed by an IgG enzyme-linked immunosorbent assay to S. pneumoniae serotypes 6B, 9V and 14, performed at baseline, 60 and 180 days after first intervention. Reactogenicity was evaluated by individual interview. Nasopharyngeal colonization was evaluated before first dose and 180 days after. RESULTS: Demographic and HIV conditions were similar between all groups. Significant increase in IgG-antibodies was observed to all serotypes evaluated. A greater proportion of individuals who reached and sustained IgG antibody concentrations at least four times as high as those at baseline, for serotypes 6B and 9V received PC7V at first vaccination. A pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent dose after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine did not enhance immunogenicity. Both vaccines were well tolerated across vaccine groups; however, more systemic adverse events were reported after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine despite none severe events were described. Pneumococcal polysaccharide vaccine 23- valent after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine did not increased reactogenicity. Nasopharyngeal colonization of S. pneumoniae 180 days after vaccination was statistically significant lower than pre-vaccination, although none difference was been observed between three groups. CONCLUSIONS: In this clinical trial conducted in Brazilian HIV-infected adults, both pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent and 7-valent pneumococcal conjugate vaccine were safe and immunogenic. Evidence suggesting 7-valent pneumococcal conjugate vaccine was more immunogenic than pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent, as it elicited higher and persistent >=4-fold increase of antibodies for serotypes 6B and 9V in a greater proportion of HIV-patients, is noteworthy. No benefit of a pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent dose following 7-valent pneumococcal conjugate vaccine was observed. Pneumococcal vaccination reduced nasopharyngeal colonization of S.pneumoniae in this population, without statistical difference between groups
25

Avaliação das concentrações de anticorpos aos sorotipos 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F de Streptococcus pneumoniae antes e depois da aplicação da vacina conjugada 7 - valente, em crianças com insuficiência renal crônica em tratamento conservador / Evaluation of concentration of antibody against the serotypes 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F and 23F to Streptococcus pneumoniae capsular polysaccharide before and after 7 - valent conjugated pneumococcal vaccine, in children with chronic renal failure (CRF) in conservative treatment and dialysis

Simone Vieira 21 August 2007 (has links)
Introdução: A vacina pneumocócica é recomendada para crianças com IRC, pelo maior risco de adquirir a forma invasiva da doença. O Streptococcus pneumoniae é o principal agente etiológico causador de pneumonia e otite média aguda, e a segunda causa de meningite na criança. A vacina conjugada 7 - valente tem se mostrado imunogênica e com efeito duradouro em crianças normais, porém em pacientes com IRC, devido às alterações imunológicas associadas à uremia, pode resultar uma resposta sub - ótima e de vida curta. Objetivo: Determinar as concentrações de anticorpos da classe IgG contra os sorotipos 4,6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23 F do Streptococcus pneumoniae, antes e depois da administração da vacina antipneumocócica conjugada 7 - valente, em crianças portadoras de insuficiência renal crônica em tratamento conservador e diálise, e comparar a resposta entre eles. Métodos: Selecionamos 48 crianças, com idade de 1 ano a 9 anos, portadoras de IRC, com depuração de creatinina menor ou igual a 70 ml/min/1,73m 2 , calculada pela fórmula de Schwartz, divididos em: grupo 1 (G1, tratamento conservador), e grupo 2 (G2,tratamento dialítico). Os pacientes receberam duas doses da vacina conjugada 7 - valente, com intervalo de 60 dias. A sorologia foi colhida antes da primeira dose, e 30 a 60 dias após o reforço. Os títulos de anticorpos para os sorotipos presentes na vacina (4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) foram determinados pelo método imunoenzimático (ELISA). Resultados: A análise da concentração pré - vacinal de IgG mostrou maior percentual dos pacientes do grupo 1 e 2 com IgG <0,6 para os sorotipos 4, 9 e 18, e maior percentual com IgG maior ou igual a 1,3 ug/ml para os sorotipos 14 e 19. Para avaliar a concentração de IgG pós - vacinal foi utilizado o cálculo de freqüências com intervalo de confiança 95%(IC95), para os 7 sorotipos nos 2 grupos, utilizando-se 3 critérios : Critério A: IgG pós vacinal maior ou igual a 1,3 ug/ml, por este critério verificou-se freqüência de resposta do G1 de 0,650 (IC95: 0,407-0,864) a 1,0 (IC95: 0,663 - 1,0) e do G2 de 0,777 (IC95: 0,399 -0,971) a 1,0 (IC95: 0,663 - 1,0), critério B: ou seja, delta (pré/pós) maior ou igual a 4X, freqüência de resposta G1 de 0,458 (IC95: 0,255 - 0,671) a 0,708 (IC95%: 0,488 - 0,873) e do G2 de 0,458 (IC95%: 0,255 - 0,671) a 0,708 (IC95%: 0,488 - 0,973), e critério C:isto é, delta (pré/pós) maior ou igual a 4X e IgG maior ou igual a 1,3 ug/ml, freqüência de resposta do G1 de 0,416 (IC95%: 0,221 - 0,633) a 0,625 (IC95%: 0,406 - 0,811) e do G2 de 0,416 (IC95%: 0,221 - 0,633) a 0,666 (IC95%: 0,447 - 0,843). G1 e G2 mostraram comportamento semelhante na análise das freqüências de resposta, segundo os 3 critérios. Conclusão: Este estudo é pioneiro na avaliação da vacina antipneumocócica conjugada em crianças com IRC, e demonstrou uma boa resposta para cada critério analisado separadamente, com comportamento semelhante nos 2 grupos. A dificuldade inerente à definição de critérios de soroconversão, demonstra a necessidade de estudos multicêntricos com acompanhamento clínico e laboratorial em longo prazo para avaliar a sustentabilidade da soroconversão e a imunogenicidade da vacina. / Introduction: The pneumococcal vaccine is recommended for children with CRF due to their increased risk in acquiring the invasive form of the disease. Streptococcus pneumoniae is the main etiological agent that causes pneumonia and acute middle otitis and the second cause of meningitis in children. The 7-valent conjugated pneumococcal vaccine has been shown to be immunogenic and to have a lasting effect in normal children; however, in children with CRF, the vaccine can produce a suboptimal and short-lasting response due to the immunological alterations associated to uremia. Objective: to determine pneumococcal IgG antibodies to serotypes 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23 F before and after 7 - valent conjugated pneumococcal vaccine, in children with chronic renal failure in conservative treatment and dialysis. Methods: 48 children with CRF, aged 1 to 9 years, with a creatinine clearance of menor ou igual a 70 ml/min/1.73 calculated by the Schwartz formula, were selected for the present study and divided in two groups: Group 1: conservative treatment and Group 2: dialytic treatment. The patients received two doses of the 7- valent conjugated vaccine, with a 60-day interval between them. Serological samples were collected before the first dose and 30 to 60 days after the second one. Antibody titers for the serotypes present in the vaccine (4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) were determined by the immunoenzymatic method (ELISA). Results: The analysis of the pre-vaccinal IgG concentration showed a higher percentage of patients from Groups 1 and 2 with IgG < 0.6 for the serotypes 4, 9 and 18, and a higher percentage with pre-vaccinal IgG maior ou igual a 1.3 ug/ml for the serotypes 14 and 19. To assess the post-vaccinal IgG concentration, the calculation of frequencies with 95% confidence interval (95CI) was employed for the 7 serotypes in both groups, using three criteria: Criterion A: post-vaccinal IgG maior ou igual a 1.3 ug/ml, this criterion verified the frequency of response from G1 0,650 (IC95: 0,407-0,864) to 1,0 (IC95: 0,663 - 1,0) and G2 0,777 (IC95: 0,399 - 0,971) to 1,0 (IC95: 0,663 - 1,0), criterion B: i.e., delta (pre/post) maior ou igual a 4X, frequency of response from G1 0,458 (95CI: 0.255 ? 0.671) to 0.708 (95CI: 0.488 - 0.873) and G2 0,458 (IC95: 0,255 - 0,671) to 0,708 (IC95: 0,488 - 0,873); criterion C: i.e., delta (pre/post) ?4X and IgG maior ou igual a 1.3 ug/ml, frequency of response from G1 0.416 (95CI: 0.221 - 0.633) to 0,625(95CI: 0,406 - 0,811) and G2 0,416 (9CI: 0,221 - 0,633) to 0.666 (95CI: 0.447 - 0.843). Groups 1 and 2 showed similar behavior at the analysis of response frequencies according to the three criteria. Conclusion: this is the first study to assess the conjugated pneumococcal vaccine in children with CRF, which showed good response, with a similar behavior in both groups. The inherent difficulty in defining criteria for seroconversion demonstrates the need for multicentric studies with long-term clinical and laboratory follow up, in order to assess the seroconversion duration and the vaccine immunogenicity.
26

Comparação de resposta à vacinação com três esquemas diferentes de vacina antipneumocócica em indivíduos infectados por vírus de imunodeficiência humana / Comparison of antibody response to three different pneumococcal vaccine schedules in HIV-infected adults

Yeh Li Ho 06 May 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes infectados pelo HIV apresentam maior risco de doença pneumocócica invasiva com maior mortalidade que a população geral. Estratégias para redução da carga de doença pneumocócica são importantes. A vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente é recomendada para adultos infectados pelo HIV, entretanto, a imunogenicidade desta vacina nessa população ainda é discutível. A vacina antipneumocócica ideal e o regime vacinal de maior eficácia ainda são controversos na literatura. Os poucos estudos publicados com vacina antipneumocócica conjugada 7-valente em adultos infectados pelo HIV apresentam resultados discrepantes. Esse estudo visa comparar a resposta de anticorpos e a reatogenicidade de três esquemas diferentes de vacina antipneumocócica, em adultos infectados pelo HIV; e avaliar o impacto da vacinação no estado de colonização da nasofaringe. MÉTODOS: ensaio clínico randomizado e duplo-cego, envolvendo 331 pacientes infectados pelo HIV, de 18 a 60 anos de idade, com contagem de linfócitos T-CD4 acima de 200 cél/mm3. Os pacientes foram alocados em grupos de duas intervenções com intervalos de 60 dias entre elas: a) vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente + placebo; b) vacina antipneumocócica conjugada 7-valente + placebo; c) vacina antipneumocócica conjugada 7-valente + vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente. A imunogenicidade das vacinas foi determinada através da reação de ELISA para sorotipos 6B, 9V e 14, realizadas no momento pré-vacinal, 60 dias e 180 dias após a primeira intervenção. A reatogenicidade foi avaliada através de entrevista após cada vacinação. A colonização da nasofaringe foi avaliada antes do início da vacinação e 180 dias após. RESULTADOS: Os grupos foram similares nas características demográficas e condições associadas à infecção pelo HIV. Nos três grupos foi observado um aumento significativo dos níveis de anticorpo-IgG para todos os três sorotipos avaliados. Foi observada uma maior proporção de indivíduos que sustentaram aumento de quatro vezes ou mais na concentração de anticorpos para sorotipos 6B e 9V nos grupos que receberam PC7V na primeira vacinação. A combinação das vacinas conjugada 7-valente seguida da vacina polissacarídica 23-valente não aumentou a imunogenicidade para nenhum dos sorotipos avaliados. Ambas as vacinas foram bem toleradas, entretanto, eventos adversos sistêmicos foram mais frequentes após aplicação da vacina conjugada 7-valente. Nenhum evento grave foi reportado. O uso da vacina polissacarídica 23- valente após a aplicação da vacina conjugada 7-valente não aumentou a reatogenicidade. A colonização da nasofaringe por S.pneumoniae foi significantemente menor 180 dias após a vacinação, embora não tenha sido observada diferença entre os três grupos. CONCLUSÃO: nesse ensaio clínico conduzido em adultos brasileiros infectados pelo HIV, observamos que as vacinas antipneumocócicas polissacarídica 23-valente e conjugada 7- valente foram seguras e imunogênicas. As evidências sugerem que a vacina conjugada 7-valente foi mais imunogênica que a polissacarídica 23-valente para os sorotipos 6B e 9V. Não houve benefício da aplicação da vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente após vacina conjugada 7- valente. A vacinação antipneumocócica reduziu a colonização da nasofaringe por S.pneumoniae, independentemente do esquema vacinal aplicado / BACKGROUND: The risk and the mortality of invasive pneumococcal disease are higher in HIV-infected patients than in uninfected individuals. Strategy to reduce the burden of invasive pneumococcal disease is crucial. Pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent is recommended for HIV- adults, but its immunogenicity is still controversial. The ideal antipneumococcal vaccine and effective vaccination regimen remain controversial. Few trials with 7-valent pneumococcal conjugate vaccine in HIV-adults revealed disparate results. This study aims to compare antibody response and reactogenicity to three different pneumococcal vaccine schedules in HIV-infected adults, and impact of vaccine in nasopharyngeal carriage of Streptococcus pneumoniae. METHODS: a randomized, blinded clinical trial was conducted in Brazil with 331 HIV-patients aged 18 to 60 years with CD4+ T-lymphocytes count >=200 cells/mm3. Two interventions 60 days apart were done in three schedules: a) 23-valent pneumococcal polysaccharide vaccine + placebo; b) 7-valent pneumococcal conjugate vaccine + placebo; and c) 7-valent pneumococcal conjugate vaccine + pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent. Immunogenicity was assessed by an IgG enzyme-linked immunosorbent assay to S. pneumoniae serotypes 6B, 9V and 14, performed at baseline, 60 and 180 days after first intervention. Reactogenicity was evaluated by individual interview. Nasopharyngeal colonization was evaluated before first dose and 180 days after. RESULTS: Demographic and HIV conditions were similar between all groups. Significant increase in IgG-antibodies was observed to all serotypes evaluated. A greater proportion of individuals who reached and sustained IgG antibody concentrations at least four times as high as those at baseline, for serotypes 6B and 9V received PC7V at first vaccination. A pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent dose after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine did not enhance immunogenicity. Both vaccines were well tolerated across vaccine groups; however, more systemic adverse events were reported after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine despite none severe events were described. Pneumococcal polysaccharide vaccine 23- valent after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine did not increased reactogenicity. Nasopharyngeal colonization of S. pneumoniae 180 days after vaccination was statistically significant lower than pre-vaccination, although none difference was been observed between three groups. CONCLUSIONS: In this clinical trial conducted in Brazilian HIV-infected adults, both pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent and 7-valent pneumococcal conjugate vaccine were safe and immunogenic. Evidence suggesting 7-valent pneumococcal conjugate vaccine was more immunogenic than pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent, as it elicited higher and persistent >=4-fold increase of antibodies for serotypes 6B and 9V in a greater proportion of HIV-patients, is noteworthy. No benefit of a pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent dose following 7-valent pneumococcal conjugate vaccine was observed. Pneumococcal vaccination reduced nasopharyngeal colonization of S.pneumoniae in this population, without statistical difference between groups
27

Caracterização da resposta imune em modelo experimental de esclerodermia induzida por colágeno tipo V / Humoral immune response characterization of the type V collagen induced scleroderma experimental model

Maria Roseli Monteiro Callado 08 September 2005 (has links)
Os modelos experimentais reproduzem doenças que acometem seres humanos, sendo de extrema importância porque possibilitam o estudo da patogênese e abordagem terapêutica dessas enfermidades. Nesse grupo inclui-se o modelo experimental de esclerodermia induzida pela imunização de coelhos com colágeno V humano provocando alterações histológicas (pele, pulmão e rim) similares àquelas observadas em humanos. As doenças auto-imunes têm sua etiologia desconhecida e são particularmente caracterizadas pela presença de auto-anticorpos no soro. Nesse aspecto, 90 a 95% dos pacientes com esclerodermia apresentam algum auto-anticorpo contra antígenos intracelulares (proteínas nucleolares RNA polimerase I, II e III, Scl-70, centriolares ou golginas) ou da matriz extracelular (colágeno). O presente estudo tem como objetivo avaliar a resposta imunológica nos animais do modelo experimental de esclerodermia. Para tanto, o soro dos animais foram testados quanto à presença de auto-anticorpos e de outros fatores imunológicos séricos que indicassem um processo imunológico ativo paralelo às lesões teciduais em desenvolvimento e incluiu: pesquisa de anticorpos anticolágenos V, III e I, imunocomplexos circulantes, fator reumatóide, níveis de complemento, fatores antinucleares (FAN) por imunofluorescência indireta em células HEp-2 e caracterização dos antígenos alvos por immunoblot. A análise da resposta imune revelou que as alterações histológicas do pulmão, rim e pele se desenvolviam com o aumento dos níveis séricos de anticorpos anti-colágeno V. Além disso, todos os animais imunizados com Col V apresentavam anticorpos para outros tipos de colágeno. Esses animais desenvolveram uma marcante resposta imunológica a antígenos intracelulares com 100% de positividade para o FAN e presença de imunocomplexos nos soros obtidos 30, 75 e 120 dias pós-imunização quando comparados a dois grupos controles (albumina e adjuvante completo de Freud). Todos os animais do grupo Col V apresentaram na IFI padrão citoplasmático Golgi símile e, em 10% deles, reatividade adicional aos centríolos. Ambos auto-anticorpos são raros, mas já descritos em pacientes com esclerodermia. A pré-absorção dos soros desses animais com Col V não interferiu no resultado do FAN. A caracterização dos antígenos alvos mostrou uma reatividade uniforme a proteínas de alto peso molecular de células epiteliais humanas (maior ou igual 175 kDa) que progredia com o tempo de imunização. Eluatos ácidos contendo os anticorpos anti-fração 175 kDa reproduziram o padrão de IFI igual ao soro original. As análises demonstram que a imunização com Col V humano em coelhos resulta numa resposta imunológica exuberante e que se caracteriza pela presença de auto-anticorpos a componentes intracelulares. / Experimental models for human diseases are of utmost importance, since they allow the study of their pathogenesis and therapeutic approach. In this group we can include the experimental model of collagen V-induced scleroderma, in rabbits, with histological alterations (skin, lung and kidney) similar to those observed in humans. Auto-immune diseases have an unknown etiology, and are characterized by the presence of auto-antibodies in serum. In this aspect, 90%-95% of the patients with scleroderma present some kind of auto-antibody against intracellular antigens (RNA polymerase I, II and III nucleoproteins, Scl-70, centriolar or golgins) or to components of the extracellular matrix (collagen). This study aims to assess the immune response of the animal subjects in a scleroderma experimental model. The animals sera were tested for auto-antibodies and other serum immunological factors that would point to an active immunological process, parallel to the developing tissue lesions, including anti-collagen V, III and I antibodies, circulating immune complexes, rheumatoid factor, complement levels, antinuclear antibodies (ANA) by indirect immunofluorescence in HEp-2 (IFI) cells, and characterization of target antigens with an immunoblot. The analysis of the immune response in the studied animals revealed that histological alterations in lungs, kidneys and skin developed with an increase of the serum levels of anti-collagen V antibodies. Furthermore, all the Col Vimmunized animals presented antibodies against other types of collagen as well. These animals also developed a strong immune response against intracellular antigens, being 100% positive for ANA, showing also immune complexes in sera obtained 30, 75 and 120 days after immunization with Col V, when compared to the control groups (albumin and Freunds complete adjuvant). All the animals from the Col V group showed a cytoplasmic pattern at the IFI, Golgi simile and, in 10% of the cases, additional reactivity to the centrioles. Both auto-antibodies are rare, yet were already described in patients with scleroderma. The pre-absorption of these animals sera with Col V did not interfere with the ANA reactivity. The characterization of the target antigens showed a uniform reactivity to high molecular weight proteins of human epithelial cells (> or = 175 kDa), which progressed with the immunization time. Acid eluats containing antibodies against the 175 kDa fraction reproduced the same IFI reactivity pattern of the original serum. The results demonstrate that immunization of rabbits with human Col V results in an exuberant immune response, characterized by the presence of autoantibodies against intracellular components.
28

Imunogenicidade e segurança da vacina contra influenza A H1N1/2009 em pacientes com doenças reumáticas em uso de terapia anti-TNF alfa / Immunogenicity and safety of influenza A H1N1/2009 vaccine in rheumatic diseases patients under anti-TNF therapy

Ivan Leonardo Avelino França e Silva 05 December 2014 (has links)
\\OBJETIVOS: Avaliar a imunogenicidade e a segurança a curto prazo da vacina H1N1 pandêmica em pacientes com artrite reumatóide (AR) e espondiloartrites [ESa - artrite psoriática (AP) e espondilite anquilosante (EA)] recebendo classes distintas de terapia anti-TNF, assim como comparação com pacientes que receberam drogas modificadoras de doenças reumáticas (DMARDs) e controles saudáveis. MÉTODOS: Cento e vinte pacientes (AR, n=41; EA, n=57 e artrite psoriática - AP, n=22) em uso de agentes anti-TNF (monoclonal, n=94 e receptor solúvel, n=26) foram comparados com 116 pacientes com artrite inflamatórias em uso de DMARDs e 117 controles saudáveis. Soroproteção (SP), soroconversão (SC), médias geométricas dos títulos (MGTs), fator de aumento (FI) das MGT e eventos adversos foram avaliados 21 dias após a vacinação. RESULTADOS: Após a imunização, as taxas de SC (58,2% vs 74,3%, p=0,017) foram significativamente menores nos pacientes com espondiloartrites que receberam a terapia anti-TNF, enquanto nenhuma diferença foi observada em pacientes com AR que recebem esta terapia, em comparação com controles saudáveis (p=0,067). Pacientes com espondiloartrites que receberam anticorpos monoclonais (infliximabe/adalimumabe) tiveram uma taxa de SC significativamente menor em comparação com controles saudáveis (51,6% vs. 74,3%, p=0,002) ou para aqueles em uso de DMARDs (51,6% vs. 74,7%, p=0,005), por sua vez não houve diferença para pacientes em uso de etanercepte (86,7% vs. 74,3%, p=0,091). Uma análise dos pacientes com espondiloartrites que apresentaram SC e os que não apresentaram SC revelou que o primeiro grupo teve maior média de idade (p=0,003), maior frequência de anti-TNF (p=0,031) e anticorpos monoclonais (p=0,001), e uma menor frequência de metotrexate (p=0,028). Na regressão logística multivariada, apenas a idade avançada (p=0,015) e tratamento anticorpos monoclonais (p=0,023) permaneceram fatores importantes para a não SC em pacientes com espondiloartrites. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou um padrão distinto da resposta imune à vacina contra a gripe pandêmica em pacientes com artrite inflamatória que receberam agentes anti-TNF, com uma imunogenicidade reduzida apenas em pacientes com espondiloartrites usando anticorpos monoclonais / OBJECTIVES: To evaluate the immunogenicity of the anti-influenza A H1N1/2009 vaccine in rheumatoid arthritis (RA) and spondyloarthritis patients receiving distinct classes of anti-TNF agents compared with patients receiving DMARDs and healthy controls. METHODS: One hundred and twenty patients (RA, n=41; ankylosing spondylitis - AS, n=57 and psoriatic arthritis - PsA, n=22) under anti-TNF agents (monoclonal, n=94 and soluble receptor, n=26) were compared to 116 inflammatory arthritis patients under DMARDs and 117 healthy controls. Seroprotection (SP), seroconversion (SC), geometric mean titre (GMT), factor increase (FI) in GMT and adverse events were evaluated 21 days after vaccination. RESULTS: After immunisation, SC rates (58.2% vs. 74.3%, p=0.017) were significantly lower in spondyloarthritis patients receiving anti-TNF therapy, whereas no difference was observed in RA patients receiving this therapy compared to healthy controls (p=0.067). Spondyloarthritis patients receiving monoclonal antibodies (infliximab/adalimumab) had a significantly lower seroconversion rate compared to healthy controls (51.6% vs. 74.3%, p=0.002) or to those under DMARDs (51.6% vs. 74.7%, p=0.005), whereas no difference was observed for patients under etanercept (86.7% vs. 74.3%, p=0.091). Further analysis of non-seroconverting and seronconverting spondyloarthritis patients revealed that the former group had a higher mean age (p=0.003), a higher frequency of anti-TNF (p=0.031) and monoclonal antibodies (p=0.001), and a lower frequency of methotrexate (p=0.028). In multivariate logistic regression, only older age (p=0.015) and monoclonal antibodies treatment (p=0.023) remained significant factors for nonseroconversion in spondyloarthritis patients. CONCLUSIONS: This study revealed a distinct disease pattern of immune response to the pandemic influenza vaccine in inflammatory arthritis patients receiving anti-TNF agents, illustrated by a reduced immunogenicity solely in spondyloarthritis patients using monoclonal antibodies
29

"Resposta imune humoral na malária humana: quantidade e qualidade de anticorpos anti-Plasmodium falciparum" / Humoral immune response in human malaria : quantity and quality of anti-Plasmodium falciparum antibodies

Leoratti, Fabiana Maria de Souza 24 August 2004 (has links)
Neste estudo avaliamos a resposta imune humoral de indivíduos naturalmente expostos à malária em áreas endêmicas no Brasil. Os anticorpos IgG, IgG1, IgG2, IgG3, IgG4, IgM, IgE e IgA anti-formas eritrocitárias de Plasmodium falciparum foram determinadas por ELISA. Anticorpos IgG, IgG1, IgG2 de alta avidez e IgG3 de baixa avidez predominaram nos indivíduos sem complicações de malária ou assintomáticos, enquanto anticorpos IgG4, IgE e IgM predominaram nos indivíduos com complicações clínicas por malária. Os resultados mostram que mesmo em regiões com transmissão instável de malária pode ser observado o desenvolvimento de imunidade protetora quando anticorpos apropriados são produzidos / In this study, we have evaluated the humoral immune response of individuals naturally exposed to malaria living in endemic areas of Brazil. We determined IgG, IgG1, IgG2, IgG3, IgG4, IgM, IgE and IgA antibodies against Plasmodium falciparum blood stages by ELISA. We observed that the level of high avidity IgG, IgG1 and IgG2 and low avidity IgG3 antibodies were higher in asymptomatic individuals or with uncomplicated malaria, while IgG4, IgE and IgM antibodies were higher in individuals with complicated malaria. Taken together the results showed that even in unstable malaria regions it can be observed the development of protective immunity against malaria when appropriate antibodies are produced
30

"Resposta imune humoral na malária humana: quantidade e qualidade de anticorpos anti-Plasmodium falciparum" / Humoral immune response in human malaria : quantity and quality of anti-Plasmodium falciparum antibodies

Fabiana Maria de Souza Leoratti 24 August 2004 (has links)
Neste estudo avaliamos a resposta imune humoral de indivíduos naturalmente expostos à malária em áreas endêmicas no Brasil. Os anticorpos IgG, IgG1, IgG2, IgG3, IgG4, IgM, IgE e IgA anti-formas eritrocitárias de Plasmodium falciparum foram determinadas por ELISA. Anticorpos IgG, IgG1, IgG2 de alta avidez e IgG3 de baixa avidez predominaram nos indivíduos sem complicações de malária ou assintomáticos, enquanto anticorpos IgG4, IgE e IgM predominaram nos indivíduos com complicações clínicas por malária. Os resultados mostram que mesmo em regiões com transmissão instável de malária pode ser observado o desenvolvimento de imunidade protetora quando anticorpos apropriados são produzidos / In this study, we have evaluated the humoral immune response of individuals naturally exposed to malaria living in endemic areas of Brazil. We determined IgG, IgG1, IgG2, IgG3, IgG4, IgM, IgE and IgA antibodies against Plasmodium falciparum blood stages by ELISA. We observed that the level of high avidity IgG, IgG1 and IgG2 and low avidity IgG3 antibodies were higher in asymptomatic individuals or with uncomplicated malaria, while IgG4, IgE and IgM antibodies were higher in individuals with complicated malaria. Taken together the results showed that even in unstable malaria regions it can be observed the development of protective immunity against malaria when appropriate antibodies are produced

Page generated in 0.0845 seconds