Spelling suggestions: "subject:"fraturas óssea."" "subject:"raturas óssea.""
31 |
Efeitos do bloqueador de canais de cálcio amlodipina na reparação óssea em defeito cirúrgico no ramo mandibular de ratos / Effects of the calcium channel blocker amlodipine on bone healing of a surgical defect in the mandibular ramus of ratsMoraes, Rogerio Bonfante 29 September 2009 (has links)
Os anti-hipertensivos bloqueadores de canais de cálcio, por interferirem no transporte de cálcio através das membranas celulares, podem afetar muitos processos metabólicos, incluindo o metabolismo ósseo. O objetivo deste estudo foi avaliar, de forma radiográfica, histológica e bioquímica, os efeitos do bloqueador de canais de cálcio amlodipina no processo de reparo de um defeito ósseo, simulando fratura, no ramo mandibular de ratos. Foram utilizados 50 ratos machos Wistar, que foram submetidos ao mesmo procedimento cirúrgico unilateral simulando fratura mandibular, e distribuídos em dois grupos de 25 animais: grupo experimental, que receberam amlodipina, via oral, na dosagem de 0,04 mg / rato / dia, iniciando 12 dias antes do procedimento e continuando até o sacrifício; grupo controle, que permaneceu não tratado. Os animais foram sacrificados nos períodos de 1, 7, 14, 30 e 90 dias pós-operatórios. Foram realizados testes bioquímicos de fosfatase alcalina e cálcio séricos. Exame radiográfico foi obtido para mensuração da área radiolúcida do defeito ósseo. O estudo histológico compreendeu a análise descritiva do processo de reparo ósseo e a avaliação histomorfométrica da quantidade de osso neoformado. Os valores numéricos foram submetidos a análises estatísticas. A análise radiográfica demonstrou maior área radiolúcida no interior do defeito ósseo para o grupo experimental, nos períodos de 14 (p=0,016), 30 (p=0,009) e 90 (p=0,028) dias. Na análise histológica não se observaram atrasos no processo de reparo ósseo para ambos os grupos. Porém, na análise histomorfométrica, o grupo da amlodipina apresentou redução significante do volume de osso neoformado nos períodos de 7 e 14 dias (p=0,049), não havendo diferenças significativas no período de 30 dias. Houve redução significante nos níveis de fosfatase alcalina para o grupo da amlodipina nos períodos iniciais (p=0,049). Não houve alterações para os níveis de cálcio sérico. Concluiu-se que o uso crônico da amlodipina prejudicou a neoformação óssea no processo de reparo do defeito cirúrgico no ramo mandibular de ratos, porém não impediu a consolidação da fratura. / Antihypertensive, calcium channel blockers, which interfere on calcium transport across the cell membrane, may affect many metabolic processes, including bone metabolism. The aim of this study was to evaluate by radiographic, histologic and biochemical analyses the effects of calcium channel blocker amlodipine on bone healing of a defect simulating a fracture in mandibular ramus of rats. Fifty male Wistar rats were used, and submitted to the same unilateral surgical procedure simulating a mandibular fracture, distributed into two groups of 25 animals: experimental group, which received oral doses of 0.04 mg / rat / day starting 12 days before of procedure and continuing until sacrifice; control group, which remained untreated. Animals were sacrificed at 1, 7, 14, 30 and 90 days postoperatively. Blood biochemical tests of alkaline phosphatase and serum calcium were made. Radiographic examination was obtained in order to mensurate the radiolucent area of bone defect. Histological study comprised descriptive analysis of bone healing and histomorphometric analysis of the amount of newly formed bone. Numerical values were submitted to statistical analyses. Radiographic analysis showed larger radiolucent area into bone defect to the experimental group at the periods of 14 (p=0.016), 30 (p=0.009) and 90 (p=0.028) days. In the histological analysis there was no delay in the bone repair stages in both groups. However, in the histomorphometric analysis, the experimental group presented significative lowering of newly formed bone volume at 7 and 14 days periods (p=0.049), with no significant differences at 30 days period. There was significative decrease of alkaline phosphatase levels in experimental group in the initial periods (p=0.049). There was no change in the serum calcium levels. It was concluded that chronic use of amlodipine compromised bone neoformation in the repairing process of surgical defect in the mandibular ramus of rats, but no precluded occurrence of fracture consolidation.
|
32 |
Comparação das características clínicas, bioquímicas e da análise histomorfométrica de biópsias ósseas de pacientes com doença renal crônica em diálise com e sem fratura / Comparison of clinical, biochemical and histomorphometric analysis of bone biopsies in dialysis patients with and without fracturesSantos, Melissa Fernanda Pinheiro 06 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Os distúrbios minerais e ósseos (DMO) da doença renal crônica (DRC) estão associados ao aumento do risco de fratura, estudos relatam cerca de 3% de fraturas neste grupo de pacientes, e as mesmas ocorrem mais precocemente quando comparadas à população geral, ou seja, 16 e 13 anos antes para homens e mulheres, respectivamente. A melhora no tratamento do DMO ainda não impactou na diminuição das fraturas, assim a melhor compreensão da fisiopatologia das mesmas provavelmente contribuiria para novas abordagens terapêuticas. OBJETIVOS: avaliar informes de fraturas, de ossos longos, de um banco de biopsias ósseas de pacientes com DRC em hemodiálise, e comparar, as características clínicas, bioquímicas e os resultados da análise histomorfométrica do osso trabecular e cortical desses pacientes com o de outros sem fraturas, pareados para idade, sexo e tempo de hemodiálise. Avaliamos também, por imunohistoquimica, a expressão de proteínas envolvidas na formação (SOST) e na mineralização óssea (DMP1, MEPE) de ambos os grupos. MÉTODOS: dezessete pacientes com fratura e igual número de controles foram estudados. RESULTADOS: A prevalência de fraturas foi de 5,5 fraturas/1000 pacientes ano a maioria deles tinha menos de 60 anos e tempo em hemodiálise inferior a 10 anos. Quanto a analise dos dados bioquímicos somente os níveis de fósforo sérico foram significativamente mais baixos nos pacientes com fratura comparada aos controles. Os resultados da análise histomorfométrica revelaram que a totalidade dos pacientes com e sem fratura apresentava doença de alta remodelação e nos fraturados detectamos menor volume e espessura trabecular, maior superfície osteóide, menor superfície de reabsorção além de menor superfície mineralizante, taxa de formação e maior tempo de intervalo para mineralização óssea quando comparados aos controles. Não encontramos diferenças na análise da espessura e porosidade cortical entre os dois grupos e a expressão da DMP1 no osso cortical foi menor e da SOST no osso trabecular foi maior nos pacientes fraturados comparados aos controles além de se associarem com parâmetros estruturais, de formação, de reabsorção e de mineralização. CONCLUSÕES: No banco de informes de biópsias ósseas analisado, encontramos alta prevalência de pacientes com fratura. Os pacientes com e sem fratura apresentavam doença de alta remodelação, porém os fraturados apresentavam maior comprometimento da microarquitetura óssea assim como menor formação e maior defeito de mineralização quando comparados aos pacientes sem fratura. A expressão de proteínas ósseas envolvidas na formação e mineralização óssea se correlacionaram com parâmetros envolvidos na remodelação óssea / INTRODUCTION: Mineral and bone disorders (BMD) of chronic kidney disease (CKD) are associated with increased risk of fracture. Studies report about 3% of fractures in this group of patients, and these occur earlier than in the general population, namely 16 and 13 years earlier for men and women, respectively. Improvement in BMD treatment has not yet impacted reduction of fractures, therefore a better understanding of the pathophysiology of fractures would probably contribute to new therapeutic approaches. OBJECTIVES: evaluate report of long bone fractures from a bank of bone biopsies from patients with CKD on hemodialysis, and compare clinical and biochemical characteristics as well as the results of the histomorphometric analysis of trabecular and cortical bone of these patients with that of others without fractures, paired for age, gender, and time on hemodialysis. We also evaluated the expression of proteins involved in formation (SOST) and bone mineralization (DMP1, MEPE) of both groups by immunohistochemistry. METHODS: seventeen patients with fracture and an equal number of controls were studied. RESULTS: The prevalence of fractures was 6%, the majority of the patients were less than 60 years old, and the time on hemodialysis was less than 10 years. Regarding the analysis of the biochemical data, only serum phosphorus levels were significantly lower in patients with fracture compared to controls. Results of the histomorphometric analysis revealed that all the patients with and without fracture had high turnover disease, and in the fractured ones we detected a smaller trabecular volume and thickness, greater osteoid surface, and smaller surface of resorption in addition to smaller mineralizing surface, formation rate and longer time interval for bone mineralization when compared to controls. We did not find differences in the analysis of thickness and cortical porosity between the two groups; the DMP1 expression in the cortical bone was smaller and the SOST in the trabecular bone was higher in the fractured patients compared to that of controls, besides being associated with structural parameters, formation, reabsorption and mineralization. CONCLUSIONS: In the database of analyzed bone biopsies, we found low prevalence of patients with fracture. Patients with and without fracture had high turnover disease, but the fractured ones presented more impaired bone microarchitecture as well as lower formation and greater mineralization defect when compared to the patients without fracture. The expression of bone proteins involved in bone formation and mineralization correlated with parameters involved in bone remodeling
|
33 |
Hidroxiapatita deficiente em cálcio associada a BMP para tratamento de defeito crítico em ulna de Gallus gallus domesticusGutiérrez, Letícia Gutiérrez de January 2017 (has links)
Fraturas cominutivas com grandes perdas ósseas são comuns em animais silvestres, sendo de maior prevalência em aves, devido a traumas, com a crescente urbanização e desmatamento. Um dos problemas para o tratamento dessas fraturas nesses animais é a dificuldade do uso de enxertia autógena, devido os locais de coleta não oferecerem material suficiente e pela alta taxa de morbidade. Assim, a engenharia de biomateriais vem desenvolvendo diversos dispositivos com a intenção de auxiliar nesse tratamento. O uso de cimento ósseo é crescente nesse meio, e tem como objetivo a recuperação e reintrodução do animal a seu habitat. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do cimento ósseo de hidroxiapatita deficiente em cálcio (HAD) associado ou não a proteína morfogenética óssea (BMP), para o tratamento do defeito crítico (DC) diafisário em ulna de galinhas domésticas. Foram utilizadas 32 aves, separadas em 4 grupos de 8 animais, sendo: controle negativo (GCN), controle positivo (GCP), cimento de HAD (GHAD) e cimento HAD associado a BMP (GHAD+BMP). Todos os animais passaram pelos procedimentos de ostectomia e a fixação dos fragmentos por meio da colocação de um pino intramedular de 1,5mm de forma retrógada, e acompanhados por período de 60 dias. Foram realizados exames radiográficos, análise histopatológica e biomecânica das ulnas. O presente trabalho demonstrou que não houve diferença significativa de consolidação entre os grupos com e sem BMP, porém o HAD+BMP apresentou-se mais eficiente para DC em galinhas na avaliação histopatológica, levando a resposta osteoindutora, por parte do cimento, e osteogênica, pela proteína. / Comminuted fractures with great bone loss are common in wild animals, being more present in birds due to trauma related to growing urbanization and deforestation. One of the problems of the treatment of these kinds of fractures in these animals is the difficulty of using autogenous grafting because collection places do not offer enough material and also because of the high morbidity rate. Therefore, biomaterials engineering has been developing several devices intending to help on this treatment. Therewith, the use of bone cement is increasing in this environment, and has as its goal the recovery and reintroduction of the animal to its habitat. The objective of this work was to evaluate the use of calcium deficient hydroxyapatite bone cement (HAD) for the treatment of diaphysialcritical defect (DC) in ulna of domestic hens. Thirty-two birds were used, divided in four groups of eight animals, being: negative control (GCN), positive control (GCP), HAD cement (GHAD) and HAD cement associated with bone morphogenetic protein (GHAD + BMP). All animals went through the procedure of ostectomy and fixation of the fragments by placing a 1.5mm intramedullary pin in a retrograde way, and assisted for a period of 60 postoperative days. Radiographic examinations, histopathological and biomechanical analysis of the ulna were performed.The present paper demonstrated that there was not a significant consolidation measure between the groups with no BMP, however HAD + BMP presented more efficient results for DC in hens in the histopathological evaluation, leading to an osteoinductive response by cement and osteogenic by the protein.
|
34 |
Hidroxiapatita deficiente em cálcio associada a BMP para tratamento de defeito crítico em ulna de Gallus gallus domesticusGutiérrez, Letícia Gutiérrez de January 2017 (has links)
Fraturas cominutivas com grandes perdas ósseas são comuns em animais silvestres, sendo de maior prevalência em aves, devido a traumas, com a crescente urbanização e desmatamento. Um dos problemas para o tratamento dessas fraturas nesses animais é a dificuldade do uso de enxertia autógena, devido os locais de coleta não oferecerem material suficiente e pela alta taxa de morbidade. Assim, a engenharia de biomateriais vem desenvolvendo diversos dispositivos com a intenção de auxiliar nesse tratamento. O uso de cimento ósseo é crescente nesse meio, e tem como objetivo a recuperação e reintrodução do animal a seu habitat. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do cimento ósseo de hidroxiapatita deficiente em cálcio (HAD) associado ou não a proteína morfogenética óssea (BMP), para o tratamento do defeito crítico (DC) diafisário em ulna de galinhas domésticas. Foram utilizadas 32 aves, separadas em 4 grupos de 8 animais, sendo: controle negativo (GCN), controle positivo (GCP), cimento de HAD (GHAD) e cimento HAD associado a BMP (GHAD+BMP). Todos os animais passaram pelos procedimentos de ostectomia e a fixação dos fragmentos por meio da colocação de um pino intramedular de 1,5mm de forma retrógada, e acompanhados por período de 60 dias. Foram realizados exames radiográficos, análise histopatológica e biomecânica das ulnas. O presente trabalho demonstrou que não houve diferença significativa de consolidação entre os grupos com e sem BMP, porém o HAD+BMP apresentou-se mais eficiente para DC em galinhas na avaliação histopatológica, levando a resposta osteoindutora, por parte do cimento, e osteogênica, pela proteína. / Comminuted fractures with great bone loss are common in wild animals, being more present in birds due to trauma related to growing urbanization and deforestation. One of the problems of the treatment of these kinds of fractures in these animals is the difficulty of using autogenous grafting because collection places do not offer enough material and also because of the high morbidity rate. Therefore, biomaterials engineering has been developing several devices intending to help on this treatment. Therewith, the use of bone cement is increasing in this environment, and has as its goal the recovery and reintroduction of the animal to its habitat. The objective of this work was to evaluate the use of calcium deficient hydroxyapatite bone cement (HAD) for the treatment of diaphysialcritical defect (DC) in ulna of domestic hens. Thirty-two birds were used, divided in four groups of eight animals, being: negative control (GCN), positive control (GCP), HAD cement (GHAD) and HAD cement associated with bone morphogenetic protein (GHAD + BMP). All animals went through the procedure of ostectomy and fixation of the fragments by placing a 1.5mm intramedullary pin in a retrograde way, and assisted for a period of 60 postoperative days. Radiographic examinations, histopathological and biomechanical analysis of the ulna were performed.The present paper demonstrated that there was not a significant consolidation measure between the groups with no BMP, however HAD + BMP presented more efficient results for DC in hens in the histopathological evaluation, leading to an osteoinductive response by cement and osteogenic by the protein.
|
35 |
AVALIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS DE STWEAK NO DIABETES MELLITUS E FRATURAS ÓSSEAS EM MULHERES NA PÓS MENOPAUSA / PLASMA STWEAK CONCENTRATIONS IN DIABETES MELLITUS AND BONE FRACTURES IN POSTMENOPAUSAL WOMENWispel, Juliana 08 May 2015 (has links)
Osteoporosis is defined as an osteometabolic disease characterized by the reduction of
bone mineral density (BMD) and micro-architectural deterioration, leading to enhanced bone
fragility and increased susceptibility to fractures. Chronic inflammation affecting bone resorption
and/or bone formation is an important mechanism in the hystopathology of osteoporosis. In
this regard, several inflammatory markers are associated in special, tumor necrosis factor alpha
(TNFα). Recent evidence from the literature pointed out that other members of the TNF superfamily,
the tumor necrosis factor TNF-like weak inducer of apoptosis (TWEAK), in its soluble
bioactive form (sTWEAK), has been related with diverse endocrine metabolic disarrangements
such as diabetes mellitus or metabolic syndrome. Thus, we hypothesized a possible association
between sTWEAK plasma levels and bone fractures and diabetes mellitus in post menopausal
women.
This was a cross sectional study nested in a cohort of 1057 post menopausal women
outpatients attending the UBS, Unidades Básicas de Saúde, of Santa Maria. We used data
from 52 individuals recruited who reported major bone fractures. For the control group, we
aleatory recruited 110 individuals without the history of major bone fractures. All subjects
in this study proceeded to a standard questionnaire about clinical data and were submitted to
anthropometry evaluation. Blood samples were obtained for the biochemical profile consisting
in fast glucose, total cholesterol, TG, HDL, LDL, creatinine, albumin, calcium and phosphorus
in serum. sTWEAK concentration was established by ELISA. Assimetric variables were logN
transformed. Student T test or Mann-Whitney test were used to comparison of data between
two groups. For statistical analysis that form more than two groups were employed ANOVA or
Chi quadrate and Fisher s test.
An statistical significant reduction (p=0.002) of sTWEAK (log transformed) was observed
in diabetes mellitus (DM) subjects in comparison to non-diabetics. There was no differences
in the plasma levels of sTWEAK when the history of major bone fractures was analysed.
Even when stratified for DM and fractures, Ln sTWEAK remained consistently reduced in the
group of individuals with DM without fractures against non-diabetics no-fractures women (p
<0.01).
Findings from this study indicated that plasma levels of sTWEAK was not related with
bone fragility in post menopausal women population. Nevertheless, low plasma levels of this
biomarker were associated with diabetes mellitus, as previously described in the literature. / A osteoporose é um transtorno osteometabólico caracterizado pela diminuição da densidade
mineral óssea (DMO) e deterioração de sua microarquitetura com o consequente aumento
da fragilidade do osso e suscetibilidade à fraturas. A fisiopatologia dessa doença tem a inflamação
crônica como importante mecanismo no aumento da reabsorção e redução da formação
óssea. Entre os marcadores inflamatórios associados à osteoporose destacam-se aqueles do
grupo dos fatores de necrose tumoral, em particular, o fator de necrose tumoral alfa (TNFα).
Evidências recentes da literatura observaram que um outro membro da mesma família, o TNFlike
weak inducer of apoptosis (TWEAK), em sua forma solúvel (sTWEAK), foi relacionado
com a presença de outros distúrbios endócrino metabólicos, tais como diabetes mellitus (DM)
e síndrome metabólica. Com base nisso, testamos a hipótese de associação entre sTWEAK e
fraturas ósseas maiores, e também DM, em mulheres na pós menopausa.
Este é um estudo transversal que partiu de uma coorte de 1057 pacientes na pós menopausa
que consultam nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Santa Maria-RS. Foram
recrutadas 52 pacientes com histórico de fraturas ósseas maiores e, para o grupo controle, escolhidas
aleatoriamente 110 pacientes sem história de fraturas ósseas. Todos os indivíduos do
estudo responderam a um questionário padronizado sobre a sua história clínica além de serem
submetidos a avaliação antropométrica e exames bioquímicos (glicose de jejum, colesterol total,
triglicerídeos, HDL, LDL, creatinina, albumina, cálcio e fósforo). Os níveis plasmáticos de
sTWEAK foram avaliados pelo método de ELISA. As variáveis com distribuição assimétrica
foram submetidas à transformação para o seu logaritmo natural e então comparadas. Para a análise
estatística entre dois grupos foi feita a utilização dos testes T de Student ou Mann-Whitney.
Para mais de dois grupos foram empregados ANOVA ou os testes de Chi Quadrado ou Fisher.
Foi observada redução significativa (p=0.002) dos valores do sTWEAK (transformado
para logN) nos indivíduos com DM em comparação com os sem DM. Não houveram diferenças
quando analisado somente o histórico de fraturas. Estratificando a população em subgrupos de
acordo com o critério de existência de fratura reportada ou de diagnóstico de DM, permaneceu
somente a diferença entre os grupos com DM sem fratura e sem DM sem fratura (p<0.01).
Os achados indicam que na população de mulheres na pós menopausa com e sem história
de fraturas ósseas maiores, os níveis plasmáticos de sTWEAK não tem associação com a
fragilidade óssea. Entretanto, níveis baixos deste biomarcador estão associados com o diagnóstico
de DM, como reportado na literatura.
|
36 |
Hidroxiapatita deficiente em cálcio associada a BMP para tratamento de defeito crítico em ulna de Gallus gallus domesticusGutiérrez, Letícia Gutiérrez de January 2017 (has links)
Fraturas cominutivas com grandes perdas ósseas são comuns em animais silvestres, sendo de maior prevalência em aves, devido a traumas, com a crescente urbanização e desmatamento. Um dos problemas para o tratamento dessas fraturas nesses animais é a dificuldade do uso de enxertia autógena, devido os locais de coleta não oferecerem material suficiente e pela alta taxa de morbidade. Assim, a engenharia de biomateriais vem desenvolvendo diversos dispositivos com a intenção de auxiliar nesse tratamento. O uso de cimento ósseo é crescente nesse meio, e tem como objetivo a recuperação e reintrodução do animal a seu habitat. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do cimento ósseo de hidroxiapatita deficiente em cálcio (HAD) associado ou não a proteína morfogenética óssea (BMP), para o tratamento do defeito crítico (DC) diafisário em ulna de galinhas domésticas. Foram utilizadas 32 aves, separadas em 4 grupos de 8 animais, sendo: controle negativo (GCN), controle positivo (GCP), cimento de HAD (GHAD) e cimento HAD associado a BMP (GHAD+BMP). Todos os animais passaram pelos procedimentos de ostectomia e a fixação dos fragmentos por meio da colocação de um pino intramedular de 1,5mm de forma retrógada, e acompanhados por período de 60 dias. Foram realizados exames radiográficos, análise histopatológica e biomecânica das ulnas. O presente trabalho demonstrou que não houve diferença significativa de consolidação entre os grupos com e sem BMP, porém o HAD+BMP apresentou-se mais eficiente para DC em galinhas na avaliação histopatológica, levando a resposta osteoindutora, por parte do cimento, e osteogênica, pela proteína. / Comminuted fractures with great bone loss are common in wild animals, being more present in birds due to trauma related to growing urbanization and deforestation. One of the problems of the treatment of these kinds of fractures in these animals is the difficulty of using autogenous grafting because collection places do not offer enough material and also because of the high morbidity rate. Therefore, biomaterials engineering has been developing several devices intending to help on this treatment. Therewith, the use of bone cement is increasing in this environment, and has as its goal the recovery and reintroduction of the animal to its habitat. The objective of this work was to evaluate the use of calcium deficient hydroxyapatite bone cement (HAD) for the treatment of diaphysialcritical defect (DC) in ulna of domestic hens. Thirty-two birds were used, divided in four groups of eight animals, being: negative control (GCN), positive control (GCP), HAD cement (GHAD) and HAD cement associated with bone morphogenetic protein (GHAD + BMP). All animals went through the procedure of ostectomy and fixation of the fragments by placing a 1.5mm intramedullary pin in a retrograde way, and assisted for a period of 60 postoperative days. Radiographic examinations, histopathological and biomechanical analysis of the ulna were performed.The present paper demonstrated that there was not a significant consolidation measure between the groups with no BMP, however HAD + BMP presented more efficient results for DC in hens in the histopathological evaluation, leading to an osteoinductive response by cement and osteogenic by the protein.
|
37 |
Efeitos do bloqueador de canais de cálcio amlodipina na reparação óssea em defeito cirúrgico no ramo mandibular de ratos / Effects of the calcium channel blocker amlodipine on bone healing of a surgical defect in the mandibular ramus of ratsRogerio Bonfante Moraes 29 September 2009 (has links)
Os anti-hipertensivos bloqueadores de canais de cálcio, por interferirem no transporte de cálcio através das membranas celulares, podem afetar muitos processos metabólicos, incluindo o metabolismo ósseo. O objetivo deste estudo foi avaliar, de forma radiográfica, histológica e bioquímica, os efeitos do bloqueador de canais de cálcio amlodipina no processo de reparo de um defeito ósseo, simulando fratura, no ramo mandibular de ratos. Foram utilizados 50 ratos machos Wistar, que foram submetidos ao mesmo procedimento cirúrgico unilateral simulando fratura mandibular, e distribuídos em dois grupos de 25 animais: grupo experimental, que receberam amlodipina, via oral, na dosagem de 0,04 mg / rato / dia, iniciando 12 dias antes do procedimento e continuando até o sacrifício; grupo controle, que permaneceu não tratado. Os animais foram sacrificados nos períodos de 1, 7, 14, 30 e 90 dias pós-operatórios. Foram realizados testes bioquímicos de fosfatase alcalina e cálcio séricos. Exame radiográfico foi obtido para mensuração da área radiolúcida do defeito ósseo. O estudo histológico compreendeu a análise descritiva do processo de reparo ósseo e a avaliação histomorfométrica da quantidade de osso neoformado. Os valores numéricos foram submetidos a análises estatísticas. A análise radiográfica demonstrou maior área radiolúcida no interior do defeito ósseo para o grupo experimental, nos períodos de 14 (p=0,016), 30 (p=0,009) e 90 (p=0,028) dias. Na análise histológica não se observaram atrasos no processo de reparo ósseo para ambos os grupos. Porém, na análise histomorfométrica, o grupo da amlodipina apresentou redução significante do volume de osso neoformado nos períodos de 7 e 14 dias (p=0,049), não havendo diferenças significativas no período de 30 dias. Houve redução significante nos níveis de fosfatase alcalina para o grupo da amlodipina nos períodos iniciais (p=0,049). Não houve alterações para os níveis de cálcio sérico. Concluiu-se que o uso crônico da amlodipina prejudicou a neoformação óssea no processo de reparo do defeito cirúrgico no ramo mandibular de ratos, porém não impediu a consolidação da fratura. / Antihypertensive, calcium channel blockers, which interfere on calcium transport across the cell membrane, may affect many metabolic processes, including bone metabolism. The aim of this study was to evaluate by radiographic, histologic and biochemical analyses the effects of calcium channel blocker amlodipine on bone healing of a defect simulating a fracture in mandibular ramus of rats. Fifty male Wistar rats were used, and submitted to the same unilateral surgical procedure simulating a mandibular fracture, distributed into two groups of 25 animals: experimental group, which received oral doses of 0.04 mg / rat / day starting 12 days before of procedure and continuing until sacrifice; control group, which remained untreated. Animals were sacrificed at 1, 7, 14, 30 and 90 days postoperatively. Blood biochemical tests of alkaline phosphatase and serum calcium were made. Radiographic examination was obtained in order to mensurate the radiolucent area of bone defect. Histological study comprised descriptive analysis of bone healing and histomorphometric analysis of the amount of newly formed bone. Numerical values were submitted to statistical analyses. Radiographic analysis showed larger radiolucent area into bone defect to the experimental group at the periods of 14 (p=0.016), 30 (p=0.009) and 90 (p=0.028) days. In the histological analysis there was no delay in the bone repair stages in both groups. However, in the histomorphometric analysis, the experimental group presented significative lowering of newly formed bone volume at 7 and 14 days periods (p=0.049), with no significant differences at 30 days period. There was significative decrease of alkaline phosphatase levels in experimental group in the initial periods (p=0.049). There was no change in the serum calcium levels. It was concluded that chronic use of amlodipine compromised bone neoformation in the repairing process of surgical defect in the mandibular ramus of rats, but no precluded occurrence of fracture consolidation.
|
38 |
Comparação das características clínicas, bioquímicas e da análise histomorfométrica de biópsias ósseas de pacientes com doença renal crônica em diálise com e sem fratura / Comparison of clinical, biochemical and histomorphometric analysis of bone biopsies in dialysis patients with and without fracturesMelissa Fernanda Pinheiro Santos 06 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Os distúrbios minerais e ósseos (DMO) da doença renal crônica (DRC) estão associados ao aumento do risco de fratura, estudos relatam cerca de 3% de fraturas neste grupo de pacientes, e as mesmas ocorrem mais precocemente quando comparadas à população geral, ou seja, 16 e 13 anos antes para homens e mulheres, respectivamente. A melhora no tratamento do DMO ainda não impactou na diminuição das fraturas, assim a melhor compreensão da fisiopatologia das mesmas provavelmente contribuiria para novas abordagens terapêuticas. OBJETIVOS: avaliar informes de fraturas, de ossos longos, de um banco de biopsias ósseas de pacientes com DRC em hemodiálise, e comparar, as características clínicas, bioquímicas e os resultados da análise histomorfométrica do osso trabecular e cortical desses pacientes com o de outros sem fraturas, pareados para idade, sexo e tempo de hemodiálise. Avaliamos também, por imunohistoquimica, a expressão de proteínas envolvidas na formação (SOST) e na mineralização óssea (DMP1, MEPE) de ambos os grupos. MÉTODOS: dezessete pacientes com fratura e igual número de controles foram estudados. RESULTADOS: A prevalência de fraturas foi de 5,5 fraturas/1000 pacientes ano a maioria deles tinha menos de 60 anos e tempo em hemodiálise inferior a 10 anos. Quanto a analise dos dados bioquímicos somente os níveis de fósforo sérico foram significativamente mais baixos nos pacientes com fratura comparada aos controles. Os resultados da análise histomorfométrica revelaram que a totalidade dos pacientes com e sem fratura apresentava doença de alta remodelação e nos fraturados detectamos menor volume e espessura trabecular, maior superfície osteóide, menor superfície de reabsorção além de menor superfície mineralizante, taxa de formação e maior tempo de intervalo para mineralização óssea quando comparados aos controles. Não encontramos diferenças na análise da espessura e porosidade cortical entre os dois grupos e a expressão da DMP1 no osso cortical foi menor e da SOST no osso trabecular foi maior nos pacientes fraturados comparados aos controles além de se associarem com parâmetros estruturais, de formação, de reabsorção e de mineralização. CONCLUSÕES: No banco de informes de biópsias ósseas analisado, encontramos alta prevalência de pacientes com fratura. Os pacientes com e sem fratura apresentavam doença de alta remodelação, porém os fraturados apresentavam maior comprometimento da microarquitetura óssea assim como menor formação e maior defeito de mineralização quando comparados aos pacientes sem fratura. A expressão de proteínas ósseas envolvidas na formação e mineralização óssea se correlacionaram com parâmetros envolvidos na remodelação óssea / INTRODUCTION: Mineral and bone disorders (BMD) of chronic kidney disease (CKD) are associated with increased risk of fracture. Studies report about 3% of fractures in this group of patients, and these occur earlier than in the general population, namely 16 and 13 years earlier for men and women, respectively. Improvement in BMD treatment has not yet impacted reduction of fractures, therefore a better understanding of the pathophysiology of fractures would probably contribute to new therapeutic approaches. OBJECTIVES: evaluate report of long bone fractures from a bank of bone biopsies from patients with CKD on hemodialysis, and compare clinical and biochemical characteristics as well as the results of the histomorphometric analysis of trabecular and cortical bone of these patients with that of others without fractures, paired for age, gender, and time on hemodialysis. We also evaluated the expression of proteins involved in formation (SOST) and bone mineralization (DMP1, MEPE) of both groups by immunohistochemistry. METHODS: seventeen patients with fracture and an equal number of controls were studied. RESULTS: The prevalence of fractures was 6%, the majority of the patients were less than 60 years old, and the time on hemodialysis was less than 10 years. Regarding the analysis of the biochemical data, only serum phosphorus levels were significantly lower in patients with fracture compared to controls. Results of the histomorphometric analysis revealed that all the patients with and without fracture had high turnover disease, and in the fractured ones we detected a smaller trabecular volume and thickness, greater osteoid surface, and smaller surface of resorption in addition to smaller mineralizing surface, formation rate and longer time interval for bone mineralization when compared to controls. We did not find differences in the analysis of thickness and cortical porosity between the two groups; the DMP1 expression in the cortical bone was smaller and the SOST in the trabecular bone was higher in the fractured patients compared to that of controls, besides being associated with structural parameters, formation, reabsorption and mineralization. CONCLUSIONS: In the database of analyzed bone biopsies, we found low prevalence of patients with fracture. Patients with and without fracture had high turnover disease, but the fractured ones presented more impaired bone microarchitecture as well as lower formation and greater mineralization defect when compared to the patients without fracture. The expression of bone proteins involved in bone formation and mineralization correlated with parameters involved in bone remodeling
|
39 |
Avaliação do efeito do metotrexato na reparação tecidual em um defeito ósseo simulando fratura de mandíbula em ratos / Influence of methotrexate on bone healing of a defect simulating a fracture in rat mandibleAguiar, Leonardo Toledo de 17 December 2008 (has links)
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos do tratamento com altas e baixas doses de metotrexato (MTX) na reparação de fraturas mandibulares, num modelo experimental com ratos. Métodos: O modelo experimental empregado consiste na criação de um defeito ósseo na mandíbula do rato, semelhante a uma fratura. Oitenta ratos foram distribuídos em 4 grupos de 20 animais que receberam, por via intraperitoneal: soro fisiológico (controle) (1 ml, após a cirurgia); dexametasona (DX) (0,15 mg / kg, dose única após a cirurgia); alta dose MTX (1,6 mg / kg, semanalmente); baixa dose MTX, (0,25 mg / kg, semanalmente). Os animais foram sacrificados no dia 1º, 7º, 15º e 30º dia após a cirurgia. As mandíbulas foram submetidas à análise radiográfica para medir a distância entre os cotos ósseos e a área de osteotomia. Avaliação histomorfométrica foi realizada usando um software analisador de imagens digitalizadas para verificar a formação de cartilagem e óssea. Resultados: Os resultados revelaram não haver alterações significantes entre os tratamentos nos parâmetros avaliados nos 10 e 70 dias após a cirurgia. Animais do grupo controle sacrificados no 15º dia após a cirurgia tiveram uma redução da distância entre as extremidades ósseas e na área da osteotomia, bem como um grande aumento na formação de cartilagem. O padrão desses parâmetros nos animais tratados com baixas doses de MTX e DX não foram significativamente diferentes do grupo controle neste período. No entanto, os animais tratados com alta dose de MTX tiveram aumento da distância entre os cotos ósseos e da área da osteotomia, bem como foi praticamente nulo o aumento da formação de cartilagem. Sobre o 30º dia após a cirurgia, os animais do grupo controle tinham praticamente recuperado a região da fratura, bem como aqueles tratados com doses baixas de MTX. Os grupos tratados com a alta dose de MTX e DX mantiveram abertos os defeitos ósseos. Conclusões: Este estudo mostra claramente que a baixa dose de MTX não afetou a reparação óssea de fraturas mandibulares em ratos, em contraste com a alta dose de MTX, que afeta desfavoravelmente a regeneração óssea. / Purpose: The present study aims to verify the effect of high and low dose of methotrexate (MTX) treatment on bone repair of mandibular fractures in rats. Methods: The experimental model employed consists in creating a defect in rat mandible, similar to a fracture. Eighty rats were distributed in 4 groups of 20 animals that received, intraperitoneally: saline (1 ml, after surgery); dexametazone (DX, 0.15 mg/Kg, one dose at surgery); high dose MTX (1.6 mg/Kg, weekly); low dose MTX, (0.25 mg/Kg, weekly). Groups of five animals were sacrificed on the 1st, 7th, 15th and 30th day after surgery. Mandibles were submitted to radiographic analysis to measure the distance between bony edges and the area of osteotomy. Histopathological evaluation was performed in digitalized images using an analyzer software to examine cartilage and bone formation. Results: The treatments did not alter any evaluated parameters on days 1 and 7 after surgery. Control animals sacrificed on the 15th day after surgery had a reduction of the distance between bony ends and in the area of osteotomy, as well as a great increase in cartilage formation. The pattern of these parameters in animals treated with low dose MTX and DX did not differ from control group. However, animals treated with higher dose of MTX kept increasing the distance between bony ends and the area of osteotomy, and the increase in cartilage formation was practically inexistent. On the 30th day after surgery, control animals had pratically recovered the fracture region, as well as those treated with low dose MTX. The group treated with higher dose MTX and DX still had an open bone defect. Conclusions: This study clearly shows that low dose MTX did not affect bone healing of mandibular fractures in rats, in contrast to a higher dose, which promotes impairment of bone regeneration.
|
40 |
Detecção de fraturas radiculares e alveolares em incisivos superiores de maxilas caninas maceradas por meio de radiografias periapicais digitais e tomografia computadorizada por feixe cônico / Detection of root and alveolar fractures in macerated canine maxillae upper incisors by means of digital periapical radiographs and cone-beam computed tomographyVelasco, Solange Kobayashi 01 September 2016 (has links)
O objetivo deste trabalho foi comparar radiografias periapicais (RP) com quatro protocolos diferentes de tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC) para o diagnóstico de fraturas alveolares e radiculares. Oitenta incisivos superiores (40 hígidos e 40 com fratura radicular) de cães foram inseridos em 80 alvéolos anteriores (40 hígidos e 40 com fratura alveolar) de 20 maxilas caninas maceradas em posições randomizadas previamente. Cada maxila foi submetida a duas RP com diferentes angulações verticais e a quatro protocolos de TCFC com variações em kV (72 kV ou 80 kV), mA (4 mA ou 8 mA) e número de projeções (400 ou 500). As imagens obtidas foram randomizadas e analisadas por dois radiologistas odontológicos por duas vezes, com um intervalo de duas semanas entre as observações. Valores de sensibilidade, especificidade e acurácia para as análises binárias foram melhores para TCFC do que RP; fraturas radiculares apresentaram melhores resultados corretos de diagnóstico do que fraturas alveolares para RP e TCFC. Para a verificação da acurácia através da área sob a curva (ASC) de característica de operação do receptor (ROC), resultados de TCFC foram melhores do que resultados de RP; fraturas radiculares apresentaram melhores resultados corretos de diagnóstico do que fraturas alveolares para RP e TCFC. Quando a localização da fratura alveolar (porção vestibular ou porção palatina do alvéolo) ou da fratura radicular (terço cervical, médio ou apical) foi levada em consideração para a realização das análises estatísticas, os mesmos apresentaram uma discreta redução. RP com duas angulações verticais diferentes podem ser consideradas um bom método para diagnosticar fraturas radiculares. Quando não é possível diagnosticar fraturas radiculares e alveolares em RP, o próximo exame de escolha é a TCFC. / The purpose of this study was to compare periapical radiograph (PR) and four different protocols of cone-beam computed tomography (CBCT) in the diagnosis of alveolar and root fractures. Eighty incisor teeth (40 higid and 40 with root fracture) from the canine species were inserted in 80 anterior alveolar sockets (40 higid sockets and 40 sockets with alveolar fracture) of 20 macerated canine maxillae in previously randomized positions. Afterwards, each maxilla was submitted to periapical radiograph in two different vertical angulation incidences, and to four different CBCT protocols, with variations in kV values (72 kV or 80 kV), mA values (4 mA or 8 mA) and number of frames (400 ou 500). The images were randomized and posteriorly analyzed by two oral and maxillofacial radiologists two times, with a two-week interval between observations. Sensitivity, specificity and accuracy values for binary analyses were better for CBCT than for PR; root fractures showed better diagnosis results than alveolar fractures for both CBCT and PR. When accuracy was calculated through area under the receiver operating characteristic (ROC) curve, CBCT showed better results than PR; root fractures showed better diagnosis results than alveolar fractures for both CBCT and PR. There was a slight reduction in value results when we considered the alveolar fracture (buccal or palatine portion of alveolus) or root fracture (cervical, median or apical third) location to perform the statistical analyses. Periapical radiograph with two different vertical angulations may be considered an accurate method to detect root fractures. When no fractures are diagnosed in PR and the patient describes pain symptoms, the subsequent exam of choice is CBCT.
|
Page generated in 0.0734 seconds