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Efeitos do ácido zoledrônico na consolidação de fraturas da diáfise femoral de ratos / Effects of zoledronic acid on fracture healing of femoral diaphysis of ratsRocha, Sania Nara Costa da January 2011 (has links)
ROCHA, Sania Nara Costa da. Efeitos do ácido zoledrônico na consolidação de fraturas da diáfise femoral de ratos. 2011. 65 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-12T16:07:28Z
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Previous issue date: 2011 / Femoral fractures are considered a public health problem and account for a high rate of morbidity and mortality by the occurrence of complications. They occur not only in young patients exposed to major trauma but in the elderly population as well. Most elderly patients have certain conditions, eg, osteoporosis, which further increase the risk of such fractures. Since the trend is that the average age of population increase, the consequences of osteoporosis will increase proportionately. Clinical studies have demonstrated that the use of bisphosphonates reduces the risk of occurrence of fractures in osteoporotic patients. Zoledronic acid belongs to the class of bisphosphonates, currently being considered the most potent. Because the dose that these patients use is an annual basis, there is an increased adherence and persistence of patients in treatment, thereby decreasing the risk of fractures. This study aimed to evaluate the effects of zoledronic acid on bone healing in femurs of rats with reduced Kirshner wire. We used 36 adult male rats, Wistar, weights ranged from 250 to 300g. All animals underwent surgery that was performed on the fracture of the femoral shaft with a blunt guillotine. The animals were divided into two groups: the group of zoledronic acid, which received intraperitoneally 0.1 mg / kg of the acid and the control group. The animals were sacrificed 7, 14 and 28 days postoperatively. There were two deaths from unknown causes. We performed a radiographic study with film mammography to analyze the optical density and area of callus, measured in mm ² and histological study, using samples stained with picrosirius red under dense microscopic light to quantify the formation of collagen type I and type III in the cortical region near the fracture and callus. No significant statistical results regarding the optical density were observed with the use of the zoledronic acid. When conducting a comparative inter-group analyses, the callus area showed no significant differences (p <0.05) in a time of consolidation (7, 14 and 28 days) used in this study. Despite the zoledronate group in 28 days time to have a result very close to the level of significance (p <0.05). In the intragroup analysis there is considerable increase in the natural area of the callus. The percentage of type III collagen in the cortical and callus did not possess significant differences in intragroup analysis and the analysis groups. By contrast this study had significant results in relation to collagen type I. Concluding that zoledronic acid significantly increased the percentage of type I collagen in the callus in healing time of 28 days. And in the cortical bone three times considered (7,14,28 days). / As fraturas femorais são consideradas um problema de saúde pública e são responsáveis por um alto índice de morbidade e mortalidade pela ocorrência de possíveis complicações. Ocorrem não somente em pacientes jovens expostos a grandes traumas como também na população idosa. A maioria dos pacientes idosos possui determinadas afecções como, por exemplo, a osteoporose, que aumenta ainda mais o risco dessas fraturas, já que a tendência é que a idade média da população aumente, as consequências da osteoporose aumentarão na mesma proporção. Estudos clínicos demonstraram que o uso dos bifosfonatos reduzem o risco da ocorrência dessa fraturas em pacientes osteoporóticos. O ácido zoledrônico pertence à classe dos bifosfonatos, sendo considerado atualmente o mais potente. Como a dose que esses pacientes utilizam é anual, há um aumento da aderência e da persistência dos pacientes no tratamento, diminuindo, assim, o risco de fraturas. Este trabalho teve, como objetivo, verificar os efeitos do ácido zoledrônico no processo de consolidação óssea nos fêmures de ratos reduzidos com fio de Kirshner. Foram utilizados 36 ratos machos, adultos, da linhagem Wistar, com peso que variou de 250 a 300g. Todos os animais foram submetidos à cirurgia em que era realizada a fratura da diáfise femoral com uma guilhotina romba. Os animais foram divididos em dois grupos: o grupo do ácido zoledrônico, que recebeu, via intraperitoneal, 0,1 mg/Kg do ácido e o grupo controle. Os animais foram sacrificados com 7, 14 e 28 dias de pós-operatório. Houve duas mortes por causas desconhecidas. Foram realizados estudos radiográficos com filme de mamógrafo para analisar a densidade óptica e a área do calo ósseo, medida em mm² e estudo histológico, utilizando amostras coradas com picrosirius red sob a luz polarizada do microscópio, para quantificar a formação de colágeno tipo I e tipo III na região cortical próxima a fratura e no calo ósseo. Em relação à densidade óptica, não se observou nenhum resultado estatisticamente relevante em relação ao uso do ácido zoledrônico. Ao se realizar uma análise intergrupos, em relação à área do calo ósseo, não houve diferença significante (p<0,05) nos tempos de consolidação utilizados nessa pesquisa. Apesar do grupo zoledronato no tempo de 28 dias ter um resultado muito próximo em relação ao nível de significância (p=0,0532). Já na análise intragrupos, observa-se um aumento considerado natural na área do calo ósseo. A percentagem de colágeno tipo III no calo ósseo e nas corticais não revelou diferença significativa tanto na análise intragrupos como na análise intergrupos. Em contrapartida, esse trabalho teve resultados significantes em relação ao colágeno tipo I, havendo um aumento da percentagem do colágeno tipo I no calo ósseo no tempo de consolidação de 28 dias (p=0,0098). Nas corticais do fêmur próximas à fratura, esse aumento foi verificado nos três tempos de consolidação considerados nesta pesquisa. Concluindo que o ácido zoledrônico promoveu uma maior deposição de colágeno tipo I, sugerindo aceleração no processo de consolidação óssea, sobretudo na fase final da reparação. Em relação à percentagem de colágeno tipo III (no calo ósseo e nas corticais próximas ao calo), a área do calo ósseo e a densidade óptica do calo ósseo, não houve resultados estatisticamente significantes.
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Osteointegração de implantes de Poli (L-acido latico) PLLA e da blenda de Poli (L-acido latico) PLLA/Poli (oxido de etileno) PEO na tibia de ratosCoraça, Debora Cristina 02 August 2002 (has links)
Orientador: Jose Angelo Camilli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T04:05:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Na ocorrência de fraturas ou patologias que levam a perda de massa óssea, podem ser utilizados materiais naturais ou sintéticos para auxiliar o reparo tecidual. Materiais poliméricos vêm sendo amplamente estudados visando sua aplicação em cirurgias ortopédicas e plásticas reconstrutivas, entretanto, um homopolímero nem sempre atende as necessidades exigidas para uma determinada aplicação. Um dos caminhos para solucionar esse problema é a obtenção de blendas poliméricas tendo como objetivo um sinergismo entre as propriedades dos homopolímeros. O objetivo do presente
trabalho foi estudar, de modo comparativo, a resposta tecidual óssea do PLLA e de uma blenda constituída de poli(L-ácido lático )PLLA/poli( óxido de etileno )PEO. Para isso, pinos de PLLA e da blenda PLLA/PEO foram implantados em cavidades produzidas nas tíbias de 40 ratos da linhagem Wistar. Como controle foram utilizados implantes de poli(cloreto de vinila)PVC. Após 2,4,8 e 16 semanas os animais foram sacrificados e, amostras contendo os implantes foram processadas histologicamente para observação em microscopia de luz. Ocorreu formação de tecido ósseo envolvendo os implantes em todos os períodos. A degradação dos implantes da blenda PLLA/PEO permitiu a migração de células e crescimento de tecido ósseo para o seu interior, o que não ocorreu nos implantes de PLLA e PVc. Não foi observado acúmulo de células inflamatórias nos locais implantados, durante os períodos estudados. A blenda PLLA/PEO apresentou melhor interação com a área receptora, em relação aos outros materiais / Abstract: In fractures or pathologies that has as consequence bone mass loss, can be used natural or synthetic materials to he1p the tecidual repair. Polymeric materials have been widely studied aiming its use in orthopedics and plastics surgery. The polymeric biodegradable blends obtained by two or more kinds of polymers could present smaller degradation time than homopolymers, besides equivalent physical and mechanical properties. The PLLA is an example of homopolymers that present slow degradation rate. The purpose of this work was compared the bone tecidual response between PLLA and the poly(L-lactic acid)PLLA/poly(ethylene oxide)PEO blend. For this purpose, PLLA and PLLA/PEO pins were implanted into cavities produced in 40 Wistar rats tibiae. As control poly( vinyl ch1oride)PVC implants were used. After 2,4,8 and 16 weeks the animals were killed and samples with implants were histologically processed for light microscopy. It was verified bone formation around the implants in all periods studied. The degradation process of PLLA/PEO blends allowed cell migration and growth of bone tissue inside the implant, which did not occur with PLLA and PVC implants. Inflammatory cells could not be seen in implantation sites, during the experimental periods. The LLA/PEO blends showed better osteointegration with receptor area than PLLA and PVC / Mestrado / Histologia / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Proteinograma sérico e sua relação com a reparação óssea em coelhos (Oryctolagus cuniculus) submetidos à ostectomia parcial do rádio /Calciolari, Karina. January 2019 (has links)
Orientador: Bruno Watanabe Minto / Resumo: Os traumas ósseos desencadeiam resposta inflamatória aguda e consequentemente alteram a concentração sérica das proteínas de fase aguda (PFAs), podendo essas serem um parâmetro para avaliação da evolução do processo inflamatório relacionado a ortopedia. Objetivou-se avaliar a efetividade da mensuração de PFAs como um biomarcador laboratorial para diagnóstico e acompanhamento da inflamação relacionada a regeneração óssea. Foram utilizados 22 coelhos, machos jovens sendo realizado ostectomia parcial do osso do rádio direito. Para acompanhamento da evolução do processo inflamatório foram realizados hemograma, mensuração de PFAs (Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobina, Proteína C Reativa e Transferrina) e acompanhamento radiológico. Foi observado a melhor correlação da haptoglobina e da transferrina junto ao processo inflamatório e achados radiológicos frente as demais PFAs mensuradas. A haptoglobina apresentou pico máximo 24 horas dos pós operatório e a transferrina após 36 horas, entretanto essa última PFA já mostrou indícios de alteração (diminuiu) já nas primeiras 6 horas do pós-cirúrgico, antecipadamente a resposta leucocitária. Conclui-se que o conjunto haptoglobina, transferrina e leucograma apresentaram resultados promissores ao diagnóstico e prognóstico de processos inflamatórios relacionados a ortopedia. / Doutor
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Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádioRaffone, Adriana Maisonnave January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Introduction: Distal radial fractures (DRF) are highly incident and very common among elderly people, particularly postmeopausal women, due to the incidence of osteoporosis under these circumstances. It is verified that one out of seven women, aged over 50, presents distal radial fracture during her lifetime. The functional assessment after DRF treatment should be investigated more deeply. Until now, few functional scales have been tested, considering validation or trust determination. Objective: the main objective of this research is to assess the discriminatory performance of four functional scales among patients with DRF. Patients and Methods: The present study, that is controlled transversal, included 51 subjects. Thirty patients were enrolled in the group with DRF, and were treated cirurgically with fixed-angle. This population was from a specialized hand surgery clinic in Porto Alegre City, RS. Twenty individuals without DRF from the Adult University of IPA Methodist University Center or from the community enrolled the controlled population. After the free and informed consent, each subject undergo the following procedures: 1) data collection related to fracture (mechanism, affected side, evolution time, classification); 2)grip strength assessment, pinch grip strength assessment: simple, double and lateral; 3) determination of the amplitude of the active movement of flexion and extension of the wrist, and radio ulnar pronation and supination; 4) determination of the functional scores: Gartland & Werley (GeW) as well as Green & O´Brien (GeO) questionnaires, disabilities of arm, shoulder and hand (DASH) and Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE); 5) radiographic assessment, including ulnar and volar inclination and radio length.Quantitative data were analyzed, considering mean and pattern deviation. To compare categorical variables, we applied the Student’s t-test, variance analysis; Mann- Whitney U-test, Kruskal-Wallis H-test and Fisher’s exact test. In order to analyze the continuous variables, Pearson e Spearman’s correlated coefficients were calculated. The significances of those coefficients were established by the Student’s t-test. The level of the significance adopted was a=0,05. Data were analyzed through the SPSS program 12. 0 version as well as Sigma Plot 8. 0 version. Results: The subjects’ mean age with DRF was 68,1± 10,1. The majority was female and right handed (94%). Patients with DRF were not different from the control group, considering those variables (P>0,05). The most frequently mechanism was the fall, reported by 27 patients (84,4%). Simple, double and lateral pinch grip strength was significantly higher in the controls than in the group with DRF ((P<0,001), independently from the fracturated side. Among the functional scales, just GeO discriminated individuals with DRF from the control group, independently from the fracturated side ((P<0,001). Among patients with DRF, the GeO score was lower in subjects males, as compared to females and this difference was statistically significant (P<0,001). There was no correlation with functional scores and radiological patters, as well as the type and time of fracture ((P>0,05). Among patients with right DRF, there was a statistically significant association between DASH and GeW scales, with the right pinch strength ((P=0,02 and P=0,01, respectively).DASH scale still correlated with the right double pinch strength ((P=0,04) in these subjects. Among patients with left DRF, PRWE scale correlated with the pinch strength (P=0,02), while GeO scale, with all strength parameters assessed: pressure strength (P=0,04), simple pinch strength (P=0,02), double pinch strength (P<0,001) and lateral pinch strength (P<0,001). When we correlated the functional scales with mobility, DASH and GeW showed significant correlation with wrist flexion in patients with right DRF (P<0,03 and P<0,02, respectively). Conclusions: Simple, double and lateral pinch strength, as well as GeO scale could discriminate patients with DRF from the health controls. The 4 functional scales have not correlated with radiological patters. The discriminative performance of the different scales was variable in its relation to strength and mobility: while GeO scale was universally correlated to the strength parameters in patients with left DRF, the other two scales (DASH e GeW) correlated to the flexion in individuals with right DRF. / Introdução: As fraturas da extremidade distal do rádio (FEDR) apresentam alta incidência e são comuns em indivíduos de idade avançada. As FEDR são particularmente freqüentes em mulheres pós-menopausa, dada à ocorrência de osteoporose nesta faixa etária. Estimase que uma em cada sete mulheres acima dos 50 anos apresenta fratura do rádio distal ao longo da vida. A avaliação funcional após o tratamento das FEDR necessita ser mais detalhadamente investigada. Até o momento, poucas escalas funcionais foram submetidas a testes de validação ou de determinação de confiabilidade. Objetivo: Avaliar o desempenho discriminatório de quatro escalas funcionais em pacientes com FEDR. Pacientes e Métodos: O estudo, transversal controlado, incluiu 51 indivíduos. Trinta e um pacientes constituíram o grupo com FEDR, tratados cirurgicamente com placa volar de ângulo fixo. Esta população foi proveniente de uma clínica especializada em cirurgia da mão, na cidade de Porto Alegre-RS. Vinte indivíduos sem FEDR e originários da Universidade do Adulto Maior do Centro Universitário Metodista IPA ou da comunidade compreenderam a população de controles. Após consentimento livre, cada indivíduo foi submetido à: 1) coleta de dados relacionados à fratura (mecanismo, lado afetado, tempo de evolução, classificação); 2) avaliação da força de preensão e das forças de pinça simples, dupla e lateral; 3) determinação da amplitude de movimento ativa de flexão e de extensão de punho e da pronação e da supinação da rádio-ulnar; 4) determinação dos 4 escores funcionais: questionários de Gartland & Werley (GeW), Green & O´Brien (GeO), disfunções do braço, do ombro e da mão (DASH) e Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE); 5) avaliação radiográfica, incluindo inclinação radial, inclinação volar e comprimento do rádio.Os dados quantitativos foram analisados por média e desviopadrão. Na comparação de variáveis categóricas, foram utilizados o teste t de Student, a análise de variância, o teste de U de Mann-Whitney, o teste H de Kruskal-Wallis e o teste exato de Fisher. Para avaliar associações entre variáveis contínuas, coeficientes de correlação de Pearson e Spearman foram calculados. As significâncias destes coeficientes foram determinadas pelo teste t de Student. O nível de significância adotado foi de a=0,05. Os dados foram analisados através dos programas SPSS versão 12. 0 e Sigma Plot versão 8. 0. Resultados: A média de idade dos indivíduos com FEDR foi de 68,1± 10,1. A maioria (87%) era do sexo feminino e destra (94%). Pacientes com FEDR não diferiram de controles quanto a estas variáveis (P>0,05). O mecanismo mais freqüente foi à queda de própria altura, relatada por 27 pacientes (84,4%). As forças de pinça simples, dupla e lateral foram significativamente maiores nos controles do que no grupo com FEDR (P<0,001), independentemente do lado fraturado. Entre as escalas funcionais, somente o GeO discriminou indivíduos com FEDR de controles, independentemente do lado fraturado (P<0,001). Em pacientes com FEDR, o escore da escala GeO foi menor nos indivíduos do sexo masculino, quando comparados com os do sexo feminino e esta diferença foi estatisticamente significativa (P<0,001). Não houve correlação entre escores funcionais e parâmetros radiológicos, tipo e tempo de fratura (P>0,05). Nos pacientes com FEDR à direita, houve associação estatisticamente significativa entre as escalas DASH e GeW, com a força de preensão direita (P=0,02 e P=0,01, respectivamente).A escala DASH se correlacionou ainda com a força de pinça dupla direita (P=0,04) nestes indivíduos. Nos pacientes com FEDR à esquerda, a escala PRWE se correlacionou com força de preensão (P=0,02), enquanto a escala GeO, com todos os parâmetros de força avaliados: força de preensão (P=0,04), força de pinça simples (P=0,02), força de pinça dupla (P<0,001) e pinça lateral (P<0,001). Quando correlacionamos as escalas funcionais com a mobilidade, as escalas DASH e GeW apresentaram correlação significativa com a flexão de punho nos pacientes com FEDR à direita (P<0,03 e P<0,02, respectivamente). Conclusões: As forças de pinça simples, dupla e lateral, assim como a escala GeO, foram capazes de discriminar pacientes com FEDR de controles sadios. As 4 escalas de funcionalidade não se correlacionaram com tipo de fratura, tempo de fratura e parâmetros radiológicos. O desempenho discriminativo das diversas escalas se mostrou variável na relação com a força e a mobilidade: enquanto a escala GeO se correlacionou universalmente com os parâmetros de força em pacientes com FEDR à esquerda, duas outras escalas (DASH e GeW) se associaram à flexão em indivíduos com FEDR à direita.
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Prevenção de quedas e fraturas na atenção à saúde do idoso no Rio Grande do Sul, BrasilCaberlon, Iride Cristofoli January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Falls and fractures in the elderly represent a significant public health problem, facing the process of longevity of the Brazilian population. They are associated with higher rates of morbidity and mortality, reduction of functional capacity, increased frailty, institutionalization of elderly and early death. The influence of environmental factors on the risk of falls is related to the functional state and mobility of elderly people with gait and balance changes. Although there are scientific studies in Brazil that indicate that there is association of falls and fractures with clime in elderly, in the State of Rio Grande do Sul this problem is little studied. Against this reality, the present study aimed to investigate falls and fractures in the elderly (60 years and over) resident in municipalities of the metropolitan and Serra region in the State of Rio Grande do Sul, Brazil. This study is characterized as cross-sectional, retrospective, descriptive and analytical, quantitative of elderly patients in the year 2010. Data were collected from the 6633 charts of elderly patients presenting falls from four units of Urgency and Emergency (UAUEH) SUS, RS/Brazil. The final sample of 6,556 elderly assisted by falls after the inclusion and exclusion criteria established. Among them, 4,664 (71%) were women and 1,892 (29%) were men, with 26. 8% of cases occurring in winter followed by autumn with 24. 5%. More than half of the visits (57%) were performed up to 6 hours after the fall. The fall site was not reported in 83% of the charts. Among the bulletins reporting the location of the fall, 42% of them were at home and 58% outside of the home. Falls on stairs, bus and bed were the three most frequently reported risk locations. Only 30% of reports contain records on vital signs. Blood pressure as the most observed and recorded. The winter was the season with the highest average of systolic and diastolic blood pressure. The degree of consciousness was mentioned only in 20. 4% of the charts. This percentage was higher in elderly patients with brain injure where almost 50% had the degree of consciousness recorded. 31% of falls had fractures confirmed by radiological investigation, 32% of the women and 28% of the men (p <0. 0001). Average age of fractured people was significantly higher than people who do not fractured. Fractures of the upper limbs were the most frequently recorded with 978 fractures, followed by fractures of the lower limbs with 620 fractures. The season with the highest number of confirmed fractures was the winter where fractures were observed in 34% of falls (p = 0. 0002). The season with the lowest percentage of fractures was the spring within 28% of falls. Age, sex, and winter were the significant risk factors for falls. A person one year older is 2. 2% more likely to fracture when falling. The chances of women fracture after a fall are 15% higher than men the same age. All other seasons were protective factors when compared to winter. When compared with those who felt in winter, older people who fall in the spring are 27% less likely to fracture when falling (p <0. 0001), and this chance to 22% in summer (p = 0. 0011) and 8% in autumn (p = 0. 2854).We conclude that falls in the winter months are more frequent and more severe. Female gender and older age are more vulnerable to falls and fractures. We face structures using emergency care routines inappropriate for the elderly. Little heed seems to have been given to the elderly who have fallen in order to diagnose the possible causes of the fall. The biggest challenges for the effectiveness of preventing falls and fractures in the elderly to be faced in practice are professional training of health services network, the creation of programs and activities of multifactorial intervention. The reorganization of services and continuous improvement actions and ongoing care by a multidisciplinary team, working in a coordinated and integrated in different multifactorial intervention programs more individualized, is an essential prerequisite for the prevention of falls and fractures. This reorganization is essential to obtain complete and reliable data about the care provided in the elderly. This survey results point to the need for further epidemiological and clinical studies that can clarify issues related to other approaches to risk factors for falls and fractures. These approaches include behavioral factors, extrinsic and intrinsic multifactorial interventions; particularly in the context of primary and secondary care by the Brazilian Unique Health System. / Quedas e fraturas em pessoas idosas representam um problema de saúde pública relevante frente ao processo de longevidade da população brasileira. Estas estão associadas a elevados índices de morbimortalidade, redução da capacidade funcional, aumento da fragilização, de institucionalização do idoso e óbito precoce. A influência dos fatores ambientais no risco de quedas associa-se ao estado funcional e a mobilidade daquelas pessoas idosas com alterações de equilíbrio e marcha. Embora existam estudos científicos no Brasil que indicam que há associação das quedas e fraturas com o clima em idosos, no Rio Grande do Sul esta problemática ainda é pouco estudada. Frente a esta realidade o presente estudo teve como objetivo geral investigar quedas e fraturas em pessoas idosas (60 anos e mais), residentes em municípios da região metropolitana e da serra gaúcha do Estado do Rio Grande do Sul/Brasil. Caracterizou-se por ser um estudo transversal, retrospectivo, descritivo-analítico, quantitativo, de idosos atendidos por queda no ano de 2010. Os dados foram coletados a partir dos 6. 633 boletins de atendimentos de idosos de quatro Unidades de Urgência e Emergência (UAUEH) do SUS do RS/Brasil. A amostra final foi de 6. 556 idosos atendidos por queda, respeitando os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Entre os idosos atendidos 4. 664 (71%) eram mulheres e 1. 892 (29%) com 26,8% dos atendimentos ocorrendo no inverno seguido do outono com 24,5%. Mais da metade dos atendimentos (57%) foram realizados nas unidades até 6 horas após a queda.O local da queda não foi relatado em 83% dos boletins. Entre os boletins com local relatado 42% das quedas no domicílio e 58% fora do mesmo. Quedas em escada, ônibus e cama foram os três locais de risco mais relatados. Apenas 30% dos boletins continham registro dos sinais vitais, sendo a pressão arterial o mais verificado e registrado. O inverno foi a estação com a maior média das pressões arteriais sistólica e diastólica. O grau de consciência foi mencionado somente em 20,4% dos boletins. Essa percentagem foi um pouco maior em idosos com traumatismo cranioencefálico, onde menos de 50% teve esse registro realizado. 31% das quedas tiveram fratura confirmada pela investigação radiológica, sendo 32% em mulheres e 28% em homens (p<0,0001). Idade das pessoas fraturadas foi significativamente maior do que as pessoas que não fraturaram. Fraturas dos membros superiores foram as mais registradas com 978 fraturas, seguidas das fraturas dos membros inferiores com 620 fraturas. A estação do ano com maior número de fraturas confirmadas foi a do inverno onde foram observadas fraturas em 34% dos atendidos (p=0,0002).A estação do ano com menor percentual de fraturas foi a primavera com 28% das quedas. Idade sexo e inverno foram os fatores de risco significativos para as quedas. Uma pessoa um ano mais velha tem 2,2% mais chance de fraturar ao cair. As chances das mulheres fraturarem ao cair são 15% maiores do que os homens na mesma idade. Todas as outras estações do ano foram fatores protetores quando comparadas ao inverno. Quando comparados com os que caem no inverno, idosos que caem na primavera têm 27% menos chance de fraturar ao cair (p<0,0001), sendo essa chance de 22% no verão (p=0,0011) e 8% no outono (p=0,2854). Concluímos que as quedas nos meses de inverno são mais frequentes e com maior gravidade. Sexo feminino e faixa etária mais elevada são mais vulneráveis a quedas e fraturas. Deparamo-nos com estruturas emergenciais utilizando rotinas de atendimento inadequadas aos idosos. Pouca importância parece ter sido dada aos idosos que caíram no sentido de diagnosticar as possíveis causas da queda. Os maiores desafios para a efetivação da prevenção de quedas e fraturas em idosos a ser enfrentados na prática são: a capacitação dos profissionais da rede de serviços do SUS; a criação de programas e ações de intervenção multifatoriais; a reorganização dos serviços e o aperfeiçoamento contínuo e permanente das ações de atendimento pela equipe multiprofissional, atuando de forma articulada e integrada, nos diferentes programas de intervenção multifatorial mais individualizada, é condição imprescindível na prevenção de quedas e fraturas. Essa reorganização é essencial para a obtenção de dados completos e seguros sobre os atendimentos realizados nos idosos. Os resultados da pesquisa apontam para a necessidade de novos estudos epidemiológicos e clínicos que possam esclarecer outras questões relacionadas às abordagens sobre os fatores de risco de quedas e fraturas. Essas abordagens incluiriam fatores comportamentais, extrínsecos e intrínsecos, intervenções multifatoriais, principalmente em âmbito de atenção básica e secundária do SUS.
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Avaliação do processo de análise da estrutura trabecular do corpo vertebral como elemento preditor do risco de fraturaBarbieri, Denis Xavier January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / The major concern regarding clinical osteoporosis is the increased risk of fractures of the vertebrae and long bones. There is a strong association between low bone mass and fracture risk. However, recent studies show that bone density alone accounts for 65% of the variation in bone strength, and by incorporating to the mineral density the information calculated from the trabecular architecture, it’s possible to increase the prediction to 90%. This study aims to develop an evaluation process of vertebral trabecular architecture, through the use of the computer program called OsteoImage, to calculate the connectivity (CEP) and the apparent trabecular bone fraction (app B. Ar/T. Ar) from tomographic images of the vertebrae. In this way, 45 cadaver vertebrae were underwent to CT scans and to bone mineral density (DEXA). From the tomographic images of each vertebral body, it was calculated the values of CEP and app B. Ar/T. Ar. Later, the vertebrae were tested for compression, in order to raise the stressstrain curve and determine the maximum load supported by every vertebra. The results showed a moderate positive correlation between BMC and the maximum force supported by the vertebral body (r = 0. 639, p <0. 001), but a weak positive association with the maximum stress (r = 0. 389, p = 0. 008). The BMD showed a moderate positive correlation with strength and maximum stress (respectively, r = 0. 506, p <0. 001 and r = 0. 594, p <0. 001). The correlation test between CEP and app B. Ar/T. Ar resulted in r = - 0. 843, p <0. 001, indicating a strong negative correlation between trabecular bone fraction and connectivity. This means that as the trabecular density increases, the connectivity increases as well.For all the vertebrae evaluated, the results of correlation tests between the trabecular architecture and mineral density and maximum load measurements can not establish indicators for the estimation of fracture risk. However, individual results of the correlation between changes in connectivity (Delta CEP) and maximum load permit to distinguish the weaker vertebral bodies from the stronger ones, despite having similar densitometry behavior, indicating the importance of trabecular architectural indicators for bone fracture risk analysis. / Uma das maiores preocupações clínicas com relação à osteoporose reside no risco aumentado de fraturas das vértebras e dos ossos longos. Existe uma forte associação entre a baixa massa óssea e o risco de fratura. Todavia, recentes estudos demonstram que a densidade óssea por si só é responsável por 65% da variação da resistência óssea, e que pela incorporação à densidade mineral das informações advindas da arquitetura trabecular, pode-se aumentar a predição para 90%. O presente trabalho visou ao desenvolvimento de um processo de avaliação da arquitetura trabecular vertebral, mediante o emprego do programa de computador OsteoImage, que permite calcular a conectividade (CEP) e a fração óssea aparente trabecular (app B. Ar/T. Ar) a partir de imagens tomográficas das vértebras. Para tanto, preparou-se 45 corpos vertebrais extraídos de cadáveres, os quais foram submetidos a exames de tomografia computadorizada e de densitometria mineral por meio de raios-X de dupla energia (DEXA). A partir das imagens tomográficas de cada corpo vertebral, calcularam-se os valores de CEP e app B. Ar/T. Ar. Posteriormente, os corpos verebrais foram submetidos a ensaios de compressão, com a finalidade de levantar a curva tensão-deformação e determinar a carga máxima suportada pela vértebra. Os resultados mostraram uma correlação positiva moderada da densidade mineral óssea com a força e a tensão máximas (respectivamente, r = 0,506; p < 0,001 e r = 0,594; p < 0,001). O teste de correlação entre CEP e app B. Ar/T. Ar resultou em r = - 0,843; p < 0,001, indicando uma forte correlação negativa entre conectividade e fração óssea aparente, o que caracteriza melhor conectividade em estruturas trabeculares mais densas.Para a totalidade das vértebras avaliadas, os resultados dos testes de correlação entre os parâmetros arquiteturais trabeculares e as medições de densitometria e carga máxima não permitiram estabelecer indicadores para a estimação do risco de fratura. Todavia, resultados individualizados da correlação da variação da conectividade (Delta CEP) com a tensão de ruptura permitiram distinguir os corpos vertebrais mais frágeis, mesmo quando apresentam leitura de densitometria similar aos mais resistentes, sinalizando para a importância dos indicadores arquiteturais na análise do risco de fratura óssea.
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Correlação do risco de fratura osteoporótica em 10 anos calculado pelo FRAX com e sem densitometria em mulheres brasileiras na pós menopausa = Correlation between osteoporotic fracture risk in 10 years calculated by FRAX with and without bone densitometry in post menopause brazilian women / Correlation between osteoporotic fracture risk in 10 years calculated by FRAX with and without bone densitometry in post menopause brazilian womenBastos-Silva, Yasmin, 1990- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Lúcia Helena Simões da Costa Paiva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T21:42:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: O risco de fratura osteoporótica pode ser avaliado clinicamente baseado em fatores clínicos e pela densidade mineral óssea (DMO), entretanto esses parâmetros não são bons preditores do risco de fratura. Recentemente, o Brasil foi incluído no instrumento fracture risk assessment tool- FRAX-BRASIL, porém seu uso tem sido limitado na prática clínica. OBJETIVO: Avaliar o grau de concordância entre o risco de fratura em 10 anos calculado pelo FRAX-BRASIL com e sem densitometria em mulheres brasileiras na pós-menopausa. MÉTODO: Realizou-se um estudo de corte transversal no período de novembro de 2014 a fevereiro de 2015, com 402 mulheres em acompanhamento no Ambulatório de Menopausa do Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti em Campinas-SP. Foram incluídas mulheres com 40 anos ou mais, em amenorreia há pelo menos 12 meses e com exame de densitometria óssea prévio a qualquer tratamento medicamentoso para osteopenia ou osteoporose. As mulheres foram entrevistadas por um pesquisador durante a consulta de rotina, na qual foram coletadas informações sobre fatores de risco necessários para o questionário FRAX-BRASIL e dados da densitometria óssea. Os dados obtidos foram inseridos na plataforma online FRAX-BRASIL, em que foi calculado o risco para uma fratura maior e de quadril, utilizando-se somente os fatores de risco clínicos e o risco incluindo valores de DMO do colo do fêmur em g/cm2. ANÁLISE ESTATÍSTICA: Para análise do grau de concordância entre os riscos de fraturas com e sem densitometria óssea foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (ICC). O Teste de Mann-whitney foi utilizado para comparação entre as médias do risco de fratura calculado com e sem DMO; para comparação entre as frequências de alto risco calculadas com e sem DMO foi utilizado o Teste de comparação entre duas proporções. Para análise da associação entre as variáveis clinico/demográficas e a variação do risco de fratura foi utilizada a análise de regressão linear. O nível de significância adotado foi <0,05. RESULTADOS: A probabilidade de fratura em 10 anos calculada pelo FRAX-BRASIL para fratura de quadril e para fratura maior somente pelos fatores de risco clínicos foi de 0,84% ±1,92 e 4,03% ±2,98 e com DMO foi de 0,83% ±1,76 e 4,05% ±2,98 respectivamente. O coeficiente de correlação intraclasse entre o FRAX-BRASIL com e sem DMO foi de 0,76 (IC95% 0,716-0,799) para uma fratura maior e de 0,644 (IC95% 0,583-0,698) para fratura de quadril. Ao avaliar as mulheres utilizando o FRAX com DMO 0,75% e 5,22% excederam os limiares de alto risco para fratura maior e de quadril, respectivamente. Sem o acréscimo da densidade óssea 1% e 11,44% apresentaram alto risco para fratura maior e de quadril, respectivamente. Dessa forma a recomendação de tratamento foi concordante entre o FRAX com e sem DMO em 99,75% dos casos de alto risco de fratura maior e de 93,78% para o quadril. Os fatores associados a menor variação FRAX com e sem foram maior idade, menor DMO, menor T-score e ausência de fratura previa tanto para fratura maior como para quadril. O menor IMC esteve associado a menor variação do FRAX apenas para fratura maior. CONCLUSÃO: O risco de fratura maior ou de quadril foi baixo na população estudada. O FRAX-BRASIL apresentou alta concordância para estimar o risco de fratura maior e concordância moderada para fratura de quadril apresentando uma estimativa de risco para fratura semelhante com ou sem DMO em nossa população / Abstract: The risk of osteoporotic fracture can be clinically evaluated based on clinical factors and by the bone mineral density (BMD), but these parameters are not good predictors of fracture risk. Recently, Brazil was included in the fracture risk assessment tool- FRAX-BRAZIL, but its use has been limited in clinical practice. GOAL: To evaluate the degree of correlation between the degree of correlation between the risk of fracture in 10 years calculated by FRAX-BRAZIL with and without densitometry in Brazilian postmenopausal women. METHODS: A cross-sectional study was conducted with 402 women followed up at the Menopause Ambulatory at the Women's Hospital Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti in Campinas-SP. Women were included with 40 years or more in amenorrhea for at least 12 months and with bone densitometry exam prior to any drug treatment for osteopenia or osteoporosis. A researcher interviewed the women during a routine visit, where information about risk factors necessary for the FRAX-BRAZIL questionnaire and data of bone densitometry were collected. The collected data were inserted on the online platform FRAX-BRAZIL where the risk for major fractures and of the hip using only clinical risk factors and the risk including femoral neck BMD values in g / cm2. STATISTICAL ANALYSIS: To analyze the degree of correlation between the risk of fractures with and without bone densitometry was used the intraclass correlation coefficient (ICC). The Mann-Whitney test was used to compare the averages of fracture risk calculated with and without BMD; to compare the frequencies of high risk calculated with and without BMD was used the compare Test between two proportions. For analysis of the association between clinical / demographic variables and the change of the fracture risk was used linear regression analysis. The significance level was <0.05. RESULTS: The fracture probability calculated in 10 years by using the FRAX-BRAZIL for hip fracture and major fracture only by clinical risk factors was 0.84% ± 1.92 and 4.03 ± 2.98% and BMD was 0.83% ± 1.76 and 4.05 ± 2.98%, respectively. The intraclass correlation coefficient between the FRAX-BRAZIL with and without BMD was 0.76 (IC95% 0.716-0.799) for a major fracture and 0.644 (IC95% 0.583-0.698) for hip fracture. When evaluating women using FRAX with BMD 0.75% and 5.22% exceeded the high-risk thresholds for major and hip fracture, respectively. Without the increase of the bone density 1% and 11.44% presented high risk for major fractures and of hip, respectively. Then the treatment recommendation was consistent between the FRAX with and without BMD in 99.75% of cases of high risk of major fracture and 93.78% for the hip. Factors associated with less variation FRAX with and without were older, lower BMD, lower T-score, and no previous fracture both for major fracture as to hip fracture. The BMI was associated with lower variation in the FRAX only to major fracture. CONCLUSION: The risk of major fracture or of the hip was low in the study population. The FRAX-BRAZIL presented a high correlation to estimate the risk of major fractures and moderate agreement for hip fracture presenting a risk estimate for similar fracture with or without BMD in our population. The FRAX-BRAZIL presented a high correlation to estimate the risk of major fractures and moderate correlation for hip fracture presenting a risk estimate for similar fracture with or without BMD in our population / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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Impact of organized sports on risk of bone fracture among adolescents : ABCD - growth study /Lynch, Kyle Robinson. January 2018 (has links)
Orientador: Rômulo Araújo Fernandes / Banca: Fabio Augusto Barbieri / Banca: Dimitris Vlachopoulos / Resumo: Objetivo: Analisar o risco de fraturas traumáticas de acordo com o engajamento em esportes com diferentes níveis de impacto, assim como identificar o potencial impacto da participação esportiva nos gastos entre adolescentes. Métodos: Estudo longitudinal com 24 meses de seguimento. A amostra foi composta por 285 adolescentes de ambos os sexos (202 meninos e 83 meninas) que foram contatados pelos pesquisadores em escolas (n= 104) e clubes esportivos (n= 181) localizados na região metropolitana de Presidente Prudente, SP, Brasil. Todos os adolescentes foram convidados considerando os seguintes critérios de inclusão: a) idade entre 10-19 anos, 2) assinatura dos pais no termo de consentimento, 3) se contatados em clubes esportivos, pelo menos um ano de treino; se contatados na escola, pelo menos um ano sem prática esportiva ou exercícios. Os grupos foram classificados em: Controle (n= 104), Natação (n= 34), e Esportes de Impacto (n= 147). A ocorrência de fraturas e gastos em saúde foram avaliadas mensalmente durante 12 meses antes da linha de base e 12 meses após linha de base. Sexo, idade, composição corporal, participação esportiva, maturação biológica e proteína CReativa (PCR) foram avaliados durante os 12 meses após a linha de base. Análise estatística foi composta por teste Mann-Whitney, qui-quadrado, Regressão de Cox, Kruskal-Wallis, Analise de Covariância e medidas de tamanho de efeito. A significância estatística foi fixada em p<0.05 e todas as análises foram realizadas no... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: To analyze the risk of traumatic fractures according to the engagement in sports with different levels of physical impact, as well as to identify the potential impact of sports participation on health care costs among adolescents. Methods: Longitudinal study with 24 months of follow-up. The sample was composed of 285 adolescents of both sexes (202 boys and 83 girls) who were contacted by the researchers in schools (n= 104) and sports clubs (n= 181) located in the metropolitan region of Presidente Prudente, Sao Paulo, Brazil. All adolescents were invited, considering the inclusion criteria: 1) 10-19 years-old, 2) parents' consent form signed, 3) if contacted in any sports club, at least one year of training experience; if contacted in any school unit, at least one year without regular practice of sport or exercise. The groups were classified as: Control (n= 104), Swimming (n= 34), and Impact Sports (n= 147). The occurrence of fractures and health care costs were assessed monthly during the 12 months before baseline, as well as 12 months after baseline. Sex, age, body composition, sports participation, peak height velocity (PHV) and C-reactive protein (CRP) were assessed during the 12 months of follow-up. Statistical analyses were composed of Mann-Whitney test, chisquare test, Cox Regression, Kruskal-Wallis test, Analysis of Covariance and measures of effect size. Statistical significance was set at p<0.05 and all analyzes were performed using BioEstat software (vers... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeitos da restrição alimentar no processo de consolidação óssea de fraturas em ratos / The effects of food restriction on bone fracture healing in ratsBotega, Iara Inácio 26 October 2018 (has links)
A otimização do nível máximo de massa óssea alcançada durante a maturação esquelética pode reduzir o risco de fraturas ósseas e a incidência de osteoporose na vida adulta. Sabe-se que uma ingesta nutricional adequada desempenha um papel importante na maximização da aquisição esquelética. Por outro lado, a desnutrição e a má qualidade óssea são duas condições relacionadas, bem documentadas na literatura. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos da restrição alimentar na consolidação de fraturas ósseas. Desta forma, objetivamos avaliar a influência da restrição alimentar na reparação da fratura e na qualidade do calo ósseo. Foram utilizados 68 ratos machos Wistar, com massa corporal inicial de 70 gramas, divididos em dois grupos experimentais: (1) CON: ratos controle submetidos à fratura óssea e; (2) RA: ratos submetidos à restrição alimentar e fratura óssea. Cada grupo experimental foi subdividido em dois, totalizando quatro subgrupos. Os subgrupos se diferenciaram de acordo como período de observação pós-fratura; 14 e 28 dias, correspondentes às fases de calo mole e calo duro, respectivamente. Durante o experimento, os animais permaneceram em gaiola individual, a restrição alimentar foi de 50% em relação à ingesta dos controles, realizada por seis semanas a partir do desmame (três semanas de vida). A fratura foi realizada na diáfise femoral pelo método fechado e fixada com implante intramedular. Ao término do período experimental, os ossos foram submetidos às análises macroscópica, microtomográfica (avaliação qualitativa e quantitativa da microarquitetura do calo ósseo), densitométrica (DXA), histomorfométrica (quantificação de tecido neoformado e colágeno), de expressão gênica e resistência mecânica. O nível de significância estatística foi de 5%. A restrição alimentar diminuiu significativamente a massa corporal dos animais, os parâmetros macroscópicos dos fêmures e ocasionou várias alterações fenotípicas no calo ósseo (atraso na proliferação e diferenciação celular, menor deposição de colágeno e osso neoformado, redução na área e densidade do calo, diminuição do volume tridimensional, deterioração da microestrutura, menor resistência ao esforço mecânico de torção), além de reduzir a expressão gênica relacionada à osteoblastogênese (Runx2 e Col1a1). Concluiu-se que a restrição alimentar afetou negativamente a consolidação óssea, com atraso na formação do calo ósseo pósfratura e calo de pior qualidade. / Optimizing the peak level of bone mass achieved during skeletal maturation may reduce bone fracture risk and osteoporosis incidence later in life. An adequate nutritional intake is known to play an important role at maximizing the skeletal acquisition. On the other hand, undernutrition and poor bone quality are two related conditions well documented in literature. However, little is known about the effects of food restriction on bone fracture healing. Therefore, we aimed to evaluate the effects of food restriction on fracture healing and bone callus quality. A total of 68 male Wistar rats weighing 70g were randomly assigned into two groups: (1) CON: Control rats sustaining a bone fracture and; (2) RA: food restricted rats with bone fracture. Each group was subdivided into two subgroups, according to the post-operative follow-up period: 14 and 28 days, which represent soft and hard callus formation, respectively. All rats were individually housed during the course of experiment. After weaning, food restricted rats were fed 50% of the ad libitum food intake. Forty-two days after food restriction, animals underwent bone fracture at the right mid-femur by the closed method, followed by surgical stabilization of bone fragments. On days 14 and 28 post-fracture, the rats were euthanized and the fractured femurs were dissected, weighed, measured and analyzed by micro-computed tomography (qualitative and quantitative analysis of bone callus michoarchitecture), densitometry (DXA), histomorphometry (quantity of newly formed bone and collagen deposition), gene expression assessment and mechanical test. Statistical significance was set at 5%. Food restriction decreased body mass gain, morphological measurements and resulted in several phenotypic changes at the bone callus (a delay in cell proliferation and differentiation; lower rate of newly formed bone and collagen deposition; reductions in bone callus density and size; decrease in tridimensional callus volume, deterioration in bone callus microstructure and reduction in callus strength), together with the downregulated expression of osteoblast-related genes (i.e. Runx2, Col1a1). We concluded that food restriction had detrimental effects on osseous healing, with a delay in bone callus formation and lower quality.
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Efeito do treinamento resistido na densidade mineral óssea e no conteúdo de GLUT4 em ratos diabéticos (tipo 2) osteopênicosYamamoto, Aline Pedro de Melo [UNESP] 05 June 2013 (has links) (PDF)
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000795119.pdf: 2453841 bytes, checksum: e19b07c8eebd62f3e8420a38c9ef487c (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) / O diabetes melittus (DM) é considerado um importante problema na saúde pública em vários países do mundo, pois além de estar em ascendente prevalência, compromete tanto a produtividade quanto a qualidade de vida e sobrevida dos seus portadores. Sua principal característica é a presença de hiperglicemia crônica decorrente de defeitos na secreção e/ou ação da insulina. A literatura tem mostrado uma associação de DM com redução da massa óssea. Contudo, os mecanismos de mudanças da densidade mineral óssea (DMO) nesses pacientes diabéticos ainda não estão claros. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito do treinamento resistido (TR) sobre a DMO, as propriedades biomecânicas do osso, glicemia, calcemia, fosfatemia, a sensibilidade à insulina e a expressão de GLUT4 em ratos osteopênicos com diabetes tipo 2 (DM2). Para tanto, foram utilizados 64 ratos machos (5 dias de idade) divididos em dois grandes grupos: grupo controle (CN), que recebeu injeção de veículo (tampão citrato 10 mmol/L, pH 4.5 i.p.) e grupo diabético (DM), que recebeu injeção de estreptozotocina (150 mg/kg i.p.). Após 55 dias, foi mensurada a glicose de cada animal utilizando o monitor (Accu-Chek Advantage, Roche Diagnostics, Indianapolis, IN) para verificar se os animais do grupo DM estavam diabéticos. Apenas os ratos do grupo DM com glicose acima de 200mg/dl foram utilizados no experimento. Logo em seguida, todos os animais foram anestesiados com cloridrato de quetamina (80 mg/kg de peso corporal, i.m) e xilazina (10 mg/kg de peso corporal, i.m) para realizar a primeira análise densitométrica (AD) (pré-suspensão) da tíbia direita por emissões de absorciometria de raios-X (DXA), do aparelho DPX (Lunar DPX Alpha, WI, USA). Em seguida, esses grupos foram subdivididos em quatro grupos: CN, controle osteopênicos (CO), DM e diabéticos... / Diabetes mellitus (DM) is considered an important public health problem in many countries of the world, because, besides being in ascending prevalence, it commits the productivity, the quality of life and survival of their bearers. Its main characteristic is the presence of chronic hyperglycemia due to defects in secretion and/or insulin action. The literature has shown an association between DM and reduced bone mass. However, the mechanisms of change in bone mineral density (BMD) in these diabetic patients are still unclear. Therefore, the aim of this study was to investigate the effect of resistance training (RT) on BMD, bone biomechanical properties, glycemia, calcemia and phosphatemia, insulin sensitivity and GLUT4 expression in osteopenic rats with type 2 diabetes (DM2). Thus, we used 64 male rats (5 days old) divided into two groups: control (CN), which received an injection of vehicle (citrate buffer 10 mmol/L, pH 4.5 i.p.) and diabetic (DM), which received an injection of streptozotocin (150 mg/kg i.p). After 55 days, glucose was measured in each animal using the monitor (Accu-Chek Advantage, Roche Diagnostics, Indianapolis, IN) to verify if animals of DM group were diabetic. Only diabetic group rats with glucose above 200mg/dl were used in the experiment. After that all animals were anesthetized with ketamine (80 mg/kg body weight, i.m) and xylazine (10 mg/kg bodyweight i.m) so that the first densitometric analysis (DA) (pre-suspension) of the right tibia by dual X-ray absorptiometry emissions (DXA), from apparatus DPX (Lunar DPX Alpha, WI, USA) was performed. Then, these groups were subdivided into four groups: CN, osteopenic control (OC), DM and osteopenic diabetic (OD). Animals in groups OC and OD were suspended by their tails for a period of 21 days to promote osteopenia in hindlimb. Thereafter, the second DA (post-suspension)... / FAPESP: 10/14755-5
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