• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 49
  • 31
  • 11
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 120
  • 22
  • 19
  • 18
  • 17
  • 15
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • 12
  • 12
  • 11
  • 11
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Efeito do FSH, Ativina-A e GDF-9 sobre o desenvolvimento in vitro de folÃculos prÃ-antrais caprinos / Effect of FSH, activin-A and GDF-9 on the development in vitro of caprine preantral follicles

CÃntia CamurÃa Fernandes LeitÃo 14 February 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O objetivo deste estudo foi investigar os nÃveis de RNA mensageiro (RNAm) para ativina-A em folÃculos prÃ-antrais e antrais caprinos e os efeitos do hormÃnio folÃculo estimulante (FSH), ativina-A e fator de crescimento e diferenciaÃÃo - 9 (GDF-9) sobre o crescimento e a expressÃo de RNAm para ativina-A, GDF-9, proteÃna morfogenÃtica Ãssea (BMP) -2, -4, -6, -7, -15 e receptor de FSH (R-FSH) em folÃculos prÃ-antrais caprinos cultivados in vitro. Inicialmente, folÃculos primordiais, primÃrios e secundÃrios, bem como complexos cumulus-oÃcito (COCs) e cÃlulas da granulosa mural/teca de pequenos e grandes folÃculos antrais foram isoladas mecanicamente a partir de ovÃrios de cabra e a expressÃo de RNAm para ativina-A foi avaliada por PCR em tempo real. Para os estudos in vitro, folÃculos secundÃrios caprinos foram isolados e cultivados por 6 dias na presenÃa de FSH sozinho (50 ng/mL) ou em combinaÃÃo com ativina-A (100 ng/mL) ou GDF-9 (200 ng/mL). Isoladamente ou em combinaÃÃo com FSH, a influÃncia de ativina-A na expressÃo de ativina-A e R-FSH, e o efeito do GDF-9 sobre os nÃveis de RNAm para GDF-9, R-FSH e BMP -2, -4 , -6, -7 e -15 em folÃculos secundÃrios apÃs 6 dias de cultivo foram testados. Para isso, apÃs a extraÃÃo do RNA total e sÃntese do cDNA, os nÃveis de RNAm para ativina-A, GDF-9, R-FSH e BMP -2, -4, -6, -7 e -15 foram quantificados por PCR em tempo real. Os resultados mostraram que folÃculos secundÃrios apresentavam nÃveis menores de RNAm para ativina-A comparado aos folÃculos primÃrios (p<0,05). NÃo houve diferenÃa nos nÃveis de RNAm para ativina-A entre folÃculos primordial e primÃrio ou secundÃrio (p>0,05). Aliado a isso, nÃo houve diferenÃa entre COCs de pequenos e grandes folÃculos antrais (p>0,05). AlÃm disso, as cÃlulas da granulosa e da teca de grandes folÃculos antrais apresentaram maiores nÃveis de RNAm para ativina-A do que de pequenos folÃculos antrais (p<0,05). Quando comparamos a expressÃo do RNAm para ativina-A entre COCs de pequenos e grandes folÃculos antrais e suas cÃlulas da granulosa e da teca, nenhuma diferenÃa nos nÃveis de expressÃo foi observada (p>0,05). ApÃs o cultivo in vitro de folÃculos secundÃrios, a presenÃa de FSH sozinho ou associado com ativina-A ou GDF-9 aumentou a sobrevivÃncia, crescimento folicular e formaÃÃo de antro (p<0,05). O FSH tambÃm aumentou o RNAm para ativina-A, enquanto os folÃculos cultivados com ativina-A apresentaram nÃveis aumentados de RNAm para R-FSH (p<0,05). AlÃm disso, o GDF-9 diminuiu a expressÃo de RNAm para BMP -2 e -15 (p<0,05), mas nÃo teve efeito sobre a expressÃo de BMP -4, -6 e -7 (p>0,05). Em conclusÃo, durante a transiÃÃo de folÃculo primÃrio para secundÃrio hà uma diminuiÃÃo do RNAm para ativina-A, enquanto ocorre um aumento da expressÃo deste fator durante o crescimento de folÃculos antrais. FSH, ativina-A e GDF-9 estimulam o crescimento de folÃculos secundÃrios caprinos apÃs 6 dias de cultivo. ApÃs cultivo folicular, FSH controla a expressÃo de ativina-A e a expressÃo do R-FSH à regulada por ativina-A. Ainda, GDF-9 reduz a expressÃo do RNAm para BMP -2 e -15. / The aim of this study was to investigate the levels of messenger RNA (mRNA) for activin-A on goat preantral and antral follicles and the effects of follicle stimulating hormone (FSH), activin-A and growth and differentiation factor - 9 (GDF-9) on growth and mRNA expression for activin-A, GDF-9, bone morphogenetic protein (BMP) -2, -4, -6, -7, -15 and FSH receptor (FSH-R) in goat preantral follicles cultured in vitro. Initially, primordial, primary and secondary follicles, as well as cumulus-oocyte complexes (COCs) and mural granulosa/theca cells of small and large antral follicles were isolated mechanically from goat ovaries and the expression of mRNA for activin-A was evaluated by real-time PCR. For in vitro studies, goat secondary follicles were isolated and cultured for 6 days in the presence of FSH alone (50 ng/mL) or in combination with activin-A (100 ng/mL) or GDF-9 (200 ng/mL). Alone or in combination with FSH, the influence of activin-A on expression of activin-A and FSH-R, and the effect of GDF-9 on the levels of mRNA for GDF-9, FSH-R and BMP -2, -4, -6, -7 and -15 in secondary follicles after 6 days of culture were tested. For this, after extraction of total RNA and cDNA synthesis, the levels of mRNA for activin-A, GDF-9, FSH-R and BMP -2, -4, -6, -7 and -15 were quantified by real time PCR. The results showed that secondary follicles had lower levels of mRNA for activin-A, than compared to primary follicles (p<0.05). There was no difference in levels of mRNA for activin-A between primordial and primary or secondary (p>0.05). Allied to this, there was no difference between COCs of small and large antral follicles (p>0.05). Moreover, granulosa and theca cells of large antral follicles showed higher levels of mRNA for activin-A than in small antral follicles (p<0.05). When comparing mRNA expression for activin-A between COCs from small and large antral follicles and their granulosa and theca cells, no difference in expression levels was observed (p>0.05). After in vitro culture of secondary follicles, the presence of FSH either alone or associated with activin-A or GDF-9 increased survival, follicular growth and antrum formation (p<0.05). The FSH increased mRNA for activin-A, while the follicles cultured with activin-A showed increased levels of mRNA for FSH-R (p<0.05). In addition, GDF-9 decreased mRNA expression for BMP -2 and -15 (p<0.05), but had no effect on expression of BMP -4, -6, and -7 (p>0.05). In conclusion, during the transition from primary to secondary follicles there is a reduction of mRNA for activin-A, whereas there is an increased expression of this factor during the growth of antral follicles. FSH, activin-A and GDF-9 stimulate growth of goat secondary follicles after 6-day culture. After follicle culture FSH controls the expression of activin-A, and the expression of FSH-R is regulated by activin-A. Furthermore, GDF-9 reduces the mRNA expression for BMP-2 and -15.
52

Efeito da tiroxina e do hormônio folículo estimulante no desenvolvimento in vitro de folículos pré-antrais ovinos / Effects of thyroxin and follicle stimulating hormone on the in vitro development of ovine preantral follicles

Caliman, Sanely Lourenço da Costa 22 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:46:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1801039 bytes, checksum: 20f5b40d56b71da169bd9632bf56a82a (MD5) Previous issue date: 2010-02-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This experiment has been developed in order to verify the thyroxine effect in the presence or absence of follicle stimulating hormone (FSH) on survival and growth of sheep preantral follicles. Fragments of ovarian tissue were grown for 1 or 7 days in a situation with a minimum essential (&#945;-MEM +) alone or containing thyroxine (10, 20, 50 µg/mL) in the presence or absence of rFSH (50 ng/mL). The ovarian tissue non-grown (fresh control) and grown in different treatments were processed for analysis using the classical histology technique. When the days of culture were compared to the non-cultivated control, on the first day was found that the treatment with &#945;-MEM+, FSH, T20 and T50 showed follicular survival percentages similar to control. When the treatments have been compared between each other within the growing season was identified that only on the 7th day, the treatment containing T50 presents a percentage of normal follicles significantly superior to the treatment with T10F. Related to the follicular diameter, the follicle in culture has not grown, since all treatments have had a similar behavior when controlling non-grown and &#945;- MEM+, except the T10 treatment. When comparing the treatments within each growing season, it has been observed that on the first day, treatments T50, T10F and T50F have showed a follicular diameter greater when compared to T10 treatment. Similar to what happenedto follicular growth, oocitário growth has not grown either. For oocitário diameter, on the first day, there was a reduction for T10 and T20F treatments when compared to non-grown. On the 7th day of grown, FSH, T10F and T50F treatments have reduced oocitário diameter, with a progression of culture from the first day to the 7th one and even when compared to control non-grown and &#945;-MEM+. It was concluded that high T4 concentrations (50 g / ml) have provided promising about the survival and follicular development in vitro. The association of T4 with FSH, have not presented positive results in the survival and follicular development in vitro. Although it is known the thyroxine action on ovarian physiology, there is a need to verify its importance for the in vitro development of preantral sheep follicles. / O presente experimento foi desenvolvido a fim de se verificar o efeito da tiroxina na presença ou ausência do hormônio folículo estimulante (FSH) sobre a sobrevivência e o crescimento de folículos pré-antrais de ovinos. Fragmentos de tecido ovariano foram cultivados por 1 e 7 dias em meio essencial mínimo (&#945;-MEM+) suplementado ou não com diferentes concentrações de tiroxina (10, 20, 50 µg/mL) na presença ou ausência de rFSH (50 ng/mL). O tecido ovariano não-cultivado (controle fresco) e os fragmentos cultivados no dia 1 e 7 nos diferentes tratamentos foram processados e analisados utilizando a técnica de histologia clássica. Quando os dias de cultivo foram comparados ao controle não-cultivado, somente no dia 1 foi verificado que os tratamentos contendo &#945;- MEM+, FSH, T20 e T50 mostraram percentuais de sobrevivência folicular semelhantes ao controle. Quando os tratamentos foram comparados entre si dentro de cada período de cultivo, foi observado que apenas no dia 7, o tratamento contendo T50 apresentou um percentual de folículos normais superior ao tratamento T10F. Com relação ao diâmetro folicular, não houve crescimento dos folículos em cultivo, uma vez que todos os tratamentos comportaram-se de maneira semelhante ao controle não-cultivado e ao &#945;- MEM+, exceto o tratamento T10. Ao se comparar os tratamentos, dentro de cada período de cultivo, foi observado que no dia 1 os tratamentos T50, T10F e T50F apresentaram diâmetro folicular superior quando comparados ao tratamento T10. Semelhante ao crescimento folicular também não houve crescimento oocitário. Para o diâmetro oocitário, no dia 1, foi verificada uma redução para os tratamentos T10 e T20F quando comparados ao não cultivado. Já no dia 7 de cultivo os tratamentos FSH, T10F e T50F reduziram o diâmetro oocitário, com a progressão do cultivo do dia 1 para o dia 7 e ainda quando comparados ao controle não-cultivado e ao &#945;-MEM+. Concluiu-se que altas concentrações de T4 (50 &#956;g/ml) proporcionaram resultados promissores no que diz respeito à sobrevivência e desenvolvimento folicular in vitro. Quanto a associação da T4 com o FSH não demonstrou resultados positivos na sobrevivência e no desenvolvimento folicular in vitro. Embora seja conhecida a atuação da tiroxina na fisiologia ovariana são necessárias mais pesquisas que verifiquem sua importância para o desenvolvimento in vitro de folículos pré-antrais ovinos.
53

Efeitos do fator de crescimento e diferenciaÃÃo-9 e do hormÃnio folÃculo estimulante sobre o desenvolvimento in vitro de folÃculos prÃ-antrais bovinos. / Follicle isolated analyzed by fluorescence microscope (A, growth factor effects and differentiation -9 and follicle stimulating hormone on the in vitro development of bovine preantral follicles

Gisvani Lopes de Vasconcelos 28 February 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi determinar o papel do GDF-9 sozinho ou em combinaÃÃo com FSH sobre a viabilidade, crescimento e expressÃo do RNAm para PCNA, HAS 1, HAS 2, versican e perlecan em folÃculos secundÃrios bovinos cultivados in vitro. Para estudos in vitro, folÃculos secundÃrios bovinos foram isolados e cultivados por doze dias, na presenÃa de MEM sozinho ou suplementado com GDF-9 (200 ng/mL), FSH (D0-D6: 100 ng/mL e de D7-D12: 500 ng/mL) ou ambos. DiÃmetro folicular, viabilidade e formaÃÃo de antro foram avaliados durante o cultivo. Para avaliar os nÃveis de RNAm para PCNA, HAS 1, HAS 2, perlecan e versican em folÃculos apÃs 12 dias de cultivo, o RNA total foi extraÃdo e o cDNA foi sintetizado. Os nÃveis de RNAm foram quantificados por PCR em tempo real. O teste Kruskal-Wallis foi usado para comparar o diÃmetro folicular. O teste Qui-quadrado foi utilizado para comparar a porcentagem de viabilidade e formaÃÃo de antro de folÃculos apÃs o cultivo in vitro (p<0,05), enquanto ANOVA seguido pelo teste de Tukey foram utilizados para avaliar os dados de expressÃo do RNAm nos folÃculos cultivados (p<0,05). Os resultados mostram que apÃs 6 dias de cultivo, FSH sozinho ou associado com GDF-9 aumentaram o diÃmetro folicular em relaÃÃo ao meio controle. AlÃm disso, apÃs 12 dias de cultivo, FSH promoveu um aumento no diÃmetro folicular, enquanto a associaÃÃo de FSH com GDF-9 reduziu significativamente o diÃmetro folicular quando comparado com folÃculos cultivados em MEM acrescido de FSH. AlÃm disso, FSH e GDF-9 aumentaram a formaÃÃo de antro apÃs 12 dias de cultivo (P<0,05). Apesar de GDF-9 ter reduzido significativamente os nÃveis de RNA para HAS 1 quando comparado ao MEM, esse fator aumentou os nÃveis de versican e perlecan. AlÃm disso, a presenÃa de ambos FSH e GDF-9 aumentaram os nÃveis de RNAm para HAS 2, porÃm, reduziu os nÃveis de RNAm para PCNA. AlÃm disso, FSH tambÃm atua reduzindo os nÃveis de RNAm para o PCNA. Em conclusÃo, FSH e/ou GDF-9 promovem o crescimento folicular e formaÃÃo de antro, e GDF-9 estimula a expressÃo de versican e perlecan e interage positivamente com FSH para o aumento da expressÃo de HAS 2. / The aim of this study was to determine the role of GDF-9 alone or in combination with FSH on growth, viability and on the mRNA expression of PCNA, HAS 1, HAS 2, versican and perlecan in bovine secondary follicles cultured in vitro. For in vitro studies, bovine secondary follicles were isolated and cultured for twelve days in the presence of MEM alone or supplemented with GDF-9 (200 ng/mL), FSH (D0-D6: 100 ng/mL and of D7-D12: 500 ng/mL) or both. Follicular diameter, viability and antrum formation were evaluated during culture. To evaluate the mRNA levels for PCNA, perlecan, versican, HAS 1 and 2 in follicles after 12 days of culture, total RNA was extracted and cDNA was synthesized. The levels of mRNA were quantified by real time PCR. Kruskal-Wallis test were used to compare the follicular diameter. The chi-square test was used to compare the percentage of viability and antrum formation of follicles after in vitro culture (p<0.05), whereas ANOVA followed by Tukey's test were used to evaluate the mRNA expression data in cultured follicles (p<0.05). The results show that after 6 days of culture, FSH alone or associated with GDF-9 increased follicular diameter in relation to control medium. Moreover, after 12 days of culture, FSH promoted an increase in follicular diameter, while the association of FSH with GDF-9 significantly reduced follicular diameter when compared with follicles cultured in MEM plus FSH. Furthermore, FSH and GDF-9 increased the antrum formation after 12 days of culture (P<0.05). Despite GDF-9 had significantly reduced the levels of mRNA for HAS 1 when compared to MEM, this factor has increased the levels of versican and perlecan. In addition, the presence of both FSH and GDF-9 increased mRNA levels for HAS 2, but reduced level those for PCNA. In addition, FSH also acts by reducing mRNA levels for PCNA. In conclusion, FSH and/or GDF-9 promotes the follicular growth and antrum formation, and GDF-9 stimulates the expression of versican and perlecan and interact positively with FSH to the increased expression of HAS 2
54

Influência do hormônio folículo estimulante na via da óxido nítrico sintase em complexos cumulus-oócitos bovinos. / Influency of folicular stimulant hormon on the nitric oxide pathway in bovines cumulus-oocyte complex.

Pedro Ratto Lisboa Pires 17 December 2010 (has links)
O óxido nítrico (NO) é um mensageiro químico gerado pela atividade da enzima óxido nítrico sintase (NOS) a qual foi detectada em vários órgãos incluídos os do sistema reprodutor e parece estar envolvido na maturação oocitária. No entanto, há poucos estudos sobre o papel desse sistema em oócitos da espécie bovina. Sabe-se que o NO atua pela via da guanilato ciclase (GC) estimulando a produção do nucleotídeo GMPc, que por sua vez é capaz de influenciar nos níveis de outro nucleotídeo (AMPc) via fosfodiesterases (PDE). O AMPc é um importante elemento da via de sinalização do FSH nos complexos cumulus-oócitos e no controle da maturação oocitária. O objetivo do presente projeto foi investigar a influência do FSH na via do NOS/NO e seus componentes em oócitos bovinos maturados in vitro e o envolvimento das células do cumulus (CC) na via de sinalização. Para tanto, complexos cumulus-oócito (CCO) e oócitos desnudos (OD - maturados sem células do cumulus) foram maturados in vitro por 24h na presença ou ausência de FSH. As amostras foram avaliadas quanto a: 1) taxa da maturação nuclear; 2) níveis de produção de NO; 3) níveis de AMPc e GMPc; 4) abundância relativa de RNAm de NOS2, PDE5A, PDE6C, PKG1, PKG2, ADCY6, ADCY9, PDE3A e PKA1. O FSH, na concentração de 0,05UI/mL, estimulou positivamente a maturação nuclear em CCO e OD, com 80,6 e 89% de oócitos maturados, respectivamente. Quando comparados diretamente os grupos CCO e OD, o FSH não influenciou as taxas de maturação (71 e 71,3%, p>0,05), nem os níveis de produção de NO (12,8 e 7,4 µM/mL, p>0,05). Os níveis de GMPc em CCO aumentaram após 1 e 3 h de MIV na presença de FSH (266,3 e 187,2 pmol/pool com FSH e 240,5 e 168,5 pmol/pool sem FSH, respectivamente, p<0,05). Após 6 h os níveis de GMPc declinaram de forma mais acentuada no grupo sem FSH (46,3 e 106,9 pmol/pool, com e sem FSH, respectivamente, p<0,05). Os níveis de AMPc em CCO também foram mais elevados na presença de FSH à 1 e 3 h de MIV (7,60 e 7,81 pmol/pool, respectivamente) em comparação com CCO maturados sem FSH (0.30 e 0,76 pmol/pool, respectivamente, p<0,05). Após 6h, os níveis declinaram e foram similares para ambos os grupos (0,43 pmol/pool, p>0,05). Em relação à expressão dos genes selecionados, todos foram detectados nos oócitos (CCO e OD), porém, em células do cumulus, foram detectados apenas PDE5A, ADCY6, ADCY9 e PKA1. Quando observados os resultados do grupo CCO, apenas os genes PKG1, ADCY6 e PDE3A sofreram influência do FSH (p<0,05), apresentando um aumento destes transcritos. No grupo OD, apenas o gene PKG1 sofreu influência do FSH, também apresentando um aumento destes transcritos (p<0,05). Em células do cumulus, os genes ADCY6 e ADCY9 sofreram influência do FSH, sendo que para a ADCY6 provocou um aumentos destes transcritos, e para a ADCY9 provocou uma queda dos mesmos (p<0,05). Em conclusão, o FSH pode exercer influência positiva na maturação nuclear de oócitos bovinos, agindo sobre os níveis de GMPc e AMPc, mas não sobre o NO. O FSH pode influenciar a expressão gênica em oócitos e em células do cumulus de bovinos. / Nitric oxide (NO) is a chemical messenger generated by the nitric oxide synthase (NOS) enzyme, which was detected in several organs including the reproductive system and appears too involved in oocyte maturation. However, there are few studies on the role of this system in bovine oocytes. NO is known to act via guanylate cyclase (GC) stimulating the production of the nucleotide cGMP, which in turn is capable of influencing the levels of another nucleotide, cAMP via phosphodiesterases (PDE). cAMP is an important factor in FSH signaling in cumulus-oocyte complexes (COC) for the control of maturation. The aim of the present work was to investigate the influence of FSH on the NOS/NO pathway and its components in bovine oocytes matured in vitro and the involvement of cumulus cells (CC) in the signaling pathway. COC and denuded oocytes (DO - matured without cumulus cells) were matured in vitro for 24 h with or without FSH. Samples were assessed for: 1) maturation rate; 2) levels of NO production; 3) levels of cGMP and cAMP; 4) relative abundance for mRNA of NOS2, PDE5A, PDE6C, PKG1, PKG2, ADCY6, ADCY9, PDE3A and PKA1. FSH positively stimulated oocyte maturation at 0.05UI/mL concentration for both COC and OD (80.6 and 89% maturation rates, respectively). When COC and OD were compared directly, FSH did not affect maturation rates (71 and 71.3%, p>0.05) nor NO production levels (12,8 and 7,4 µM/mL), p>0.05). cGMP levels increased after 1 and 3 h in vitro maturation (IVM) with FSH (266.3 and 187.2 pmol/pool with FSH and 240.5 and 168.5 pmol/pool without FSH, respectively, p<0.05). After 6 h IVM, cGMP levels in COC declined more in the group cultured with FSH (46.3 and 106.9 pmol/pool, with and without FSH, respectively, p<0.05). cAMP levels in COC were also increased in the presence of FSH at 1 and 3 h IVM (7.60 and 7.81 pmol/pool, respectively) in comparison to COC cultured without the hormone (0.30 and 0.76 pmol/pool, respectively, p<0.05). After 6 h, the levels declined and were similar for both groups (0.43 and 0.02 pmol/pool, p>0.05). Regarding mRNA expression for the selected genes, all of them were detected in oocytes, but only four of them were detected in cumulus cells: PDE5A, ADCY6, ADCY9 and PKA1. For COC only PKG1, ADCY6 and PDE3A were influenced by FSH (p<0.05), with an increase in transcript relative abundance, For DO, only PKG1 was influenced by FSH and also showed an increase in these transcripts (p<0.05). In cumulus cells, ADCY6 and ADCY9 were affected by FSH, with an increase for ADCY6 and a decrease in ADCY9 transcripts (p<0.05). In conclusion, FSH may positively influence nuclear maturation, acting on cGMP and cAMP levels, but not on NO. FSH may also influence gene expression in bovine oocytes and cumulus cells.
55

Freqüência de alterações na densidade mineral ósseas em pacientes com falência ovariana prematura : análise de associação com variáveis hormonais e polimorfismos do gene do receptor do FSH

Amarante, Fernanda do January 2008 (has links)
A Osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea predispondo a um risco aumentado de fraturas em mulheres na pósmenopáusa e na população idosa. O processo de remodelamento ósseo é mediado pela atividade dos osteoblastos na formação e a atividade dos osteoclastos na reabsorção da matriz óssea. Entre os vários fatores que modulam o processo de ressorção óssea estão os hormônios esteróides sexuais. Desta forma, a diminuição dos estrogênios circulantes, como ocorre na menopausa e na Falência Ovariana Prematura (FOP) resulta em uma maior perda da massa óssea. A FOP é uma condição definida como a falência da função ovariana antes dos 40 anos de idade, causando amenorréia, hipogonadismo e níveis elevados de gonadotrofinas. Vários estudos têm sugerido que esta falência gonadal possa ser uma doença genética, sendo o gene do receptor do FSH (FSHR), considerado um dos principais genes candidatos. Entretanto faltam estudos consistentes capazes de avaliar a influência destas variantes genéticas sobre a densidade mineral óssea assim como o risco de osteoporose. Assim, estudou-se uma coorte de 32 mulheres com FOP acompanhadas na Unidade de Endocrinologia Ginecológica, Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com os objetivos de determinar a freqüência de alterações na DMO e analisar uma possível associação entre variáveis hormonais e densidade mineral óssea comparando-as com um grupo de referência composto por 80 mulheres, sendo 25 mulheres na pré-menopausa (PRE-M) e 55 mulheres na pós-menopausa (POS-M). Também foi pesquisado se a presença de polimorfismos do gene do receptor do FSH estava associada com alterações na densidade mineral óssea no grupo FOP. Variáveis clínicas e hormonais foram obtidas, assim como a densitometria óssea foi realizada em todas as pacientes de ambos grupos, porém a análise da freqüência das variantes Ala307Thr e Ser680Asn do exon 10 do gene do FSHR foi realizada somente das pacientes do grupo FOP. A densitometria óssea de cada paciente foi classificada como massa óssea normal ou baixa massa óssea (osteopenia ou osteoporose) pelos critérios da OMS. O IMC apresentou correlação positiva com a DMO do fêmur total (p<0.05). A freqüência de baixa massa óssea foi significativamente maior no grupo FOP do que no grupo POS-M (p=0,042). Entretanto, quando a análise foi controlada pelo uso ou não de terapia hormonal, os grupos não apresentaram diferença significativa. Identificou-se maior freqüência de baixa massa óssea em L1-L4 no grupo FOP (p<0,001) enquanto o grupo de referência POS-M apresentou maior freqüência de baixa massa óssea no fêmur total (p<0,001). Não houve associação entre as variantes Ala307Thr e Ser680Asn do gene do FSH e a densidade mineral óssea (DMO em g/cm2) em coluna ou fêmur total. Concluindo, o grupo de pacientes com FOP apresentou maior frequência de alteraçoes na DMO, em especial em coluna, quando comparado com o grupo de referência na pós-menopausa. Embora os polimorfismos estudados no exon 10 do gene do FSHR possam modificar a ação do FSH, estas variantes genéticas parecem não ter influência sobre a DMO das pacientes com FOP. Entretanto, estudos longitudinais são necessários para confirmar os resultados do presente estudo. / Osteoporosis is a skeletal disease characterized by impairment of bone strength predisposing to an increased risk of fractures in postmenopausal women and in the elderly population. The process of bone remodeling is mediated by the activity of osteoblasts in the formation and activity of osteoclasts in the resorption of bone matrix. One of the factors modulating bone resorption is sex steroid hormones. Thus, the decline of circulating estrogens, as occurs in menopause and in premature ovarian failure (POF) results in greater loss of bone mass, POF is a condition defined as the failure of ovarian function before the age of 40 years, causing amenorrhea, hypogonadism and high levels of gonadotropins. Several studies have suggested that this gonadal failure can be a genetic disease, and the gene of the FSH receptor (FSHR), is considered as one of the leading candidate genes. Nonetheless, there is lacking studies that could consistently assess the influence of these genetic variants on the bone mineral density and the risk of osteoporosis. Therefore, a cohort of 32 women presenting POF and being followed at the Gynecological Endocrinology Unit, Division of Endocrinology, Hospital de Clinicas de Porto Alegre, was studied, with the objectives of determining the frequency of changes on BMD and analyze a possible association between hormonal variables and BMD, compared to a reference group composed of 80 women, with 25 in pre-menopausal (PRE-M) and 55 women in post-menopausal (POS-M). There was also searched if the presence of FSH receptor polymorphisms was associated with changes in the in bone mineral density in the group of POF. Clinical and hormonal variables were obtained as well as bone densitometry was performed in all patients in both groups; however, the analysis of the frequency of Ala307Thr and Ser680Asn variants of exon 10 of the gene of FSHR was performed only in the group of POF. Bone densitometry of each patient was classified as normal bone mass or low bone mass (osteopenia or osteoporosis) by the WHO criteria. BMI showed a positive correlation with BMD of the total femur (p <0.05). The frequency of low bone mass was significantly higher in the group of POF patients than in the POS-M group (p = 0042). However, when the analysis was controlled by the use of hormonal therapy, the no statistical difference was observed. A higher frequency of low bone mass in L1-L4 was identified in the POF group (p <0001) while the reference group of POS-M showed higher frequency of low bone mass in the total femur (p <0001). There was no association between the Ala307Thr and Ser680Asn variants of the FSHR gene and bone mineral density (BMD in g/cm2) in L1-L4 or in femur total. In conclusion, POF group presented a higher frequency of changes on BMD, mainly in lumbar spine, when compared to the reference POS-M group. While the studied polymorphisms in the exon 10 of the FSHR gene may modify the FSH actions, these genetic variants appear to have no influence on BMD of these patients. However, longitudinal studies are needed to confirm the results of this study.
56

Freqüência de alterações na densidade mineral ósseas em pacientes com falência ovariana prematura : análise de associação com variáveis hormonais e polimorfismos do gene do receptor do FSH

Amarante, Fernanda do January 2008 (has links)
A Osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea predispondo a um risco aumentado de fraturas em mulheres na pósmenopáusa e na população idosa. O processo de remodelamento ósseo é mediado pela atividade dos osteoblastos na formação e a atividade dos osteoclastos na reabsorção da matriz óssea. Entre os vários fatores que modulam o processo de ressorção óssea estão os hormônios esteróides sexuais. Desta forma, a diminuição dos estrogênios circulantes, como ocorre na menopausa e na Falência Ovariana Prematura (FOP) resulta em uma maior perda da massa óssea. A FOP é uma condição definida como a falência da função ovariana antes dos 40 anos de idade, causando amenorréia, hipogonadismo e níveis elevados de gonadotrofinas. Vários estudos têm sugerido que esta falência gonadal possa ser uma doença genética, sendo o gene do receptor do FSH (FSHR), considerado um dos principais genes candidatos. Entretanto faltam estudos consistentes capazes de avaliar a influência destas variantes genéticas sobre a densidade mineral óssea assim como o risco de osteoporose. Assim, estudou-se uma coorte de 32 mulheres com FOP acompanhadas na Unidade de Endocrinologia Ginecológica, Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com os objetivos de determinar a freqüência de alterações na DMO e analisar uma possível associação entre variáveis hormonais e densidade mineral óssea comparando-as com um grupo de referência composto por 80 mulheres, sendo 25 mulheres na pré-menopausa (PRE-M) e 55 mulheres na pós-menopausa (POS-M). Também foi pesquisado se a presença de polimorfismos do gene do receptor do FSH estava associada com alterações na densidade mineral óssea no grupo FOP. Variáveis clínicas e hormonais foram obtidas, assim como a densitometria óssea foi realizada em todas as pacientes de ambos grupos, porém a análise da freqüência das variantes Ala307Thr e Ser680Asn do exon 10 do gene do FSHR foi realizada somente das pacientes do grupo FOP. A densitometria óssea de cada paciente foi classificada como massa óssea normal ou baixa massa óssea (osteopenia ou osteoporose) pelos critérios da OMS. O IMC apresentou correlação positiva com a DMO do fêmur total (p<0.05). A freqüência de baixa massa óssea foi significativamente maior no grupo FOP do que no grupo POS-M (p=0,042). Entretanto, quando a análise foi controlada pelo uso ou não de terapia hormonal, os grupos não apresentaram diferença significativa. Identificou-se maior freqüência de baixa massa óssea em L1-L4 no grupo FOP (p<0,001) enquanto o grupo de referência POS-M apresentou maior freqüência de baixa massa óssea no fêmur total (p<0,001). Não houve associação entre as variantes Ala307Thr e Ser680Asn do gene do FSH e a densidade mineral óssea (DMO em g/cm2) em coluna ou fêmur total. Concluindo, o grupo de pacientes com FOP apresentou maior frequência de alteraçoes na DMO, em especial em coluna, quando comparado com o grupo de referência na pós-menopausa. Embora os polimorfismos estudados no exon 10 do gene do FSHR possam modificar a ação do FSH, estas variantes genéticas parecem não ter influência sobre a DMO das pacientes com FOP. Entretanto, estudos longitudinais são necessários para confirmar os resultados do presente estudo. / Osteoporosis is a skeletal disease characterized by impairment of bone strength predisposing to an increased risk of fractures in postmenopausal women and in the elderly population. The process of bone remodeling is mediated by the activity of osteoblasts in the formation and activity of osteoclasts in the resorption of bone matrix. One of the factors modulating bone resorption is sex steroid hormones. Thus, the decline of circulating estrogens, as occurs in menopause and in premature ovarian failure (POF) results in greater loss of bone mass, POF is a condition defined as the failure of ovarian function before the age of 40 years, causing amenorrhea, hypogonadism and high levels of gonadotropins. Several studies have suggested that this gonadal failure can be a genetic disease, and the gene of the FSH receptor (FSHR), is considered as one of the leading candidate genes. Nonetheless, there is lacking studies that could consistently assess the influence of these genetic variants on the bone mineral density and the risk of osteoporosis. Therefore, a cohort of 32 women presenting POF and being followed at the Gynecological Endocrinology Unit, Division of Endocrinology, Hospital de Clinicas de Porto Alegre, was studied, with the objectives of determining the frequency of changes on BMD and analyze a possible association between hormonal variables and BMD, compared to a reference group composed of 80 women, with 25 in pre-menopausal (PRE-M) and 55 women in post-menopausal (POS-M). There was also searched if the presence of FSH receptor polymorphisms was associated with changes in the in bone mineral density in the group of POF. Clinical and hormonal variables were obtained as well as bone densitometry was performed in all patients in both groups; however, the analysis of the frequency of Ala307Thr and Ser680Asn variants of exon 10 of the gene of FSHR was performed only in the group of POF. Bone densitometry of each patient was classified as normal bone mass or low bone mass (osteopenia or osteoporosis) by the WHO criteria. BMI showed a positive correlation with BMD of the total femur (p <0.05). The frequency of low bone mass was significantly higher in the group of POF patients than in the POS-M group (p = 0042). However, when the analysis was controlled by the use of hormonal therapy, the no statistical difference was observed. A higher frequency of low bone mass in L1-L4 was identified in the POF group (p <0001) while the reference group of POS-M showed higher frequency of low bone mass in the total femur (p <0001). There was no association between the Ala307Thr and Ser680Asn variants of the FSHR gene and bone mineral density (BMD in g/cm2) in L1-L4 or in femur total. In conclusion, POF group presented a higher frequency of changes on BMD, mainly in lumbar spine, when compared to the reference POS-M group. While the studied polymorphisms in the exon 10 of the FSHR gene may modify the FSH actions, these genetic variants appear to have no influence on BMD of these patients. However, longitudinal studies are needed to confirm the results of this study.
57

Freqüência de alterações na densidade mineral ósseas em pacientes com falência ovariana prematura : análise de associação com variáveis hormonais e polimorfismos do gene do receptor do FSH

Amarante, Fernanda do January 2008 (has links)
A Osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea predispondo a um risco aumentado de fraturas em mulheres na pósmenopáusa e na população idosa. O processo de remodelamento ósseo é mediado pela atividade dos osteoblastos na formação e a atividade dos osteoclastos na reabsorção da matriz óssea. Entre os vários fatores que modulam o processo de ressorção óssea estão os hormônios esteróides sexuais. Desta forma, a diminuição dos estrogênios circulantes, como ocorre na menopausa e na Falência Ovariana Prematura (FOP) resulta em uma maior perda da massa óssea. A FOP é uma condição definida como a falência da função ovariana antes dos 40 anos de idade, causando amenorréia, hipogonadismo e níveis elevados de gonadotrofinas. Vários estudos têm sugerido que esta falência gonadal possa ser uma doença genética, sendo o gene do receptor do FSH (FSHR), considerado um dos principais genes candidatos. Entretanto faltam estudos consistentes capazes de avaliar a influência destas variantes genéticas sobre a densidade mineral óssea assim como o risco de osteoporose. Assim, estudou-se uma coorte de 32 mulheres com FOP acompanhadas na Unidade de Endocrinologia Ginecológica, Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com os objetivos de determinar a freqüência de alterações na DMO e analisar uma possível associação entre variáveis hormonais e densidade mineral óssea comparando-as com um grupo de referência composto por 80 mulheres, sendo 25 mulheres na pré-menopausa (PRE-M) e 55 mulheres na pós-menopausa (POS-M). Também foi pesquisado se a presença de polimorfismos do gene do receptor do FSH estava associada com alterações na densidade mineral óssea no grupo FOP. Variáveis clínicas e hormonais foram obtidas, assim como a densitometria óssea foi realizada em todas as pacientes de ambos grupos, porém a análise da freqüência das variantes Ala307Thr e Ser680Asn do exon 10 do gene do FSHR foi realizada somente das pacientes do grupo FOP. A densitometria óssea de cada paciente foi classificada como massa óssea normal ou baixa massa óssea (osteopenia ou osteoporose) pelos critérios da OMS. O IMC apresentou correlação positiva com a DMO do fêmur total (p<0.05). A freqüência de baixa massa óssea foi significativamente maior no grupo FOP do que no grupo POS-M (p=0,042). Entretanto, quando a análise foi controlada pelo uso ou não de terapia hormonal, os grupos não apresentaram diferença significativa. Identificou-se maior freqüência de baixa massa óssea em L1-L4 no grupo FOP (p<0,001) enquanto o grupo de referência POS-M apresentou maior freqüência de baixa massa óssea no fêmur total (p<0,001). Não houve associação entre as variantes Ala307Thr e Ser680Asn do gene do FSH e a densidade mineral óssea (DMO em g/cm2) em coluna ou fêmur total. Concluindo, o grupo de pacientes com FOP apresentou maior frequência de alteraçoes na DMO, em especial em coluna, quando comparado com o grupo de referência na pós-menopausa. Embora os polimorfismos estudados no exon 10 do gene do FSHR possam modificar a ação do FSH, estas variantes genéticas parecem não ter influência sobre a DMO das pacientes com FOP. Entretanto, estudos longitudinais são necessários para confirmar os resultados do presente estudo. / Osteoporosis is a skeletal disease characterized by impairment of bone strength predisposing to an increased risk of fractures in postmenopausal women and in the elderly population. The process of bone remodeling is mediated by the activity of osteoblasts in the formation and activity of osteoclasts in the resorption of bone matrix. One of the factors modulating bone resorption is sex steroid hormones. Thus, the decline of circulating estrogens, as occurs in menopause and in premature ovarian failure (POF) results in greater loss of bone mass, POF is a condition defined as the failure of ovarian function before the age of 40 years, causing amenorrhea, hypogonadism and high levels of gonadotropins. Several studies have suggested that this gonadal failure can be a genetic disease, and the gene of the FSH receptor (FSHR), is considered as one of the leading candidate genes. Nonetheless, there is lacking studies that could consistently assess the influence of these genetic variants on the bone mineral density and the risk of osteoporosis. Therefore, a cohort of 32 women presenting POF and being followed at the Gynecological Endocrinology Unit, Division of Endocrinology, Hospital de Clinicas de Porto Alegre, was studied, with the objectives of determining the frequency of changes on BMD and analyze a possible association between hormonal variables and BMD, compared to a reference group composed of 80 women, with 25 in pre-menopausal (PRE-M) and 55 women in post-menopausal (POS-M). There was also searched if the presence of FSH receptor polymorphisms was associated with changes in the in bone mineral density in the group of POF. Clinical and hormonal variables were obtained as well as bone densitometry was performed in all patients in both groups; however, the analysis of the frequency of Ala307Thr and Ser680Asn variants of exon 10 of the gene of FSHR was performed only in the group of POF. Bone densitometry of each patient was classified as normal bone mass or low bone mass (osteopenia or osteoporosis) by the WHO criteria. BMI showed a positive correlation with BMD of the total femur (p <0.05). The frequency of low bone mass was significantly higher in the group of POF patients than in the POS-M group (p = 0042). However, when the analysis was controlled by the use of hormonal therapy, the no statistical difference was observed. A higher frequency of low bone mass in L1-L4 was identified in the POF group (p <0001) while the reference group of POS-M showed higher frequency of low bone mass in the total femur (p <0001). There was no association between the Ala307Thr and Ser680Asn variants of the FSHR gene and bone mineral density (BMD in g/cm2) in L1-L4 or in femur total. In conclusion, POF group presented a higher frequency of changes on BMD, mainly in lumbar spine, when compared to the reference POS-M group. While the studied polymorphisms in the exon 10 of the FSHR gene may modify the FSH actions, these genetic variants appear to have no influence on BMD of these patients. However, longitudinal studies are needed to confirm the results of this study.
58

Regulação da divergência folicular: sinalização intracelular e hormônio anti-mülleriano / Regulation of follicular deviation: intracelullar signaling and anti-mullerian hormone

Ilha, Gustavo Freitas 09 December 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Follicular development occurs in wave like patterns in monovulatory species and is regulated by a complex interaction of gonadotropins with local intrafollicular regulatory molecules. In the first study, induction of co-dominant follicles in vivo with FSH treatment was used to study morphological mechanisms of selection of the dominant follicle in cattle. We determined the functional status of the STAT3, AKT and MAPK signaling pathways in granulosa cells of dominant (DF), subordinate (SF) and co-dominant (co-DF) follicles. We observed that the relative mRNA abundance of MAPK1/3 and AKT1/2/3 was significantly higher in granulosa cells of SFs than in DFs. However, there was a tendency for lower abundance of phosphorylated MAPK3/1 and AKT proteins in SFs granulosa cells. Relative abundance of mRNA and phosphorylated isoform of STAT3 was higher in granulosa cells of SFs than DFs and co-DFs. In line with this, SF granulosa cells had higher mRNA levels of LIFR and IL6ST, the two receptors involved in STAT3 activation. In summary, in the first study, we showed that atresia of SFs is associated with increased expression of LIFR and IL6ST, and activation of STAT3 in granulosa cells. These molecular features were absent in co-DF2, suggesting that FSH rescues co-DF2s through activation of MAPK and AKT, and inhibition of STAT3 pathways. In the second study, we investigated the regulation of AMH and its receptor (AMHR2) during follicular deviation and the effect of FSH-induced codominant follicles on AMH production in two in vivo models. In this study, we observed that AMH mRNA expression was similar in F1 and F2 before deviation (Day 2). On the other hand, the AMH mRNA levels were higher in DFs than SFs at the expected time (Day 3) and after (Day 4) deviation. There was no statistical difference at AMHR2 mRNA expression during the deviation process. However, AMHR2 tended to be more expressed in DFs than SFs after deviation (day 4). In the co-dominant model, AMH mRNA levels in granulosa cells were similar among the follicles within the groups. However, FSH supplemented follicles had more AMH abundance than control follicles. These data were complemented by AMH protein which was higher in FSH-supplemented follicles (co-DFs) and DFs than SFs. On the other hand, AMHR2 mRNA was higher in DFs than in SFs and similar between co-DFs. Our results from the second study suggest that AMH expression is regulated during follicular deviation, being stimulated by FSH, whereas AMHR2 is downregulated during advanced atresia. / O desenvolvimento folicular inicial em espécies monovulatórias ocorre no padrão de ondas foliculares e é regulado por uma complexa interação entre gonadotrofinas e moléculas regulatórias intrafoliculares. No primeiro estudo, a indução de folículos codominantes in vivo através do tratamento com FSH foi utilizada para o estudo dos mecanismos de seleção do folículo dominante em bovinos. Foi determinado o status funcional dos padrões de sinalização STAT3, AKT e MAPK nas células da granulosa de folículos dominantes (DF), subordinados (SF) e codominantes (co-DF). Os resultados deste estudo demonstraram que comparados com células da granulosa de DFs, a expressão relativa de RNAm para MAPK1/3 e AKT1/2/3 foram significativamente maiores em células da granulosa de SFs. Contudo, houve uma tendência para menor abundância de proteína fosforilada de MAPK3/1 e AKT em células da granulosa de SFs. A abundância relativa de RNAm e a proteína fosforilada de STAT3 foram significativamente maiores em células da granulosa de SFs em comparação com DFs e co-DFs. Em linha com esses resultados, células da granulosa de SFs tiveram maiores níveis de RNAm para LIFR e IL6ST, dois receptores envolvidos na ativação do STAT3. Neste primeiro estudo concluímos que a atresia de SFs está associada ao aumento das expressões de LIFR e IL6ST e consequente ativação da STAT3 nas células da granulosa. Essas características moleculares estavam ausentes nos co-DF2s sugerindo que o FSH resgata co-DF2s através da ativação do MAPK e AKT, e inibição do padrão STAT3. No segundo estudo, investigamos em dois modelos bovinos in vivo a regulação do AMH e seu receptor (AMHR2) durante a divergência folicular e o efeito da indução de folículos codominantes com FSH na produção de AMH. Este estudo demonstrou que as expressões de RNAm para AMH foram similares em F1s e F2s antes da divergência folicular (Dia 2). Por outro lado, foram maiores em células da granulosa de DFs em relação a SFs no momento esperado (Dia 3) e após (Dia 4) a divergência folicular. Não houve diferença nos níveis de RNAm para AMHR2 durante o processo de divergência folicular. Contudo, após a divergência (Dia 4) houve uma tendência de aumento nos níveis de RNAm para AMHR2 em DFs em relação a SFs. No modelo de codominância, as expressões de RNAm para AMH foram similares entre os folículos dentro dos grupos. No entanto, folículos suplementados por FSH apresentaram maiores níveis de RNAm para AMH. Esses dados foram complementados pela abundância da proteína AMH nas células da granulosa, a qual foi maior em co-DFs e DFs em comparação a SFs. Por outro lado, os níveis de RNAm para AMHR2 foram maiores em DFs em relação a SFs e similares entre co-DFs. Neste segundo estudo, os resultados sugerem que o AMH é regulado na divergência folicular, sendo estimulado por FSH, enquanto que o AMHR2 é regulado na atresia folicular.
59

Maturação e fertilização in vitro de oócitos estádio III de zebrafish / In vitro maturation and fertilization of oocytes stage III in zebrafish (Danio Rerio)

Silva, Laura Arnt January 2015 (has links)
Protocolos de sucesso para a maturação in vitro de oócitos de peixe são importantes, uma vez que é necessário para garantir uma fertilização bem sucedida, formação do zigoto, crescimento do embrião e seu completo desenvolvimento. Em algumas espécies, a eficiência deste processo ainda é muito baixa ou restrita a poucas substâncias que podem ser utilizadas. Assim, pesquisou-se a utilização de hormônios alternativos ao protocolo já existente para maturação in vitro de ovócitos de zebrafish. O objetivo foi avaliar a eficiência do extrato de hipófise de carpa (EHC), dos hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH) para fazer a maturação dos ovócitos estádio III de zebrafish. Os oócitos estádio III foram colocados em meio de cultivo Leibovitz modificado, suplementado com soro fetal bovino e adicionado o hormônio correspondente a seu tratamento (T1-controle; T2-16 μg/ml de EHC; T3- 32 μg/ml de EHC; T4- 48 μg/ml de EHC; T5- 64 μg/ml de EHC; T6- 80 μg/ml de EHC; T7- 0,5 μg/ml de FSH; T8- 0,5 μg/ml de LH e T9- 0,5 μg/ml de FSH e 0,5 μg/ml de LH). A taxa de maturação foi avaliada através da visualização da quebra da vesícula germinal (GVBD). Em todos os tratamentos houve maturação, embora o EHC tenha demonstrado taxas de maturação muito baixas (T2= 12,8%; T3=24,8%; T4=27%; T5=22,7%; T6=9,7%) e inferiores em relação a maior eficiência dos hormônios gonadotrópicos (T7=16%; T8=35%; T9=50%). Além disso foi possível verificar a viabilidade dos oócito através da fertilização in vitro do melhor tratamento (T9) com uma taxa de eclosão e desenvolvimento em larva de 60%. Os resultados da maturação in vitro utilizando estes indutores hormonais em oócitos estádio III de zebrafish mostraram-se promissores, e reforçam as perspectivas para o aprimoramento e uso desta técnica para produção in vitro de embriões viáveis. / Successful protocols for maturation of oocytes are important, as it is necessary for ensuring successful fertilization, zygote formation, embryo growth and full development. In some species the efficiency of in vitro maturation is still very low or is still restricted to a little amount of substances which can be used for the matter. Thus, we studied the use of alternative hormones to the existing protocol for in vitro maturation of zebrafish oocytes. The aim of this study was to evaluate the efficiency of the use of carp pituitary extract (CPE), the follicle stimulating hormone (FSH) and luteinizing hormone (LH) to oocyte maturation stage III of zebrafish. Oocytes stage III were placed in modified Leibovitz culture medium, suplemented with fetal bovine serum and added to the correnponding hormone treatment (T1-control; T2-16 g / ml of CHE; T3 32 g / ml of CHE, T4 - 48 g / ml of CHE; T5- 64 g / ml of CHE; T6- 80 g / ml of CHE; T7- 0.5 g / ml of FSH, T8 0.5 mg / ml of LH and T9- 0.5 g / ml of FSH and 0.5 mg / ml LH). The maturation rate was assessed by the germinal vesicle break down (GVBD). In all cases there was maturation, though the EHC has demonstrated fairly low maturation rate (T2= 12,8%; T3=24,8%; T4=27%; T5=22,7%; T6=9,7%) and lower in relation of the high efficiency presented by the gonadotropic hormones (T7=16%; T8=35%; T9=50%). In addition it was possible to verify the viability of the oocyte through IVF of the best treatment (T9) with a result of 60% of hatching and larvae development rate. The results of maturation in turn using this hormones in stage III oocytes of zebrafish proved promising, and enhance the prospects for improvement and use of this technique for in vitro production of viable embryos.
60

Investigating Postpartum Depression in Southern Rural Egypt and Effects of Sertraline on Fsh and Lh Gene Expression on Fathead Minnows Using Rt-pcr

Mohamed, Hagar Abdo 05 1900 (has links)
Postpartum depression (PPD) is a major health problem that affects many women worldwide. In Egypt, PPD is neglected despite the expected high prevalence rate among women during the transition period after the Egyptian revolution. This research investigated the prevalence, risk factors, and interventions of postpartum depression in southern rural Egypt. Interviews were conducted with 57 participants recruited from public and private hospitals. Questionnaires and the Arabic version of the Edinburgh Postnatal Depression Scale were administered. The prevalence of PPD is 73.7%. PPD is associated with low income and age at childbirth. Most participants regarded screening mothers after childbirth for PPD as effective; in comparison to, antidepressants that were regarded by most participants as ineffective. Women in southern rural Egypt prefer high number of pregnancies, so investigating the influence of sertraline, an antidepressant medication, on female hormones becomes important. In this research, fathead minnows were exposed to 3 and 10 ppb sertraline for 7 days. Real-time Polymerase Chain Reaction was used to detect the change in gene expression of the Follicle-stimulating hormone (FSH) and luteinizing hormone (LH). Results showed that a down regulation at the 10 ppb was evident on the LH and to a lesser extent on FSH. Our results increased levels of sertraline inhibited GnRH which influenced expression of LH and FSH.

Page generated in 0.0813 seconds