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Representações de gênero no cotidiano de professoras e professores

Grösz, Dirce Margarete 31 March 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-11T16:06:09Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_DirceGrosz.pdf: 873042 bytes, checksum: 9f93f7f57da40f149407b47b55445192 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2008-11-21T12:53:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_DirceGrosz.pdf: 873042 bytes, checksum: 9f93f7f57da40f149407b47b55445192 (MD5) / Made available in DSpace on 2008-11-21T12:53:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_DirceGrosz.pdf: 873042 bytes, checksum: 9f93f7f57da40f149407b47b55445192 (MD5) / A presente pesquisa busca analisar as representações de gênero no cotidiano de professoras e professores que participaram, no ano de 2006, do curso Gênero e Diversidade na Escola, realizado pelo Governo Federal através da parceria entre a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, o Ministério da Educação, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial, o Conselho Britânico e o Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos. Durante a pesquisa de campo foram realizados grupos de discussão com professores e professoras de distintas escolas e de distintas áreas do conhecimento com o objetivo de compreender, as orientações coletivas de professores/as sobre os significados de masculino e de feminino. Por outro, buscou-se analisar as representações sobre papéis sociais atribuídos a homens e mulheres e como estas representações são constituídas e, por último, verificar como a temática de gênero é trabalhada no cotidiano das práticas pedagógicas da escola. Observou-se ao longo da pesquisa e da análise dos grupos de discussão que gênero é encarado como um conteúdo sobre o qual é preciso dar aula, não sendo percebido como um tema que está emaranhado nas tramas cotidianas dos discursos, códigos e regras da escola. As representações de masculinidade e feminilidade ora são compreendidas e percebidas como construções históricas e culturais, construídas e reiteradas segundo um modelo fixo destes significados ao longo da trajetória dos sujeitos, ora, estas representações são reforçadas pelos/as próprios/as professores/as na forma como compreendem seus alunos e alunas, quando se referem aos comportamentos e formas de expressão dos mesmos. Na prática pedagógica das escolas nas quais atuam os professores e as professoras entrevistadas, raça, etnia e sexualidade são as preocupações maiores, onde um recorte evidente da temática de gênero não é efetivado. A escola faz um trabalho pontual, aproveitando-se de ocasiões corriqueiras de acontecimentos e brincadeiras entre alunos/as para tratar das temáticas de raça, etnia, sexualidade e vez por outra gênero ou ainda por meio de palestras e projetos pontuais. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research analyses the gender representations in the day-to-day of female and male eachers that, in 2006, participated in the course "Gender and Diversity in School", organized by the Federal Government in collaboration with the Special Secretariat for Policies for Women, Ministry of Education, Special Secretariat for the Promotion of Racial Equality Policies, British Council and the Latin American Center on Sexuality and Human Rights. During fieldwork, group discussions took place with female and male teachers of different schools and areas of knowledge with the purpose to understand the orientation of the group of teachers on the meanings of "masculine" and "feminine". Also, the goal was to analyze the representations about social roles attached to men and women, how these representations are constituted, and, finally, verify how the gender theme is dealt with in the daily pedagogical practices in school. During the research and the analysis of the discussion groups, it was observed that "gender" is treated as a topic that needs to be taught instead of being perceived as a theme that is already intertwined in the daily plots of the school´s discourse, codes and rules. Representations on masculinity and femininity are, on one side, comprehended and seen as historical and cultural constructions, built and reinforced according to a fix model of these meanings throughout the subject´s pathway; on the other side, these representations are reinforced by the fe/male teacher/s in the way they understand their male and female students, when the former refer to behavior and forms of expression of the later. In the pedagogical practice of the schools, where male and female teachers were interviewed, race, ethnicity and sexuality are the main concerns, and the evident focus on the theme of gender does not happen. The school develops a focused work and takes advantage of everyday occasions and "games" among the fe/male students, or yet lectures and specific projects, in order to treat the themes of race, ethnicity and sexuality and, here and there, gender.
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Revisão Taxonômica de Hohenbergia Schult. & Schult.f. subg. Hohenbergia (Bromeliaceae)

BARACHO, George Sidney 13 February 2005 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-06-14T15:29:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) RevisãoTaxonômicaHohenbergiaSubgHohenbergiaGEORGESIDNEYBARACHOProgramaPGBiologiaVegetal.pdf: 4778947 bytes, checksum: a0a59b6be9dc36d6732b627f71999ded (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-14T15:29:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) RevisãoTaxonômicaHohenbergiaSubgHohenbergiaGEORGESIDNEYBARACHOProgramaPGBiologiaVegetal.pdf: 4778947 bytes, checksum: a0a59b6be9dc36d6732b627f71999ded (MD5) Previous issue date: 2005-02-13 / CAPEs / O gênero Hohenbergia possui 49 espécies com distribuição neotropical e a América do Sul como principal centro de diversidade. O gênero está dividido em dois subgêneros: Hohenbergia subg. Hohenbergia e Hohenbergia subg. Wittmackiopsis Mez. Ambos os subgêneros diferenciam-se principalmente pela morfologia dos ramos da inflorescência, grau de imbricação das brácteas florais e morfologia do óvulo. Hohenbergia subg. Wittmackiopsis apresenta 21 espécies com ocorrência exclusiva para as ilhas do Caribe, especialmente para as ilhas de Cuba, Jamaica e Porto Rico, exceto H. andina, espécie aqui transferida para este subgênero, como única endêmica para a Colômbia. Hohenbergia subg. Hohenbergia, como está aqui delimitada, caracteriza-se morfologicamente pelas inflorescências (2)3-4-pinadas, com ramos primários pedunculados, e óvulos caudados. Apresenta 28 espécies sul-americanas ocorrendo nas ilhas de Trinidad e Tobago, costa da Venezuela e Brasil. A partir de coletas e observações de campo de 13 táxons em seu ambiente natural e de identificações de espécimes depositados em diversos herbários nacionais e estrangeiros, observou-se que 27 espécies (96,4%) de Hohenbergia subg. Hohenbergia são exclusivas da flora brasileira e somente H. stellata é a única espécie de ocorrência disjunta nas ilhas de Trinidad e Tobago, Venezuela e Nordeste do Brasil. Observou-se, ainda, com base no levantamento de tipos e protólogos, que a região Nordeste do Brasil é o principal centro de diversidade do subgênero, especialmente o Estado da Bahia. Das 28 espécies registradas, 27 ocorrem na região Nordeste do Brasil e compreendem 96,4% do subgênero. Destas, 26 espécies apresentam distribuição restrita, são endêmicas desta região e representam 92,8% da diversidade do subgênero. Das 26 espécies endêmicas que ocorrem no Nordeste do Brasil, 22 espécies apresentam distribuição muito restrita, são endêmicas ao Estado da Bahia e compreendem 78,5% do subgênero. Destas, pelo menos 15 espécies são registradas para o sul do estado, associadas ao ambiente florestal úmido e correspondendo a 53,5% do subgênero ou 68,1% das espécies endêmicas da Bahia. Em virtude da alta diversidade de espécies de Hohenbergia encontradas na Bahia, sugere-se este estado como principal centro de diversidade do grupo. Seis binômios são apresentados nesta revisão como sinônimos: Hohenbergia catingae var. catingae, H. catingae var. elongata, H. catingae var. eximbricata, H. catingae var. extensa, H. catingae var. horrida e H. ramageana. Hohenbergia horrida é apresentado como o único binômio restabelecido nesta revisão. Nove táxons são apresentados nesta revisão como duvidosos ou excluídos: Hohenbergia andina, única espécie endêmica da região andina da Colômbia e aqui transferida para o subgênero Wittmackiopsis; H. eriantha, cujo tipo e protólogo são insuficientes para conceituar o táxon; H. foliosa, nomen; H. gigantea, nomen nudum; H. membranostrobilus, aqui transferida para o gênero Quesnelia Gaudich.; Hohenbergia sp.1; Hohenbergia sp.2; Hohenbergia sp.3; e Hohenbergia sp.4. São apresentadas um chave de identificação para as espécies de Hohenbergia subg. Hohenbergia, descrições, ilustrações e comentários sobre os aspectos taxonômicos, nomenclaturais e de distribuição geográfica de cada espécie.
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Masculinidade : os homens e o cuidado com a saúde / Masculinidade : the men and the care with health

Costa, Maria Auxiliadora Garcia da January 2001 (has links)
COSTA, Maria Auxiliadora Garcia da. Masculinidade : os homens e o cuidado com a saúde. 2001. 89 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2001. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-11-08T12:40:12Z No. of bitstreams: 1 2001_dis_magcosta.pdf: 436134 bytes, checksum: 66253d81fe48580c7db9bf3eb40b3e3c (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2011-12-05T12:22:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2001_dis_magcosta.pdf: 436134 bytes, checksum: 66253d81fe48580c7db9bf3eb40b3e3c (MD5) / Made available in DSpace on 2011-12-05T12:22:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2001_dis_magcosta.pdf: 436134 bytes, checksum: 66253d81fe48580c7db9bf3eb40b3e3c (MD5) Previous issue date: 2001 / The present dissertation has the goal of discuss some questions about health and illness and their possible repercussions over masculinity, seen through the representations of men porter of illness in the prostate. It’s the result of an investigation of qualitative approach, centered on the subjective dimension of the process of getting ill and its repercussion over the definition/redefinition of the identity of the male gender. Were specially analyzed the repercussions that the experience of illness, while fragility status, can cause over man, about the behavior change, in the meaning of bringing a process of taking care of their health. The was centered in a group of people who were interviewed, came from the popular classes, searching for joining the symbolic dimension of the actions of the male subjects within their class material conditions, building a popular culture. The camp work was made from august to October, 1999, in a philanthropic public hospital in Fortaleza, using individual interviews semi structured. The analysis made started by the previous definitions of the topics for the elaboration of the interviews schedule, followed by the identification of the emergent categories from the informant speeches as a center of codification in thematic nucleus.Among the found results we can detach: that the work is determinant for health quality of the man in popular classes, it’s not illness therefore, that provokes repercussions over masculinity, but work is determinant, that illness does not represent a preoccupation related to the development of sexual activities, at least, not so much as the work relation represents, that the lack of attention on sickly sensations and on their own body men also don’t notice the prostate as an organ that has implication with sexual achievement and, at last, that health care notions is associated with extravagance in entertainment activities signing for a certain difficulty in taking care of health when it’s a young man. / A presente dissertação tem por objetivo discutir algumas questões a respeito da saúde e da doença, e suas possíveis repercussões sobre a masculinidade, vistas através das representações de homens portadores de doenças na próstata. É resultado de uma investigação de abordagem qualitativa, centrada na dimensão subjetiva do processo de adoecer e sua repercussão sobre a definição/redefinição da identidade do gênero masculino. Analisaram-se, em especial, as repercussões que a experiência da doença, enquanto estado de fragilidade, podem provocar nos homens, em termos de mudança de comportamento, no sentido de ensejar um processo de cuidado para com a sua saúde. A investigação centrou-se em um grupo de entrevistados, oriundo das classes populares, buscando-se conjugar a dimensão simbólica das ações dos sujeitos masculinos com os condicionantes materiais de classe dos mesmos; considerando-se que há por parte dessas classes um compartilhar de representações próprias, constitutivas de uma cultura popular. O trabalho de campo foi realizado no período de agosto a outubro de 1999, num hospital público filantrópico de Fortaleza, utilizando-se entrevistas individuais semi-estruturadas. A análise empreendida partiu da definição prévia de temas para a elaboração do roteiro de entrevista, seguida da identificação das categorias emergentes no discurso dos informantes como eixo de codificação em núcleos temáticos. Dentre os resultados encontrados podemos destacar: que o trabalho é determinante da qualidade da saúde dos homens das classes populares, não sendo a doença, portanto, que provoca repercussões sobre a masculinidade e sim o trabalho; que a doença não parece representar uma preocupação em ralação ao exercício das atividades sexuais, pelo menos, não tanto quanto representa em relação ao trabalho; que, por não darem muita atenção às sensações doentias e ao próprio corpo, os homens também não percebem a próstata com um órgão que tem implicações no seu desempenho sexual; e, por fim, que a noção de cuidado com a saúde está associada aos excessos nas atividades do lazer, sinalizando para uma certa dificuldade em cuidar da saúde quando se é homem e jovem.
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Experiências e vivências de auxiliares de enfermagem do sexo masculino no exercício de um profissão majoritariamente feminina

Wainberg, Sara January 2004 (has links)
A constituição do espaço hospitalar como organização de trabalho mostra uma progressiva divisão sexual de tarefas e uma feminilização da Enfermagem, já que, em todo o mundo, são as mulheres que constituem o contingente mais numeroso de pessoas envolvidas em atividades de cuidado e atenção à saúde. Todavia, apesar de ser uma atividade majoritariamente feminina, tem aumentado o número de profissionais do sexo masculino que buscam essa área. Assim, este estudo teve como objetivo identificar as experiências e vivências dos auxiliares de enfermagem do sexo masculino em exercício num espaço de trabalho socialmente representado como feminino. Optou-se por uma abordagem qualitativa de pesquisa (Minayo, 1996), utilizando-se a entrevista semi-estruturada como técnica de coleta de dados, cujo conteúdo foi analisado de acordo com uma adaptação da proposta de Bardin (1988). Colheu-se o depoimento de 12 auxiliares de enfermagem do sexo masculino que trabalham em unidades de um hospital geral cujo percentual de homens é menor do que 15%. Constatou-se que a escolha profissional se fez em função da estabilidade de emprego e, em alguns casos, representa uma ascensão social. Os auxiliares de enfermagem entrevistados procuram demonstrar comportamentos heterossexuais e exercer atividades associadas a atributos masculinos, como a força física. Identificam também, entre os pacientes, uma preferência pela divisão de tarefas segundo os atributos socialmente identificados como masculinos e femininos. Com base na teoria das minorias numéricas, proposta por Kanter (1977) e adaptada por Heikes (1991), verificou-se que ocorre uma maior visibilidade dos auxiliares masculinos, uma polarização entre dominados e dominantes nas relações sociais e uma certa assimilação do estereótipo do papel masculino associado a alguns atributos como a força física.
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Experiências e vivências de auxiliares de enfermagem do sexo masculino no exercício de um profissão majoritariamente feminina

Wainberg, Sara January 2004 (has links)
A constituição do espaço hospitalar como organização de trabalho mostra uma progressiva divisão sexual de tarefas e uma feminilização da Enfermagem, já que, em todo o mundo, são as mulheres que constituem o contingente mais numeroso de pessoas envolvidas em atividades de cuidado e atenção à saúde. Todavia, apesar de ser uma atividade majoritariamente feminina, tem aumentado o número de profissionais do sexo masculino que buscam essa área. Assim, este estudo teve como objetivo identificar as experiências e vivências dos auxiliares de enfermagem do sexo masculino em exercício num espaço de trabalho socialmente representado como feminino. Optou-se por uma abordagem qualitativa de pesquisa (Minayo, 1996), utilizando-se a entrevista semi-estruturada como técnica de coleta de dados, cujo conteúdo foi analisado de acordo com uma adaptação da proposta de Bardin (1988). Colheu-se o depoimento de 12 auxiliares de enfermagem do sexo masculino que trabalham em unidades de um hospital geral cujo percentual de homens é menor do que 15%. Constatou-se que a escolha profissional se fez em função da estabilidade de emprego e, em alguns casos, representa uma ascensão social. Os auxiliares de enfermagem entrevistados procuram demonstrar comportamentos heterossexuais e exercer atividades associadas a atributos masculinos, como a força física. Identificam também, entre os pacientes, uma preferência pela divisão de tarefas segundo os atributos socialmente identificados como masculinos e femininos. Com base na teoria das minorias numéricas, proposta por Kanter (1977) e adaptada por Heikes (1991), verificou-se que ocorre uma maior visibilidade dos auxiliares masculinos, uma polarização entre dominados e dominantes nas relações sociais e uma certa assimilação do estereótipo do papel masculino associado a alguns atributos como a força física.
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Experiências e vivências de auxiliares de enfermagem do sexo masculino no exercício de um profissão majoritariamente feminina

Wainberg, Sara January 2004 (has links)
A constituição do espaço hospitalar como organização de trabalho mostra uma progressiva divisão sexual de tarefas e uma feminilização da Enfermagem, já que, em todo o mundo, são as mulheres que constituem o contingente mais numeroso de pessoas envolvidas em atividades de cuidado e atenção à saúde. Todavia, apesar de ser uma atividade majoritariamente feminina, tem aumentado o número de profissionais do sexo masculino que buscam essa área. Assim, este estudo teve como objetivo identificar as experiências e vivências dos auxiliares de enfermagem do sexo masculino em exercício num espaço de trabalho socialmente representado como feminino. Optou-se por uma abordagem qualitativa de pesquisa (Minayo, 1996), utilizando-se a entrevista semi-estruturada como técnica de coleta de dados, cujo conteúdo foi analisado de acordo com uma adaptação da proposta de Bardin (1988). Colheu-se o depoimento de 12 auxiliares de enfermagem do sexo masculino que trabalham em unidades de um hospital geral cujo percentual de homens é menor do que 15%. Constatou-se que a escolha profissional se fez em função da estabilidade de emprego e, em alguns casos, representa uma ascensão social. Os auxiliares de enfermagem entrevistados procuram demonstrar comportamentos heterossexuais e exercer atividades associadas a atributos masculinos, como a força física. Identificam também, entre os pacientes, uma preferência pela divisão de tarefas segundo os atributos socialmente identificados como masculinos e femininos. Com base na teoria das minorias numéricas, proposta por Kanter (1977) e adaptada por Heikes (1991), verificou-se que ocorre uma maior visibilidade dos auxiliares masculinos, uma polarização entre dominados e dominantes nas relações sociais e uma certa assimilação do estereótipo do papel masculino associado a alguns atributos como a força física.
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Percepção de gênero e relações de gênero: o caso de uma ONG não feminista de Salvador/BA

Silva, Luciene da 23 September 2011 (has links)
Submitted by Rangel Sousa Jamile Kelly (jamile.kelly@ufba.br) on 2012-06-30T14:58:44Z No. of bitstreams: 1 Luciene.pdf: 3483096 bytes, checksum: 45a5cf6393e0426c3fb97b663d768909 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-30T14:58:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciene.pdf: 3483096 bytes, checksum: 45a5cf6393e0426c3fb97b663d768909 (MD5) / FAPESB / Esta dissertação tem como objeto de pesquisa a atuação das Organizações Não Governamentais(ONGs) e suas representações relativas ao campo de gênero. A organização analisada existe há 12 anos etrabalha com jovens negros(as) de bairros populares da Cidade do Salvador e utilizando as linguagens de multimídia: vídeo, computação gráfica, design gráfico e fotografia. A inserção da categoria gênero em ONGs de qualquer natureza foi resultado dos debates realizados na IV Conferência de Mulheres emBeijing no ano de 1995, intitulada Ação para a Igualdade, o Desenvolvimento e a Paz, promovida pelas Nações Unidas. O objetivo geral da pesquisa foi entender a percepção dos(as) educadores(as) a respeito da categoria gênero e das relações de gênero e de que maneira esse entendimento reverbera nos produtos finais elaborados pelos(as) jovens. Para realizar este trabalho, foram utilizados estudos de caso, recorrendo-se ao roteiro de entrevistas semiestruturadas, àsanálises de documentos da instituição e dos artefatos resultantes de trabalhos encontrados em revistas, exposições e na Internet. Os referenciais teóricos são os estudos de gênero e relações de gênero, terceiro setor da economia e ONG. / Salvador
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Organização textual-discursiva dos anúncios de turismo no Ceará

Sousa, Maria Margarete Fernandes de January 2005 (has links)
SOUSA, Maria Margarete Fernandes de. Organização textual-discursiva dos anúncios de turismo no Ceará. 2005. 213f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco, Pós Graduação em Letras, Pernambuco, 2005. / Submitted by Hanna Sandy (nannybells@gmail.com) on 2016-09-16T14:23:07Z No. of bitstreams: 1 2005_tese_mmfsousa.pdf: 2953290 bytes, checksum: 9e6e6fda9126fddba4301f0aad26aa00 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-09-19T22:34:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_tese_mmfsousa.pdf: 2953290 bytes, checksum: 9e6e6fda9126fddba4301f0aad26aa00 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-19T22:34:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_tese_mmfsousa.pdf: 2953290 bytes, checksum: 9e6e6fda9126fddba4301f0aad26aa00 (MD5) Previous issue date: 2005 / Esta pesquisa analisa o gênero textual anúncio com o objetivo de identificar e descrever os traços textual-discursivos que são importantes para a construção dos sentidos dos textos pertencentes a esse gênero. Foram analisados os seguintes aspectos: a) a estrutura organizacional do anúncio; b) as sequencias textuais (descritiva, argumentativa e narrativa); c) os processos referenciais (anafórico e dêitico); e d) a inter-relação entre sequências textuais e a referenciação. Para analisar o aspecto da organização das informações nos textos, guiamo-nos por alguns autores da publicidade, tais como Hahn (1993), Vestergaard e Schroeder (2000), Gonzales (2003), dentre outros e percebemos que o gênero apresenta um padrão organizacional, como uma recorrência de cinco elementos: 1) título; 2) subtítulo; 3) corpo do texto; 4) slogan; e 5) assinatura. Destes, três elementos são constantes: título, corpo do texto e assinatura; e dois são flutuantes: subtítulo e slogan. Para analisar as sequências textuais, respaldamo-nos em Adam (1992) e verificamos que as sequências descritiva e argumentativa são as mais importantes formas de composição no referido gênero. A descritiva e a argumentativa aparecem, exclusivamente, em alguns anúncios. Na maioria, elas aparecem ou como dominantes ou como dominadas, pois os textos compõem-se pela combinação de sequências. A sequência narrativa ocorreu em um texto apenas, como dominante, e em um como dominada, todavia esta sequência tem função de argumento. Ou seja, a forma narrativa, quando empregada, tem o propósito também de persuadir o leitor. Para analisar os processos de referenciação, utilizamos a proposta de Cavalcante (2004b) e constatamos a grande participação das anáforas, em especial das indiretas, o que revela que estes processos são importantes na construção dos sentidos dos textos do gênero em estudo. Nos textos descritivos, predominou este tipo de anáfora e nos argumentativos, as anáforas correferenciais. A participação dos dêiticos, embora discreta, mostrou-se relevante para os propósitos argumentativos, em especial, os pessoais.
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A construção da profissionalidade docente do pedagogo do gênero masculino iniciante/ingressante na educação infantil e na alfabetização

Sousa, Fernando Santos 14 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-05T16:40:35Z No. of bitstreams: 1 2017_FernandoSantosSousa.pdf: 2231522 bytes, checksum: d9138ab1829f43ae39b1bc3bf5ef975a (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-04-09T21:19:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_FernandoSantosSousa.pdf: 2231522 bytes, checksum: d9138ab1829f43ae39b1bc3bf5ef975a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-09T21:19:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_FernandoSantosSousa.pdf: 2231522 bytes, checksum: d9138ab1829f43ae39b1bc3bf5ef975a (MD5) Previous issue date: 2018-04-09 / A escola enquanto espaço de atuação de professoras e professores está permeada pelas relações de gênero, seja por sua constituição histórica ou na atividade docente exercida em seu processo de trabalho. Nesse mesmo sentido, apresenta-se enquanto um espaço aberto à contradição, desconstrução de concepções historicamente construídas e por isso um campo de disputa. Professoras e professores são parte desse espaço em diferentes mediações na construção de sua profissionalidade e no processo de inserção, etapa da atividade profissional permeada por dificuldades e descobertas, entre elas a questão do gênero. Em se tratando da pedagogia, área historicamente constituída, associada a atributos femininos e com predominância de mulheres, tais dificuldades e descobertas podem se acentuar ainda mais, quando direcionamos o olhar a pedagogos do gênero masculino. Esses ao se depararem com questionamentos relacionados a sua condição de gênero, vivenciam, apresentam sentimentos e ações contraditórias, no assumir ou desistir da profissão docente, em uma crise de tensão, pertencimento e questionamento dos conhecimentos teórico-práticos aprendidos em sua formação inicial. Nesse sentido, a presente dissertação tem como questão central: Quais elementos constituem a construção da profissionalidade docente de pedagogos do gênero masculino na Educação infantil e nos três primeiros anos da alfabetização no momento de inserção à docência? Para a compreensão dessa questão fizemos entrevistas semiestruturadas com professores iniciantes/ingressantes do gênero masculino em regime de contratação temporária e efetivos que exerceram ou exercem a atividade docente há, pelo menos, cinco anos na educação infantil ou na alfabetização na Secretaria de Educação do Distrito Federal. Os dados foram organizados e sistematizados por meio da proposta de núcleos de significação e a partir das categorias do materialismo histórico dialético. A pesquisa apontou diferentes contradições no processo de construção da profissionalidade docente desses professores, entre elas: a afirmação no espaço por meio de atitudes profissionais que perpassam uma autoridade profissional de afirmação da função docente e uma autoridade de gênero, diferentes estratégias de enfrentamento que se relacionam a negação do cuidar-educar enquanto princípios indissociáveis para a educação infantil e na atividade com crianças pequenas e uma dupla vulnerabilidade profissional ao terem que se provar enquanto professores pela condição de iniciantes/ingressantes e como capazes de exercer a docência nesses níveis de ensino pela condição de gênero. Assim destacamos a importância de se compreender a análise do trabalho docente tendo a profissionalidade como dimensão analítica pela perspectiva de gênero nas relações que professores estabelecem com pares, mães/pais das crianças, equipe gestora, bem como com a sociedade em um contexto patriarcal e capitalista, onde vão se tornando docentes mediados por diferentes relações de poder e intervém no ser professor. / The school as main acting area for teachers is permeated by gender relations, either by its historical constitution or in the teaching activity in this labor process. In the same sense, this institution presents itself as a space opened to contradiction and deconstruction of conceptions historically constructed and therefore a field of dispute. Teachers participate in this space through different mediations in the construction of their professionalism and in their inclusion process, stage of the professional activity permeated by difficulties and discoveries, among them the gender issue. In the case of teacher education, a area in which historically there is predominance of women, being constituted and associated with feminine attributes, such difficulties and discoveries can be further accentuated when we look at male teachers. When these professionals face questions related to their gender condition, they experience and present contradictory feelings and actions on assuming or giving up the teaching profession, in a crisis of tension, belonging and questioning the theoretical-practical knowledge learned in their initial formation. In this sense, the present dissertation has as central question: What elements constitute the construction of the teaching profession of male pedagogues in child hood education and in the elementary school at the moment of insertion in teaching? In order to understand this question, we conducted semi-structured interviews with beginning male teachers / male students entering into a temporary employment contract and staff members who have practiced or that practice teaching for at least five years in pre-school or literacy in schools at the Federal District Department of Education. The data are organized and systematized through the proposal of unity of meaning and from the categories of dialectical historical materialism. The research pointed out different contradictions in the process of building professionalism, among them: the appropriation of space through professional attitudes that permeate a professional authority of affirmation of the teaching function and a gender authority, different strategies of coping that are related to the denial of care-education as inseparable principles for early childhood education and in activity with young children and a dual professional vulnerability when they must prove themselves as teachers by the condition of beginners / newcomers and as capable of teaching at these levels of education by the condition of gender. Thus, we emphasize the importance of understanding the analysis of teachers’ work, having professionalism as an analytical dimension through the gender perspective in the relationships that teachers establish with peers, mothers / fathers of the children, management team, as well as with society in a patriarchal and capitalist context, where they become teachers mediated by different power relations that intervene in being a teacher.
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Violência de gênero : proposta de acolhimento em centros universitários de atendimento á saúde

Souza, Viviam Mara Pereira de January 2017 (has links)
Orientadora: Profª Drª Liliana Muller Larocca / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 22/06/2017 / Inclui referências : f.101-111 / Resumo: Esta dissertação abordou a Violência de Gênero na perspectiva de uma comunidade universitária, tendo como objetivo elaborar uma proposta de acolhimento a pessoas submetidas a este tipo de Violência, atendidas nos Centros de Atendimento à Saúde de uma grande universidade pública do sul do país. Foi inspirada pela Teoria de Intervenção Práxica de Enfermagem em Saúde Coletiva (TIPESC), proposta por Egry (1996), que está ancorada no Materialismo Histórico Dialético (MHD). Foram utilizadas como categorias analíticas as Dimensões Estrutural, Particular e Singular do Fenômeno. Para fundamentação teórica, foi realizada uma revisão de literatura na temática da Violência sob o enfoque de Gênero e suas implicações no processo do cuidado, por meio de acolhimento, pela equipe multidisciplinar de saúde, considerando neste contexto a atuação da Enfermeira. Como embasamento para a construção conjunta da proposta de acolhimento, foram realizadas entrevistas com 38 participantes, divididos em dois grupos: servidores e usuários dos serviços escolhidos. Os dados foram coletados entre julho e setembro de 2016 e organizados com o apoio do Software webQDA®. Os resultados evidenciaram Categorias Empíricas (Códigos Árvore) e suas respectivas Subcategorias (Nós e Subnós), que foram descritas como: O Fenômeno "Violência de Gênero" (Orientação em relação ao tema e Conceituação: naturezas e grupos vulneráveis); Reconhecimento da Violência de Gênero nos Espaços Universitários (Violência percebida e/ou vivenciada nos espaços universitários e Desenvolvendo uma proposta de acolhimento - Preparo da Equipe; Estrutura e Rotinas do Serviço e Áreas de Atuação) e Subjetividades da Violência de Gênero (Expressão de sentimentos envolvidos). A Proposta de Intervenção se concretizou por intermédio da confecção de um Caderno de Orientações para os servidores da saúde dos Centros de Atendimento à Saúde Universitários, o qual será disponibilizado nos serviços, para servir de norteador das ações de acolhimento a pessoas submetidas à Violência de Gênero quando se fizer necessário. Palavras-chave: Violência. Gênero. Violência de Gênero. Acolhimento. Enfermagem. / Abstract: This dissertation approached Gender Violence from the perspective of a university community, aiming to elaborate a user embracement proposal for people subjected to this type of Violence, attended at the Health Care Centers of a large public university in the south of the country. It was inspired by the Theory of Practice Intervention in Collective Health Nursing (TIPESC), proposed by Egry (1996), which is anchored in Dialectical Historical Materialism (DHM). They were used as analytical categories for Structural Dimensions, Particular and Singular of the Phenomenon. For the theoretical foundation a literature review on the theme of Violence under the Gender approach and its implications in the care process, through a user embracement was made, by the multidisciplinary health team, considering the context of the action of the Nurse. As a basis for a joint construction of the user embracement proposal, interviews were conducted with 38 participants, divided into two groups: servers and users of the chosen services. The data were collected between july and september 2016 and organized with the support of the webQDA® Software. The results showed Empirical Categories (Tree Codes) and their respective Subcategories (Nodes and Subnodes), which are described as: The "Gender Violence" Phenomenon (Guidance in relation to the theme and Conceptualization: natures and vulnerable groups); Recognition of Gender Violence in University Spaces (Perceived and / or experienced violence in university spaces and Developing a user embracement proposal) and Subjectivities of Gender Violence (Expression of feelings involved). The Intervention Proposal was implemented by means of the preparation of a Guide Book for the health servants of the University Health Care Centers, which will be made available in the services, to serve as a guide for the actions of hosting people subjected to Gender Violence when it becomes necessary. Key Words: Violence. Gender. Gender Violence. User Embracement. Nursing.

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