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Einfluss der GBV-C-Infektion auf die HIV-1-ReplikationTenckhoff, Solveig 24 July 2012 (has links) (PDF)
Das 1995 entdeckte GB-Virus C (GBV-C) gehört als Pegivirus zur Familie der Flaviviridae und ist nichtpathogen. In Industrieländern sind 2 bis 12,5 % der gesunden Bevölkerung und bis zu 45 % der Personen aus Risikokollektiven, z.B. Patienten mit Infektionen mit dem humanen Immundefizienzvirus Typ 1 (HIV-1) oder dem Hepatitis-C-Virus (HCV), virämisch. Die Mehrzahl der klinischen Studien und Metaanalysen zu GBV-C/HIV-1-Koinfektionen zeigten, dass GBV-C mit einem verlangsamten Krankheitsverlauf und einer erhöhten Überlebenswahrscheinlichkeit von GBV-C/HIV-1-koinfizierten Patienten korreliert. In der Hemophilia Growth and Development Study konnte dieser Effekt bei GBV-C/HCV-/HIV-1-infizierten Kindern und Jugendlichen jedoch nur bedingt nachgewiesen werden. Dafür wurde ein Zusammenhang zwischen einer GBV-C/HCV-Koinfektion und dem Ausheilen der HCV-Infektion beobachtet und in einer weiteren Patientenkohorte aus der Anti-D-Studie bestätigt. GBV-C/HCV-koinfizierte Patienten haben schlechtere Chancen, die HCV-Infektion auszuheilen. Der Einfluss von GBV-C auf die HIV-1-Replikation wurde in Zellkulturexperimenten untersucht. Es zeigte sich, dass sich die verschiedenen GBV-C-Isolate hinsichtlich ihrer inhibitorischen Kompetenz unterschieden. Folgende mögliche Ursachen wurden untersucht: 1.) die IRES-Aktivität als Indikator für die Translationseffizienz, 2.) die NS5A-Sequenz des in der Literatur beschriebenen HIV-1-inhibitorisch aktiven 16mer-Peptids sowie 3.) die E2-Sequenz und die HIV-1-inhibitorische Wirkung von 18mer-E2-Peptiden. Es konnten weder Unterschiede in der IRES-Aktivität noch in der NS5A-Sequenz zwischen den unterschiedlich inhibitorisch-kompetenten GBV-C-Isolaten nachgewiesen werden. Im E2-Protein hingegen wurden zwei für alle HIV-1-nichtinhibitorischen GBV-C-Isolate einheitliche Mutationen, E143K/H und T204A, identifiziert. Diese könnten eine Ursache für die Varianz in der Fähigkeit, HIV-1 zu inhibieren, darstellen. Die Mutation an Position E143 ist an der Oberfläche des nativen E2-Proteins exponiert und spielt möglicherweise im Hemmmechanismus eine wichtige Rolle. Hinweise darauf gaben die Untersuchungen mit synthetischen 18mer-Peptiden, von denen das Peptid mit dem größten inhibitorischen Potenzial die Aminosäure an Position 143 beinhaltete. Eine mögliche Theorie des Wirkmechanismus des E2-Proteins wäre wie folgt denkbar: Das E2-Protein interagiert über eine Domäne um die Aminosäure E143 mit dem gp41 des HIV-1, verhindert somit die Fusion von Virus- und Zellmembran und in der Folge den Eintritt des HIV-1 in die Zielzelle.
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A influência do vírus da hepatite G (GBV-C) na evolução da infecção pelo HIV em mulheres / Hepatitis G (GBV-C) influence in the prognosis of HIV- infected womenCampos, Aléia Faustina 20 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite G (GBV-C) foi descoberto simultaneamente por dois grupos de pesquisa que buscavam identificar um agente causador de hepatite pós-transfusional não-A, não-B e não-C. Trata-se de um vírus linfotrópico que replica primariamente em células mononucleares do sangue periférico (PBMC), baço e medula óssea, sendo a replicação hepática menos importante. Sabe-se que, após um período de viremia assintomática, a maioria dos carreadores virais clareia o vírus ao longo do tempo havendo surgimento do anticorpo contra a glicoproteína do envelope viral, anti-E2. Uma vez que, provavelmente, não exista nenhuma associação entre o GBV-C e qualquer doença identificada até o momento, o mesmo tem sido considerado um vírus humano não patogênico. Entretanto, alguns estudos demonstraram haver uma interação benéfica entre o GBV-C e HIV a ponto de retardar a progressão da infecção pelo HIV para aids. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da viremia e de anticorpos contra a glicoproteína anti-E2 e estudar o efeito da interação GBV-C e HIV ao longo do acompanhamento de pacientes femininas baseado em valores da média e mediana de linfócitos T CD4+ , da carga viral do HIV e da carga viral quantitativa do GBV-C RNA. MÉTODOS: Foram estudas 248 pacientes femininas portadoras da infecção pelo HIV acompanhadas por um período de cerca de 10 anos, tendo como término de estudo a data limite de 01/01/2008, ou a data da última consulta no ambulatório ou a data do óbito. RESULTADOS: Das 115 pacientes expostas, 57 eram GBV-C RNA positivas (23%) e 58 eram anti-E2 positivas (23%). Não houve achado da presença concomitante do GBV-C RNA e do anticorpo anti-E2 nas pacientes estudas. Com relação à contagem de linfócitos T CD4+ e de carga viral basal do HIV no início do estudo, não observamos diferença estatística entre os valores em relação aos grupos (GBV-C RNA-/anti-E2- , GBV-C RNA+/anti-E2 - e GBV-C RNA -/anti-E2+), sendo o p=0,36 e 0,713, respectivamente. O risco relativo de óbito para o grupo GBV-C+/anti-E2- foi 63% menor do que para o grupo GBV-C-/anti-E2-. CONCLUSÃO: A prevalência da viremia por GBV-C RNA e a do anticorpo anti-E2 foi de 23%, perfazendo uma frequência de exposição ao GBV-C de 46%. Em análise multivariada, apenas a carga viral do HIV, maior que 100.000 cópias/mL, e manifestação de doença oportunística ao longo do acompanhamento das pacientes estiveram associadas à melhora da sobrevida. Provavelmente, o uso da terapia antirretroviral para o HIV foi fator limitante na análise de efeito protetor do GBV-C RNA em nossa casuística / INTRODUCTION: GB virus C (GBV-C) was discovered by two research groups that aimed to identify a possible agent responsible for a non-A, non-B and non-C pos-transfusion hepatitis. There is remarkable evidence that GBV-C is a lymphotropic virus that primarily replicates in PBMCs, spleen and bone marrow. This virus does not appear to be hepatotropic and does not replicate effectively in hepatocytes. After an asymptomatic viremia period, most subjetcs clear the virus over time with the development of antibody against a viral envelope glycoptrotein (anti-E2). Since there is probably no association between GBV-C and any identify disease, this virus has been considered not pathogenic. However, according to some studies, GBV-C co-infection in HIV seropositive patients is associated with a slower disease progression and longer survival after AIDS development in HIV infected patients. Objective: To evaluate the prevalence of GBV-C viremia, anti- E2 antibody and assess the effect of the interaction of GBV-C and HIV in an exclusive female cohort, in a follow up period of up to 10 years. Methodos: Two hundred forty-eight HIV infected women were enrolled in the study. Follow-up sample was obtained from 248 patients. Laboratorial variables as mean and median of values of CD4, HIV and GBV-C quantitative viral load, and clinical parameters as HAART use, OIs influence on survival were investigated. Results: One hundred and fifteen subjects were exposed to GBV-C: 57 were GBV-C RNA positive (23%) and 58 were anti-E2 antibody positive (23%). Viral RNA with concomitant anti-E2 antibodies was not found in any patient. There was no statistical difference among three studied groups (GBV-C RNA-/anti-E2 - , GBV-C RNA+/anti-E2- and GBV-C RNA -/anti-E2+), regarding CD4+ and viral load baselines (p=0,360 and 0,713, respectively). Relative risk of death for GBV-C RNA+/anti-E2- group was 63% lower than the GBV-C-/anti-E2 group. Conclusion: Forty-six percent of the enrolled individuals were exposed to GBV-C virus. Multivariate analysis demonstrated that only HIV load higher than 100.000 copies/mL and opportunistic disease during the follow-up period were associated to longer survival after AIDS development. Probably, antiretroviral therapy for HIV in our study blurred the observation of a putative protective effect related to GBVC RNA
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A influência do vírus da hepatite G (GBV-C) na evolução da infecção pelo HIV em mulheres / Hepatitis G (GBV-C) influence in the prognosis of HIV- infected womenAléia Faustina Campos 20 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite G (GBV-C) foi descoberto simultaneamente por dois grupos de pesquisa que buscavam identificar um agente causador de hepatite pós-transfusional não-A, não-B e não-C. Trata-se de um vírus linfotrópico que replica primariamente em células mononucleares do sangue periférico (PBMC), baço e medula óssea, sendo a replicação hepática menos importante. Sabe-se que, após um período de viremia assintomática, a maioria dos carreadores virais clareia o vírus ao longo do tempo havendo surgimento do anticorpo contra a glicoproteína do envelope viral, anti-E2. Uma vez que, provavelmente, não exista nenhuma associação entre o GBV-C e qualquer doença identificada até o momento, o mesmo tem sido considerado um vírus humano não patogênico. Entretanto, alguns estudos demonstraram haver uma interação benéfica entre o GBV-C e HIV a ponto de retardar a progressão da infecção pelo HIV para aids. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da viremia e de anticorpos contra a glicoproteína anti-E2 e estudar o efeito da interação GBV-C e HIV ao longo do acompanhamento de pacientes femininas baseado em valores da média e mediana de linfócitos T CD4+ , da carga viral do HIV e da carga viral quantitativa do GBV-C RNA. MÉTODOS: Foram estudas 248 pacientes femininas portadoras da infecção pelo HIV acompanhadas por um período de cerca de 10 anos, tendo como término de estudo a data limite de 01/01/2008, ou a data da última consulta no ambulatório ou a data do óbito. RESULTADOS: Das 115 pacientes expostas, 57 eram GBV-C RNA positivas (23%) e 58 eram anti-E2 positivas (23%). Não houve achado da presença concomitante do GBV-C RNA e do anticorpo anti-E2 nas pacientes estudas. Com relação à contagem de linfócitos T CD4+ e de carga viral basal do HIV no início do estudo, não observamos diferença estatística entre os valores em relação aos grupos (GBV-C RNA-/anti-E2- , GBV-C RNA+/anti-E2 - e GBV-C RNA -/anti-E2+), sendo o p=0,36 e 0,713, respectivamente. O risco relativo de óbito para o grupo GBV-C+/anti-E2- foi 63% menor do que para o grupo GBV-C-/anti-E2-. CONCLUSÃO: A prevalência da viremia por GBV-C RNA e a do anticorpo anti-E2 foi de 23%, perfazendo uma frequência de exposição ao GBV-C de 46%. Em análise multivariada, apenas a carga viral do HIV, maior que 100.000 cópias/mL, e manifestação de doença oportunística ao longo do acompanhamento das pacientes estiveram associadas à melhora da sobrevida. Provavelmente, o uso da terapia antirretroviral para o HIV foi fator limitante na análise de efeito protetor do GBV-C RNA em nossa casuística / INTRODUCTION: GB virus C (GBV-C) was discovered by two research groups that aimed to identify a possible agent responsible for a non-A, non-B and non-C pos-transfusion hepatitis. There is remarkable evidence that GBV-C is a lymphotropic virus that primarily replicates in PBMCs, spleen and bone marrow. This virus does not appear to be hepatotropic and does not replicate effectively in hepatocytes. After an asymptomatic viremia period, most subjetcs clear the virus over time with the development of antibody against a viral envelope glycoptrotein (anti-E2). Since there is probably no association between GBV-C and any identify disease, this virus has been considered not pathogenic. However, according to some studies, GBV-C co-infection in HIV seropositive patients is associated with a slower disease progression and longer survival after AIDS development in HIV infected patients. Objective: To evaluate the prevalence of GBV-C viremia, anti- E2 antibody and assess the effect of the interaction of GBV-C and HIV in an exclusive female cohort, in a follow up period of up to 10 years. Methodos: Two hundred forty-eight HIV infected women were enrolled in the study. Follow-up sample was obtained from 248 patients. Laboratorial variables as mean and median of values of CD4, HIV and GBV-C quantitative viral load, and clinical parameters as HAART use, OIs influence on survival were investigated. Results: One hundred and fifteen subjects were exposed to GBV-C: 57 were GBV-C RNA positive (23%) and 58 were anti-E2 antibody positive (23%). Viral RNA with concomitant anti-E2 antibodies was not found in any patient. There was no statistical difference among three studied groups (GBV-C RNA-/anti-E2 - , GBV-C RNA+/anti-E2- and GBV-C RNA -/anti-E2+), regarding CD4+ and viral load baselines (p=0,360 and 0,713, respectively). Relative risk of death for GBV-C RNA+/anti-E2- group was 63% lower than the GBV-C-/anti-E2 group. Conclusion: Forty-six percent of the enrolled individuals were exposed to GBV-C virus. Multivariate analysis demonstrated that only HIV load higher than 100.000 copies/mL and opportunistic disease during the follow-up period were associated to longer survival after AIDS development. Probably, antiretroviral therapy for HIV in our study blurred the observation of a putative protective effect related to GBVC RNA
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Einfluss der GBV-C-Infektion auf die HIV-1-ReplikationTenckhoff, Solveig 14 June 2012 (has links)
Das 1995 entdeckte GB-Virus C (GBV-C) gehört als Pegivirus zur Familie der Flaviviridae und ist nichtpathogen. In Industrieländern sind 2 bis 12,5 % der gesunden Bevölkerung und bis zu 45 % der Personen aus Risikokollektiven, z.B. Patienten mit Infektionen mit dem humanen Immundefizienzvirus Typ 1 (HIV-1) oder dem Hepatitis-C-Virus (HCV), virämisch. Die Mehrzahl der klinischen Studien und Metaanalysen zu GBV-C/HIV-1-Koinfektionen zeigten, dass GBV-C mit einem verlangsamten Krankheitsverlauf und einer erhöhten Überlebenswahrscheinlichkeit von GBV-C/HIV-1-koinfizierten Patienten korreliert. In der Hemophilia Growth and Development Study konnte dieser Effekt bei GBV-C/HCV-/HIV-1-infizierten Kindern und Jugendlichen jedoch nur bedingt nachgewiesen werden. Dafür wurde ein Zusammenhang zwischen einer GBV-C/HCV-Koinfektion und dem Ausheilen der HCV-Infektion beobachtet und in einer weiteren Patientenkohorte aus der Anti-D-Studie bestätigt. GBV-C/HCV-koinfizierte Patienten haben schlechtere Chancen, die HCV-Infektion auszuheilen. Der Einfluss von GBV-C auf die HIV-1-Replikation wurde in Zellkulturexperimenten untersucht. Es zeigte sich, dass sich die verschiedenen GBV-C-Isolate hinsichtlich ihrer inhibitorischen Kompetenz unterschieden. Folgende mögliche Ursachen wurden untersucht: 1.) die IRES-Aktivität als Indikator für die Translationseffizienz, 2.) die NS5A-Sequenz des in der Literatur beschriebenen HIV-1-inhibitorisch aktiven 16mer-Peptids sowie 3.) die E2-Sequenz und die HIV-1-inhibitorische Wirkung von 18mer-E2-Peptiden. Es konnten weder Unterschiede in der IRES-Aktivität noch in der NS5A-Sequenz zwischen den unterschiedlich inhibitorisch-kompetenten GBV-C-Isolaten nachgewiesen werden. Im E2-Protein hingegen wurden zwei für alle HIV-1-nichtinhibitorischen GBV-C-Isolate einheitliche Mutationen, E143K/H und T204A, identifiziert. Diese könnten eine Ursache für die Varianz in der Fähigkeit, HIV-1 zu inhibieren, darstellen. Die Mutation an Position E143 ist an der Oberfläche des nativen E2-Proteins exponiert und spielt möglicherweise im Hemmmechanismus eine wichtige Rolle. Hinweise darauf gaben die Untersuchungen mit synthetischen 18mer-Peptiden, von denen das Peptid mit dem größten inhibitorischen Potenzial die Aminosäure an Position 143 beinhaltete. Eine mögliche Theorie des Wirkmechanismus des E2-Proteins wäre wie folgt denkbar: Das E2-Protein interagiert über eine Domäne um die Aminosäure E143 mit dem gp41 des HIV-1, verhindert somit die Fusion von Virus- und Zellmembran und in der Folge den Eintritt des HIV-1 in die Zielzelle.
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GB virus C: cellular interactions, HIV inhibition and natural historyMohr, Emma Louise 01 May 2012 (has links)
GB virus C (GBV-C) is a nonpathogenic lymphotropic virus that replicates in B and T lymphocytes. Infection with GBV-C is documented worldwide and is common: between 1% and 5% of healthy blood donors are viremic at the time of donation. Antibodies to GBV-C proteins are not usually detected during viremia, and antibodies to the GBV-C envelope glycoprotein E2 develop following the clearance of viremia. Although GBV-C viremia may persist for decades, viremia usually clears within 2 years following infection in the majority of individuals infected by blood transfusion. A chimpanzee variant of GBV-C, designated GBV-Ccpz, is found in captive and noncaptive chimpanzees and its prevalence and natural history are uncharacterized. GBV-C research was initially performed by viral hepatitis research groups because it was predicted to cause hepatitis. The realization that GBV-C did not cause hepatitis resulted in a marked reduction in research activity. Because Hepatitis C virus co-infection worsens the clinical course of HIV-infected patients, researchers hypothesized that the related virus, GBV-C, may impact HIV disease. In 1998, researchers found that HIV-infected individuals who were co-infected with GBV-C survived longer than those without GBV-C. These findings provide the rationale for examining the relationship of GBV-C and HIV and the development of GBV-C as a novel therapeutic for HIV. GBV-C infection of PBMCs inhibits the replication of HIV isolates and one of the mechanisms for this is the induction of the release of soluble ligands for HIV entry receptors (RANTES, macrophage inflammatory proteins (MIP)-1α and MIP-1β and SDF-1) by GBV-C. The GBV-C envelope glycoprotein E2 contributes directly to the inhibition of HIV infection. Incubation of recombinant E2 with PBMCs at 4°C prior to HIV infection results in a decrease in HIV replication, and only HIV gp160 enveloped pseudoparticle transduction, not VSV-G enveloped pseudoparticle transduction, is inhibited by GBV-C E2. This suggests that GBV-C E2 inhibits HIV infection at an entry step when the HIV gp160 envelope protein interacts with cellular receptors and membranes. How GBV-C E2 interacts with cellular surfaces and which cellular proteins are utilized for GBV-C binding and entry are unknown. Here, we characterize GBV-C E2 binding to human PBMCs, murine cells, and multiple transformed cell lines to identify the PBMC subset which E2 binds and to identify candidate cellular receptors involved in GBV-C binding and entry. Understanding how GBV-C E2 interacts with cellular surfaces is critical to determining how it inhibits HIV entry. Anti-GBV-C E2 antibodies are also associated with improved survival in HIV-infected individuals. Recent studies demonstrated that anti-E2 antibodies neutralize HIV infection in vitro and immunoprecipitate HIV virions. In these studies, we describe how anti-E2 antibodies immunoprecipitate retroviral particles regardless of the specific viral envelope protein on the surface, but only neutralize particles bearing the HIV gp160 envelope protein. We also found that the cellular antigen recognized by anti-E2 antibodies is accessible only in permeabilized cells and not on the cell surface. These studies provide insight into the HIV-inhibitory mechanisms of anti-E2 antibodies, which should aid in the development of GBV-C E2 as an immunogen in an HIV vaccine. Finally, no animal models exist for studying GBV-C infection or GBV-C vaccines as HIV therapeutics in vivo. We examined the natural history GBV-Ccpz in a captive chimpanzee population, and found that the prevalence of GBV-Ccpz viremia and anti-E2 antibodies, as well as the length of persistent infection, were similar to those found in healthy human blood donors. The GBV-Ccpz 5#8217;ntr and RdRp sequences from chimpanzee subspecies troglodytes and verus shared a high level of sequence identity and indicate that the chimpanzee variant should be designated GBV-Ccpz rather than the currently used GBV-Ctrog. These findings demonstrate that GBV-Ccpz viremia and E2 antibody status should be tested in animals involved in clinical research trials because affected animals may have altered responses to GBV-C infection or HIV vaccines, and that the chimpanzee would be a good animal model in which to study GBV-C infection.
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Avaliação de parâmetros da resposta imunológica na co-infecção pelo HIV-1 e vírus das hepatites C e G (HGV/GBV-C) / Evaluation of parameters of immune response in co-infection with HIV-1 virus and hepatitis C and G (HGV / GBV-C)Baggio-Zappia, Giovana Lótici [UNIFESP] 24 June 2009 (has links) (PDF)
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Publico-160.pdf: 1425439 bytes, checksum: 3673b94c19926da28dd48fd0518c8c86 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A infecção pelo GBV-C é freqüente em indivíduos saudáveis e pode permanecer por longos períodos sem a manifestação de sinais e sintomas clínicos. O GBV-C é um flavivírus composto por uma única fita de RNA de polaridade positiva, intimamente relacionado ao HCV. Inicialmente, o GBV-C foi associado à casos de hepatite fulminante de etiologia desconhecida. Estudos posteriores, no entanto, falharam em associar o GBV-C a qualquer doença humana conhecida e o vírus foi negligenciado por um longo período até que estudos sugeriram um efeito benéfico da co-infecção em pacientes HIV soropositivos. Os estudos envolvendo a co-infecção HIV-GBV-C apresentam resultados controversos enquanto trabalhos avaliando a tripla infecção HIV-HCV-GBV-C ainda são raros. Com o intuito de avaliar o efeito do GBV-C sobre pacientes HIV e HIV-HCV co-infectados crônicos, incluímos uma coorte de 159 pacientes HIV soropositivos triados a partir do CCDI-UNIFESP. Os pacientes foram testados para a presença de anticorpos anti-E2 e RNA do GBV-C. Dos 107 pacientes HIV, negativos para o HCV, 41 (38,3 por cento) apresentaram marcadores de infecção pelo GBV-C, dos quais 17 (15,8 por cento) eram virêmicos e 24 (22,4 por cento) positivos para anticorpos anti-E2. Dos 52 pacientes HIV-HCV co-infectados, 24 (46,1 por cento) apresentaram marcadores de infecção pelo GBV-C, dos quais 14 (26,9 por cento) apresentaram viremia e 10 (19,2 por cento) foram positivos para anticorpos anti-E2 do GBV-C. Foram coletados dados epidemiológicos e avaliados marcadores virológicos, imunológicos e de função hepática, além da produção de IFN-γ e IL-2 em células T CD4, T CD8 e Tγδ e da avaliação do marcador de ativação celular CD38 em células T CD4 e T CD8. Não foram observadas diferenças estatísticas nos níveis de CV do HIV e nem na contagem de linfócitos T CD4 e T CD8, de acordo com o perfil de infecção. A resposta imune, avaliada pela produção de citocinas IFN-γ e IL-2 e da expressão do marcador de ativação celular CD38 não diferiu entre os grupos avaliados. A análise univariada demonstrou aumento dos níveis de ALT, AST e GGT no grupo de pacientes HIV-HCV co-infectados e no grupo triplo infectado HIV-HCV- GBV-C. A análise multivariada revelou a influência do GBV-C sobre o aumento da ALT nos pacientes com tripla infecção. Os nossos dados demonstram que o GBV-C não exerce influência positiva sobre a infecção pelo HIV e pode causar sobrecarga hepática, como demonstrado pela elevação da ALT, em pacientes com tripla infecção. Dessa forma, esta interação deve ser vista com cautela até que se exclua completamente a possibilidade de patogenicidade do GBV-C nessa situação. / GBV-C co-infection is frequent in humans and could last for years without clinical symptoms. GBV-C is a flavivirus composed by a single positive RNA strain, closely related to HCV. Initially in its discovery GBV-C was associated with non-A-B hepatitis. However, subsequent studies failed to associate GBV-C with any known human disease and the virus became neglected until a series of studies associated the virus with prolonged survival in HIV infected recipients. Studies evaluating the co-infection presents conflicting results whereas triple HIV-HCV-GBV-C infection remains to be clarified. With the aim to evaluate the effect of GBV-C upon HIV and HIV-HCV co-infected patients, we included a cohort of 159 HIV-seropositive patients from CCDI-UNIFESP. The patients were tested for the presence of anti-E2 antibodies and GBV-C RNA. Of the 107 HIV seropositive patients negative to HCV infection, 41 (38,3%) were positive to GBV-C infection markers, of whom 17 (15,8%) were GBV-C viremic and 24 (22,4%) were positive to anti-E2 antibodies. Of the 52 HIV-HCV co-infected patients, 24 (46,1%) were positive to GBV-C infection markers, of whom 14 (26,9%) were viremic and 10 (19,2%) presented anti-E2 antibodies. Epidemiological data were collected; virological and immunological markers and also hepatic function were evaluated. Besides, IFN- and IL-2 production on CD4, T CD8 and T cells and CD38 activation marker on T CD4 and T CD8 cells were also evaluated. No significant differences on HIV viral load nor on T CD4 and T CD8 cell counts were observed, according to the infection profile. Immune response, evaluated by the IFN- and IL-2 production and by the CD38 expression did not differ among the groups studied. Univariate analysis demonstrated higher ALT, AST and GGT levels in the HIV-HCV co-infetced and HIVHCV- GBV-C triple infected patients. The multivariate analysis demonstrated that the GBV-C influences ALT levels on triple infected patients. Our results demonstrate that GBV-C does not exerts beneficial effects upon chronically HIV infected patients, unlike, it can cause hepatic overload, as demonstrated by the higher ALT levels in the HIV-HCV-GBV-C triple infected patients. In the light of these results, is reasonable to prudently consider this interaction until the possible pathological role of GBV-C on this situation is completely excluded. / FAPESP: 05/57611-5 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Desenvolvimento de uma técnica molecular para detecção e quantificação do vírus da hepatite G (GBV-C/HGV) / The Hepatitis G (GBV-C / HGV) agent is a flavivirusSilva, Synara Alexandre Araujo 01 June 2010 (has links)
Introdução: O vírus da hepatite G (GBV-C/HGV) é um flavivírus de genoma RNA de fita simples polaridade positiva, replicando em linfócitos, não sendo até hoje associado a qualquer patogenia humana. Estudos recentes demonstram que pessoas co-infectadas pelos vírus GBV-C/HGV e HIV têm menor progressão para AIDS e morte, embora alguns estudos tenham falhado em demonstrar tais efeitos. Objetivo: Determinar a soroprevalência e viremia (qualitativa) por GBV-C/HGV nas amostras de pacientes HIV+ e desenvolver uma metodologia de PCR em tempo real para fazer a determinação das cargas virais de GBV-C/HGV. Métodos: Avaliamos a presença de anticorpo e RNA do vírus GBV-C/HGV em 253 amostras de plasma de mulheres HIV positivas, coletadas entre 1997-99. Realizamos o ensaio imunoenzimático anti-E2 (EIA anti-HGenv kit, Roche(TM)), a reação em cadeia da polimerase (PCR), o NESTED PCR e, padronizamos um PCR em tempo real (RT-PCR), ensaio baseado no sistema Taqman, também aplicado nas mesmas amostras. A curva-padrão do ensaio foi feita com diluições seriadas de uma bolsa de plasma GBV-C/HGV+, e os resultados expressos em unidades aleatórias/mL. Resultados: Das 253 amostras testadas, 64 foram positivas para o anticorpo anti-E2 (25,3%), 36 RNA positivas no PCR convencional (14,2%) e, no NESTED PCR e PCR em tempo real 57 amostras foram concordantemente RNA positivas (22,5%), perfazendo um índice total de exposição de 48% (25.3 + 22.5). A carga viral teve uma média de 1.396 UA/mL (13.625 - 1.1UA/mL. As cargas virais encontradas não tiveram correlação direta com parâmetros laboratoriais da infecção pelo HIV como a carga viral e a contagem de células CD4. Conclusões: Foi obtida uma metodologia simples, rápida e de boa sensibilidade e especificidade, permitindo a quantificação do RNA do vírus GBV-C com reprodutibilidade. A metodologia permite análise simultânea de um grande número de amostras, sendo apropriada para estudos clínicos. A prevalência de exposição á este agente na população feminina HIV+ estudada é alta, provavelmente decorrente da via sexual comum de transmissão dos agentes. / Introduction: The Hepatitis G (GBV-C / HGV) agent is a flavivirus. Its genome is composed of single stranded RNA of positive polarity, replicating in lymphocytes. Up to now, it hasn\'t been implicated in any disease associated to human beings. Recent studies demonstrate that persons co-infected by the viruses GBV-C / HGV and HIV have a slower rate of progression to AIDS and death, although some studies have failed in demonstrating such effects. Objective: To determine the soroprevalence and viremia (qualitative) of GBV-C / HGV in samples from HIV-infected women. To develop a methodology of Real-Time PCR for GBV-C / HGV viral load determination. Methods: The presence of antibody and GBV-C/HGV RNA was evaluated in 253 plasma samples from HIV infected women, collected between 1997-99. An immunoenzymatic assay (EIA kit for anti-E2, Roche(TM)) was applied to obtain the seroprevalence while the polymerase chain reaction (PCR), nested PCR, and a standardized Taqman based real-time PCR (RT-PCR), were used in the assessment of viral RNA. For the viral load, a standard-curve was made with serial dilutions of a plasma bag containing GBV-C/ HGV RNA+, and results were expressed in random units/mL, in comparison to the reference matherial. Results: Of the 253 samples tested, 64 were positive for anti-E2 (25.3%), 36 RNA positive by PCR (14.2%), and 57 (22.5%) where both nested PCR and real-time PCR RNA positive, for a total exposure index of 48%. The mean viral load was of 1.396 RU/mL (13.625 - 1.1 RU/mL). GBV-C/HGV Viremia was not correlated to HIV laboratorial parameters, i.e. CD4 and HIV-RNA counts. Conclusions: A simple, fast and efficient system for the determination of GBV-C/HGV viral load was developed, presenting appropriate sensitivity and specificity, allowing reproducible quantification of GBV-C RNA in stored plasma samples. The methodology allows simultaneous analysis of a large number of samples, being appropriate for clinical studies. The prevalence of exposition to this agent in the studied female population is high, probably a consequence of the common sexual way of transmission of the agents.
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Desenvolvimento de uma técnica molecular para detecção e quantificação do vírus da hepatite G (GBV-C/HGV) / The Hepatitis G (GBV-C / HGV) agent is a flavivirusSynara Alexandre Araujo Silva 01 June 2010 (has links)
Introdução: O vírus da hepatite G (GBV-C/HGV) é um flavivírus de genoma RNA de fita simples polaridade positiva, replicando em linfócitos, não sendo até hoje associado a qualquer patogenia humana. Estudos recentes demonstram que pessoas co-infectadas pelos vírus GBV-C/HGV e HIV têm menor progressão para AIDS e morte, embora alguns estudos tenham falhado em demonstrar tais efeitos. Objetivo: Determinar a soroprevalência e viremia (qualitativa) por GBV-C/HGV nas amostras de pacientes HIV+ e desenvolver uma metodologia de PCR em tempo real para fazer a determinação das cargas virais de GBV-C/HGV. Métodos: Avaliamos a presença de anticorpo e RNA do vírus GBV-C/HGV em 253 amostras de plasma de mulheres HIV positivas, coletadas entre 1997-99. Realizamos o ensaio imunoenzimático anti-E2 (EIA anti-HGenv kit, Roche(TM)), a reação em cadeia da polimerase (PCR), o NESTED PCR e, padronizamos um PCR em tempo real (RT-PCR), ensaio baseado no sistema Taqman, também aplicado nas mesmas amostras. A curva-padrão do ensaio foi feita com diluições seriadas de uma bolsa de plasma GBV-C/HGV+, e os resultados expressos em unidades aleatórias/mL. Resultados: Das 253 amostras testadas, 64 foram positivas para o anticorpo anti-E2 (25,3%), 36 RNA positivas no PCR convencional (14,2%) e, no NESTED PCR e PCR em tempo real 57 amostras foram concordantemente RNA positivas (22,5%), perfazendo um índice total de exposição de 48% (25.3 + 22.5). A carga viral teve uma média de 1.396 UA/mL (13.625 - 1.1UA/mL. As cargas virais encontradas não tiveram correlação direta com parâmetros laboratoriais da infecção pelo HIV como a carga viral e a contagem de células CD4. Conclusões: Foi obtida uma metodologia simples, rápida e de boa sensibilidade e especificidade, permitindo a quantificação do RNA do vírus GBV-C com reprodutibilidade. A metodologia permite análise simultânea de um grande número de amostras, sendo apropriada para estudos clínicos. A prevalência de exposição á este agente na população feminina HIV+ estudada é alta, provavelmente decorrente da via sexual comum de transmissão dos agentes. / Introduction: The Hepatitis G (GBV-C / HGV) agent is a flavivirus. Its genome is composed of single stranded RNA of positive polarity, replicating in lymphocytes. Up to now, it hasn\'t been implicated in any disease associated to human beings. Recent studies demonstrate that persons co-infected by the viruses GBV-C / HGV and HIV have a slower rate of progression to AIDS and death, although some studies have failed in demonstrating such effects. Objective: To determine the soroprevalence and viremia (qualitative) of GBV-C / HGV in samples from HIV-infected women. To develop a methodology of Real-Time PCR for GBV-C / HGV viral load determination. Methods: The presence of antibody and GBV-C/HGV RNA was evaluated in 253 plasma samples from HIV infected women, collected between 1997-99. An immunoenzymatic assay (EIA kit for anti-E2, Roche(TM)) was applied to obtain the seroprevalence while the polymerase chain reaction (PCR), nested PCR, and a standardized Taqman based real-time PCR (RT-PCR), were used in the assessment of viral RNA. For the viral load, a standard-curve was made with serial dilutions of a plasma bag containing GBV-C/ HGV RNA+, and results were expressed in random units/mL, in comparison to the reference matherial. Results: Of the 253 samples tested, 64 were positive for anti-E2 (25.3%), 36 RNA positive by PCR (14.2%), and 57 (22.5%) where both nested PCR and real-time PCR RNA positive, for a total exposure index of 48%. The mean viral load was of 1.396 RU/mL (13.625 - 1.1 RU/mL). GBV-C/HGV Viremia was not correlated to HIV laboratorial parameters, i.e. CD4 and HIV-RNA counts. Conclusions: A simple, fast and efficient system for the determination of GBV-C/HGV viral load was developed, presenting appropriate sensitivity and specificity, allowing reproducible quantification of GBV-C RNA in stored plasma samples. The methodology allows simultaneous analysis of a large number of samples, being appropriate for clinical studies. The prevalence of exposition to this agent in the studied female population is high, probably a consequence of the common sexual way of transmission of the agents.
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Impacto da infecção incidente pelo GBV-C na ativação celular em pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) / The impact of GBV-C incident infection on cell activation in human immunodeficiency virus (HIV)-infected patientsCosta, Dayane Alves 23 June 2017 (has links)
A epidemia HIV/AIDS é um grave problema de saúde enfrentado no Brasil e no mundo. Desde o surgimento do vírus, na década de 80, muitos esforços foram realizados para esclarecer o curso da infecção que resulta no comprometimento do sistema imune em indivíduos sem tratamento. A ativação imune crônica pode levar a um status de imunossenescência exacerbada, morte celular, alteração da resposta imune e uma imunodeficiência generalizada. Percebe-se que diversos fatores do hospedeiro interferem na progressão para Aids, como deleção de 32 pares de base do gene CCR5 (CCR5delta32), perfis de HLA desfavoráveis (*B35) e coinfecções, principalmente citomegalovírus, tuberculose e hepatites B e C. Estudos recentes com o GBV-C, pertencente à família Flaviviridae, gênero Pegivirus, possibilitaram uma nova perspectiva no entendimento do curso da infecção causada pelo HIV, uma vez que nenhuma doença foi relacionada à presença do vírus GB tipo C, além de promover um atraso na progressão para a Aids e aumento da sobrevida dos pacientes portadores do vírus. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o perfil de ativação, senescência e exaustão celular em indivíduos recém-infectados pelo HIV-1 e coinfectados pelo GBVC. Foram investigados a contagem de linfócitos T CD4+ e CD8+, razão CD4/CD8, presença do GBV-C e HIV-1, além da análise da expressão de marcadores de ativação (CCR5, CD38 e HLA-DR), senescência e exaustão celular (PD-1, CD95, CD57 e CD28). Diante dos critérios de inclusão do estudo, foram selecionados nove pacientes com infecção persistente com o vírus GBV-C para o grupo 1 (HIV-1+/GBV-C+), e oito pacientes sem viremia para GBV-C foram incluídos no grupo 2 (HIV-1+/GBV-C-), sendo a média de idade dos pacientes selecionados de 31,6 e 31,7 anos, respectivamente, sexo masculino e homens que fazem sexo com homens (HSH). Na visita de inclusão no estudo (V1) nenhum dos dados analisados (células T CD4+ e CD8+, carga viral e razão CD4/CD8) apresentou diferença estatística, assim como os marcadores de ativação, senescência e exaustão celular. Na análise longitudinal da diferença (deltaVn-V1), percebeu-se uma diminuição dos marcadores de ativação e senescência no grupo HIV-1+/GBV-C +, sem significância estatística entre esses dados. Foi observado, contudo, que houve uma diminuição de células T CD4+ e CD8+ naïve no grupo HIV-1+/GBV-C+, também notou-se redução na subpopulação de células T CD8+ naïve e memória central expressando CD28, houve uma diminuição das subpopulações de memória intermediária e efetora terminal, assim como na subpopulação efetora terminal expressando HLA-DR+, no grupo HIV-1+/GBV-C+. Os resultados demonstraram que a infecção pelo GBV-C reflete na diminuição da estimulação imune, ativação celular e também na redução de marcadores de senescência e exaustão celular nas subpopulações de células T, sugerindo um envolvimento na modulação da progressão do HIV / The HIV/AIDS epidemic is a serious health problem in Brazil and in the world. Since its emergence in the 1980s, many efforts have been made to understand this infection, resulting in a compromised immune system if left untreated. Chronic immune activation may lead to exacerbated immunosenescence, cell death, altered immune response, and a generalized immunodeficiency. Several host factors play an important role in the progression to AIDS, such as the 32 base pairs deletion in the CCR5 gene (CCR5delta32), unfavorable HLA molecules (*B35), and coinfections, mainly cytomegalovirus, tuberculosis, and hepatitis B and C. Recent studies with the GBV-C (Flaviviridae family, genus Pegivirus) have provided a new perspective in the understanding of the HIV infection natural history. GBV-C coinfection delays progression to Aids and increases patient survival. In addition, no symptoms have been associated to its occurrence. The aim of this study was to evaluate the profile of cellular activation, senescence, and exhaustion in recently HIV-infected individuals coinfected with GBVC. Patients were selected from a prospective cohort diagnosed with recent HIV-1 infection with known results for levels of CD4+ and CD8+ T lymphocytes, CD4/CD8 ratio, GBV-C plasma levels, HIV-1 plasma viremia, and markers for cellular activation (CCR5, CD38, and HLA-DR) and senescence and exhaustion (PD-1, CD95, CD28, and CD57). Nine presented persistent GBV-C infection and were selected for group 1 (HIV- 1/GBV-C+), mean age of 31.6 years. Another set of eight patients without GBV-C viremia were selected as controls and included in group 2 (HIV-1/GBV-C-), mean age of 31.7 years. All participants were male, in most cases men who have sex with men (MSM). At baseline visit (V1), no variable (levels of CD4+ and CD8+ lymphocytes, viral load, CD4/CD8 ratio, and cellular activation, senescence, and exhaustion markers) presented no statistical significant differences, suggesting that all selected patients shared similar characteristics. Longitudinal analysis (delta, Vn-V1) revealed a nonsignificant decrease in activation and senescence markers for both groups. However, it was observed a decrease in naïve CD4+ and CD8+ T cells in group 1, and also a reduction in the subpopulations of naïve and central memory (CD28+) CD8+ T cells. The HIV+/GBV-C+ group also presented diminished intermediate memory and terminal effector subpopulations, as well a decrease in HLA-DR+ terminal effector cells. The data demonstrate that GBV-C infection results in reduced immune stimulation, cellular senescence, and cell exhaustion, suggesting an involvement in the modulation of HIV progression
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Impacto da infecção incidente pelo GBV-C na ativação celular em pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) / The impact of GBV-C incident infection on cell activation in human immunodeficiency virus (HIV)-infected patientsDayane Alves Costa 23 June 2017 (has links)
A epidemia HIV/AIDS é um grave problema de saúde enfrentado no Brasil e no mundo. Desde o surgimento do vírus, na década de 80, muitos esforços foram realizados para esclarecer o curso da infecção que resulta no comprometimento do sistema imune em indivíduos sem tratamento. A ativação imune crônica pode levar a um status de imunossenescência exacerbada, morte celular, alteração da resposta imune e uma imunodeficiência generalizada. Percebe-se que diversos fatores do hospedeiro interferem na progressão para Aids, como deleção de 32 pares de base do gene CCR5 (CCR5delta32), perfis de HLA desfavoráveis (*B35) e coinfecções, principalmente citomegalovírus, tuberculose e hepatites B e C. Estudos recentes com o GBV-C, pertencente à família Flaviviridae, gênero Pegivirus, possibilitaram uma nova perspectiva no entendimento do curso da infecção causada pelo HIV, uma vez que nenhuma doença foi relacionada à presença do vírus GB tipo C, além de promover um atraso na progressão para a Aids e aumento da sobrevida dos pacientes portadores do vírus. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o perfil de ativação, senescência e exaustão celular em indivíduos recém-infectados pelo HIV-1 e coinfectados pelo GBVC. Foram investigados a contagem de linfócitos T CD4+ e CD8+, razão CD4/CD8, presença do GBV-C e HIV-1, além da análise da expressão de marcadores de ativação (CCR5, CD38 e HLA-DR), senescência e exaustão celular (PD-1, CD95, CD57 e CD28). Diante dos critérios de inclusão do estudo, foram selecionados nove pacientes com infecção persistente com o vírus GBV-C para o grupo 1 (HIV-1+/GBV-C+), e oito pacientes sem viremia para GBV-C foram incluídos no grupo 2 (HIV-1+/GBV-C-), sendo a média de idade dos pacientes selecionados de 31,6 e 31,7 anos, respectivamente, sexo masculino e homens que fazem sexo com homens (HSH). Na visita de inclusão no estudo (V1) nenhum dos dados analisados (células T CD4+ e CD8+, carga viral e razão CD4/CD8) apresentou diferença estatística, assim como os marcadores de ativação, senescência e exaustão celular. Na análise longitudinal da diferença (deltaVn-V1), percebeu-se uma diminuição dos marcadores de ativação e senescência no grupo HIV-1+/GBV-C +, sem significância estatística entre esses dados. Foi observado, contudo, que houve uma diminuição de células T CD4+ e CD8+ naïve no grupo HIV-1+/GBV-C+, também notou-se redução na subpopulação de células T CD8+ naïve e memória central expressando CD28, houve uma diminuição das subpopulações de memória intermediária e efetora terminal, assim como na subpopulação efetora terminal expressando HLA-DR+, no grupo HIV-1+/GBV-C+. Os resultados demonstraram que a infecção pelo GBV-C reflete na diminuição da estimulação imune, ativação celular e também na redução de marcadores de senescência e exaustão celular nas subpopulações de células T, sugerindo um envolvimento na modulação da progressão do HIV / The HIV/AIDS epidemic is a serious health problem in Brazil and in the world. Since its emergence in the 1980s, many efforts have been made to understand this infection, resulting in a compromised immune system if left untreated. Chronic immune activation may lead to exacerbated immunosenescence, cell death, altered immune response, and a generalized immunodeficiency. Several host factors play an important role in the progression to AIDS, such as the 32 base pairs deletion in the CCR5 gene (CCR5delta32), unfavorable HLA molecules (*B35), and coinfections, mainly cytomegalovirus, tuberculosis, and hepatitis B and C. Recent studies with the GBV-C (Flaviviridae family, genus Pegivirus) have provided a new perspective in the understanding of the HIV infection natural history. GBV-C coinfection delays progression to Aids and increases patient survival. In addition, no symptoms have been associated to its occurrence. The aim of this study was to evaluate the profile of cellular activation, senescence, and exhaustion in recently HIV-infected individuals coinfected with GBVC. Patients were selected from a prospective cohort diagnosed with recent HIV-1 infection with known results for levels of CD4+ and CD8+ T lymphocytes, CD4/CD8 ratio, GBV-C plasma levels, HIV-1 plasma viremia, and markers for cellular activation (CCR5, CD38, and HLA-DR) and senescence and exhaustion (PD-1, CD95, CD28, and CD57). Nine presented persistent GBV-C infection and were selected for group 1 (HIV- 1/GBV-C+), mean age of 31.6 years. Another set of eight patients without GBV-C viremia were selected as controls and included in group 2 (HIV-1/GBV-C-), mean age of 31.7 years. All participants were male, in most cases men who have sex with men (MSM). At baseline visit (V1), no variable (levels of CD4+ and CD8+ lymphocytes, viral load, CD4/CD8 ratio, and cellular activation, senescence, and exhaustion markers) presented no statistical significant differences, suggesting that all selected patients shared similar characteristics. Longitudinal analysis (delta, Vn-V1) revealed a nonsignificant decrease in activation and senescence markers for both groups. However, it was observed a decrease in naïve CD4+ and CD8+ T cells in group 1, and also a reduction in the subpopulations of naïve and central memory (CD28+) CD8+ T cells. The HIV+/GBV-C+ group also presented diminished intermediate memory and terminal effector subpopulations, as well a decrease in HLA-DR+ terminal effector cells. The data demonstrate that GBV-C infection results in reduced immune stimulation, cellular senescence, and cell exhaustion, suggesting an involvement in the modulation of HIV progression
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