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Supervivencia y factores asociados en pacientes con cáncer de pulmón de células no pequeñas (CPCNP) con mutación del gen EGFR tratados con inhibidores de tirosin kinasa en el Hospital de la Policía Nacional del Perú durante el periodo 2009-2015 / Survival and prognostic factors in non-small cell lung cancer (NSCLC) patients with EGFR mutation gene treated with tyrosine kinase inhibitors in the National Police Hospital of Peru during the period 2009-2015

Gómez Morales, Ximena Elizabeth 31 October 2018 (has links)
Objetivo: Evaluar supervivencia y factores asociados en pacientes con CPCNP con la mutación del gen EGFR tratados con ITK en un Hospital de referencia peruano.Métodos: Se realizó un estudio observacional analítico de tipo cohorte retrospectivo durante 2009-2015. Las variables categóricas se presentaron como frecuencias y porcentajes. Se presentó la curva de Kaplan-Meier. Para el análisis bivariado, se analizó la asociación entre variables independientes y sobrevida utilizando el log Rank Test. Para el análisis multivariado se utilizó el método de riesgos proporcionales de Cox. Resultados: Se incluyeron 72 pacientes, seguidos durante un total de 1144 meses. Predominó género femenino (61.11%), pacientes no fumadores (62.50%), subtipo histológico adenocarcinoma (76.38%). El tipo de mutación del gen EGFR más frecuente fue la deleción del exón 19 (65.27%). La historia de tabaquismo fue del 37.5%. La mayoría de los pacientes se presentaron con comorbilidades (77.78%) siendo hipertensión arterial la más frecuente. Casi la totalidad de los pacientes se encontró en estadio IV. Fallecieron 65 (90.28%) casos. Se estimó que la mediana de sobrevida fue de 9.3 meses IC=95%(7.01-16.93). Al comparar las curvas de sobrevida (Long Rank test) se encontró que tipo histológico (p=0.01), lugar de mutación (p=0.06), hemoglobina (p=0.01) y edad (p=0.01) de los pacientes fueron significativas para la supervivencia global. En el análisis multivariado las variables asociadas significativamente fueron edad (HR=1.02, IC=1-1.04, p=0.009) y hemoglobina (HR=0.70, IC=0.55-0.89, p=0.003). Conclusión: La mediana de sobrevida global de los pacientes con mutación del gen EGFR con CPCNP tratados con ITK fue de 9,3 meses. Se encontró que una menor edad y una mayor cifra de hemoglobina fueron los factores asociados a una mayor sobrevida. / Objective: Evaluate the survival and prognostic factors in EGFR mutation non-small cell lung cancer (NSCLC) patients treated with tyrosine inhibitors (TKI) in a Peruvian reference hospital. Methods: Retrospective cohort analytical observational study was conducted in NSCLC patients from 2009-2015. Kaplan-Meier curve was presented. For the bivariate analysis, the association between independent variables and survival is analyzed using the Long-Rank test. For the multivariate analysis, the Cox proportional hazards method is used to calculate hazard ratios (HRs) and corresponding 95% confidence intervals (CIs) using time-to-event outcomes. Results: Were included 72 patients, following for a total of 1144 months. Predominantly female gender (61.11%), never smoked patients (62.50%), histological adenocarcinoma subtype (76.38%). The most frequent EGFR mutation was the deletion of exon 19 (65.27%). The history of smoking was 37.5%. The majority of patients present with comorbidities (77.78%), hypertension being the most frequent. Almost all patients were found in stage IV. 65 (90.28%) cases died. It was estimated that the median survival was 9.3 months CI = 95% (7.01-16.93). When comparing the survival curves using Long Range Test, it was found that histological type (p = 0.01), place of mutation (p = 0.06), hemoglobin (p = 0.01) and age (p = 0.01) were significant for overall survival. In the multivariate analysis significant characteristicsthe were age (HR = 1.02, CI = 1-1.04, p = 0.009) and hemoglobin (HR = 0.70, CI = 0.55-0.89, p = 0.003). Conclusion: The median overall survival of positive EGFR mutation NSCLC patients treated with TKI was 9.3 months. An association was found between a younger age and an a higher hemoglobin level with a longer survival. / Tesis
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The role of C-SRC in tumorigenesis /

Tice, David Alan. January 1999 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Virginia, 1999. / Includes bibliographical references (p. 171-256). Also available online through Digital Dissertations.
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Expressão da proteína do gene HER2 no carcinoma epidermóide precoce e invasivo do esôfago torácico

Hilgert, Hamilton Cardoso January 2011 (has links)
Introdução: HER2 tem sido identificado em muitos tumores e no câncer mamário melhorou significativamente o prognóstico quando utilizada a terapia-alvo. No entanto, pouco se sabe sobre HER2 no câncer esofágico. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência da expressão de HER2 no câncer esofágico de células escamosas. Pacientes e Métodos: Estudo preliminar para avaliar HER2 (Método do ABC, HercepTest®) foi realizado em 10 e 75 amostras aleatórias de tumores precoces e avançados de pacientes submetidos a ressecção cirúrgica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), da Faculdade da Medicina, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil. Resultados: 60 homens (70%) e 25 mulheres (30%); a mediana de idade (variação) foi 59 (29 a 85) anos. A maioria dos casos eram de estágios mais precoces I-IIb (n=57; 67%), graus I ou II (n=69; 81%), Tis-T2 (n=44; 52%), com linfonodos negativos (n=44; 54%), medindo (DP) 4,7 (2,0) e variando de 2,0 a 9,0 cm. Quanto maior a profundidade de invasão, tanto mais linfonodos envolvidos (p< 0,03). Imunoreação citoplasmática de HER2 ocorreu em 15 (18%) casos. Somente em três casos (3%), houve reação considerada positiva (2+/3+) pelo HercepTest® (todos avançados). Nenhuma diferença significativa foi observada quanto ao HER2 em relação a diferenciação, profundidade da invasão, metástase linfonodal ou estágio tumoral. Conclusão: HER2 não parece estar implicado nas fases iniciais da carcinogênese esofágica. A elevada expressão citoplasmática sugere prosseguimento na investigação com a inclusão de adenocarcinomas e avaliação por FISH/CISH.
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Expressão da proteína do gene HER2 no carcinoma epidermóide precoce e invasivo do esôfago torácico

Hilgert, Hamilton Cardoso January 2011 (has links)
Introdução: HER2 tem sido identificado em muitos tumores e no câncer mamário melhorou significativamente o prognóstico quando utilizada a terapia-alvo. No entanto, pouco se sabe sobre HER2 no câncer esofágico. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência da expressão de HER2 no câncer esofágico de células escamosas. Pacientes e Métodos: Estudo preliminar para avaliar HER2 (Método do ABC, HercepTest®) foi realizado em 10 e 75 amostras aleatórias de tumores precoces e avançados de pacientes submetidos a ressecção cirúrgica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), da Faculdade da Medicina, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil. Resultados: 60 homens (70%) e 25 mulheres (30%); a mediana de idade (variação) foi 59 (29 a 85) anos. A maioria dos casos eram de estágios mais precoces I-IIb (n=57; 67%), graus I ou II (n=69; 81%), Tis-T2 (n=44; 52%), com linfonodos negativos (n=44; 54%), medindo (DP) 4,7 (2,0) e variando de 2,0 a 9,0 cm. Quanto maior a profundidade de invasão, tanto mais linfonodos envolvidos (p< 0,03). Imunoreação citoplasmática de HER2 ocorreu em 15 (18%) casos. Somente em três casos (3%), houve reação considerada positiva (2+/3+) pelo HercepTest® (todos avançados). Nenhuma diferença significativa foi observada quanto ao HER2 em relação a diferenciação, profundidade da invasão, metástase linfonodal ou estágio tumoral. Conclusão: HER2 não parece estar implicado nas fases iniciais da carcinogênese esofágica. A elevada expressão citoplasmática sugere prosseguimento na investigação com a inclusão de adenocarcinomas e avaliação por FISH/CISH.
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Expressão da proteína do gene HER2 no carcinoma epidermóide precoce e invasivo do esôfago torácico

Hilgert, Hamilton Cardoso January 2011 (has links)
Introdução: HER2 tem sido identificado em muitos tumores e no câncer mamário melhorou significativamente o prognóstico quando utilizada a terapia-alvo. No entanto, pouco se sabe sobre HER2 no câncer esofágico. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência da expressão de HER2 no câncer esofágico de células escamosas. Pacientes e Métodos: Estudo preliminar para avaliar HER2 (Método do ABC, HercepTest®) foi realizado em 10 e 75 amostras aleatórias de tumores precoces e avançados de pacientes submetidos a ressecção cirúrgica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), da Faculdade da Medicina, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil. Resultados: 60 homens (70%) e 25 mulheres (30%); a mediana de idade (variação) foi 59 (29 a 85) anos. A maioria dos casos eram de estágios mais precoces I-IIb (n=57; 67%), graus I ou II (n=69; 81%), Tis-T2 (n=44; 52%), com linfonodos negativos (n=44; 54%), medindo (DP) 4,7 (2,0) e variando de 2,0 a 9,0 cm. Quanto maior a profundidade de invasão, tanto mais linfonodos envolvidos (p< 0,03). Imunoreação citoplasmática de HER2 ocorreu em 15 (18%) casos. Somente em três casos (3%), houve reação considerada positiva (2+/3+) pelo HercepTest® (todos avançados). Nenhuma diferença significativa foi observada quanto ao HER2 em relação a diferenciação, profundidade da invasão, metástase linfonodal ou estágio tumoral. Conclusão: HER2 não parece estar implicado nas fases iniciais da carcinogênese esofágica. A elevada expressão citoplasmática sugere prosseguimento na investigação com a inclusão de adenocarcinomas e avaliação por FISH/CISH.
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Perfil da expressão imunoistoquímica dos receptores da família ErbB e seu prognóstico em pacientes com câncer de cólon e reto com alto risco para recorrência após cirurgia radical / Immunohisthochemical expression of ErbB family receptors and their prognostic role in patients with colorectal cancer with high risk of recurrence after radical surgery

Baiocchi Neto, Glauco 01 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Deve-se considerar que cerca de 70 a 80% dos pacientes portadores de carcinoma colorretal estádio II podem ser curados apenas com cirurgia. Por outro lado, a despeito do tratamento empregado e dos benefícios alcançados com a evolução dos tratamentos adjuvantes, cerca de 20 a 35% dos pacientes tratados com doença em estádio III vêm a falecer por recidiva tumoral. É provável que existam características biomoleculares intrínsecas que possam conferir maior agressividade e resistência ao tratamento adjuvante. A família de proteínas ErbB formam um grupo de receptores de membrana, cuja função é ativar a via de sinalização intracelular em resposta ao sinal extracelular e é formada por quatro receptores: EGFR/ErbB1, ErbB2/HER2, ErbB3/HER3 e ErbB4/HER4. O complexo de receptores ErbB é uma das vias de transmissão de sinal celular mais amplamente estudada, porém poucos estudos interessados em avaliar a expressão dos quatro receptores da família ErbB e sua correlação prognóstica no câncer de cólon e reto foram realizados até o momento. Nosso objetivo foi avaliar a expressão imunoistoquímica de EGFR, ErbB2, ErbB3 e ErbB4 e seu papel como fator prognóstico para sobrevida livre de doença e sobrevida global em carcinoma de cólon e reto estádio II de alto risco e estádio III submetidos a tratamento cirúrgico radical. CASUÍSTICA E MÉTODOS: vi Trata-se de um estudo retrospectivo que avaliou uma série de 118 indivíduos portadores de adenocarcinoma de colón e reto alto estádio II com fatores de alto risco ou estádio III. Foram analisadas variáveis clínicopatológicas e as expressões de EGFR, ErbB2, ErbB3 e ErbB4 foram determinadas através de imunoistoquímica pelo dispositivo técnico Tissue Microarray (TMA). RESULTADOS: O tempo de seguimento mediano foi de 58,8 meses. A sobrevida global da amostra foi de 71,2% em 5 anos. A sobrevida livre de doença foi de 67,8% em 5 anos. As expressões imunoistoquímicas positivas de EGFR, ErbB2, ErbB3, em membrana de ErbB4 e em citoplasma de ErbB4 foram encontradas em respectivamente 59,3%, 7,6%, 71,2%, 10,2% e 20,3% dos casos. Houve diferença significativa na expressão de EGFR em relação à localização da neoplasia, onde 75% dos pacientes com tumor em reto apresentaram expressão positiva, contra 52,4% entre os tumores de cólon (p=0,02). Em relação à expressão ErbB2, houve diferença significativa no que refere ao estadiamento, onde 1,8% dos pacientes com estádio II apresentavam expressão positiva, contra 12,7% entre os pacientes com estádio III (p=0,03). A expressão de ErbB3 teve diferença significativa em relação à presença de embolização linfática, com expressão positiva em 79,5% dos pacientes com ausência de embolização linfática frente a 46,7% dos com presença de embolização linfática (p=0,001). Em relação à expressão de ErbB4, não houve diferença significativa entre todas as variáveis estudadas, tanto para expressão em membrana quanto em citoplasma. Observamos que presença de embolização vascular linfática, presença de invasão perineural, expressão imunoistoquímica negativa de ErbB3 e positiva de ErbB4 em membrana influenciaram negativamente a sobrevida livre de doença em cinco anos na análise univariada. No modelo multivariado, a expressão negativa de ErbB3 (RR: vii 2,43; IC 95%: 1,26 4,66) e a expressão positiva de ErbB4 em membrana (RR: 3,03; IC 95%: 1,31 6,98) mantiveram-se como fator independente para risco de recaída. Observamos ainda que idade igual ou maior que 65 anos, presença de embolização linfática e expressão negativa de ErbB3 influenciaram negativamente a sobrevida global em 5 anos na análise univariada. No modelo multivariado, a idade igual ou maior que 65 anos (RR 2,83; IC 95%: 1,36 5,90) e a expressão negativa de ErbB3 (RR: 2,52; IC 95%: 1,28 4,97) mantiveram-se como fator independente para risco de óbito. CONCLUSÕES: A expressão positiva de ErbB4 em membrana foi variável de risco independente para recidiva e a expressão negativa de ErbB3 foi variável de risco independente para recidiva e óbito. As expressões imunoistoquímicas de ErbB3 e de ErbB4 em membrana podem selecionar pacientes portadores de câncer colorretal estádios II e III submetidos a tratamento cirúrgico radical que tenham maior risco de recidiva e óbito / INTRODUCTION: In spite of multidisciplinary treatment, survival after 5 years in these subgroups is under 60 and 70%. Probably, some patients have recurrence due to microscopic residual disease resistant to the adjuvant treatment received. However, other patients do not have recurrent disease even without adjuvant treatment as they have already been cured by surgery alone. Thus, there is a need to identify biological tumoral characteristics that may predict poor outcome and guide the development of new adjuvant treatments. The epidermal growth factor receptor (EGFR/ErbB1), ErbB2/HER2, ErbB3/HER3 and ErbB4/HER4 are a group of subtype I tyrosine-kinases sharing structural homologies, especially at the intracellular domain. Protein kinases are enzymes that play a key regulation role in nearly every aspect of cell biology. There have been only a few studies that explored the expression of ErbB family in colorectal cancers. The present study was designed to investigate the expression of ErbB family in high risk colorectal cancer (high risk stage II and stage III) submitted to radical surgery and their role as a prognostic factor to recurrence and survival. MATERIALS AND METHODS: We studied 118 individuals with high risk stage II and stage III colorectal cancer submitted to radical surgery. Clinico-pathological data were reviewed. ErbB family protein expression in ix tumor tissue was assessed by immunohistochemistry using Tissue Microarray technique. RESULTS: The median follow-up time was 58,8 months. The five-year overall survival was 71,2% and five-year disease free survival was 67,8%. The immunohistochemical expression was considered positive for EGFR, ErbB2, ErbB3, ErbB4 membrane and ErbB4 cytoplasmic in respectively 59,3%, 7,6%, 71,2%, 10,2% and 20,3% of the patients. EGFR expression was associated with tumor localization, ErbB2 expression with stage III and ErbB3 negative expression with lymphovascular invasion. Membranous positive ErbB4 expression was an independent prognostic factor only for recurrence. ErbB3 negative expression was an independent prognostic factor for recurrence and survival in the multivariate analysis. EGFR, ErbB2 and cytoplasmic ErbB4 expression was not associated with prognosis. CONCLUSIONS: Membranous positive ErbB4 expression was an independent prognostic factor for recurrence and ErbB3 negative expression was an independent prognostic factor for recurrence and survival. The immunohistochemical expression of ErbB3 and ErbB4 may be used to identify a subgroup of patients with stage II and III colorectal tumors at higher risk of recurrence and death
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Perfil da expressão imunoistoquímica dos receptores da família ErbB e seu prognóstico em pacientes com câncer de cólon e reto com alto risco para recorrência após cirurgia radical / Immunohisthochemical expression of ErbB family receptors and their prognostic role in patients with colorectal cancer with high risk of recurrence after radical surgery

Glauco Baiocchi Neto 01 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Deve-se considerar que cerca de 70 a 80% dos pacientes portadores de carcinoma colorretal estádio II podem ser curados apenas com cirurgia. Por outro lado, a despeito do tratamento empregado e dos benefícios alcançados com a evolução dos tratamentos adjuvantes, cerca de 20 a 35% dos pacientes tratados com doença em estádio III vêm a falecer por recidiva tumoral. É provável que existam características biomoleculares intrínsecas que possam conferir maior agressividade e resistência ao tratamento adjuvante. A família de proteínas ErbB formam um grupo de receptores de membrana, cuja função é ativar a via de sinalização intracelular em resposta ao sinal extracelular e é formada por quatro receptores: EGFR/ErbB1, ErbB2/HER2, ErbB3/HER3 e ErbB4/HER4. O complexo de receptores ErbB é uma das vias de transmissão de sinal celular mais amplamente estudada, porém poucos estudos interessados em avaliar a expressão dos quatro receptores da família ErbB e sua correlação prognóstica no câncer de cólon e reto foram realizados até o momento. Nosso objetivo foi avaliar a expressão imunoistoquímica de EGFR, ErbB2, ErbB3 e ErbB4 e seu papel como fator prognóstico para sobrevida livre de doença e sobrevida global em carcinoma de cólon e reto estádio II de alto risco e estádio III submetidos a tratamento cirúrgico radical. CASUÍSTICA E MÉTODOS: vi Trata-se de um estudo retrospectivo que avaliou uma série de 118 indivíduos portadores de adenocarcinoma de colón e reto alto estádio II com fatores de alto risco ou estádio III. Foram analisadas variáveis clínicopatológicas e as expressões de EGFR, ErbB2, ErbB3 e ErbB4 foram determinadas através de imunoistoquímica pelo dispositivo técnico Tissue Microarray (TMA). RESULTADOS: O tempo de seguimento mediano foi de 58,8 meses. A sobrevida global da amostra foi de 71,2% em 5 anos. A sobrevida livre de doença foi de 67,8% em 5 anos. As expressões imunoistoquímicas positivas de EGFR, ErbB2, ErbB3, em membrana de ErbB4 e em citoplasma de ErbB4 foram encontradas em respectivamente 59,3%, 7,6%, 71,2%, 10,2% e 20,3% dos casos. Houve diferença significativa na expressão de EGFR em relação à localização da neoplasia, onde 75% dos pacientes com tumor em reto apresentaram expressão positiva, contra 52,4% entre os tumores de cólon (p=0,02). Em relação à expressão ErbB2, houve diferença significativa no que refere ao estadiamento, onde 1,8% dos pacientes com estádio II apresentavam expressão positiva, contra 12,7% entre os pacientes com estádio III (p=0,03). A expressão de ErbB3 teve diferença significativa em relação à presença de embolização linfática, com expressão positiva em 79,5% dos pacientes com ausência de embolização linfática frente a 46,7% dos com presença de embolização linfática (p=0,001). Em relação à expressão de ErbB4, não houve diferença significativa entre todas as variáveis estudadas, tanto para expressão em membrana quanto em citoplasma. Observamos que presença de embolização vascular linfática, presença de invasão perineural, expressão imunoistoquímica negativa de ErbB3 e positiva de ErbB4 em membrana influenciaram negativamente a sobrevida livre de doença em cinco anos na análise univariada. No modelo multivariado, a expressão negativa de ErbB3 (RR: vii 2,43; IC 95%: 1,26 4,66) e a expressão positiva de ErbB4 em membrana (RR: 3,03; IC 95%: 1,31 6,98) mantiveram-se como fator independente para risco de recaída. Observamos ainda que idade igual ou maior que 65 anos, presença de embolização linfática e expressão negativa de ErbB3 influenciaram negativamente a sobrevida global em 5 anos na análise univariada. No modelo multivariado, a idade igual ou maior que 65 anos (RR 2,83; IC 95%: 1,36 5,90) e a expressão negativa de ErbB3 (RR: 2,52; IC 95%: 1,28 4,97) mantiveram-se como fator independente para risco de óbito. CONCLUSÕES: A expressão positiva de ErbB4 em membrana foi variável de risco independente para recidiva e a expressão negativa de ErbB3 foi variável de risco independente para recidiva e óbito. As expressões imunoistoquímicas de ErbB3 e de ErbB4 em membrana podem selecionar pacientes portadores de câncer colorretal estádios II e III submetidos a tratamento cirúrgico radical que tenham maior risco de recidiva e óbito / INTRODUCTION: In spite of multidisciplinary treatment, survival after 5 years in these subgroups is under 60 and 70%. Probably, some patients have recurrence due to microscopic residual disease resistant to the adjuvant treatment received. However, other patients do not have recurrent disease even without adjuvant treatment as they have already been cured by surgery alone. Thus, there is a need to identify biological tumoral characteristics that may predict poor outcome and guide the development of new adjuvant treatments. The epidermal growth factor receptor (EGFR/ErbB1), ErbB2/HER2, ErbB3/HER3 and ErbB4/HER4 are a group of subtype I tyrosine-kinases sharing structural homologies, especially at the intracellular domain. Protein kinases are enzymes that play a key regulation role in nearly every aspect of cell biology. There have been only a few studies that explored the expression of ErbB family in colorectal cancers. The present study was designed to investigate the expression of ErbB family in high risk colorectal cancer (high risk stage II and stage III) submitted to radical surgery and their role as a prognostic factor to recurrence and survival. MATERIALS AND METHODS: We studied 118 individuals with high risk stage II and stage III colorectal cancer submitted to radical surgery. Clinico-pathological data were reviewed. ErbB family protein expression in ix tumor tissue was assessed by immunohistochemistry using Tissue Microarray technique. RESULTS: The median follow-up time was 58,8 months. The five-year overall survival was 71,2% and five-year disease free survival was 67,8%. The immunohistochemical expression was considered positive for EGFR, ErbB2, ErbB3, ErbB4 membrane and ErbB4 cytoplasmic in respectively 59,3%, 7,6%, 71,2%, 10,2% and 20,3% of the patients. EGFR expression was associated with tumor localization, ErbB2 expression with stage III and ErbB3 negative expression with lymphovascular invasion. Membranous positive ErbB4 expression was an independent prognostic factor only for recurrence. ErbB3 negative expression was an independent prognostic factor for recurrence and survival in the multivariate analysis. EGFR, ErbB2 and cytoplasmic ErbB4 expression was not associated with prognosis. CONCLUSIONS: Membranous positive ErbB4 expression was an independent prognostic factor for recurrence and ErbB3 negative expression was an independent prognostic factor for recurrence and survival. The immunohistochemical expression of ErbB3 and ErbB4 may be used to identify a subgroup of patients with stage II and III colorectal tumors at higher risk of recurrence and death
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Análise da expressão do receptor do fator de crescimento epitelial (EGFR) em pacientes portadores de adenocarcinoma pancreático submetidos a tratamento cirúrgico com intuito curativo / EGFR expression in pancreatic cancer patients submitted to surgical resection

Perini, Marcos Vinicius 07 January 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer do pâncreas apresenta taxas anuais de mortalidade e incidência muito semelhantes, sendo uma das principais causas de morte por câncer no mundo. A agressividade do tumor e o retardo no seu diagnóstico são considerados responsáveis pela sua alta letalidade. O tratamento adjuvante convencional aumenta pouco a sobrevida a longo prazo e a terapia-alvo pode ser uma alternativa ao tratamento deste tipo de tumor. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é avaliar a expressão do receptor do fator de crescimento epitelial e seu eventual valor prognóstico em pacientes portadores de adenocarcinoma pancreático submetidos à ressecção cirúrgica. MÉTODO: Foram estudados retrospectivamente 88 pacientes portadores de adenocarcinoma pancreático operados no Serviço de Cirurgia de Vias Biliares e Pâncreas do HC-FMUSP e no Departamento de Cirurgia Abdominal Hospital A.C. Camargo no período de 1990 a 2006. RESULTADOS: Quarenta e sete (53,4%) pacientes do sexo feminino e 41 (46,6%) do masculino com idade mediana de 60 anos. As cirurgias realizadas foram duodenopancreatectomia com preservação do piloro (55,1%), gastroduodenopancreatectomia (34,8%), pancreatectomia corpo-caudal (6,8%) e gastroduodenopancreatectomia total (2,3%). A ressecção venosa portal foi realizada em 12 pacientes (13,5%). O tamanho tumoral médio foi de 3,75cm. Invasão vascular esteve presente em 31% dos casos e neural em 88,5%. A margem de ressecção estava comprometida em 33 pacientes (37,5%). Cinco (5,7%) pacientes eram do estádio IA, 15(17%) do IB, 19(21,6%) do IIA, 47(53,4) do IIB e dois (2,3%) do III.Observou-se diferença na expressão de EGFR na membrana celular entre o tecido tumoral e o tecido não tumoral (p=0,004); entre o tecido metastático linfonodal e o tecido não tumoral (p=0,02) mas não houve diferença quanto à sua expressão quando comparamos o tecido tumoral e o tecido metastático linfonodal (p=0,28). Dentre as variáveis clínicas e patológicas estudadas, observou-se diferença de expressão do EGFR entre os gêneros feminino e masculino (p=0,03), não havendo diferenças entre as outras variáveis. A sobrevida mediana global foi de 22,9 meses. A sobrevida cumulativa global em 1 ano, 3 anos e 5 anos foi de 48%, 20% e 18%, respectivamente. As sobrevidas cumulativas em 1 ano, 3 anos e 5 anos foram 77%, 30% e 8% no grupo sem expressão do EGFR na membrana tumoral versus 46%, 8% e 0% respectivamente no grupo com expressão do EGFR na membrana celular do tumor. Na análise univariada, as seguintes variáveis estiveram associadas a menor sobrevida: sexo masculino, ressecção venosa portal, invasão peri-neural, e vascular, invasão do tecido peri-pancreático, acometimento da margem de ressecção pancreática e expressão positiva de EGFR no tecido tumoral. Na análise multivariada, os fatores associados à sobrevida menor foram: gênero masculino, ressecção venosa portal, invasão vascular e invasão peri-neural. CONCLUSÃO: A expressão do EGFR na membrana celular é significativamente maior no tecido tumoral que no tecido pancreático não tumoral. A expressão do EGFR na membrana celular do tecido tumoral está associada a pior prognóstico (menor sobrevida). / INTRODUCTION: Pancreatic cancer is one of the main cancer related deaths in the world and its incidence is similar to its mortality. Biological aggressiveness and delayed diagnosis are a major concern. Adjuvant treatment has little impact on survival and the expression of potential target molecules has been undertaken in order to increase survival. OBJECTIVE: The aim of the present study is to study the expression of EGFR and its potential prognostic role in tumor, non-tumor and metastatic lymph node tissues of patient with pancreatic adenocarcinoma treated with surgical resection. MATHERIAL AND METHODS: Eighty eight patients with pancreatic adenocarcinoma operated at Serviço de Cirurgia de Vias Biliares e Pâncreas do HC-FMUSP and Departamento de Cirurgia Abdominal do Hospital A.C.Camargo were retrospectively studied between 1990 and 2003. RESULTS: Forty seven females (53,4%) and 41 males (46,6%) with median age of 60 years were studied. Pylorus preserving duodenopancreatectomy was performed in 55%, classical duodenopancreatectomy in 34,8%, distal pancreatectomy in 6,8% and total pancreatectomy in 2,3%. Portal vein resection was performed in 12 patients (13,5%). Mean tumor size was 3,75cm. Vascular and neural invasion were present in 31% and 88,5%, respectively. Positive surgical margin was present in 33 (37,5%) patients. Five (5,7%) patients were stage IA, 15(17%) stages IB, 19(21,6%) stages IIA, 47(53,4%) stages IIB and two (2,3%) stages III. There were difference in the membrane expression of EGFR between tumor and non tumor pancreatic tissue (p=0,004); between metastatic lymph node and non tumor pancreatic tissue (p=0,02); but there were no difference between tumor and metastatic lymph node tissue (p=0,28). Median survival time was 22,9 months. Cumulative one, three and five years survival were 48%, 20% and 18%. Cumulative survival at 1, 3 and 5 years were 77%, 30% and 8% in patients with negative expression of EGFR in tumor membrane and 46%, 8% and 0%, respectively in patients with positive EGFR expression in tumoral membrane. Univariate analysis showed that male gender, portal vein resection, neural, vascular and peri-pancreatic invasion invasion, positive surgical margin and positive membrane EGFR expression in tumoral tissue were correlated with poor survival. Multivariate analysis showed that male gender, portal vein resection, vascular invasion and peri-neural invasion are associated with lower survival after resection. CONCLUSION: EGFR membrane expression is different between tumor tissue and non tumor pancreatic tissue. EGFR membrane expression in tumoral tissue was associated with worst survival.
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Análise da expressão do receptor do fator de crescimento epitelial (EGFR) em pacientes portadores de adenocarcinoma pancreático submetidos a tratamento cirúrgico com intuito curativo / EGFR expression in pancreatic cancer patients submitted to surgical resection

Marcos Vinicius Perini 07 January 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer do pâncreas apresenta taxas anuais de mortalidade e incidência muito semelhantes, sendo uma das principais causas de morte por câncer no mundo. A agressividade do tumor e o retardo no seu diagnóstico são considerados responsáveis pela sua alta letalidade. O tratamento adjuvante convencional aumenta pouco a sobrevida a longo prazo e a terapia-alvo pode ser uma alternativa ao tratamento deste tipo de tumor. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é avaliar a expressão do receptor do fator de crescimento epitelial e seu eventual valor prognóstico em pacientes portadores de adenocarcinoma pancreático submetidos à ressecção cirúrgica. MÉTODO: Foram estudados retrospectivamente 88 pacientes portadores de adenocarcinoma pancreático operados no Serviço de Cirurgia de Vias Biliares e Pâncreas do HC-FMUSP e no Departamento de Cirurgia Abdominal Hospital A.C. Camargo no período de 1990 a 2006. RESULTADOS: Quarenta e sete (53,4%) pacientes do sexo feminino e 41 (46,6%) do masculino com idade mediana de 60 anos. As cirurgias realizadas foram duodenopancreatectomia com preservação do piloro (55,1%), gastroduodenopancreatectomia (34,8%), pancreatectomia corpo-caudal (6,8%) e gastroduodenopancreatectomia total (2,3%). A ressecção venosa portal foi realizada em 12 pacientes (13,5%). O tamanho tumoral médio foi de 3,75cm. Invasão vascular esteve presente em 31% dos casos e neural em 88,5%. A margem de ressecção estava comprometida em 33 pacientes (37,5%). Cinco (5,7%) pacientes eram do estádio IA, 15(17%) do IB, 19(21,6%) do IIA, 47(53,4) do IIB e dois (2,3%) do III.Observou-se diferença na expressão de EGFR na membrana celular entre o tecido tumoral e o tecido não tumoral (p=0,004); entre o tecido metastático linfonodal e o tecido não tumoral (p=0,02) mas não houve diferença quanto à sua expressão quando comparamos o tecido tumoral e o tecido metastático linfonodal (p=0,28). Dentre as variáveis clínicas e patológicas estudadas, observou-se diferença de expressão do EGFR entre os gêneros feminino e masculino (p=0,03), não havendo diferenças entre as outras variáveis. A sobrevida mediana global foi de 22,9 meses. A sobrevida cumulativa global em 1 ano, 3 anos e 5 anos foi de 48%, 20% e 18%, respectivamente. As sobrevidas cumulativas em 1 ano, 3 anos e 5 anos foram 77%, 30% e 8% no grupo sem expressão do EGFR na membrana tumoral versus 46%, 8% e 0% respectivamente no grupo com expressão do EGFR na membrana celular do tumor. Na análise univariada, as seguintes variáveis estiveram associadas a menor sobrevida: sexo masculino, ressecção venosa portal, invasão peri-neural, e vascular, invasão do tecido peri-pancreático, acometimento da margem de ressecção pancreática e expressão positiva de EGFR no tecido tumoral. Na análise multivariada, os fatores associados à sobrevida menor foram: gênero masculino, ressecção venosa portal, invasão vascular e invasão peri-neural. CONCLUSÃO: A expressão do EGFR na membrana celular é significativamente maior no tecido tumoral que no tecido pancreático não tumoral. A expressão do EGFR na membrana celular do tecido tumoral está associada a pior prognóstico (menor sobrevida). / INTRODUCTION: Pancreatic cancer is one of the main cancer related deaths in the world and its incidence is similar to its mortality. Biological aggressiveness and delayed diagnosis are a major concern. Adjuvant treatment has little impact on survival and the expression of potential target molecules has been undertaken in order to increase survival. OBJECTIVE: The aim of the present study is to study the expression of EGFR and its potential prognostic role in tumor, non-tumor and metastatic lymph node tissues of patient with pancreatic adenocarcinoma treated with surgical resection. MATHERIAL AND METHODS: Eighty eight patients with pancreatic adenocarcinoma operated at Serviço de Cirurgia de Vias Biliares e Pâncreas do HC-FMUSP and Departamento de Cirurgia Abdominal do Hospital A.C.Camargo were retrospectively studied between 1990 and 2003. RESULTS: Forty seven females (53,4%) and 41 males (46,6%) with median age of 60 years were studied. Pylorus preserving duodenopancreatectomy was performed in 55%, classical duodenopancreatectomy in 34,8%, distal pancreatectomy in 6,8% and total pancreatectomy in 2,3%. Portal vein resection was performed in 12 patients (13,5%). Mean tumor size was 3,75cm. Vascular and neural invasion were present in 31% and 88,5%, respectively. Positive surgical margin was present in 33 (37,5%) patients. Five (5,7%) patients were stage IA, 15(17%) stages IB, 19(21,6%) stages IIA, 47(53,4%) stages IIB and two (2,3%) stages III. There were difference in the membrane expression of EGFR between tumor and non tumor pancreatic tissue (p=0,004); between metastatic lymph node and non tumor pancreatic tissue (p=0,02); but there were no difference between tumor and metastatic lymph node tissue (p=0,28). Median survival time was 22,9 months. Cumulative one, three and five years survival were 48%, 20% and 18%. Cumulative survival at 1, 3 and 5 years were 77%, 30% and 8% in patients with negative expression of EGFR in tumor membrane and 46%, 8% and 0%, respectively in patients with positive EGFR expression in tumoral membrane. Univariate analysis showed that male gender, portal vein resection, neural, vascular and peri-pancreatic invasion invasion, positive surgical margin and positive membrane EGFR expression in tumoral tissue were correlated with poor survival. Multivariate analysis showed that male gender, portal vein resection, vascular invasion and peri-neural invasion are associated with lower survival after resection. CONCLUSION: EGFR membrane expression is different between tumor tissue and non tumor pancreatic tissue. EGFR membrane expression in tumoral tissue was associated with worst survival.
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Estudo de polimorfismos dos genes EGF e EGFR em astrocitomas difusamente infiltrativos / Polymorphisms of EGF e EGFR genes in diffusely infiltrative astrocytomas

Barbosa, Keila Cardoso 11 April 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Os astrocitomas difusamente infiltrativos são os tumores mais freqüentes de Sistema Nervoso Central (SNC) com uma taxa de 5-7 novos casos por 100.000 pessoas ano. São tumores altamente invasivos e estão associados com alterações de alguns genes como EGF (fator de crescimento epidérmico) e o EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico), que podem criar um aumento da atividade mitogênica, acarretando aumento de proliferação e maturação celular, apoptose, angiogênese e metástase. O nível de expressão destes genes pode ser influenciado por alterações genéticas, como a presença de polimorfismos. Uma mudança única de base (SNP) pode alterar a expressão gênica e, sendo assim, estar associada ao aumento do risco de desenvolver astrocitomas. Nesse trabalho, foram analisados 2 SNPs na região não traduzida (c.-191C>A e c.-216G>T) e um SNP no exon 16 (c.2073A>T) do gene EGFR, e um outro SNP na região não traduzida no gene EGF (c.61A>G). Os SNPs foram associados a expressão gênica do EGFR e a sobrevida dos pacientes. MÈTODOS: Foi realizado um estudo caso-controle com 193 casos de astrocitomas difusamente infiltrativos e 200 controles por amplificação por PCR seguido de digestão enzimática. Os produtos digeridos das amostras foram analisados por eletroforese em gel de agarose e poliacrilamida e corados com brometo de etídeo. A expressão gênica foi realizada após extração de RNA do tecido tumoral seguida de transcrição reversa e PCR em tempo real. Testes de qui-quadrado, odds ratio (OR), intervalo de confiança 95% (IC95%), t de Student e curvas de Kaplan-Meier foram realizados para análises estatística. RESULTADOS: A análise das freqüências dos genótipos dos polimorfismos mostrou uma diferença na distribuição entre casos e controles para o polimorfismo c.2073A>T. Pacientes com o genótipo TT apresentou um menor risco para astrocitoma quando comparados com o genótipo AA (OR=0,51, IC95%=0,29-0,99). Nenhuma correlação foi encontrada para os outros polimorfismos analisados. Também não foi encontrada correlação entre os genótipos dos polimorfismos e os níveis de expressão de EGFR e a sobrevida dos pacientes. CONCLUSÃO: Nosso trabalho mostrou haver um possível fator de proteção quando o paciente é portador do genótipo TT, o que pode levar a uma diminuição do risco de desenvolver o tumor. Pacientes com genótipo TT do polimorfismo c.2073A>T do gene EGFR apresentam um menor risco para astrocitomas difusamente infiltrativos do que os com o genótipo AA. / INTRODUCTION: Diffusely infiltrative astrocytomas are the most frequent tumors of the Central Nervous System (CNS) with a rate of 5-7 new cases in 100,000 individuals per year. They are highly invasive, and they are associated to alterations in some genes as EGF (epidermal growth factor) and EGFR (epidermal growth factor receptor), which may increase mitogenic activity, leading to increase of proliferation, cellular maturation, apoptosis, angiogenesis, and metastasis. Genetic alterations, as presence of polymorphisms of single nucleotide change (SNP) could influence their expression level, and thus could be associated to increased risk in developing astrocytomas. In the present study, two SNP of non-coding region (c.-191C>A and c.-216G>T) and one SNP in exon 16 (c.2073A>T) of EGFR, and another SNP of non-coding region of EGF (c.61A>G) were analyzed. The SNPs were associated to EGFR expression level and to survival time. METHOD: a case-control study of 193 of diffusely infiltrative astrocytomas and 200 controls was carried out, with PCR amplification and enzymatic digestion, which products were analyzed in agarose gel or polyacrylamide gel electrophoresis stained by ethidium bromide. EGFR expression level was studied by real time PCR after RNA extraction followed by reverse transcription of tumor tissues compared to epileptic non-neoplastic brain tissues. Stastistical analysis were performed by chi-square, odds ratio (OR), 95% confidence interval (95% CI), Student-t test and Kaplan Meier. RESULTS: The polymorphic genotype frequency was different between case and controls for the polymorphism c.2073A>T. Patients with TT genotype presented lower risk to develop astrocytoma when compared to genotype AA (OR=0.51, CI95%=0.29- 0.99). No other correlation was observed for the remaining studied polymorphisms. There was neither correlation between the polymorphic genotypes and the EGFR expression levels nor with survival time. CONCLUSION: The present study showed a possible protection factor in developing astrocytomas for the patients harboring the genotype TT of c.2073A>T polymorphism of EFGR, thus the patients presenting TT genotype have lower risk to develop diffusely infiltrative astrocytoma than patients presenting the genotype AA.

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