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Esboço geocronológico da região de Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro / Not available.Ariadne do Carmo Fonseca 20 April 1994 (has links)
A área de Cabo Frio foi escolhida para estudo por se tratar de região chave na correlação Brasil-África, tendo em vista sua possível associação com a porção mais ocidental do Cráton do Congo, que encontra-se exposta ao longo da costa de Angola. As principais unidades aflorantes são orto e paragnaisses. Os ortognaisses têm composição granítica-granodiorítica-tonalítica, com enclaves e intercalações anfibolíticas e são cortados por aplitos róseos. Os paragnaisses são metapelitos, com intercalações calciossilicáticas, quartzíticas e anfibolíticas, metamorfisados na fácies anfibolito alto, de pressão intermediária (paragênese granada-sillimanita-cianita). Todo conjunto de rochas metamórficas é cortado por diques de diabásio e intrudido por rochas alcalinas. Geoquimicamente os ortognaisses correspondem a uma série metaluminosa cálcio-alcalina de alto-K, de composição variando de monzogabro, quartzo-monzodiorito e monzonito, entretanto a petrografia indida ser uma série cálcio-alcalina de baixo-K, sugerindo uma série de granitoides pré-colisionais relacionada à subducção de crosta oceânica. Uma divergência entre a composição obtida pela petrografia e geoquímica deve resultar de problemas na análise dos álcalis. Os anfibolitos, associados aos ortognaisses, também apresentam um caráter metaluminosos cálcioalcalino, com composições basáltica a andesítica basáltica, sugestivo de ambiente orogênico. Os paragnaisses mostram composições variando entre litoarenitos e subordinadamente arcósios líticos e sub-arcósios, apresentando caráter peraluminoso, provavelmente depositados em ambiente de arco continental ou margem continental ativa. As idades modelo \'T IND. DM\' Sm-ND dos ortognaisses situam-se entre 2663 a 2343 Ma e podem ser interpretadas como a época máxima em que se formaram seus protolitos. As baixas razões iniciais de Sr e Nd caracterizam a contribuição de material juvenil para a formação desses protolitos. As idades isocrômicas Rb-Sr e mais jovens Sm-Nd do Proterozóico Inferior representariam a época do metamorfismo e migmatização desses protolitos. Com relação aos metassedimentos, a sua homogeneidade composicional (predominantemente litoarenitos), tipo e espessura das intercalações fazem pressupor um ambiente de arco continental ou margem continental ativa, de profundidade relativamente rasa, onde foi depositada uma sequência de sedimentos pelíticos (e subordinadamente psamíticos e calcários), proveniente da erosão do embasamento (provavelmente ensiálico). Metamorfismo de fácies anfibolito alto (há cerca de 540 Ma) dessa sequência sedimentar deu origem aos paragnaisses, com intercalações anfibolíticas e calciossilicáticas. As idades aparentes Rb-Sr e Sm-Nd intermediárias (1600-1200 Ma) obtidas nos ortognaisses, certamente aparentes, foram interpretadas como decorrentes do rejuvenescimento parcial causado pela superimposição do metamorfismo dos paragnaisses. As idades Ar-Ar de 600 a 500 Ma, obtidas em hornblenda e biotita, reforçam esta interpretação. Dois pulsos térmicos foram detectados pela datação pelo método dos traços de fissão em apatita e titanita: o primeiro no Mesozóico, há cerca de 190 Ma, e o segundo entre o Cretáceo e o Terciário, entre 84 e 34 Ma. As idades traços de fissão em torno de 190 Ma pré-datam o vulcanismo baséltico relacionado à formação dos \"\"ifts\" precursores da abertura do oceano Atlântico Sul. Tais idades foram obtidos num mega-enclave máfico no ortognaisse e demonstram que esse enclave se comportou como um sistema mais resistente ao \"annealing\" dos traços de fissão, não sendo assim o caso dos minerais rejuvenescidos pela intrusão das rochas alcalinas (magmatismo da fase pré-fift), que produziram as idades TF no intervalo de 84 a 34 Ma. É proposta a cronocorrelação dos ortognaisses estudados na área com o cinturão Oeste Congo, que bordeja o Cráton do Congo, Angola (embasamento rejuvenescido pela orogenia Pan-Africana) e com o cinturão Transamazônico Itabuna, no SE da Bahia, e com os granulitos do Complexo Juiz de Fora. Os paragnaisses seriam cronocorrelacionáveis às unidades Palmital, Casimiro-Quartéis e Trajano de Morais do Complexo Paraíba do Sul e aos Kinzigitos aflorantes na Cidade do Rio de Janeiro. Os intervalos de idades obtidos através dos métodos Sm-Nd, Ar-Ar e traços de fissão são detectados na áreas circunvizinhas noâmbito regional e nas áreas correlatas no continente africano. Com base nos dados geocronológicos obtidos nesta tese, é proposta a denominação de \"Fragmento Tectônico de Cabo Frio\" para a área em questão. Integrando os dados geocronológicos, geoquímicos e de geologia de campo, a evolução dos eventos tectono-magmático-metamóríficos se encaixa num modelo de Ciclo de Wilson sensu strictu, caracterizado por sucessivas aberturas e fechamentos de oceanos entre os protobrasis e protoáfricas. O provável mecanismo seria de colisão entre arco de ilha-continente para a formação dos ortognaisses Transamazônicos e entre continente - continente para os paragnaisses Brasilianos, sendo que para ambos com a implantação de uma zona de subducção-A mergulhando para noroeste. Os ortognaisses ter-se-iam compotado como \"antepais\" durante a orogenia Brasiliana. A compartimentação atual deve resultar primeiramente dos empurrões tardi-tecônicos de SW para NE, e posteriormente do tectonismo Meso-Cenozóico. / The area of Cabo Frio was chosen because it\'s a key region within the Brazil-Africa correlation, considering the possible association with a western portion of the Congo Craton, which is exposed along the Angola coast. The main lithological units which occur in are orthogneisses and paragneisses. The orthogneisses have granitic-granodioritic-tonalitic compositions, with amphibolitic enclaves and intercalations and are cutted by granitic aplites. The paragneisses are metapelites, with intercalations of amphibolite, quartzites and calc-silicate rocks, metamorphosed in upper amphibolite facies, in intermediate pressure conditions. Dykes of basalt and diabase and intrusive alkaline rocks related to Mesozoic tectonism also occur in the area. Geochemically, the orthogneisses correspond to a metaluminous high-k calc-alkalic series, with monzogabbro, quartz-monzodiorite and monzonite compositions. Otherwise, the petrography indicates a low-k calc-alkalic series, suggesting a pre-collisional granitoids series related to oceanic crust subduction. A divergence between the compositions obtained by the petrography and geochemistry can be the result of problems in the analyses of alkalies. The amphibolites, associated to the orthogneisses, also present calc-alkalic metaluminous character, with basaltic and andesitic compositions, suggestive of orogenic emplacement. The paragneisses show compositions varying between lithoarenite and arkoses, with peraluminous character, probably deposited in a continental arc or active continental margin environment. The \'T IND. DM\' Sm-Nd model ages of the orthogneisses between 2600 and 2300 Ma can be related to the epoch in which the protoliths were formed. The low Sr and Nd initial ratios suggest a mantelic origin. Sm-Nd and Rb-Sr isochron ages of the Lower Proterozoic date the high-grade metamorphism of this sequence. In regard to the metasediments, the compositional homogeneity (mainly lithoarenites), type and thickness of the intercalations suggest an environment of shallow-water continental arc or ative continental margin, where was desposited a politic sequence (and subordinately psamites and calcareous rocks), due to the erosion of basement rocks (probably ensialic). Metamorphism of upper amphibolite facies (540 Ma) of this sedimentary sequence generated the paragneisses, with amphibolitic and calc-silicate intercalations. The Rb-Sr and Sm-Nd apparent intermediate ages (1600 to 1200 Ma) obtained in the orthogneisses are interpreted as resulting of the partial isotopic rehomogeneization of the Sr and Nd caused by the metamorphism of the paragneisses. The Ar-Ar ages of 600 to 500 Ma obtained in hornblende and biotite of the orthogneisses reinforce this interpretation. Two thermal pulses are detected by the fission - tracks dating in apatite and titanite. The first pulse in the Mesozoic, around 190 Ma, predates the basaltic volcanism related to the South Altantic ocean opening. The second pulse between Cretaceous and Terciary, between 84 and 34 Ma, was due to alkaline rocks instrusion (post-rift magmatism). Is proposed a chronocorrelation between the orthogneisses of the studied region with the West Congo belt bordering the Congo Craton in Angola, Africa, and with the Itabuna belt, Southeastern Bahia, and with the granulites of the Juiz de For a Complex. The paragneisses would be chronocorrelated to the Palmital, Casimiro-Quartéis and Trajano de Morais formations of the Paraíba do Sul Complex and the kinzigites outcropping at the Rio de Janeiro city. The gap of the ages obtained in this work is also detected in the regional context and in correlated areas of the African continent. Based to the geochronological results obtained in this work, is proposed the denomination \"Cabo Frio Tectonic Fragment\" to the refered area. The evolution of the tectonic-magmatic-metamorphic events proposed to the area suggestes a model of Wilson Cycle sensu strictu, characterized by successive openings and closings of oceans between the protobrazils and protoafricas. The probable mechanism would be the collision between island arc-continent to generate the Transamazonic orthogneisses and between continent-continent to the Brazilian paragneisses, with an A-subduction towards northwest in both cases. The orthogneisses would be the \"foreland\" during the Brazilian orogeny. The actualy compartimentation would be due to SW to NE late-tectonic thrusting and the Meso-Cenozoic tectonism.
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Mapeamento e investigaçào petrológica e geocronológica dos litotipos da região do Alto Rio Negro (PR-SC): um exemplo de sucessivas e distintas atividades magmáticas durante o Neoproterozóico III / Not available.Ossama Mohamed Milad Harara 06 November 2001 (has links)
Estudos geológicos detalhados na região do alto Rio Negro permitiram a identificação de sucessivas e distintas atividades magmáticas durante o Neoproterozóico III, entre 630 e 585 Ma. As principais unidades geológicas mapeadas são: Terreno Gnáissico Granulítico (TGG), Suite Máfica Ultramáfica Piên (SMUP), Suite Granítica Piên-Mandirituba (SGPM), Granito Palermo (GP), Granito Agudos do Sul (GAS) e Granito Rio Negro (GRN). O TGG é constituído principalmente por ortogranulitos máficos e félsicos, metamorfisados em alto grau ao redor de 2060 \'mais ou menos\' 6 Ma (idades U-Pb em zircões esféricos), tendo permanecido estável e frio desde 1800 Ma (idades K-Ar e Sm-Nd) até o Neoproterozóico, quando ocorreu a sua reativação tectono-metamórfica. A SMUP é um ofiolito tipo SSZ (Supra Subduction Zone) incompleto, com peridotitos serpentinizados, serpentinitos, piroxenitos e gabros toléiticos formados em 631 \'mais ou menos\'17 Ma (idades U-Pb SHRIMP em zircões). A SGPM é constituída por três suites graníticas cálcio-alcalinas de alto K. A suíte granítica pré-colisional, formada entre 620 e 610 Ma (idades U-Pb em zircões), é constituída por quartzo monzodioritos e granodiorites sem epídoto magmático e deformados. A suite granítica sin-colisional, formada entre 605-595 Ma (idades U-Pb em zircões e titanitas), é constituída por quartzo monzodioritos, granodioritos e leuco-granodioritos com epídoto magmático e deformados. A terceira suite sin-colisional éconstituída por monzogranitos sem epídoto magmático e deformados. As idades K-Ar (biotita) entre 605 e 595 Ma em todas as suites graníticas indicam o período da deformação e do resfriamento da SGPM e representam o período da colisão nesta região. O conteúdo em elementos traços (alto Ba e Sr e baixos Rb, Nb, Ta, Zr e Y) das suites graníticas sem e com epídoto é compatível com granitos tipo I de arcos magmáticos (VAG). Os dados isotópicos (Nd, Sr e \'delta POT.18\'O \"Zrc\") e litoquímicos mostram claras diferenças entre as suítes graníticas sem e com epídoto e sugerem rochas fontes máficas com maior e menor contaminação por componentes infracrustais paleoproterozóicos. O GP e o GRN são constituídos por monzo-sienogranitos, quartzo monzonitos/quartzo sienitos, monzogabros e rochas graníticas híbridas máficas e félsicas. O GAS é constituído por leuco-granodioritos a duas micas. As rochas híbridas exibem texturas típicas de mistura de magmas: quartzo ocelar manteado por anfibólio com biotita e piroxênio, concentrações máficas e texturas rapakivi e anti-rapakivi. Os monzo-sienogranitos, quartzo monzonitos/quartzo sienitos e leuco-granodioritos apresentam características mineralógicas, texturais e litoquímicas (baixos Al\'ANT.2\'O\'ANT.3.\', CaO, Sr, Ba, Eu e altos Rb, Ga, Ta, Nb, Th, Zr, HREE) típicas de granitos intraplaca (WPG) da tipologia A/PA. Os monzogabros apresentam características litoquímicas (alto conteúdo em elementos LILE e HFSE) típicas de basaltos intraplaca (WPB) ou basaltos continentais(CFB). Os dados geocronológicos (U-Pb em zircões) indicaram idades de 593 \'mais ou menos\' 12 Ma e 593 \'mais ou menos\' 6 Ma para a formação dos monzo-sienogranitos do GP e do GRN e idade de 584\'mais ou menos\' 7 Ma para a formação e o resfriamento dos monzogabros destas unidades. As idades K-Ar (biotita) entre 580 e 570 Ma indicaram o período do resfriamento do GP e do GRN e a estabilidade tectônica da região. Os dados isotópicos (Nd e Sr) para os monzogabros são compatíveis com basaltos WPB ou CFB originados do manto e com contribuição crustal, enquanto os valores de \'delta POT.18\'O (Zrc) indicam somente a origem mantélica. Estes dados isotópicos sugerem ainda a geração dos monzo-sienogranitos, quartzo monzonitos/quartzo sienitos e das rochas híbridas por mistura entre rochas provenientes do manto e rochas infracrustais ou por fusão de monzogabros contaminados. As contínuas e distintas atividades magmáticas nesta região são respostas à mudança do cenário geotectônico, de ambiente de subducção e colisão continental transpressional para um ambiente transtensional tarde a pós-colisional. A SGPM é um arco magmático formado por subducção de uma crosta oceânica para NW. Como conseqüência do fechamento o oceano, da delaminação e da colisão continental entre a SGPM e o TGG, a SGPM seria deformada e a SMUP deformada e obductada, formando a zona de cisalhamento (sutura) Piên-Tijucas. O GP, GRN e o GAS são formados tardiamente e alojados em regime extensional tardi a pós colisional. Neste ambiente, estas unidades foram formadas por \"underplating\" e \"intraplating\" de fusões máficas originadas do manto que causariam fusão parcial da crosta inferior e produção e alojamento de granitos da tipologia A/PA misturados com rochas máficas. O ambiente geotectônico apropriado para este tipo de atividade tectônica e magmática seria esta região pré-suturada e delaminada. / New and recente geological investigations around Piên-Tijucas (suture) shear zone led to the identification of successive and different Neoproterozoic magmatic activities between 630 and 585 Ma. These magmatic activities are continuous responses to geotectonic scenery, which changes from subduction to collision and to late and post-collision extensional settings. The main geological units that were mapped and investigated by geochronological and petrological studies are: Gneiss-granulite Terrain, the Piên Mafic-ultramafic Suite, the Piên-Mandirituba Granite Belt, and the Palermo, Agudos do Sul, Rio Negro and Tarumã Granites. The Piên-Mandirituba calc-alkaline I-type Granite Belt is a magmatic arc-relates toward NW subduction zone. The suture zonre results from oblique collision between the Piên-Mandirituba Granite Belt, to the north, and the reworked Neo-Archean-?Paleoproterozoic Geneiss-granulite Terrain, to the south. As a consequence, the Neoproterozoic supra subduction zone (SSZ) Piên Mafic-ultramafic Suite is tectonically emplaced between these units. The Palermo, Agudos do Sul and Rio Negro Granites are late to post-collision A-PA type granites with mafic rocks and magma mixing processes. The Piên-Mandirituba Granite Belt is formed by three main granite suites. The older (620-610 Ma, U-Pb zircon and titanite ages), pre-collisional granite suite is constituted by magmatic epidote-free deformed quartz monzodiorites to granodiorites and the younger (605-595 Ma, U-Pb zircon and titanite ages), sin-collisional granite suite is constituted by epidote-bearing deformed quartz monzodiorites, granodiorites and leuco-granodiorites. The third sin to late collisional granite suite is constituted by deformed biotite \'+OU-\' amphibole monzogranites. Trace element content such as Rb, Y, and Nb, are compatible with continental arc-related granites both for the epidote-free and epidote-bearing granite suites. Nd, Sr and \'delta POT.18\'O (Zrc) isotopic data show clear diferences between both suites and suggest mantle-derived mafic sources (amphibolitic, basaltic), more (epidote-free) or less contaminated (epidote-bearing) by infracrustal paleoproterozoic component (Gneiss-granulite Terrain). The K-Ar biotite ages between 607-595 and represent the principal collision age. The Piên Mafic-Ultramafic Suite is an incomplete ophiolite sequence, composed by two ultramafic bodies tectonically emplaced along the Piên-Tijucas (Suture) shear zone and constituted by serpentinized peridotites, pyroxenites and rare tholeiitic gabbros. The supra subduction zone (SSZ-type) residual mantle characteristics are indicated by the lithochemical signature such as TiO2, Cr, Co, Y, and Yb contents of the peridotites. New U-Pb geochronological data (SHRIMP) on zircons of the tholeiitic gabbros yielded crystallization ages of 631-632 \'+OU-\' 17/18 Ma. The Palermo, Agudos do Sul, and Rio Negro Granites are components of the expressive Neoproterozoic volcanic and plutonic alkaline-peralkaline Serra do mar Suite (Kaul 1997), which was emplaced along the central and northern border of the Paleoproterozoic Gneiss-granulite Terrain, in extensional, late to post-collisional and anorogenic settings. The Palermo Granite is constituted mainly by non-deformed A-type amphibole-biotite and biotite\'+OU-\' amphibole monzo-syenogranites. Slightly peralkaline (PA-type), sodic amphibole- and pyroxene-bearing quartz monzonites/quartz syenites and small intrusions of monzogabbros associated with mafic and felsic hybrid granites occur secondarily. The Rio Negro Granite exhibits a concentric zonation characterized by the presence, in the internal portion, of a high quantity small intrusions of monzogabbros and associated mafic and felsic hybrid granite rocks. In the external portion occur non-deformed, A-type biotite \'+OU-\'amphibole monzo-syenogranites. The mafic and felsic hybrid granite rocks and associated monzogabbros occur more extensively in this granite than in the Palermo. The Agudos do Sul Granite is essentially constituted by A-type leucogranodiorites with low contents of biotite and muscovite and miarolitic cavities with fluorite. The main accessories minerals are zircon, titanite, and apatite. The A-type monzo-syenogranites of Palermo and Rio Negro are high silica (SiO2 70-80%), aluminous with low Al2O3, CaO, MgO, Sr, and Ba contents and high K2O, Rb, Ga, Ta, Nb, Zr, Hf, U, Th, LREE, and HREE contents, with high Eu negative anomalies. These whole lithochemical characteristics, clearly indicate intraplate signature that are similar to all Serra do mar volcanic and plutonic suite and to many world-wide A-PA type granites. The tarumã Granite represents the continuous magmatic activity between these contrasting I and A granite typology. The monzogabbros intraplated in the Palermo and Rio Negro granites are alkaline and the main trace elements such as Nb, Ta, Th, and Yb clearly indicate within plate signatures. U-Pb zircon dating yielded an age of 593\'+OU-\' 12 Ma for the monzo-syenogranites of Palermo Granite and 593.1\'+OU-\'6.3 Ma for the monzo-syenogranites of tjr Rio Negro Granite, interpreted as the crystallization age of these rocks. For the monzogabbros of the Rio Negro Granite, U-Pb zircons isotopic data yielded an upper intercept age of 584 \'+OU- \'7 Ma, interpreted as the crystallization and cooling of the these rocks. The ENd(T) and Sr87/Sr86(T) of the Palermo and Rio Negro monzogabbros are compatible with the contaminated intraplate and rift zone basalts. The same ENd(T) for the monzo-syenogranites, hybrid rocks and monzogabbros of the Rio Negro and Palermo granites suggest mixing, homogenization and infracrustal contamination and probably generation of A-type monzo-syenogranites by melting of the contaminated monzogabbros. The average \'delta POT.18\'O (Zrc) 0f 5.5 per %0 for monzogabbros are similar to the amntle values and do not indicate crustal contamination or contribution. The Gneiss-granulite Terrain is constituted mainly by LILE depleted mafic and felsic orthogranulites and biotitic and amphibolitic gneiss. Biotite and amphibole-rich mafic orthogranulite also occur. Garnet-rich mafic orthogranulites occur mainly along the Piên-Tijucas shear zone. New U-Pb geochronological data on rounded and elliptical (potato-type) zircon of mafic and felsic orthogranulites yielded ages between 2.1 and 2.0 Ga, interpreted as representative of high grade metamorphism period in the Gneiss-granulite Terrain. In the mafic granulite, elliptical and rounded zircons yielded an upper intercept age of 2062 \'+OU-\' 65 Ma with a zircon concordant age of 2059 \'+OU-\' 6.6 Ma, when in the felsic granulites, rounded zircons yielded upper intercept age of 2.060 \'+OU-\' 19 Ma and the elliptical zircons yielded an upper intercept age of 2115 \'+OU-\' 31 Ma. The age around 2060 Ma of rounded metamorphic zircons in both mafic and felsic orthogranulites (or concordant rounded zircon age of 2059 \'+OU-\' 6.6 Ma) is interpreted as the age of high grade metamorphism peak. Elliptical and acicular zircons extracted from biotite and amphibole- rich chernockites yielded similar upper intercept age of 2200 \'+OU-\' 7.3 / 9.9. This age probably represents and indicates a previous high grade metamorphism. The time gap between K-Ar and the U-Pb rounded metamorphic zircon ages suggests a slow cooling path after the high grade metamorphism peak, in the Gneiss-granulite Terrain. This terrain remained tectonically stable until Neoproterozoic period, between 630 and 585 Ma, when its northern portion was heated (K-Ar ages) and involved by Neoproterozoic subduction, collision and post-collision tectonic-magmatic activities. Sm-Nd isotopic data indicate Neoarchean-paleoproterozoic depleted mantle Ages between 2.7 and 2.5 Ga and suggesting the principal period of the mantle differentiation of the gneiss and granulite protholites.
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Caracterização metamórfica e geocronológica das rochas proterozóicas do Maciço de Garzón - Sudeste dos Andes da Colômbia / Not available.Diana Maria Jimenez Mejia 26 June 2003 (has links)
O Maciço de Garzón, ao sudeste dos Andes da Colômbia, contém uma zona bem exposta de rochas metamórficas de alto grau na transição anfibolito-granulito, constituída pelas seguintes unidades, de oeste para leste: Gnaisse de Guapotón-Mancagua, Granulitos do Vergel e o Gnaisse das Margaritas. Trajetórias geotermobarométricas P-T das rochas metamórficas de alto grau integradas com dados geocronológicos U-Pb SHRIMP em zircão, Sm-Nd em rocha total e mineral, Rb-Sr em rocha total e mineral e Ar-Ar em biotita e hornblenda, permitiram caracterizar dois eventos tectonotermais relacionados com magmatismo de arco e orogênese colisional posterior. O Gnaisse de Guapotón-Mancagua, registra idades de 1148 \'+OU-\' 69 Ma e 1005 \'+OU-\' 26 Ma através de resultados U-Pb SHRIMP em zircão, relacionadas com a sua evolução em arco magmático e deformação tectônica posterior em condições de fácies anfibolito. As rochas do Gnaisse das Margaritas apresentam condições máximas de metamorfismo de aproximadamente 8 kbar e 780°C e trajetória retrógrada ITD, em sentido horário. O retrometamorfismo foi acompanhado por extensa migmatização relacionada com fusão parcial insaturada em água, e geração local de leucossomas de injeção. Deformação posterior em condições de alto grau deu lugar a uma foliação milonítica. Os resultados geocronológicos indicam idade mínima do metamorfismo de 1034 \'+OU-\'6 Ma (Sm-Nd em RT-granada), enquanto que o leucossoma de injeção fornece idade de 1006 \'+OU-\'6.4 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão). As idades de resfriamento Ar-Ar em hornblenda e biotita, próximas a 1000 Ma, sugerem taxas moderadas de resfriamento em torno de 3.5°C/Ma. A evolução tectônica desta unidade estaria relacionada a espessamento crustal inerente a um processo de subducção tipo B, o qual também teria formado os protolitos do Gnaisse de Guapotón-Mancagua. Posteriormente um evento colisional acarretou a trajetória retrógrada observada. Em contraste, os Granulitos do Vergel apresentam metamorfismo de aproximadamente 6 kbar e 700°C e trajetória anti-horária relacionada ao re-equilíbrio após metamorfismo prógrado. A época do metamorfismo desta unidade encontra-se próxima a 1000 Ma, obtida da sistemática SHRIMP U-Pb em zircão metamórfico e Sm-Nd em rocha total-granada. A trajetória de resfriamento teria sido caracterizada inicialmente por taxas baixas (2.8°C/Ma) entre 1000 e 930 Ma (Sm-Nd em rocha total-granada), seguido por taxas mais rápidas de 23°C/Ma de acordo com as idades aparentes Ar-Ar em biotita de 917 \'+OU-\' 3 Ma. A trajetória anti-horária pode estar relacionada ao reajuste orogênico associado com fase colisional, o que teria permitido o desencadeamento das falhas de empurrão que justapõem esta unidade contra o Gnaisse das Margaritas e causado o reaquecimento posterior, responsável pela obliteração da história isotópica inicial. As idades modelo Sm-Nd \'T IND.DM\' (1.4 e 2.0 Ga), integradas com indicadores petrogenéticos de Sr e Nd de todas as unidades, sugerem que os protolitos foram formados em domínio crustal altamente evoluído, caracterizado pela mistura de componentes mesoproterozóicos juvenis com componentes crustais mais velhos. O registro litoestratigráfico, metamórfico e isotópico Sm-Nd das rochas do Maciço de Garzón tem semelhança com o de outros domínios proterozóicos dos Andes Setentrionais da Colômbia (Guajira, Santa Marta, Santander), sugerindo a presença de processos similares e uma evolução tectônica comum. Além disso, as rochas proterozóicas do terreno Oaxaquia, no México, apresentam tanto magmatismo de arco, como metamorfismo de alto grau com idades similares à determinadas no Maciço de Garzón, o que sugere uma estreita relação genética. Além disso, as características metamórficas de alto grau e as idades dos domínios proterozóicos da Colômbia, México e Andes do Sul (Peru, Chile e Argentina) são também correlacionáveis com a Província Grenville da América do Norte, o que sugere que estes domínios do embasamento são peças importantes do extenso cinturão orogênico que participou da aglutinação do Supercontinente Rodínia. / The Garzón Massif in the south-eastern Colombian Andes is made up by na extensive high-grade metamorphic zone at the amphibolite-granulite facies transition, and can be divided from West to east in three main informal lithostratigraphic units (Guapotón-Mancagua Gneiss, Vergel |Granulite and Las Margaritas Gneiss). Geotermobarometric P-T paths for the high grade metamorphic rocks, integrated with zircon U-Pb SHRIMP, Sm-Nd mineral-whole rock, Rb-Sr mineral-whole rock, and Ar-Ar hornblende-biotite ages show two metamorphic events related to arc magmatism and late collision orogeny. Zircon U-Pb SHRIMP geochronology from the Guapotón-Mancagua Gneiss records 1148 \'+ ou -\' 69 Ma and 1005 \'+ ou -\' 26 Ma ages related to the magmatic evolution and tectonic deformation in the amphibolite facies. Rocks from Las Margaritas Gneiss show metamorphic peak conditions around 8 kbar and 780°C, and a retrograde ITD clockwise path associated with migmatization formed in insaturated partial fusion conditions, with generation of an injection leucosome and a later high grade milonytic foliation. Geochronological contraints indicate a minimum metamorphic age close to 1034 \'+ ou -\' 6 Ma (Sm-Nd in RT-ganet), whereas a late metamorphic leucosome shows 1006 \'+ ou -\' 6.4 Ma (zircon U-Pb SHRIMP). Biotite-hornblende Ar-Ar cooling ages are close to 1000 Ma, and may be related to slow cooling rates around 3.5°C/Ma. The tectonic evolution of this unit was probably related to B-type subduction and the crustal thickening that also formed the Guapotón-Mancagua protoliths, followed by a collisional event that caused the observed retrograde path. In contrast, the Vergel Granulites present metamorphic conditions around 6 kbar e 700°C and a counter-clockwise path related to re-equilibrium after the prograde metamorphism. The age of this metamorphism is temporally constrained at 1000 Ma (zircon U-Pb SHRIMP and whole-rock Sm-Nd). Cooling path is characterized by slow initial (2.8°C/Ma) rates between 1000-930 Ma, followed by a faster 23°C/Ma rate as shown by the 917 Ma biotite-hornblende Ar-Ar apparent ages. The counter-clockwise path can be related to an orogenic re-adjustment associated to a late collisional phase that also produced internal thrust faults juxtaposing the unit against the Las Margaritas Gneiss, and causing a late re-heating obliterating the isotopic history. Sm-Nd TDM model ages (1.4 e 2.0 Ga), integrated with Sr-Nd petrogenetic data suggest that the protoliths of the regional rocks units where formed in a highly evolved crustal domain, characterized by a mixture of juvenile Mesoproterozoic material plus older crustal components. The lithostratigraphic, metamorphic and Sm-Nd isotopic record of the rocks from the Garzón Massif bear similarities with other Proterozoic domains within the northern Colombian Andes (Guajira, Santa Marta, Santander), suggesting the presence of similar geological processes and a common tectonic evolution. Additionally, the Proterozoic rocks from the Mexican Oaxaquia terrain record both arc magmatism and high-grade metamorphic phases present in the Garzón Massif, suggesting a close correlation. The high grade metamorphic characteristics of the Proterozoic domains from Colombia, Mexico and the southern Andes (Peru, Chile e Argentina) of similar age can be correlated with the North American Grenville Province. This basement domains can be considered important pieces of the orogenic belt that took part of the agglutination of the Rodinia Supercontinent.
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Caracterização dos processos geológico-evolutivos precambrianos na região de São Fidelis, norte do estado do Rio de Janeiro / Not available.Job Jesus Batista 07 December 1984 (has links)
Após vários anos de levantamento geológico básico na região norte do estado do Rio de Janeiro, propôs-se o desenvolvimento de pesquisa mais detalhada, de cunho científico mais profundo, tendo em vista a variedade de interrogações que se levantavam dentro do panorama geológico-evolutivo, configurado como de extrema complexidade. Além dos trabalhos iniciais de mapeamento sistemático, na escala de 1: 50.000, foram implementados trabalhos adicionais de campo em áreas selecionadas, petrografia de detalhe, estudos geocronológicos e abordagens geoquímicas. As feições tectônicas, estruturais e texturais, bem como as evidências petrológicas e os padrões geocronológicos e geoquímicos apresentados pelas rochas estudadas, permitem a caracterização dessa faixa como de típico cinturão móvel (\"móbile belt\") ensiálico. O relacionamento complexo entre os vários tipo litológicos é condicionado pelo caráter policíclico da faixa estudada, onde ocorreram diversos processos (plutonismo, migmatização, metamorfismo, deformação, anatexis ou palingênese, etc.) em diferentes fases precambrianas, muito provavelmente sendo atribuída ao Arqueano a fase primordial gerado de rochas. Acredita-se que boa parte da crosta continental dessa região já formada desde o Arqueano, sendo de constituição siálica, havendo retrabalhamento por deformação cisalhante no ciclo Transamazônico e por anatexis/palingênese no Brasiliano. Relacionado ao Arqueano ter-se-ia o embasamento plutônico (Agrupamento I do Complexo Juiz de Fora), de afinidade tonalítica (enderbitos e gnaisses porfiroblásticos), representando crescimento crustal através de processos plutônicos, com \"trend\" de diferenciação predominantemente de natureza calco-alcalina. Algumas indicações toleíticas poderiam significar um certo caráter bimodal. A esse embasamento sobrepor-se-ia pilha supracrustal (Agrupamento III - Complexo Paraíba), cujos produtos originais, depositados em tempos ) pré-Transamazônicos, seriam pelitos, psamo-pelitos, psamitos, margas, calcários, dolomitos, além da contribuição vulcânica. Durante o Ciclo Transamazônico (Proterozóico Inferior) todo o conjunto Arqueano (embasamento + supracrustais) seria intensamente afetado por movimentos cisalhantes, promovendo forte-blastomilonitização e catáclase, com aparecimento da primeira fase de migmatização, de caráter sin-tectônico, onde duas entidades apresentam expressão cartografável (unidades São José de Ubá e Monte Verde - Agrupamento II do Complexo Juiz de fora). No Ciclo Brasiliano (Proterozóico Superior) ocorre genralizada anatexis formando importantes massas granitóides e migmatitos a partir de produtos rochosos, com vivência crustal anterior, caracterizando as entidades do Complexo Serra dos Órgãos. Também, neste ciclo, ocorreram falhamentos transcorrentes em faixas reativadas. Não negligenciável é a possibilidade de atuação de evento intermediário entre os ciclos Transamazônico e Brasiliano (Ciclo Uruaçuano), relacionado ao Proterozóico Médio (mais ou menos 1.000 Ma.). Suportando esta hipótese existem algumas insinuações em resultados geocronológicos publicados. No Meso-cenozóico atuaram processos tradicionais, responsáveis pela quebra, fragmentação e separação do Gondwana, aos quais se ligariam magmatismo básico (diques de diabásio), magmatismo alcalino e formação de bacias costeiras. A evolução cinemática do cinturão é largamente dominada por movimentos verticais, porém análise de zonas de cisalhamento indicam movimentos transcorrentes. Pelas descrições dos processos atuantes no Arqueano, Proterozóico Inferior, Proterozóico Superior e Fanerozóico chega-se a umapostura não-uniformitarista em relação aos regimes tectônicos que afetaram esta porção da Província Mantiqueira, no norte fluminense, atribuindo-lhes rápido crescimento no Arqueano por fenômenos plutônicos; cisalhamento intenso no Proterozóico ) Inferior; predominância de eventos termais e reativações deformacionais no Proterozóico Superior e processos tracionais no Fanerozóico. Desta maneira estabeleceram-se grandes descontinuidades entre cada um das eras geológicas. / This work deals a study of geological processes in the evolution of a part of the North Fluminense region, which belongs to a polycyclic mobile belt. Besides the systematic 1:50.000 scale geological mapping, additional field work was carried out followed by detailed petrography, geochronological studies and geochemistry. In accord with the description of the processes that occurred in the Archean, Lower and Upper Proterozoic and Phanerozoic, a non-uniformitarian view is adopted for the tectonic regimes that affected this part of the Mantiqueira Province. The overall picture can be envisaged as one of rapid growth by plutonic phenomena ascribed to the Archean, intense shearing during Lower Proterozoic, predominance of thermal events and reactivated deformation in the Upper Proterozoic, and tractional processes in the Phanerozoic. In this way, distinct and significant discontinuities can be established between each geological era.
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Petrogênese e geocronologia U-Pb do magmatismo granítico tardi- a pós-orogênico no batólito Agudos Grandes (SP) / not availableRenato Jordan Leite 28 March 2003 (has links)
O presente trabalho integra mapeamento faciológico, petrografia, geoquímica, isotopia Rb-Sr e Sm-Nd, e geocronologia U-Pb no estudo de magmatismo tardi- a pós orogênico do batólito granítico Agudos Grandes, uma extensa unidade Neoproterozóica intrusiva no Complexo Embu, porção central da Faixa Ribeira. Os principais corpos tardi-orogênicos do batólito ocorrem como uma sucessão de intrusões elipsoidais complexamente zonadas que, em direção a oeste, têm caráter progressivamente mais félsico e são mais afetadas por processos hidrotermais. Todos os plútons foram datados pelo método U-PB em monazita, e têm idades indistinguíveis, de \'DA ORDEM DE\'600 Ma. Os termos menos diferenciados são constituintes principais do granito Piedade; peculiar é a linhagem peraluminosa (muscovita-biotita granitos) de borda, que deve ter se gerado por forte contaminação de magmas básicos por material metassedimentar, e contrasta com a linhagem metaluminosa central (biotita granitos portadores de titanita) por exibir menor Mg#, maior Al, padrões de ETR mais fracionados, \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' mais negativo (-14 a -15 versus -12 a -14) e maior \'ANTIPOT. 87 Sr\'/\' ANTIPOT. 86 S\'\'r IND. T\' (0,712-0,713 versus 0,710-0,711). Os granitos mais diferenciados, presentes nos maciços Roseira, Serra dos Lopes e Pilar do Sul, têm assinatura isotópica de Sr e Nd consistente com origem a partir de magmas similares aos da linhagem peraluminosa de Piedade através de processos de assimilação e cristalização fracionada. Os granitos tardi-orogênicos mostram algumas similaridades importantes com os granitos sin-orogênicos cálcio-alcalinos de alto K que formaram a massa principal do batólito Agudos Grandes a \'DA ORDEM DE\'610 Ma, entre elas os teores elevados Sr e os padrões de ETR muito fracionados e com fracas anomalias negativas de Eu, sugestivos de fontes profundas, fora campo de estabilidade do plagioclásio. Dois conjuntos de granitos pós-orogênicos, ambos com afinidades geoquímicas com granitos de tipo A (altos K/Na, Y, Nb e Zr e baixos Al, Ba, Sr e Mg#), foram identificados. A \'DA ORDEM DE\'585 Ma se formaram os plútons São Miguel Arcanjo e Capão Bonito, integrantes da Província Itu, que exibem \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' fortemente negativos (\'DA ORDEM DE\'-16) e altos \'ANTIPOT. 87 Sr\'/ \'ANTIPOT. 86 S\'\'r IND. T\' (0,715-0,717) e Th/U, consistentes com a participação importante de crosta antiga empobrecida. A \'DA ORDEM DE\' 565 Ma formaram-se os plútons fortemente alongados Serra da Bateia e Serra da Queimada, que têm assinatura isotópica mais primitiva (e.g., \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' = -10 a -12), possivelmente refletindo a participação de um componente de manto, mas também incorporando material de crosta menos empobrecida. Esses plútons tardios podem ter se formado como reflexos intra-placa de processos orogenéticos que ocorriam mais a NE. O baixo Mg# dos granitos pós-orogênicos indica geração sob condições redutoras, o que é confirmado pela química dos minerais máficos. Os padrões de ETR pouco fracionados com anomalias negativas de Eu bem definidas sugerem que a geração dos magmas parentais dos granitos pós-orogênicos ocorreu a profundidades menores, dentro do campo de estabilidade do plagioclásio. / The present study combines faciological mapping, petrography, geochemistry, Rb-Sr and Sm-Nd isotope geochemistry, and U-Pb geochronology as tools in the study of the late- to post-orogenic magmatism in the Agudos Grandes granitic batholith, an extensive Neoproterozoic unit intrusive into the Embu Metamorphic Complex, central portion of the Ribeira Belt. The main late-orogenic bodies occur as a succession of zoned ellipsoidal plutons which are progressively more felsic and were more affected by hydrothermal processes westwards. All the plutons were dated by the U-Pb method in monazite, and yield undistinguishable ages at \'DA ORDEM DE\'600 Ma. The least differentiated rocks are the main constituents of the Piedade granite; peculiar is the border peraluminous lineage (muscovite-biotite granites), which seems to have been generated by strong contamination of basic magmas with metasedimentary material, and differs from the central metaluminous lineage (titanite-bearing biotite granites) by its lower Mg#, higher Al, more fractionated REE patterns, more negative \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' (- 14 to -15 versus -12 to -14) and higher \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 S\'\'r IND. T\' (0.712-0.713 versus 0.710-0.711). The more differentiated granites, which predominate in the Roseira, Serra dos Lopes and Pilar do Sul massifs, have Sr and Nd isotope signature consistent with an origin from magmas akin to the Piedade peraluminous lineage through assimilation-crystal fractionation (ACF) processes. The late-orogenic granites show some important similarities with the \'DA ORDEM DE\'610 Ma syn-orogenic high-K calc-alkaline granites that make up the bulk of the batholith, such high Sr contents and strongly fractionated REE patterns with weak negative Eu anomalies, suggestive of deep sources, outside the feldspar stability field. Two groups of post-orogenic granites were identified, both with A-type geochemical affinites (high K/Na, Y, Nb and Zr and low Al, Ba, Sr and Mg#). At \'DA ORDEM DE\'585 Ma the São Miguel Arcanjo and Capão Bonito plutons were formed, as a part of the Itu Province; these granites have strongly negative \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' (\'DA ORDEM DE\'-16), high \'ANTPOT 87 Sr\'/\'ANTPOT 86 S\'\'r IND. T\' (0.715-0.717) and Th/U, suggestive of sources within a depleted old crust. At \'DA ORDEM DE\'565 Ma the elongated Serra da Bateia and Serra da Queimada plutons were formed, with a more primitive isotope signature (e.g., \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' = -10 a -12), possibly reflecting a mantle component, but also incorporating less depleted crust material. These late plutons may have formed as within-plate reflections of coeval orogenic processes occurring to the NE. The Mg# of the post-orogenic granites is indicative of generation under reducing conditions, which is confirmed by the chemistry of mafic minerals. The weakly flactionated REE patterns with well-defined negative Eu anomalies suggest that their parent melts were generated at lower depths, within the plagioclase stability field.
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Geologia, petrografia e geocronologia das regioes meridional e oriental do complexo de Morungaba, SPSilvio Roberto Farias Vlach 09 July 1985 (has links)
O Complexo Intrusivo de Morungaba, com área de 330 km², aflora ao sudeste do Estado de São Paulo, apresentando forma irregular, alongada segundo SW-NE. É composto principalmente por rochas granitóides com biotita; dioritos são subordinados. O mapeamento faciológico detalhado (escala 1:50.000) das partes meridional e oriental do Complexo (200 km²), permitiu o reconhecimento de 31 facies granitóides (incluindo duas de rochas dioríticas), com características estruturais-petrográficas próprias. A maioria das facies (mapeadas como associações de facies) é agrupada em três Suítes magmáticas, denominadas Rósea, Cinzenta e Porfirítica. A Suíte Rósea é formada por quartzo-monzonitos, granitos 3b e granitos 3a, predominantemente equigranulares de granulação média a grossa e por granitóides-pórfiros, os quais afloram como corpos alongados a sub-circulares, acompanhando as estruturas regionais. No diagrama Q-FA-P, as rochas definem, em parte, tendência calco-alcalina granodiorítica-monzonítica. Nas rochas mais máficas (M\' entre 5 e 15) encontra-se a associação máfica biotita + titanita + magnetita \'+ OU -\' alanita \'+ OU -\' ilmenita; as rochas mais félsicas (M\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 5) apresentam biotita \'+ OU -\' alanita \'+ OU -\' muscovita + magnetita \'+ OU -\' ilmenita. Na parte Sul do Complexo, as facies distribuem-se segundo um padrão concêntrico de zonalidade. As características geológicas e estruturais-texturais indicam que as a rochas mais félsicas, e mais jovens, têm histórias de cristalização mais simples e que se colocam sob regimes mais permissivos, termicamente menos rigorosos, que as rochas mais máficas e mais antigas. Os granitóides-pórfiros são manifestações derradeiras, colocadas sub-superficialmente, como corpos menores e diques. A maioria das facies invadiu como corpos discretos. Dados geocronológicos Rb/Sr para grupos de facies associadas definem intervalos amplos de colocação e/ou cristalização (690 m.a. para rochas mais máficas; 490 m.a. para rochas mais félsicas), os quais são exagerados e devem-se, provavelmente, à influência de diversos processos petrogenéticos (e.g., não-homogeneidade isotópica da área fonte, cristalização fracionada). Uma isócrona conjunta, para a maioria das facies desta Suíte, indica idade de 580 m.a.. Acredita-se que a maioria das facies se posicionou entre 590 m.a. e 560 m.a.. As razões iniciais obtidas (0,707 - 0,706) são compatíveis com derivação a partir de fonte na crosta inferior, possivelmente pós-transamazônica. A Suíte Cinzenta agrupa facies equigranulares de granulação fina a média, com tipos hololeucocráticos (M\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 5; granitos 3b com biotita + muscobita \'+ OU -\' granada \'+ OU -\' ilmenita) e leucocráticos (M\' entre 5 e 10; granitos 3b e subordinadamente granodioritos, ambos com biotita + titanita + magnetita \'+ OU -\' alanita \'+ OU -\' ilmenita ou com associação máfica similar aos tipos hololeucocráticos). As rochas são mais antigas que a maioria dos granitóides da Suíte Rósea. As facies hololeucocráticas apresentam idade Rb/Sr de 590 m.a. e razão inicial 0,709, compatível com fonte metassedimentar isotopicamente pouco evoluida. As facies leucocráticas são de origem híbrida, produto de assimilação de rochas dioríticas (a maioria do embasamento) por magmas que originam principalmente as facies hololeucocráticas; apresentam, caracteristicamente, enclaves e glomérulos máficos (com biotita + plagioclásio + titanita + magnetita + apatita \'+ OU -\' ilmenita, de origem restítica). A Suíte Porfirítica, mapeada parcialmente, compreende quartzo, monzonitos, granitos 3b e granitos 3a, predominantemente porfiríticos, de granulação média a grossa. Apresentam M\' entre 5 e 15 e contêm biotita \'+ OU -\' hornblenda + titanita + magnetita \'+ OU -\' alanita \'+ OU -\' ilmenita. Afloram na parte N/NE do Complexo como corpos alongados, colocados sob regimes forçados, sub-concordantes com os padrões estruturais regionais SW-NE. As rochas desta Suíte são anteriores aos granitóides equigranulares, apresentando idade isocrônica (Rb/Sr) de 610 m.a. e razão inicial de 0,707, sugerindo que os magmas são originados por fusão de materiais da crosta inferior. Os dioritos compreendem em parte rochas híbridas, derivadas por interação de rochas dioríticas mais máficas do embasamento com magmas granitóides das Suítes Rósea e Cinzenta. Também incluem prováveis corpos magmáticos discretos, colocados sincronicamente aos granitóides. Os granitóides das Suítes Rósea e Porfirítica são correlacionáveis aos granitóides da série magnetítica e, em parte, aos granitóides de tipo I Caledoniano, enquanto que os da Suíte Cinzenta correspondem em parte aos granitóides da série ilmenítica (e granitóides tipo S) e, em parte, aos da série magnetítica. O Complexo Intrusivo de Morungaba, colocado em grande parte durante fases do soerguimento regional, representa os eventos tardi- e pós-orogênicos do Ciclo Brasiliano. / The Morungaba Granitoid Complex, covering about 330 km², crop out as an elongate irregular massif trending SW-NE, in the southeast part of the State of São Paulo, southeast Brazil. Major constituents are biotite granitoids with subordinate diorites. Over thirty facies types, each with distinctive structural-petrographic features, were recognized during detailed mapping of part of the massif (about 200 km²), and mapped as groups of facies. The Pink Granitoid Suite is made up mostly of equigranular quartz monzonites and 3b-3a granites, with some granite porphyries. Modes depict, in part, a calc-alkaline tendency in the modal Q-AF-P triangle. The more mafic facies (M\' about 5-15) contain biotite + sphene + magnetite \'+ OU -\' allanite \'+ OU -\' ilmenite, while the more felsic types (M\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 5) show biotite \'+ OU -\' allanite \'+ OU -\' muscovite \'+ OU -\' magnetite \'+ OU -\' ilmenite. Granitoids are distributed in a roughly concentric pattern in the southern part of the massif. Geological and petrographic characteristics indicate that the more felsic (and Iater) facies - in contrast to mafic types - had simpler crystallization histories and were emplaced under thermally less rigorous, and structurally more permissive, regimes. Granite porphyries are late rocks, emplaced as shallow (subvolcanic?) dikes and small bodies. Most facies types penetrated as discrete magmatic volumes. Geochronological Rb/Sr data for several groups of associated facies suggest a protracted emplacement interval, between 690 Ma for the more mafic groups and 490 Ma for the more felsic varieties. This interval seems unacceptably long, however, and probably reflects the existence of \"fictitious isochrons\" conditioned by several special petrogenetic processes (e.g., lack of isotopic homogeneity in the source region, influence of magmatic differentiation). A joint isochron of the Pink Suite indicates an age of 580 Ma. It is suggested that the ages of various facies lie between 560 and 590 Ma. The initial \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' ratios of about 0.707 - 0.706 are compatible with a lower crust, possibly post-Transamazonic, source. The Gray Suite, also equigranular, comprises holoIeucocratic (3b granites with biotite + muscovite \'+ OU -\' garnet \'+ OU -\' ilmenite; M\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 5) and leucocratic types (3b granites and subordinate granoriorites with biotite + sphene + magnetite + allanite + ilmenite or the same mafic minerals of the hololeucocratic varieties; M\' about 5-15). These rocks are older than most facies of the Pink Suite. Hololeucrocratic types show a Rb/Sr isochronic afe of 590 Ma and an initial \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' ratio of 0.709, compatible with a metasedimentary source. The leucocratic facies are mostly hybrid rocks, a mixture of evolved granite magmas (which crystallized mainly as hololeucocratic types) and older basement diorites. These rocks contain characteristic enclaves and mafic clots (restitic, with biotite + plergioclase + sphene + magnetite + apatite + ilmenite). The Porphyritic Granitoid Suite, only partly mapped, comprises mostly porphyritic quartz monzonites and 3b-3a granites, with biotite \'+ OU -\' hornblende + sphene + magnetite \'+ OU -\' allanite \'+ OU -\' ilmenite, which crop out as forcefully emplaced elongate bodies, trending SW-NE, subconcordant with the basement structure. These varieties are older than the equigranular rocks from the two other suites. A Rb/Sr isochron furnishes an age of 610 Ma and an initial ratio of a 0.707, also compatible with a derivation from a lower crustal source. Diorites are partly hybrid rocks, a result of interaction between more mafic basement diorites and evolved granite magmas, but probably also include small magmatic bodies, emplaced contemporaneousIy with other granitoids. The granitoids of the Pink and Porphyritic Suites are comparable to Magnetite-granites and, in part, to I-type Caledonian granites, while those of the Gray Suite present characteristics of both Magnetite-, Ilmenite- (and S-) granite types. The Morungaba Complex was emplaced mostly during regional uplift, and represents late- to post-tectonic magmatic stages of the Brasiliano Orogeny.
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Geoquímica e geocronologia do plutonismo de arco meso-cenozoico na Cordilheira Central da Colômbia e os processos de acresção crustal nos Andes do Norte / not availableCamilo Bustamante Londoño 09 June 2016 (has links)
Os Andes do Norte evoluíram a partir dos episódios sucessivos de subducção e colisão de terrenos após a separação de Pangea no Triássico Inferior. Em contraste com a parte central e sul dos Andes, a margem continental do Equador, Colômbia e Venezuela registram a infuência do plateau do Caribe que colidiu com a placa Sul Americana no Cretáceo Superior. Nosso estudo concentra-se nas rochas magmáticas do Jurássico e Paleógeno hospedadas em sua maioria na Cordilheira Central da Colômbia. Os modelos tectônicos tradicionais tem definido um embassamento Permo-Triássico para a Cordilheira Central, também conhecido como Terreno Tahamí, enquanto rochas mais antigas de idade Paleozoica e núcleos restritos Grenvillianos (ca. 1 Ga) ocorrem na Cordilheira Oriental, sendo reunidos no Terreno Chibcha. A falha Otú-Pericos limitaria os terrenos Tahamí e Chibcha. Contudo, os resultados aqui obtidos indicam que: (i) as rochas Permo-Triássicas intrudidas por batólitos Jurássicos mostram composições similares nos dois lados da falha, e (ii) sequências metassedimentares Jurássicas, até então desconhecidas na Cordilheira Central, ocorrem intercaladas com o embassamento metamórfico. Estes resultados mostram que a falha Otú-Pericos não deve representar um limite de terrenos tectonoestratigráficos, e que a distribuição espacial das sequências Permo-Triássicas na Cordilheira Central tem sido superestimada. Além disso, idades U-Pb associadas a composições de Lu-Hf dos zircões detríticos sugere uma origem para-autóctone para rochas permo-triássicas. Um volumoso magmatismo que se estende do Jurássico ao Cretáceo intrude o embasamento do flanco oriental da Cordilheira Central. Embora sua colocação num arco magmático continental seja incontestável, a gênese desses magmas ainda é debatida. Nossos resultados indicam que o magmatismo Jurássico evoluiu num arco estacionário ativo em torno de 200 Ma. O volume de magma diminuiu em ca. 165 Ma para cessar em 130 Ma. Além disso, dados geoquímicos e isotópicos indicam que esses magmas foram diferenciados em níveis crustais rasos e tornaram-se mais juvenis nos pulsos magmáticos finais. Isto implica que a fonte do magma mudou no ambiente de subducção, provavelmente em resposta à diminuição do aporte de sedimentos na cunha mantélica associado a um regime tectônico onde a convergência foi francamente oblíqua. O magmatismo reiniciou em ca. 90 Ma com a subducção da placa do Caribe sob a margem NW da placa Sul-Americana, o que ocasionou a acreção de vários fragmentos oceânicos e, consequentemente, espessamento da margem continental. Uma fonte profunda dos plútons do Cretáceo Superior e Eoceno aparentemente está registrada na elevada razão Sr/Y desses magmas, que se formariam e seriam diferenciados em alta pressão onde granada é estável. Zircoes detríticos eocênicos são encontrados nas bacias sedimentares do leste da Colômbia, os quais relacionamos à fontes ígneas distais e/ou mais proximais, provavelmente localizadas na Cordilheira Central conforme indicam as composições isotópicas de Hf nos zircões. Alguns batólitos eocênicos, como o tonalito de Santa Marta, estão alojados perto da sutura que reune os complexos de acresção de origem oceânica à margem continental pré-cretácica da Sierra Nevada de Santa Marta. Estudos da trama magnética do tonalito de Santa Marta indicam que sua colocação explorou estruturas extensionais formadas numa zona de cisalhamento destral formada pelo deslocamento da placa do Caribe no Eoceno. O magmatismo continental do segmento dos Andes do Norte terminou no Eoceno Meio, provavelmente pela dificuldade em subductar a espessa litosfera do plateau do Caribe. / The Northern Andean mountain belt, which includes the western margin of Ecuador, Colombia and Venezuela evolved by successive episodes of subduction and terrane collision after the break-up of Pangea in the Lower Triassic. In contrast with the Central and Southern Andean Cordillera, the northern chain records the influence of the Caribbean plateau that collided with the South American plate in the Late Cretaceous. Our study focuses on the Jurassic and Paleogene magmatic rocks hosted mostly in the Central Cordillera of Colombia. The traditional tectonic models have been defining a Permo-Triassic basement for the Central Cordillera, named Tahamí Terrane, and Paleozoic sequences including vestiges of the Grenville orogeny (ca. 1 Ga) hosted in the Eastern Cordillera and grouped in the Chibcha Terrane. The Otú-Pericos fault has been considered as the limit between both terranes. Nevertheless, the results obtained here indicate that: (i) the Permo-Triassic rocks intruded by Jurassic batholiths show similar compositions on both sides of the fault, and (ii) until now unnoticed Jurassic metasedimentary sequences occur interleaved with the Permo-Triassic metamorphic basement. These findings imply that the Otú-Pericos fault is not a limit of tectonostratigraphic terranes and that the spatial distribution of the Permo-Triassic sequences in the Central Cordillera has been overestimated. A para-autochthonous origin for rocks recording contrasting Permian to Jurassic histories is proposed for the units at both sides of the Otú-Pericos fault. A voluminous Late Jurassic to Early Cretaceous magmatism intrudes the basement of eastern flank of the Central Cordillera. Although their emplacement in a continental arc setting is indisputable, the magma genesis is still debated. Our results indicate that the Jurassic magmatism evolved in a stationary arc at ca. 200 Ma. The magma volumes decreased at ca. 165 Ma to cease at ca. 130 Ma. Furthermore, geochemical and isotopic data indicates that these magmas differentiated at shallow crustal levels and became more juvenile towards the latest magmatic pulses. This implies that the magma source changed in a subduction setting probably recording the decreasing of the sedimentary input to the mantle wedge in a tectonic setting dominated by oblique convergence. The magmatism resumed at ca. 90 Ma with the subduction of the proto-Caribbean under NW South America which, in addition, accreted to the continent several oceanic fragments that thickened the continental margin. A deep source of the Late Cretaceous to Eocene plutons would be recorded in the adakite-like signature (high Sr/Y ratios) of the magmas that would have been differentiated at a high pressure where garnet is stable. Detrital Eocene zircons are also recorded in basins from eastern Colombia, which could be related to both distal igneous sources and/or more proximal sources that according the Hf isotopic compositions would be located in the Central Cordillera. Some Eocene batholiths, like the Santa Marta tonalite, are emplaced close to the suture that juxtaposes the Cretaceous oceanic terranes to the continent. Fabric studies of the Santa Marta tonalite indicated that its emplacement exploited extensional structures formed in bulk dextral shear component formed by the lateral displacement of the Caribbean plate in the Eocene. The continental magmatism of the northern Andean margin stops in the Middle Eocene probably related to the difficulty of the thick Caribbean plateau to subduct.
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Geocronologia dos eventos magmáticos, sedimentares e metamórficos na região do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais / Not available.Carlos Mauricio Noce 07 April 1995 (has links)
O Complexo Belo Horizonte representa um segmento de crosta arqueana, constituído principalmente por gnaisses tipo TTG, bandados e exibindo feições de migmatização (Gnaisse Belo Horizonte). Ocorrem encravadas nos gnaisses pequenas faixas de rochas supracrustais, de natureza vulcano-sedimentar (essencialmente vulcanitos máficos e sedimentos químicos), e corpos granitóides circunscritos. Estes granitóides apresentam aspecto homogêneo, foliação bem desenvolvida, tendo-se posicionado após o evento principal de migmatização do Gnaisse Belo Horizonte. Os dois corpos mais significativos são granitos cálcio-alcalinos de alto K, designados Granito Santa Luzia e Granito General Carneiro. Análises U-Pb em zircões de um mobilizado migmatítico definiram uma discórdia com intercepto superior em 2.860+14/-10 Ma, datando o evento de migmatização do Gnaisse Belo Horizonte. Titanitas do mobilizado e do gnaisse alinharam-se em outra discórdia, com intercepto inferior em 2.041+5 Ma. Esta idade foi interpretada como a do retrabalhamento (metamorfismo) do Evento Transamazônico impresso no Complexo Belo Horizonte. O Granito Santa Luzia posicionou-se em 2.712+51/-4 Ma (idade U-pb em zircão), sendo esta também a idade provável do Granito General carneiro. Obteve-se uma isócrona Rb-sr (rocha total) para o Gnaisse Belo Horizonte de 2.619\'+ ou -\'65 Ma. Os eventos de granitogênese e de rejuvenescimento isotópico dos gnaisses mais antigos devem marcar os estágios finais de estabilização da crosta arqueana na região setentrional do Quadrilátero Ferrífero. No extremo sudoeste do Quadrilátero Ferrífero um pequeno corpo granítico, o Granito salto do Paraopeba, possui idade U-Pb, em zircão, de 2.612\'+ ou -\'5 Ma. Esta idade define, até o presente, o mais novo evento de granitogênese arqueana da região. Ainda no quadro da evolução arqueana, a análise U-Pb em rutilos de uma zona de cisalhamento mineralizada em ouro, cortanto o Grupo Nova Lima, forneceu resultado muito discordante mas com idade mínima de 2.580 Ma. Esse conjunto de determinações geocronológicas, aliado a outros dados da bibliografia. permite delinear um quadro bastante acurado para a evolução da crosta arqueana. Informações adicionais são também fornecidas pelas datações de zircões detríticos, provenientes das unidades supracrustais proterozóicas do Quadrilátero Ferrífero. As mais antigas evidências da existência de núcleos continentais datam de ca. 3.200 Ma. Entretanto, o principal período de geração crustal parece ter ocorrido entre 3.000-2.900 Ma. A partir daí, o trend evolùtivo registra um processo progressivo de amalgamação de blocos continentais, associado a intenso retrabalhamento da crosta primitiva e novos eventos de adição granitoide, além da deposição de sequências supracrustais do tipo greenstone belt (supergrupo Rio das velhas). Resultou desse processo a consolidação de extensa plataforma continental. provavelmente completada com a intrusão dos granitos arqueânos mais jovens, como o Granito Salto do Paraopeba. A bacia de sedimentação do Supergrupo Minas implantou-se sobre essa plataforma, possivelmente ainda no final do Arqueano. Reforça a hipótese o fato de todos os zircões detríticos analisados para a Formação Moeda, unidade basal do Supergrupo Minas, serem mais antigos que 2.600 Ma. As outras unidades estudadas (Grupo Sabará, Grupo Itacolomi e Supergrupo Espinhaço) continham zircões gerados e/ou retrabalhados no Paleoproterozóico. O pacote sedimentar do Supergrupo Minas registra a passagem de sedimentação plataformal (grupos Caraça, Itabira e Piracicaba) para sedimentação sin-orogênica, representada pelo Grupo Sabará, cuja idade máxima de deposição foi determinada em ca. 2.120 Ma. A idade de intrusão do Batólito Alto Maranhão foi determinada por análises U-Pb em titanita e zircão, em 2.124\'+ ou -\'2 Ma. Este corpo, localizado a sul do Quadrilátero Ferrífero, possui composição tonalítica predominante e características geoquímicas indicativas de origem mantélica. Tal assertiva confirma-se pela idade modelo Sm-Nd (TDM) na mesma faixa da idade U-Pb, Portanto, interpreta-se o Batólito Alto Maranhão como uma intrusão pré-colisional, ligada a consumo de crosta oceânica, marcando o estágio inicial do Evento Transamazônico. As idades U-Pb em titanitas do embasamento arqueano posicionam o ápice do overprint metamórfico transamazônico em 2.065-2.035 Ma. Este processo foi acompanhado pela intrusão de pequenos corpos graníticos na região setentrional do Quadrilátero Ferrífero, que são o Granito Cónego do Brumado (idade U-Pb em monazita de 2.045 Ma) e o Granito Morro da Pedra. Pegmatitos intrusivos na Formação Moeda, região de Salto do Paraopeba, apresentaram idade Pb-Pb em anfibólio de 2.236\'+ ou -\'200 Ma. Outras determinações geocronológicas, no âmbito do Complexo Belo Horizonte, incluem uma errócrona Rb-Sr para o Granito General Carneiro, de 1.740\'+ ou -\'53 Ma, e idades K-Ar em biotita, variando entre 1.800 e 1.000 Ma. As idades por volta de 1.800 Ma poderiam registrar o resfriamento final do Evento transamazônico. Já as idades mais novas refletem, provalmente, aberturas parciais do sistema isotópico K-Ar em eventos de baixa magnitude, ligados aos ciclos Espinhaço e Brasiliano. Interpretação semelhante pode ser dada para as idades K-Ar (biotita) obtidas para o Batólito Alto Maranhão, de 1.000\'+ ou -\'22 e 730\' + ou -\'25 Ma. Duas idades isocrônicas Rb-Sr, para este mesmo corpo, registram o rejuvenescimento isotópico brasiliano. Na mesma região, monazitas de veios quartzo-feldspáticos, encontrados na Falha do Engenho, possuem idade U-Pb de 596 Ma. A colocação desses veios, e os processos localizados de rejuvenescimento isotópico, foram interpretados como um reflexo da reativação de estruturas pré-existentes durante a deformação do Evento Brasiliano. O registro isotópico pouco expressivo desse evento, no Quadrilátero Ferrífero, é uma indicação de seu papel secundário na estruturação da região. / The Belo Horizonte Complex represents an Archean crust segment principally omposed of banded TTG-type gneisses, and exhibiting migmatization features (Belo Horizonte Gneiss). Small tracts of volcanosedimentary supracrustal rocks, essentially mafic volcanics and chemical sediments, and granitoid bodies occur enclosed by the gneisses. These granitoids are in general homogeneous, have well-developed foliation, and were emplaced after the main migmatization event that affected the Belo Horizonte Gneiss. The Santa Luzia and General Carneiro calcalkaline granites constitute the two most prominent granitic bodies. The age of the Belo Horizonte Gneiss migmatization event is indicated by the 2860+14/-l0 Ma upper intercept of a discordia obtained by U-Pb analyses in zircons of a migmatitic mobilizate. Sphenes of this mobilizate and of the gneiss align along another discordia with a lower intercept at 2041\'+OR-\' 5 Ma. This is interpreted as the age of the Transamazonian tectonometamorphic event imprint-ed on the Belo Horizonte Complex. The Santa Luzia Granite was emplaced at 2712+5/-4 Ma (U-Pb age in zircon), probably also corresponding to the age of the General Carneiro Granite. A Rb-Sr-whole-rock isochron indicates 2619\'+ OR -\'65 Ma for the Belo Horizonte Gneiss. These ages define a granite genesis event and also an isotopic resetting of the older gneisses, possibly marking the final stages of stabilization of the Archean crust in the studied area. The Salto do Paraopeba Granite occurs in the extreme southwest of the Quadrilátero Ferrífero, and has an U-Pb age in zircon of 2612\'+ OR -\'5 Ma. At present, this age is interpreted as defining the youngest Archean granite genesis event. U-Pb analyses of rutiles from a goldmineralized shear zone, crosscutting the Nova Lima Group, yield a very discordant minimum age of 2580 Ma, also regarded as part of the Archean evolution of this region. This set of geochronological determinations together with those already published allow the establishment of a fairly accurate framework for the Archean crust evolution. Additional information are also furnished by dating of detritic zircons, from Proterozoic supracrustal units of the Quadrilátero Ferrífero. The oldest evidences for the existence of continental nuclei are dated at ca 3200 Ma. However, the main period of crust generation seems to have happened between 3000 to 2900 Ma. Following this period, the evolutionary trend followed a progressive amalgamation of continental blocks, associated with intensive reworking of the primitive crust, renewed events of granitoid addition and deposition of the supracrustal greenstone belt Rio das Velhas Supergroup. As a result of this process, an extensive continental platform was consolidated, probably accompanied by the intrusiou of younger Archean granites like the Salto do Paraopeba Granite. The Minas Supergroup sedimentary basin was established on this platform possibly in the end of the Archean. This hypothesis is enhanced by detritic zircons consistently older than 2600 Ma from the Moeda Formation, basal unit of the Minas Supergroup. A number of the zircons from the other studied units, the Sabará and Itacolomi Groups, and the Espinhaço Supergroup, were crystallized and/or reworked during the Lower Proterozoic. The Minas Supergroup sedimentary sequence records the change from platformal (Caraça, Itabira and Piracicaba Groups) to synorogenic sedimentation, the latter represented by the Sabará Group. The zircons of this Group define the maximum age of deposition ca 2120 Ma. U-Pb analyses in zircon and sphene dletermine the age of the intrusion of the Alto Maranhão Batholith at 2124\'+ OR -\'2 Ma. This granitic body is located to the sourh of the Quadrilátero Ferrífero, and has a predominantly tonalitic composition. A mantelic derivation is indicated by geochemical characteristics, and confirmed by a Sm-Nd model age (TDM) in the same range of ages obtained by U-Pb. Therefore, the Alto Maranhão Batholith is interpreted as a precollisional intrusion related to the consumption of the oceanic crust, marking the initial stage of the Transamazonian Event. U-Pb ages in sphenes from the Archean basement define the peak of the Transamazonian metamorphic overprint at 2065-2035 Ma. This process was accompanied by the intrusion of two small granitic bodies in the northern region of the Quadrilátero Ferrífero: the Córrego Brumado Granite (U-Pb age of 2045 Ma in monazite) and the Morro da Pedra Granite. Pegmatites intrusive in the Moeda Formation in the region of Salto do Paraopeba have a Pb-Pb age in amphibole of 2236 \'+ OR -\' 200 Ma. Other geochronological determinations in the Belo Horizonte Complex include a Rb-Sr errochron for the General Carneiro Granite at I740\'+ OR -\' 53 Ma, and K-Ar ages in biotites varying between 1800 and 1000 Ma. The ages around 1800 Ma might indicate the final cooling of the Transamazonian Event. The younger ages probably reflect partial opening of the K-Ar isotopic system during events of a lesser magnitude. related to the Espinhaço and Brasiliano cycles. A similar interpretation arises from the K-Ar ages of 1000\'+ OR -\' 22 and 730 \'+ OR -\'25 in biotite obtained for the Alto Maranhão Batholith. Two isochronic Rb-Sr ages obtained for the same batholith register the Brasiliano-cycle isotopic resetting. ln the same region, quartz-feldspathic veins in the Engenho Fault yields an U-Pb age in monazite of 596 Ma. The veins emplacement and the localized processes of isotopic resetting are interpreted as resulting from the reactivation of pre-existing structures during the Brasiliano Event deformation. The weak record of this Event in the Quadrilátero Ferrífero is indicative of its secondary role in the structuring of the region.
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Aplicação das sistematicas Sm/Nd e Rb/Sr no Maciço Itatins (SP) / Not available.Jefferson de Lima Picanço 01 September 1994 (has links)
O maciço Itatins, no sul-sudeste do Estado de São Paulo, é uma região composta por rochas cujos protólitos foram incorporados à Crosta por volta de 2,5 Ga. e que sofreram a ação de episódios de metamorfismo de alto grau e fusão parcial. Compreende as rochas do complexo Costeiro, representadas Suite Itatins e pela Sequência Cachoeira, as rochas graníticas da Suite Granitóide de Fácies Migmatítica e uma extensa área de rochas migmatíticas intermediárias entre estas duas (Complexo Gnaissico-Migmatítico). A Suite Itatins compreende dois tipos principais de granulitos: Os granulitos tipo Azeite apresentam um comportamento geoquímico empobrecido em litófilos, com baixas razões \'Rb POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' e os granulitos Guaraú, mais restritos em área, apresentando um comportamento geoquímico enriquecido em litófilos. Ambas as litologias tiveram seu sistema Rb/Sr afetados pela granulitização, gerando diagramas isocrônicos sem significação geológica. As rochas da sequência Cachoeira tiveram seu sistema Rb/Sr menos alterado. Os Kinzigitos da Ponta da Prainha indicaram idades pré-brasilianas que podem significar uma idade de metamorfismo, ou então idades intermediárias entre a provável geração dos protólitos e o metamorfismo granulítico. Os paragnaisses Itariri indicaram idades brasilianas . Os migmatitos de Ana Dias forneceram uma idade em torno de 720 Ma, interpretados como idade de migmatização. A paragênese mineral destas rochas é compatível com a formação de fundidos anatéticos em fácies granulito, e a idade obtida reflete a idade da migmatização em fácies granulito. O sistema SM/Nd apresentou -se mais sensível ao metamorfismo, através de uma isócrona mineral-rocha total em granulitos tipo Azeite, em paragênese equilibrada em fácies granulito, a qual obteve um resultado por volta de 607 Ma. Uma segunda isócrona mineral-rocha total, em paragnaisses próximas a Itariri, obteve 580 Ma. As idades modelo Sm/Nd (TDM) para rocha total nos granulitos Azeite revelaram idades arqueanas (2,52 Ga). Para os paragnaisses, o parâmetro TDM forneceu uma idade de 1.4Ga, interpretada como uma provável idade de mistura de material das áreas-fonte dos protólitos. As idades de resfriamento K/Ar obtidas para estas rochas estiveram em torno de 580 Ma para as biotitas e 656 Ma para os anfibólios. As idades Rb/Sr de 530 Ma, obtidas para os Migmatitos de Mongaguá representam são idades de migmatização em facies anfibolito. Uma determinação em biotita nestas rochas forneceu valores de 512 Ma. Na datação geocronológica aplicada às rochas granulíticas e associadas que ocorrem no Maciço Itatins, o sistema Rb/Sr revelou-se pouco eficaz na datação de rochas granulitizadas após longa vivência crustal. Já o sistema Sm/Nd em minerais-rocha total mostrou-se bastante apto para datar as paragêneses minerais. Na maioria dos casos envolvendo isócronas granada/rocha total, as idades obtidas são de resfriamento. Desta forma, idades obtidas nestas isócronas possuem a mesma significação que isócronas Rb/Sr rocha total. / The Itatins Massif, in the southeast of São Paulo State, comprises the main geological units: a)The granulitic Itatins Suite, subdivided in Azeite granulites, enderbitic-charnoenderbitic, LIL-depleted, and the Guaraú granulites, charnockitic, LIL-enriched; b) The Cachoeira Sequence, composed by kinzigites, kinzigitic gnaisses, anfibolites and calciosilicatic rocks; c)Regional granitic-migmatitic rocks. The Itatins Granulites have strongly disturbed isotopic sistems, with great scatter in the analytical points. The Ponta da Prainha Kinzigites record a prebrazilian age of 1.4 Ga in Rb/Sr Whole-rock isochron. The Itariri Kinzigitic gneisses have 601 My-old Rb/Sr Whole-rock isochron. The Ana Dias Migmatites record a 720 Ma Rb/Sr WR isochron, which gives the age of migmatisation. The mesossoma of these granulites, equilibrated in granulite- facies suggests that age is related to the regional metamorphism in granulite-facies conditions.The Mongaguá Migmatites have a Rb/Sr WR isochron age of 532 Ma. They are located in the Costeiro Block and record a significantly low isochronic age if compared with Itatins Massif ones. Biotite K/Ar ages of these rocks record 512 Ma. The K/Ar cooling ages of the Itatins Massif are 590 Ma in biotites and 656 Ma in hornblende. Two Sm/Nd mineral -WR isochrons have been obtained. The piroxene-plagioclase-biotite-WR isochron recorded 607+/-136 Ma the Azeite Granulites, With Sm/Nd model ages 2,52 Ga. The garnet-plagioclase-biotite-WR isochron has 580+/-22 Ma. These ages have been interpreted as an cooling ages of that paragenesis from the granulites with previous crustal history after granulitization than the Rb/Sr Whole-rock isochrons.
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A evolução do arco magmático neoproterozóico São Gabriel, porção sul da província Mantiqueira, baseado em idades U-Pb SHRIMP e LA-ICP-MS e valores de δ18O em zircões detríticosLena, Luís Otávio Fortes de January 2013 (has links)
O Arco de São Gabriel é um terreno juvenil exposto na parte oeste do Cinturão Dom Feliciano, na parte sul da Província Mantiqueira, sul do Brasil. Aqui apresentamos os resultados de SHRIMP e LA-ICP-MS geocronologia U-Pb de 177 zircões detríticos das rochas metasedimentares do Complexo Cambaizinho. Oitenta e um grãos foram depois selecionados para o SHRIMP-II para a análise de δ18O. As idades variaram 840-660 Ma, com uma forte concentração entre ca. 750 e 700 Ma. O espectro de idade de zircões detríticos desta sucessão meta-sedimentar sugere que os sedimentos originais foram obtidos a partir da erosão do São Gabriel arco em si, muito provavelmente numa bacia de ante-arco. As razões Th/U e a texturas dos grãos de zircão revelam que eles eram em sua maioria erosão de rochas magmáticas no arco, sem qualquer contribuição relevante de suas contrapartes metamórficos, ou de qualquer outra fonte mais velha. Os valores de δ18O variam de 3,2-9,6%o o, e a maioria deles indicam derivação a partir de fontes juvenis, magmas manto-derivados. Três grupos distintos são reconhecidos: (i) ca. 840-750 Ma para os quais os valores de δ18O variaram entre 3,2 a 5,5%o o que sugere uma origem mantélica, sem qualquer contribuição continental, (ii) 750-700 Ma, com valores de δ18O que variam de 4,0 a 9,4%o o; este período é considerado como o pico do magmatismo dentro do arco, neste caso, tanto rochas mantélicas e continentais neoproterozóicas desempenhado um papel importante no fornecimento de sedimento para a Bacia Cambaizinho, (iii) 690-660 Ma, para os quais os valores δ18O variou entre 6,0 e 9,4%o o. Neste período, rochas continentais são a principal fonte de sedimentos; nenhum valor mantélico de δ18O são observados. Portanto, nossos dados fornece uma visão da evolução progressiva do arco de São Gabriel de uma zona de subducção intra-oceânico a cerca de 840-750 Ma para um ambiente de arco continental (idades <690 Ma), que precedeu o fechamento de um oceano, e a colisão continental no final do Neoproterozóico. / The São Gabriel Magmatic Arc (SGA) is a juvenile terrane exposed in the western part of the Dom Feliciano Belt (DFB) in the southern part of the Mantiqueira Province, southern Brazil. Here we present the results of combined SHRIMP and LA-ICP-MS U-Pb geochronology of 177 detrital zircons from the meta-sedimentary rocks of the Cambaizinho Complex (CC). Eighty-one grains were later selected for SHRIMP-II δ18O analysis. Ages ranged from 840 to 660 Ma, with a strong concentration between ca. 750 and 700 Ma. The age spectrum of the detrital zircon grains from this meta-sedimentary succession suggests that the original sediments were derived from the erosion of the São Gabriel Arc itself, most likely in a fore-arc basin. Th/U ratios and internal structures of the zircon grains reveal that they were mostly eroded from magmatic rocks in the arc, without any relevant contribution from their metamorphic counterparts, or from any other older source. The δ18O values varied from 3.2 to 9.6%o, and most of them indicate derivation from juvenile, mantle-derived magmas. Three distinct age groups are recognized: (i) ca. 840-750 Ma for which δ18O values varied between 3.2 to 5.5 %o suggesting a mantle-derived source, without any continental contribution, (ii) 750-700 Ma, with δ18O values ranging from 4.0 to 9.4 %o; this period is regarded as the peak of magmatism within the arc, in this case both mantle and continental derived Neoproterozoic rocks played an important role on sediment supply, (iii) 690- 660 Ma, for which δ18O values ranged between 6.0 and 9.4 %o. In this time period, continentalderived rocks are the main source of sediments; no mantle δ18O values are observed. Therefore, our data provides an insight into the progressive evolution of the SGA from an intra-oceanic subduction zone at ca. 840-750 Ma to a continental arc setting (ages < 690 Ma), which preceded ocean closure and continental collision at the end of the Neoproterozoic.
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