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Um sensível espectrômetro de massa de fonte sólida e sua aplicação à análise de K, Rb e Sr / Not availableKawashita, Koji 01 March 1969 (has links)
Um espectrômetro de massa de fonte sólida de alta sensibilidade e construído de vidro Pyrex é descrito com detalhe. Um sistema de vácuo convencional, constituído de uma bomba mecânica e uma bomba de difusão de mercúrio de duplo estágio, possibilita obter-se, após cerca de 6 horas de contínuo bombeamento, pressão adequada para início de análise de materiais sólidos pela técnica de ionização térmica. Por esta técnica, quantidades tão pequenas quanto alguns micromicrogramas de potássio ou rubídio podem ser analisadas, enquanto que para estrôncio, quantidades tão pequenas quanto 0,1 μg podem ser dosadas. É apresentada também a precisão média obtida na análise desses elementos, bem como a precisão na medida das razões isotópicas. Finalmente, uma série de resultados obtidos em diferentes tipos de rochas empregando-se tal aparelho, é submetida a estudos estatísticos para melhor aquilatar o comportamento do mesmo. / Not available
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Correlações entre fragmentos do embasamento pré-mesozóico da terminação setentrional dos Andes Colombianos, com base em dados isotópicos e geocronológicos / Not available.Cardona Molina, Agustin 27 March 2003 (has links)
Foram realizadas análises geocronológicas U/Pb SHRIMP em zircão, Rb-Sr em rocha total e algumas das localidades mais representativas do embasamento Pré-Mesozóico disperso na terminação setentrional dos Andes Colombianos, visando determinar as características geológicas e temporais dos principais eventos tectônicos que formaram as rochas, e sua correlação regional. Estes resultados foram integrados aos dados geológicos existentes, assistidos por análises petrográficas e geoquímicos em algumas das amostras. Os resultados U/Pb SHRIMP em zircões de três gnaisses com metamorfismo de alto grau (Gnaisse de Jojoncito, Gnaisse de Dibuya e Gnaisse de Bucaramanga) apresentam o registro de uma extensa historia Mesoproterozóica, que inclui protolitos com heranças de idades entre 1250 Ma e 1550 Ma, um registro metamórfico policíclico com um primeiro evento entre 1140-1190 Ma, e um último evento melhor definido com idades pouco inferiores a 1000 Ma. O sistema Rb-Sr do Gnaisse de Dibuya preserva o registro parcial do evento metamórfico mais antigo. ldades modelo Sm-Nd entre 1450 Ma e 1900 Ma, obtidas nos gnaisses, são consideradas como idades médias de residência crustal, e sugerem a presença de materiais Mesoproterozóicos e mais antigos. Um meta-anortosito associado a uma seqüência de alto grau na Sena Nevada de Santa Marta, e um gnaisse hornblêndico apresentam \'\'épsilon\' IND. Nd(1160)\' Ma negativo e levemente positivo, que em conjunto com as idades modelo Sm-Nd \'T IND. DM\' ¡6a do anortosito sugerem que este magmatismo foi possivelmente acompanhado de contaminação crustal. Dados geoquímicos de anfibolitos do Gnaisse de Dibuya também sugerem processos semelhantes na gênese destes protolitos. As características geocronológicas e isotópicas bem como o caráter geoquímico e petrográfico indicam que os protolitos destas rochas foram formados em um domínio predominantemente ensiálico, caracterizado por retrabalhamento crustal. O metamorfismo de alto grau pode ser relacionado aos eventos orogênicos de afinidade Grenvilliana associados á formação do Supercontinente Rodinia. Da comparação do registro geocronológico dos zircões com outras províncias tectônicas maiores, sugere-se que estes protolitos podem ter sido gerados na margem do Cráton Amazônico. Outros dois paragnaisses, relacionados a domínios mais ocidentais (Gnaisse do Complexo Sevilla e Gnaisse do Nus), apresentam também zircões com fontes mistas, sendo que ambos têm o registro de idades Meso e Neoproterozoica entre 880 Ma e 1400 Ma, e no caso do Gnaisse do Complexo Sevilla foram também identificadas fontes mais jovens até o Cambriano, caso de uma amostra em que fomeceu 529 \'+ ou -\' 10 Ma. Estas idades mostram a participação de fontes Mesoproterozóicas-Neoproterozóicas, e condiciona a formação dos protolitos dos Gnaisses de Sevilla antes do Cambriano, contrastando com as idades Proterozoicas do Gnaisse de Dibuya localizado ao SE. Um granodiorito da Península da Guajira, que corta rochas metamórficas da Formação Macuira, apresenta idade U/Pb SHRIMP em zircão de 167 \'+ ou -\' 9 Ma considerada como relacionada à sua cristalização, e idades de resfriamento a 350° C Ar/Ar em biotita entre 157 e 159 Ma. ldades Meso-Neoproterozóicas e Ordovicianas consideradas como heranças foram também obtidas. A rocha total apresenta idades modelo Sm-Nd de 1470 Ma e um \'\'épsilon\' IND. Nd\' para a idade de cristalização de -5,90. A presença de heranças e as características do Nd sugerem que a formação deste granitóide teve uma forte componente de material crustal mais antigo. O embasamento no que se encontra este granitóide apresenta também fontes Meso e Neoproterozóicas. Em conjunto, as idades Jurássicas e os indicadores mais antigos sugerem que este domínio é um fragmento para-autoctone à margem continental de América do sul. As idades Ar/Ar em mica e anfibólios da maioria das rochas analisadas mostram espectros perturbados parcial ou totalmente, refletindo a presença de aquecimentos mais jovens, relacionados aos diferentes períodos de atividade magmática Andina no Jurássico, Cretáceo e Paleoceno-Eoceno que configuraram os Andes do Norte. / lntegrated zircon U/Pb SHRIMP, Rb-Sr whole rock, and mica and amphibole Ar/Ar geochronological analysis, as well as Sm-Nd whole rock where carried in some of the type localities of the dispersed Pre-Mesozoic basement on the northern termination of the Colombian Andes. lt was intend to establish the main geological and temporal constraints of the tectonic events that have formed these rocks, and its regional correlation. Petrographic and geochemical analyses of key samples were also integrated. U/Pb SHRIMP zircon data from three high grade metamorphic gneisses (Jojoncito Gneiss, Dibuya Gneiss and Bucaramanga Gneiss) records an extensive Mesoproterozoic history, including protoliths with inherited ages between 1250 Ma and 1550 Ma, a polymetamorphic evolution with a first event between 1140-1190 Ma, and a more well defined last event with ages around 1000 Ma. Rb-Sr whole rock data from the Dibuya Gneiss partially preserves the older metamorphic event. Sm-Nd model ages between 1450 and 1900 Ma from the gneisses are considered as average crustal residence ages, and suggest the presence of Mesosproterozoic and older material in the genesis of the rocks. A meta-anorthosite associated with high grade rocks and an hornblendic gneiss shows negative and slightly posítive \'\'épsilon IND. Nd(1160)\', that in addition with metaanorthosite Sm-Nd \'T IND. DM\' suggest that magmatism was associated with crustal contamination. Geochemical data from amphibolites of the Dibuya Gneiss also suggest the presence of the same processes for protolith formation. The geochronologial and isotopical characteristics, as well as the geochemical and petrographic particularities indicates that the protoliths of these rocks where formed on an ensialic domain, characterized by crustal reworking processes. High grade metamorphism can be related to Grenville related orogenic events associated to the Supercontinent Rodinia. Comparison of zircon geochronological record with the broader tectonic provinces, suggest that this protoliths could have been formed on the margin of the Amazon Craton. Two more paragneisses from the westemmost domains (Sevilla Complex and Nus Gneiss) also presents zircons with mixed ages, of Meso and Neoproterozoic times between 880 Ma and 1400 Ma. ln the gneiss from the Sevilla Complex younger ages until Cambrian where also found, with a zircon showing a 529 \'+ ou -\' 10 Ma. This ages shows the presence of Mesoproterozoic and Neoproterozoic sources, and limits the genesis of the Sevilla Gneiss protoliths to the Cambrian, contrasting with Proterozoic ages found on the SE Dibuya Gneiss. A granodiorite from the Guajira Península that cross-cut metamorphic rocks of the Macuíra Formation presents U/Pb zircon SHRIMP 167 \'+ ou -\' 9 Ma and 158 Ma Ar/Ar biotite ages, interpreted as crystallization and 350° C cooling ages. Meso-Neoproterozoic and Ordovician inheritance where found. Also 1470 Ma whole rock Sm-Nd model ages and -5,90 \'épsilon\' IND. Nd(167)\' where also obtain. The presence of zircon inheritance and the Nd characteristics shows that the magmatic evolution of this granitoid was accompanied by strong crustal interaction. The Jurassic ages together with the older geochronological signatures suggest that this domain is a paraautochthonous fragment of the South American continental margin. Ar/Ar ages in micas and amphiboles from most of the rocks show partially or totally perturbed spectrums, reflecting the presence of younger heating events, related to the different periods of Andean magmatic activity in the Jurassic, Cretaceous, and Paleocene-Eocene that have built the Northem Andes.
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Taxionomia de dentes e espinhos isolados de xenacanthodii (chondrichthyes, elasmobranchii) da formação Corumbataí: considerações cronológicas e paleoambientais / not availableEvaldo Wehmuth Ragonha 12 November 1984 (has links)
A formação Corumbataí da Bacia do Paraná abriga uma rica e diversificada paleoictiofauna até então muito pouco conhecida. Vários representantes das Classes Osteichthyes e Chondrichtyes acham-se dispersos nos seus sedimentos. No que concerne aos condrictes, a ordem Xenacanthodii - tida como um primitivo ramo lateral da linha principal de evolução dos elasmobrânquios; cujos representantes foram dulciaquícolas - tão bem conhecida no Hemisfério Norte, também aqui se faz presente por meio de diferentes formas de dentes e espinhos cefálicos. Levando-se em conta o caráter cartilaginoso do esqueleto, raríssimas são as formas conhecidas no mundo cuja descrição tenha se baseado neste particular. Assim é, que a maior parte das espécies que integram essa ordem são conhecidas com base na morfologia de dentes e/ou espinhos cefálicos. Quatro espécies são aqui descritas levando-se em conta dentes isolados. Destas, três são espécies novas: Xenacanthus angatubensis; X. camaquensis e X. ferrazensis e a quarta, Xenacanthus moorei (Woodward, 1889), anteriormente só conhecida no Hemisfério Norte, é agora, pela primeira vez, registrada no Hemisfério Sul, demonstrando, com efeito, que nem toda a fauna da Formação Corumbataí fora endêmica. No que concerne a espinhos cefálicos isolados, pela primeira vez, espécies do gênero Xenacanthus tornam-se conhecidas na bacia sedimentar do Paraná. Três exemplares foram diagnosticados, sendo dois tratados como espécies novas: X. santaritensis e X. taquaritubensis; o terceiro - cuja porção proximal mostra-se dilatada, com aparência de bulbo - se converte na segunda ocorrência mundial relatada com base nesse conspícuo carácter. Considerações a respeito do habitat, hábito, morfologia funcional e distribuição geológica dos elementos que compõem esse grupo de tubarões, em adição a outros grupos fósseis de animais e vegetais também presentes na formação, aliados aos aspectos físicos das rochas, ) forneceram elementos capazes a uma nova conceituação quanto ao paleoambiente que teria predominado nos tempos de deposição dos sedimentos que caracterizam a Formação Corumbataí: o domínio de um sistema lacustre em planície de inundação sobre outros sistemas deposicionais eventualmente atuantes. A presença de Xenacanthus moorei, e outros elementos da paleoictiofauna que se lhe associam, propendem à aceitação de uma idade triássica (possivelmente Carniano) aos termos que se julga finais desta tão conhecida formação geológica. / The Corumbataí formation of the Paraná Basin contains a rich and diversified paleoichthyofauna little Known upto now. Various representatives of the Osteichthyes and Chondrichthyes are found dispersed in the sediments. As regards the Chondrichthyes, the order Xenacanthodii - considered as a primitive branch of the main evolutionary line of the elasmobranchs, whose members were freshwater forms- so well known in the northern hemisphere, are also represented here by different forms of teeth and cephalic spines. If we take into account that most of them had cartilaginous skeletons, it is not surprising that the number of forms described on this basis are so exceedingly rare. Most of the species in this order are therefore recognized by the morphology of their teeth and cephalic spines. Four species are described here on the basis of isolated teeth: Three of these are new species, Xenacanthus angatubensis, X.camaquensis and X.Ferrazensis, plus a fourth Xenacanthus-moorei (Woodward,1889), previously Known only in the northern hemisphere, and now recorded for the first time from the southern-hemisphere-a compelling evidence that not all the fauna of corumbataí formation was endemic. As far as the isolated cephalic spines are concerned, species of the genus Xenocanthus are recognized for the first time in the sedimentary Paraná basin. Of these, three are diagnostic, two of which are new species: X. santaritensis and x.taquaritubensis; the third whose proximal part is dilated in the form of a bulb, is the second accurrence in the world with this conspicuous character. Considerations regarding the habitat, habits, functional morphology and geological distribution of this group of shark like fishes, in addition to other animal and plant fossils also belonging to the formation, together with the physical aspect of the rocks, offer elements which enable us to establish new concepts as to the prevailing paleoenvironment at the time of deposition of the sediments that characterize the Corumbataí Formation: a predominance of lacustrine system within flood plains compared to other possible depositional systems of this period. The presence of Xenacanthus moorei and other elements of paleoichthyofauna associated with them favour a Triassic age (possibly Carnian) for the deposits considered to be the upper part of the sedimentary sequence of this well Known geological formation.
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Potencialidades do método Rb-Sr para datação de rochas sedimentares argilosas / Not available.Thomaz Filho, Antonio 22 July 1976 (has links)
O presente trabalho efetivou-se no sentido de testar a potencialidade da aplicação do método Rb-Sr em sedimentos argilosos, utilizando amostras de formações paleozóicas e eo-mesozóicas de bacias sedimentares brasileiras. A intensão residiu na determinação da idade de sedimentação e de eventos diagenéticos posteriores, ocorrentes em unidades sedimentares marinhas e continentais, bem conhecidas do ponto de vista estratigráfico. As pesquisas incluíram os folhetos marinhos paleozóicos da Formação TRombetas (Membro Pitinga) da Bacia do Amazonas e das formações Irati e Estrada Nova da Bacia do Paraná. Desta última bacia, incluiu-se ainda a Formação Rio do Rasto, continental paleozóica e a Formação Botucatu (Fácies Pirambóia), continental eo-mesozóica. Todas as amostras analisadas provieram de testemunhos de poços perfurados pela PETROBRÁS naquelas bacias. As análises físicas, químicas e isotópicas de trinta e oito amostras, subdivididas em cento e treze sistemas mineralógicos diferentes, ora efetuadas nos laboratórios do Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Utilizaram-se amostras em rocha total e em fração fina, com granulação inferior a dois microns, bem como frações provenientes do ataque com ácido clorídrico diluído (lixiviado e resíduo insolúvel). As isócronas de sistema rocha total (RT) indicaram a idade absoluta da deposição da unidade sedimentar, semelhante à idade estratigráfica, segundo a escala do tempo geológico. Os dados extraídos da literatura especializada, aliados aos presentes, levaram a interpretações dos processos envolvidos quando da deposição do sedimento, em termos de fenômenos de dispersão uniforme do material detrítico fino, no meio aquoso deposicional. As razões iniciais obtidas oscilaram entre 0.71 e 0.73, sendo condicionadas à natureza e idade do material fonte. As isócrones amostrais, incluindo fração fina, lixiviado e resíduo (em HC1), indicaram idades ) absolutas de eventos diagenéticos com poder termodinâmico suficiente para produzir a homogeneização isotópica do Sr entre os constituintes mineralógicos inferiores a dois microns. Com base no alcance da homogeneização isotópica do Sr, em termos das dimensões dos minerais envolvidos e do volume de rocha implicado, é proposta a introdução de quatro modelos de diagramas isocrônicos para as rochas sedimentares argilosas: Modelo isocrônico I - homogeneização isotópica no sistema-FF, em nível de amostra de mão (isócrona amostral); Modelo isocrônico II - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de amostra de mão; Modelo isocrônico III - homogeneização no sistema-FF, em nível de unidade de rocha; Modelo isocrônico IV - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de unidade de rocha. O problema de amostragem é de fundamental importância para a aplicação do método Rb-Sr na datação das rochas sedimentares argilosas. É necessário coletar amostras não muito afastadas entre si, preferencialmente de uma mesma camada da unidade sedimentar, com muito baixo teor de material grosseiro, visando a homogeneidade do material detrítico. Processadas as análises por fluorescência de raio X, selecionar, para análise isotópica, amostras que apresentem diferentes razões Rb/Sr. Análises organopalinológicas fizeram ressaltar a viabilidade da correlação entre os eventos de homogeneização isotópica do Sr e a maturação da matéria orgânica contida na rocha sedimentar. / Not available.
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Litogeoquímica, Geocronologia (U-Pb) e Geologia isotópica dos complexos graníticos Cunhaporanga e Três Córregos, estado do Paraná / Not available.Hélcio José dos Prazeres Filho 27 September 2000 (has links)
O Pré-Cambriano da porção N-NE paranaense é constituído por um conjunto de unidades metavulcano-sedimentares deformado e metamorfisado no fácies xisto verde-anfibolito, afetado por granitóides com idades, composições e tamanhos distintos, dentre os quais se destacam os Complexos Graníticos Cunhaporanga (CGCP) e Três Córregos (CGTC). O presente trabalho tem como objetivo principal a análise geocronológica U-Pb (zircão e titanita) dos principais litotipos graníticos destes complexos. Foram também realizadas análises petrográficas, litogeoquímicas e isotópicas (Nd, Sr e Pb), com intuito de melhor caracterizar os aspectos relacionados à evolução crustal destes granitóides. Corpos menores representados pelos Granitos Cerne (GC) e Morro Grande (GMG) complementam este estudo. O CGCP está representado pelas seguintes unidades graníticas: Piraí do Sul (592 Ma), biotita monzogranitos; Santa Rita (588 Ma), biotita monzogranitos porfiróides e Ribeirão do Butiá (592 Ma), anfibólio-biotita monzogranitos porfiróides. No CGTC ocorrem termos tonalíticos a monzograníticos representados pelas unidades graníticas Paina (636 Ma), tonalitos fracamente deformados; Arrieiros (633 Ma), granodioritos a monzogranitos porfiróides; São Sebastão (604 Ma), quartzo-monzonitos porfiróides e, Conceição (560 Ma, idade mínima), constituída por monzogranitos. O GC (569 Ma) é representado por sienogranitos, e a porção investigada do GMG (564 Ma) por monzogranitos a sienogranitos, porfiróides. Geoquimicamente os litotipos investigados do CGCP e CGTC são classificados como do tipo I, com forte tendência cálcio-alcalina. O CGCP caracteriza-se por rochas cálcio-alcalinas de alto K, metaluminosas a fracamente peraluminosas, e o CGTC por granitóides cálcio-alcalinos de médio a alto K, predominantemente metaluminosos. As idades modelo \'Nd IND.(DM)\' entre 1,7 a 2,1 Ga para o CGCP e 2,2 a 2,4 Ga para o CGTC, sugerem o envolvimento de fontes distintas na geração desses Complexos, interpretação essa corroborada pelos dados isotópicos de Pb. Adicionalmente, a herança crustal presente em todo magmatismo estudado é também evidenciada pelo comportamento dos zircões, pelos valores altamente negativos de \'épsilon\'Nd, e pelas altas razões iniciais \'Sr POT.87\'/\'Sr POT.86\'. É sugerido que as diferenças geoquímico-isotópicas, bem como as idades mais jovens observadas no CGCP, tenham sido produzidas pela migração rumo W do arco magmático Cunhaporanga-Três Córregos. Tal comportamento seria a resposta ao mergulho contínuo de uma placa oceânica subductante para W em direção ao Bloco Paranapanema, por sob uma crosta continental paleoproterozóica. Ainda no contexto evolutivo, um outro evento termal é sugerido pelos dados U-Pb em titanitas ao redor de 560 Ma, podendo corresponder a fase colisional entre os Blocos Curitiba e Paranapanema. O processo magmático terminaria com a instalação da Bacia pós-orogênica de Castro. / The Precambrian terranes of the N-NE Paraná State are composed of deformed metavulcanosedimentary units metamorphosed at greenschist to amphibolite facies, affected by granitoids with different ages, compositions and sizes, where the Cunhaporanga (CPGC) and Três Córregos (TCGC) granitic complexes predominates. The aim of the present work is the geochronological and petrological study of these complexes. They were also accomplished petrographic, litogeochemical and isotopic (Nd, Sr and Pb) analyses, to characterize the crustal evolution of these granitoids. Smaller bodies represented by the Cerne (CG) and Morro Grande (MGG) granites complement this study. CPGC is composed by the following granitic units: Piraí do Sul (592Ma), biotite monzogranites; Santa Rita (588 Ma), porphyroid biotite-monzogranites and Ribeirão do Butiá (592 Ma), porphyroid amphibole-biotite monzogranites. In GCTC tonalitic and monzogranitic terms predominate, composed by the granitic units Paina (636 Ma), deformed tonalities; Arrieiros (633 Ma), porphyroid granodiorites to monzogranites: São Sebastião (604 Ma), porphyroid quartz-monzonites and, Conceição (560 Ma, minimum age), composed by monzogranites. CG (569 Ma) is represented by sienogranites, and the investigated portion of MGG (564 Ma) for porphyroid monzogranites to sienogranites. The investigated rocks of CPGC and TCGC are classified as I type, with strong calc-alkaline affinity. CPGC is characterized by calc-alkaline rocks of high K, metaluminous to weakly peraluminous, and TCGC for metaluminous calc-alkaline granitoids of medium to high K. The model Nd (DM) ages ranging from 1.7 to 2.1 Ga for CPCG and 2.2 to 2.4 Ga for TCCG, suggest the involvement of different sources in the generation of those Complexes, interpretation that fully corroborated by the Pb isotopic data. In addition, the crustal inheritance observed in the magmatism studied is also evidenced by the zircon behavior, the highly negative values of \'épsilon\'ND, and for the high \'Sr POT.87\'/ \'Sr POT. 86\'.It is suggested that the geochemical-isotopic differences, as well as the youngest ages observed in CPGC, have been produced by the western migration of the Cunhaporanga-Três Córregos magmatic arc. Such behavior would be a consequence of a subducting oceanic plate dipping toward west under a paleoproterozoic continental crust, in direction to the Paranapanema Block. Another thermal event, around 560 Ma, is suggested by the U-Pb data (titanites) probably associated with the collision between the Curitiba and Paranapanema Blocks. The magmatic evolution finished with the post-orogenic Castro volcanosedimentary basin.
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Estudo isotópico aplicado a caracterização geotectônica do domínio Pernambuco-Alagoas oeste, província Borborema, região nordeste do Brasil.CRUZ, Rodrigo Fabiano da January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / A Província Borborema é um orógeno Neoproterozóico no nordeste do Brasil, composto por um mosaico de terrenos ou domínios tectônicos delimitados por grandes falhas. O Domínio Pernambuco-Alagoas Oeste é um complexo domínio tectônico na parte sul da Província Borborema que faz fronteira com a margem norte do Cráton do São Francisco. Dados U-Pb e Sm-Nd deste trabalho mostram que os grandes volumes de rochas graníticas do Domínio Pernambuco-Alagoas Oeste apresentam várias idades, relacionados a diferentes eventos tectônicos. O Evento Cariris Velhos, representado pelos ortognaisses Lobo (974±8 Ma) e Rocinha (956±2 Ma); o Ortognaisse Fulgêncio (1996±8 Ma), o Complexo Gnáissico-migmatítico de Riacho Seco (1992±27 Ma) e o Complexo Entremontes (2734±11 Ma) representam o embasamento Paleoproterozoico e Arqueano. Seis grupos de granitoides são reconhecidos: (I) Granitóides brasilianos (Ediacarano-Criogeniano), com idades modelo do Meso ao Paleoproterozoico; (II) Granitoides Cariris Velhos (Toniano), com idades modelo mesoproterozoicas; (III) Granitoides paleoproterozoicos do Domínio Pernambuco-Alagoas, com idades modelo do Neoarqueano ao Paleoproterozoico; (IV) Granitoides paleoproterozoicos do Núcleo Riacho Seco, com idades modelo arqueanas; (V) Granitoides arqueanos representadas pelas rochas do Complexo Entremontes; e (VI) granitoides do Cráton São Francisco exibindo idades modelo do Arqueano ao Paleoproterozoico. Neste trabalho também foram levantados dados de proveniência U-Pb no Domínio Pernambuco-Alagoas Oeste. Zircões detríticos variam desde o Arqueano ao Neoproterozóico: Três amostras do Complexo Cabrobó foram investigadas: (I) cordierita-sillimanita-cianita-turmalina-granada-biotita xisto, com maior população de zircões datando do Ediacarano e Criogeniano (zircão mais jovem com cerca de 550 Ma); (II) granada-biotita xisto, com população mais abundante datando do intervalo Toniano/Esteniano e menos abundante Criogeniano (idade mínima de zircão em ca. 643 Ma); e (III) turmalina-muscovita quartzito que contém zircões detríticos variando em idade entre 2,08 Ga e 1,58 Ga. Duas amostras do Complexo Metassedimentar de Riacho Seco foram analisadas: (I) biotita xisto com uma população mais abundante com idades entre 2,3 e 2,7 Ga (idade mínima de zircão com cerca de 2023 Ma) e (II) magnetita-biotita-muscovita quartzito, apresentando grãos de zircões detríticos
com idades entre 1,9 e 2,7 Ga. Destacam-se entre os novos dados obtidos a idade paleoproterozoica do Complexo Gnáissico-migmatítico de Riacho Seco formado pela retrabalhamento de rochas arqueanas. A presença de inliers de embasamento Arqueano e Paleoproterozoico e um grande volume de granitoides Cariris Velhos no Domínio Pernambuco Alagoas Oeste. As rochas do Complexo Metassedimentar de Riacho Seco, cuja origem provavelmente relacionada com a erosão das rochas do Cráton do São Francisco. Podendo representar a exposição de uma bacia sedimentar Paleoproterozoica ou, alternativamente, representar uma sequencia de margem passiva Neoproterozoica, com os sedimentos originais sendo derivados da erosão das áreas cratônicas a sul. Minerais de monazita nas rochas estudadas apresentaram idades neoproterozicas indicando que o metamorfismo de alto grau teve lugar durante os últimos estágios do ciclo Brasiliano.
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Geologia, geoquímica e geocronologia do domínio vulcânico do arco magmático Juruena, SW do cráton Amazônico: implicações geotectônicasDUARTE, Tiago Bandeira January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-08
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Petrogênese, geoquímica, balanço de massa e idade de escarnitos associados a diques metamáficos e félsicos do complexo Paraíba do Sul, sul do Espírito SantoMESQUITA, Raissa Beloti de January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016
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Modelagem metamórfica e geocronologia de xistos e anfibolitos do grupo Nova Lima, Supergrupo Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero.Coelho, Viviane Viana January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2016-03-08T17:06:47Z
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Previous issue date: 2015 / Para entender a evolução metamórfica da província domos e quilhas do Quadrilátero Ferrífero foi realizado um
modelamento metamórfico em granada xistos e granada anfibolitos, rochas supracrustais do Grupo Nova Lima,
que encontram-se em contato tectônico com os domos do Bação e Belo Horizonte. Interpretação de dados
obtidos através de descrição petrográfica, química mineral e modelagem metamórfica com o uso de
pseudosseções P-T permitiram à determinação das condições P-T, a profundidade de soterramento na crosta, o
gradiente geotérmico e as trajetórias P-T-t seguida pelas rochas durante o metamorfismo. Estudos petrográficos
apontam que as rochas supracrustais apresentam paragêneses compostas por granada + plagioclásio +
hornblenda (granada anfibolitos) e granada + plagioclásio + gedrita + biotita (granada xistos) correspondentes a
um metamorfismo de fácies anfibolito. Química mineral em granada, dos granada xistos e granada anfibolitos,
mostra que os porfiroblastos são ricos em almandina, com conteúdos menores de piropo, grossularita e
espessartita. O anfibólio ferromagnesiano dos granada xistos são majoritariamente cristais de gedrita, enquanto
que, nos granada anfibolitos corresponde aos membros cummingtonita ou grunerita. Anfibólios cálcicos
presentes nos granada anfibolitos foram classificados como: magnésiohornblenda; hornblenda tschermakita;
pargasita e ferro-pargasita. A biotita dos granada anfibolitos foi classificada como membro intermediário da
série flogopita – annita, enquanto que, a biotita dos granada xistos é mais magnesiana, sendo mais próxima aos
membros flogopita e eastonita. Plagioclásio, dos granada xistos e granada anfibolitos, corresponde,
principalmente, aos membros oligoclásio e andesina. Condições P-T para o pico metamórfico dos granada xistos
indicam pressões entre 8,9 – 11,4kbar e temperaturas entre 662 – 705°C. Para as assembleias retrometamórficas,
os valores estão restritos a 595°C – 639°C e 7,9 – 9,5 kbar. As condições P-T para o pico de metamorfismo dos
granada anfibolitos são bastante variáveis e estão entre 5,9 – 11,8 kbar e 577°C –750°C. Zircões extraídos de
anfibolito e granada xisto forneceram idades de cristalização de 2.744,6 ± 5,7 Ma e 2.761,4 ± 3,5 Ma,
respectivamente, confirmando que estas rochas pertencem ao Grupo Nova Lima e teriam sido formadas durante
o Evento Rio das Velhas II. Cristais de titanitas e zircões extraídos de granada xisto e granada anfibolito
forneceram idades de 2.042 ± 11 Ma, 2.056 ± 5,6 Ma e 2.072 ± 6,7 Ma para o metamorfismo destas rochas, que
estão correlacionadas ao final do Ciclo Transamazônico. A partir do modelamento metamórfico dos granada
xistos foram construídas duas trajetórias P-T-t, sendo uma horária e outra anti-horária, que, no entanto, mostram
descompressão aliada a diminuição da temperatura. Este alívio de pressão foi associado ao evento distensivo,
responsável pela exumação dos domos, provavelmente, durante a extensão pós-orogênica ocorrida em
aproximadamente 2.095 Ma. As condições P-T encontradas são indicativas de gradiente geotérmico baixo (~
23°C/km) e profundidades da ordem de 32 km na crosta. O baixo gradiente geotérmico está associado a um
ambiente crustal frio e rígido, com reologia semelhante à moderna crosta continental. Desta forma, conclui-se
que a evolução da província de Domos e Quilhas do Quadrilátero Ferrífero deu-se a partir dos mecanismos de
tectônica de placas, envolvendo colisão, colapso orogênico associados a uma zona de descolamento extensional. _______________________________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT : In order to understand the metamorphic evolution of the dome-and- keel province of the Iron Quadrangle it was
made a metamorphic modelling in garnet-bearing schists and garnet amphibolites, supracrustal rocks of the Nova
Lima Group, which are in tectonic contact with the Bação and Belo Horizonte domes. Interpretation of data
obtained by petrographic description, mineral chemistry e metamorphic modelling using P-T pseudosections
allowed the determination of P-T conditions, the depth of burial in the crust, the geothermal gradient and the PT-
t paths followed by rocks during metamorphism. Petrographic studies indicate that the mineral association of
these rocks is mainly formed by garnet + plagioclase + hornblende (garnet amphibolites) and garnet +
plagioclase + gedrite + biotite (garnet-bearing schists) related to the amphibolite facies metamorphism. Mineral
chemistry in garnet, the garnet-bearing schists and garnet amphibolites, shows that porphyroblasts are rich in
almandine, with lower content of pyrope, grossular and spessartine. The Fe-Mg amphibole in the garnet-bearing
schists is gedrite, while the amphibole in the garnet amphibolite corresponds to cummingtonita and grunerite
members. Calcic amphiboles in garnet amphibolites were classified as magnesiohornblende; tschermakite
hornblende; pargasite and ferro-pargasite. Biotite in the garnet amphibolites was classified as intermediate
member of phlogopite-annite series, whereas biotite of the garnet-bearing schists is richer in Mg, being closest to
phlogopite and eastonite members. Plagioclase, the garnet-bearing schists and garnet amphibolites, corresponds,
mostly, to oligoclase and andesine members. P-T conditions for peak metamorphism in the garnet-bearing schist
indicate pressures between 8.9 –11.4 kbar e temperatures between 662 – 705°C. For the retrograde assemblage
the values are between 595 – 639 ° C and 7.9 to 9.5 kbar. The P-T conditions for peak metamorphism of the
garnet amphibolites are quite variable and are between 5.4 – 11.8 kbar e 602 –750°C. Zircons extracted from
amphibolite and garnet-bearing schist yielded crystallization ages of 2744.6 ± 5.7 Ma e 2761.4 ± 3.5 Ma,
respectively, confirming that these rocks belong to the Nova Lima Group and were formed during the Rio das
Velhas II Event. Titanites and zircons crystals extracted from garnet-bearing schist and garnet amphibolite
yielded ages of 2042 ± 11 Ma, 2056 ± 5.6 Ma and 2072 ± 6.7 Ma for the metamorphism of these rocks, which
are correlated to the end of the Transamazonian Cycle. From the metamorphic modelling of garnet-bearing
schists were built two P-T-t paths, one clockwise and the other anticlockwise, which, however, show a
decompression coupled with at decreasing temperature. This pressure relief was associated with extensional
event, responsible for the exhumation of domes, probably during post-orogenic extension occurred at about 2095
Ma. The P-T conditions indicate low geothermal gradient (~ 23°C/km) and depths on the order of 32 km in the
crust. The low geothermal gradient is associated with cold and rigid crustal environment, with rheology similar
to modern continental crust. Thus, it is concluded that the evolution of the dome-and-keel provinces of Iron
Quadrangle occurred like the mechanisms of plate tectonics, involving collision, orogenic collapse associated
with an extensional detachment zone.
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Relações petrogenéticas entre a Suíte granítica Aurumina e sua encaixante, a Formação Ticunzal, no setor setentrional da zona externa da Faixa BrasíliaCuadros Jiménez, Federico Alberto 05 May 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raiane Silva (raianesilva@bce.unb.br) on 2017-07-13T20:22:31Z
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Previous issue date: 2017-08-25 / Os granitos e tonalitos/granodioritos peraluminosos da Suíte Aurumina que afloram na zona externa da Faixa Brasília, na margem oeste do Cráton São Francisco, se encontram em contato intrusivo com xistos e paragnaisses da Formação Ticunzal. As rochas da suíte apresentam uma assembleia magmática constitutida por muscovita±biotita±granada, além de lamelas discretas de grafita. A suíte é dividida em cinco membros, denominados Au1, Au2, Au3, Au4 e Au6. Neste trabalho, as rochas pertencentes ao membro Au5, definido em trabalhos anteriores, não são consideradas como representantes de um evento magmático distinto e interpretam-se como relacionadas ao membro Au1 da suíte. As rochas da Suíte Aurumina possuem um caráter que varia entre sin-cinemático (com geração local de milonitos) e pós-cinemático, com idades de cristalização magmática entre 2.11 e 2.16 Ga inferidas mediante o método U-Pb em zircão usando a técnica MC-LA-ICP-MS. As feições composicionais da Suíte Aurumina e um grupo associado de rochas metaluminosas máficas a intermediárias contemporâneas sugerem uma origem por processos de hibridização de fonte caracterizados pela reação entre rochas metassedimentares e fundidos basálticos a pressões menores do que 5 kbar. Isto é apoiado por um intervalo restrito de valores de εNdT entre -4.2 e +0.4 obtidos tanto de amostras da Suíte Aurumina quanto das unidades metaluminosas associadas. A Formação Ticunzal corresponde a uma sequência de rochas localmente milonitizadas constituida por biotita-granada paragneisses e mica-grafita xistos com assembleias minerais compostas por epidoto, clorita e mica branca que indicam um retrometamorfismo em fácies xisto verde. Idades de zircão detrítico obtidas mediante MC-LA-ICP-MS, idades modelo de Nd entre 2.23 e 2.88 Ga e dados de litogeoquímica sugerem uma proveniência para a Formação Ticunzal representada principalmente pelas rochas tonalíticas/granodioríticas com idades de 2.20 e 2.46 Ga do terreno Almas-Dianópolis, no sudeste do Tocantins. Tanto as idades obtidas em zircão detrítico quanto a relação intrusiva observada entre a Formação Ticunzal e a Suíte Aurumina permitem sugerir um intervalo de idade compreendido entre 2.16 e 2.19 Ga para a deposição dos sedimentos que deram origem à Formação Ticunzal. Análises de espectroscopia Raman em grafita indicam um alto grau de cristalinidade do mineral, consistente com temperaturas de pico metamórfico entre 620 e 630ºC. As características geoquímicas e isotópicas mostradas pelas rochas peraluminosas da Suíte Aurumina sugerem que a Formação Ticunzal não atuou como fonte para seus magmas, embora as rochas da formação possam ter influenciado a suíte mediante processos de assimilação. Em seu lugar, uma das possíveis fontes para os magmas da Suíte Aurumina poderia corresponder à crosta antiga e retrabalhada que também deu origem às rochas magmáticas peraluminosas de 2.20 Ga do terreno Almas-Dianópolis, sendo também factível a participação de outras fontes desconhecidas. Várias semelhanças composicionais, litologicas e de contexto tectonometamórfico são observadas entre o magmatismo peraluminoso da Suíte Aurumina e aquele da faixa granítica peraluminosa Jurássica-Paleôgena do interior cordilheirano da América do Norte, o que sugere um ambiente tectônico semelhante para a Suíte Aurumina em lugar do ambiente colisional sugerido em trabalhos anteriores. Adicionalmente, dados litogeoquímicos de elementos traço de amostras da Formação Ticunzal sugerem que seus sedimentos precursores foram depositados em uma bacia relacionada a um ambiente de arco continental, sendo isto consistente com o ambiente relacionado a arco inferido para a Suíte Aurumina neste trabalho, e o ambiente de arco proposto em outros trabalhos para as rochas tonalíticas-granodioríticas do terreno Almas- Dianópolis. Estes resultados evidenciam a existência de uma importante faixa móvel na borda oeste do Cráton São Francisco durante boa parte do Paleoproterozóico, a par das já conhecidas províncias Arqueanas-Paleoproterozóicas do cráton nos seus setores sul (região do Quadrilátero Ferrífero) e leste (região da Faixa Itabuna-Salvador-Curaçá e os blocos Gavião, Jequié e Serrinha). / The Aurumina Suite peraluminous granites and tonalites/granodiorites that are exposed in the external zone of the Brasília Fold Belt, western margin of the São Francisco Craton, intrude Ticunzal Formation schists and paragneisses. Rocks of this suite display magmatic muscovite±biotite±garnet assemblages and discrete graphite lamellae. The Aurumina Suite is divided into five members referred to as Au1, Au2, Au3, Au4 and Au6. In this work, rocks belonging to the Au5 member, which was defined in previous studies, are not considered representative of a distinct magmatic event and, instead, are considered as related to the Au1 member. The rocks of the Aurumina Suite vary from syn-kinematic (with local formation of mylonites) to post-kinematic in character, and yield zircon U-Pb MC-LA-ICP-MS magmatic crystallization ages between 2.11 and 2.16 Ga. Compositional features of the Aurumina Suite and associated metaluminous mafic to intermediate coeval rocks suggest a generation by source hybridization processes characterized by reaction between metasedimentary rocks and basaltic melts at pressures lower than 5 kbar. This is supported by εNdT values varying within a narrow interval between -4.2 and +0.4 for the Aurumina Suite and the metaluminous rock samples. The Ticunzal Formation consists of a sequence of locally mylonitic biotite-garnet paragneisses and mica-graphite schists displaying epidote, chlorite and white mica assemblages indicative of retrograde metamorphism under greenschist facies conditions. Detrital zircon MC-LA-ICP-MS ages, Nd model ages between 2.23 and 2.88 Ga and geochemical data point out a Ticunzal Formation provenance consisting mainly of the 2.20 and 2.46 Ga tonalitic/granodioritic rocks exposed in the Almas-Dianópolis terrane, southeastern Tocantins. The detrital zircon ages and the intrusive relation with the Aurumina Suite lead to suggest a depositional age interval between 2.16 and 2.19 Ga for the Ticunzal Formation. Graphite Raman spectroscopy analyses point out a high degree of crystallinity for this mineral, which was attained upon metamorphic peak temperatures between 620 and 630ºC. The geochemical and isotopic characteristics displayed by the Aurumina Suite peraluminous rocks suggest that the Ticunzal Formation was not the source of the magmas, although this formation might have actually been responsible for some modifications via assimilation processes. Instead, a possible source of the Aurumina Suite magmas would correspond to old reworked crust that could have also generated the 2.20 Ga peraluminous magmatic rocks found in the Almas-Dianópolis terrane, although participation of other unknown sources should not be ruled out. A number of compositional, lithological and tectonometamorphic context similarities exist between the Aurumina Suite peraluminous magmatism and the Jurassic-Paleogene peraluminous granite belt from the North American cordilleran hinterland, which suggests a similar tectonic setting for the Aurumine Suite instead of the collisional setting proposed in previous works. Furthermore, Ticunzal Formation trace element geochemical data suggest that their precursor sediments were deposited in a continental arc-related basin, which is consistent with the arc-related setting inferred for the Aurumina Suite in this work, and the arc setting proposed in other works for the tonalitic-granodioritic rocks of the Almas-Dianópolis terrane. These results put in evidence the existence of an important mobile belt located at the western margin of the São Francisco Craton during a significative part of the Paleoproterozoic, adding to the already known Archean- Paleoproterozoic provinces in the southern (Quadrilátero Ferrífero region) and eastern (Itabuna- Salvador-Curaçá Belt and Gavião, Jequié and Serrinha blocks region) sectors of the craton. / Los granitos y tonalitas/granodioritas peraluminosas de la Suite Aurumina que afloran en la zona externa de la Franja Brasília, sobre la margen occidental del Cratón São Francisco, se encuentran en contacto intrusivo con esquistos y paragneises de la Formación Ticunzal. Las rocas de la Suite Aurumina presentan una asamblea magmática constituída por moscovita±biotita±granate, además de láminas discretas de grafito. La suite se divide en cinco miembros, denominados Au1, Au2, Au3, Au4 y Au6. En este trabajo, las rocas pertenecientes al miembro Au5, definido en trabajos anteriores, no son consideradas como representantes de un evento magmático separado y son interpretadas como relacionadas al miembro Au1 de la suite. Las rocas de la Suite Aurumina poseen un carácter que varía entre sincinemático (con generación local de milonitas) e postcinemático, con edades de cristalización magmática entre 2.11 y 2.16 Ga obtenidas mediante el método U-Pb en circón, usando la técnica MC-LA-ICPMS. Los aspectos composicionales de la Suite Aurumina y un grupo asociado de rocas metaluminosas máficas a intermedias contemporáneas sugieren un origen por procesos de hibridización de fuente caracterizados por la reacción entre rocas sedimentarias y fundidos basálticos a presiones menores de 5 kbar. Esto es apoyado por un estrecho intervalo de valores de εNdT entre -4.2 y +0.4 obtenidos tanto de muestras de la Suite Aurumina como de las unidades metaluminosas asociadas. La Formación Ticunzal corresponde a una secuencia de rocas localmente milonitizadas constituída por paragneises de biotita y granate, y esquistos de mica y grafito con asambleas minerales compuestas por epidota, clorita y mica blanca que indican un metamorfismo retrógrado en facies esquisto verde. Edades de circón detrítico obtenidas mediante MC-LAICP- MS, edades modelo de Nd entre 2.23 y 2.88 Ga y datos de litogeoquímica indican una proveniencia para la Formación Ticunzal representada principalmente por las rocas tonalíticas/granodioríticas con edades de 2.20 y 2.46 Ga del terreno Almas-Dianópolis, sudeste de Tocantins. Tanto las edades obtenidas en circón detrítico como la relación intrusiva observada entre la Formación Ticunzal y la Suite Aurumina permiten sugerir un intervalo de edad comprendido entre 2.16 y 2.19 Ga para la depositación de los sedimentos que dieron origen a la Formación Ticunzal. Análisis de espectroscopia Raman en grafito indican un alto grado de cristalinidad del mineral, consistente con temperaturas de pico metamórfico entre 620 y 630ºC. Las características geoquímicas e isotópicas mostradas por las rocas peraluminosas de la Suite Aurumina sugieren que la Formación Ticunzal no actuó como fuente para sus magmas, aunque las rocas de la formación sí podrían haber influenciado a la suite mediante procesos de asimilación. En lugar de eso, una de las posibles fuentes para los magmas de la Suite Aurumina podría corresponder a la corteza antigua y retrabajada que también dió origen a las rocas magmáticas peraluminosas de 2.20 Ga del terreno Almas-Dianópolis, siendo también factible la participación de otras fuentes desconocidas. Varias semejanzas composicionales, litológicas y de contexto tectonometamórfico son observadas entre el magmatismo peraluminoso de la Suite Aurumina y aquel de la franja granítica peraluminosa Jurásica-Paleógena del interior cordillerano de Norteamérica, lo que sugiere un ambiente tectónico semejante al de este último para la Suite Aurumina en lugar del ambiente colisional sugerido en trabajos anteriores. Adicionalmente, datos litogeoquímicos de elementos traza de muestras de la Formación Ticunzal sugieren que sus sedimentos precursores fueron depositados en una cuenca relacionada a un ambiente de arco continental, siendo esto consistente con el ambiente relacionado a arco inferido para la Suite Aurumina en este trabajo, y el ambiente de arco propuesto en otros trabajos para las rocas tonalíticas/granodioríticas del terreno Almas-Dianópolis. Estos resultados evidencian la existencia de un importante cinturón móvil en la margen occidental del Cratón São Francisco durante buena parte del Paleoproterozoico, a la par de las ya conocidas provincias Arcaicas-Paleoproterozoicas del cratón en sus sectores sur (región del Cuadrilátero Ferrífero) y este (región de la franja Itabuna- Salvador-Curaçá y los bloques Gavião, Jequié y Serrinha
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