Spelling suggestions: "subject:"geocronologia."" "subject:"geocronología.""
81 |
Proveniência dos grupos Araxá e Ibiá na porção sul da Faixa BrasíliaSabaraense, Lília Dias 23 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-28T20:11:13Z
No. of bitstreams: 1
2017_LíliaDiasSabaraense.pdf: 26342995 bytes, checksum: 931446aa4df68d0753dc21bf07da03b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-02-01T20:38:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_LíliaDiasSabaraense.pdf: 26342995 bytes, checksum: 931446aa4df68d0753dc21bf07da03b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-01T20:38:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_LíliaDiasSabaraense.pdf: 26342995 bytes, checksum: 931446aa4df68d0753dc21bf07da03b5 (MD5)
Previous issue date: 2018-02-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). / Esta dissertação tem o objetivo realizar estudos de proveniência pelos métodos de difratometria de Raios-x, fluorescência de Raios-x, U-Pb e Hf (La-ICP-MS) em grãos de zircão detríticos das rochas dos grupos Araxá e Ibiá nas proximidades de Pires do Rio (GO), além de caracterizar isotopicamente o magmatismo Maratá, e estabelecer os limites temporais de sedimentação dos grupos Araxá e Ibiá. Estudos recentes descrevendo a geologia das rochas do Grupo Araxá sugerem que ele é formado por dois conjuntos de rocha composicionalmente distintos. O primeiro, definido nas proximidades de Araxá, compreende abundantes exposições de rochas máficas associadas a micaxisto e quartzito. O segundo, no estado de Goiás, com predominância de rochas metapeliticas e presença eventual de corpos máficos. Adicionalmente são também identificados pequenos corpos de rochas ultramáficos provavelmente equivalentes aos da “mélange” ofiolitica de Goiás bem como granitos e riolitos peraluminosos da Sequência Maratá. A geoquímica não possibilitou diferenciação quanto as diferentes rochas ou proveniência. O Grupo Ibiá, no presente estudo apresentou idade máxima de deposição estimada em 620 Ma com grão mais jovem de 619 Ma. Foram observados valores de TDMHf entre 1,0 e 1,5; 1,9 e 2,0; e entre 2,5 e 3,0 Ga e Hf entre 9 e -18. O Grupo Araxá, no sul da área de trabalho, tem proveniência similar à das rochas da região de Araxá em Minas Gerais. Entende-se a continuidade e homogeneidade do Grupo Araxá na porção sul da Faixa Brasília. Este grupo de rochas apresenta idade máxima de deposição estimada em 1,0 Ga e grão mais jovem de 961 Ma. As amostras apresentam TDMHf entre 1,3 e 3,0 Ga e Hf 12 e -13. Na porção norte da área de trabalho, o Grupo Araxá apresenta proveniência muito semelhante à da Sequência Maratá, com grãos de zircão prismáticos, com pouco transporte, sugerindo a interpretação da Sequência como fonte desses sedimentos. Este grupo de rochas apresenta idade máxima de deposição estimada em 750 Ma, grão mais jovem de 731 Ma. Apresenta também TDMHf entre 1,58 e 1,98 Ga e Hf entre -6 e – 17. A Sequência Metavulcanossedimentar Maratá, de idade UPb 791+-6 Ma apresenta TDMHf entre 1,6 e 1,8 Ga e Hf negativo, entre -6 e-15. Os dados de geoquímica isotópica permitem a conclusão de que há dois conjuntos de dados distintos no Grupo Araxá, limitados provavelmente pela série de plútons graníticos, denominados como Tipo Piracanjuba, alinhados na orientação leste-oeste que acompanha limites de corpos dos granitos neoproterozoico. / This dissertation has the objective to carry out studies of provenance by the methods of diffractometry of X-rays, X-ray fluorescence, U-Pb and Hf (La-ICP-MS) in detrital rock zircon grains of the Araxá and Ibiá groups near Pires do Rio (GO), besides characterizing isotopically the magmatism Maratá, and establish the temporal limits of sedimentation of the Araxá and Ibiá groups. Recent studies describing the geology of the rocks of the Araxá Group suggest that it is formed by two sets of compositionally distinct rock. The first, defined in the vicinity of Araxá, comprises abundant exposures of mafic rocks associated with micaxist and quartzite. The second, in the state of Goiás, with predominance of metapelitic rocks and eventual presence of mafic bodies. In addition, small bodies of ultramafic rocks are also equivalent to those of the "Mélange" ofiolitica of Goiás as well as granites and peroluminous rhyolites of Maratá sequence. Geochemistry did not allow differentiation as to the different rocks or provenance. The Ibiá Group, in the present study, presented maximum deposition age estimated at 620 Ma with younger grain of 619 Ma. There were values of TDMHf between 1.0 and 1.5; 1.9 and 2.0; and between 2.5 and 3.0 Ga and Hf between 9 and -18. The Araxá Group, in the south of the work area, has similar to that of the rocks of the region of Araxá in Minas Gerais. Continuity and homogeneity are understood of the Araxá Group in the southern portion of the Brasilia Band. This group of rocks presents a maximum age of deposition at 1.0 Ga and the youngest grain at 961 Ma. The samples had TDMHf between 1.3 and 3.0 Ga and Hf 12 and -13. In the northern portion of the work area, the Araxá Group presentes very similar to the Sequence Maratá, with prismatic zircon grains, with little transport, suggesting the interpretation of the Sequence as a source of these sediments. This group of rocks presentes maximum age of deposition estimated at 750 Ma, youngest grain of 731 Ma. TDMHf between 1.58 and 1.98 Ga and Hf between -6 and -17. The Sequence Metavulcanadosedimentar Maratá, de age UPb 791 + -6 Ma presents TDMHf between 1.6 and 1.8 Ga and negative Hf, between -6 and -15. The data from Isotope geochemistry allow the conclusion that there are two distinct datasets in the Araxá Group, probably bounded by the series of granite plutons, called the Piracanjuba Type, aligned in the east-west orientation that accompanies neoproterozoic granite body boundaries.
|
82 |
Evolução Crustal da Plataforma Sul Americana, com Base na Geoquímica Isotópica Sm-NdKei Sato 29 May 1998 (has links)
A sistemática Sm-Nd é um dos melhores métodos para a investigação dos processos maiores de evolução relativa a formação da crosta continental no tempo geológico. Idades modelo Sm-Nd podem indicar a época dos eventos de diferenciação mantélica e formação da crosta continental juvenil, e as incertezas interpretativas decorrem da falta de informação adequada sobre a química do manto superior e sobre os processos de fracionamento químico durante a diferenciação do magma matélico, bem como sobre os processos secundários que ocorrem em ambiente crustal (mistura de fontes, fracionamento químico entre Sm e Nd durante refusão de material crustal, etc.) Metodologias da sistemática Sm-Nd são apresentadas e aplicadas em rochas da Plataforma Sul Americana. As principais conclusões indicam acreções juvenis com períodos de intensa atividade entre 3,1 e 3,0 Ga ( ~ 8% do volume total da crosta continental), 2,8 e 2,7 ( ~ 20%), 2,2 e 1,9 (~ 40%) e 1.3 e 1,1 (~ 7%). Tais períodos correspondem aproximadamente aos valores mais frequentes observados em escala mundial. A curva de crescimento da crosta continental no tempo geológico indica que cerca de 35% da crosta continental era formada no final do Arqueano (2,5 Ga), mas a maior taxa de acreção de material juvenil ocorreu durante o Paleoproterozóico com 88% de volume acumulado ao final deste período e atingindo a 98% no início do Neoproterozóico, restando muito pouco para épocas posteriores. Portanto, o Paleoproterozóico mostra-se claramente como a principal época de formação de crosta continental juvenil da Plataforma Sul Americana, correspondendo a aproximadamente 54% em volume. O Lineamento Transbasiliano é uma megasutura, ativa durante o Neoproterozóico, que separa duas grande massas continentais: a porção NW que inclui os Cratons Amazônico, São Luís e Rio Apa e suas regiões marginais e a porção SE, formada por um mosaico de blocos que compreende os Cratons do São Francisco, do Rio de La Plata e de Luiz Alves, bem como as respectivas regiões marginais e outros fragmentos menores. Em termos de evolução crustal setorial observou-se certa semelhança em ambas as partes das massas continentais durante o período entre 3.0 e 1.7 Ga com concentrações similares (picos) tanto no Arqueano como no Paleoproterozóico. Diferem em relação ao Arqueano precoce, visto que não há dados do lado NW, com valores tão antigos (3.7 - 3.54Ga) como os do bloco Gavião, Contendas-Mirante e Caldas Brandão, período em que a massa NW (Cratons Amazônico-São Luís) permaneceu virtualmente inafetada pelos eventos tecto-orogênicos, a não ser em suas regiões marginais, enquanto que a massa SE teve uma evolução muito mais complexa, tendo participado da formação de pelo menos dois supercontinentes (Rodínia e Gondwana). / Sm-Nd isotopic systematics is relevant to the topics of origin and evolution the of continental crust, where model ages refer to the time when crustal material was differentiated from the upper mantle. Alternative interpretations are due to a lack of adequate information on crustal processes and the variable composition of the mantle sources. The Sm-Nd methods are presented, and applied on rock materials from the South American Platform. The main conclusions indicate juvenile accretion with higher growth rates (peaks), around 3.7-3.5Ga(-0.5% in volume),3.1 - 2.9Ga (~ 16%), 2.7 - 2.6 (~9%), 2.2 - 1.9 (35%) and 1.3-1. 0 (7%). The continental growth curve indicates that about 35 % of the crust was formed by 2.5Ga, 88% by 1.8Ga and 99% by 1.0Ga, and the remaining ~1% was added in the Phanerozoic. Rapid crustal growth occurred between 2.2 and 1.9Ga. The main period of continental crust formation ocurred between 2.2 and 1.9Ga. The main period of continental crust formation occurred during the Paleoproterozoic, corresponding to 54 % in volume. Sm-Nd model ages, when compared with the crystallisation ages of granitóid rocks, furnish a rough estimate of juvenile vs. reworked material. Within the South American Platform about 45% of juvenile continental crust is still preserved within tectonic provinces of different ages. The remainder represents continental crust reworked in younger tectono-thermal events. ln particular crustal reworking was predominating over juvenile accretion during Meso-Neoproterozoic. The Transbrasiliano Lineament is a megasuture, active in the Neoproterozoic, which separates a large northwestern mass, including the Amazonian and São Luis Cratons, from a southeastern mass, formed by a collage of cratonic fragments, of which the São Francisco and Rio de La Plata are the largest. The crustal evolutions of these two large continental masses are considered individually, and can be resumed following form: 1 - Old Archean rocks (>3.4Ga) are found only within the south-eastern part (Gavião Block,Contendas-Mirante Complex(São Francisco Craton) and Caldas Brandão Massif (Borborema Province); 2-on both continental masses, crustal evolution between 3.0 and 1.7 Ga is very similar; 3 - During Meso and Neoproterozoic times, the northwestern mass (Amazonian and São Luis cratons) remained virtually unaffected by tectono-orogenic events, while the southeastern mass is composed of smaller cratonic fragments, which later took part in the formation of two large supercontinents: Rodinia during the Mesoproterozoic, and Gondwana in the Neoproterozoic.
|
83 |
Composição isotópica e processos hidrotermais associados aos veios auríferos do Maciço Granítico Passa Três, Campo Largo, PR / Not available.Jefferson de Lima Picanço 29 September 2000 (has links)
Este trabalho se propôs a discutir a idade e os processos formadores das jazidas auríferas relacionadas com o Maciço Granítico Passa Três, em Campo Largo (Pr), do ponto de vista da Geologia Isotópica e da Geocronologia. O Maciço Granítico PassaTrês é um pequeno corpo tarditectônico, pouco diferenciado, de natureza mesozonal, não sienogranítica, intrusivo em metassedimentos das formações Agua Clara e Votuverava, pertencentes ao grupo Açungui. O Maciço sofreu intensiva alteraçãohidrotermal, com alteração de máficos, sericitização e carbonatização. Comportou-se rigidamente às zonas de cisalhamento, em condições rupteis-ducteis. Estes episódios termais registrados por muscovitas de pegmatitos mostram idades de 604 Ma. Ofracionamento tardi-magmático da fluorita, com a idade de 616\'+OU-\'36 Ma, reflete a idade final de colocação do corpo. Dados de geoquímica e de ETR para amostras mostraram interação entre fontes na crustais e mantélicas na geração do magmagranítico. Os depósitos auríferos na região ocorrem no interior de veios e zonas de cisalhamento associadas ao maciço granitóide Passa Três. O maior destes depósitos está situado na faixa do Barreiro, composto pelas Minas do Morro e do Polaco,com teores médio de 11 g/ton. Os veios situados fora do corpo, ou seja, que intrudem litologias da Fm Água Clara, são estéreis ou sub-econômicos. Na faixa do Barreiro, a jazida está associada a duas associações de veios principais, o veio nortee o veio sul. Estes veios correspondem a veios de quartzo cisalhados, decontínuos, com direção dominante N60W, com caimentos variando desde subverticais até 25º para sul/sudeste. Os minerais de ganga nos veios são quartzo, carbonatos, fluorita,microclínio e sericita-muscovita. Entre os metálicos, pirita, calcopirita e bornita, além de esfalerita, galena, e molibdenita. A fase argílica é representada por illita e clorita. O ouro, com até 11% de Ag, ocorre livre, no interior de ) fraturas de pirita, associado ou não à calcopirita. Os dados microtermométricos os fluidos do quartzo de fragmento do granito encaixante mostraram a presença de um fluido aquo-carbônico, de provável caráter primário, porémmodificado, e um fluido essencialmente aquoso secundário. As temperaturas e pressões para as inclusões aquo-carbônicas, da ordem de 300 a 340ºC e 1,2 Kbar e 3,2 Kbar podem ser indicativas das condições de pressões e temperaturas que atuaramdurante a alteração hidrotermal do granito. Os dados microtermométricos para as inclusões de quartzo da fase distensiva do veio mostraram salinidades baixas, com evidências petrográficas da ocorrência de imiscibilidade, que indicaram uma faixabem definida de temperaturas e pressões, entre 175-225ºC e 0,4 e 0,5 kbar respectivamente. Dados de THf em inclusões secundárias, entre 140 e 180º C, estão provavelmente associados ao episódio de argilização dos veios. Os dados de isótopos de Srde carbonatos, fluoritas e sulfetos da Mina do Morro, concentram-se em 0,711, que seria a razão isotópica do fluido. Os isótopos de C e O nos carbonatos da ganga da mineralização, são provavelmente produto do fracionamento isotópico a partir demármores regionais. Os isótopos de S mostraram evidências de fracionamento que podem indicar proveniência em parte externa. Isótopos de Pb em pirita do depósito mostra a presença de fontes antigas, com idades entre 1,2 e 1,6 Ga com contribuiçãoda crosta ) superior e do embasamento gnaissico-granulítico subjacente. A idade da mineralização aurífera está no intervalo 510-527 Ma, através dos resultados K/Ar em sericitas de zonas de falha (528\'+OU-\'10Ma), Rb-Sr da encaixante mineralizada(526\'+OU-\'23Ma, ri 0,709), Rb-Sr de lixiviados de pirita (510\'+OU-\'13,ri0,711). Reativações tardias de falhamentos mostram idades de 384\'+OU-\'62 Ma, relacionadas provavelmente a reativações posteriores relacionadas com o estabelecimento da baciaCamarinha ou com a cratonização da área. O modelo de jazida como a estudada pressupõe a existência de fluidos provenientes de zonas metassedimentares e de embasamento, com transporte através de zonas de cisalhamento regionais, e deposição emzonas de alívio de tensão. As áreas de deposição de metais são representadas por zonas permeáveis com rochas previamente alteradas hidrotermalmente (granito), gerando condições de deposição do minério e da paragênese sulfetada. O mecanismo dedeposição seria principalmente o rebaixamento de temperaturas e pressões, através de processos de imiscibilidade de fluidos. As evidênicas de circulação de fluidos não só no Maciço Granítico Passa Três, como também nas rochas encaixantesmetassedimentares, podem ampliar os horizontes de prospecção de ouro direcionando-se para alvos nestas rochas ou para os granitóides similares que ocorrem na região. / This work intended to study the isotope geology and geochronology on ore-forming events responsible for the generation of auriferous quartz-veins hosted by the Passa Três granitic massif, Campo Largo, Paraná, Southern Brazil. The Passa Três Granitic Massif is a tarditectonic granitic stock, poorly differentiated, mosozonal, that intrude the Neoproterozoic Agua Clara and Votuverava formations, both belonging to the Açungui Group. The massif had an intense hydrothermal alteration characterized by microclinization, carbonatizatin and sericitization. The regional shear zones had deformed the granitic body in a brittle/ductil level. K/Ar ages in mucovite from pegmatite yielded 604 Ma. A Sm/Nd isochron yielded 616 + ou - 36 Ma in fluorine (4 points) is interpreted as the age of emplacement of the granitoid. Geochemistry and REE data show interaction between crustal and mantelic sources for the generation of granitic magma. The most important deposit is the Barreiro ore body. It comprises shear veins hosted by granitic rocks, locally with concentrations of 11g/ton. The shear veins externals to the granitic body are barren. In the Barrero area, the ore body is related to two shear veins, coined as north and south sectors. These shear zones are discontinuous quartz lodes, with N60W trend and ~90° to 25°/SE plunges. The gangue minerals in the shear veins are quartz, carbonate, fuorine, microcline, and sericite, with illite and cholorite as argillic phase. Pyrite, calcopyrite, bornite, esfalerite, galena and molibdenite compose the sulfide paragenesis. The Au is free, generally associated with calcopyrite filling fractures in pyrite crystals. Microtermometric studies were carried out in fluid inclusions from a granitic fragment and in quartz veins. The first shows an aquocarbonic composition in primary fluid inclusions group, and a secondary aqueous fluid inclusions group. The pressure and temperature of the aquocarbonic fluids are from 300°C to 340°C and from 1.2Kbar to 3.2Kbar, respectively, and suggest a hydrothermal magmatic stage for their generation. Microtermometyric studies on quartz-veins fluid inclusions indicated two main groups. The earlier group comprises low salinity aqueous and aqueous-carbonic fluid inclusions, suggesting a fluid imiscibility process, corrobored by petrographic evidences. The identification of this process alowed to achieve the well-defined PT range from 0.4 to 0.5 Kbar and 175°C-225°C, respectively.. The lated fluid inclusion group yielded temperatures of final homogenization (THf) between 140°C e 180°C. They are probably related with the shear zone argilization process. Sr isotope data of carbonates, fluorine and sulfide from the Mina do Morro is around 0,711. C and O stable isotopes indicate some extend of isotope mixing bwtween metasedimentary rocks fluids and the magmatic fluids. The S stable isotopes also show of mixed crustal and magmatic provenience for the hydrothermal solutions. Pb isotopes indicated superior crust and inferior crust mixed signature. The mineralization K/Ar ages are in the 510-527 Ma time interval, however the K/Ar of 528 + ou - 10Ma was obtained in late shear zone sericite, 526 + ou - 23Ma, (RI=0,709) indicated by Rb/Sr ages in altered granite, and 510 + ou - 13 (RI=0,711) indicated by Rb/Sr in sulfide-vein lixiviates. Late reactivation of fault zones show a Rb-Sr sulfide lixiviates age of 384 + ou - 62 (RI=0,711), probably related to the formation of Camarinha Formation or the cratonization in the region. The genetic model for the gold deposit comprises the percolation of fluids in large areas involving both superior and inferior continental crust source. The transport of fluids in shear zones was trapped by hydrothermally altered granite, with gold and sulfides precipitation in shear zones. the main mechanism of gold deposition is related with fault reactivation mechanism, which caused the rapid failure in PT conditions, and the imiscibility of fluids. The data present here show the regional fluid circulation as an important ore-forming process, involving superior and inferior continental crust for the hydrothermal solutions source. This hypothesis may be a helpful contribution in an exploratory model, with focus on granitoids, granulitic rocks and regional shear zones.
|
84 |
Geologia, geocronologia e geoquímica do embasamento granítico paleoproterozóico em natividade, Faixa Brasília NorteSousa, Isabela Moreno Cordeiro de 06 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2015. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-05-05T18:17:18Z
No. of bitstreams: 1
2015_IsabelaMorenoCordeirodeSousa.pdf: 9115790 bytes, checksum: df7571dfb49638778ed6b97b6d3b13dc (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-05-14T19:55:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_IsabelaMorenoCordeirodeSousa.pdf: 9115790 bytes, checksum: df7571dfb49638778ed6b97b6d3b13dc (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-14T19:55:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_IsabelaMorenoCordeirodeSousa.pdf: 9115790 bytes, checksum: df7571dfb49638778ed6b97b6d3b13dc (MD5) / O embasamento paleoproterozóico da Faixa Brasília corresponde ao terreno granítico exposto no segmento norte da faixa. Ele representa um arco desenvolvido na borda oeste do Cráton do São Francisco, ou um arco acrescionado ao cráton. O embasamento é tradicionalmente dividido em dois domínios: Almas Conceição do Tocantins e Cavalcante-Arraias, nomeados em referência a cidades vizinhas. O primeiro é composto por tonalitos e granodioritos das suítes 1 e 2, intrusivos no Grupo Riachão do Ouro. No segundo, afloram granitos da suíte Aurumina, intrusivos na Formação Ticunzal. A oeste do domínio Almas-Conceição do Tocantins aflora o embasamento Natividade, área estudada neste projeto. O embasamento Natividade é composto por associações geológicas semelhantes às dos outros dois domínios, mas pouco detalhada em pesquisas anteriores. Ele é dividido em suíte Rio do Moleque, suíte Manuel Alves, suíte Xobó e Granito Príncipe, intrusivos na sequência sedimentar Água Suja. Rochas do embasamento foram submetidas a no mínimo dois eventos deformacionais: o primeiro no Paleoproterozóico e o segundo no fim Neoproterozóico. A orogenia paleoproterozóica atingiu fácies anfibolito, enquanto o evento Brasiliano, no Neoproterozóico, reequilibrou as paragêneses em fácies xisto verde. Datações U-Pb no embasamento Natividade sugerem ao menos quatro estágios de magmatismo: o primeiro mais velho que 2.3 Ga, o segundo entre 2.20 e 2.30 Ga, o terceiro entre 2.16 e 2.18 Ga e o último entre 2.12 e 2.15 Ga. Acredita-se que o primeiro, de idade sideriana, tenha formado o embasamento do arco que se desenvolveria no riaciano. Entretanto, não se sabe quais mecanismos foram responsáveis por sua geração. É possível que essas rochas tenham se formado em ambiente de arco magmático no fim do Arqueano e no início do Sideriano e retrabalhado a borda do Cráton do São Francisco. No Riaciano, um arco magmático de caráter juvenil se instala, caracterizando o segundo episódio magmático. O terceiro estágio é uma progressão do segundo e exibe magmas ligeiramente mais evoluídos. O quarto estágio de magmatismo ilustra a colisão de uma massa continental com o cráton. A colisão provocou fusão parcial da crosta e gerou granitos com características de granitos tipo S. As suítes 1 e 2 do domínio Almas-Conceição do Tocantins e as suites Rio do Moleque e Manuel Alves do embasamento Natividade caracterizam o magmatismo de arco, evoluindo em um trend calcialcalino. A suíte Aurumina, no domínio Cavalcante-Arraias, a suíte Xobó e o Granito Príncipe são os granitos sincolisionais, gerados por retrabalhamento crustal. Dados de Sm-Nd confirmam o caráter de fusão crustal desses granitos. Assim, domínios dentro do embasamento indicam áreas com predominância de rochas com assinatura de arco ou rochas de retrabalhamento crustal e não configuram blocos tectônicos distintos. É possível que as sequências vulcano-sedimentares – Grupo Riachão do Ouro, Formação Ticunzal e Sequência Água Suja - sejam contemporâneas e tenham pertencido à mesma bacia sedimentar. Desde o Riaciano, as rochas desenvolvidas nessa orogenia paleoproterozóica são parte do Cráton do São Francisco e constituem o embasamento sobre o qual sedimentos da Faixa Brasília foram depositados. / Brasília Belt’s basement is the Paleoproterozoic granitic terrane exposed in the northern segment of the belt. It represents a magmatic arc developed on the western margin of São Francisco craton, or acreeted to it during Rhyacian. Basement is traditionally divided in two domains: Almas-Conceição do Tocantins and Cavalcante-Arraias, named after neighbouring cities. The former encompasses tonalites and granodiorites from Suites 1 and 2, intrusive in Riachão do Ouro Group; the latter is composed of granites from Aurumina suite, intrusive in Ticunzal Formation. West of Almas-Conceição do Tocantins crops out Natividade basement, the area detailed in this study. Natividade basement is composed of similar geologic units, but not detailed in previous researches. It is devided in Rio do Moleque suite, Manuel Alves suite, Xobó suite and Príncipe Granite. Magmatic suites are intrusive in Água Suja volcano-sedimentary sequence. Basement rocks underwent at least two deformational events, one during Paleoproterozoic, and the second during late Neoproterozoic. Paleoproterozoic event achieved amphibolite facies and Brasiliano Neoproterozoic event reequilibrated parageneses to greenschist facies. U-Pb analyses in zircon grains of granitic rocks from Natividade basement suggest there are at least four stages of magmatism: The first, older than 2.3 Ga; the second between 2.20 and 2.30 Ga, the third between 2.16 and 2.18 Ga and the last one between 2.12 and 2.15 Ga. The first stage, of Siderian age, is believed to have formed the Rhyacian arc’s basement, but it is unknown which mechanisms were responsible for it. It possibly developed in a late-Archean/Siderian magmatic arc on São Francisco craton margin. During Rhyacian, a magmatic arc begins to develop, generating the second stage of magmatism. The third stage is an evolution of the second, both in the same arc system. Fourth stage represents the arc collision against São Francisco craton, or collision of another landmass, if we consider the arc evolving in the craton’s border. The collision triggered crustal melting and generated granites with S-type signature. Suites 1 and 2 from Almas-Conceição do Tocantins domain, Rio do Moleque and Manuel Alves suites from Natividade basement characterize the arc magmatism, evolving in a calc-alkaline trend. Aurumina suite, in Cavalcante-Arraias domain, Xobó suite and Príncipe Granite, in Natividade basement, show a syn-collisional signature, resulted from crustal reworking. Sm-Nd data confirm crustal melting character of these bodies. Thus, domains within the basement represent predominance of rocks with volcanic-arc or with syn-collisional signature, and do not configure different tectonic blocks. It is possible that volcano-sedimentary sequences of the whole basement – Riachão do Ouro Group, Ticunzal Formation and Água Suja sequence - were coeval and belonged to the same basin. Since Rhyacian, rocks developed in this Paleoproterozoic orogeny are part of the São Francisco Paleoplate and constitute the basement over which sediments from Brasília Belt were deposited.
|
85 |
Desenvolvimento de novas metodologias a geoquímica inorgânica de petróleo : aplicação de isótopos de Os e NdD'el-Rey, Danielle Santos Cunha January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-03-28T13:36:01Z
No. of bitstreams: 1
2012_DanielleSantosCunhaDelRey.pdf: 3171437 bytes, checksum: e533035a2215e2e9face38b3cd30dd37 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-04-22T14:33:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_DanielleSantosCunhaDelRey.pdf: 3171437 bytes, checksum: e533035a2215e2e9face38b3cd30dd37 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-22T14:33:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_DanielleSantosCunhaDelRey.pdf: 3171437 bytes, checksum: e533035a2215e2e9face38b3cd30dd37 (MD5) / Ainda que bastante embrionária, a datação absoluta da geração do óleo através de isótopos radiogênicos é um novo caminho a ser traçado pela pesquisa na área de petróleo. Através de várias investigações geoquímicas, sabe-se que os compostos organometálicos ficam associados preferencialmente aos asfaltenos. Ao serem rastreados esses metais podem refletir a assinatura isotópica da rocha fonte, ou ainda trazer informação sobre a migração ou mesmo dos processos secundários relacionados a mudanças na composição original do óleo, gerando desequilíbrio isotópico do sistema óleo-rocha fonte. O presente trabalho tem como objetivo aplicar novas metodologias isotópicas dos sistemas Re-Os e Sm-Nd em amostras de rochas geradoras e de petróleo, oriundas de diferentes bacias petrolíferas brasileiras para testar sua eficiência na datação absoluta de geração do petróleo. Rênio e Ósmio são elementos com afinidades calcófilas, siderófilas e organófilas. O fato do Re e Os possuírem caráter organofílico, significa que os mesmos estão preferencialmente associados à matéria orgânica, preservado como querogênio. Devido a essa característica o sistema Re-Os é uma ferramenta geocronológica e isotópica distinta dos sistemas isotópicos tradicionais comumente utilizados, cujos isótopos se concentram na fração silicática. A maturação térmica dos hidrocarbonetos não afeta o sistema Re-Os, assim a geração do óleo pode representar um evento re-homogeneizador que faz com que o Re e Os migrem da rocha geradora e seja agregado ao petróleo expulso, iniciando-se assim a contagem de um novo relógio isotópico. Dessa forma a datação direta da idade de geração/ expulsão do óleo se torna uma realidade. Com base nesta hipótese foram analisadas quatro amostras de óleo da Bacia de Campos. Apesar de não haver quantidade necessária de amostras analisadas, mesmo assim foi possível construir uma isócrona. A isócrona sugere que a geração de óleo para Bacia de Campos teria ocorrido há 3 Ma. O sistema Samário e Neodímio não possuem características organofílicas, mas são preservados como traço nos hidrocarbonetos (Manning et al.,1991). Isto faz do sistema isotópico Sm-Nd uma boa ferramenta para auxiliar na compreensão da gênese do petróleo e de seu ambiente tectônico de formação, uma vez que tanto o Sm quanto o Nd podem permanecer preservados no betume, óleo cru e no querogênio, desde que o sistema permaneça “fechado” desde a geração até a migração do petróleo. Afim de melhor compreender funcionamento o sistema isotópico Sm-Nd em rochas geradoras e no petróleo, foram analisadas amostras das rochas geradoras e de óleo das bacias Potiguar, Campos e Solimões. Os resultados das análises para rocha geradora de cada bacia são bastante distintos, pois apresentam assinaturas isotópicas diferentes. A Bacia Potiguar apresenta TDM em torno de 2 Ga e valores de εNd(0) -25 (Dantas, 2001). A Bacia de Campos a rocha geradora possui TDM médio 1.2 Ga e valores de εNd(0) -5 , por fim a Bacia de Solimões apresenta TDM em torno de 1.7 Ga e εNd(0) -12, sugerindo distintas áreas fontes para cada rocha geradora destas diferentes bacias. As análises de amostras de óleo geraram resultados somente para as bacias de Campos e Potiguar. Não foi possível realizar análises para petróleo da Bacia de Solimões devido a pouca quantidade de asfaltenos,ou seja, tratar-se de um óleo muito leve. A Bacia Potiguar apresenta concentrações baixas de samário e neodímio em óleo, com TDM em torno de 2 Ga e εNd(0) -20. Comparando com os dados da rocha geradora da bacia constata-se que o sistema isotópico Sm-Nd está em equilíbrio desde a geração e a expulsão, sugerindo que óleo pode trazer informação da sua rocha fonte. A concentração de Nd no óleo da Bacia de Campos é bastante baixa de [Nd] < 1ppm. As fontes crustais erodida possuem valores em torno [Nd] > 20ppm. Os valores encontrados menores do que 1ppm são os mesmos esperados em fontes do manto. Estes dados podem sugerir uma provável influência de fluidos mantélicos na geração ou migração do óleo da Bacia de Campos, assim como foi sugerido para alguns tipos de óleos da Bacia Potiguar por Prinzhofer et al (2010). Os resultados da pesquisa indicam que estas novas metodologias são viáveis e representam ferramentas promissoras a serem exploradas em maior detalhe futuramente. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Although in an embryonic stage, the absolut dating of oil generation via radiogenic isotopes is a new path to be traced by research on petroleum exploration. Geochemistry research, has shown that organometallic compounds are preferentially associated with the asphaltenes. When traced, these metals can reflect the isotopic signature of the source rock, or bring information about migration or even secondary process related to changes on original composition of the oil, generating an isotopic oil- source rock system degeneration. This work aims to apply new isotopic methodologies of the systems Re-Os and Sm-Nd in samples of source rocks and oils from different petroliferous Brazilian basins in order to test its utility in absolute dating of petroleum generation. Rhenium and Osminun are elements with chalco-sidero and organophilic affinities. The fact that Re and Os organophilic character are preferentially associated with organic matter, preserved as cherogen. Due to this character, the Re-Os system is a geochronological tool distinct from traditional isotopic systems, in which isotopes are concentraded on silicatic fractions. The thermo hydrocarbon maturation does not affect the system Re-Os, so the oil generation may represent a re-homogenizing event that causes the Re and Os leave the source rock to the oil generated, so starting a new isotopic watch. Thus, the absolut dating of oil generation becomes a reality. Based on this hypothesis, four oil samples from the Campos Basin were analyzed. Although there were no quantitative necessary samples, it was possible to construct isochron ages that suggest that present oil generation in the Campos Basin have begun at approximately 3 Ma. The system samarium and neodymium have no organophilic characteristics, but these trace elements are preserved in oil (Manning et al., 1991). This makes the Sm-Nd isotopic system a good tool to assist in understanding the genesis of petroleum and its tectonic environment of formation, since both Sm and Nd can remain preserved in bitumen, crude oil and kerogen, before the system is closed from generation to oil migration. In order to understand how Sm-Nd isotopic system works in source rocks and petrolium, samples from the Potiguar, Solimoes and Campos basins were analyzed. The results of the analysis from every basin are quite different, because they have different isotopic signatures. The Potiguar basin shows a TDM around 2 Ga and εNd (0) -25 (Dantas, 2001). The Campos Basin source rock has a medium TDM 1.2 Ga and εNd (0) -5, and finally the Solimoes Basin shows a TDM around 1.7 Ga and εNd (0) -12. The analysis of oil samples were successful only in the Campos and Potiguar Basins. It was not possible to analyse the Solimoes Basin oil samples, due to low amount of asphaltenes typical of a very light oil. The Potiguar Basin has low Sm and Nd concentrations in oil with TDM around 2 Ma and εNd (0) -20. This result compared with the data of the source rocks from the basin reveals that the Sm-Nd isotopic system is in equilibrium, from the generation to the expelling of oil, suggesting that oil can bring information from their source rock. The concentration of Nd on the Campos Basin oil is very low [Nd] < 1 ppm. Eroded crustal sources are expected to hold about values [Nd]> 20 ppm. The value found for [Nd] <1 ppm are the same expected for mantle sources. These data may suggest an influence on mantle fluids on oil generation or migration from the Campos Basin, in the same way it was suggested for some oil types found in the Potiguar Basin by A. Prinzhofer et al (2010). The results of this research indicates that these new methodologies are worthy and promising tools to be more intensely used in future works.
|
86 |
Geologia dos grupos Araí e Serra da Mesa e seu embasamento no sul do TocantinsMarques, Gustavo Campos January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2011-02-11T17:03:39Z
No. of bitstreams: 1
2010_GustavoCamposMarques.pdf: 14851875 bytes, checksum: 0713441712653496ff5dba3cb27356a4 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-02-11T23:47:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2010_GustavoCamposMarques.pdf: 14851875 bytes, checksum: 0713441712653496ff5dba3cb27356a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-02-11T23:47:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2010_GustavoCamposMarques.pdf: 14851875 bytes, checksum: 0713441712653496ff5dba3cb27356a4 (MD5) / Esta dissertação apresenta os dados de litoestatigrafia, geoquímica e geocronologia dos grupos Araí e Serra da Mesa e do embasamento comum a esses grupos obtidos no Sul do Tocantins. Pretende-se com esses dados avançar no conhecimento das relações deposicionais entre os dois grupos, constante objeto de controvérsia; assim como estudar o embasamento pouco conhecido na região. O embasamento compreende paragnaisses intercalados por xistos grafitosos da Formação Ticunzal que são intrudidos por granito gnaisses peraluminosos da Suíte Aurumina, formados na colisão paleoproterozóica durante o Evento Transamazônico (2,2 a 2,0 Ga). Neste trabalho este embasamento foi definido como Terreno Jaú-Calvacante. Os grupos Araí e Serra da Mesa são formados por rochas sedimentares que foram depositadas em ambientes continental e plataformal, originados a partir da evolução de rifts durante o Paleo/Mesoproterozóico (1,8 – 1,5 Ga). A Bacia Araí é do tipo rift-sag que foi dividida em quatro estágios: pré-rift, sin-rift, transicional e pós-rift ou flexural. O estágio pré-rift é composto pelas Unidades A1, com conglomerados polímiticos; e A2, com quartzitos eólicos e conglomerados oligomíticos. O estágio sin-rift apresenta apenas a Unidade A3 que é composta por rochas metapiroclásticas líticas. As três unidades apresentam sedimentação continental. O estágio transicional é composto pelas unidades A4 e A5. A Unidade A4 é composta por intercalações de quartzitos, conglomerados oligomíticos e localmente metagrauvaucas. A Unidade A5 é constituída por quartzitos, metapelitos e subordinadamente conglomerados oligomíticos. O estágio transicional apresenta uma mistura de sedimentos marinhos e continentais. O último estágio pós-rift (Formação Traíras), consiste em sedimentos depositados em uma plataforma marinha silico-carbonatada, marcada por dois ciclos deposicionais, cada um com granodecrescência ascendente, denominados de unidades A6 e A7. O grupo Araí apresenta metamorfismo na fácies xisto verde com dobramento suave. O Grupo Serra da Mesa é representado por uma sequência marinha correlata ao estágio pós-rift do Grupo Araí e é composto por sedimentos depositados em uma plataforma marinha silico-carbonatada, marcada por dois ciclos deposicionais, denominados, respectivamente, de Unidade SM1 e Unidade SM2. O grupo Serra da Mesa apresenta metamorfismo na fácies anfibolito e dobramento apertado a assimétrico. Os dois tipos de deformação e metamorfismo, desenvolvidos no ciclo Brasiliano, se distribuem dos dois lados do Sistema de Falhas Rio Maranhão. Desta forma estabelece-se uma correlação litoestratigráfica entre o Grupo Serra da Mesa e o estágio pós-rift do Araí. Além das semelhanças litoestratigráficas, os dois grupos têm similaridade isotópica, que são: rochas carbonatadas com valores semelhantes de δ13CPDB de 2,60 a 2,93 0/00. Idades de proveniência Sm-Nd indicando fontes paleoproterozoícas variando entre 1,85 e 2,4 Ga.Datações U-Pb de zircões detríticos ,pertencendo tanto ao Grupo Araí como Serra da Mesa, forneceram principalmente idades paleoproterozoícas de 1,55 a 2,4 Ga.
_________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation presents the results of lithostratigraphic , geochemical and geochronological data of the Araí and Serra da Mesa groups and their basement, carried out in the south of Tocantins. The objective is to understand the depositional relationship between these groups; and to study the basement that is poorly known. The basement comprises paragneisses interlayered with graphite-bearing schists of Ticunzal Formation, intruded by Suite Aurumina peraluminous granites, formed during the paleoproterozoic Transamazonic collision (2,2-2,0 Ga) .In this work the basement was defined as Jaú-Cavalcante Terrain. The Araí and Serra da Mesa groups are sedimentary rocks which were deposited in continental and shelf environments, created during the evolution of the Paleo/Mesoproterozoic Araí rift The Araí Group is a typical rift-sag basin that was divided into four stages: pre-rift, sin-rift, transitional and flexural stages. The pre-rift stage is composed by A1 Unit with polymitic conglomerates and A2 Unit with eolian quartzites and oligomitic conglomerates. The sin-rift stage is only composed by A3 Unit that consists of metapyroclastic rocks. These three units represent a continental sedimentation . The Transitional stage is composed by A4 and A5 units. The A4 Unit is composed by quartzites, oligomitic conglomerates and locally metagraywackes. The A5 Unit is composed by a sucession of phyllites, quartzites and some oligomitic conglomerates. The transitional stage represents a mixture of continental and marine environment. The last flexural stage (Traíras Formation) consists of carbonate and siliciclastic sediments formed in marine-shelf , with two cycles of deposition, each one with downward coarsening, denominated A6 and A7 units. The Araí Group shows green-schist metamorphism and gentle to soft folding. The Serra da Mesa Group is represented by a marine sequence, that can be correlated to the flexural stage of the Araí Group. It is composed by carbonate and siliciclastic sediments deposited in a marine shelf with two cycles of deposition, with downward coarsening, respectively denominated of SM1 and SM2 units. The Serra da Mesa group show amphibolite metamorphism and tight to assimetric folding. The Two types of metamorphism and deformation, developed during the Brasiliano cycle, are distributed on both sides of the Rio Maranhão Fault System. Thus a lithostratigraphic correlation can be established between the Serra da Mesa Group and flexural stage (Traíras Formation) of the Araí Group. Besides the lithostratigraphic similarities, the two groups present have isotope similarities: carbonate rocks with similar values of δ13CPDB between 2,60 and 2,93 0/00;.Sm-Nd provenance ages showing paleoproterozoic sources varying between 1,85 and 2,4 Ga; U-Pb ages on detritical zircon indicate paleoproterozoic values of 1,55 to 2,4 Ga.
|
87 |
Correlações entre fragmentos do embasamento pré-mesozóico da terminação setentrional dos Andes Colombianos, com base em dados isotópicos e geocronológicos / Not available.Agustin Cardona Molina 27 March 2003 (has links)
Foram realizadas análises geocronológicas U/Pb SHRIMP em zircão, Rb-Sr em rocha total e algumas das localidades mais representativas do embasamento Pré-Mesozóico disperso na terminação setentrional dos Andes Colombianos, visando determinar as características geológicas e temporais dos principais eventos tectônicos que formaram as rochas, e sua correlação regional. Estes resultados foram integrados aos dados geológicos existentes, assistidos por análises petrográficas e geoquímicos em algumas das amostras. Os resultados U/Pb SHRIMP em zircões de três gnaisses com metamorfismo de alto grau (Gnaisse de Jojoncito, Gnaisse de Dibuya e Gnaisse de Bucaramanga) apresentam o registro de uma extensa historia Mesoproterozóica, que inclui protolitos com heranças de idades entre 1250 Ma e 1550 Ma, um registro metamórfico policíclico com um primeiro evento entre 1140-1190 Ma, e um último evento melhor definido com idades pouco inferiores a 1000 Ma. O sistema Rb-Sr do Gnaisse de Dibuya preserva o registro parcial do evento metamórfico mais antigo. ldades modelo Sm-Nd entre 1450 Ma e 1900 Ma, obtidas nos gnaisses, são consideradas como idades médias de residência crustal, e sugerem a presença de materiais Mesoproterozóicos e mais antigos. Um meta-anortosito associado a uma seqüência de alto grau na Sena Nevada de Santa Marta, e um gnaisse hornblêndico apresentam \'\'épsilon\' IND. Nd(1160)\' Ma negativo e levemente positivo, que em conjunto com as idades modelo Sm-Nd \'T IND. DM\' ¡6a do anortosito sugerem que este magmatismo foi possivelmente acompanhado de contaminação crustal. Dados geoquímicos de anfibolitos do Gnaisse de Dibuya também sugerem processos semelhantes na gênese destes protolitos. As características geocronológicas e isotópicas bem como o caráter geoquímico e petrográfico indicam que os protolitos destas rochas foram formados em um domínio predominantemente ensiálico, caracterizado por retrabalhamento crustal. O metamorfismo de alto grau pode ser relacionado aos eventos orogênicos de afinidade Grenvilliana associados á formação do Supercontinente Rodinia. Da comparação do registro geocronológico dos zircões com outras províncias tectônicas maiores, sugere-se que estes protolitos podem ter sido gerados na margem do Cráton Amazônico. Outros dois paragnaisses, relacionados a domínios mais ocidentais (Gnaisse do Complexo Sevilla e Gnaisse do Nus), apresentam também zircões com fontes mistas, sendo que ambos têm o registro de idades Meso e Neoproterozoica entre 880 Ma e 1400 Ma, e no caso do Gnaisse do Complexo Sevilla foram também identificadas fontes mais jovens até o Cambriano, caso de uma amostra em que fomeceu 529 \'+ ou -\' 10 Ma. Estas idades mostram a participação de fontes Mesoproterozóicas-Neoproterozóicas, e condiciona a formação dos protolitos dos Gnaisses de Sevilla antes do Cambriano, contrastando com as idades Proterozoicas do Gnaisse de Dibuya localizado ao SE. Um granodiorito da Península da Guajira, que corta rochas metamórficas da Formação Macuira, apresenta idade U/Pb SHRIMP em zircão de 167 \'+ ou -\' 9 Ma considerada como relacionada à sua cristalização, e idades de resfriamento a 350° C Ar/Ar em biotita entre 157 e 159 Ma. ldades Meso-Neoproterozóicas e Ordovicianas consideradas como heranças foram também obtidas. A rocha total apresenta idades modelo Sm-Nd de 1470 Ma e um \'\'épsilon\' IND. Nd\' para a idade de cristalização de -5,90. A presença de heranças e as características do Nd sugerem que a formação deste granitóide teve uma forte componente de material crustal mais antigo. O embasamento no que se encontra este granitóide apresenta também fontes Meso e Neoproterozóicas. Em conjunto, as idades Jurássicas e os indicadores mais antigos sugerem que este domínio é um fragmento para-autoctone à margem continental de América do sul. As idades Ar/Ar em mica e anfibólios da maioria das rochas analisadas mostram espectros perturbados parcial ou totalmente, refletindo a presença de aquecimentos mais jovens, relacionados aos diferentes períodos de atividade magmática Andina no Jurássico, Cretáceo e Paleoceno-Eoceno que configuraram os Andes do Norte. / lntegrated zircon U/Pb SHRIMP, Rb-Sr whole rock, and mica and amphibole Ar/Ar geochronological analysis, as well as Sm-Nd whole rock where carried in some of the type localities of the dispersed Pre-Mesozoic basement on the northern termination of the Colombian Andes. lt was intend to establish the main geological and temporal constraints of the tectonic events that have formed these rocks, and its regional correlation. Petrographic and geochemical analyses of key samples were also integrated. U/Pb SHRIMP zircon data from three high grade metamorphic gneisses (Jojoncito Gneiss, Dibuya Gneiss and Bucaramanga Gneiss) records an extensive Mesoproterozoic history, including protoliths with inherited ages between 1250 Ma and 1550 Ma, a polymetamorphic evolution with a first event between 1140-1190 Ma, and a more well defined last event with ages around 1000 Ma. Rb-Sr whole rock data from the Dibuya Gneiss partially preserves the older metamorphic event. Sm-Nd model ages between 1450 and 1900 Ma from the gneisses are considered as average crustal residence ages, and suggest the presence of Mesosproterozoic and older material in the genesis of the rocks. A meta-anorthosite associated with high grade rocks and an hornblendic gneiss shows negative and slightly posítive \'\'épsilon IND. Nd(1160)\', that in addition with metaanorthosite Sm-Nd \'T IND. DM\' suggest that magmatism was associated with crustal contamination. Geochemical data from amphibolites of the Dibuya Gneiss also suggest the presence of the same processes for protolith formation. The geochronologial and isotopical characteristics, as well as the geochemical and petrographic particularities indicates that the protoliths of these rocks where formed on an ensialic domain, characterized by crustal reworking processes. High grade metamorphism can be related to Grenville related orogenic events associated to the Supercontinent Rodinia. Comparison of zircon geochronological record with the broader tectonic provinces, suggest that this protoliths could have been formed on the margin of the Amazon Craton. Two more paragneisses from the westemmost domains (Sevilla Complex and Nus Gneiss) also presents zircons with mixed ages, of Meso and Neoproterozoic times between 880 Ma and 1400 Ma. ln the gneiss from the Sevilla Complex younger ages until Cambrian where also found, with a zircon showing a 529 \'+ ou -\' 10 Ma. This ages shows the presence of Mesoproterozoic and Neoproterozoic sources, and limits the genesis of the Sevilla Gneiss protoliths to the Cambrian, contrasting with Proterozoic ages found on the SE Dibuya Gneiss. A granodiorite from the Guajira Península that cross-cut metamorphic rocks of the Macuíra Formation presents U/Pb zircon SHRIMP 167 \'+ ou -\' 9 Ma and 158 Ma Ar/Ar biotite ages, interpreted as crystallization and 350° C cooling ages. Meso-Neoproterozoic and Ordovician inheritance where found. Also 1470 Ma whole rock Sm-Nd model ages and -5,90 \'épsilon\' IND. Nd(167)\' where also obtain. The presence of zircon inheritance and the Nd characteristics shows that the magmatic evolution of this granitoid was accompanied by strong crustal interaction. The Jurassic ages together with the older geochronological signatures suggest that this domain is a paraautochthonous fragment of the South American continental margin. Ar/Ar ages in micas and amphiboles from most of the rocks show partially or totally perturbed spectrums, reflecting the presence of younger heating events, related to the different periods of Andean magmatic activity in the Jurassic, Cretaceous, and Paleocene-Eocene that have built the Northem Andes.
|
88 |
Caracterização geocronológica da Região Amazônica da Venezuela / Not available.Fernando Jose Barrios 16 May 1983 (has links)
Não disponível. / Not available.
|
89 |
Evolução tectono-sedimentar do intervalo ordoviciano-devoniano da Bacia do Paraná com ênfase na sub-bacia de Alto Garças e no Paraguai Oriental / Not available.Egberto Pereira 13 April 2000 (has links)
O estudo da evolução tectono-sedimentar da Bacia do Paraná no intervalo Ordoviciano - Devoniano, com ênfase na Sub-Bacia de Alto Garças e no Paraguai oriental, foi realizado com base na integração de dados sedimentológicos, estratigráficos, bioestratigráficos e geoquímicos, obtidos ao longo de uma ampla faixa de exposição dos sedimentos e, também, a partir da análise de 16 poços perfurados pelas companhias Petrobrás, Paulipetro e Pecten e de 07 furos de sondagem realizados pela companhia Anschutz, no Paraguai. Esta análise possibilitou o estabelecimento de um arcabouço estratigráfico representativo deste intervalo, sendo o mesmo composto por quatro seqüências deposicionais de segunda ordem (senso Vail et al., 1977b), consideradas como do Tipo - 1 e definidas como: Seqüência Ordoviciana, Seqüência Silurina, Seqüência Eo-Devonina e Seqüência Meso/Neo-Devoniana. A análise de teor de carbono orgânico total realizada, visando configurar as superfícies de máxima inundação das quatro seqüências propostas, indicou os maiores valores para a superfície eo-frasniana, quando ocorreria a máxima expansão da bacia. O estudo geocronológico dos sedimentos da Formação Iapó, bem como o refinamento bioestratigráfico dos sedimentos da Formação Vila Maria, possibilitaram a definição do posicionamento temporal dos eventos glaciais atuantes no Gondwana ocidental. A distribuição regional dos sedimentos permitiu identificar que a Bacia do Paraná, no intervalo de tempo enfocado, teve sua evolução marcada por dois compartimentos estruturais distintos, posicionados a norte e a sul de uma zona estrutural balizada pelo Alinhamento Guapiara. Este estudo demonstrou, também, que os sedimentos ordovicianos da Bacia do Paraná tiveram sua deposição controlada pelo Lineamento Transbrasiliano a partir da geração de um sistema rift no interior desse lineamento, inicialmente induzido por intrusões graníticas de idade Cambro-Ordoviciana. A história evolutiva da Bacia do Paraná, apresentada neste trabalho, demonstra que a propagação dos esforços compressivos gerados na borda da placa, em forma de esforços transtensionais, ao longo do lineamento, somada à carga sedimentar e ao resfriamento das massas intrudidas conduziram a subsidência inicial desta bacia. / This investigation concerns the tectono-sedimentary evolution of the Paraná Basin from the Ordovocian to the Devonian. The study was based on the integrated analysis of a large database including sedimentology, stratigraphy, biostratigraphy and geochemistry. The data have been collected from wells and outcrops in the Alto Garças Sub-basin and western Paraguay. Four Type-1 stratigraphic sequences are recognized by this study, namely: the Ordovician Sequence, the Silurian Sequence, the Early Devonian Sequence and the Middle / Late Devonian Sequence. Total organic carbon analyses, carried out in order to identify maximum flooding surfaces related to those sequences, indicate that highest values were attained during the early Frasnian, when the maximum basin expansion is also recorded. The geochronology study of the Iapó Formation sediments, along with a refinement of the Vila Maria Formation biostratigraphy, permits a more accurate dating of glacial episodes recorded in western Gondwana. The regional distribution of sediments demonstrates that two different structural compartments are present in the Paraná Basim during the investigated tine interval. The northern tectono-sedimentary compartment is represented by Alto Garças Sub-basin, its southern equivalent being the Apucarana Sub-basin. They are separated from each other by the Guapiara Lineament. This study also shows that the Transbrazilian Lineament controlled the Ordovician sedimentation by means of a rift system coincident with the lineament, originated by the emplacement of intrusive granite bodies of early Cambrian-Ordovocian age. In conclusion, early subsidence phases of the Paraná basin were conditioned by: (1) transtensive reactivations of the Transbrazilian Lineament in response to compressive efforts directed against the western border of Gondwana, in addition to (2) increasing sedimentary load and (3) cooling of intrusive granite masses.
|
90 |
Potencialidades do método Rb-Sr para datação de rochas sedimentares argilosas / Not available.Antonio Thomaz Filho 22 July 1976 (has links)
O presente trabalho efetivou-se no sentido de testar a potencialidade da aplicação do método Rb-Sr em sedimentos argilosos, utilizando amostras de formações paleozóicas e eo-mesozóicas de bacias sedimentares brasileiras. A intensão residiu na determinação da idade de sedimentação e de eventos diagenéticos posteriores, ocorrentes em unidades sedimentares marinhas e continentais, bem conhecidas do ponto de vista estratigráfico. As pesquisas incluíram os folhetos marinhos paleozóicos da Formação TRombetas (Membro Pitinga) da Bacia do Amazonas e das formações Irati e Estrada Nova da Bacia do Paraná. Desta última bacia, incluiu-se ainda a Formação Rio do Rasto, continental paleozóica e a Formação Botucatu (Fácies Pirambóia), continental eo-mesozóica. Todas as amostras analisadas provieram de testemunhos de poços perfurados pela PETROBRÁS naquelas bacias. As análises físicas, químicas e isotópicas de trinta e oito amostras, subdivididas em cento e treze sistemas mineralógicos diferentes, ora efetuadas nos laboratórios do Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Utilizaram-se amostras em rocha total e em fração fina, com granulação inferior a dois microns, bem como frações provenientes do ataque com ácido clorídrico diluído (lixiviado e resíduo insolúvel). As isócronas de sistema rocha total (RT) indicaram a idade absoluta da deposição da unidade sedimentar, semelhante à idade estratigráfica, segundo a escala do tempo geológico. Os dados extraídos da literatura especializada, aliados aos presentes, levaram a interpretações dos processos envolvidos quando da deposição do sedimento, em termos de fenômenos de dispersão uniforme do material detrítico fino, no meio aquoso deposicional. As razões iniciais obtidas oscilaram entre 0.71 e 0.73, sendo condicionadas à natureza e idade do material fonte. As isócrones amostrais, incluindo fração fina, lixiviado e resíduo (em HC1), indicaram idades ) absolutas de eventos diagenéticos com poder termodinâmico suficiente para produzir a homogeneização isotópica do Sr entre os constituintes mineralógicos inferiores a dois microns. Com base no alcance da homogeneização isotópica do Sr, em termos das dimensões dos minerais envolvidos e do volume de rocha implicado, é proposta a introdução de quatro modelos de diagramas isocrônicos para as rochas sedimentares argilosas: Modelo isocrônico I - homogeneização isotópica no sistema-FF, em nível de amostra de mão (isócrona amostral); Modelo isocrônico II - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de amostra de mão; Modelo isocrônico III - homogeneização no sistema-FF, em nível de unidade de rocha; Modelo isocrônico IV - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de unidade de rocha. O problema de amostragem é de fundamental importância para a aplicação do método Rb-Sr na datação das rochas sedimentares argilosas. É necessário coletar amostras não muito afastadas entre si, preferencialmente de uma mesma camada da unidade sedimentar, com muito baixo teor de material grosseiro, visando a homogeneidade do material detrítico. Processadas as análises por fluorescência de raio X, selecionar, para análise isotópica, amostras que apresentem diferentes razões Rb/Sr. Análises organopalinológicas fizeram ressaltar a viabilidade da correlação entre os eventos de homogeneização isotópica do Sr e a maturação da matéria orgânica contida na rocha sedimentar. / Not available.
|
Page generated in 0.0532 seconds