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Representações do município de Rio Claro - SP: uma leitura da cartografia infantilCosta, Christiane Fernanda da [UNESP] 27 August 2015 (has links) (PDF)
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000857027.pdf: 8919835 bytes, checksum: f868d2a2d3a5627eaf8bb2db40e24aee (MD5) / Até a década de 70 do século XX a comunidade cartográfica definia as representações cartográficas verdadeiras como aquelas construídas com rigor científico, sendo considerados mapas somente aqueles alicerçados em conhecimento técnico-científico. Contudo, a partir da década supracitada, o geógrafo e historiador da cartografia, John Brian Harley (1932/1991) encorajou uma mudança epistemológica ao defender o reconhecimento de qualquer tipo de representação cartográfica como uma forma de linguagem expressa por diferentes civilizações. Assim, o mapa de Çatal Höyük, encontrado no centro - ocidente da Turquia, Eurásia, e elaborado há aproximadamente 8.200 anos, passou a ser considerado como uma das mais antigas representações cartográficas já encontradas. Neste sentido, o propósito deste estudo concentrou-se em investigar as representações da localidade produzidas por alunos do 3º ano do Ensino Fundamental I, em uma escola da rede publica do município de Rio Claro, São Paulo, Brasil. Diversas atividades foram promovidas durante encontros, planejadas e realizadas no primeiro semestre de 2014, com 58 alunos na faixa etária de 8 a 9 anos. Na perspectiva metodológica da observação de indícios, elaborou-se uma discussão a respeito do ensino da Geografia e da Cartografia escolar no âmbito do processo de alfabetização e do letramento. Obteve-se como resultado diferentes produções de textos e mapas mentais, nos quais se constatou que os alunos se apropriaram de elementos do espaço urbano da cidade de Rio Claro por o terem estudado sob diferentes perspectivas e linguagens, todas inseridas no contexto do ensino e aprendizagem de Geografia. Assim, por meio dos registros, foram analisadas as representações da localidade integradas ao ensino das diferentes linguagens. Com essa pesquisa, esperamos contribuir para a discussão do ensino de Geografia e da Cartografia escolar no contexto da Educação Básica / Until the 70s of the XX century the cartographic community defined the true cartographic representations as those created with scientific rigor, considering maps only those based on technical and scientific knowledge. However, from the aforementioned decade, the geographer and cartography historian, John Brian Harley (1932/1991), encouraged an epistemological change by defending the recognition of any kind of cartographic representation as a form of language expressed by different civilizations. This way, the Çatal Höyük map, found in the center-western of Turkey, Eurasia, elaborated at approximately 8200 years ago, is now considered one of the oldest cartographic representations. In this sense, the purpose of this study focused on investigating the representations of the locality produced by students of the 3rd year of a public elementary school in the municipality of Rio Claro, São Paulo, Brazil. Several activities were promoted during gatherings, planned and carried out in the first semester of 2014, with 58 students from 8 to 9 years old. In the methodological perspective of observation of evidence, a discussion related to the teaching of Scholar Geography and Cartography was elaborated within the process of education and literacy. As a result, different productions of texts and mental maps were obtained, in which was observed that the students properly used the elements of urban space of the municipality of Rio Claro, once they studied this space under different perspectives and languages, all within the context of geographical teaching and learning. Thus, by means of the records, the representations of the locality integrated into the teaching of different languages were analyzed. With this research we hope to contribute to the discussion of the teaching of Geography and Scholar Cartography in the context of basic education
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Competência leitora e ensino de GeografiaMoutinho, Maria Aparecida dos Santos [UNESP] 03 October 2008 (has links) (PDF)
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moutinho_mas_me_prud.pdf: 401166 bytes, checksum: 1c5f52ecd472ab9c0bbe6366291874e4 (MD5) / Secretaria Estadual de Educação / Esta pesquisa objetiva a identificação das práticas de leitura usadas nas aulas de Geografia e das dificuldades de leitura apresentadas pelos alunos, além de verificar como os docentes desta disciplina vêm incorporando as habilidades de leitura avaliadas pelo Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) em suas práticas na sala de aula. Para isto propus realizar uma pesquisa de abordagem qualitativa, identificada com o Estudo de Caso. Na busca de uma maior compreensão do fenômeno estudado optei por realizar a triangulação de dados coletados através dos procedimentos mais comuns ao Estudo de Caso: a entrevista, a observação e a análise de documentos. Estes instrumentos foram precedidos de um questionário com a intenção de caracterizar os sujeitos da pesquisa. Os dados coletados são analisados em duas partes: a concepção de leitura dos professores sujeitos da pesquisa e a participação no cotidiano da escola. Os resultados revelaram que as práticas de leitura mais comuns nas aulas destes professores são: a leitura oral de trechos do texto pelos alunos, entremeada pela explicação do professor e a leitura silenciosa para a realização de atividades propostas pelos livros didáticos ou pelos professores. O material de leitura mais utilizado é o livro didático. A pesquisa apontou também que os professores se preocupam com a leitura e a identificam como algo importante no ensino de Geografia. Mas o que mais parece interferir no trabalho com a leitura é a ausência da aprendizagem das estratégias de leitura como meio para o aluno dominar as habilidades que levam à compreensão dos textos. Este fato gera o distanciamento entre o “discurso” do professor e a sua prática, tornando relevante o contato desses professores, na sua formação inicial e continuada, com o conhecimento sobre a leitura, que deve constar também... / The focus of the research is the practice of reading at Geography classes and students’ difficulties on reading. At the same time the research observed how teachers make daily use of reading abilities, in classroom, as evaluated by “Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo” (SARESP). The methodology is based on a Qualitative Approaches through a Case Study. To turn the research into a trustful result the use of comparitive data gives both the researcher or the readers a clear understanding of the case. The techniques used are: the interview, the observation and the documentary analysis. A questionnaire was used in advanced to get to know better the teachers taking part in the research in full and selected them. The information collected was analyzed in two moments which are: the reading conceptions of the teachers and their participation on daily activities at school. The results showed that teachers costumarely asked students to read aloud for part of the time, followed by the teachers’ explanation. After that, the students usually read silently in order to answer the exercises from the book and additional tasks set by the teacher. The most acceptable material used in class is the textbook. The research indicated that theachers’consider reading an important tool for learning Geography. It concerns them that results indicate that our students do not know how to read well and do not understand what they are reading. Another important thing which to come out of the results is that teachers do not know how to use reading procedures in the classroom which might help students to develop abilities and understand what they are reading. In particularly, this situation leads to a gap between what teachers say about their lessons and what they actually do. This fact makes relevant the introduction... (Complete abstract click electronic access below)
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A cartografia no ensino de geografia: a aprendizagem mediadaFrancischett, Mafalda Nesi [UNESP] January 2001 (has links) (PDF)
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francischett_mn_dr_prud.pdf: 2026813 bytes, checksum: 12ead7de2721d611e9366a65d05aebe5 (MD5) / Desenvolvemos este trabalho com o objetivo de construção de uma proposta metodológica de ensino-aprendizagem da Geocartografia no Ensino Superior. Verificamos como ocorre o episódio dialógico interativo durante a ação mediadora na condução do ensino de Cartografia, numa abordagem interdisciplinar e averiguamos a importância das representações cartográficas, especificamente da maquete, para o estudo do espaço geográfico. Realizamos a experiência com maquete por três anos consecutivos. Apresentamos, no primeiro momento deste trabalho, a base teórica e uma síntese sobre a prática básica para a construção de maquetes. Na seqüência, a pesquisa empírica realizada nos últimos anos (1998/1999), com alunos do segundo ano do Curso de Geografia da UNIOESTE, Campus de Francisco Beltrão - PR. A maquete representa a realidade, a relação entre as faixas de altitude, ordenadas no sentido crescente. O que está sendo representado é a relação entre as faixas de altitude experimentadas concretamente no terreno. Respaldamo-nos na metodologia da pesquisa-ação. Efetuamos uma incursão no campo da linguagem, ao abordar o sistema de uso dos signos e da semiótica, destacando a teoria de Charles Peirce. Abordamos, também, a linguagem cartográfica e a maquete geográfica enquanto representação cartográfica e exploramos a mediação enquanto categoria de condução e comunicação pedagógica fundamentada em Vygotsky. / We have developed this research with the goal of an analogical proposal analyzing the teaching-learning process of Geocartography in the university teaching. We have verified how the interactive steps happen during the action, Professor-Student, in the conduction of the Cartography teaching, in an interdisciplinary approach. We have discovered the importance of the cartographic representations, specifically of the mock up for the study of the geographical space. We have accomplished the experience with model for three consecutive years. We have presented, at first the theoretical base and a synthesis on the basic practice for the construction of mocks up. After that, the empiric research accomplished in the last years (1998/1999), with the second year of geography students of UNIOESTE College (West Public University - Paraná), Francisco Beltrão Campus. The mock up represents the reality, the relationship among the altitude belts, and ordinates in an increase sense. What is being represented is the relationship among the tested altitude belts concretely in the land. We have given support in the methodology of the actionresearch . We have made an incursion in the field of the language, when approaching the system of the signs and semiotics using, detaching the Charles Peirce's theory. We have approached, also, the cartographic language and the geographical model as cartographic representation and we have explored the mediation as a conduction category and pedagogical communication based on Vygotsky.
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Práticas educativas, processos de mapeamento e fotografias aéreas verticais: passagens e constituição de saberesCazetta, Valéria [UNESP] 09 November 2003 (has links) (PDF)
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cazetta_v_dr_rcla.pdf: 4233242 bytes, checksum: 19eae4350e5b191d7202dc42d87e37f4 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta pesquisa originou-se de reflexões sobre práticas educativas com fotografias aéreas. Minha preocupação residiu inicialmente em compreender como os professores do segundo ciclo (3a e 4a séries do Ensino Fundamental) de escolas municipais utilizariam as páginas com fotografias aéreas verticais do Atlas Municipal e Escolar (geográfico, histórico e ambiental) de Rio Claro/SP (Rosângela Doin de Almeida et. al. (2001) em suas práticas educativas. É nessa tensão entre a separação curricular habitual e as aproximações solicitadas pelo estudo do lugar que as fotografias aéreas verticais são inseridas pelos professores em suas atividades de ensino. Em princípio, a abordagem para a disciplina de Geografia realizada pelos professores pautou-se na clássica separação entre as disciplinas escolares (Geografia, História e Ciências). À medida que as professoras iam trazendo nas aulas as fotos aéreas com o objetivo de estudar o lugar, ocorreu a imbricação destas disciplinas em alguns dos temas propostos. Foi inspirada em Wencesláo Machado de Oliveira Júnior (2003 e 2004) que lancei mão da idéia de passagens - cruzamentos -, para analisar as práticas educativas com fotografias aéreas verticais de três professoras das séries iniciais. / This text has originated from considerations about educative practices with air photographs. I was initially concerned about comprehending how teacher from elementary education ( 3rd and 4th grades) of municipal schools used the pages with vertical air photographs from the Municipal and Scholar Atlas (geographic, historic and environmental) from Rio Claro/SP (Rosângela Doin de Almeida et.al.2001) in their educative practices. It is in this tension between habitual curriculum separation and the approximation requested by the study of the place where the vertical air photographs are inserted by the teachers through their teaching activities. In the beginning, the approach for the discipline of Geography achieved by teachers was based in the classic separation between school subjects (Geography, History and Sciences). As teachers brought the air photographs into classes aiming to study the place, there was an imbrication of these disciplines in some of the proposed themes. Being inspired in Wencesláo Machado de Oliveira Júnior (2003 e 2004) I used ideas of passages- crossing, in order to analyze the educative practices with vertical air photographs of three teachers from initial grades.
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Representação gráfica e linguagem cartográfica tátil: estudo de casosVentorini, Sílvia Elena [UNESP] 18 June 2012 (has links) (PDF)
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ventorini_se_dr_rcla.pdf: 2265835 bytes, checksum: 8060a21171400146670856f775653ad5 (MD5) / Nesta Tese, discorremos sobre nossa trajetória de pesquisa na busca de fundamentação teórico-metodológica para analisar dados sobre a organização espacial de alunos cegos. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola especial com o objetivo de investigar como os educandos cegos organizavam os objetos no espaço e que estratégias usavam para constituir suas representações. Os educandos representaram locais de seu cotidiano por meio de desenhos, maquetes e narrativas. Ao longo do estudo surgem problematizações e insights que nos direcionam a ouvir outrem, buscando compreender não só suas representações (desenhos e maquetes), mas sua enunciação. A cada enunciação de outrem, surgia em nós, uma série de outras palavras, quase sempre, organizadas em forma de perguntas. Questionamentos que instigaram reflexões sobre a ausência e a necessidade de uma metodologia do ensino do mapa tátil. Partimos, então, da hipótese de que se tivéssemos acesso aos conhecimentos sobre como os alunos cegos apreendem o espaço e o representam, poderíamos utilizá-los para mediar à aquisição do conceito de mapa. A partir da referida hipótese, dialogamos com autores cujas discussões apresentam abordagem metodológica e cognitiva sobre a capacidade de representar o espaço por parte dos alunos cegos, considerando os mecanismos perceptivos e cognitivos do sujeito, sem compará-lo às pessoas dotadas de visão. Dialogamos, assim, com estudiosos da área da Psicologia que investigam os desenvolvimentos motor e cognitivo de crianças cegas e a relação destes com o espaço. Nestas leituras constatamos a importância das relações sociais nos referidos desenvolvimentos, por isso optamos por analisar os dados na perspectiva histórico-cultural. As análises dos resultados indicam que os alunos cegos... / In this thesis we discuss our trajectory of research in the search of a theoretical-methodological foundation in order to examine data on the spatial organization of blind students. The aim of this research was to investigate how blind learners arrange the objects in space and what strategies they use to build up their representations. The investigation was developed in a special school. The students represented places of their daily lives by means of drawings, maquettes and narratives. On the course of the study we had some questionings and insights which leaded us to read and to listen to other authors, seeking to understand not only the representation (drawings and maquettes) of those students but also its enunciation. To each enunciation of the others we had a number of extra words organized in the form of questions almost always. Questions that instigated reflections on the lack of and on the need of a methodology to teach the tactile map. Then we assume that if we had access to knowledge of how the blind students perceive and represent space, we could use them to mediate the acquisition of the concept of map. From this hypothesis, we dialogued with authors whose discussions have methodological and cognitive approach on the capacity of blind students on representing space, taking into consideration their perceptive and cognitive mechanisms. We did not compare them to people who can see. We also got in touch with Psychology researches that investigate the blind children motor and cognitive development and their relation with space. In these readings we observed the magnitude of social relationships to the motor and cognitive development. Consequently we decided to analyze our data in the historical-cultural perspective. The analysis of the results indicate that the blind students, who... (Complete abstract click electronic access below)
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Uma discussão sobre os conceitos de fronteira e território no ensino fundamental, anos iniciais, de GeografiaRodrigues, Aline de Lima [UNESP] 24 April 2015 (has links) (PDF)
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000841240.pdf: 802869 bytes, checksum: 41108aa2d9ad6d45ae76071f82f2f95f (MD5) / Os conceitos norteadores da Ciência Geográfica passaram por revisões teórico-metodológicas significativas ao longo da história do pensamento geográfico. No entanto, no ensino de geografia, a abordagem dessas mudanças é ainda recente e necessita, em alguns casos, de aprofundamento teórico para uma análise mais adequada. Na presente pesquisa, realizamos uma análise dos conceitos de fronteira e território em 04 coleções de livros didáticos, selecionadas pelo PNLD (2011), destinadas ao ensino fundamental - anos iniciais, de Geografia. Os objetivos centrais que nortearam a pesquisa foram: (a) discutir o significado de fronteira e território, diante das transformações da organização do espaço geográfico e, (b) analisar as concepções adotadas e os significados de fronteira e território no ensino fundamental, séries iniciais de Geografia. Em termos metodológicos a pesquisa realizou-se nas seguintes etapas: Primeiramente, realizou-se a estruturação e a operacionalização dos conceitos centrais, através da leitura de obras especializadas na temática sobre fronteira e território. Posteriormente, realizou-se a pesquisa das concepções de fronteira e território nas coleções selecionadas: Novo interagindo - com a Geografia (Editora do Brasil), Projeto Prosa - Geografia (Editora Saraiva Livreiros Editores), Porta Aberta - Geografia (Editora FTD) e Projeto Eco - Geografia (Editora Positivo). A análise final dos resultados orientou-se através da abordagem teórica da temática, tanto no que se refere à evolução etimológica dos conceitos de fronteira e território como sua abordagem nos livros didáticos de Geografia para o ensino fundamental. Portanto, não se pode deixar de observar que esses conceitos mudaram... / The guiding concepts of Geographical Science have been submitted to significant theoretical and methodological reviews throughout the history of geographical thinking. However, regarding geography teaching, discussing these changes is still recent and it requires, is some cases, theoretical knowledge for a more adequate analysis. The present research is focused in analyzing the concepts of border and territory in basic education - early grades of Geography, understanding the relations of power and sovereignty that define territories and national borders as something beyond a simple political-administrative limit. Hence, concepts of border and territory were analyzed in didactic books, which were selected by the PNLD (Brazilian National Textbook Program) (2011), seeking to: (a) discuss the meaning of border and territory, facing transformations in the organization of the geographical space, and (b) analyze the concepts adopted and the meanings of border and territory in basic education, early grades of Geography. Structurally, the research was performed in stages. First, structuring and operation of core concepts were executed through the reading of specialized works. Later, a research was carried out on the concepts of border and territory in the collections selected: Novo Interagindo - com a Geografia, Projeto Prosa, Porta Aberta - Geografia, and Projeto Eco, all collections from 2011. The final analysis of the results was led by the theoretical approach of the theme, regarding both the etymological evolution of border and territory concepts and the approach in didactic Geography books for basic education
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Juventudes e movimento de ocupação das escolas : caminhos e desafios para o ensino de GeografiaSilva, Alcinéia de Souza 08 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-graduação, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-11T21:17:12Z
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2017_AlcinéiadeSouzaSilva.pdf: 4030484 bytes, checksum: 88a35e7ada65c74b278a4dbc08a5e8e1 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-04-20T18:52:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_AlcinéiadeSouzaSilva.pdf: 4030484 bytes, checksum: 88a35e7ada65c74b278a4dbc08a5e8e1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-20T18:52:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-04-20 / Nos anos 2015 e 2016, o Brasil vivenciou um período marcado pelo expressivo movimento de ocupação das escolas na luta estudantil em prol da educação e efetivação da democracia no país. Neste contexto, em que se evidenciou a produção de campos fecundos para se refletir acerca do protagonismo juvenil e da dimensão política da escola, dentre outras questões sociais e educacionais, o presente estudo procurou destacar a importância da Geografia na formação para a cidadania, por entender que a leitura que os estudantes fizeram da conjuntura de crise sociopolítica brasileira, e a compreensão que obtiveram de como determinadas medidas políticas – a exemplo da Reforma do Ensino Médio, Escola sem Partido, Emenda Constitucional n.º 95/2016 – poderão se manifestar no espaço, sobretudo no espaço escolar, são expressões dos propósitos da educação geográfica, no âmbito da Educação Básica. Por constituir uma ferramenta intelectual para entender o mundo em que vivemos, a partir do reconhecimento da espacialidade dos fenômenos sociais (CALLAI, 2013), a Geografia enquanto disciplina escolar contribui fortemente para a construção da cidadania, na medida em que a atuação cidadã está relacionada à leitura e interpretação que se faz do espaço. Diante disso, o objetivo geral deste trabalho foi compreender o movimento de ocupação ocorrido em uma instituição de ensino localizada na cidade de Formosa-GO, e relacioná-lo à Geografia Escolar. Sustentada em três eixos teóricos centrais, a saber, Juventudes e Movimentos Sociais, Práticas Espaciais e Geografia Escolar, esta pesquisa, de natureza qualitativa, adotou como metodologias a construção de evidências empíricas por meio da formação de grupos focais com jovens partícipes do movimento, de entrevistas semiestruturadas com o professor de Geografia, observações das práticas cotidianas na ocupação, além de análises da página oficial do movimento na rede social Facebook, e também de análises documentais (Projetos Pedagógicos dos Cursos, Planos de Ensino da disciplina, Matrizes Curriculares, Estatuto Institucional e relatórios). Os resultados, obtidos a partir da leitura geográfica da ocupação e da compreensão do processo formativo dos estudantes, demonstraram que o movimento, além de revelar as características do novo sujeito escolar, produziu espacialidades e/ou geografias que traduzem a complexidade das experiências socioespaciais dos jovens contemporâneos, e indicam as bases da construção do conhecimento geográfico. Em sua luta, verificou-se que as juventudes revelaram autonomia e capacidade de reflexão, mostraram a dinamicidade das suas práticas, e sinalizaram que é necessária uma urgente reflexão acerca da efetivação dos princípios democráticos do país e da organização escolar do século XXI. A partir disso, e ao apontar a realidade singular da instituição estudada, a exemplo de suas boas condições pedagógicas, físicas e estruturais, boa qualificação do corpo docente e desenvolvimento de práticas críticas e reflexivas voltadas à formação cidadã do estudante, e portanto adequadas ao processo de ensino-aprendizagem em Geografia, os estudos evidenciaram caminhos e desafios tanto para a escola, de modo geral, quanto para a própria Geografia, de modo particular. / In the years 2015 and 2016, Brazil experienced a period marked by the expressive movement of school occupation as students fought for education and effectiveness of democracy in the country. In this context, fertile fields to think about the youth protagonism and the school political dimension, among other social and educational issues, were produced. According to this, the present study sought to highlight the importance of Geography in the formation for citizenship, once the students' reading of the Brazilian sociopolitical crisis, and their understanding of how certain political measures - such as the Reform of Secondary Education, "Escola sem Partido", Constitutional Amendment No. 95/2016 - can show themselves in space, especially in the school space, are expressions of the purposes of geographic education, wihtin the scope of Basic Education. As an intellectual tool to understand the world, through the recognition of social phenomena spaciality (CALLAI, 2013), Geography as a school discipline contributes strongly to the construction of citizenship, insofar as the citizen action is related to space reading and interpretation. Therefore, the general objective of this work was to understand the occupation movement that took place in a teaching institution located in the city of Formosa-GO, and to relate it to School Geography. Based on three central theoretical axes, namely "Youth and Social Movements", "Space Practices" and "School Geography", this qualitative research adopted as methodologies (1) the construction of empirical evidences through the formation of focus groups with participants of the movement, (2) semi-structured interviews with the students and with the Geography teacher, (3) observations of the daily practices of the occupation movement, (4) documentary analyzes of Pedagogical Course Projects, Teaching Planning, Curricular Matrices, Institutional Statute and reports, and of the movement's official Facebook page. The results, obtained from the geographic reading of the occupation and the comprehension of the students' formative process, showed that the movement not only revelead characteristics of the new school subject, but also produced spatialities that reflect the complexity of the socio-spatial experiences of contemporary youth, and the construction basis of geographical knowledge. In their struggle, the students demonstrated their autonomy and capacity for reflection, the dynamicity of their practices, and still indicated that is ungently necessary to reflect on the effectiveness of Brazilian democratic principles, and on the 21st century school organization. From this, and pointing out the singular reality of the studied institution, considering its good pedagogical, physical and structural conditions, high-qualified teaching staff, and the development of critical and reflexive practices focused on the construction of citizenship, appropriate to the teaching-learning process in Geography, the studies showed paths and challenges both for the school, in general, and for Geography itself, in a particular way.
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A categoria lugar na construção dos conhecimentos geográficos : análise a partir da prática pedagógica do professor de geografia em Formosa-GoiásCarvalho Sobrinho, Hugo de 08 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-01-31T17:13:10Z
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2016_HugodeCarvalhoSobrinho.pdf: 1909708 bytes, checksum: c692521686fb0dae507b57da70ca3f20 (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2017-02-23T14:27:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_HugodeCarvalhoSobrinho.pdf: 1909708 bytes, checksum: c692521686fb0dae507b57da70ca3f20 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-23T14:27:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_HugodeCarvalhoSobrinho.pdf: 1909708 bytes, checksum: c692521686fb0dae507b57da70ca3f20 (MD5) / O lugar, categoria de análise do espaço geográfico, é um recurso fundamental da Geografia porque se apresenta como possibilidade de explorar os significados construídos pelos seres humanos, num dado local, e relacioná-los com a totalidade. No contexto educativo, ele constitui-se via de mediação pedagógica orientado à internalização de conhecimentos geográficos. Nesse sentido, esta investigação científica teve como objetivo examinar o processo de construção de conhecimentos geográficos por meio da categoria lugar na prática pedagógica do professor de Geografia. Considerando-se a cidade como espaço privilegiado, não único, da vida social e o lugar como uma construção humana, conjugam-se dois aspectos relevantes - cidade e lugar - a serem relacionados, tendo em vista a construção da aprendizagem do aluno, no campo disciplinar da Geografia. Assim, o município de Formosa/GO, limítrofe ao Distrito Federal, com seus festejos, manifestações culturais e religiosas, belezas naturais exuberantes, questões políticas, econômicas e o espaço social em geral, constitui-se um lugar ímpar ao contexto da escolarização, por ser o ambiente de vivência para os alunos dessa cidade. Com mais de 100.000 habitantes e 173 anos de história, apresenta problemas e situações típicas de uma cidade em desenvolvimento, logo, lugar que pode constituir como um alicerce para o entendimento dos conhecimentos geográficos trabalhados em sala de aula. A metodologia utilizada foi de base qualitativa, a partir dos seguintes procedimentos: pesquisa bibliográfica com o intuito de aprofundar o tema em questão; análise documental, mediante os documentos que regem o fazer pedagógico na escola, a saber: Projeto Político Pedagógico, Plano de Ensino e Livro Didático e entrevistas semiestrutradas com o intuito de conhecer o desenrolar das ações docentes. Percebeu-se, por meio das análises dos documentos e das entrevistas, que há muitos obstáculos a ser superados para que o ensino dessa disciplina se torne significativo, pois os resultados atestaram que o processo de aprender/ensinar Geografia, nas escolas pesquisadas, negligenciam a categoria lugar como instância mediadora na construção dos conhecimentos geográficos, o que interfere na formação para a cidadania. O Lugar/Formosa, mesmo constituindo-se como um espaço de vivências e experiências com os fenômenos geográficos, por ser o espaço vivido dos alunos dessa cidade, não é considerado nessa perspectiva. Portanto, espera-se que esta pesquisa possa contribuir para o desenvolvimento de outras, com a finalidade de reforçar a relevância do ensino de Geografia vinculado à realidade vivida pelo aluno. Trata-se de uma ação potencializadora, uma vez que, se o aluno compreende a sua Geografia, as demais Geografias serão construídas por um melhor entendimento do mundo, mais expressivo à formação do cidadão. / The place, a category of analysis of geographical space, is a Geographic's fundamental resource because it presents itself as a possibility to explore the meanings constructed by human beings, in a given place, and to relate them to the totality. In the educational context, it constitutes a means of pedagogical mediation oriented by the internalization of geographical knowledge. In this sense, this scientific investigation aimed to examine the construction process of geographical knowledge by the place category in the pedagogical practice of the Geography teacher. Considering the city as a privileged, but not unique, space of social life and place as a human construction, two relevant aspects - city and place - needs to be related, with a view to the construction of student's learning in the Geographic's Subject. Thus, the city Formosa/GO, bordering the Federal District, with its festivities, cultural and religious manifestations, exuberant natural beauties, political and economical issues and the social space in general, it's a unique place to the schooling's context, being the living environment for the students of this city. With more than 100,000 inhabitants and 173 years of history, has problems and typical situations of a developing city, therefore, a place that can constitute as a foundation for the understanding of the geographic knowledge taught in the classroom. The methodology used was qualitative, based on the following procedures: a bibliographical research with the intention of development the subject in question; Documentary analysis, from the documents that conducts the pedagogical practice in the school: the Political Pedagogical Project, the Teaching's Plan and the Didactic Book and structured interviews intentioned to know the evolution of the teaching actions. Through the analysis of the documents and the interviews, it was noticed that there are many obstacles to be overcome in order to make the teaching of this subject meaningful, since the results attest that the process of learning/teaching Geography in the schools surveyed neglects the Place category as mediator in the construction of geographical knowledge, which interferes with the citizenship's formation. The place/Formosa, even constituting itself as a space of experiences with the geographic phenomena, being the lived space of that city students, it's not considered in this perspective. Therefore, it's expected that this research may contribute to the development of others, to the relevance of Geographic teaching linked to the reality lived by the student. This is a potential action. If the student understands his Geography, the other Geographies will be constructed by a better world's understanding, more expressive to the citizen formation. / Le lieu, catégorie d'analyse de l'espace géographique, est un recours fondamental de la Géographie, parce qu'il se présente comme possibilité d'analyse des sens construits par les êtres humains dans un lieu déterminé, et de les met en relation avec la totalité. Dans le contexte éducatif, il se constitue par le biais d'une médiation pédagogique destinée à l'internalisation des savoirs géographiques. Dans cette optique, cette investigation scientifique a eu pour objectif d'analyser le processus de construction des savoirs géographiques au travers de la catégorie lieu dans la pratique pédagogique du professeur de Géographie. Considérant la ville comme espace privilégié non unique de la vie sociale, et le lieu comme une construction humaine, deux aspects importants qui se confondent, ville et lieu, doivent être mis en relation, ayant en vue la construction de l'apprentissage de l'élève dans le champ disciplinaire de la Géographie. Ainsi, la commune de Formosa/GO, limitrophe au District Fédéral, avec ses festivités, manifestations culturelles et religieuses, merveilles naturelles exubérantes, questions politiques et économiques et l'espace social en général, constitue un lieu propice au contexte de scolarisation, étant un environnement de vécu quotidien pour les élèves de cette ville. Avec plus de 100.000 habitants et 173 années d'histoire, la ville présente des problèmes et des situations typiques d'une ville en développement. De ce fait, le lieu peut représenter le fondement essentiel à la compréhension des savoirs géographiques vus en salle de cours. La méthodologie utilisée s'est faite qualitativement, suivant les procédures suivantes : recherche bibliographique dans l'intention d'approfondir le thème en question ; l'analyse documentaire à partir des documents qui régissent le faire pédagogique à l'école, à savoir : Projet Politique Pédagogique, Plan d'Enseignement et Livre Didactique et interviews semi-structurées, dans l'intention de connaître et dérouler les actions de l'enseignant. Il a été perçu par le biais des analyses des documents et des interviews qu'il y avait beaucoup d'obstacles à surmonter pour que l'enseignement de la discipline devienne significatif, car les résultats attestent que le processus de l'apprendre/enseigner la Géographie dans les écoles étudiées, négligeait la catégorie lieu comme instance médiatrice dans la construction des savoirs géographiques, ce qui interfère dans la formation de la citoyenneté. Le Lieu/Formosa, même en étant un espace de vécu et d'expérience des phénomènes géographiques, le cadre de vie des élèves de cette ville, n'est pas considéré dans cette perspective. Il est alors attendu que cette recherche puisse contribuer au développement d'autres, visant une accentuation de l'importance de l'enseignement d'une Géographie liée à la réalité de l'élève. On parle d'une action potentialisatrice. Une fois que l'élève comprend sa Géographie, les autres Géographies seront construites pour une meilleure compréhension d'un monde plus expressif à formation du citoyen.
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A cartografia como linguagem nas aulas de Geografia : desafios dos professores do ensino médio das escolas públicas do Distrito Federal / Cartography as a language in Geography classes : challenges of high school teachers in public schools of the Federal District, Brazil / Cartographic comme langue dans les cours de Géographie : les défis des enseignants du lycée dans les écoles publiques du District Fédéral, BrazilSouza, Vânia Lúcia Costa Alves 06 December 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-03-09T15:01:23Z
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2016_VâniaLúciaCostaAlvesSouza.pdf: 4188145 bytes, checksum: 9fe52b04eb0d5a5a3e30550b7771fc98 (MD5) / O uso da linguagem cartográfica ocorre no Ensino Médio no âmbito das relações humanas, submetido às limitações normativas, afetivas, simbólicas e de poder que influenciam diretamente o trabalho do professor de Geografia. Ao adotar a abordagem da Cartografia como linguagem, posiciona-se o mapa como um importante gênero de discurso, em virtude de suas particularidades de comunicação e interação humana. Amplia-se, assim, a concepção clássica, aquela restrita à localização e descrição dos fenômenos geográficos para uma cartografia que acompanhe as transformações do espaço e inclua os sujeitos escolares. No entanto. o uso da linguagem cartográfica enfrenta obstáculos nas aulas do Ensino Médio. Turmas com reduzida carga horária de geografia, salas superlotadas e aulas que direcionam os conteúdos àqueles exigidos pelos exames externos restringem o aprofundamento dos estudos com os mapas. Acrescenta-se à problemática a pouca familiarização do professor com as geotecnologias e a ausência de recursos humanos responsáveis pela sala de informática das escolas, que ao ficar fechada diminui as oportunidades de exercícios com os mapas digitais. A opção pela superação dessas práticas tradicionais confere à disciplina um papel maior: de ciência que dispõe de corpo conceitual consolidado, mas que cumpre uma função fundamental à escolarização por promover, no âmbito da educação básica, o início da alfabetização cartográfica e dos letramentos cartográfico e geográfico, com possibilidades efetivas de serem aplicadas à vida cotidiana. Esta pesquisa tem o objetivo geral de compreender como o professor de geografia utiliza a linguagem cartográfica em suas aulas. Fatores ligados ao ambiente de trabalho, à formação acadêmica e à experiência do professor com os mapas subsidiaram as análises desta pesquisa. As investigações foram realizadas em uma abordagem qualitativa com a combinação das informações obtidas por entrevistas, observações em sala e da análise documental das Diretrizes Curriculares do Ensino Médio, do Currículo em Movimento e dos Projetos Políticos e Pedagógicos das escolas selecionadas. Constatou-se que a formação docente os preparou na perspectiva da cartografia clássica que qualifica o mapa como elemento de consulta. O tempo de docência auxilia a superação de trabalhar o conteúdo de geografia mas não é suficiente para o ensino da cartografia como linguagem para aprender, refletir e elaborar conceitos espaciais. O grande desafio de mudar a função do mapa instrumento para mapa linguagem se impõem em um ambiente de multiletramentos. Percebemos que o contexto escolar forneceu ricas oportunidades de interação entre o professor e o aluno na participação de interessantes projetos relacionados aos letramentos semiótico e digital e abre caminho para possibilidades de práticas futuras dos letramentos cartográfico e geográfico nas aulas de Geografia. / The use of cartographic language occurs in High School in the context of human relations, subject to regulatory, emotional, symbolic, and power limitations that directly influence the geography teacher’s work. In the approach of Cartography as a language, the map is posited as an important speech genre due to its peculiarities in communication and human interaction. Thus, it broadens the classical conception, which is restricted to the location and description of the geographic phenomena, to a study that accompanies the space transformations and includes school subjects. However, the use of cartographic language faces some obstacles in High School classes. Reduced geography class hours, overcrowded classrooms, and teaching practices that direct the geography content to the one required by the external examinations restrict the deepening of the studies with the maps. Besides, lack of human resources in charge of the computer room at schools that, when it is kept closed, reduces the chances of working with digital maps. Overcoming these traditional practices gives the discipline a greater role: science that has consolidated conceptual body, but that fulfills a key role to the education in order to promote, within the basic education, the beginning of cartographic and geography literacies, with real possibilities of being applied to everyday life. This research has the overall objective of understanding how geography teachers use the cartographic language in their classes. Factors related to the working environment, academic training and teacher’s experience with the maps contribute to the analysis of the study. The investigation was carried out within a qualitative approach with the combination of information obtained from interviews, class observations, and documentary analysis of the Curriculum Guidelines for High School (Diretrizes Curriculares do Ensino Médio ), Curriculum in Motion of Basic Education (Currículo em Movimento da Educação Básica) and the Political and Pedagogical Projects ( Projetos Políticos e Pedagógicos) of the selected schools. It was verified that the teacher training prepared them within the perspective of the classic cartography that qualifies the map as an element of consultation. Teaching time helps to overcome the geography content but it is not enough to teach cartography as a language to learn, reflect and elaborate spatial concepts. The great challenge of changing the function of the map as an instrument to the map as a language is imposed in a multiliteracy environment. We realized that the school context provided rich interaction opportunities between the teacher and the student in the participation of interesting projects related to the semiotic and digital literacy and opens a way for future possibilities of cartographic and geographic literacy in Geography classes. / L'utilisation du langage cartographique se fait à l'école secondaire dans le contexte des relations humaines, sousmis aux restrictions réglementaires, émotionnelles, symboliques et de pouvoir qui influencent directement le travail du professeur de géographie. En adoptant l'approche de la Cartographie en tant que langue, on positionne la carte comme un genre de discours important, en raison de ses particularités de communication et d'interaction humaine. On élargit ainsi la conception classique, qui est limitée à l'emplacement et à la description des phénomènes géographiques pour une cartographie qui accompagne les transformations de l'espace et comprennent les matières scolaires. Cependant, l'utilisation d'un langage cartographique fait face à des obstacles dans les classes du lycée. Les groupes avec des heures réduites de géographie, des salles surchargées et des classes qui dirigent les contenus vers à ceux qui sont exigés par les examens externes limitent l'approfondissement des études avec les cartes. Ajoutez au problème le manque de ressources humaines responsables de la salle d' informatique des écoles qui pendant qu'elle est fermmêe diminue les possibilités de réaliser des exercices avec des cartes numériques. L'option pour surmonter ces pratiques traditionnelles donne à la discipline un rôle plus important: de science qui a le corps conceptuel consolidé, mais qui a une fonction fondamentale à la scolarité pour promouvoir, au sein de l'éducation de base, le début de l'alphabétisation cartographique et des littératies cartographique et géographique, avec de réelles possibilités d'être appliquées à la vie quotidienne. Cette recherche a l'objectif général de comprendre comment le professeur de géographie utilise le langage cartographique dans leurs classes. Les facteurs liés à l'environnement de travail, à la formation académique et à l'expérience de l'enseignant avec des cartes ont subventionnées les analyses de cette recherche. Les enquêtes ont été menées dans une approche qualitative avec la combinaison des informations obtenues à partir d'entretiens, des observations en salle et de l'analyse documentaire de Directrices de Curriculum de l'enseignement secondaire, du Curriculum en Mouvement et des projets politiques et pédagogiques des écoles sélectionnées. Il a été constaté que la formation des enseignants les a préparé dans le cadre de la cartographie classique qui qualifie la carte comme élément de requête. L'expérience de l'enseignement permet le dépassement de travailler le contenu de la géographie, mais elle ne suffit pas pour l'enseignement de la cartographie comme une langue à apprendre, réfléchir et développer des concepts spatiaux. Le grand défi de changer la fonction de la carte instrument pour la carte de langue est imposé à un environnement de multilittératies. Nous nous rendons compte que le contexte scolaire a fourni des occasions riches pour l'interaction entre l'enseignant et les étudiants à la participation des projets intéressants liés aux littératies sémiotiques et numériques, et ouvre la voie à d'éventuelles pratiques futures des littératies cartographiques et géographiques en cours de géographie.
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Geografia humanista e ensino-aprendizagem : perspectivas em Formosa-GOSuess, Rodrigo Capelle 20 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-03-23T18:07:46Z
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2016_RodrigoCapelleSuess.pdf: 1421085 bytes, checksum: 84ae53705fb0650b074b7278197604fb (MD5) / Embora compartilhe do saber científico produzido na academia, o conhecimento geográfico escolar diferencia-se do conhecimento geográfico científico por condições de produção, organização e finalidade. Tanto na sistematização de conteúdos, habilidades e competências, como no modo de ensinar e aprender seus conteúdos, diversos horizontes do pensamento geográfico influenciam o ensino da Geografia Escolar. Uma delas, a Geografia Humanista, vertente que decorre, principalmente, da fenomenologia, destaca-se pela ênfase dada aos sentidos humanos e seu universo vivido, o que pode contribuir para o liame de conhecimentos geográficos a gênese de uma atitude humanista. Nesse contexto, o objetivo geral dessa pesquisa é conhecer e analisar quais são os conhecimentos dos professores a respeito da Geografia Humanista e como uma atitude humanista se manifesta no processo de ensino-aprendizagem em Geografia, no município de Formosa-GO. Para isso, foram selecionadas uma escola em área urbana e uma em área rural. A problemática que orientou esta investigação diz respeito à identificação dos conhecimentos que os professores têm a respeito da Geografia Humanista e, nessa perspectiva, quais traços de uma atitude humanista se manifestam no processo de ensino-aprendizagem. A metodologia utilizada foi de base qualitativa, a partir de entrevistas não estruturadas guiadas realizadas com os professores de Geografia, e grupo focal com seus alunos. Os resultados obtidos revelaram que esses profissionais apresentam uma lacuna, no que se refere à teorização sobre a Geografia Humanista, decorrente de uma formação acadêmica inicial e continuada deficitárias e, também, pela ausência de interesse. Nesse sentido, a atitude humanista identificada nos professores, reflete muito mais uma sensibilidade e intuição do professor, do que uma apropriação prática e teórica do humanismo, ou seja: permeia, apenas, o campo das relações desenvolvidas entre professores e alunos, sem contemplar o processo de construção de conhecimentos. Em consequência, a Geografia ainda parece estar longe do contexto do aluno, constituindo-se um saber que é visto aquém das demais disciplinas, acumulativo e sem importância, exceto para viajar e conhecer sobre outros países, como os discentes relataram. Esses e outros resultados evidenciam a necessidade de uma formação em Geografia, que considere e valorize a Geografia Humanista, inclusive pelo seu potencial relativo às questões de ensino/aprendizagem, como fundamento metodológico para a significação dos conteúdos em geografia, de um lado, e construção do conhecimento geográfico, de outro. Assim, defendemos que a Geografia humanista/humanismo contribui para que os discentes se reconheçam como sujeitos, com possibilidade concreta de atuação no espaço, por meio do lugar, compreendam as aparências, ausências e múltiplas manifestações dos fenômenos geográficos, ressignificados à luz de suas próprias experiências. / Although share scientific knowledge produced at the Academy, the school geographic knowledge differs from scientific geographical knowledge for production conditions, organization and purpose. Both on systematization of content, skills and competences, as in the teaching and learning contents, various horizons of geographical thought influence the teaching of Geography in schools. One of them, Humanistic geography, shed was due mostly to the Phenomenology, stands out for the emphasis given to human senses humans and your universe lived, what can contribute to the connection of knowledge geográicos the genesis of a humanist attitude. In this context, the general objective of this research is to know and analyze what are the teachers ' knowledge about the Geography and Humanist as a humanist attitude is manifested in the teaching-learning process in geography, in the municipality of Formosa-GO. For this, we have selected a school in an urban area and a rural area. The problem that guided this investigation concerns the identification of teachers ' knowledge about the Geography and Humanist perspective, which traces a humanist attitude manifested in the teaching-learning process. The methodology used was qualitative basis, from unstructured guided interviews conducted with teachers of geography, and focus group with their students. The results obtained revealed that these professionals have a gap regarding the theorizing about the Humanistic Geography as a result of an initial and ongoing deficit's education and lack of interest. In this sense, the humanist attitude identified in teachers, reflects more a sensibility and intuition of professor than a theoretical and practical appropriation of humanism, which is: only the field permeates relations developed between teachers and students, without contemplating the knowledge construction process. As a result, the geography still seems to be far from the context of the student, being a knowledge which is seen falling short of other disciplines, accumulative and unimportant, except to travel and get to know about other countries, such as the students reported. These and other results suggest the need for a degree in Geography, which consider and highlight the Humanistic Geography, including its potential on the teaching/learning issues, methodological basis for the meaning of the contents on geography, on one side, and construction of geographic knowledge, on the other. Thus, we argue that the humanist/humanism Geography contributes to the students if you recognize them as subjects, with the possibility of acting in space, through the place, understand appearances, absences and multiple manifestations of geographical phenomena, redefined in the light of their own experiences.
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