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1

Aproveitar a vida : um estudo antropológico sobre valores, juventude e gravidez em uma cidade do interior

Goncalves, Helen January 2004 (has links)
A Tese se insere no campo de discussão atual sobre as conseqüências da gravidez durante a adolescência e juventude. Os números de fecundidade colaboraram para que a gravidez juvenil se tornasse mais evidente e ganhasse espaço de debate na academia, instituições de saúde e mídia. Nestes locais, a pesquisa e a avaliação desse ‘fenômeno’ – mais freqüente nos segmentos populares – têm proporcionado ratificações e relativizações importantes sobre o comportamento afetivo-sexual dos jovens, na modernidade. No âmbito das Ciências Sociais, o processo de socialização, em que gerações de uma mesma família convivem lado-a-lado, aponta para diferenças entre gênero, idéias e práticas possibilitando uma compreensão mais ampla da ocorrência da gravidez juvenil. As hierarquias de valores e visões de mundo dos universos simbólicos e materiais constituíram-se em um prisma analítico fundamental na Tese, a qual considerou as trajetórias de 23 jovens (de 18-19 anos) e de 10 mães de segmentos populares e médios da cidade de Pelotas (RS). Os dados empíricos indicam peculiaridades significativas no controle social exercido pelos pais e no comportamento das filhas nos universos analisados. As necessidades de emancipação e de autonomia juvenil geram tensões familiares, quando não estão em acordo com certos encaminhamentos idealizados pelo grupo familiar (fugindo de uma ordem de comportamentos e acontecimentos). De modo geral, a trajetória escolar-profissional é pressuposta como a primeira a ser priorizada; uma função juvenil a ser cumprida, dela dependerá a independência econômica e a autonomia para ajudar a transformar um jovem em um adulto – a construir-se como uma pessoa individualizada. Porém, esta é uma tarefa mais árdua para o segmento popular, à medida que é exigida da população uma extensão da escolarização para inserção e manutenção no mercado de trabalho. Na escala das ocorrências esperadas na vida das jovens tem-se, em segundo momento, a realização familiar-conjugal. A gravidez na juventude é encarada pelos pais como uma interrupção no processo de crescimento e de individualização. Rearranjos familiares são exigidos e questionamentos sobre os sentimentos, as relações parentais, a juventude (o que é ser/estar jovem, como sê-lo, o que fazer) e valores contemporâneos vêm à tona. As narrativas maternas e juvenis demonstraram que muito das apreciações e censuras alocadas na gravidez juvenil estavam vinculadas às representações e concepções sobre como um indivíduo deve aproveitar sua juventude; sendo assim, a gravidez se consagra como o extremo oposto das expectativas parentais, sociais e, em muitos casos, das jovens.
2

"Filho cedo não é a pior coisa que pode acontecer na vida" : um estudo sobre representações e práticas de jovens a respeito de transição de fase de vida a partir da maternidade e paternidade

Carpes, Nívea S. January 2003 (has links)
A presente dissertação é um estudo antropológico sobre as representações de transição de fase de vida de jovens com idade entre 15 e 24 anos, de segmentos populares, médio-baixos e médios, após terem experienciado a maternidade e a paternidade, em Porto Alegre e Grande Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Inicialmente mostro como a idéia de juventude se constitui, afirmando a importância do processo histórico e dos contextos envolvidos nessa classificação. Analiso, a partir daí, como os jovens entrevistados para a presente pesquisa vivem atualmente a juventude, antes de tornarem-se pais e mães. Demonstro como o evento da parentalidade é vivido por eles, considerando que a maternidade e a paternidade não provocam um rompimento imediato com a fase da juventude. Por fim, apresento os significados e representações que os jovens pais e mães mostram como marcos de um processo de amadurecimento. Assim, os dados da pesquisa mostram que a parentalidade na juventude é um fenômeno que atinge social e economicamente de forma diferente os jovens e a rede social na qual estão inseridos.
3

Paternidade adolescente e os projetos de vida na gestação do primeiro filho

Venturini, Ana Paula Cargnelutti January 2010 (has links)
O presente estudo investigou a paternidade e os projetos de vida entre adolescentes não-pais e adolescentes que esperavam seu primeiro filho. Em particular buscou examinar o impacto da gravidez nos projetos de vida em relação à família, à escola ao trabalho. Para tanto, foram realizados dois estudos: o Estudo I, com sete adolescentes não-pais (13 a 16 anos) e, o Estudo II, com cinco pais adolescentes (16 a 18 anos). Todos responderam a uma entrevista sobre as atividades cotidianas, projetos de vida e percepções sobre a gravidez na adolescência. Análise de conteúdo qualitativa revelou que os adolescentes não-pais apresentaram grande diversidade nas atividades cotidianas e nos projetos de vida. Diferentemente, os pais adolescentes relataram uma rotina de atividades e de projetos de vida bastante restritos. Além disso, os adolescentes não-pais relataram percepções negativas da paternidade adolescente, com destaque para a diminuição das atividades cotidianas e limitações nos projetos de vida. Já os pais adolescentes, contrariando essa visão negativa da paternidade, relataram que, embora estivessem adiando alguns projetos de vida, o filho poderia ser um incentivo para realizá-los. Discute-se a importância de singularizar a experiência da paternidade adolescente que, embora possa ampliar os desafios na concretização de projetos de vida anteriores, também pode auxiliar na elaboração daqueles projetos; especialmente se for considerado o contexto e o apoio familiar recebido – os quais são fundamentais para que o adolescente enfrente melhor com a paternidade. / The present study investigated fatherhood and life projects among adolescent‟s no-parents and of adolescents that waited for his first son. More specifically, it aimed to examine the impact of pregnancy in life projects in relation to family, school and work. For so much two studies were accomplished: the Study I, with seven adolescents no-parents (13 to 16 years) and, the Study II, with five adolescent parents (16 to 18 years). All answered to an interview about the daily activities, life projects and perceptions on the pregnancy in the adolescence. Qualitative content analysis revealed that the adolescents no-parents presented great diversity in the daily activities and in the life projects. Differently, the adolescent parents, told a routine of activities and of quite reduced life projects. Besides, the adolescents no-parents told negative perceptions to adolescent paternity, with prominence for the decrease of the daily activities and limitations in the life projects. Already the adolescent parents, contradicting that negative vision of the paternity, they told that, although they were postponing some life projects, the son could be an incentive to accomplish them. The importance is discussed of singling out the experience of the adolescent paternity, that although it can enlarge the challenges in the materialization of projects of previous life, it can also aid in the elaboration of those projects, especially if it be considered the context and the received family support, that they are fundamental for the adolescent to live together better with the paternity.
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Paternidade adolescente e os projetos de vida na gestação do primeiro filho

Venturini, Ana Paula Cargnelutti January 2010 (has links)
O presente estudo investigou a paternidade e os projetos de vida entre adolescentes não-pais e adolescentes que esperavam seu primeiro filho. Em particular buscou examinar o impacto da gravidez nos projetos de vida em relação à família, à escola ao trabalho. Para tanto, foram realizados dois estudos: o Estudo I, com sete adolescentes não-pais (13 a 16 anos) e, o Estudo II, com cinco pais adolescentes (16 a 18 anos). Todos responderam a uma entrevista sobre as atividades cotidianas, projetos de vida e percepções sobre a gravidez na adolescência. Análise de conteúdo qualitativa revelou que os adolescentes não-pais apresentaram grande diversidade nas atividades cotidianas e nos projetos de vida. Diferentemente, os pais adolescentes relataram uma rotina de atividades e de projetos de vida bastante restritos. Além disso, os adolescentes não-pais relataram percepções negativas da paternidade adolescente, com destaque para a diminuição das atividades cotidianas e limitações nos projetos de vida. Já os pais adolescentes, contrariando essa visão negativa da paternidade, relataram que, embora estivessem adiando alguns projetos de vida, o filho poderia ser um incentivo para realizá-los. Discute-se a importância de singularizar a experiência da paternidade adolescente que, embora possa ampliar os desafios na concretização de projetos de vida anteriores, também pode auxiliar na elaboração daqueles projetos; especialmente se for considerado o contexto e o apoio familiar recebido – os quais são fundamentais para que o adolescente enfrente melhor com a paternidade. / The present study investigated fatherhood and life projects among adolescent‟s no-parents and of adolescents that waited for his first son. More specifically, it aimed to examine the impact of pregnancy in life projects in relation to family, school and work. For so much two studies were accomplished: the Study I, with seven adolescents no-parents (13 to 16 years) and, the Study II, with five adolescent parents (16 to 18 years). All answered to an interview about the daily activities, life projects and perceptions on the pregnancy in the adolescence. Qualitative content analysis revealed that the adolescents no-parents presented great diversity in the daily activities and in the life projects. Differently, the adolescent parents, told a routine of activities and of quite reduced life projects. Besides, the adolescents no-parents told negative perceptions to adolescent paternity, with prominence for the decrease of the daily activities and limitations in the life projects. Already the adolescent parents, contradicting that negative vision of the paternity, they told that, although they were postponing some life projects, the son could be an incentive to accomplish them. The importance is discussed of singling out the experience of the adolescent paternity, that although it can enlarge the challenges in the materialization of projects of previous life, it can also aid in the elaboration of those projects, especially if it be considered the context and the received family support, that they are fundamental for the adolescent to live together better with the paternity.
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Aproveitar a vida : um estudo antropológico sobre valores, juventude e gravidez em uma cidade do interior

Goncalves, Helen January 2004 (has links)
A Tese se insere no campo de discussão atual sobre as conseqüências da gravidez durante a adolescência e juventude. Os números de fecundidade colaboraram para que a gravidez juvenil se tornasse mais evidente e ganhasse espaço de debate na academia, instituições de saúde e mídia. Nestes locais, a pesquisa e a avaliação desse ‘fenômeno’ – mais freqüente nos segmentos populares – têm proporcionado ratificações e relativizações importantes sobre o comportamento afetivo-sexual dos jovens, na modernidade. No âmbito das Ciências Sociais, o processo de socialização, em que gerações de uma mesma família convivem lado-a-lado, aponta para diferenças entre gênero, idéias e práticas possibilitando uma compreensão mais ampla da ocorrência da gravidez juvenil. As hierarquias de valores e visões de mundo dos universos simbólicos e materiais constituíram-se em um prisma analítico fundamental na Tese, a qual considerou as trajetórias de 23 jovens (de 18-19 anos) e de 10 mães de segmentos populares e médios da cidade de Pelotas (RS). Os dados empíricos indicam peculiaridades significativas no controle social exercido pelos pais e no comportamento das filhas nos universos analisados. As necessidades de emancipação e de autonomia juvenil geram tensões familiares, quando não estão em acordo com certos encaminhamentos idealizados pelo grupo familiar (fugindo de uma ordem de comportamentos e acontecimentos). De modo geral, a trajetória escolar-profissional é pressuposta como a primeira a ser priorizada; uma função juvenil a ser cumprida, dela dependerá a independência econômica e a autonomia para ajudar a transformar um jovem em um adulto – a construir-se como uma pessoa individualizada. Porém, esta é uma tarefa mais árdua para o segmento popular, à medida que é exigida da população uma extensão da escolarização para inserção e manutenção no mercado de trabalho. Na escala das ocorrências esperadas na vida das jovens tem-se, em segundo momento, a realização familiar-conjugal. A gravidez na juventude é encarada pelos pais como uma interrupção no processo de crescimento e de individualização. Rearranjos familiares são exigidos e questionamentos sobre os sentimentos, as relações parentais, a juventude (o que é ser/estar jovem, como sê-lo, o que fazer) e valores contemporâneos vêm à tona. As narrativas maternas e juvenis demonstraram que muito das apreciações e censuras alocadas na gravidez juvenil estavam vinculadas às representações e concepções sobre como um indivíduo deve aproveitar sua juventude; sendo assim, a gravidez se consagra como o extremo oposto das expectativas parentais, sociais e, em muitos casos, das jovens.
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"Filho cedo não é a pior coisa que pode acontecer na vida" : um estudo sobre representações e práticas de jovens a respeito de transição de fase de vida a partir da maternidade e paternidade

Carpes, Nívea S. January 2003 (has links)
A presente dissertação é um estudo antropológico sobre as representações de transição de fase de vida de jovens com idade entre 15 e 24 anos, de segmentos populares, médio-baixos e médios, após terem experienciado a maternidade e a paternidade, em Porto Alegre e Grande Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Inicialmente mostro como a idéia de juventude se constitui, afirmando a importância do processo histórico e dos contextos envolvidos nessa classificação. Analiso, a partir daí, como os jovens entrevistados para a presente pesquisa vivem atualmente a juventude, antes de tornarem-se pais e mães. Demonstro como o evento da parentalidade é vivido por eles, considerando que a maternidade e a paternidade não provocam um rompimento imediato com a fase da juventude. Por fim, apresento os significados e representações que os jovens pais e mães mostram como marcos de um processo de amadurecimento. Assim, os dados da pesquisa mostram que a parentalidade na juventude é um fenômeno que atinge social e economicamente de forma diferente os jovens e a rede social na qual estão inseridos.
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Paternidade adolescente e os projetos de vida na gestação do primeiro filho

Venturini, Ana Paula Cargnelutti January 2010 (has links)
O presente estudo investigou a paternidade e os projetos de vida entre adolescentes não-pais e adolescentes que esperavam seu primeiro filho. Em particular buscou examinar o impacto da gravidez nos projetos de vida em relação à família, à escola ao trabalho. Para tanto, foram realizados dois estudos: o Estudo I, com sete adolescentes não-pais (13 a 16 anos) e, o Estudo II, com cinco pais adolescentes (16 a 18 anos). Todos responderam a uma entrevista sobre as atividades cotidianas, projetos de vida e percepções sobre a gravidez na adolescência. Análise de conteúdo qualitativa revelou que os adolescentes não-pais apresentaram grande diversidade nas atividades cotidianas e nos projetos de vida. Diferentemente, os pais adolescentes relataram uma rotina de atividades e de projetos de vida bastante restritos. Além disso, os adolescentes não-pais relataram percepções negativas da paternidade adolescente, com destaque para a diminuição das atividades cotidianas e limitações nos projetos de vida. Já os pais adolescentes, contrariando essa visão negativa da paternidade, relataram que, embora estivessem adiando alguns projetos de vida, o filho poderia ser um incentivo para realizá-los. Discute-se a importância de singularizar a experiência da paternidade adolescente que, embora possa ampliar os desafios na concretização de projetos de vida anteriores, também pode auxiliar na elaboração daqueles projetos; especialmente se for considerado o contexto e o apoio familiar recebido – os quais são fundamentais para que o adolescente enfrente melhor com a paternidade. / The present study investigated fatherhood and life projects among adolescent‟s no-parents and of adolescents that waited for his first son. More specifically, it aimed to examine the impact of pregnancy in life projects in relation to family, school and work. For so much two studies were accomplished: the Study I, with seven adolescents no-parents (13 to 16 years) and, the Study II, with five adolescent parents (16 to 18 years). All answered to an interview about the daily activities, life projects and perceptions on the pregnancy in the adolescence. Qualitative content analysis revealed that the adolescents no-parents presented great diversity in the daily activities and in the life projects. Differently, the adolescent parents, told a routine of activities and of quite reduced life projects. Besides, the adolescents no-parents told negative perceptions to adolescent paternity, with prominence for the decrease of the daily activities and limitations in the life projects. Already the adolescent parents, contradicting that negative vision of the paternity, they told that, although they were postponing some life projects, the son could be an incentive to accomplish them. The importance is discussed of singling out the experience of the adolescent paternity, that although it can enlarge the challenges in the materialization of projects of previous life, it can also aid in the elaboration of those projects, especially if it be considered the context and the received family support, that they are fundamental for the adolescent to live together better with the paternity.
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Aproveitar a vida : um estudo antropológico sobre valores, juventude e gravidez em uma cidade do interior

Goncalves, Helen January 2004 (has links)
A Tese se insere no campo de discussão atual sobre as conseqüências da gravidez durante a adolescência e juventude. Os números de fecundidade colaboraram para que a gravidez juvenil se tornasse mais evidente e ganhasse espaço de debate na academia, instituições de saúde e mídia. Nestes locais, a pesquisa e a avaliação desse ‘fenômeno’ – mais freqüente nos segmentos populares – têm proporcionado ratificações e relativizações importantes sobre o comportamento afetivo-sexual dos jovens, na modernidade. No âmbito das Ciências Sociais, o processo de socialização, em que gerações de uma mesma família convivem lado-a-lado, aponta para diferenças entre gênero, idéias e práticas possibilitando uma compreensão mais ampla da ocorrência da gravidez juvenil. As hierarquias de valores e visões de mundo dos universos simbólicos e materiais constituíram-se em um prisma analítico fundamental na Tese, a qual considerou as trajetórias de 23 jovens (de 18-19 anos) e de 10 mães de segmentos populares e médios da cidade de Pelotas (RS). Os dados empíricos indicam peculiaridades significativas no controle social exercido pelos pais e no comportamento das filhas nos universos analisados. As necessidades de emancipação e de autonomia juvenil geram tensões familiares, quando não estão em acordo com certos encaminhamentos idealizados pelo grupo familiar (fugindo de uma ordem de comportamentos e acontecimentos). De modo geral, a trajetória escolar-profissional é pressuposta como a primeira a ser priorizada; uma função juvenil a ser cumprida, dela dependerá a independência econômica e a autonomia para ajudar a transformar um jovem em um adulto – a construir-se como uma pessoa individualizada. Porém, esta é uma tarefa mais árdua para o segmento popular, à medida que é exigida da população uma extensão da escolarização para inserção e manutenção no mercado de trabalho. Na escala das ocorrências esperadas na vida das jovens tem-se, em segundo momento, a realização familiar-conjugal. A gravidez na juventude é encarada pelos pais como uma interrupção no processo de crescimento e de individualização. Rearranjos familiares são exigidos e questionamentos sobre os sentimentos, as relações parentais, a juventude (o que é ser/estar jovem, como sê-lo, o que fazer) e valores contemporâneos vêm à tona. As narrativas maternas e juvenis demonstraram que muito das apreciações e censuras alocadas na gravidez juvenil estavam vinculadas às representações e concepções sobre como um indivíduo deve aproveitar sua juventude; sendo assim, a gravidez se consagra como o extremo oposto das expectativas parentais, sociais e, em muitos casos, das jovens.
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"Filho cedo não é a pior coisa que pode acontecer na vida" : um estudo sobre representações e práticas de jovens a respeito de transição de fase de vida a partir da maternidade e paternidade

Carpes, Nívea S. January 2003 (has links)
A presente dissertação é um estudo antropológico sobre as representações de transição de fase de vida de jovens com idade entre 15 e 24 anos, de segmentos populares, médio-baixos e médios, após terem experienciado a maternidade e a paternidade, em Porto Alegre e Grande Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Inicialmente mostro como a idéia de juventude se constitui, afirmando a importância do processo histórico e dos contextos envolvidos nessa classificação. Analiso, a partir daí, como os jovens entrevistados para a presente pesquisa vivem atualmente a juventude, antes de tornarem-se pais e mães. Demonstro como o evento da parentalidade é vivido por eles, considerando que a maternidade e a paternidade não provocam um rompimento imediato com a fase da juventude. Por fim, apresento os significados e representações que os jovens pais e mães mostram como marcos de um processo de amadurecimento. Assim, os dados da pesquisa mostram que a parentalidade na juventude é um fenômeno que atinge social e economicamente de forma diferente os jovens e a rede social na qual estão inseridos.
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Gravidez na adolescência : como se configura no Brasil e em Portugal?

Dei Schirò, Eva Diniz Bensaja January 2009 (has links)
O presente estudo teve como objectivo investigar as características biosociodemográficas associadas à gravidez durante a adolescência. Para isso foram realizados dois estudos: um quantitativo (N = 452) e outro qualitativo (N = 8). No primeiro investigou-se a gravidez em adolescentes brasileiros de 10 cidades (n = 226) na relação com a escola, trabalho, família e amigos. Foram, também, investigados aspectos da vida sexual e da utilização de métodos contraceptivos. Essas mesmas variáveis foram analisadas num grupo de comparação sem a experiência de gravidez (n = 226), pareados pelas variáveis sexo, idade e cidade. Os resultados obtidos revelaram a ausência de diferenças significativas para a escolaridade e o trabalho (p>0,05). Contudo verificou-se que os adolescentes com experiência de gravidez tinham um maior número de reprovações e estudavam mais no turno da noite. As diferenças entre os grupos foram obtidas na utilização de contracepção, na relação com a família e amigos. O grupo com experiência de gravidez demonstrou ter uma menor utilização de métodos contraceptivos, em comparação ao outro grupo. Além disso, revelou um menor nível de apoio e confiança na sua família, assim como, revelou ter menos amigos. No segundo estudo foram investigadas qualitativamente as mesmas variáveis do Estudo I, em adolescentes grávidas no Brasil (n = 4) e em Portugal (n = 4). A gravidez surgiu em relações estáveis e foi descrita como um acontecimento importante, mesmo quando inesperado. Muitas das adolescentes entrevistadas já não frequentavam a escola e desenvolviam uma actividade de trabalho. O contexto social de desenvolvimento sobressaiu como um factor importante para a emergência da gravidez durante a adolescência. Face ao exposto considerou-se que os resultados qualitativos corroboraram aqueles que foram obtidos de forma quantitativa. / The aim of this study was to investigate biosociodemographic characteristics associated with adolescent pregnancy. For that reason, two different studies were performed: a quantitative (N = 452) and a qualitative (N = 8). Firstly, it was investigated pregnancy among Brazilian adolescents of 10 cities of the country (n = 226) and their relationship with school, work, family and friends. Secondly, it was investigated characteristics of their sexual life and contraceptive use. These same variables were examined at one equivalent group - without pregnancy experience (n = 226). These samples were paired according to sex, age and city. The results revealed that there were not significant differences between groups, regarding education and work (p>0,05). Although, it was observed that group with pregnancy experience had more failed results at school and studied more at night shift. The use of contraceptive methods and the relationship with family and friends was an intergroup difference. In the group with pregnancy experience, precarious use of contraceptive methods was presented in comparison with the other group. Moreover this group revealed a worse level of support and confidence in their family and reported to have fewer friends. In the Study II, it was investigated, based on qualitative methods, the same variables of the Study I, regarding pregnant adolescents in Brazil (n = 4) and in Portugal (n = 4). Pregnancy appeared during stable relationships, and it was described as an important life event, even when unexpected. Some adolescents did not go to school when they got pregnant, and entered in a labour activity. The social context of development appeared as an important factor to the emergence of adolescence pregnancy. The results that derived from qualitative analysis corroborated those obtained from quantitative ones.

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