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Análise estrutural do Grupo São Roque na faixa entre o Pico do Jaraguá e a Serra dos Cristais, SP / not availableCelso Dal Re Carneiro 21 March 1984 (has links)
Trabalhos de análise estrutural foram desenvolvidos numa faixa de cerca de 376 km2 situada entre o Pico do Jaraguá (Município de São Paulo) e a Serra dos Cristais (Município de Jundiaí), possibilitando reconstruir as fases de dobramento do Grupo São Roque no tocante às suas características de estilo, natureza das plano-axiais e vinculação com fenômenos de metamorfismo e magmatismo. Os padrões de deformação e metamorfismo foram estabelecidos com base em estudos mocroestruturais. Na área estudada a reconstrução estratigráfica do Grupo São Roque é limitada pela pobreza de dados de polaridade das camadas e falta de clareza sobre a natureza das dobras da primeira fase de dobramento. No entanto, é possível reconhecer quatro sequências litoestratigráficas gerais, ainda denominadas de modo informal, que compreendem, da base para o topo: 1) metapsamitos impuros, com intercalações de metaconglomerados polimíticos, metavulcânicas (algumas delas descobertas no presente estudo), filitos e quartzitos; 2)metapelitos, representados por filitos e xistos de diversos tipos, muitas vezes com intercalações de metarenitos. Este pacote tem passagem gradual para os outros dois: 3)metamargas e prováveis metatufos, representados por rochas cálcio-silicáticas e anfibolitos bandados, com níveis subordinados de calcários e dolomitos; 4)metapsamitos títmicos, composto por metarenitos, metarcóseos e filitos intercalados, com níveis estreitos de matarenitos microconglomeráticos. As rochas metamórficas da área foram generalizadamente afetadas por três fases de dobramento, que geram padrões de interferência observáveis nos afloramentos e em macroescala. A fase \'F IND.1\' gerou clivagem ardosiana ou xistosidade em posição plano-axial a dobras fechadas e cerradas, sucedendo-se então o pico do metamorfismo regional, já em condições pós-cinemáticas. O metamorfismo nesta etapa permitiu a blastese de opacos, granadas, estaurolita e silimanita, ) cujas isógradas foram posteriormente deformadas durante \'F IND.2\'. Determinou-se a continuidade desse evento metmórfico principal, pelo menos, para a estaurolita, até as etapas iniciais do segundo episódio de dobramento, que formou um persistente clivagem de crenulação, frequentemente do tipo zonal e microcópica, em posição plano-axial a dobras fechadas a cerradas. O metamorfismo que acompanhou esta fase é representado por bandamento diferenciado e alguma recristalização de biotita ao redor de opacos. A terceira fase de dobramento, denominada \'F IND.3\', criou clivagem de crenulação mais espaçada e não mais do tipo zonal, tão comum na fase anterior. Esta fase gerou amplas dobras e ondulações nas estruturas regionais e teve maior intensidade na parte sul da faixa estudada. As manifestações granitóides foram reunidas em três grupos. As de caráter pré-tectônico a \'F IND.2\' são representadas pelos granitos de Francisco Morato e Tico-Tico, ao redor dos quais são frequentes os bolsões de pegmatitos gnaissificados e os veios pegmatíticos dobrados por \'F IND.2\'. Os batólitos da Cantareira e Itaqui, e os stocks de Itaim e Taipas são considerados do intervalo tarditectônico em relação a \'F IND.2\' e sintectônico a \'F IND.3\'. Os granitos turmaliníferos de Perus e pegmatitos associados representam manifestações pós-tectônicas, bem como as restritas zonas de falhamento. / Structural analysis of the São Roque Group in an area of 376km² between the Pico do Jaraguá (Municipality of São Paulo) and the Serra dos Cristais (Municipality of Jundiaí) has permitted the reconstruction of three phases of folding as determined from characteristics of folds styles and the nature of axial-plane foliations. These phases of folding are linked to metamorphic and magmatic phenomena. Microstructural studies have shown the relationship between deformation and metamorphism. In the studies area, stratigraphic reconstruction of the São Roque Group is limited by the paucity of data on stratigraphic younging and a lack of clarity as to the data on the first phase of folding. Nevertheless, it is possible to recognize four main lithostratigraphic units, informally designated (from apparent base upwards) as follows: 1) impure metapsamites, with intercalations of polymictic metaconglomerates, metavolcanics (some of with were discovered during this study), phyllites and quartzites; 2) metapelites, represented by phyllites and schists of several types, with many intercalations of metarenites. Unit 2 grades laterally and vertically into the following two units; 3) metamarls and probable metatuffs, represented by calc-silicate rocks, with subordinate limestones and dolomites; 4) rhythmic metapsamites, made up by alternating metarenites, metarkoses and phyllites, with narrow zones of microconglomeratic metarenites. The metamorphic rocks of the area were affected by three phases of folding that generated interference patterns observable in both outcrops and maps. The \'F IND.1\' phase was accompanied by the formation of axial-plane slaty cleavage or schistosity related to tight folds and followed by the regional metamorphic peak under post-kinematic conditions. During this peak porphyroblasts of opaque minerals, garnet, staurolite and sillimanite developed. This main metamorphic event continued, at least for the staurolite, into the beginning of the second folding episode. The \'F IND.2\' phase generated a persistent crenulation cleavage, frequently both microscopic and of the zonal type, in axial-plane position of tight folds. Differentiated banding and some recrystallization of biotite around opaque minerals occurred during this phase. The third folding phase \'F IND.3\', created more spaced crenulation cleavage not of the zonal type so common in the \'F IND.2\' previous phase. The \'F IND.3\' phase which was more intense in the southern part of the area, generated large folds and undulations in regional structures. Granitoid intrusions are subdivided into three groups. The bodies formed prior to \'F IND.2\' tectonism are represented by the granites of Francisco Morato and Tico-Tico. Gnaissified pegmatites and folded pegmatitic veins are common in the regions surrounding these bodies. The Cantareira and Itaqui batholiths and the Itaim and Taipas stocks are considered as sinchronous to the tarditectonic events of \'F IND.2\' and the syntectonic events to \'F IND.3\'. The tourmaline-bearing granites of Perus and associated pegmatites correspond to post-tectonic intrusions and were followed by faulting in narrow zones.
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Paleobiologia de Cloudina sp. (Ediacarano, Grupo Corumbá): implicações tafonômicas, taxonômicas e paleoecológicas / not availableBruno Becker Kerber 09 June 2015 (has links)
Cloudina foi o primeiro fóssil de um organismo biomineralizado encontrado no final do Ediacarano. Também figuram nesse período Corumbella, Namacalathus, Sinotubulites e Namapoikia entre a biota esquelética. No Grupo Corumbá (MS), em carbonatos e pelitos da Formação Tamengo, ocorrem os fósseis de Cloudina e Corumbella, respectivamente. Este trabalho teve como objetivo analisar questões paleobiológicas referentes ao fóssil esquelético Cloudina, como seu contexto tafonômico, taxonômico e paleoecológico. Análises geoquímicas e de microestrutura foram realizadas para permitir melhor compreensão da esqueletogênese desse fóssil. Para tanto, foram utilizadas técnicas paleométricas, como: Espectroscopia Raman, Energia Dispersiva de Raios-x (EDS), Fluorescência de Raios-x por Energia Dispersiva (EDXRF) e Fluorescência de Raios-x Sincrotron (XRF-SRS) - para as análises de composição química e mineralógica; e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Microtomografia Computadorizada (MicroCT) - para imageamento de microestruturas e feições morfológicas não visíveis na superfície, respectivamente. As análises tafonômicas de orientação revelaram padrões NNE-SSW e NE-SW, assim como WNW-ESSE, sugerindo correntes que variaram desde quase paralelas, até, possivelmente, perpendiculares com relação à linha de costa. As alterações tafonômicas encontradas incluem fragmentação das porções externas da concha, deformação plástica, neomorfismo, dissolução da parede e presença de calcita eodiagenética entre as abas dos funis. Esse contexto tafonômico indica uma deposição por retrabalhamento dos bioclastos e sugere que informações morfológicas, como diâmetro, são alteradas tafonomicamente. A análise biométrica das amostras alóctones indicou bimodalidades para populações estatísticas de Cloudina considerando 1, 2, 3 ou 4 camadas em corte transversal, e conjuntamente com a distribuição de tamanho normal para uma assembleia autóctone sugere uma mistura de populações originais de tamanhos diferentes. Esses resultados trazem implicações para a taxonomia de Cloudina para esses depósitos, definindo C. lucianoi como tafotáxon. A análise da amostra autóctone demonstra a ocorrência de Cloudina com biolaminitos e microfósseis e fortalecem a interpretação de que esse metazoário vivia em habitats associados com microbialitos. A presença de goethita e calcita eodiagenética entre as abas de Cloudina, assim como microesferas silicificadas sugerem a presença de uma matéria orgânica nessas porções externas do organismo que podem estar relacionadas com o desenvolvimento de possíveis biofilmes simbiontes. A posição de vida horizontal verificada para Cloudina na amostra autóctone indica a versatilidade de modo de vida dessa organismo quando comparada a ocorrências de espécimes verticais em outras localidades. Nessa mesma amostra, indivíduos com mudanças na direção de crescimento podem ser resultantes da proximidade com outros espécimes, o que sugere capacidade sensoriais que auxiliariam na ocupação do substrato. Os resultados de MEV demonstraram que geralmente a microestrutura não está preservada, mas em alguns casos pode-se notar microgrânulos de calcita e um padrão reticulado. Conjuntamente com MEV, em análises petrográficas foram observadas duas camadas formando a parede de Cloudina. As análises geoquímicas de EDS e Raman demonstraram a presença de carbono na concha e corroboram trabalhos anteriores que postularam uma concha rica em matéria orgânica. As quantidades de Mg% e MgO% verificadas por EDS caracterizaram os fósseis da Formação Tamengo como de baixo teor de magnésio e fitting de bandas de calcita em espectros Raman fortalecem essa interpretação. Mesmo assim, alterações diagenéticas de estabilização por perda de Mg podem ter ocorrido. Os resultados de XRF-SRS mostraram que não há variação de Sr maior que 1000 ppm entre o fóssil e a rocha, indicando que, pelo menos, a mineralogia da concha não era aragonítica. Sendo assim, o presente trabalho traz novos cenários para a paleobiologia de Cloudina da Fm. Tamengo: Cloudina lucianoi é considerado como tafotáxon pelo contexto tafonômico e análise biométrica, indica ambientes de vida associados com microbialitos e possíveis cianobactérias, relações simbióticas podem ter ocorrido entre esse metazoário e biofilmes, é inferido modo de vida horizontal a sub-horizontal, é sugerido comportamentos de competição por espaço, a esqueletogênese de Cloudina é caracterizada por funis compostos por uma parede com duas camadas, rica em matéria orgânica e com microgrânulos de calcita. / Cloudina was the first fossil of a biomineralized organism found in latest Ediacaran. Also in this period, there was Corumbella, Namacalathus, Sinotubulites and Namapoikia within the skeletal biota. In the Corumbá Group (MS), in carbonates and pelites of Tamengo Formation, occur the fossils of Cloudina and Corumbella, respectively. This work aims to analyze paleobiological questions regarding Cloudina, such as its taphonomical, taxonomical and paleoecological context. Geochemical and microstructural analyses were performed to better understand the skeletogenesis of this fossil. For this, were utilized paleometrical techniques, such: Raman Spectroscopy, Energy-Dispersive X-ray Spectroscopy (EDS), X-ray Fluorescence Synchrotron based (XRF-SRS) - for chemical and mineralogical analyses; and Scanning Electron Microscopy (SEM) and Computerized Microtomography (MicroCT) - for imaging of non-visible surficial microstructures and morphological attributes. The taphonomical analyses of orientation revealed NNE-SSW and NE-SW, as well as WNW-ESSE patterns, indicating currents that varied from almost parallel, to, possibly, perpendicular with relation to the ancient coastline. The taphonomical alterations include fragmentation of the external portions of the flares, plastic deformation, neomorphism, dissolution of the wall and the presence of eodiagenetic calcite between the flares of the funnels. This taphonomical context suggests a deposition by reworking and indicates that morphological information, such as diameter, is taphonomical altered. The biometrical analysis for the allochthonous specimens indicated bimodality for the statistical populations of Cloudina considering one, two, three or four layers in cross section, and together with the normal size distribution for the autochthonous assemblage suggest a mixture of original populations of different sizes. These results bring implications to the taxonomy of Cloudina, defining C. lucianoi as a taphotaxon. The study of the autochthonous assemblage demonstrated the occurrence of Cloudina with biolaminites and microfossils, and strengthens the interpretation that this metazoan lived in habitats associated with microbialites. The presence of goethite and eodiagenetic calcite between the flares of Cloudina, as well as silicified microspheres suggest the presence of organic matter in these external portions of the organism that can be related to de development of possibly symbiotic biofilms. The horizontal life position verified for Cloudina in the autochthonous assemblage together with occurrences in other localities of vertical specimens indicates the versatility of the life modes of this organism. Also in this sample, individuals with changes in the growing direction could be resultant of the proximity with other specimens, suggesting sensorial capacities, which assisted in the occupation of the substrate. SEM results demonstrated that often the microstructure is not preserved, but in some cases can be noted microgranules of calcite and a reticulate pattern. Allied with SEM, in petrographic sections were observed two layers forming the wall of Cloudina. EDS and Raman analysis showed the presence of carbon in the carapace and corroborate previous studies that postulated a shell with high amount of organic matter. Quantities of Mg% and MgO% verified by EDS characterized the fossils as low-magnesian calcites and fitting of calcite bands from Raman spectra strengthen this interpretation. Nevertheless, diagenetical alterations of stabilization by loss of Mg could have occurred. The results from XRF-SRS showed that there is no great variation in the Sr content between the fossil and the rock matrix, indicating that the mineralogy was not aragonitic. Thus, this work brings new scenarios for the paleobiology of Cloudina from the Tamengo Fm: Cloudina lucianoi is considered as a taphotaxon by the taphonomical and biometrical results, indicates habitats associated with microbialites and possible cyanobacteria, symbiotic relations could have occurred between this metazoan and biofilms, is inferred a horizontal to sub-horizontal life position and behaviors for space competition, the skeletogenesis of Cloudina is characterized by funnels composed of a wall with two layers, rich in organic matter and with microgranules of calcite.
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Um jogo em grupos co-operativos, alternativa para a construção do conceito de numeros inteiros e para a abordagem dos conteudos : procedimentos, condutas e normasCosta, Lair de Queiroz 03 August 2018 (has links)
Orientador : Lucila Diehl T. Fini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:20:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Doutorado
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Modelo de decisão em grupo para o apoio ao planejamento da expansão da capacidade de sistemas públicos de abastecimentoCUNHA, Annielli Araújo Rangel 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A expansão da capacidade de sistemas públicos de abastecimento se faz necessário em um
contexto de demanda por água ampliada devido a fatores, tais como urbanização, crescimento
populacional e industrialização. O planejamento de ações dessa natureza requer uma
participação de diversos interessados, que podem divergir de interesses, objetivos,
prioridades, responsabilidades e pontos de vista. Diante disso, para que o processo de
planejamento da expansão da capacidade de sistemas públicos de abastecimento ocorra de
maneira a contemplar as expectativas e interesses e, portanto confira um processo de decisão
em grupo transparente, onde o desejo da maioria possa ser representado, faz-se necessário a
utilização de metodologias de apoio à decisão. Sendo assim, esse trabalho apresenta um
modelo de apoio à decisão em grupo que inclui em sua estrutura a participação dos principais
interessados e é composto por quatro etapas: 1) a estruturação do problema, 2) ordenação das
preferências individuais enriquecida com a introdução de cartões brancos, adaptada do
Procedimento de Simos, que expressam o intervalo entre as alternativas e adicionam a ideia
de cardinalidade a esse ranking, 3) a agregação das preferências do grupo, obtida pela
aplicação do Método de Copeland e o posicionamento das alternativas agregadas em um
ranking, e por fim 4) a análise de satisfação dos decisores pela distância da ordenação
individual e a ordenação do grupo. O modelo desenvolvido foi aplicado em um problema
fictício e possibilitou a verificação da aplicabilidade do método e o enriquecimento da análise
e discussão do resultado final no processo de planejamento da expansão da capacidade de
sistemas públicos de abastecimento
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Efeitos de caos induzidos por temperatura em vidros de spins de PottsDUYMOVIC, Alejandra Isabel Guerrero 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nesta dissertação, investigaram-se os efeitos de caos causados por pequenas variações de temperatura sobre as propriedades físicas dos vidros de spins de Potts. Considerou-se o modelo de Potts com q estados, com interações de intercâmbio escolhidas ao acaso a partir de uma função de distribuição de probabilidades, e definido em uma rede hierárquica tipo diamante com dimensão fractal df, fator de escala b = 2 e p conexões. O efeito de pequenas variações de temperatura sobre as propriedades físicas do sistema foi estudado analisando-se a sensibilidade da sobreposição de configurações da magnetização local h_T i
em estados de equilíbrio na temperatura T e na temperatura T + _T, mais precisamente a sobreposição da correlação local q(T, _T) = h_T _T+_T i e seu desvio, _q, com respeito ao parâmetro de ordem de Edwards-Anderson local, qEA = h_2
T i. Utilizou-se o método do grupo de renormalização de Migdal-Kadanoff no espaço real, combinado com um procedimento recursivo exato para calcular os valores locais da magnetização em redes de dimensão fractal variável. O desvio _q foi calculado em diferentes temperaturas como função do tamanho da rede e para interações escolhidas das distribuições de probabilidades bimodal e gaussiana. Para temperaturas bem abaixo da temperatura de transição
encontrou-se que _q aumenta significativamente com o tamanho da rede sinalizando um comportamento caótico com relação a pequenas variações de temperatura. Este comportamento caótico foi observado no intervalo de temperatura onde se localiza um atrator estranho no diagrama do fluxo de renormalização da distribuição de probabilidades das interações, o qual está associado `a fase condensada do modelo. Os histogramas da magnetização e do paâametro de ordem locais nas configurações perturbada (em T +_T) e não
perturbada (em T) evidenciaram como essas configurações diferem consideravelmente no intervalo de temperatura do atrator, enquanto para temperaturas fora desse intervalo, sejam elas abaixo ou acima, tais diferenças se tornam quase imperceptíveis
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Amplitudes do calor específico para sistemas competitivosIsidorio de Sena Junior, Marcone 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste trabalho, usamos téecnicas de teoria de campos escalares e argumentos de grupo
de renormalização para determinarmos a razão entre as amplitudes críticas do calor
específico para sistemas competitivos arbitrários. Os resultados são obtidos pela primeira
vez na literatura em primeira ordem na expansão em loops. Utilizamos um campo
(parâmetro de ordem) de N componentes com simetria O(N). Calculamos as amplitudes
críticas primeiramente para os casos anisotrópicos e isotrópicos para os comportamentos
críticos do tipo Lifshitz m-axial. Posteriormente, computamos as amplitudes críticas para
o sistema competitivo de Lifshitz mais geral, que corresponde a criticalidade de Lifshitz
de caráter genérico, para os casos anisotrópicos e isotrópicos. Os valores obtidos são
consistentes com a hipótese de universalidade
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Subtração mínima para sistemas competitivos do tipo LifshitzVilbert de Souza Santos, Messias 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Sistemas competitivos arbitrários do tipo Lifshitz apresentam diversos eixos de competi
ção e podem ser tratados pelo modelo CECI, que é o caso mais geral dentre os
modelos que exibem o ponto de Lifshitz como característica. Para formular o problema
das transições de fase nesses exemplos de sistemas complexos, introduzimos uma técnica
de teoria de campo escalar de massa nula e aplicamos o método de subtração mínima,
como meio de renormalização, para calcular, perturbativamente, os expoentes críticos
do modelo CECI, tanto no caso anisotrópico, quanto no caso isotrópico. Para o caso
isotrópico desse modelo, conseguimos também calcular os expoentes críticos exatamente
até O(2
n) (até O(3
n) para a dimensão anômala n), o que nos permitiu por a prova a
aproximação realizada nos outros casos. É importante frisar que o cálculo dos expoentes
críticos por subtração mínima para o caso isotrópico exato do modelo CECI é a novidade
trazida por este trabalho
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Formas quadráticas sobre corpos, Álgebras com divisão e Álgebras de CliffordRAMOS, Zaqueu Alves 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Nesta dissertação tratamos alguns aspectos da teoria das formas quadráticas sobre um corpo, das álgebras com divisão e das álgebras centrais simples. Objetos importantes estudados são o anel de Witt, o grupo de Brauer, as álgebras de Clifford e o teorema de Wedderburn sobre a estrutura das álgebras centrais simples. Essas teorias são profundamente ligadas entre si e tem conexões com outras áreas como a teoria dos corpos, a geometria algébrica, a topologia algébrica, a teoria das representações e a física teórica. Matemáticos ilustres como Brauer, Clifford, Emmy Noether, Gauss, Hamilton, Hasse, Hurwitz e Wedderburn trabalharam nos temas detalhados nesta dissertação
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Trajetórias de vida : um estudo sobre a complexidade da experiência na ruade Lemos Sobral, Maria 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A dura realidade das crianças e adolescentes que vivem nas ruas há muito tempo chama a
atenção da sociedade. Ao longo da história brasileira, diversas instituições se dispuseram a
resolver o problema das crianças de rua; contudo, suas políticas de atendimento costumavam
relacionar-se mais com os interesses da sociedade do que propriamente com as necessidades
das crianças. Segundo Rizzini e Butler (2003), o avanço das pesquisas sobre o assunto
permitiu perceber que o processo de apropriação da rua se constitui de maneira gradual e
progressiva, incorporando-se ao sistema identitário da criança e do adolescente. Desse modo,
considerado de maneira isolada, qualquer fator, mesmo que importante, não explica a
complexidade do fenômeno. A trajetória seria, portanto, o elemento central que define o lugar
que a criança ocupa na rua. O conhecimento dessa trajetória permite compreender a relação
que a criança estabelece com a rua como seu espaço prioritário de vida. No presente trabalho,
buscou-se compreender como se processam os vínculos das crianças e dos adolescentes com a
família, com a rua e com as instituições que as assistem, bem como as implicações do
contexto socioeconômico na construção desses vínculos. Foram analisadas as relações entre
essas instâncias, de modo a compreender o lugar que elas ocupam nos processos de
subjetivação dos sujeitos em questão. A metodologia adotada neste estudo foi a história de
vida, tendo sido entrevistados três sujeitos dois adolescentes e uma jovem com vivência
de rua. A partir das narrativas, buscou-se contribuir para o entendimento sobre as trajetórias
de vida dos participantes, ao esclarecer quais os mecanismos por eles utilizados para
incorporar ou rejeitar os significados psicossociais da rua. Os resultados sinalizam que as
crianças e adolescentes que se envolveram com grupos na rua em seus percursos, demonstram
mais dificuldade de romper com esse universo, haja vista a vinculação imaginária construída
com os pares. Observou-se que, nesses grupos, os sujeitos costumam agir,
preponderantemente, pelo registro das emoções, construindo, desse modo, uma aliança
identitária de difícil ruptura. O convívio com outras realidades, diferentes daquelas
experimentadas na rua, permite aos sujeitos a construção de novas referências identificatórias
de modo a fragilizar a rua como um campo prioritário em suas vidas. Espera-se, com os
resultados desta pesquisa, contribuir para a construção de práticas voltadas para a melhoria de
vida das crianças e adolescentes em situação de rua
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Examinando os processos de assimilação, transformação, construção e compartilhamento de cultura entre crianças de dois anos no ambiente de crecheMaria Ferreira de Lucena, Juliana 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Esse estudo discute os processos de assimilação, transformação, construção e transmissão culturais entre crianças de um grupo de creche, em situação de brincadeira livre, processos que potencializam a constituição de uma microcultura naquele grupo de brinquedo, tal como caracterizado na literatura da Psicologia do Desenvolvimento Infantil. A investigação está apoiada nos estudos realizados por Bruner e por Tomasello, e na teoria de Wallon. Esses três autores reconhecem a espécie humana como biologicamente sociocultural com adaptações precoces para essa especificidade, por exemplo, a necessidade de interações sociais desde o início da vida. Em diálogo com a Sociologia da infância, utiliza-se o conceito de peer culture cunhado por Corsaro e Molinari: um conjunto estável de atividades ou rotinas, artefatos, valores e interesses que as crianças produzem e compartilham em interação com seus pares de idade . Participaram da pesquisa 20 crianças de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), que agrega creche e pré-escola, da cidade do Recife, com idade média de dois anos e dois meses, pertencentes ao mesmo agrupamento etário (Grupo 1). As crianças foram observadas nas suas próprias salas de convivência ou em outros espaços de lazer da instituição, com a presença das professoras e auxiliares. A videogravação foi utilizada como recurso para o registro das observações e estas ocorreram em situação de brincadeira livre, por 24 minutos em média, duas vezes por semana, durante um período de quarenta e cinco dias, perfazendo um total de 11 sessões videogravadas. Os dados foram tratados por meio da análise microgenética: cada sessão foi observada atentamente, várias vezes, e 56 episódios foram identificados, recortados e transcritos em detalhe. Esses episódios interacionais apresentavam indícios de construção de uma rotina de brincadeira e/ou a criação de significados incomuns para os objetos da própria instituição que as crianças fazem uso (brinquedos, cadeiras, mesas, carteiras, etc.). Além dessas características, antecipava-se que a atividade recortada tinha potencial para persistir e se estender no grupo. A análise dos episódios foi realizada em três grandes tópicos de discussão: 1) trazendo conhecimentos produzidos na macrocultura para a microcultura do grupo de brinquedo; 2) construindo e transformando significações durante a brincadeira; 3) transmitindo as significações compartilhadas para outras crianças do mesmo agrupamento etário com potencial de transformarem-se em microcultura daquele grupo de brinquedo. Os dados revelaram que, mesmo sem a ocorrência de linguagem verbal, ou apenas com seu uso incipiente, o processo de significação em que as crianças se envolvem pode ser inferido por meio de suas ações, gestos, sons, mímica e outros movimentos de seu corpo. As brincadeiras se desenrolam considerando-se regras claramente definidas por elas que as orientam e sugerem do que‟ e como‟ brincarem, por exemplo, imitando as ações do colega para compartilhar com ele um roteiro base de brincadeira. A reprodução da ação também é interpretada pela criança, que a re-significa e a incrementa durante a brincadeira. Repetindo e adicionando variações a um tema de brincadeira que persiste no grupo, as crianças, cooperativamente, consolidam uma estrutura de participação identificável de brincadeira e constroem uma microcultura compartilhada
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