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Securitização e política de exceção: o excepcionalismo internacionalista norte-americano na segunda Guerra do Iraque

Motta, Bárbara Vasconcellos de Carvalho [UNESP] 10 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-12-02T11:16:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-10Bitstream added on 2014-12-02T11:20:48Z : No. of bitstreams: 1 000787023.pdf: 692799 bytes, checksum: 5b6ef9c328f40c8a9148d35a320c965a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Após os atentados de 11 de setembro de 2001, o governo dos Estados Unidos aprofundou o processo de securitização do chamado terrorismo fundamentalista nos marcos da “Guerra ao terror”, identificando-o como uma ameaça existencial ao país. Iniciativas imediatas foram tomadas, após a edição do Patriot Act, que aumentaram o poder de ação repressiva do Estado e que possibilitaram intervenções militares no exterior, como no Afeganistão, ainda em 2001, e no Iraque, em 2003. Agir pela via da excepcionalidade possibilita aos Estados fornecer respostas rápidas para questões emergenciais no cenário internacional. A opção pela exceção, por ser uma escolha política, está envolta em uma séria de componentes ideacionais que contribuíram para a tomada de decisão. Considera-se, portanto, que no caso da segunda Guerra do Iraque o entendimento do processo de securitização só pode ser completo se levado em consideração tanto o desencadeamento político quanto a fundamentação ideacional que o conformou. A consideração desses fatores também é fundamental para averiguar as antinomias e fragilidades da teoria de securitização quando aplicada a este caso concreto. / After the attacks of September 11, 2001, the U.S. government intensified the process of securitization in response to the fundamentalist terrorism within the framework of the war on terror, identifying it as an existential threat to the United States. Immediate initiatives were taken, after sanctioning the Patriot Act, which increased the power of repressive action and that allowed military interventions in Afghanistan, in 2001, and Iraq in 2003. Exceptionality acts enable states to provide quick responses to emergency issues on the international scene. The choice of exception, as a political choice, is marked by a series of ideational components that contributed to that decision. Therefore, in the case of the second Iraq War the understanding of the securitization process can only be complete if taken into consideration both the political process and the ideational foundations that conformed the securitizing movement. The consideration of these factors is also crucial to ascertain the antinomies and weaknesses of securitization theory when applied to this case.
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Ônus e bônus da guerra ao terror : custos para os EUA e ganhos relativos da China em tempos de mudança no sistema-mundo moderno

Hendler, Bruno 07 January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-01-25T15:23:03Z No. of bitstreams: 1 2012_BrunoHendler.pdf: 2829897 bytes, checksum: f9cbe95a92e405a5c4a6f0a8bd048ad9 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2013-01-28T11:57:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_BrunoHendler.pdf: 2829897 bytes, checksum: f9cbe95a92e405a5c4a6f0a8bd048ad9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-28T11:57:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_BrunoHendler.pdf: 2829897 bytes, checksum: f9cbe95a92e405a5c4a6f0a8bd048ad9 (MD5) / A relação entre poderes ascendentes e declinantes em períodos de turbulência global é um objeto de extrema relevância para o progresso do conhecimento nas ciências sociais. Utilizando o método de divisão temporal proposto pela Escola de Annales – tempo estrutural, conjuntural e factual – a hipótese do presente trabalho está dividida em dois objetivos a serem atingidos: a) demonstrar que os custos da Guerra ao Terror aceleraram o processo conjuntural de declínio da hegemonia dos EUA; e b) a partir dos custos e danos causados pela Guerra ao Terror à economia norte-americana, avaliar de que forma e em que grau a China, cuja expansão material esteve (e está) associada à economia dos EUA, obteve ganhos relativos em termos de vulnerabilidade a este país. Para tanto, o primeiro capítulo é dedicado ao debate teórico que versa sobre as estruturas de longa duração do sistema-mundo moderno, sobre o conceito de hegemonia mundial e sobre o modelo dos ciclos sistêmicos de acumulação de Giovanni Arrighi. O segundo e terceiro capítulos são complementares e têm como objetivo embasar as variáveis ndependentes, de caráter conjuntural, da pesquisa. A primeira variável independente refere-se à expansão financeira centrada nos EUA, iniciada nos anos 1970 e que aconteceria com ou sem a eleição de George W. Bush ou a Guerra ao Terror. Com isso, busca-se caracterizar os EUA como uma típica hegemonia em declínio do sistema-mundo moderno. A outra variável independente dá base ao terceiro capítulo e busca caracterizar a China como o poder emergente cujo desenvolvimento econômico (ou expansão material) se dá de forma associada à hegemonia dos EUA. Também deixa-se claro que esse processo é independente dos eventos ligados à eleição de Bush ou à Guerra ao Terror. No quarto capítulo coloca-se em perspectiva conjuntural a hipótese secundária e a principal, ou seja, pretende-se demonstrar que os custos da Guerra ao Terror aceleraram o processo de declínio hegemônico dos EUA e, por conseguinte, representaram ganhos relativos para a China em termos de vulnerabilidades mútuas. Em suma, pretende-se confirmar parcialmente a hipótese de que a China é a vencedora indireta da Guerra ao Terror, pois ao invés da inversão total de vulnerabilidades entre hegemonia e emergente, criou-se uma relação de dependência mútua em termos equilibrados em que a China reduziu sim as assimetrias em relação aos EUA mas ainda apresenta uma série de vulnerabilidades a este país. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The relationship between the rising and declining powers in times of global turmoil is central to the progress of knowledge in the social science debates. Using the method of temporal division proposed by the School of Annales - structural, conjunctural and factual time - the hypothesis of this study is divided into two objectives to be achieved: a) to demonstrate that the costs of the War on Terror accelerated the process of cyclical decline of U.S. hegemony, and b) from the costs and damages caused by the War on Terror to the American economy, evaluate how and to what degree China, whose material expansion was (and still is) linked to the U.S. economy, achieved relative gains in terms of vulnerability to this country. Therefore, the first chapter is devoted to the theoretical debate which concerns the structures of long duration of the modern world system, the concept of global hegemony and the model of systemic cycles of accumulation Giovanni Arrighi. The second and third chapters are complementary and aim to support the independent variables of conjunctural nature. The first independent variable refers to the financial expansion centered in the U.S., which begun in the 1970’s and would happen with or without the election of George W. Bush or the War on Terror. Thus, we seek to characterize the U.S. as a typical declining hegemony of the modern world system. The other independent variable bases the third chapter and seeks to characterize China as the rising power whose economic development (or material expansion) occurs somehow in association with U.S. hegemony. We also note that this process is independent and would happen with or without the Bush’s election or the War on Terror. The fourth chapter puts into conjunctural perspective the two hypotheses, i.e. we demonstrate that the costs of the War on Terror accelerated the process of U.S. hegemony decline and therefore it represented relative gains to China in terms of mutual vulnerabilities. In short, we partially confirm the hypothesis that China is the indirect winner of the War on Terror, for instead of a total inversion of vulnerabilities between hegemony and emerging power, it resulted in a relationship of mutual dependencies in balanced terms in which China did reduce its asymmetries with regards to the U.S. but still shows a number of vulnerabilities to this country.
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Securitização e política de exceção : o excepcionalismo internacionalista norte-americano na segunda Guerra do Iraque /

Motta, Bárbara Vasconcellos de Carvalho. January 2014 (has links)
Orientador: Samuel Alves Soares / Banca: Héctor Luis Saint Pierre / Banca: Rafael Antonio Duarte Villa / O programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituido em parceria com a UNESP/UNICAMP/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: Após os atentados de 11 de setembro de 2001, o governo dos Estados Unidos aprofundou o processo de securitização do chamado terrorismo fundamentalista nos marcos da "Guerra ao terror", identificando-o como uma ameaça existencial ao país. Iniciativas imediatas foram tomadas, após a edição do Patriot Act, que aumentaram o poder de ação repressiva do Estado e que possibilitaram intervenções militares no exterior, como no Afeganistão, ainda em 2001, e no Iraque, em 2003. Agir pela via da excepcionalidade possibilita aos Estados fornecer respostas rápidas para questões emergenciais no cenário internacional. A opção pela exceção, por ser uma escolha política, está envolta em uma séria de componentes ideacionais que contribuíram para a tomada de decisão. Considera-se, portanto, que no caso da segunda Guerra do Iraque o entendimento do processo de securitização só pode ser completo se levado em consideração tanto o desencadeamento político quanto a fundamentação ideacional que o conformou. A consideração desses fatores também é fundamental para averiguar as antinomias e fragilidades da teoria de securitização quando aplicada a este caso concreto / Abstract: After the attacks of September 11, 2001, the U.S. government intensified the process of securitization in response to the fundamentalist terrorism within the framework of the "war on terror", identifying it as an existential threat to the United States. Immediate initiatives were taken, after sanctioning the Patriot Act, which increased the power of repressive action and that allowed military interventions in Afghanistan, in 2001, and Iraq in 2003. Exceptionality acts enable states to provide quick responses to emergency issues on the international scene. The choice of exception, as a political choice, is marked by a series of ideational components that contributed to that decision. Therefore, in the case of the second Iraq War the understanding of the securitization process can only be complete if taken into consideration both the political process and the ideational foundations that conformed the securitizing movement. The consideration of these factors is also crucial to ascertain the antinomies and weaknesses of securitization theory when applied to this case / Mestre
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Um balanço entre o multilateralismo e o unilateralismo na política externa dos EUA no caso da guerra contra o Iraque em 2003

Fávero, Fábio Arroyo [UNESP] January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-12-02T11:16:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014Bitstream added on 2014-12-02T11:20:48Z : No. of bitstreams: 1 000787105.pdf: 439492 bytes, checksum: 6eec42d8e3efaa4a2b636fd851e4c7ec (MD5) / O objetivo desta dissertação é fazer uma investigação a respeito do impacto e influência que a diplomacia, em sua vertente multilateral, pode ter sobre a opção dos membros do governo dos EUA em fazerem uso de suas forças armadas no exterior. A análise é desenvolvida com base no estudo de caso específico da Guerra contra o Iraque, que teve início em março de 2003. Primeiramente desenvolvemos uma delimitação conceitual do que entendemos por unilateralismo e multilateralismo como sendo categorias de classificação do grau de abertura e influência de outros atores na política externa de um determinado Estado. Em seguida, fazemos uma revisão bibliográfica da história da política externa norte-americana, identificando os sentidos e possíveis fontes respectivas do unilateralismo e multilateralismo neste panorama, e quais as suas especificidades. Finalmente, desenvolvemos a análise proposta, através da contextualização da questão iraquiana e do envolvimento norte-americano nela, para em seguida identificarmos na ação dos EUA o grau em que sua atuação diplomática envolveu outros atores e interesses, com vistas a realizarmos uma gradação do seu multilateralismo ou unilateralismo e se esta categorização serve para o melhor entendimento do papel que a diplomacia teria na política externa dos EUA especificamente no caso da guerra resultante deste processo. Nossas conclusões apontam para um balanço complexo, pois as fontes trabalhadas indicam uma forte vocação unilateral na escolha da opção militar para desarmar o Iraque. Porém, ao mesmo tempo é possível notar que houve um amplo e sistemático esforço de convencer aliados e especialmente o Conselho de Segurança da ONU da legitimidade e da necessidade da ação militar contra o Iraque. E este esforço parece não ter sido mais insistente por conta de condições domésticas favoráveis a guerra, como o apoio do Congresso... / The objective of this dissertation is to make an investigation about the impact and influence that diplomacy in its multilateral expression may have in the option of using military forces abroad by members of the government of the United States. The analysis is developed for the specific case of the Iraq war, which started in March 2003. First we present one conceptual understanding of unilateralism and multilateralism as categories of classification of the degree of openness and influence of others actors in the foreign affairs of one State. After this we make one bibliographical review of the history of United States foreign affairs, identifying the meanings and the possible sources of unilateralism and multilateralism in its development, and which are their specificities. Then, we develop the proposed analysis, through the details about the context of the Iraqi crisis and north American involvement in it, and afterwards we identify in the United States action the degree in which its diplomatic action involved others actors and interests, for the purpose of having a scale of its multilateralism or unilateralism. Then we evaluate if these categories are useful for the better understanding of the role diplomacy may have in the United States foreign policy, specifically in the case of the war. Our conclusions points out a complex balance, since our sources indicate a strong unilateral tendency in the choice about the military option to disarm Iraq. However, at the same time we could see an wide and systematic effort to convince allies and specially the UN Security Council of the legitimacy and the need of the military action against Iraq. This effort appears to not have been more insistent on the account of the favorable domestic conditions for the war, with the support of US Congress, and the threat of a veto openly made by others member of the UN, fact which would potentially neutralize any chance of approval of one second resolution with...
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De Bush a Jack Bauer : a segurança como obsessão nos Estados Unidos após o 11 de setembro /

Juliano, Paola Gonçalves Rangel do Prado. January 2012 (has links)
O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Orientador: Marco Aurélio Nogueira / Banca: Luis Fernando Ayabe / Banca: Antonio Pedro Tota / Resumo: Este trabalho trata da política de segurança dos Estados Unidos da América (EUA) após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e tem como objeto de pesquisa a influência da mídia, em especial da série 24 Horas na aprovação e legitimação da Doutrina Bush. O objetivo geral da pesquisa é verificar as questões e fatores que propiciaram a aprovação da política antiterrorista, e mais especificamente, apresentar a formulação da guerra ao terror como resultado de uma série de fatores políticos e sociais. Pretende-se verificar a evolução da política de segurança dos EUA e entender de que maneira a mídia criou um ambiente que propiciou a aceitação de uma política extrema que dificilmente seria aprovada em tempos normais. Além disso, buscar-se-á apontar que a série 24 Horas, famosa pela abordagem contraterrorista, apresentou ao público uma resposta ao trauma sofrido pelos ataques, colocando-o de frente com o problema a cada episódio. O episódio inicial, que estreou dois meses depois do 11 de setembro, abordava de maneira dramática e explícita o terrorismo. Após o sucesso inicial, continuou por mais oito temporadas de grande audiência. O argumento central deste trabalho é que a análise sistemática de uma produção midiática de sucesso contribui para o entendimento do estado tenso e inseguro que os americanos viveram após setembro de 2001 e que os canais de comunicação foram essenciais para a política antiterror ser legitimada - a Doutrina Bush. 24 Horas auxiliou a criar o ambiente de terror e insegurança que marcou os EUA e o mundo depois do 11/09 / Abstract: This paper discusses the security policy of the United States of America (USA) after the terrorist attacks of September 11th 2001 and has as its object of study the influence of media, especially the series 24 Hours in the approval and legitimacy of the Bush Doctrine. The objective of the research is to examine the matters and factors that favored to the adoption of counter-terrorism policy, and more specifically, the present formulation of the war on terror as a result of a series of political and social factors. It is intended to verify the evolution of U.S. security policy and understand how the media has created an environment that facilitated the acceptance of an extreme policy that could hardly be adopted in normal times. Furthermore, it will seek to point out that the series 24 Hours, famous for counterterrorism approach, presented to the public response to the trauma suffered by the attacks, putting it face to face with the problem every episode. The initial episode, which premiered two months after the September 11th, addressed explicitly and dramatically terrorism. After initial success, continued for eight more seasons of high ratings. The central argument of this paper is that the systematic analysis of a successful media production contributes to the understanding of tense and insecure state that Americans experienced after September 2001 and that the channels of communication were essential for the anti-terror policy to be legitimate - the Doctrine Bush. 24 Hours helped create the atmosphere of terror and insecurity that marked the U.S. and the world after 11/09 / Mestre
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De Bush a Jack Bauer: a segurança como obsessão nos Estados Unidos após o 11 de setembro

Juliano, Paola Gonçalves Rangel do Prado [UNESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012Bitstream added on 2014-06-13T18:56:58Z : No. of bitstreams: 1 juliano_pgrp_me_mar.pdf: 511993 bytes, checksum: 77698c152ce87cdce6f50fc235e1d5aa (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho trata da política de segurança dos Estados Unidos da América (EUA) após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e tem como objeto de pesquisa a influência da mídia, em especial da série 24 Horas na aprovação e legitimação da Doutrina Bush. O objetivo geral da pesquisa é verificar as questões e fatores que propiciaram a aprovação da política antiterrorista, e mais especificamente, apresentar a formulação da guerra ao terror como resultado de uma série de fatores políticos e sociais. Pretende-se verificar a evolução da política de segurança dos EUA e entender de que maneira a mídia criou um ambiente que propiciou a aceitação de uma política extrema que dificilmente seria aprovada em tempos normais. Além disso, buscar-se-á apontar que a série 24 Horas, famosa pela abordagem contraterrorista, apresentou ao público uma resposta ao trauma sofrido pelos ataques, colocando-o de frente com o problema a cada episódio. O episódio inicial, que estreou dois meses depois do 11 de setembro, abordava de maneira dramática e explícita o terrorismo. Após o sucesso inicial, continuou por mais oito temporadas de grande audiência. O argumento central deste trabalho é que a análise sistemática de uma produção midiática de sucesso contribui para o entendimento do estado tenso e inseguro que os americanos viveram após setembro de 2001 e que os canais de comunicação foram essenciais para a política antiterror ser legitimada – a Doutrina Bush. 24 Horas auxiliou a criar o ambiente de terror e insegurança que marcou os EUA e o mundo depois do 11/09 / This paper discusses the security policy of the United States of America (USA) after the terrorist attacks of September 11th 2001 and has as its object of study the influence of media, especially the series 24 Hours in the approval and legitimacy of the Bush Doctrine. The objective of the research is to examine the matters and factors that favored to the adoption of counter-terrorism policy, and more specifically, the present formulation of the war on terror as a result of a series of political and social factors. It is intended to verify the evolution of U.S. security policy and understand how the media has created an environment that facilitated the acceptance of an extreme policy that could hardly be adopted in normal times. Furthermore, it will seek to point out that the series 24 Hours, famous for counterterrorism approach, presented to the public response to the trauma suffered by the attacks, putting it face to face with the problem every episode. The initial episode, which premiered two months after the September 11th, addressed explicitly and dramatically terrorism. After initial success, continued for eight more seasons of high ratings. The central argument of this paper is that the systematic analysis of a successful media production contributes to the understanding of tense and insecure state that Americans experienced after September 2001 and that the channels of communication were essential for the anti-terror policy to be legitimate - the Doctrine Bush. 24 Hours helped create the atmosphere of terror and insecurity that marked the U.S. and the world after 11/09
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Um balanço entre o multilateralismo e o unilateralismo na política externa dos EUA no caso da guerra contra o Iraque em 2003 /

Fávero, Fábio Arroyo. January 2014 (has links)
Orientador: Reginaldo Mattar Nasser / Banca: Carlos Gustavo Poggio Teixeira / Banca: Cláudia Alvarenga Marconi / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: O objetivo desta dissertação é fazer uma investigação a respeito do impacto e influência que a diplomacia, em sua vertente multilateral, pode ter sobre a opção dos membros do governo dos EUA em fazerem uso de suas forças armadas no exterior. A análise é desenvolvida com base no estudo de caso específico da Guerra contra o Iraque, que teve início em março de 2003. Primeiramente desenvolvemos uma delimitação conceitual do que entendemos por unilateralismo e multilateralismo como sendo categorias de classificação do grau de abertura e influência de outros atores na política externa de um determinado Estado. Em seguida, fazemos uma revisão bibliográfica da história da política externa norte-americana, identificando os sentidos e possíveis fontes respectivas do unilateralismo e multilateralismo neste panorama, e quais as suas especificidades. Finalmente, desenvolvemos a análise proposta, através da contextualização da questão iraquiana e do envolvimento norte-americano nela, para em seguida identificarmos na ação dos EUA o grau em que sua atuação diplomática envolveu outros atores e interesses, com vistas a realizarmos uma gradação do seu multilateralismo ou unilateralismo e se esta categorização serve para o melhor entendimento do papel que a diplomacia teria na política externa dos EUA especificamente no caso da guerra resultante deste processo. Nossas conclusões apontam para um balanço complexo, pois as fontes trabalhadas indicam uma forte vocação unilateral na escolha da opção militar para desarmar o Iraque. Porém, ao mesmo tempo é possível notar que houve um amplo e sistemático esforço de convencer aliados e especialmente o Conselho de Segurança da ONU da legitimidade e da necessidade da ação militar contra o Iraque. E este esforço parece não ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objective of this dissertation is to make an investigation about the impact and influence that diplomacy in its multilateral expression may have in the option of using military forces abroad by members of the government of the United States. The analysis is developed for the specific case of the Iraq war, which started in March 2003. First we present one conceptual understanding of unilateralism and multilateralism as categories of classification of the degree of openness and influence of others actors in the foreign affairs of one State. After this we make one bibliographical review of the history of United States foreign affairs, identifying the meanings and the possible sources of unilateralism and multilateralism in its development, and which are their specificities. Then, we develop the proposed analysis, through the details about the context of the Iraqi crisis and north American involvement in it, and afterwards we identify in the United States action the degree in which its diplomatic action involved others actors and interests, for the purpose of having a scale of its multilateralism or unilateralism. Then we evaluate if these categories are useful for the better understanding of the role diplomacy may have in the United States foreign policy, specifically in the case of the war. Our conclusions points out a complex balance, since our sources indicate a strong unilateral tendency in the choice about the military option to disarm Iraq. However, at the same time we could see an wide and systematic effort to convince allies and specially the UN Security Council of the legitimacy and the need of the military action against Iraq. This effort appears to not have been more insistent on the account of the favorable domestic conditions for the war, with the support of US Congress, and the threat of a veto openly made by others member of ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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A construção do inimigo nos discursos presidenciais norte-americanos do pós-Guerra Fria

Leite, Lucas Amaral Batista [UNESP] 07 February 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-07Bitstream added on 2014-06-13T20:17:38Z : No. of bitstreams: 1 leite_lab_me_mar.pdf: 608719 bytes, checksum: 8c27df7689bda7303a0bfbc2f8485bd7 (MD5) / Este trabalho busca compreender a evolução da narrativa do inimigo por meio da análise dos discursos presidenciais norte-americanos como o State of the Union – e outros selecionados tematicamente – entre os anos de 1989 e 2009, correspondentes aos governos de George H. W. Bush, Bill Clinton e George W. Bush. Para tanto, usaremos das proposições teóricas de autores pós-estruturalistas como David Campbell e Robert Walker, além de utilizar a estrutura de pesquisa proposta por Lene Hansen. Junto à análise discursiva, abordaremos as principais questões de Segurança no período proposto como forma de alusão às representações do inimigo e de forma a enriquecer o trabalho. Nossa hipótese é a de que a mudança, por vezes proposta expressamente por alguns presidentes e autores de estudos sobre os Estados Unidos, é na verdade uma adaptação de discursos recorrentes na condução da política norteamericana. Dessa forma, buscaremos analisar quais os elementos centrais e dissonantes para o período em questão. / This work seeks to comprehend the evolution of the narrative of the enemy through the analysis of American presidential speeches such as the State of the Union – and other selected thematically – between the years of 1989 and 2009, corresponding to the governments of George H. W. Bush, Bill Clinton and George W. Bush. For this, we use the theoretical propositions of poststructuralist authors as David Campbell and Robert Walker, and also the analytical structure proposed by Lene Hansen. Along the discursive analysis, we discuss the main security issues of the period proposed as a way of alluding to the representations of the enemy, in order to enrich the work. Our hypothesis is that change, sometimes explicitly proposed by some presidents and authors of studies on the United States, is actually an adaptation of recurrent speeches in the conduct of U.S. policy. Thus, we try to analyze the core and discordant elements for the period in question.
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A construção do inimigo nos discursos presidenciais norte-americanos do pós-Guerra Fria /

Leite, Lucas Amaral Batista. January 2013 (has links)
Orientador: Marco Aurélio Nogueira / Banca: Cristina Soreanu Pecequilo / Banca: Samuel Alves Soares / Resumo: Este trabalho busca compreender a evolução da narrativa do inimigo por meio da análise dos discursos presidenciais norte-americanos como o State of the Union - e outros selecionados tematicamente - entre os anos de 1989 e 2009, correspondentes aos governos de George H. W. Bush, Bill Clinton e George W. Bush. Para tanto, usaremos das proposições teóricas de autores pós-estruturalistas como David Campbell e Robert Walker, além de utilizar a estrutura de pesquisa proposta por Lene Hansen. Junto à análise discursiva, abordaremos as principais questões de Segurança no período proposto como forma de alusão às representações do inimigo e de forma a enriquecer o trabalho. Nossa hipótese é a de que a mudança, por vezes proposta expressamente por alguns presidentes e autores de estudos sobre os Estados Unidos, é na verdade uma adaptação de discursos recorrentes na condução da política norteamericana. Dessa forma, buscaremos analisar quais os elementos centrais e dissonantes para o período em questão. / Abstract: This work seeks to comprehend the evolution of the narrative of the enemy through the analysis of American presidential speeches such as the State of the Union - and other selected thematically - between the years of 1989 and 2009, corresponding to the governments of George H. W. Bush, Bill Clinton and George W. Bush. For this, we use the theoretical propositions of poststructuralist authors as David Campbell and Robert Walker, and also the analytical structure proposed by Lene Hansen. Along the discursive analysis, we discuss the main security issues of the period proposed as a way of alluding to the representations of the enemy, in order to enrich the work. Our hypothesis is that change, sometimes explicitly proposed by some presidents and authors of studies on the United States, is actually an adaptation of recurrent speeches in the conduct of U.S. policy. Thus, we try to analyze the core and discordant elements for the period in question. / Mestre
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As Forças de Operações Especiais dos Estados Unidos e a intervenção no Afeganistão: um novo modo de guerra americano? / United States Special Operations Forces and the intervention in Afghanistan: a new American way of war?

Jorge, Bernardo Wahl Gonçalves de Araújo 23 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:48:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bernardo Wahl Goncalves de Araujo Jorge.pdf: 1473998 bytes, checksum: 8cefb96903764170d80df6eb0969cfa8 (MD5) Previous issue date: 2009-03-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The initial reaction of the George W. Bush administration to the violent acts of september 11, 2001 was to attack the Taliban government in Afghanistan, aiming to bring down the Mullah Omar regime and to set up bases that would serve to the hunting of al- Qaida, organization which had that country as its sanctuary to plan its actions. The capital Cabul, as well as another regions in the countryside, were quickly conquered, theoretically because the american military plan, based on Special Operations Forces, air power and in the use of a local allie: the Northern Alliance. The supposed success of the United States would be the result, according to the official speech, of the military transformation that was being encouraged by the Defense secretary Donald Rumsfeld. The afghan model was considered a new american way of war and the Special Operations Forces, inside the context of global war on terror , went on to the center of the american strategic conception. However, after seven years of the invasion, the afghan situation is not good, so it is possible to question the validity and the apparent inovation of that american military actions / A reação inicial da administração de George W. Bush aos atentados de onze de setembro de 2001 foi atacar o governo Talebã no Afeganistão, visando a derrubar o regime do pregador religioso Omar do poder e a estabelecer bases que serviriam para a caçada à al- Qaeda, que tinha naquele país um santuário para planejar suas ações. A capital Cabul, assim como outras regiões no interior afegão, foram conquistadas rapidamente, isto teoricamente em função do plano militar estadunidense, baseado no emprego de Forças de Operações Especiais, poderio aéreo e na utilização de um parceiro local: a Aliança do Norte. O suposto sucesso dos Estados Unidos seria decorrente, conforme o discurso oficial norte-americano, da transformação militar que estava sendo promovida pelo secretário de Defesa Donald Rumsfeld. O chamado modelo afegão foi considerado um novo modo de guerra americano e, a partir de então, dentro do contexto de guerra ao terror , as Forças de Operações Especiais passaram a ocupar, como nunca antes na história dos EUA, um lugar por demais proeminente dentro da concepção estratégica de Washington. Todavia, passados cerca de sete anos dos movimentos iniciais de invasão, a situação afegã não é das melhores, o que leva ao questionamento da validade e aparente inovação daquelas ações militares americanas

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