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Hemocromatose idiopática : aspectos epidemiológicos, hematológicos e imunológicos

Porto, Maria da Graça January 1993 (has links)
No description available.
2

O metabolismo iónico celular e linfócitos T : um estudo no ratinho

Costa, Luciana Maria Gonçalves da January 2000 (has links)
No description available.
3

Lymphocytes in the liver and hepatic iron toxicity : human and animal models of iron overload

Cardoso, Elsa Maria Pereira January 2000 (has links)
No description available.
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Prevalência das mutações C282y e H63D no gene da hemocromatose hereditária (HFE) em pacientes com diabetes melito tipo 2 e a sua relação com as complicações crônicas

Colli, Máikel Luís January 2007 (has links)
O diabetes melito (DM) é uma das manifestações clínicas do excesso de ferro corporal encontrado em pacientes com hemocromatose. A partir desse achado, tem-se procurado analisar o ferro como um dos possíveis fatores envolvidos na patogênese do DM e de suas complicações crônicas. Inicialmente, estudos demonstram que o aumento das reservas corporais de ferro, avaliado pela ferritina, representa um fator de risco para DM. Além disso, pacientes com mutações no gene HFE, principal responsável pela hemocromatose hereditária, parecem ter um maior risco de DM. Finalmente, a redução do excesso de ferro mostrou-se protetora para o desenvolvimento de DM, além de levar a uma melhora no controle metabólico daqueles indivíduos já afetados.Em relação às complicações crônicas do DM, os resultados são mais claros no que se refere ao risco de nefropatia diabética (ND) e doença cardiovascular. A ND está associada a um curso mais precoce e acelerado nos casos de hemocromatose secundária e é mais freqüente em indivíduos com mutações no gene HFE. Sobre a doença cardiovascular, apesar dos trabalhos serem em maior número, os resultados diferem conforme o grupo estudado, mas em determinados indivíduos (tabagistas e com DM) o excesso de ferro parece conferir um risco significativo. A correlação com as demais complicações crônicas foi menos pesquisada. Em resumo, os estudos sugerem que as alterações no metabolismo do ferro estão envolvidas na patogênese do DM e de algumas das suas complicações crônicas como a ND e a doença cardiovascular. Estas alterações podem, futuramente, ser utilizadas como alvo terapêutico em determinados grupos. / Diabetes mellitus (DM) is one of the clinical manifestations of iron excess in the body found in patients with hemochromatosis. Based on this finding, we attempted to analyze iron as one of the possible factors involved in the pathogenesis of DM and its chronic complications. Initially, studies show that the increased body reserves of iron, evaluated by ferritin, are a risk factor for DM. Furthermore, patients with mutations in HFE, the main gene responsible for hereditary hemochromatosis, appear to be at higher risk for DM. Finally, the reduction of excess iron proved protective for the development of DM, besides improving the metabolic control of individuals who have already been affected. As to chronic complications of DM, the results are clearer for the risk of diabetic nephropathy (DN) and cardiovascular disease. DN was associated with an earlier and faster course in the cases of secondary hemochromatosis, and occurred more frequently in individuals with mutations in gene HFE. As to cardiovascular disease, although there are more studies, the results differ according to the group studied, but in certain individuals (smokers and people with DM) the iron excess appears to confer a significant risk. The correlation with the other chronic complications was not researched to the same extent.In brief, studies suggest that changes in iron metabolism are involved in the pathogenesis of DM and of some of its chronic complications such as DN and cardiovascular disease. In future these changes may be used as a therapeutic target in certain groups.
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Relação do dano oxidativo, mutação do gene HFE e fator de necrose tumoral (TNF-α) com a sobrecarga de ferro transfusional em portadores de síndromes mielodisplásticas / Relationship of oxidative damage, mutation of the HFE gene and tumor necrosis factor (TNF-α) with transfusional iron overload in patients with Myelodysplastic Syndromes

Souza, Geane Felix de January 2013 (has links)
SOUZA, Geane Felix de. Relação do dano oxidativo, mutação do gene HFE e fator de necrose tumoral (TNF-α) com a sobrecarga de ferro transfusional em portadores de síndromes mielodisplásticas. 2013. 157 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-26T16:15:10Z No. of bitstreams: 1 2013_tese_gfsouza.pdf: 2345893 bytes, checksum: da10784c528d2dfa3144460c705c10ae (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-05-26T16:17:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_tese_gfsouza.pdf: 2345893 bytes, checksum: da10784c528d2dfa3144460c705c10ae (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-26T16:17:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_tese_gfsouza.pdf: 2345893 bytes, checksum: da10784c528d2dfa3144460c705c10ae (MD5) Previous issue date: 2013 / Introduction: Myelodysplastic syndromes (MDS) are characterized by ineffective hematopoiesis and dysplasia in one or more cell lines, peripheral cytopenias and a variable risk of progression to acute leukemia. Anemia is present in 80 % of patients. Many develop transfusion dependence and iron overload (IOL), which leads to generation of reactive oxygen species (ROS). Oxidative stress, together with tumor necrosis factor alpha (TNF-α) have been implicated in the pathogenesis and evolution of MDS. Objective: To evaluate the relationship of iron status with oxidative damage, mutation of the HFE gene and the levels of TNF-α in patients with MDS, followed at the Hematology Unit of the Federal University of Ceará. Methods: 101 patients with MDS, 24 with and 77 without transfusional IOL were analyzed, from May 2010 to September 2011. The control group comprised 87 healthy individuals. The profile of iron was evaluated by classical techniques, oxidative damage by spectrophotometric methods and mutation of the HFE gene study by PCR – RFLP. Results: We observed a significant increase in malonaldehyde (MDA) and nitrite in patients with IOL when compared to the other groups (p< 0.0001). The MDA and nitrite were directly correlated with serum ferritin (FRT) (r = 0.3328, p= 0.0033, r=0.4255, p< 0.0001, respectively). There was a positive correlation between FRT and antioxidant enzymes, superoxide dismutase (SOD) (r =0.5957, p< 0.0001), catalase (CAT) (r =0.4064, p=0.0003) and glutathione peroxidase (GPx) (r=0.7313, p< 0.0001). In patients with IOL a significant increase of TNF-α was observed, which was directly correlated with FRT (r = 0.4165 p=0.0002). At least one mutation in the HFE gene was identified in 30.8 % of patients with MDS and in 5.75% of healthy controls, most heterozygous for H63D. Subjects with mutations in the HFE gene showed ferritin levels significantly higher than those without the mutation in all groups. All markers of oxidative stress were higher in patients with IOL, independent of HFE gene mutations. Conclusions: The disease presented later in males and with more severity criteria for worse outcome in the study population. The oxidative stress observed was related to iron overload and the HFE gene mutation did not constitute an additional factor. These data provide new information about the pathogenesis of this heterogeneous disease and may provide the basis for new therapeutic interventions. / Introdução: As síndromes mielodisplásticas (SMD) são caracterizadas por hematopoese ineficaz e displasia em uma ou mais linhagens celulares, citopenias periféricas e um risco variável de progressão para leucemia aguda. A anemia está presente em 80% dos pacientes. Muitos desenvolvem dependência transfusional e sobrecarga de ferro (SF), o que leva à geração de espécies reativas derivadas do oxigênio (EROs) e estresse oxidativo que, juntamente com o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) vêm sendo implicados na patogênese e evolução da SMD. Objetivo: Avaliar a relação do status do ferro com o dano oxidativo, a mutação do gene HFE e os níveis de TNFα em portadores de SMD, acompanhados no Serviço de Hematologia da Universidade Federal do Ceará. Casuística e métodos: Foram analisados 101 portadores de SMD, 24 com e 77 sem SF transfusional, no período de maio de 2010 a setembro 2011. Compuseram o grupo controle 87 idosos saudáveis. O perfil do ferro foi avaliado por técnicas clássicas, o dano oxidativo por métodos espectrofotométricos e o estudo genético por PCR-RFLP. Resultados: Aumento significativo do malonaldeído (MDA) e nitrito foi observado nos pacientes com SF quando comparados aos demais grupos (p<0.0001). O MDA e nitrito foram correlacionados diretamente com a ferritina sérica (FRT) (r=0.3328, p=0.0033; r=0.4255, p<0.0001, respectivamente). Houve correlação positiva entre FRT e as enzimas antioxidantes, superóxido dismutase (SOD) (r=0.5957, p<0.0001), catalase (CAT) (r=0.4064, p=0.0003) e glutationa peroxidase (GPx) (r=0.7313, p<0.0001). Nos pacientes com SF foi observado aumento significativo do TNF-α, que foi correlacionado diretamente com a FRT (r=0.4165 p=0.0002). Foi identificada pelo menos uma mutação do gene HFE em 30,8% dos portadores de SMD e em 5,75% dos idosos saudáveis, a maioria em heterozigose para H63D. Todos os indivíduos com a mutação no gene HFE apresentaram nível de ferritina significativamente superior àqueles sem a mutação, em todos os grupos. Todos os marcadores de estresse oxidativo foram superiores nos pacientes com SF, independente da mutação do gene HFE. Conclusões: A doença apresentou-se mais tardiamente no sexo masculino e com mais critérios de gravidade e de pior evolução na população estudada. O estresse oxidativo observado se relacionou com a sobrecarga de ferro, não constituindo a mutação do gene HFE um fator adicional. Esses dados trazem novas informações sobre a patogênese dessa doença tão heterogênea e podem constituir base para novas intervenções terapêuticas
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Prevalência das mutações C282y e H63D no gene da hemocromatose hereditária (HFE) em pacientes com diabetes melito tipo 2 e a sua relação com as complicações crônicas

Colli, Máikel Luís January 2007 (has links)
O diabetes melito (DM) é uma das manifestações clínicas do excesso de ferro corporal encontrado em pacientes com hemocromatose. A partir desse achado, tem-se procurado analisar o ferro como um dos possíveis fatores envolvidos na patogênese do DM e de suas complicações crônicas. Inicialmente, estudos demonstram que o aumento das reservas corporais de ferro, avaliado pela ferritina, representa um fator de risco para DM. Além disso, pacientes com mutações no gene HFE, principal responsável pela hemocromatose hereditária, parecem ter um maior risco de DM. Finalmente, a redução do excesso de ferro mostrou-se protetora para o desenvolvimento de DM, além de levar a uma melhora no controle metabólico daqueles indivíduos já afetados.Em relação às complicações crônicas do DM, os resultados são mais claros no que se refere ao risco de nefropatia diabética (ND) e doença cardiovascular. A ND está associada a um curso mais precoce e acelerado nos casos de hemocromatose secundária e é mais freqüente em indivíduos com mutações no gene HFE. Sobre a doença cardiovascular, apesar dos trabalhos serem em maior número, os resultados diferem conforme o grupo estudado, mas em determinados indivíduos (tabagistas e com DM) o excesso de ferro parece conferir um risco significativo. A correlação com as demais complicações crônicas foi menos pesquisada. Em resumo, os estudos sugerem que as alterações no metabolismo do ferro estão envolvidas na patogênese do DM e de algumas das suas complicações crônicas como a ND e a doença cardiovascular. Estas alterações podem, futuramente, ser utilizadas como alvo terapêutico em determinados grupos. / Diabetes mellitus (DM) is one of the clinical manifestations of iron excess in the body found in patients with hemochromatosis. Based on this finding, we attempted to analyze iron as one of the possible factors involved in the pathogenesis of DM and its chronic complications. Initially, studies show that the increased body reserves of iron, evaluated by ferritin, are a risk factor for DM. Furthermore, patients with mutations in HFE, the main gene responsible for hereditary hemochromatosis, appear to be at higher risk for DM. Finally, the reduction of excess iron proved protective for the development of DM, besides improving the metabolic control of individuals who have already been affected. As to chronic complications of DM, the results are clearer for the risk of diabetic nephropathy (DN) and cardiovascular disease. DN was associated with an earlier and faster course in the cases of secondary hemochromatosis, and occurred more frequently in individuals with mutations in gene HFE. As to cardiovascular disease, although there are more studies, the results differ according to the group studied, but in certain individuals (smokers and people with DM) the iron excess appears to confer a significant risk. The correlation with the other chronic complications was not researched to the same extent.In brief, studies suggest that changes in iron metabolism are involved in the pathogenesis of DM and of some of its chronic complications such as DN and cardiovascular disease. In future these changes may be used as a therapeutic target in certain groups.
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Prevalência das mutações C282y e H63D no gene da hemocromatose hereditária (HFE) em pacientes com diabetes melito tipo 2 e a sua relação com as complicações crônicas

Colli, Máikel Luís January 2007 (has links)
O diabetes melito (DM) é uma das manifestações clínicas do excesso de ferro corporal encontrado em pacientes com hemocromatose. A partir desse achado, tem-se procurado analisar o ferro como um dos possíveis fatores envolvidos na patogênese do DM e de suas complicações crônicas. Inicialmente, estudos demonstram que o aumento das reservas corporais de ferro, avaliado pela ferritina, representa um fator de risco para DM. Além disso, pacientes com mutações no gene HFE, principal responsável pela hemocromatose hereditária, parecem ter um maior risco de DM. Finalmente, a redução do excesso de ferro mostrou-se protetora para o desenvolvimento de DM, além de levar a uma melhora no controle metabólico daqueles indivíduos já afetados.Em relação às complicações crônicas do DM, os resultados são mais claros no que se refere ao risco de nefropatia diabética (ND) e doença cardiovascular. A ND está associada a um curso mais precoce e acelerado nos casos de hemocromatose secundária e é mais freqüente em indivíduos com mutações no gene HFE. Sobre a doença cardiovascular, apesar dos trabalhos serem em maior número, os resultados diferem conforme o grupo estudado, mas em determinados indivíduos (tabagistas e com DM) o excesso de ferro parece conferir um risco significativo. A correlação com as demais complicações crônicas foi menos pesquisada. Em resumo, os estudos sugerem que as alterações no metabolismo do ferro estão envolvidas na patogênese do DM e de algumas das suas complicações crônicas como a ND e a doença cardiovascular. Estas alterações podem, futuramente, ser utilizadas como alvo terapêutico em determinados grupos. / Diabetes mellitus (DM) is one of the clinical manifestations of iron excess in the body found in patients with hemochromatosis. Based on this finding, we attempted to analyze iron as one of the possible factors involved in the pathogenesis of DM and its chronic complications. Initially, studies show that the increased body reserves of iron, evaluated by ferritin, are a risk factor for DM. Furthermore, patients with mutations in HFE, the main gene responsible for hereditary hemochromatosis, appear to be at higher risk for DM. Finally, the reduction of excess iron proved protective for the development of DM, besides improving the metabolic control of individuals who have already been affected. As to chronic complications of DM, the results are clearer for the risk of diabetic nephropathy (DN) and cardiovascular disease. DN was associated with an earlier and faster course in the cases of secondary hemochromatosis, and occurred more frequently in individuals with mutations in gene HFE. As to cardiovascular disease, although there are more studies, the results differ according to the group studied, but in certain individuals (smokers and people with DM) the iron excess appears to confer a significant risk. The correlation with the other chronic complications was not researched to the same extent.In brief, studies suggest that changes in iron metabolism are involved in the pathogenesis of DM and of some of its chronic complications such as DN and cardiovascular disease. In future these changes may be used as a therapeutic target in certain groups.
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Influência do polimorfismo do gene HFE na resposta sustentada a interferon + ribavirina em pacientes com infecção crônica pelo genótipo 2 ou 3 do vírus da hepatite C e ferritina sérica elevada

Borges, Silvia Coelho January 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar a ocorrência de resposta virológica sustentada (RVS) ao tratamento com interferon (IFN) + ribavirina (RBV) em relação à presença ou ausência da mutações H63D e/ou C282Y do gene HFE em grupo de pacientes com hepatite crônica C e ferritina elevada infectados com o genótipo 2 ou 3 do vírus da hepatite C (VHC). Foram incluídos um total de 44 pacientes virgens de tratamento, com hepatite crônica C e ferritina sérica >500 ng/mL. A média de idade foi de 48,4  7,7 anos (variação: 26 a 63 anos). Quarenta pacientes (91%) eram homens e todos eram brancos. Quanto ao genótipo do VHC, 38 (86%) tinham genótipo 3 e 6 (14%) tinham genótipo 2. Todos possuíam ALT elevada e biópsia hepatica compatível com hepatite crônica C pré-tratamento, sem qualquer outra hepatopatia. A média da ferritina sérica foi de 1.097  552 ng/ml (variação: 500 a 2.865) e a média da saturação da transferrina foi de 51%  18% (variação: 25% a 86%). Nenhum paciente apresentou critério histológico para diagnóstico de hemocromatose hereditária. A análise histológica do escore da fibrose hepática revelou o seguinte estadiamento: 28 pacientes (64%) com cirrose (Metavir F4); 5 pacientes (12%) com numerosos septos e fibrose em ponte, sem cirrose (Metavir F3); 1 paciente (2%) com expansão fibrosa dos espaços-porta e raros septos (Metavir F2); 8 pacientes (18%) com expansão fibrosa dos espaços-porta, sem septos (Metavir F1) e 2 pacientes (4%) sem fibrose (Metavir F0). Todos pacientes foram tratados com IFN (3 MU, 3 vezes/semana) + RBV (1.000 mg/dia) por pelo menos 24 semanas. Apenas pacientes que receberam >80% da dose de IFN e >80% da dose de RBV por >80% do tempo previsto de tratamento foram incluídos. A RVS foi definida por achado de RNA-VHC negativo 24 semanas ou mais pós-tratamento. O RNA-VHC sérico foi medido por PCR qualitativo próprio com limite de detecção de 50 UI/ml. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição e todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram obtidos os seguintes resultados: - Mutações do gene HFE foram detectadas em 16 (36%) pacientes, assim distribuídos: heterozigotos H63D: 11 pacientes (68%); heterozigotos C282Y: 2 pacientes (13%), e heterozigotos compostos H63D + C282Y: 3 pacientes (19%). Nenhum paciente foi homozigoto para qualquer das mutações. - Nenhum dos 16 pacientes pertencentes ao grupo com mutações HFE apresentou RVS, enquanto que 11 (39%) dos 28 pacientes pertencentes ao grupo sem mutações HFE apresentaram RVS (P = 0,003; Teste Exato de Fisher). A única variável associada com RVS na população estudada foi a presença ou não da mutação do gene HFE. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a presença de mutações H63D e/ou C282Y do gene HFE foi fator preditivo de ausência de RVS ao IFN + RBV em pacientes com hepatopatia crônica pelo genótipo 2 ou 3 do VHC e níveis séricos elevados de ferritina. / The aim of this study was to assess the occurrence of sustained viral response (SVR) to interferon (IFN) + ribavirin (RBV) with regard to the presence or absence of H63D and/or C282Y HFE gene mutations, in a group of patients with chronic hepatitis C and elevated serum ferritin infected with hepatitis C virus (HCV) genotype 2 or 3. A total of 44 treatment naïve patients with chronic hepatitis C and serum ferritin >500 ng/mL were included. Median age was 48.4  7.7 years (range: 26-63 years). Forty patients (91%) were males and all were caucasians. HCV genotype 3 was found in 38 (86%) cases and genotype 2 was found in 6 (14%) cases. All patients had elevated ALT and liver biopsy compatible with chronic hepatitis C before treatment, without any other form of liver disease. Median serum ferritin was 1.097  552 ng/ml (range: 500-2,865) and median transferrin saturation was 51%  18% (range: 25%-86%). No patient had histologic diagnosis of hereditary hemochromatosis. Histological analysis of the liver fibrosis score revealed the following staging: 28 patients (64%) with cirrhosis (Metavir F4); 5 patients (12%) with numerous septa and bridging fibrosis, without cirrhosis (Metavir F3); 1 patient (2%) with portal fibrosis and rare septa (Metavir F2); 8 patients (18%) with portal fibrosis without septa (Metavir F1) and 2 patients (4%) without fibrosis (Metavir F0). All patients were treated with IFN (3 MU, three times a week) + RBV (1,000 mg, daily) for at least 24 weeks. Only patients who received >80% of IFN, >80% of RBV dose for >80% of the intended treatment duration were included. SVR was defined as negative HCV-RNA 24 weeks after the end of treatment. Serum HCV-RNA was measured by qualitative in house PCR with a limit of detection of 50 IU/ml. The study was approved by the institution ethics comittee and all patients signed the informed consent form. The following results were obtained: - HFE gene mutation was detected in 16 (36%) patients, with the following distribution: heterozigous H63D: 11 patients (68%); heterozigous C282Y: 2 patients (13%), and compound heterozigous H63D + C282Y: 3 patients (19%). No patient was found with homozygosis for either mutation. - None of the 16 patients with HFE gene mutations achieved a SVR, while 11 (39%) of the 28 patients without HFE gene mutations showed a SVR (P=0.003; exact Fisher test). The only variable associated with SVR in this population was the HFE gene mutation status. Based on the results obtained, it can be concluded that the presence of H63D and/or C282Y HFE gene mutations constitute predictive factors for the absence of SVR to IFN + RBV among patients with genotype 2 or 3 HCV related chronic liver disease and elevated ferritin levels.
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Influência do polimorfismo do gene HFE na resposta sustentada a interferon + ribavirina em pacientes com infecção crônica pelo genótipo 2 ou 3 do vírus da hepatite C e ferritina sérica elevada

Borges, Silvia Coelho January 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar a ocorrência de resposta virológica sustentada (RVS) ao tratamento com interferon (IFN) + ribavirina (RBV) em relação à presença ou ausência da mutações H63D e/ou C282Y do gene HFE em grupo de pacientes com hepatite crônica C e ferritina elevada infectados com o genótipo 2 ou 3 do vírus da hepatite C (VHC). Foram incluídos um total de 44 pacientes virgens de tratamento, com hepatite crônica C e ferritina sérica >500 ng/mL. A média de idade foi de 48,4  7,7 anos (variação: 26 a 63 anos). Quarenta pacientes (91%) eram homens e todos eram brancos. Quanto ao genótipo do VHC, 38 (86%) tinham genótipo 3 e 6 (14%) tinham genótipo 2. Todos possuíam ALT elevada e biópsia hepatica compatível com hepatite crônica C pré-tratamento, sem qualquer outra hepatopatia. A média da ferritina sérica foi de 1.097  552 ng/ml (variação: 500 a 2.865) e a média da saturação da transferrina foi de 51%  18% (variação: 25% a 86%). Nenhum paciente apresentou critério histológico para diagnóstico de hemocromatose hereditária. A análise histológica do escore da fibrose hepática revelou o seguinte estadiamento: 28 pacientes (64%) com cirrose (Metavir F4); 5 pacientes (12%) com numerosos septos e fibrose em ponte, sem cirrose (Metavir F3); 1 paciente (2%) com expansão fibrosa dos espaços-porta e raros septos (Metavir F2); 8 pacientes (18%) com expansão fibrosa dos espaços-porta, sem septos (Metavir F1) e 2 pacientes (4%) sem fibrose (Metavir F0). Todos pacientes foram tratados com IFN (3 MU, 3 vezes/semana) + RBV (1.000 mg/dia) por pelo menos 24 semanas. Apenas pacientes que receberam >80% da dose de IFN e >80% da dose de RBV por >80% do tempo previsto de tratamento foram incluídos. A RVS foi definida por achado de RNA-VHC negativo 24 semanas ou mais pós-tratamento. O RNA-VHC sérico foi medido por PCR qualitativo próprio com limite de detecção de 50 UI/ml. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição e todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram obtidos os seguintes resultados: - Mutações do gene HFE foram detectadas em 16 (36%) pacientes, assim distribuídos: heterozigotos H63D: 11 pacientes (68%); heterozigotos C282Y: 2 pacientes (13%), e heterozigotos compostos H63D + C282Y: 3 pacientes (19%). Nenhum paciente foi homozigoto para qualquer das mutações. - Nenhum dos 16 pacientes pertencentes ao grupo com mutações HFE apresentou RVS, enquanto que 11 (39%) dos 28 pacientes pertencentes ao grupo sem mutações HFE apresentaram RVS (P = 0,003; Teste Exato de Fisher). A única variável associada com RVS na população estudada foi a presença ou não da mutação do gene HFE. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a presença de mutações H63D e/ou C282Y do gene HFE foi fator preditivo de ausência de RVS ao IFN + RBV em pacientes com hepatopatia crônica pelo genótipo 2 ou 3 do VHC e níveis séricos elevados de ferritina. / The aim of this study was to assess the occurrence of sustained viral response (SVR) to interferon (IFN) + ribavirin (RBV) with regard to the presence or absence of H63D and/or C282Y HFE gene mutations, in a group of patients with chronic hepatitis C and elevated serum ferritin infected with hepatitis C virus (HCV) genotype 2 or 3. A total of 44 treatment naïve patients with chronic hepatitis C and serum ferritin >500 ng/mL were included. Median age was 48.4  7.7 years (range: 26-63 years). Forty patients (91%) were males and all were caucasians. HCV genotype 3 was found in 38 (86%) cases and genotype 2 was found in 6 (14%) cases. All patients had elevated ALT and liver biopsy compatible with chronic hepatitis C before treatment, without any other form of liver disease. Median serum ferritin was 1.097  552 ng/ml (range: 500-2,865) and median transferrin saturation was 51%  18% (range: 25%-86%). No patient had histologic diagnosis of hereditary hemochromatosis. Histological analysis of the liver fibrosis score revealed the following staging: 28 patients (64%) with cirrhosis (Metavir F4); 5 patients (12%) with numerous septa and bridging fibrosis, without cirrhosis (Metavir F3); 1 patient (2%) with portal fibrosis and rare septa (Metavir F2); 8 patients (18%) with portal fibrosis without septa (Metavir F1) and 2 patients (4%) without fibrosis (Metavir F0). All patients were treated with IFN (3 MU, three times a week) + RBV (1,000 mg, daily) for at least 24 weeks. Only patients who received >80% of IFN, >80% of RBV dose for >80% of the intended treatment duration were included. SVR was defined as negative HCV-RNA 24 weeks after the end of treatment. Serum HCV-RNA was measured by qualitative in house PCR with a limit of detection of 50 IU/ml. The study was approved by the institution ethics comittee and all patients signed the informed consent form. The following results were obtained: - HFE gene mutation was detected in 16 (36%) patients, with the following distribution: heterozigous H63D: 11 patients (68%); heterozigous C282Y: 2 patients (13%), and compound heterozigous H63D + C282Y: 3 patients (19%). No patient was found with homozygosis for either mutation. - None of the 16 patients with HFE gene mutations achieved a SVR, while 11 (39%) of the 28 patients without HFE gene mutations showed a SVR (P=0.003; exact Fisher test). The only variable associated with SVR in this population was the HFE gene mutation status. Based on the results obtained, it can be concluded that the presence of H63D and/or C282Y HFE gene mutations constitute predictive factors for the absence of SVR to IFN + RBV among patients with genotype 2 or 3 HCV related chronic liver disease and elevated ferritin levels.
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Influência do polimorfismo do gene HFE na resposta sustentada a interferon + ribavirina em pacientes com infecção crônica pelo genótipo 2 ou 3 do vírus da hepatite C e ferritina sérica elevada

Borges, Silvia Coelho January 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar a ocorrência de resposta virológica sustentada (RVS) ao tratamento com interferon (IFN) + ribavirina (RBV) em relação à presença ou ausência da mutações H63D e/ou C282Y do gene HFE em grupo de pacientes com hepatite crônica C e ferritina elevada infectados com o genótipo 2 ou 3 do vírus da hepatite C (VHC). Foram incluídos um total de 44 pacientes virgens de tratamento, com hepatite crônica C e ferritina sérica >500 ng/mL. A média de idade foi de 48,4  7,7 anos (variação: 26 a 63 anos). Quarenta pacientes (91%) eram homens e todos eram brancos. Quanto ao genótipo do VHC, 38 (86%) tinham genótipo 3 e 6 (14%) tinham genótipo 2. Todos possuíam ALT elevada e biópsia hepatica compatível com hepatite crônica C pré-tratamento, sem qualquer outra hepatopatia. A média da ferritina sérica foi de 1.097  552 ng/ml (variação: 500 a 2.865) e a média da saturação da transferrina foi de 51%  18% (variação: 25% a 86%). Nenhum paciente apresentou critério histológico para diagnóstico de hemocromatose hereditária. A análise histológica do escore da fibrose hepática revelou o seguinte estadiamento: 28 pacientes (64%) com cirrose (Metavir F4); 5 pacientes (12%) com numerosos septos e fibrose em ponte, sem cirrose (Metavir F3); 1 paciente (2%) com expansão fibrosa dos espaços-porta e raros septos (Metavir F2); 8 pacientes (18%) com expansão fibrosa dos espaços-porta, sem septos (Metavir F1) e 2 pacientes (4%) sem fibrose (Metavir F0). Todos pacientes foram tratados com IFN (3 MU, 3 vezes/semana) + RBV (1.000 mg/dia) por pelo menos 24 semanas. Apenas pacientes que receberam >80% da dose de IFN e >80% da dose de RBV por >80% do tempo previsto de tratamento foram incluídos. A RVS foi definida por achado de RNA-VHC negativo 24 semanas ou mais pós-tratamento. O RNA-VHC sérico foi medido por PCR qualitativo próprio com limite de detecção de 50 UI/ml. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição e todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram obtidos os seguintes resultados: - Mutações do gene HFE foram detectadas em 16 (36%) pacientes, assim distribuídos: heterozigotos H63D: 11 pacientes (68%); heterozigotos C282Y: 2 pacientes (13%), e heterozigotos compostos H63D + C282Y: 3 pacientes (19%). Nenhum paciente foi homozigoto para qualquer das mutações. - Nenhum dos 16 pacientes pertencentes ao grupo com mutações HFE apresentou RVS, enquanto que 11 (39%) dos 28 pacientes pertencentes ao grupo sem mutações HFE apresentaram RVS (P = 0,003; Teste Exato de Fisher). A única variável associada com RVS na população estudada foi a presença ou não da mutação do gene HFE. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a presença de mutações H63D e/ou C282Y do gene HFE foi fator preditivo de ausência de RVS ao IFN + RBV em pacientes com hepatopatia crônica pelo genótipo 2 ou 3 do VHC e níveis séricos elevados de ferritina. / The aim of this study was to assess the occurrence of sustained viral response (SVR) to interferon (IFN) + ribavirin (RBV) with regard to the presence or absence of H63D and/or C282Y HFE gene mutations, in a group of patients with chronic hepatitis C and elevated serum ferritin infected with hepatitis C virus (HCV) genotype 2 or 3. A total of 44 treatment naïve patients with chronic hepatitis C and serum ferritin >500 ng/mL were included. Median age was 48.4  7.7 years (range: 26-63 years). Forty patients (91%) were males and all were caucasians. HCV genotype 3 was found in 38 (86%) cases and genotype 2 was found in 6 (14%) cases. All patients had elevated ALT and liver biopsy compatible with chronic hepatitis C before treatment, without any other form of liver disease. Median serum ferritin was 1.097  552 ng/ml (range: 500-2,865) and median transferrin saturation was 51%  18% (range: 25%-86%). No patient had histologic diagnosis of hereditary hemochromatosis. Histological analysis of the liver fibrosis score revealed the following staging: 28 patients (64%) with cirrhosis (Metavir F4); 5 patients (12%) with numerous septa and bridging fibrosis, without cirrhosis (Metavir F3); 1 patient (2%) with portal fibrosis and rare septa (Metavir F2); 8 patients (18%) with portal fibrosis without septa (Metavir F1) and 2 patients (4%) without fibrosis (Metavir F0). All patients were treated with IFN (3 MU, three times a week) + RBV (1,000 mg, daily) for at least 24 weeks. Only patients who received >80% of IFN, >80% of RBV dose for >80% of the intended treatment duration were included. SVR was defined as negative HCV-RNA 24 weeks after the end of treatment. Serum HCV-RNA was measured by qualitative in house PCR with a limit of detection of 50 IU/ml. The study was approved by the institution ethics comittee and all patients signed the informed consent form. The following results were obtained: - HFE gene mutation was detected in 16 (36%) patients, with the following distribution: heterozigous H63D: 11 patients (68%); heterozigous C282Y: 2 patients (13%), and compound heterozigous H63D + C282Y: 3 patients (19%). No patient was found with homozygosis for either mutation. - None of the 16 patients with HFE gene mutations achieved a SVR, while 11 (39%) of the 28 patients without HFE gene mutations showed a SVR (P=0.003; exact Fisher test). The only variable associated with SVR in this population was the HFE gene mutation status. Based on the results obtained, it can be concluded that the presence of H63D and/or C282Y HFE gene mutations constitute predictive factors for the absence of SVR to IFN + RBV among patients with genotype 2 or 3 HCV related chronic liver disease and elevated ferritin levels.

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