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Minnet av svunnen fantasi : Om det utopiska i Herbert Marcuses Eros and CivilizationRamberg, Svante January 2020 (has links)
As a member of the Institut für Sozialforschung, Herbert Marcuse wrote in 1955 Eros and Civilization in which he applied an elaborated and reformulated freudian meta-psychoanalytical perspective on the contemporary society, which both Freud and Marcuse had diagnosed as sick. Marcuse’s overall ambition was to seek man’s anamnestic abilities to negate contemporary capitalist society, re-structure the organization of products and reduce alienated labor and thereby liberate man from the most agonizing doing in life – living a life as an instrument. This political revolution Marcuse argues, would liberate man’s powerful subconscious energies stemming from Eros and mankind would no longer function as an alienated instrument. However, for the revolutionary agents to be conscious of their position, the mind of the human being must be transformed and only then a true negation of the prevailing system is possible. In his reading of Freud, Marcuse finds in the subconscious part of the mind a specific part that´s free from reality´s repression of the mind – fantasy. This essay seeks to illustrate and analyze how fantasy, alongside man’s ability of remembrance, has the ability to reform the consciousness of men, negate the structure of living imposed on them by capitalist domestic rationality and thereby formulate a new non-repressive society free from surplus repression and alienation. The overall purpose of this thesis is to explore and shed light on how the complex dynamic relation between memory and fantasy can achieve an intersubjective formulation of a new non-repressive society, free from the hegemony which is capitalist rationality.
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A teoria crítica e Max Weber / Critical theory and Max WeberVasconcellos, Caio Eduardo Teixeira 04 September 2014 (has links)
O objetivo desta pesquisa é interpretar as relações entre os autores da primeira geração da teoria crítica - Max Horkheimer, Theodor Adorno e Herbert Marcuse - com a sociologia de Max Weber. Usualmente, elas são analisadas visando destacar as suas semelhanças e as suas continuidades. Todavia, para reconstruir a maneira pela qual esses frankfurtianos incorporaram certa temática weberiana, será necessário ressaltar as suas divergências e suas rupturas não apenas dos frankfurtianos com Weber, mas inclusive entre eles mesmos. Mais que uma simples operação de transposição conceitual, a apropriação crítica ao pensamento de Weber é ainda um eixo em torno do qual se pode interpretar aspectos particulares da teoria social de Horkheimer, de Adorno e de Marcuse Teoria crítica, Max Weber, Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse / The main aim of this research is to study the relationship between the authors of the first generation of critical theory - Max Horkheimer, Theodor Adorno and Herbert Marcuse - with the sociology of Max Weber. Usually, they are analyzed in order to highlight their similarities and their continuities. However, to reconstruct the way in which these frankfurtians incorporated certain Weberian theme, is also necessary to highlight their differences and their breaks not only the frankfurtians with Weber, but even among themselves. More than a simple conceptual transposition, critical to the thought of Weber ownership is still an axis around which to interpret particular aspects of social theory Horkheimer, Adorno and Marcuse
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A teoria crítica e Max Weber / Critical theory and Max WeberCaio Eduardo Teixeira Vasconcellos 04 September 2014 (has links)
O objetivo desta pesquisa é interpretar as relações entre os autores da primeira geração da teoria crítica - Max Horkheimer, Theodor Adorno e Herbert Marcuse - com a sociologia de Max Weber. Usualmente, elas são analisadas visando destacar as suas semelhanças e as suas continuidades. Todavia, para reconstruir a maneira pela qual esses frankfurtianos incorporaram certa temática weberiana, será necessário ressaltar as suas divergências e suas rupturas não apenas dos frankfurtianos com Weber, mas inclusive entre eles mesmos. Mais que uma simples operação de transposição conceitual, a apropriação crítica ao pensamento de Weber é ainda um eixo em torno do qual se pode interpretar aspectos particulares da teoria social de Horkheimer, de Adorno e de Marcuse Teoria crítica, Max Weber, Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse / The main aim of this research is to study the relationship between the authors of the first generation of critical theory - Max Horkheimer, Theodor Adorno and Herbert Marcuse - with the sociology of Max Weber. Usually, they are analyzed in order to highlight their similarities and their continuities. However, to reconstruct the way in which these frankfurtians incorporated certain Weberian theme, is also necessary to highlight their differences and their breaks not only the frankfurtians with Weber, but even among themselves. More than a simple conceptual transposition, critical to the thought of Weber ownership is still an axis around which to interpret particular aspects of social theory Horkheimer, Adorno and Marcuse
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[pt] A TEORIA CRÍTICA DA TRANSFORMAÇÃO RADICAL DE HERBERT MARCUSE: RACIONALIDADE TECNOLÓGICA E MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS / [en] HERBERT MARCUSE S CRITICAL THEORY OF RADICAL TRANSFORMATION: TECHNOLOGICAL RATIONALITY AND REVOLUTIONARY MOVEMENTSRENATA ALMEIDA DE ARAUJO MARINHO 13 June 2022 (has links)
[pt] A obra de Herbert Marcuse é caracterizada pela preocupação com as
possibilidades de transformação radical da sociedade e dos indivíduos. Sua teoria
crítica da transformação radical é decomponível em duas faces: 1. definição e
elaboração da lógica imanente da realidade material tecnocapitalista (em estágio de
coordenação totalitária dos processos bio-sócio-político-econômico-éticoepistemológico-psicolibidinais), 2. identificação das contradições inerentes e
localização dos potenciais focos revolucionários. A transformação é radical por se
tratar de um processo simultaneamente social e individual. A tese defendida nesta
pesquisa, a partir da filosofia de Marcuse, é de que a racionalidade tecnológica (a
tecnologia como modo da dominação) e os movimentos revolucionários (a recusa
radical da dominação) são, enquanto tais, antagônicos e inconciliáveis. O
argumento basal da tese demonstra tal conflito a partir da compreensão da
racionalidade tecnológica como a lógica totalitária hegemônica de quantificação,
planificação e padronização do todo existente e dos movimentos revolucionários
como expressão e incorporação das diferenças e qualidades irredutíveis ao cálculo
homogeneizante e, portanto, expurgadas da realidade do real tecnocapitalista. Ou
seja, se a racionalidade tecnológica é a planificação total intensificando-se,
aprimorando-se e expandindo-se, com fins de autoperpetuação (conservação e
potencialização da estrutura operante estabelecida do capitalismo tardio
predatório), é necessariamente o apagamento determinado de toda diferença real
(não-assimilada). Logo, a tecnologia (da dominação) é, em si mesma, o extermínio
progressivo da possibilidade de existência dos movimentos revolucionários; em
contrapartida, os movimentos revolucionários, enquanto luta pela transformação
radical (da sociedade e dos indivíduos), são a demanda pelo fim da racionalidade
tecnológica. / [en] Herbert Marcuse s work is characterized by a concern with the possibilities
of radical transformation, social and individual. His critical theory of radical
transformation is decomposable into two parts: 1. definition and elaboration of the
immanent logic of technocapitalist material reality (in a stage of totalitarian
coordination of bio-socio-political-economic-ethical-epistemologicalpsycholibidinal processes), 2. identification of inherent contradictions and
localization of potential revolutionary foci. This transformation is radical because
it is both a social and an individual process. The thesis defended in this research,
based on Marcuse s philosophy, is that technological rationality (technology as a
mode of domination) and revolutionary movements (the radical refusal of
domination) are, as such, antagonistic and irreconcilable. The basic argument of the
thesis demonstrates such conflict from the understanding of technological
rationality as the hegemonic totalitarian logic of quantification, planning and
standardization of the existing whole and of revolutionary movements as the
expression and incorporation of the differences and qualities irreducible to the
homogenizing calculus and, therefore, expurgated from the reality of the
technocapitalism. That is, if technological rationality is total planning intensifying,
improving and expanding for the purposes of self-perpetuation (conservation and
potentiation of the established operating structure of late predatory capitalism), it is
necessarily the determined erasure of all real (non-assimilated) difference. Thus,
technology (of domination) is itself the progressive extermination of the possibility
of existence of revolutionary movements; conversely, revolutionary movements, as
a struggle for radical transformation, are the demand for the end of technological
rationality.
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Por uma teoria crítica do neoliberalismo: Marcuse no século XXI / Towards a critical theory of neoliberalism: Marcuse in the 21st centurySantos, Eduardo Altheman Camargo 22 August 2018 (has links)
A tese debruça-se sobre a obra de Herbert Marcuse, em especial aquela produzida nos anos 1950, 1960 e 1970, em uma tentativa de atualização de suas teorias para o presente. Tendo escrito boa parte de seus livros mais amplamente discutidos em um contexto de pacto de classes, trabalho fordista, Estado keynesiano, e inserido em um período relativamente prolongado e estável de crescimento do capitalismo (os assim chamados trinta anos gloriosos), em que as evidências de manifestações políticas e lutas de classes eram menos evidentes quando comparadas com momentos anteriores de efervescência política nos séculos XIX e XX, suas conclusões teóricas a respeito da integração da classe trabalhadora e da sociedade unidimensional teriam sido impregnadas dos fundamentos sócio-históricos que a embasavam. A ideia é contrastar e comparar tais conclusões com nosso presente histórico, tendo em vista as quatro décadas e meia de expansão neoliberal pelo globo, levando em consideração os fenômenos de precarização laboral e da vida disseminados por ela. Busca-se, com isso, apontar as continuidades e rupturas da teoria de Marcuse para o século XXI. / This dissertation examines the works of Herbert Marcuse, especially those written in the 1950s, 1960s and 1970s, and constitutes an attempt to update his theories to our present. Having written much of his more widely discussed books in a context of class compromise, Fordist labor, Keynesian state, and embedded in a prolonged period of relatively stable capitalist growth (the so-called \"thirty glorious years\"), in which the evidence of political manifestations and class struggles was less evident when compared with earlier moments of political effervescence in the 19th and 20th centuries, his theoretical conclusions referring to the integration of the working class and one-dimensional society would have been impregnated with the socio-historical foundations that supported it. The idea is to contrast and compare these conclusions with our historical present, considering the four and a half decades of neoliberal expansion across the globe, taking into account the phenomena of labor and life precarization disseminated through this expansion. The dissertation seeks thus to point out the continuities and ruptures of Marcuse\'s theory for the twenty-first century.
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De além do princípio de prazer ao além do princípio de desempenho: ressonâncias da teoria das pulsões no pensamento de Herbert Marcuse / From beyond the pleasure principle to beyond the performance principle: echoes of the drive theory in Herbert Marcuses thinkingMuniz, Polyana Stocco 12 November 2010 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo problematizar a inserção da teoria das pulsões no pensamento de Herbert Marcuse, mais especificamente em sua obra publicada em 1955 sob o título Eros e civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de Freud. Aproximadamente três décadas antes a essa publicação de Marcuse, Freud publicou a obra que rearticulou como um todo o seu pensamento: o ensaio sobre a hipótese da Pulsão de Morte. Tal foi a sua repercussão, tanto clínica como cultural, que fez com que a psicanálise avançasse em temas como o masoquismo, a compulsão à repetição, a psicologia de massas e a destrutividade, chegando mesmo a problematizar o desenvolvimento cultural humano em sua possibilidade de garantir a vida comunal diante de uma pulsão para além do princípio de prazer. Não obstante, a recepção dessa conceituação provocou diversas revisões da psicanálise. Dentre as que aqui interessam, destacaram-se aquelas que foram atravessadas pelas questões relativas ao socialismo, já que questionaram a condição de imutabilidade da Pulsão de Morte. Contudo, as propostas desse Revisionismo Neofreudiano, que tentava articular marxismo e psicanálise, culminaram na extirpação da teoria das pulsões, dessexualizando a psicanálise. Ao criticar essa tendência popular, à época, a obra de Marcuse renovou o impasse: como inserir a metapsicologia, especialmente o conceito de Pulsão de Morte, no contexto das pesquisas do Instituto para Pesquisa Social de Frankfurt, fundamentalmente marxista? O autor realocou a psicanálise no debate crítico sobre a cultura, renovando também outra questão que se vinculava à Pulsão de Morte: a relação entre dominação e progresso constituiria realmente o princípio da civilização? Sob esse contexto, a presente pesquisa articulou os seguintes pontos, a fim de esclarecer as ressonâncias da teoria das pulsões no pensamento de Marcuse: a) buscou-se esclarecer a crítica marcuseana às escolas culturalistas Neofreudianas; b) procurou-se compreender alguns pontos da conceituação sobre a Pulsão de Morte na obra de Freud; c) e, por fim, os desdobramentos dessa pulsão na obra Eros e civilização. Pode-se apontar que Marcuse centrou o debate sobre a cultura no conflito entre os princípios de prazer e realidade. Entretanto, o autor não negou a Pulsão de Morte em suas análises, mas a sua atividade numa realidade regida pelo princípio de desempenho, comparada com sua atividade regida por um mais além princípio de desempenho, já que, aliviada a tensão, pouco se expressaria. Problematizou-se a conclusão dessa obra, pois, não sendo a Pulsão de Morte somente alívio de tensão, ela insistiu na dinâmica da civilização como negação do indivíduo. A proposição de uma utopia foi questionada posteriormente pelo próprio autor e, assim, permaneceu seu posicionamento crítico, na medida em que compreendeu, nas próprias conceituações da psicanálise, a negação do existente, ou seja, a revelação da negação do indivíduo / The present work aims to debate the insertion of the drive theory in Herbert Marcuses thinking, as per, more specifically, this authors work Eros and Civilization: a philosophical inquiry into Freud published in 1955. Approximately three decades before this Marcuses publication, Freud had published a work which articulated his thinking as a whole: the essay on the hypothesis of the death drive. The great repercussion of the former work, in both clinical and cultural terms, made psychoanalysis advance in themes such as masochism, compulsion to repetition, crowd psychology and destructivity, besides having discussed human cultural development within its possibility of guaranteeing communal life in the face of a drive, which goes beyond pleasure principle. Nevertheless, the approach of this new concept provoked many reviews in the psychoanalysis area one of which we can highlight. Questions related to socialism were examined, as they referred to the immutability of the condition of the death drive. However, the proposals of this Neo-Freudian Revisionism which tried to merge Marxism and psychoanalysis, terminated in the extirpation of the theory of drives and generated an opposed movement to the previously accepted eroticization of psychoanalysis. As Marcuses work criticized such a popular trend at that time, it renewed the dilemma: how to insert metapsychology, particularly the death drive concept, in the context of the researches carried out in the Institute of Social Research of Frankfurt which was fundamentally Marxist? The author reallocated psychoanalysis in the midst of critical debate on culture, and also renewed another inquiry that is linked to the death drive: would the relationship between dominance and progress really constitute the principle of civilization? In this context, this research discussed the following points to clarify the echoes of the drive theory in Marcuses thinking: a) by trying to elucidate Marcusean critical theory to the Neo- Freudian culturalist schools; b) by analyzing some elements in the concept of death drive in Freuds work; c) ultimately, by understanding the outcome of death drive in Eros and Civilization: a philosophical inquiry into Freud. Furthermore, we can point out that Marcuse focused the debate about culture on the conflict between the principles of pleasure and reality. Still, the author did not discredit death drive itself in his analysis, but its mechanisms in a reality led by performance principle if compared to the previously referred drives action conducted by a beyond the performance principle, as the death drive would be nonexpressive after tension had been released. Also, the conclusion of that book was examined, as death drive is not only tension release. Moreover, that work insisted on the point that the dynamics of civilization can be considered a denial of the individual. The proposition of a utopia was questioned afterwards by the author himself. Thus, his assertion remained a critical one as Marcuse understood the denial of the existent in his own concept of psychoanalysis, that is, the revelation of the negation of the individual
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Por uma teoria crítica do neoliberalismo: Marcuse no século XXI / Towards a critical theory of neoliberalism: Marcuse in the 21st centuryEduardo Altheman Camargo Santos 22 August 2018 (has links)
A tese debruça-se sobre a obra de Herbert Marcuse, em especial aquela produzida nos anos 1950, 1960 e 1970, em uma tentativa de atualização de suas teorias para o presente. Tendo escrito boa parte de seus livros mais amplamente discutidos em um contexto de pacto de classes, trabalho fordista, Estado keynesiano, e inserido em um período relativamente prolongado e estável de crescimento do capitalismo (os assim chamados trinta anos gloriosos), em que as evidências de manifestações políticas e lutas de classes eram menos evidentes quando comparadas com momentos anteriores de efervescência política nos séculos XIX e XX, suas conclusões teóricas a respeito da integração da classe trabalhadora e da sociedade unidimensional teriam sido impregnadas dos fundamentos sócio-históricos que a embasavam. A ideia é contrastar e comparar tais conclusões com nosso presente histórico, tendo em vista as quatro décadas e meia de expansão neoliberal pelo globo, levando em consideração os fenômenos de precarização laboral e da vida disseminados por ela. Busca-se, com isso, apontar as continuidades e rupturas da teoria de Marcuse para o século XXI. / This dissertation examines the works of Herbert Marcuse, especially those written in the 1950s, 1960s and 1970s, and constitutes an attempt to update his theories to our present. Having written much of his more widely discussed books in a context of class compromise, Fordist labor, Keynesian state, and embedded in a prolonged period of relatively stable capitalist growth (the so-called \"thirty glorious years\"), in which the evidence of political manifestations and class struggles was less evident when compared with earlier moments of political effervescence in the 19th and 20th centuries, his theoretical conclusions referring to the integration of the working class and one-dimensional society would have been impregnated with the socio-historical foundations that supported it. The idea is to contrast and compare these conclusions with our historical present, considering the four and a half decades of neoliberal expansion across the globe, taking into account the phenomena of labor and life precarization disseminated through this expansion. The dissertation seeks thus to point out the continuities and ruptures of Marcuse\'s theory for the twenty-first century.
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De além do princípio de prazer ao além do princípio de desempenho: ressonâncias da teoria das pulsões no pensamento de Herbert Marcuse / From beyond the pleasure principle to beyond the performance principle: echoes of the drive theory in Herbert Marcuses thinkingPolyana Stocco Muniz 12 November 2010 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo problematizar a inserção da teoria das pulsões no pensamento de Herbert Marcuse, mais especificamente em sua obra publicada em 1955 sob o título Eros e civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de Freud. Aproximadamente três décadas antes a essa publicação de Marcuse, Freud publicou a obra que rearticulou como um todo o seu pensamento: o ensaio sobre a hipótese da Pulsão de Morte. Tal foi a sua repercussão, tanto clínica como cultural, que fez com que a psicanálise avançasse em temas como o masoquismo, a compulsão à repetição, a psicologia de massas e a destrutividade, chegando mesmo a problematizar o desenvolvimento cultural humano em sua possibilidade de garantir a vida comunal diante de uma pulsão para além do princípio de prazer. Não obstante, a recepção dessa conceituação provocou diversas revisões da psicanálise. Dentre as que aqui interessam, destacaram-se aquelas que foram atravessadas pelas questões relativas ao socialismo, já que questionaram a condição de imutabilidade da Pulsão de Morte. Contudo, as propostas desse Revisionismo Neofreudiano, que tentava articular marxismo e psicanálise, culminaram na extirpação da teoria das pulsões, dessexualizando a psicanálise. Ao criticar essa tendência popular, à época, a obra de Marcuse renovou o impasse: como inserir a metapsicologia, especialmente o conceito de Pulsão de Morte, no contexto das pesquisas do Instituto para Pesquisa Social de Frankfurt, fundamentalmente marxista? O autor realocou a psicanálise no debate crítico sobre a cultura, renovando também outra questão que se vinculava à Pulsão de Morte: a relação entre dominação e progresso constituiria realmente o princípio da civilização? Sob esse contexto, a presente pesquisa articulou os seguintes pontos, a fim de esclarecer as ressonâncias da teoria das pulsões no pensamento de Marcuse: a) buscou-se esclarecer a crítica marcuseana às escolas culturalistas Neofreudianas; b) procurou-se compreender alguns pontos da conceituação sobre a Pulsão de Morte na obra de Freud; c) e, por fim, os desdobramentos dessa pulsão na obra Eros e civilização. Pode-se apontar que Marcuse centrou o debate sobre a cultura no conflito entre os princípios de prazer e realidade. Entretanto, o autor não negou a Pulsão de Morte em suas análises, mas a sua atividade numa realidade regida pelo princípio de desempenho, comparada com sua atividade regida por um mais além princípio de desempenho, já que, aliviada a tensão, pouco se expressaria. Problematizou-se a conclusão dessa obra, pois, não sendo a Pulsão de Morte somente alívio de tensão, ela insistiu na dinâmica da civilização como negação do indivíduo. A proposição de uma utopia foi questionada posteriormente pelo próprio autor e, assim, permaneceu seu posicionamento crítico, na medida em que compreendeu, nas próprias conceituações da psicanálise, a negação do existente, ou seja, a revelação da negação do indivíduo / The present work aims to debate the insertion of the drive theory in Herbert Marcuses thinking, as per, more specifically, this authors work Eros and Civilization: a philosophical inquiry into Freud published in 1955. Approximately three decades before this Marcuses publication, Freud had published a work which articulated his thinking as a whole: the essay on the hypothesis of the death drive. The great repercussion of the former work, in both clinical and cultural terms, made psychoanalysis advance in themes such as masochism, compulsion to repetition, crowd psychology and destructivity, besides having discussed human cultural development within its possibility of guaranteeing communal life in the face of a drive, which goes beyond pleasure principle. Nevertheless, the approach of this new concept provoked many reviews in the psychoanalysis area one of which we can highlight. Questions related to socialism were examined, as they referred to the immutability of the condition of the death drive. However, the proposals of this Neo-Freudian Revisionism which tried to merge Marxism and psychoanalysis, terminated in the extirpation of the theory of drives and generated an opposed movement to the previously accepted eroticization of psychoanalysis. As Marcuses work criticized such a popular trend at that time, it renewed the dilemma: how to insert metapsychology, particularly the death drive concept, in the context of the researches carried out in the Institute of Social Research of Frankfurt which was fundamentally Marxist? The author reallocated psychoanalysis in the midst of critical debate on culture, and also renewed another inquiry that is linked to the death drive: would the relationship between dominance and progress really constitute the principle of civilization? In this context, this research discussed the following points to clarify the echoes of the drive theory in Marcuses thinking: a) by trying to elucidate Marcusean critical theory to the Neo- Freudian culturalist schools; b) by analyzing some elements in the concept of death drive in Freuds work; c) ultimately, by understanding the outcome of death drive in Eros and Civilization: a philosophical inquiry into Freud. Furthermore, we can point out that Marcuse focused the debate about culture on the conflict between the principles of pleasure and reality. Still, the author did not discredit death drive itself in his analysis, but its mechanisms in a reality led by performance principle if compared to the previously referred drives action conducted by a beyond the performance principle, as the death drive would be nonexpressive after tension had been released. Also, the conclusion of that book was examined, as death drive is not only tension release. Moreover, that work insisted on the point that the dynamics of civilization can be considered a denial of the individual. The proposition of a utopia was questioned afterwards by the author himself. Thus, his assertion remained a critical one as Marcuse understood the denial of the existent in his own concept of psychoanalysis, that is, the revelation of the negation of the individual
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Sustaining the One-Dimensional : An Ideology Critique of Agenda 2030 and the SDGsMatikainen, Oliver Albert January 2019 (has links)
The project of sustainable development, as reflected in the Agenda 2030 and the UN 17 Sustainable Development Goals, plays a central role in the story of crisis and transformation today. Yet, this project has rarely been the object of ideology critique. This paper formulates an ideology critique as a form of immanent critique of the project of sustainable development with a basis in Herbert Marcuse’s one-dimensionality thesis. The analysis of the ideology of sustainable development is structured around the three-pillar conception of sustainability which is applied in the Agenda 2030. The transformative potential of the project of sustainable development is assessed on the background of the analysis. The transformative potential in each of the three pillars is found to be inhibited by the project of sustainable development and the paper identifies and explains the ideological mechanisms through which this inhibition takes place. The research suggests that the project of sustainable development cannot be seen as a transformative project.
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Marcuse's SubjectJones, Kyle T. 25 August 2015 (has links)
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