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Entre ditos e não ditos: a marcação social de diferenças de gênero e sexualidade por intermédio das práticas escolares da Educação Física /Prado, Vagner Matias do. January 2014 (has links)
Orientador: Arilda Ines Miranda Ribeiro / Banca: Maria de Fátima Salum Moreira / Banca: Wiliam Siqueira Peres / Banca: Helena Altmann / Banca: Márcio Rodrigo Vale Caetano / Resumo: A Educação Física se encontra inserida em sistemas discursivos que constroem representações sobre condutas normalizadas em nossa sociedade. Ostentar um corpo diferente dos padrões de saúde e beleza instituídos, não se adequar aos comportamentos sociais "apropriados" segundo seu gênero, ou transgredir o sistema de inteligibilidade cultural que prediz uma relação causal e ordenada entre sexo, gênero e sexualidade são marcadores que denunciam algumas "diferenças" durante aulas de educação física na escola. Ao contar com o aporte teórico de estudos pós-estruturalistas e da teoria queer, objetivamos compreender de que maneira os discursos utilizados pela disciplina produzem marcas associadas ao gênero e a sexualidade, tendo a heterossexualidade como base normativa. Investigamos como sujeitos que questionam os padrões de normalidade heterossexual são representados nos espaços escolares e como constroem resistências para transitarem por eles. A pesquisa foi desenvolvida junto a jovens adultos gays no município de Presidente Prudente - SP. Através da aplicação de questionários socioeconômicos e da elaboração de seis (6) entrevistas semiestruturadas, analisamos relatos sobre vivências de sujeitos, que se autorrepresentam enquanto homossexuais, a partir de suas rememorações sobre aulas de educação física na Educação Básica. Os resultados obtidos apontam que a Educação Física escolar é gerenciada pelos mecanismos reguladores de gênero na qual a heterossexualidade é tomada como padrão de normalidade. Sujeitos que não performatizam a masculinidade hegemônica, ou pautada na noção de virilidade e subjugação do feminino, são alvos constantes de marcações de diferenças que objetivam "materializar" suas "não adequações" no cenário escolar e, mais especificamente, durante aulas de educação física nesse contexto. / Abstract: Physical education is part and parcel of the discursive systems that construct representations of standardized behaviors in our society. Sporting a different physique than that set by the commonly accepted standards of health and beauty, not adhering to socially appropriate gender behaviors, or running afoul of the system of cultural intelligibility that demands a causal and ordered relationship between sex, gender and sexuality are markers that indicate "differences" in physical education classes at school. By relying on the theoretical framework of poststructuralist studies and queer theory, we aim to understand how the discourses used by the discipline produce standards for gender and sexuality, using heterosexuality as a normative baseline. We researched subjects who questioned the standards of heterosexual normality as represented in academic spaces and how they built the defenses that allowed them to transit in these spaces. The survey was developed with young gay adults in the city of Presidente Prudente - SP. Through the use of socioeconomic questionnaires and the development of six (6) semi-structured interviews, we analyzed reports of the experiences of the subjects, who self-represent as homosexuals, from their recollections of physical education classes throughout basic education. The results obtained indicate that Physical Education is managed by the regulatory gender mechanisms in which heterosexuality is taken as a standard of normality. Subjects who did not demonstrate hegemonic masculinity, as grounded in the notion of virility and female subjugation, are constant targets of labeling that aim to "materialize" their "lack of adequacies" in the school setting and, more specifically, within the context of physical education classes. / Doutor
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Entre ditos e não ditos: a marcação social de diferenças de gênero e sexualidade por intermédio das práticas escolares da Educação FísicaPrado, Vagner Matias do [UNESP] 05 September 2014 (has links) (PDF)
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000807362.pdf: 1117972 bytes, checksum: 010edf45f8baae5ad74197bb2f0ac4d6 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A Educação Física se encontra inserida em sistemas discursivos que constroem representações sobre condutas normalizadas em nossa sociedade. Ostentar um corpo diferente dos padrões de saúde e beleza instituídos, não se adequar aos comportamentos sociais “apropriados” segundo seu gênero, ou transgredir o sistema de inteligibilidade cultural que prediz uma relação causal e ordenada entre sexo, gênero e sexualidade são marcadores que denunciam algumas “diferenças” durante aulas de educação física na escola. Ao contar com o aporte teórico de estudos pós-estruturalistas e da teoria queer, objetivamos compreender de que maneira os discursos utilizados pela disciplina produzem marcas associadas ao gênero e a sexualidade, tendo a heterossexualidade como base normativa. Investigamos como sujeitos que questionam os padrões de normalidade heterossexual são representados nos espaços escolares e como constroem resistências para transitarem por eles. A pesquisa foi desenvolvida junto a jovens adultos gays no município de Presidente Prudente – SP. Através da aplicação de questionários socioeconômicos e da elaboração de seis (6) entrevistas semiestruturadas, analisamos relatos sobre vivências de sujeitos, que se autorrepresentam enquanto homossexuais, a partir de suas rememorações sobre aulas de educação física na Educação Básica. Os resultados obtidos apontam que a Educação Física escolar é gerenciada pelos mecanismos reguladores de gênero na qual a heterossexualidade é tomada como padrão de normalidade. Sujeitos que não performatizam a masculinidade hegemônica, ou pautada na noção de virilidade e subjugação do feminino, são alvos constantes de marcações de diferenças que objetivam “materializar” suas “não adequações” no cenário escolar e, mais especificamente, durante aulas de educação física nesse contexto. / Physical education is part and parcel of the discursive systems that construct representations of standardized behaviors in our society. Sporting a different physique than that set by the commonly accepted standards of health and beauty, not adhering to socially appropriate gender behaviors, or running afoul of the system of cultural intelligibility that demands a causal and ordered relationship between sex, gender and sexuality are markers that indicate differences in physical education classes at school. By relying on the theoretical framework of poststructuralist studies and queer theory, we aim to understand how the discourses used by the discipline produce standards for gender and sexuality, using heterosexuality as a normative baseline. We researched subjects who questioned the standards of heterosexual normality as represented in academic spaces and how they built the defenses that allowed them to transit in these spaces. The survey was developed with young gay adults in the city of Presidente Prudente - SP. Through the use of socioeconomic questionnaires and the development of six (6) semi-structured interviews, we analyzed reports of the experiences of the subjects, who self-represent as homosexuals, from their recollections of physical education classes throughout basic education. The results obtained indicate that Physical Education is managed by the regulatory gender mechanisms in which heterosexuality is taken as a standard of normality. Subjects who did not demonstrate hegemonic masculinity, as grounded in the notion of virility and female subjugation, are constant targets of labeling that aim to materialize their lack of adequacies in the school setting and, more specifically, within the context of physical education classes.
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Vivencias de sujetos en procesos transexualizadores y sus relaciones con el espacio urbano de Santiago de Chile /Torres Rodriguez, Martin L. January 2012 (has links)
Orientador: Raul Borges Guimarães / Banca: Antonio Thomaz Júnior / Banca: Joseli Maria Silva / Resumen: Para la presente investigación se hace una discusión sobre el poder que envuelve al cuerpo transexual, colocando en evidencia las técnicas discursivas del sistema hegemónico, como las formas de lo heteronormativo, lo binario, y lo patriarcal se imponen en un pensamiento colectivo, mediante simbolismos y repetición de discursos de poder, colocando así dispositivos morales, sexuales, y sociales en general. De esa discusión se genera el debate de cómo estos cuerpos envueltos en el poder hegemónico, viven su cotidianidad en las calles de Santiago de Chile, cuales son las espacialidades interdictas para dichos cuerpos, y como estos generan técnicas de sobrevivencia para afrontar la discriminación. De esta forma se evidencias cuáles son las prácticas subversivas de los cuerpos transexuales envueltos en esta investigación, analizando así como el sistema tienes fisuras por donde se fugan performances Queer, y se escapan posicionalidades no binarias. Utilizando para este fin, una discusión de autores como Foucault para hacer analices sobre poder y sociedad. Butler en analices del género y sus performances. Preciado y Silva para análisis de subversión. Entre otros autores. Además la metodología se basa en declaraciones de primera fuente de entrevistas a personas transexuales viviendo en Santiago de Chile. / Abstract: This research is a discussion about the power that wraps around the transsexual body, placing in the technical evidence discursive hegemonic system, such as the forms of the heteronormative, binary, and the patriarchal are imposed in a collective thinking, through symbolism and repetition of discourses of power, thus placing devices moral, sexual, and social services in general. In this discussion is generated the discussion of how these bodies wrapped in the hegemonic power, living their everyday life in the streets of Santiago de Chile, which are the specialties legal disability to those bodies, and such as these create survival skills to cope with discrimination. In this way is evidence what practices are subversive of the transsexual bodies involved in this research, analyzing as well as the system you have cracks where runaway Queer performances, and not escape posicionalidades binary. Using for this purpose, a discussion of authors such as Foucault to analyze power and society. Butler to elucidate aspects of gender and its performances. Preciado and Silva for analysis of subversion-bodies. Among other authors. Furthermore, the methodology is based on statements of first source of interviews to transsexual people living in Santiago, Chile. / Mestre
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Vivencias de sujetos en procesos transexualizadores y sus relaciones con el espacio urbano de Santiago de ChileTorres Rodriguez, Martin L [UNESP] 23 November 2012 (has links) (PDF)
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000803755.pdf: 3389930 bytes, checksum: a6044618cbd7f97a74079d7d2bb27e82 (MD5) / This research is a discussion about the power that wraps around the transsexual body, placing in the technical evidence discursive hegemonic system, such as the forms of the heteronormative, binary, and the patriarchal are imposed in a collective thinking, through symbolism and repetition of discourses of power, thus placing devices moral, sexual, and social services in general. In this discussion is generated the discussion of how these bodies wrapped in the hegemonic power, living their everyday life in the streets of Santiago de Chile, which are the specialties legal disability to those bodies, and such as these create survival skills to cope with discrimination. In this way is evidence what practices are subversive of the transsexual bodies involved in this research, analyzing as well as the system you have cracks where runaway Queer performances, and not escape posicionalidades binary. Using for this purpose, a discussion of authors such as Foucault to analyze power and society. Butler to elucidate aspects of gender and its performances. Preciado and Silva for analysis of subversion-bodies. Among other authors. Furthermore, the methodology is based on statements of first source of interviews to transsexual people living in Santiago, Chile. / Para la presente investigación se hace una discusión sobre el poder que envuelve al cuerpo transexual, colocando en evidencia las técnicas discursivas del sistema hegemónico, como las formas de lo heteronormativo, lo binario, y lo patriarcal se imponen en un pensamiento colectivo, mediante simbolismos y repetición de discursos de poder, colocando así dispositivos morales, sexuales, y sociales en general. De esa discusión se genera el debate de cómo estos cuerpos envueltos en el poder hegemónico, viven su cotidianidad en las calles de Santiago de Chile, cuales son las espacialidades interdictas para dichos cuerpos, y como estos generan técnicas de sobrevivencia para afrontar la discriminación. De esta forma se evidencias cuáles son las prácticas subversivas de los cuerpos transexuales envueltos en esta investigación, analizando así como el sistema tienes fisuras por donde se fugan performances Queer, y se escapan posicionalidades no binarias. Utilizando para este fin, una discusión de autores como Foucault para hacer analices sobre poder y sociedad. Butler en analices del género y sus performances. Preciado y Silva para análisis de subversión. Entre otros autores. Además la metodología se basa en declaraciones de primera fuente de entrevistas a personas transexuales viviendo en Santiago de Chile.
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