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Influência do estresse oxidativo no desenvolvimento da hipertrofia e insuficiência cardíaca induzida pelo hipertireoidismo em ratos

Araújo, Alex Sander da Rosa January 2006 (has links)
A elevação do metabolismo basal e do consumo de oxigênio produzido pelos hormônios da tireóide podem predispor a célula a produzir espécies ativas de oxigênio (EAO). Dentre as alterações morfométricas causadas pela disfunção da tireóide, destaca-se a hipertrofia cardíaca. Este crescimento da massa do coração pode ser creditado à ação genômica dos hormônios tireoidianos. Entretanto, o desenvolvimento da hipertrofia cardíaca pode estar correlacionado com as EAO. Por isso, objetivou-se estudar não somente a relação das EAO com desenvolvimento da hipertrofia e a insuficiência cardíaca no hipertireoidismo, mas também os mecanismos moleculares deste processo, utilizando tratamento com um antioxidante clássico, a vitamina E. Foram usados ratos Wistar divididos em quatro grupos (n=10): controle, vitamina E, hipertireoideo, hipertireoideo+vitamina E. O hipertireoidismo foi desenvolvido através da administração de L–tiroxina (12mg/L na água de beber, durante 28 dias). A vitamina E foi administrada (20mg/kg/dia i.p.) por 28 dias. A medida da massa cardíaca foi avaliada pela razão do peso do coração pelo peso corporal. A análise da hemodinâmica consistiu da pressão ventricular sistólica esquerda (LVSP) e a pressão do final da diástole ventricular esquerda (LVEDP), assim como suas derivadas temporais (± dP/dt). A avaliação do estresse oxidativo foi realizada através da lipoperoxidação (medidas de quimiluminescência -QL- e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico – TBARS) e oxidação das proteínas (carbonilas). O metabolismo da glutationa também foi avaliado (GSH/GSSG), juntamente com a capacidade antioxidante total (TRAP). A atividade das enzimas antioxidantes (superóxido dismutase - SOD, catalase -CAT, glutationa peroxidase - GPx, glutationa redutase – GR, e glutationa –S- transferase – GST) também foram medidas. O metabolismo do óxido nítrico (NO), avaliado através da medida dos nitritos e nitratos, e a concentração tecidual de peróxido de hidrogênio (H2O2) também foram quantificadas. As medidas de expressão de proteínas foi realizada pelo método de Western blot, tendo como alvo as seguintes proteínas: Cu/Zn SOD, catalase, GST, receptor do fator de crescimento “insulin like”-I (IGF-IR), Akt e fosfo-Akt, GSK-3β e fosfo-GSK-3β, c-Jun e c-Fos. O tramento com a L–tiroxina foi efetivo no desenvolvimento do hipertireoidismo. O grupo tratado com a L–tiroxina demonstrou maiores valores de massa cardíaca, LVSP e LVEDP, com regressão destes parâmetros no grupo hipertireoideo+vitamina E. A lipoperoxidação, a oxidação das proteínas, a depleção de GSH e o consumo dos antioxidantes totais (TRAP) aumentaram no grupo hipertireoideo. O tratamento com a vitamina E preveniu estas alterações. A atividade e a expressão das enzimas antioxidantes se elevaram com o hipertireoidismo, exceto a catalase. No entanto, a administração da vitamina E reduziu a atividade destas enzimas, exceto da GST que apresentou atividade e expressão mais elevadas. Os nitritos e nitratos e as concentrações de H2O2 foram maiores no grupo hipertireoideo em relação ao grupo controle. Estes valores regrediram no grupo hipertireoideo+vitamina E. As expressões de proteínas do IGF-IR, fosfo-Akt, fosfo-GSK-3β, c-Jun e c-Fos foram maiores no grupo hipertireoideo, porém diminuídos pela ação da vitamina E. Estes dados sugerem não apenas a relação do hipertireoidismo com o estresse oxidativo, mas também uma ação dos radicais livres na ativação de vias intracelulares de sinalização, mediando processos de crescimento celular, como a hipertrofia cardíaca induzida pela tiroxina.
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Influência do estresse oxidativo no desenvolvimento da hipertrofia e insuficiência cardíaca induzida pelo hipertireoidismo em ratos

Araújo, Alex Sander da Rosa January 2006 (has links)
A elevação do metabolismo basal e do consumo de oxigênio produzido pelos hormônios da tireóide podem predispor a célula a produzir espécies ativas de oxigênio (EAO). Dentre as alterações morfométricas causadas pela disfunção da tireóide, destaca-se a hipertrofia cardíaca. Este crescimento da massa do coração pode ser creditado à ação genômica dos hormônios tireoidianos. Entretanto, o desenvolvimento da hipertrofia cardíaca pode estar correlacionado com as EAO. Por isso, objetivou-se estudar não somente a relação das EAO com desenvolvimento da hipertrofia e a insuficiência cardíaca no hipertireoidismo, mas também os mecanismos moleculares deste processo, utilizando tratamento com um antioxidante clássico, a vitamina E. Foram usados ratos Wistar divididos em quatro grupos (n=10): controle, vitamina E, hipertireoideo, hipertireoideo+vitamina E. O hipertireoidismo foi desenvolvido através da administração de L–tiroxina (12mg/L na água de beber, durante 28 dias). A vitamina E foi administrada (20mg/kg/dia i.p.) por 28 dias. A medida da massa cardíaca foi avaliada pela razão do peso do coração pelo peso corporal. A análise da hemodinâmica consistiu da pressão ventricular sistólica esquerda (LVSP) e a pressão do final da diástole ventricular esquerda (LVEDP), assim como suas derivadas temporais (± dP/dt). A avaliação do estresse oxidativo foi realizada através da lipoperoxidação (medidas de quimiluminescência -QL- e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico – TBARS) e oxidação das proteínas (carbonilas). O metabolismo da glutationa também foi avaliado (GSH/GSSG), juntamente com a capacidade antioxidante total (TRAP). A atividade das enzimas antioxidantes (superóxido dismutase - SOD, catalase -CAT, glutationa peroxidase - GPx, glutationa redutase – GR, e glutationa –S- transferase – GST) também foram medidas. O metabolismo do óxido nítrico (NO), avaliado através da medida dos nitritos e nitratos, e a concentração tecidual de peróxido de hidrogênio (H2O2) também foram quantificadas. As medidas de expressão de proteínas foi realizada pelo método de Western blot, tendo como alvo as seguintes proteínas: Cu/Zn SOD, catalase, GST, receptor do fator de crescimento “insulin like”-I (IGF-IR), Akt e fosfo-Akt, GSK-3β e fosfo-GSK-3β, c-Jun e c-Fos. O tramento com a L–tiroxina foi efetivo no desenvolvimento do hipertireoidismo. O grupo tratado com a L–tiroxina demonstrou maiores valores de massa cardíaca, LVSP e LVEDP, com regressão destes parâmetros no grupo hipertireoideo+vitamina E. A lipoperoxidação, a oxidação das proteínas, a depleção de GSH e o consumo dos antioxidantes totais (TRAP) aumentaram no grupo hipertireoideo. O tratamento com a vitamina E preveniu estas alterações. A atividade e a expressão das enzimas antioxidantes se elevaram com o hipertireoidismo, exceto a catalase. No entanto, a administração da vitamina E reduziu a atividade destas enzimas, exceto da GST que apresentou atividade e expressão mais elevadas. Os nitritos e nitratos e as concentrações de H2O2 foram maiores no grupo hipertireoideo em relação ao grupo controle. Estes valores regrediram no grupo hipertireoideo+vitamina E. As expressões de proteínas do IGF-IR, fosfo-Akt, fosfo-GSK-3β, c-Jun e c-Fos foram maiores no grupo hipertireoideo, porém diminuídos pela ação da vitamina E. Estes dados sugerem não apenas a relação do hipertireoidismo com o estresse oxidativo, mas também uma ação dos radicais livres na ativação de vias intracelulares de sinalização, mediando processos de crescimento celular, como a hipertrofia cardíaca induzida pela tiroxina.
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Efeitos da toxina botulínica do tipo A isolada ou em associação com a finasterida sobre a próstata do cão e rato Sprague-Dawley /

Mostachio, Giuliano Queiroz. January 2012 (has links)
Orientador: Wilter Ricardo Russiano Vicente / Banca: Aracélle Elisane Alves / Banca: Fabiana Ferreira de Souza / Banca: Maria Denise Lopes / Banca: Maricy Apparicio Ferreira / Resumo: A hiperplasia prostática benigna (HPB) tem início no animal com um a dois anos de idade, no entanto, sua fisiopatologia não está totalmente compreendida. O objetivo principal do tratamento da HPB é controlar o crescimento do órgão, prevenir complicações e efeitos colaterais. Desta maneira, o efeito da toxina botulínica tem sido investigado, mostrando bons resultados no homem. Com base nisso, este estudo objetivou fornecer informações acerca dos efeitos da finasterida e da TB-A no tratamento da HPB canina. Para tanto, 24 cães adultos foram divididos aleatoriamente em quatro grupos e submetidos à administração de solução fisiológica 0,9%, 5 mg de finasterida, 500 U de TB-A ou 500 U de TB-A associada a finasterida, e avaliados durante 16 semanas. Complicações locais ou alterações sistêmicas não foram observadas nos animais pertencentes aos grupos experimentais. Após 16 semanas da administração de 5 mg de finasterida o volume prostático reduziu 45,3% e ocorreu um aumento de 5 vezes nas taxa de morte celular. Comparando-se os valores do volume prostático após 16 semanas da aplicação de 500 U de TB-A ou 500 U de TB-A associada a finasterida com os valores basais, observamos uma redução de 30,9 e 51,3%, respectivamente. Neste mesmo período, ocorreu um aumento de seis e oito vezes da taxa de apoptose nos animais do grupo III e IV. Os resultados sugerem que os três protocolos terapêuticos promovem significativa redução do volume prostático e esta se deve a apoptose celular ao invés de necrose. Desta forma, o presente ensaio contribui de forma singular e inovadora para o conhecimento dos efeitos desta nova modalidade de tratamento na HPB canina / Abstract: Benign prostatic hyperplasia (BPH) starts the development in animals aging about 1 - 2 years, however, its pathophysiology is not fully elucidated. The main goal of BPH is to control the growth of the prostate, to prevent complications, and to minimize the adverse effects. Thus, the effect of botulinum toxin A (BT-A) has been investigated in humans with good results. Based on that, this study aimed to provide information about the effects of finasteride and BT-A in the treatment of BPH in dogs. For that, 24 adults dogs were randomly divided in four groups and submitted to administration of saline solution, 5 mg of finasteride, 500 of BT-A or 500 U of BT-A associated with finasteride, and evaluated along 16 weeks. Local complications and systemic effects were not observed. After 16 weeks of the application of 5 mg of finasteride the prostatic volume decreased 45,3% and occurred a 5-fold increased in the rate of cell death. Comparing the values of the prostatic volume after 16 weeks of administration of 500 U of BT-A or 500 U BT-A associated with finasteride with the baseline, a decrease of 30,9 and 51,3% were observed, respectively. In the same period, a increase of 6 and 8 times occurred in the rate of apoptosis in the animals of group III and IV. The results suggest that all 3 treatments protocols further significant reduction in the prostate volume have shown to significantly reduce the volume of prostate, and this reduction is due apoptosis instead necrosis. This way, the present study is an innovative and singular contribution for the knowledge of the effects of BT-A on canine prostate / Doutor
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Adaptações neuromusculares do exercício resistido : influência da variação R577X do gene alfa actina 3

Gentil, Paulo Roberto Viana 11 June 2010 (has links)
Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-06-13T19:17:04Z No. of bitstreams: 1 2010_PauloRobertoVianaGentil.pdf: 517805 bytes, checksum: 761dec132d4a638a7b1db4c732aae29a (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-06-20T18:27:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_PauloRobertoVianaGentil.pdf: 517805 bytes, checksum: 761dec132d4a638a7b1db4c732aae29a (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-20T18:27:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_PauloRobertoVianaGentil.pdf: 517805 bytes, checksum: 761dec132d4a638a7b1db4c732aae29a (MD5) / Introdução: A variação R577X no gene da alfa actina 3 (ACTN3) tem sido associada às alterações na força e massa muscular bem como à performance atlética. O alelo X, que leva à ausência da proteína ACTN3, supostamente ocasiona queda na quantidade de massa muscular e prejudica a performance de atividades que requerem contrações musculares com altos níveis de força e/ou velocidade. Além de interferir nos fenótipos musculares, é possível que alterações no gene ACTN3 também influenciam na adaptação do músculo esquelético ao exercício. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo 1) investigar a influência da variação R577X no gene ACTN3 na força e massa muscular de homens jovens e 2) a influência da variação R577X na resposta desses fenótipos a um programa de treinamento resistido. Métodos: Cento e quarenta e um homens participaram do estudo (21,95 ± 2,69 anos; 175,10 ± 6,54 cm; 71,92 ± 13,92 kg), que envolveu duas sessões semanais de treinamento resistido por 11 semanas. Antes e após o treinamento, os participantes foram testados para uma repetição máxima (1RM) no supino reto, pico de torque (PT) de extensores de joelhos e espessura muscular (EM) dos extensores de joelhos. A genotipagem foi conduzida usando a enzima de restrição DdeI. Resultados e discussão: a distribuição dos genótipos foi 34,4% para o genótipo RR, 47% para o RX e 18,6% para o XX. De acordo com os resultados não houve diferença entre a carga de 1RM no supino reto, o PT e a EM dos extensores de joelho entre os genótipos R577X. Também não houve diferença entre os ganhos de 1RM no supino reto e PT dos extensores de joelhos entre portadores de diferentes genótipos, no entanto, apenas portadores do alelo R apresentaram ganhos na EM em função do treinamento. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The R577X polymorphism in the alpha-actin 3 (ACTN3) gene has been associated to alterations in muscle mass and strength, as well as, to athletic performance. The X allele, which leads to the absence of the ACTN3 protein, supposedly results in decreased muscle mass and impairs performance of activities that require high strength and/or velocity muscle contractions. In addition to influence muscle phenotypes, it is possible that alterations in the ACTN3 gene also influence muscle adaptations to exercise. Objective: the present study aimed to investigate 1) the effects of the R577X polymorphism in the ACTN3 gene in muscle mass and strength of young men and 2) the effects of the R577X polymorphism in the response of these phenotypes to a resistance training program. Methods: one hundred forty one men participated in the study (21.95 ± 2.69 years; 175.10 ± 6.54 cm; 71.92 ± 13.92 kg) that involved two weekly sessions of resistance training for 11 weeks. Before and after training, participants were tested for one repetition maximum (1RM) in the bench press, peak torque (PT) and muscle thickness (EM) of the knee extensors. Genotyping were done using the DdeI restriction enzyme. Results and discussion: genotype distribution was 34.4% for the RR genotype, 47% for RX and 18.6% for XX. According to the results, there was no difference in 1RM load, knee extensors PT and EM among R577X genotypes. There was no difference for the alteration in bench press 1RM and knee extensors PT among carriers of the different genotypes; however, only men with the R allele showed significant increases in knee extensors EM in response to training.
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Influência do estresse oxidativo no desenvolvimento da hipertrofia e insuficiência cardíaca induzida pelo hipertireoidismo em ratos

Araújo, Alex Sander da Rosa January 2006 (has links)
A elevação do metabolismo basal e do consumo de oxigênio produzido pelos hormônios da tireóide podem predispor a célula a produzir espécies ativas de oxigênio (EAO). Dentre as alterações morfométricas causadas pela disfunção da tireóide, destaca-se a hipertrofia cardíaca. Este crescimento da massa do coração pode ser creditado à ação genômica dos hormônios tireoidianos. Entretanto, o desenvolvimento da hipertrofia cardíaca pode estar correlacionado com as EAO. Por isso, objetivou-se estudar não somente a relação das EAO com desenvolvimento da hipertrofia e a insuficiência cardíaca no hipertireoidismo, mas também os mecanismos moleculares deste processo, utilizando tratamento com um antioxidante clássico, a vitamina E. Foram usados ratos Wistar divididos em quatro grupos (n=10): controle, vitamina E, hipertireoideo, hipertireoideo+vitamina E. O hipertireoidismo foi desenvolvido através da administração de L–tiroxina (12mg/L na água de beber, durante 28 dias). A vitamina E foi administrada (20mg/kg/dia i.p.) por 28 dias. A medida da massa cardíaca foi avaliada pela razão do peso do coração pelo peso corporal. A análise da hemodinâmica consistiu da pressão ventricular sistólica esquerda (LVSP) e a pressão do final da diástole ventricular esquerda (LVEDP), assim como suas derivadas temporais (± dP/dt). A avaliação do estresse oxidativo foi realizada através da lipoperoxidação (medidas de quimiluminescência -QL- e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico – TBARS) e oxidação das proteínas (carbonilas). O metabolismo da glutationa também foi avaliado (GSH/GSSG), juntamente com a capacidade antioxidante total (TRAP). A atividade das enzimas antioxidantes (superóxido dismutase - SOD, catalase -CAT, glutationa peroxidase - GPx, glutationa redutase – GR, e glutationa –S- transferase – GST) também foram medidas. O metabolismo do óxido nítrico (NO), avaliado através da medida dos nitritos e nitratos, e a concentração tecidual de peróxido de hidrogênio (H2O2) também foram quantificadas. As medidas de expressão de proteínas foi realizada pelo método de Western blot, tendo como alvo as seguintes proteínas: Cu/Zn SOD, catalase, GST, receptor do fator de crescimento “insulin like”-I (IGF-IR), Akt e fosfo-Akt, GSK-3β e fosfo-GSK-3β, c-Jun e c-Fos. O tramento com a L–tiroxina foi efetivo no desenvolvimento do hipertireoidismo. O grupo tratado com a L–tiroxina demonstrou maiores valores de massa cardíaca, LVSP e LVEDP, com regressão destes parâmetros no grupo hipertireoideo+vitamina E. A lipoperoxidação, a oxidação das proteínas, a depleção de GSH e o consumo dos antioxidantes totais (TRAP) aumentaram no grupo hipertireoideo. O tratamento com a vitamina E preveniu estas alterações. A atividade e a expressão das enzimas antioxidantes se elevaram com o hipertireoidismo, exceto a catalase. No entanto, a administração da vitamina E reduziu a atividade destas enzimas, exceto da GST que apresentou atividade e expressão mais elevadas. Os nitritos e nitratos e as concentrações de H2O2 foram maiores no grupo hipertireoideo em relação ao grupo controle. Estes valores regrediram no grupo hipertireoideo+vitamina E. As expressões de proteínas do IGF-IR, fosfo-Akt, fosfo-GSK-3β, c-Jun e c-Fos foram maiores no grupo hipertireoideo, porém diminuídos pela ação da vitamina E. Estes dados sugerem não apenas a relação do hipertireoidismo com o estresse oxidativo, mas também uma ação dos radicais livres na ativação de vias intracelulares de sinalização, mediando processos de crescimento celular, como a hipertrofia cardíaca induzida pela tiroxina.
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O valor da rinomanometria computadorizada pre-operatoria, nas hiperplasias obstrutivas das vegetações adenoides, na infancia

Gomes, Claudio Cidade 23 October 1996 (has links)
Orientador: Luiza Hayashi Endo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T22:45:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gomes_ClaudioCidade_M.pdf: 1518676 bytes, checksum: 487bb30ce05d38ebd9eed09796cbbc5a (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: OBJETIVO - Estudar o valor da Rinomanometria Computadorizada pré-operatória, nas hiperplasias obstrutivas das vegetações adenóides na infância, como parâmetro de indicação cirúrgica das adenoidectomias. MATERIAL E MÉTODOS - Medição rinomanométrica feita pelo Rinomanômetro Computadorizado - Rhinotest (Medicomes-RF A), por rinomanometria anterior ativa bilateral e exame Radiológico Standard de perfil de face (Cavum), medindo o grau de hiperplasia de adenóides através do método de COHEN & KONAK (1985), realizados em trinta crianças (de 3 a 11 anos), sem hiperplasia das amígdalas palatinas, sem alergia nasal e sem deformidades septais. As medidas rinomanométricas, expressas através de Resistência Nasal Total (RNT), segundo a idade, foram relacionadas com a hiperplasia das vegetações adenóides, submetendo-as à análise estatística.RESULTADOS - Os níveis de Resistência Nasal Total encontrados variaram de 0,25 a 1,13 PaJcm3/sec-l (média = 0,62 Pa), considerando-se todos os pacientes. Agruparam-se os resultados de acordo com a idade (ano a ano). Encontraram-se níveis elevados da resistência somente em dez casos (33,3%) e menores nos outros vinte casos (66,6%). Quanto ao exame de Raio X de perfil de face, seis casos (20%) apresentavam obstrução moderada e, os outros vinte e quatro casos (80%), acentuada. Relacionando-se, estatisticamente, o grau de hiperplasia das vegetações adenóides com os níveis de Resistência Nasal Total, através do Qui Quadrado, verificou-se que este dado não é significativo (X2=0,937 - 0,50 <p< 0,30).CONCLUSÃO - A Rinomanometria Computadorizada pré-operatória, nas adenoidectomias, em crianças portadoras de hiperplasias obstrutivas, não tem valor como parâmetro de indicação cirúrgica / Abstract: Study the value of Computerized Rhinomanometry in children with adenoids for surgical indication of adenoidectomy. MATERIAL AND METHOD Rhinomanometric meditions realized by Computerized Rhinomanometer Rhinotest (Medi comes - RF A), with bilateral active anterior rhinomanometer, and lateral nasopharyngeal radiograph to mesure the degree of obstruction (by COHEN & KONAK, 1985 method), with 30 children.( 3 to 11 years), with no tonsil hiperplasia, without allergy and no septal deformity. Using the Total Nasal Resistance (TNR), by age, relating with the adenoid hyperplasia by statistics analysis. RESULTS Total Nasal Resistance vary - 0,25 to- 1,13 Palcm3/Sec-l (N - 0,62 Pa). Results was agruped by age (year a year). Elevated levels in 10 cases (33,3%) and reduced in 20 (66,6%) . At radiographs findings was 6 cases (20%) with moderate obstruction and 24 (80%) with elevated. X2 statistic analysis was no significative by the relation TNR with the dimension at X- ray (X2 = 0,937 - 0,50 < P < 0,30). CONCLUSION Pre-operative computerized rhinomanometry in children with adenoids has no value for surgical indication parameter / Mestrado / Otorrinolaringologia / Mestre em Neurociencias
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Cardiomiopatia hipertrófica familiar: potenciais tardios e outros marcadores prognósticos

Virgínia Ferreira Chaves, Ândrea January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7943_1.pdf: 588119 bytes, checksum: e8cc7c0faea91e5e61cd0397f2cb04cc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença genética de caráter autossômico dominante em cerca de 50% dos casos e é a principal causa de morte súbita (MS) de origem cardíaca em pessoas abaixo dos 35 anos de idade, especialmente nos atletas. Nos últimos anos pesquisas têm sido realizadas visando a identificação de marcadores de risco para MS. O eletrocardiograma de alta resolução (ECGAR) é um método não invasivo que baseia-se no registro dos potenciais tardios (PT). Vários investigadores têm demonstrado que o registro destes potenciais em pacientes acometidos de infarto do miocárdio pode estar relacionado a maior probabilidade para o desenvolvimento de arritmias ventriculares e MS. O valor deste exame na estratificação de risco de outras cardiopatias não está bem estabelecido. O presente estudo tem por finalidade verificar a associação da presença dos PT com marcadores de malignidade em um grupo de pacientes (pct.) portadores de cardiomiopatia hipertrófica familiar (CMH). Entre março de 2001 e dezembro de 2002, 32 pct. foram selecionados através do ecocardiograma transtorácico, dos quais 22 foram incluídos e interrogados sobre MS familiar e ocorrência de síncope. O Holter de 24h foi realizado para a pesquisa de arritmias ventriculares complexas e o ECGAR para a pesquisa de PT. A idade variou de sete a 54 anos, com média 25,6 ± 14,7 anos, sendo 12 pct. do sexo feminino (55%). Hipertrofia septal assimétrica predominou em 16 pct. (73%). Do ponto de vista hemodinâmico apenas três apresentavam obstrução (14%). História familiar de CMH foi relatada por 14 pct. (64%); MS súbita familiar foi referida por 12 (55%) e síncope por cinco (23%). Arritmias ventriculares complexas foram detectadas em três pct. (14%) e PT em cinco (23%). Foi analisado, então, se a presença dos PT 8 estava associada a MS familiar, síncope e arritmias ventriculares complexas. O teste estatístico utilizado foi o exato de Fisher, sendo considerado significante p&#8804; 0,05. Os resultados do presente estudo não mostraram associação estatística de PT com MS familiar (p=1,00), síncope (p=0,54) nem com arritmias ventriculares complexas (p=1,00). Neste estudo, a presença dos PT não contribuiu na estratificação de risco dos portadores de CMH e não foram associados a outros marcadores prognósticos já estabelecidos
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Estudio transversal de la hipertrofia del cornete inferior en pacientes operados de fisura labio-maxilo-palatina unilateral

Contreras Vergara, Vicente Antonio January 2010 (has links)
Trabajo de Investigación Requisito para optar al Título de Cirujano Dentista / Introducción: La hipertrofia de cornetes nasales es una alteración poco estudiada en pacientes fisurados a pesar que representa una causa frecuente de obstrucción nasal en estos pacientes. Se realizó un estudio para determinar si la hipertrofia de cornete inferior es mayor en pacientes operados de fisura labiomáxilo-palatina unilateral, respecto a pacientes no fisurados. Material y Método: Correspondió a un estudio de corte transversal. La muestra consistió en un grupo estudio de 29 pacientes operados de fisura labio-máxilopalatina unilateral entre 5 y 17 años, controlados en el Hospital San Borja Arriarán e IRMADEMA de la Universidad de Chile, y un grupo control de 29 pacientes no fisurados, pareados por género y edad con el grupo estudio. El grado de hipertrofia fue definido como el coeficiente de área libre de la fosa nasal inferior (CALFi), dividiendo el área total de la porción inferior de la fosa nasal por el área ocupada por el cornete inferior. Este coeficiente fue medido en cada fosa nasal a distintas profundidades en el eje antero-posterior, mediante tomografía computarizada de haz cónico. Resultados: Los valores del promedio del CALFi en el grupo estudio fueron significativamente mayores que en el grupo control, en cada profundidad estudiada (P < 0.05). Además, se verificó en el grupo estudio que el CALFi no era afectado por el lado de la fisura (P > 0.05). Conclusiones: Los pacientes operados de fisura labio-máxilo-palatina unilateral presentan mayor grado de hipertrofia del cornete inferior respecto a pacientes no fisurados en el mismo rango de edad. Esta hipertrofia no se ve afectada por el lado de la fisura.
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Valor predictivo de las curvas flujométricas en el diagnóstico de obstrucción infravesical por hiperplasia prostática benigna.

Postigo Armaza, Walther Augusto January 2002 (has links)
Tipo de estudio: Cohortes descriptivo. Objetivos: Determinar el valor predictivo de obstrucción de las curvas flujometricas en el diagnóstico de obstrucción infravesical por hiperplasia prostática benigna (HPB). Material y métodos: El estudio comprendió a 100 pacientes varones mayores de 40 años de edad, con HPB que no presentaron antecedente de lesión neurológica, ni patología orgánica vesicouretral ni antecedente quirúrgico vesicoprostátio. Estos pacientes fueron sometidos a pruebas de laboratorio, evaluación uretrocistoscópica, ecografia vesico-prostatica y examen clínico neurológico, antes de realizarse las pruebas urodinamicas (3 flujometricas y un estudio de presión flujo) las cuales se efectuaron en una maquina de urodinamica marca Dantec mod. DUET.Los resultados fueron procesados en el programa estadístico Epinfo. Conclusiones: Para este estudio se encontró que si existe una correlación entre los tipos de curva y el grado de obstrucción infravesical por HPB, y los porcentajes hallados para este estudio fueron: curva tipo 4 y 5 = 100%, tipo 3 de 60%, y tipo 2 con 46.3%. Así mismo se encuentro sub-tipos de curvas o combinación de ellas, las cuales aumentan la probabilidad de obstrucción de las curvas tipo 2 y 3. Palabras claves: Urodinamia. Uroflujometria-obstrucción infravesical.
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Efeitos do uso decanoato de nandrolona em ratos submetidos ao treinamento físico / Effects of the use of nandrolona decanoate in rats subjected to physical training

Oliveira, Grazielle Pereira de 10 November 2008 (has links)
Altas doses de esteróides anabólicos androgênicos (EAA) são utilizadas, sem indicação terapêutica, por indivíduos que visam aumentara força muscular ou melhorar a aparência física. Entretanto, os efeitos benéficos destas substâncias sobre o desempenho atlético são questionáveis, e sabe-se que esta prática é acompanhada de muitos efeitos colaterais. Este estudo teve por objetivo analisar as alterações histológicas e morfométricas das fibras do músculo sóleo e melhora no desempenho de ratos submetidos a um programa de treinamento físico, associado ou não à administração do esteróide anabólito decanoato de nandrolona. Os animais foram divididos em quatro grupos: sedentário + veículo (SC); treinado + veículo (TC); sedentário + EAA (SE); treinado + EAA (TE). Os animais foram tratados, por 4 semanas, com veículo (propilenoglicol, 0,2 mL/Kg) ou decanoato de nandrolona (Deca-Durabolin, 5 mg/Kg), i.m., 1 x/semana. O treinamento físico foi realizado através de saltos em meio líquido (4 séries, 10 repetições, 60 segundos de intervalo entre as séries), 50-80% do peso corporal, 3 dias/semana, 4 semanas. Antes e após o treinamento os animais foram submetidos a um teste de fadiga. Após o sacrifício, o músculo sóleo direito foi retirado. Cortes do terço médio desse músculo foram feitos em micrótomo criostato e corados pela técnica HE. Os animais submetidos ao treinamento físico (TC) e (TE) apresentaram fibras musculares com maior área, quando comparados com os animais controle (SC e SE). Não foram observadas diferenças no desempenho entre os grupos. Os resultados sugerem que o treinamento físico produz hipertrofia de forma semelhante, tanto no grupo que recebeu EAA quanto no que recebeu óleo mineral. No entanto, o grupo TE apresentou sinais de maior degeneração. / High doses of anabolic androgenic steroids (AAS) are used without therapeutic indication in order to increase the muscle power or improve the physical appearance. However the beneficial effects of AAS on the athletic performance are still questionable and it is well established that AAS abuse is associated with many detrimental side-effects. The objective of this study was to analyze the histological and morphometrical alterations of the fibers from the soleum muscle and performance improvement of rats submitted to a physical training, associated not to the administration of the anabolic steroid decanoate of nandrolone. Male Wistar rats were divided into four groups: sedentary + vehicle (SC), trained + vehicle (TC), sedentary + AAS (SE) and trained + AAS (TE). The animals were treated for 4 weeks with vehicle (propyleneglycol, 0.2 mL/Kg) or nandrolone decanoate (Deca-Durabolin, 5 mg/Kg), i.m., 1x/week. Training was performed by jumping into water (4 sets, 10 repetitions, 60 seconds rest), 50-80% body weight-load, 3 days/week, 4 weeks). Before and after training the animals were submitted a test of fatigue. After sacrifice, the right soleum muscle was removed. Third middle cuts of this muscle were made in microtome cryostat and stained through HE technique. The animals submitted to physical training (TC) and (TE) presented muscle fibers with bigger area when compared to the ones from the control group (SC and SE). Performance improvement of all experimental groups was not altered. The results suggest that physical training produces muscle hypertrophy similarly, not only in the group that received AAS, but also in the one that received mineral oil. However, the group TE presented signs of greater muscle degeneration.

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