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O golpe civil-militar em Alagoas: o governo Luiz Cavalcante e as lutas sociais (1961-1964)COSTA, Rodrigo José da 01 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação discorre sobre a conjuntura imediatamente anterior ao golpe civil-militar em Alagoas entre os anos 1961 e 1964. Nossa atenção se volta para a disputa dos projetos antagônicos entre os setores conservadores e de direita e os progressistas e de esquerda. Naquela conjuntura, analisamos a atuação política do governador Luiz Cavalcante e do bloco que este representava no seu enfrentamento aos setores que defendiam um alargamento dos limites da democracia liberal. Assim, na primeira metade da década de 1960, assistimos a um aumento da mobilização política e lutas de caráter econômico – greves e campanhas – onde estes grupos passam a conquistar vitórias e assumir o papel de vanguarda das lutas das classes trabalhadoras alagoanas. Na tentativa de determinar como as demandas dos setores nacionalistas em Alagoas atingiram um ápice antes de 1964, analisamos principalmente os jornais da grande imprensa alagoana, entre os anos de 1961 e 1964 e o jornal da seção do PCB em Alagoas, A Voz do Povo, que trazia as informações e publicações referentes à vida cotidiana da classe trabalhadora no Estado. Detemos-nos a compreender o processo crescente de lutas sociais, processo esse que foi estancado com a deflagração do golpe civil-militar em abril de 1964.
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‘Calabar está onde não está’ : história, memória e mito (1869 – 2017)Cavalcante, Marília Teles 06 April 2018 (has links)
‘Calbar is where he is not’ is a symbolic condition reflected in his "absent presence" in
the discussions about his desertion be deemed as betrayal or not, a historical controversy
of centuries. In order to answer it, historical productions were made, remembrances and
celebrations, which are the sources for the development of this research. Starting from
Calabar's basis as a myth, the goal is to indicate which interests are involved in each
context and also what our mythical figure allows us to comprehend about each of them.
The plot allows us to observe the relations between history, memory and myth, from the
end of the XIX century until the year of 2017, in an effort to present sources and
conclusions, from several contexts, and, through memory’s history accompany the
evocation processes of the mythical figure of Calabar. Divided into three parts, we
analyze the production of the Historical Institute of Alagoas on its regard, the 'new sources
presented', the revisionisms and disputes about his attitude, perceiving how his image is
being constructed in history; then, we follow the construction of his memory in Porto
Calvo, AL, his native city, observing how they take ownership on his history, aiming to
draw a 'cultural tourism', and how they seek to cause an identification with Calabar among
the population. Finally, we observed the significant celebration of the 'Bicentennial of the
Emancipation of Alagoas' occurred in 2017, aiming on the developed activities that
resumed Calabar, in the cities of Porto Calvo and Maceió. Concluding the permanence of
Calabar as a myth, presenting at what point from the complaint (traitor or hero) we are
and what it allows us to reflect on the construction of Alagoas identity nowadays. / ‘Calabar está onde não está’ é uma condição simbólica, refletida em sua ‘presença
ausente’ nas discussões a respeito de sua deserção ser ou não traição, uma controvérsia
histórica de séculos. Em busca de respondê-la foram elaboradas produções de história,
rememorações e comemorações, que são nossas fontes para desenvolvimento dessa
pesquisa. Partindo inicialmente do pressuposto de Calabar como mito, o que pretendemos
é indicar quais os interesses em cada contexto e o que essa figura mítica nos permite
compreender sobre cada um deles. A trama nos permite observar as relações entre
história, memória e mito, desde o fim do século XIX até 2017, num esforço de apresentar
fontes e conclusões, nos diversos contextos, e, através da história da memória,
acompanhar os processos de evocação da figura mítica de Calabar. Dividida em três
partes, analisamos a produção do Instituto Histórico Alagoano ao seu respeito, as ‘novas
fontes apresentadas’, os revisionismos e disputas sobre sua atitude, percebendo como na
história vai sendo construída sua imagem; em seguida, acompanhamos a construção de
sua memória em Porto Calvo, AL, sua cidade ‘natal’, observando como se apropriam da
história dele, visando o ‘turismo cultural’, e como procuram gerar entre a população um
sentimento de identificação com Calabar. Por fim, observamos a importante
comemoração do ‘Bicentenário da Emancipação de Alagoas’ ocorrida em 2017, focando
nas atividades desenvolvidas que retomaram Calabar, nas cidades de Porto Calvo e
Maceió. Concluindo a permanência de Calabar como mito, apresentando em que ponto
da querela (traidor ou herói) estamos e o que, também ela, nos permite refletir sobre a
construção da identidade alagoana hoje. / São Cristóvão, SE
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A criação do Bispado das Alagoas: religião e política nos primeiros anos da República dos Estados Unidos do Brazil (1889-1910) / The Creation of the Bishopric of Alagoas: Religion and Politics in the early years of the United States Republic of Brazil (1889-1910)Nunes, Márcio Manuel Machado 31 March 2016 (has links)
The Diocese of Alagoas was created at July 2, 1900 through the Papal Bull Postremis hisce temporibus of Pope Leo XIII. It was an old dream of the Province of Alagoas, which only came true during the republican period. With the separation of Church and State in Brazil by Decreto 199-A of January 7, 1890, the Padroado had become extinct and Church had deal with this new reality without the “official” support from the Republican Government. The scope of this research is to undertake an analysis of the creation process of the Diocese of Alagoas, from its first proposal in the early nineteenth century until its consolidation, with the bishopric of Dom Antônio Brandão. One notes that the good relationship between Church and State in Alagoas was against to the prevailing situation in the Republic’s politics, which was noticeably positivist and secular. Despite presenting peculiarities at this time of separation, the case of Alagoas was not unique. One of the goals of this research is to better understand how the imbricated affinity between religion and politics occurred at Alagoas territory in the beginning of century XX. To help us comprehend the religious experience of the faithful of Alagoas and the way how the alliance between the Catholic Church and the secular State in Alagoas in the first years of the Republic in the United States of Brazil we will follow closely the formative year of Dom Antônio Brandão, the prelate responsible of the creation of the Bishopric of Alagoas. / O Bispado de Alagoas foi criado, em 2 de julho de 1900, através da bula Postremis hisce temporibus, pelo Papa Leão XIII. Era um “antigo sonho” da Província das Alagoas que somente foi concretizado no período republicano. Após a ruptura entre Estado e Igreja no Brasil, com o Decreto 119-A, de 7 de janeiro de 1890, o Padroado estava extinto e, a Igreja precisou lidar com esta nova realidade sem o apoio “oficial” do Governo da República. Esta pesquisa tem como escopo empreender uma análise do processo de criação do Bispado de Alagoas, desde o início do século XIX, quando surgiu o primeiro projeto para tal intento (1819) até a fase de consolidação com Dom Antônio Brandão, seu primeiro Bispo. Percebe-se que as “boas” relações entre Igreja e Estado nas Alagoas, foram de choque à conjuntura vigente na política nacional da República, marcadamente positivista e laica. Num tempo de separação entre essas duas esferas, o caso alagoano apresentou peculiaridades, apesar de não ter sido o único. Um dos objetivos deste estudo é compreender melhor como se deu a imbricada afinidade entre religião e política no território Alagoano, no início do século XX. A consolidação do Bispado, recém-criado, ficou a cargo do Bispo alagoano Dom Antônio Brandão. Seguir o itinerário formativo deste Prelado, marcadamente ultramontano, ajudou na compreensão da vivência religiosa dos fiéis alagoanos e a maneira como foi forjada a aliança entre Igreja Católica e Estado laico nas Alagoas dos primeiros anos da República dos Estados Unidos do Brasil.
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